SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 42
Herbicidas
(Inibidores de
ACCase, FS II e
FSI)Alessandra Santos Melo
Sumário
Introdução;
Seletividade e Especificidade;
Tolerância x Resistência;
Resistência de plantas a herbicidas;
Classificação;
Inibidores de ACCase;
Inibidores de Fotossistema II;
Inibidores de Fotossistema I;
Produtos comerciais.
O que são herbicidas?
Agentes biológicos ou substâncias químicas capaz de matar
ou suprimir o crescimento de espécies específicas.
O que são plantas daninhas?
Plantas que germinam espontaneamente em local e
momento indesejados, interferindo nos interesses do
homem e do meio ambiente.
Fonte: Alessandra Melo, 2018.
Especificidade e Seletividade de
Herbicidas
Seletividade: em relação à cultura;
 Herbicidas seletivos;
 Herbicidas não-seletivos;
Especificidade: em relação à planta daninha;
 Herbicidas específicos;
 Herbicidas não específicos.
Especificidade e Seletividade de
Herbicidas
Enzima alvo Ligação permanente/total
(não seletivo; específico)
+
Herbicida Ligação rápida/parcial
(seletivo; não específico)
Planta Daninha Tolerante
x
Planta Daninha Resistente
Tolerante Resistente
Fonte: Matos de Comer.
Buva (Conyza bonariensis)
x Glifosato
Leiteiro (Euphorbia
heterophylla) x Glifosato
Fonte: Agrolink.
Resistência de Plantas a Herbicidas
1º ALS: 129 espécies;
2º FS II: 69 espécies;
3º ACCase: 42 espécies;
Fonte: weedscience.org,
Resistência de Plantas a Herbicidas
Fonte:Embrapa,2015.
Área infestada com plantas daninhas resistentes.
Resistência de Plantas a Herbicidas
Cenário com ausência de resistência:
1 aplicação de glifosato na dessecação;
2 aplicações na pós-emergência de glifosato;
Custo total: R$ 90,00/ha.
Cenário de infestação de buva e amargoso:
2 a 4 aplicações de inibidores de ACCase;
Custo total: R$ 225,00 a 350,00/ha.
A resistência pode aumentar o custo de controle em até 5x.
Classificação dos Herbicidas
Quanto ao espectro de controle:
Para folhas largas, para folhas estreitas, para folhas largas +
estreitas, e de ação total;
Quanto ao momento e modo de aplicação:
PPI, Pré – emergente e Pós – emergente;
Quanto a dinâmica fisiológica:
Contato, baixa translocação e sistêmico.
Classificação: Mecanismo de Ação
Mecanismo de Ação Local de Aplicação Movimentação nas
Plantas
Inibidores de ACCase Folhas Apossimplásticos
Inibidores de ALS Folhas Apossimplásticos
Inibidores de EPSPs Folhas Apossimplásticos
Mimetizadores de Auxina Folhas Apossimplásticos
Inibidores do FS I Folhas Imóveis
Inibidores de PROTOX Folhas Imóveis
Inibidores do FS II Solo Apoplásticos
Inibidores de Carotenóides Solo Apoplásticos
Inibidores de Parte Aérea Solo Imóveis
Inibidores de Mitose Solo Imóveis
Inibidores de ACCase
Graminicidas;
Pós-emergentes;
Terminam em fop e dim;
Rápida absorção;
Rápida Biodegradação;
Necessidade de adição de óleo;
Não devem ser aplicados com
herbicidas inibidores de PROTOX.
Fonte:MercadoLivre.
Grupo Químico Nome Comum
Ariloxifenoxipropionato Diclofop
Fenoxaprop
Fluazifop
Haloxyfop
Propaquizafop
Quizalofop
Ciclohexanodiona Butroxidym
Clethodim
Sethoxydim
Inibidores de ACCase
Fonte:RodrigueseAlmeida,1998.
Mecanismo de ação: Inibidores de
ACCase
Síntese de Lipídeos
Glicose Palmitato
Acetil – CoA Malonil - CoA
ACCase
CO2
Mecanismo de ação: Inibidores de
ACCase
Glicose Palmitato
Acetil – CoA Malonil – CoA
Lipídios não são formados não se formam/mantém
as membranas celulares.
ACCase
CO2
Fonte:S.Navie,2016.
Fonte:FloraSBS.
Plantas Daninhas Susceptíveis:
