1. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
IFMA - INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E
TECNOLOGIA DO MARANHÃO. CAMPUS – CAXIAS.
PRONATEC - PROGRAMA NACIONAL DE ACESSO AO ENSINO
TÉCNICO E EMPREGO
CAXIAS-MA
CURSO: AGRICULTOR FAMILIAR
DISCIPLINA: CULTURAS ANUAIS
PROFESSOR: MARCOS AURÉLIO
2. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
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PRONATEC - PROGRAMA NACIONAL DE ACESSO AO ENSINO TÉCNICO
E EMPREGO
CAXIAS-MA
CURSO: AGRICULTOR FAMILIAR
DISCIPLINA: CULTURAS ANUAIS 25 h.
PROFESSOR: MARCOS AURÉLIO
3. PRONATEC - PROGRAMA NACIONAL DE ACESSO AO ENSINO TÉCNICO E EMPREGO
CAXIAS-MA
BEM VINDO A CAXIAS-MA
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CULTURAS ANUAIS
INTRODUÇÃO
As culturas anuais são aquelas que concluem seu ciclo produtivo em um
ano ou em até menos tempo. Por esse motivo, essas culturas também são
chamadas de culturas de ciclo curto. Após a colheita, há a necessidade de
se realizar o plantio novamente. Culturas como a soja, o feijão, o milho, o
trigo, o arroz a mandioca são consideradas culturas anuais.
Exemplo. Plantação de milho, uma cultura anual. Após a colheita, será
necessário realizar novamente o preparo do solo, a adubação e a
semeadura.
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O milho, o feijão, o arroz, e a mandioca são culturas que apresentam
importância econômica e social para o maranhão, sobretudo em nossa
região. Dentre os agricultores que se dedicam a estas atividades, pode-se
encontrar uma ampla gama de variação em termos de uso de tecnologia,
havendo desde produtores pouco tecnificados a produtores que a utilizam
intensivamente. Entretanto, predominam no Estado os cultivos conduzidos
em bases familiares, com menor emprego de recursos tecnológicos.
INTRODUÇÃO
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CARACTERIZAÇÃO DA REGIÃO
A sub-região leste maranhense ou regiões dos cocais, localiza-se entre a
capital do Piauí, Teresina e a capital do Maranhão, São Luís, esta região do
estado do maranhão a qual compreende municípios como Aldeias Altas,
Caxias, São João do Sóter, Duque Bacelar, Afonso Cunha, Coelho Neto,
Codó etc. É fortemente caracterizada pela presença em abundancia da
palmeira do coco babaçu por período de chuvas determinados (variando do
inicio de novembro a março, com período de veranicos neste intervalo, nos
meses de janeiro e fevereiro), 40% do total das populações destes municípios
É RURAL o que lhes confere características rurais bastante evidentes, pode-
se dizer que em sua maioria são municípios com vocação agropecuária.
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No aspecto rural a região caracteriza-se pela exploração de lavouras
sazonais, com o plantio de arroz, milho, feijão, mandioca de forma
rudimentar sem uso de tecnologias de produção em sequeiro com caráter
de subsistência, pela pecuária de pequenas criações no sistema extensivo
de bovinos, suínos e aves, pelo o extrativismo do Coco babaçu, caju,
manga, caça e pesca e ainda pelos programas sociais do governo federal
como bolsa família e as aposentadorias dos idosos, são a principal fonte de
circulação de dinheiro no meio rural na região dos cocais leste maranhense.
CARACTERIZAÇÃO DA REGIÃO
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CARACTERIZAÇÃO DA REGIÃO
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CARACTERIZAÇÃO DA REGIÃO
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CARACTERIZAÇÃO DA REGIÃO
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ACIDEZ DO SOLO OU PH DO SOLO
A acidez do solo ou pH do solo, é a concentração de
íons H+ presente na solução do solo e um dos indicadores
de sua fertilidade. A faixa de pH ideal dos solos para a
agricultura é entre 5,5 e 6,5. Isto porque é nesta faixa que os
nutrientes ficam mais disponíveis às plantas, ou seja, na
solução do solo.
A acidez do solo tem origem nas rochas que formam o
solo, da interação do solo com o clima - principalmente em
áreas onde a pluviosidade é elevada-, na absorção dos sais
alcalinos pelas plantas cultivadas ou pela reação de ácida de
certos produtos utilizados na fertilização do solo.
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A ACIDEZ DO SOLO OU PH DO SOLO
A acidez do solo pode ser corrigida com a incorporação ao
solo de substâncias alcalinas como as conchas moídas
e calcário.
É recomendado o acompanhamento de um engenheiro
florestal ou agrônomo, ou até um técnico em agricultura, para
fazer a coleta de amostras e enviar para laboratórios
especializados antes de fazer a calagem.
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A acidez do solo se divide em ATIVA e POTENCIAL.
Acidez ativa: são os íons H+ da solução do solo em concentrações baixas
quando comparados com os íons H+ adsorvidos. É expressa pelo valor do
pH do solo. O pH é determinado em água: usa-se uma relação solo:água
de 1:2,5. Mede-se o pH através da imersão de um elétrodo de vidro ligando
a um potenciômetro. Podem ser usadas, também, soluções salinas, como o
KCl e CaCl2.
A acidez potencial divide-se em acidez trocável e não trocável.
A acidez trocável refere-se aos íons Al³+ e H+ retidos na superfície dos
coloides do solo. Esta quantidade de H+ trocável é pequena. Como o
H+ representa menos de 5% da acidez trocável, é admitido apenas o
Al³+ trocável.
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A Capacidade de Troca de Cátions - CTC - é a medida
do poder de adsorção e troca de cátions do solo: é a quantidade
de cátions que um solo é capaz de reter por unidade de peso, e é
expressa em cmolc/dm³ ou mmolc/dm³. A CTC varia com o pH do
solo por causa da existência de um número grande de cargas
negativas dependentes de pH, na superfície dos coloides. A CTC
efetiva é determinada em função do pH do solo. A CTC
potencial é determinada com uma solução tampão a pH 7,0.
Nos solos ácidos, a CTC efetiva é inferior à CTC potencial. As
CTC's são estimadas pela soma de bases trocáveis, ou seja, os
íons adsorvidos, como Ca²+, Mg²+, K+, Na+, H + Al³.
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A ACIDEZ DO SOLO OU PH DO SOLO
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A ACIDEZ DO SOLO OU PH DO SOLO
17. 1.QUAIS OS TIPOS E FORMAS DE ADUBAÇÃO?
2.O QUE E CALCARIO E PARA QUE SERVE?
3.O QUE É NPK?
4.O QUE É ANALISE QUIMICA DE SOLO?
18. Diferença entre Pragas e Doenças
Pragas: insetos
Doenças: Causadas por fungos, vírus, bactérias
e nematóides.
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19. DEFENSIVOS AGRÍCOLAS
INSETICIDA
HERBICIDA
FUNGICIDA
NEMATICIDA – CONTROLE QUIMICO
CONTROLE BIOLÓGICO
CONTROLE ALTERNATIVO
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20. 1. O QUE SÃO PRAGAS?
2. O QUE É INSETICIDADE, FUNGICIDA, HERBICIDA, ?
3. QUAIS OS AGENTES CAUSADORES DE DOENÇAS NAS PLANTAS?
4. QUE CUIDADOS TEMOS QUE TER NO USO DE DEFENSIVOS AGRICOLAS?
5. COMPREI UM FUNGICIDA PARA COMBATER UM DOENÇA EM MINHA
LAVOURA. NO ROTULO DO PRODUTO DIZ QUE PARA CADA 100L DE
ÁGUA DEVO ADICIONAR, 20 ML DO PRODUTO. CALCULE:
A. QUANTOS ML DO PRODUTO DEVO USAR PARA PREPARAR UMA
BOMBA COSTAL COM CAPACIDADE DE 20L DE ÁGUA?
B. QUANTOS ML DO PRODUTO DEVO USAR PARA PREPARAR UM
PULVERIDAOR COM CAPACIDADE DE 500L DE ÁGUA?