Capim Amargoso
Digitaria insularis
Capim Carrapicho
Cenchrus echinatus
Plantas Daninhas Resistentes:
Azevém
Lolium rigidium
Aveia silvestre
Avena fatua
Fonte:Roudstone.
Fonte:Botânica
Virtual.
Fitotoxidez: Inibidores de ACCase
Paralisação do crescimento;
Morte da gema terminal;
Folhas de coloração roxa;
Morte das plantas.
*Sintomas de intoxicação em plantas
de milho, causado por fluazifop.
Fonte:GustavoLuisSant’ana,
2015.
Inibidores de FS II
25% dos produtos comerciais no mercado;
Pré e pós emergência;
Eudicotiledôneas anuais, e algumas gramíneas;
Sistêmicos;
Rápida absorção;
Alto residual.
Fonte:AgRoss.
Inibidores de FS II
Grupo Químico Nome Comum
Triazinas Ametrin
Atrazine
Cyanazine
Metribuzin
Prometryne
Simazine
Uréias Diuron
Isouron
Linuron
Tebuthiuron
Fonte:RodrigueseAlmeida,1998.
Mecanismo de ação
H+
Qa NADP + H+ NADPH
Luz solar Qb Luz solar FS I
FS II P710
P680
Citocromo
H2O
Cloroplasto
Fonte:AlessandraMelo,
2018.
H+
Qa NADP + H+ NADPH
Luz solar Qb Luz solar FS I
FS II P710
P680
Citocromo
H2O
Cloroplasto
Fonte:AlessandraMelo,
2018.
H+
Qa NADP + H+ NADPH
Luz solar Qb Luz solar FS I
FS II P710
P680
Citocromo
H2O
Cloroplasto
H+ H+
H+
H+ H+
Fonte:AlessandraMelo,
2018.
H+
Qa NADP + H+ NADPH
Luz solar Qb Luz solar FS I
FS II P710
P680
Citocromo
H2O
Cloroplasto
H+ H+
H+
H+ H+
Fonte:AlessandraMelo,
2018.
Fonte:Bourgeois,T,1990.
Plantas Daninhas Susceptíveis
Fonte:Alchetron.
Capim colchão
Digitaria sanguinalis
Guanxuma
Sida rhombifolia
Plantas Daninhas Resistentes:
Fonte:PaisagismoBrasil,2016.Caruru
Amaranthus spinosus
Fitotoxidade: Inibidores de FS II
Clorose das nervuras;
Necrose das folhas;
Morte das plantas.
*Sintomas de intoxicação em
plantas de soja, causado por
diuron.
Fonte:GustavoLuisSant’ana,
2015.
Inibidores do FS I
Pós - emergentes;
Mono e Eudicotiledôneas anuais;
Contato/baixa translocação;
Rápida absorção;
Não possui seletividade (ação total);
Muito usado em dessecações;
Biodegradação lenta. Fonte: Mercado Livre.
Grupo Químico Nome Comum
Bipiridilos Diquat
Paraquat
Inibidores do FS I
Fonte: Rodrigues e Almeida, 1998.
Mecanismo de ação
Fonte: Bartels, 1985.
Mecanismo de ação
H+
Qa NADP + H+ NADPH
Luz solar Qb Luz solar FS I
FS II P710
P680
Citocromo
H2O
Cloroplasto
Fonte:AlessandraMelo,
2018.
Receptor primário
Ferredoxina
Luz solar FS I
P710 NADP+
Citocromo
Mecanismo de ação
Fonte:AlessandraMelo,
Cloroplasto
Paraquat
Receptor primário
Ferredoxina
Luz solar FS I
P710 NADP+
Citocromo
Mecanismo de ação
onte:AlessandraMelo,
018.
Cloroplasto
Paraquat
Receptor primário
Fdox Radicais livres
Luz solar FS I
P710 NADP+ Superóxidos
Citocromo
Mecanismo de ação
Fonte:AlessandraMelo,
2018.
Cloroplasto
O2
Plantas Daninhas Susceptíveis
Picão Preto
Bidens pilosa
Fonte:RobertB.,2008.
Poaia Branca
Richardia brasiliensis
Fonte:RobertB.,2009.
Planta Daninha Resistente
Fonte: Matos de Comer. Fonte: Flowers in Israel.
Buva
Conyza bonariensis
Fitotoxidade: Inibidores de FS I
Clorose;
Necrose;
Morte das plantas.
*Sintomas de intoxicação em plantas
de algodão e milho, causado por
paraquat.
Fonte:GustavoLuisSant’ana,
2015.
Produtos Comerciais
Verdict
IA: Haloxyfope
R$ 69,44/litro
Dose: 0,5 l/ha
Gramoxone
IA: Paraquate
R$ 17,09/litro
Dose: 2 l/ha
Fonte:MercadoLivre.
Fonte:MercadoLivre.
Poquer
IA: Cletodim
R$ 87,26/litro
Dose: 0,4 l/ha
Fonte:Adama.
Produtos Comerciais
Gramocil
IA: Paraquate e
Diuron
R$ 22,10/litro
Dose: 2 l/ha
Fonte:PlantarAgropecuária.
Obrigada!
Alessandra Santos Melo
alessandra.melo19@outlook.com