21. 1. O QUE SÃO PRAGAS?
2. O QUE É INSETICIDA, FUNGICIDA, HERBICIDA, ?
3. QUAIS OS AGENTES CAUSADORES DE DOENÇAS NAS PLANTAS?
4. QUE CUIDADOS TEMOS QUE TER NO USO DE DEFENSIVOS AGRICOLAS?
5. COMPREI UM FUNGICIDA PARA COMBATER UM DOENÇA EM MINHA
LAVOURA. NO ROTULO DO PRODUTO DIZ QUE PARA CADA 100L DE
ÁGUA DEVO ADICIONAR, 20 ML DO PRODUTO. CALCULE:
A. QUANTOS ML DO PRODUTO DEVO USAR PARA PREPARAR UMA
BOMBA COSTAL COM CAPACIDADE DE 20L DE ÁGUA?
B. QUANTOS ML DO PRODUTO DEVO USAR PARA PREPARAR UM
PULVERIZADOR COM CAPACIDADE DE 500L DE ÁGUA?
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CULTURA DO MILHO
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A CULTURA DO MILHO
A importância do milho não está apenas na produção de uma cultura
anual, mas em todo o relacionamento que essa cultura tem na produção
agropecuária brasileira, tanto no que diz respeito a fatores econômicos
quanto a fatores sociais. Pela sua versatilidade de uso, pelos
desdobramentos de produção animal e pelo aspecto social, o milho é
um dos mais importantes produtos do setor agrícola no Brasil. Elemento
básico para a ração animal, além de um papel importante na
alimentação humana.
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A CULTURA DO MILHO
Na região leste maranhense o milho é plantado em consorcio com as
culturas do arroz e mandioca sem um espaçamento adequado ou uso de
qualquer técnica e manejo na condução da lavoura, o mesmo tem uma
importância alimentar para os animais e para venda da produção, também
e muito comum seu uso com base para comidas típicas e muito difundido o
seu consumo in natura, milho verde, cozido ou asado.
É considerada uma das principais espécies utilizadas no mundo, visto que
anualmente são cultivados cerca de 132 milhões de hectares, os quais
contribuem para a produção de, aproximadamente, 500 milhões de
toneladas de grãos.
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A CULTURA DO MILHO
Botânica
Família: Gramineae
Gênero: Zea
Espécie: Zea mays
É uma planta herbácea,
anual, monocotiledônea.
Provavelmente teve
origem na América do Norte. na
cidade do México .
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A CULTURA DO MILHO
A Planta e suas Partes
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A CULTURA DO MILHO
A Planta e suas Partes
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PLANTIO DO MILHO
O plantio de uma lavoura deve ser muito bem planejado, pois determina
o inicio de um processo de cerca de 120 dias e que afetará todas as
operações envolvidas, além de determinar as possibilidades de sucesso
ou insucesso da lavoura. O planejamento do plantio começa com a
compra da semente e demais insumos. O agricultor deverá planejar a
melhor época de receber a semente, assim como reservar um local
limpo e arejado para armazená-la até a data do plantio.
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PLANTIO DO MILHO
São consideradas ideais as cultivares de boa produtividade de espigas
associadas às seguintes características:
•Porte: plantas com altura média de inserção de espigas, objetivando
facilitar a colheita, que é essencialmente manual.
•Forma de espigas: cilíndrica, com sabugo fino e grãos longos (de maior
rendimento por ocasião do corte dos grãos).
•Cor e sabor dos grãos:grãos de cor alaranjada forte, com sabor e
aroma de milho, para satisfazer as preferências do consumidor.
•Tipo de espiga: espigas bem empalhadas ou de palhas longas, de
pontas bem fechadas, objetivando protegê-las contra o ataque de
lagartas que atacam as espigas.
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PLANTIO DO MILHO
Escolha da cultivar
Na escolha da cultivar devem ser considerados aspectos como:
Altura da planta e da inserção da espiga
Porte: Alto – acima de 2,80 m
Médio – 2,80 a 2,20 m
Baixo – menos de 2,20 m
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PLANTIO DO MILHO
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PLANTIO DO MILHO
Elementos do clima
Temperatura, Luz, Água, Vento.
O milho é uma espécie termo-sensível. A maioria dos genótipos atuais não se
desenvolve em temperaturas inferiores a 10oC (temperatura basal da espécie).
Temperatura ideal: 25 a 30oC
Ciclo de uma cultivar de milho é o tempo decorrido entre a emergência e o
florescimento da planta., Cultivares tardias Cultivares precoces Cultivares media, ou
normais.
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ESTADIOS DE DESENVOLVIMENTO DO MILHO
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ESTADIOS DE DESENVOLVIMENTO DO MILHO
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PLANTIO DO MILHO
PRAGAS E DOENÇAS
36.
37.
38.
39.
40.
41.
42.
43.
44.
45.
46.
47.
48. RESPONDA.1.
1. EDILENE PLANTOU NA LAVOURA 2013/2014 15
LINHAS DE ROÇA. QUANTOS HECTARES ELA
PLANTOU? (01 ha = A 3,5 LINHAS).
2. ANA SÁVIA E SEU ESPOSO, PLANTARAM ESTE
ANO 7 ha QUANTAS LINHAS ELES PLANTARAM?
49. RESPONDA. 2.
1. ROSANA COLHEU 12 SACOS (60KG) DE MILHO
EM SUA LAVOURA. SENDO QUE A MESMA
PLANTOU 15 LINHAS DE MILHO. QUAL FOI SUA
PRODUTIVIDADE POR ha?
2. SE ESTE ANO A ROSANA PLANTAR A MESMA
CULTIVAR DE MILHO EM 10 ha. QUANTOS SACOS
DE 60KG ELA PRODUZIRÁ?
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A CULTURA DO ARROZ
Botânica
O Arroz, é uma planta da familia da gramineas, do sub grupo dos cereais, que pode
atingir até cerca de um metro de altura, de raízes fibrosas geralmente ramificadas e
caule cilíndrico.
As folhas são dísticas, com nervuras paralelinérvias, com presença de lígula
membranosa, são estreitas, pontiagudas e ásperas, devido a presença de epiderme
com células silicificadas.
As flores são pequenas, com brácteas na base e dispostas em inflorescências
secundárias do tipo espiga.
O fruto é do tipo cariopse, indeiscente, seco e rodeado por duas glumelas ligadas.
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A CULTURA DO ARROZ
ORIGEM
A explicação mais provável é que o arroz seja originário da Ásia e que
as primeiras culturas tenham sido iniciadas há sete mil anos, na China.
“Através dos mouros, chegou, inicialmente, à península ibérica no século VIII e,
em sete séculos, espalhou-se pelo resto da Europa”.
Com a descoberta e colonização das Américas, seu cultivo tornou-se
popular no mundo inteiro.
“Hoje, o arroz é a terceira maior cultura de cereais do mundo, ficando
atrás do milho e do trigo”.
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A CULTURA DO ARROZ – A PLANTA
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A CULTURA DO ARROZ – A PLANTA
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A CULTURA DO ARROZ – A PLANTA – O GRÃO
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A CULTURA DO ARROZ - CARACTERISTICAS
Tipo de arroz Proteína
(g/100g)
Ferro
(mg/100g)
Zinco
(mg/100g)
Fibra
(g/100g)
Branco -
polido (a)
6,8 1,2 0,5 0,6
Marrom (a) 7,9 2,2 0,5 2,8
Vermelho (b) 7,0 5,5 3,3 2,0
Roxo (b) 8,3 3,9 2,2 1,4
Preto (a) 8,5 3,5 - 4,9
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A CULTURA DO ARROZ - INTRODUÇÃO
Entre os países produtores, a China ocupa o 1° lugar, com uma
produção equivalente a 36% da mundial e 39% do continente asiático,
responsável por 92% do arroz produzido em todo o mundo.