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Manejo de Lagartas e Percevejos no Milho
Manejo de Lagartas e Percevejos no MilhoManejo de Lagartas e Percevejos no Milho
Manejo de Lagartas e Percevejos no MilhoGeagra UFG
 
Nutrição e adubação do milho
Nutrição e adubação do milhoNutrição e adubação do milho
Nutrição e adubação do milhoGeagra UFG
 
Identificação de plantas daninhas
Identificação de plantas daninhasIdentificação de plantas daninhas
Identificação de plantas daninhasGeagra UFG
 
Herbicidas - EPSPS, Fotossíntese e Caroteno.
Herbicidas - EPSPS, Fotossíntese e Caroteno.Herbicidas - EPSPS, Fotossíntese e Caroteno.
Herbicidas - EPSPS, Fotossíntese e Caroteno.GETA - UFG
 
Fenologia e Fisiologia da soja
Fenologia e Fisiologia da sojaFenologia e Fisiologia da soja
Fenologia e Fisiologia da sojaGeagra UFG
 
Mecanismo de Ação de Herbicidas
Mecanismo de Ação de HerbicidasMecanismo de Ação de Herbicidas
Mecanismo de Ação de HerbicidasGeagra UFG
 
FUNGICIDAS (Trazóis, Estrobirulina e Carboxamidas)
FUNGICIDAS (Trazóis, Estrobirulina e Carboxamidas)FUNGICIDAS (Trazóis, Estrobirulina e Carboxamidas)
FUNGICIDAS (Trazóis, Estrobirulina e Carboxamidas)Geagra UFG
 
MANCOZEBE, MULTISSÍTIO E RESISTÊNCIA
MANCOZEBE, MULTISSÍTIO E RESISTÊNCIAMANCOZEBE, MULTISSÍTIO E RESISTÊNCIA
MANCOZEBE, MULTISSÍTIO E RESISTÊNCIAGeagra UFG
 
Uso de Herbicidas na cultura do Algodão
Uso de Herbicidas na cultura do AlgodãoUso de Herbicidas na cultura do Algodão
Uso de Herbicidas na cultura do AlgodãoGeagra UFG
 
Manejo de plantas daninhas na soja
 Manejo de plantas daninhas na soja Manejo de plantas daninhas na soja
Manejo de plantas daninhas na sojaGeagra UFG
 
Plantas daninhas e seu controle
Plantas daninhas e seu controlePlantas daninhas e seu controle
Plantas daninhas e seu controleGeagra UFG
 
Fenologia e Fisiologia do Girassol
Fenologia e Fisiologia do GirassolFenologia e Fisiologia do Girassol
Fenologia e Fisiologia do GirassolGeagra UFG
 
Tratos culturais: Aplicação de herbicidas - Milho
Tratos culturais: Aplicação de herbicidas - MilhoTratos culturais: Aplicação de herbicidas - Milho
Tratos culturais: Aplicação de herbicidas - MilhoGeagra UFG
 