O Brasil encontra-se entre os noves maiores produtores com
uma produção em torno de 1,5% de produção. O cultivo do arroz está
presente por todo território nacional, sendo que a produção está
concentrada nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul, responsáveis por
74% de todo arroz produzido no País.
Na região Nordeste, destaca-se o Maranhão como grande
produtor, participando com 10% da produção nacional. A participação do
Ceará é de apenas 1,8% da área cultivada e 1,7% da produção.
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A CULTURA DO ARROZ - INTRODUÇÃO
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A CULTURA DO ARROZ - FATORES FÍSICO-QUÍMICOS
Como fatores físico-químicos essenciais para o
desenvolvimento e a produção do arroz, encontram-se o
•Clima;
•Solo;
•luz.;
•Água;
•Temperatura;
•Ventos;
•gases da atmosfera;
•umidade;
•substâncias químicas do solo.
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A CULTURA DO ARROZ - FASES DO DESENVOLVIMENTO
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A CULTURA DO ARROZ - FASES DO DESENVOLVIMENTO
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A CULTURA DO ARROZ - TÉCNICAS DE PLANTIO
Semeação
Como métodos de semeação, usa-se a semeadura manual,
mecânicas tracionadas a animal ou mecanizadas. Dados indicam que as
sementes, quando semeadas uniformemente a uns 5 cm de profundidade
dão os melhores resultados na colheita, o que possibilita nascerem
sementes de melhor qualidade e quantidade
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A CULTURA DO ARROZ - TÉCNICAS DE PLANTIO
Semeação
Como métodos de semeação, usa-se a semeadura manual,
mecânicas tracionadas a animal ou mecanizadas. Dados indicam que as
sementes, quando semeadas uniformemente a uns 5 cm de profundidade
dão os melhores resultados na colheita, o que possibilita nascerem
sementes de melhor qualidade e quantidade;
Fator de muita importância na semeação é a distribuição uniforme
das sementes no sulco. Experiências realizadas provaram que o número
ideal deve ser aproximadamente 50 sementes por metro linear de sulco, O
que se vai gastar por hectare, então, estará em função desse número e do
espaçamento usado. Nessas condições, o gasto de sementes é
aproximadamente de 25 a 35 kg/ha
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A CULTURA DO ARROZ - TÉCNICAS DE PLANTIO
Espaçamento
Na cultura de sequeiro, o espaçamento usado obedece a dois
pontos principais: melhor aproveitamento do terreno e facilidade de trato da
cultura durante o ciclo vegetativo da planta.
Sendo o espaçamento um a função das condições físico-químicas
do solo, da variedade usada e do clima, é lógico que não deve ser igual
para todas situações.
Podendo-se esquematizar o seu emprego assim:
Espaçamento Variedade Comum Variedade Precoce
Entre Linhas 60 cm 50 cm
Nas linhas Linhas Cheias Linhas Cheias
65. Brusone (Magnaporthe grisea)
A brusone é uma das doenças que causam maior prejuízo
aos Orizicultores.
A brusone causa manchas nas folhas, colmos, panículas e
grãos. Nas folhas e nas panículas a doença aumenta com
altas doses de nitrogênio.
66. Escaldadura das Folhas
(Monographella albescens)
A doença é detectada frequentemente em Roraima
em arroz de terras altas e paralisa o crescimento da
planta no início do emborrachamento, principalmente
quando ocorre nessa fase alta precipitação
pluviométrica.
O fungo sobrevive em sementes, restos de cultura e
plantas voluntárias e a disseminação dos conídios à
longa distância ocorre pelo vento. A doença é favorecida
pelas temperaturas entre 25 e 32ºC.
67.
68.
69. Queima-das-Bainhas
(Thanatephorus cucumeris )
A doença ocorre nas bainhas e no colmo na forma de
manchas ovaladas ou arredondadas, de coloração cinza
e bordas marrons bem definidas . Em casos severos
observam-se manchas de aspecto irregular em folhas .
71. Queima Das Glumelas (Phoma sorghina)
Atacar as panículas desde o início da emissão até o
estádio de grão maduro. Quando ocorre infecção inicial,
as panículas emergem com grãos manchados, que
surgem na extremidade apical e gradualmente se
espalham por todo o grão.
71
73. Pragas
Qualquer animal que de alguma maneira possa
competir com o homem pelo alimento é considerado
uma praga, portanto, os animais.
são considerados pragas quando sua densidade
populacional acarreta perdas econômicas ao homem.
74. Cascudo preto (Eutheola humilis)
É um inseto causa danos às
raízes antes da inundação
da lavoura. Na fase larval,
alimentam-se das raízes e
na fase adulta danificam a
base da planta.
75. Pulgão da raiz (Rhopalosiphum rufiabdominal)
É um inseto-praga que
provoca alguns danos
diretos ao se alimentar
e injeta toxinas e suga
a seiva, causando o
amarelecimento das
folhas, paralisando o
crescimento da planta.
76. Cigarrinhas das pastagens (Deois flavopicta)
As cigarrinhas das pastagens sugam as plantas de arroz,
tanto os adultos como os seus filhotes, introduzem
toxinas, deixando as plantas amarelas e necrosadas.
77. Lagarta da folha (Spodoptera frugiperda)
Alimentam-se das folhas e cortam os colmos (caule)
novos rentes ao solo. O ataque vai desde a emergência
até a inundação da lavoura. As lagartas abrigam-se
durante o dia, atacando as plantas a noite.
78. Gorgulhos aquáticos (Oryzophagus oryzae)
Os ovos são postos isoladamente no
interior do tecido vegetal, nas lacunas
aeríferas da porção da bainha da folha
que fica submersa.
O casulo fica fortemente aderido a uma
raiz jovem e, através desta, a pupa
recebe o suprimento de oxigênio
necessário para a sua sobrevivência
81. Larva-arame (Conoderus scalaris)
As larvas-arame destroem as raízes, causando
amarelecimento e morte das plantas, sendo que as
touceiras atacadas com facilidade.
82. Percevejos-do-grão-do-arroz(Oebalus poecilus)
São consideráveis vorazes, sugam os grãos,
pois muitas vezes o amido se encontra em estado
leitoso. Em consequência dessa sucção, as
sementes não se formam, isto é, deixam a casca
vazia.
Grão solido:provocam uma mancha
característica de cor marrom-escura.Esses grãos
torna-se “gessados” e quebram-se facilmente.
84. Cigarrinha-do-arroz (Tagosodes oriziola)
Sugam a seiva, essa espécie inocula toxina na planta.
Todavia, o dano maior ocorre quando ela transmite os
vírus causador da doença hoja blanca, que acarreta
perda de produção.
84
85. Noiva-do-arroz ou broca-do-colmo (Rupela
albinella)
As lagartinhas penetram no talo do arroz logo que
eclodem e broqueiam a região tenra da medula. Isto
normalmente ocasiona murchamentos e culmina com os
sintomas típicos de coração morto ou panícula branca.
85
86. Controle:
Inseticidas seletivos, ou seja, que mata a praga e
preserva os inimigos naturais.
Respeite o período de carência do produto; Usando
inseticida, não se esqueça de usar equipamento de
proteção individual.
86
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE
Os defensivos, tanto inseticidas como
herbicidas, fungicidas, dentre outros, são
produtos tóxicos e, por isso, necessitam de
cuidados especiais no seu manuseio, para
evitar o envenenamento das pessoas e/ou a
contaminação do ambiente. Procure sempre
um profissional competente, Agrônomo na
AGED OU AGERP ou ainda nas secretarias
municipais de agricultura.
87. 1. QUAIS AS FASES DE DESENVOLVIMENTO DA CULTURA
DO ARROZ?
2. QUE CUIDADOS TEMOS QUE TER NO USO DE
DEFENSIVOS AGRICOLAS?
89. MANDIOCA: O cultivo
O cultivo da mandioca é de grande relevância
econômica como principal fonte de carboidratos para
milhões de pessoas, essencialmente nos países em
desenvolvimento.
O Brasil possui aproximadamente 2 milhões de
hectares em plena produção, é um dos maiores
produtores mundiais, com produção superior a 23
milhões de toneladas de raízes frescas de
mandioca.
90. As principais cultivares de mandioca
Classificadas em:
1) Doces ou de "mesa", também conhecidas como:
aipi, aipim, aimpim, candinga, castelinha, macamba,
macaxeira, macaxera, mandioca-brava, mandioca-doce,
mandioca-mansa, maniva, maniveira, moogo, mucamba,
pão-da-américa, pão-de-pobre, pau-de-farinha, pau-
farinha, tapioca, uaipi, xagala, usadas na alimentação
animal e humana.
2) Amargas ou mandiocas bravas, geralmente usadas nas
indústrias.
96. Broca dos brotos
Silba pendula (Bezzi)
A mosca ou broca-dos-brotos da mandioca é uma praga
da cultura que tem sua incidência variável de acordo com a
região e época do ano.
No Estado de São Paulo, em diferentes localidades, onde
foram conduzidos experimentos com varias cultivares da
mandioca do Instituto Agronômico (IAC), foi observado,
há alguns anos, que as maiores infestações desse inseto
têm ocorrido na região litorânea, especialmente no
Vale do Ribeira, nos meses de dezembro, janeiro e
fevereiro.
Sintomas das doenças Broca-do-Broto ocorre em todos os
municípios do Brasil onde se cultiva a mandioca. Seu
ataque é notável, pois a gema apical é o local preferido para
sua alimentação. Por motivo da larva ingerir pequenas
porções próximo do ápice (ponta) os ramos morrem.
97. As brocas dos brotos encontram-se praticamente em
todas as regiões produtoras de mandioca do mundo,
mas são especialmente importantes nas Américas,
principalmente no Brasil.
Em geral causam dano esporádico ou localizados, as
larvas variam em tamanho e forma e
segundo a espécie, sendo encontradas fazendo túneis
na região central ou medula das hastes.
107. As doenças mais comuns
Bacteriose
Superbrotamento
Viroses
Antracnose
Podridão das raizes
Ao ser constatada qualquer alteração no
estado fitossanitário, consultar técnico ou
órgão competente mais próximo.
108. São preconizados diversos tipos de controle para a
broca-dos-brotos da mandioca entre os quais, o
químico e o cultural.
Este último considera o plantio em época de
menor população da referida praga (Bellotti &
Schoonhoven, 1978). A utilização de cultivares
resistentes são recomendadas, podendo constituir-se
em mais uma opção de controle de pragas e
doenças.
109. As cultivares mais resistentes
IAC 289-70
Essa cultivar apresentou 0,25 % de brotos
broqueados por planta.
De todas as cultivares, foi que melhor
apresentou resultados nos estudos e
experimento no IAC/SP.
110. São recomendadas capinas periódicas
em pequenas lavouras.
Sendo grandes, três no primeiro ano e
duas no segundo ano.
Aqui plantio mecanizado
111. Expressão Econômica
O Brasil ocupa a segunda posição
na produção mundial
1. Na alimentação humana
2. Na alimentação animal
3. Matéria prima na indústria e na geração de empregos e
renda
114. Nas Américas
O Brasil é o maior produtor de mandioca
A produção brasileira, apesar de ser bastante
significativa, praticamente estagnou nos últimos
anos, ora apresentando pequenos decréscimos, ora
apresentando pequenos acréscimos, porém, nada
significativo.
Na maioria dos países das Américas, o principal
consumo da mandioca é sob a forma fresca, à
exceção do Brasil, que apresenta a farinha de mesa
o seu principal produto.
115. Os principais problemas agrícolas da
cultura nas Américas
a) Processo de produção bastante empírico;
b) Bacteriose, doença que ocorre no Centro-Sul do
Brasil, Paraguai, Colômbia e outra regiões;
c) Ocorrência de pragas como o Mandarová, Ácaros,
Cochonilhas, Brocas do broto, etc.;
d) Apodrecimento de raízes, nas regiões quentes e
úmidas.
116. Respeitar e aplicar conhecimento técnico, o
resultado pode ser surpreendente.