Alternativas de controle cultural e biologico
Alternativas de controle cultural e biologicoAlternativas de controle cultural e biologico
Alternativas de controle cultural e biologicoGeagra UFG
 
Aplicação de Herbicidas no Milho
Aplicação de Herbicidas no MilhoAplicação de Herbicidas no Milho
Aplicação de Herbicidas no MilhoGeagra UFG
 
Nutrição mineral e adubação do milho
Nutrição mineral e adubação do milhoNutrição mineral e adubação do milho
Nutrição mineral e adubação do milhoGeagra UFG
 
CULTIVARES DE SOJA
CULTIVARES DE SOJACULTIVARES DE SOJA
CULTIVARES DE SOJAGeagra UFG
 

Mais procurados (20)

Manejo de Lagartas e Percevejos no Milho
Manejo de Lagartas e Percevejos no MilhoManejo de Lagartas e Percevejos no Milho
Manejo de Lagartas e Percevejos no Milho
 
Nutrição e adubação do milho
Nutrição e adubação do milhoNutrição e adubação do milho
Nutrição e adubação do milho
 
Identificação de plantas daninhas
Identificação de plantas daninhasIdentificação de plantas daninhas
Identificação de plantas daninhas
 
Herbicidas - EPSPS, Fotossíntese e Caroteno.
Herbicidas - EPSPS, Fotossíntese e Caroteno.Herbicidas - EPSPS, Fotossíntese e Caroteno.
Herbicidas - EPSPS, Fotossíntese e Caroteno.
 
Fenologia e Fisiologia da soja
Fenologia e Fisiologia da sojaFenologia e Fisiologia da soja
Fenologia e Fisiologia da soja
 
Mecanismo de Ação de Herbicidas
Mecanismo de Ação de HerbicidasMecanismo de Ação de Herbicidas
Mecanismo de Ação de Herbicidas
 
Inseticidas
InseticidasInseticidas
Inseticidas
 
FUNGICIDAS (Trazóis, Estrobirulina e Carboxamidas)
FUNGICIDAS (Trazóis, Estrobirulina e Carboxamidas)FUNGICIDAS (Trazóis, Estrobirulina e Carboxamidas)
FUNGICIDAS (Trazóis, Estrobirulina e Carboxamidas)
 
MANCOZEBE, MULTISSÍTIO E RESISTÊNCIA
MANCOZEBE, MULTISSÍTIO E RESISTÊNCIAMANCOZEBE, MULTISSÍTIO E RESISTÊNCIA
MANCOZEBE, MULTISSÍTIO E RESISTÊNCIA
 
Manejo de plantas daninhas
Manejo de plantas daninhasManejo de plantas daninhas
Manejo de plantas daninhas
 
Uso de Herbicidas na cultura do Algodão
Uso de Herbicidas na cultura do AlgodãoUso de Herbicidas na cultura do Algodão
Uso de Herbicidas na cultura do Algodão
 
Manejo de plantas daninhas na soja
 Manejo de plantas daninhas na soja Manejo de plantas daninhas na soja
Manejo de plantas daninhas na soja
 
Aula girassol 2-2012
Aula girassol 2-2012Aula girassol 2-2012
Aula girassol 2-2012
 
Plantas daninhas e seu controle
Plantas daninhas e seu controlePlantas daninhas e seu controle
Plantas daninhas e seu controle
 
Fenologia e Fisiologia do Girassol
Fenologia e Fisiologia do GirassolFenologia e Fisiologia do Girassol
Fenologia e Fisiologia do Girassol
 
Tratos culturais: Aplicação de herbicidas - Milho
Tratos culturais: Aplicação de herbicidas - MilhoTratos culturais: Aplicação de herbicidas - Milho
Tratos culturais: Aplicação de herbicidas - Milho
 
Alternativas de controle cultural e biologico
Alternativas de controle cultural e biologicoAlternativas de controle cultural e biologico
Alternativas de controle cultural e biologico
 
Aplicação de Herbicidas no Milho
Aplicação de Herbicidas no MilhoAplicação de Herbicidas no Milho
Aplicação de Herbicidas no Milho
 
Nutrição mineral e adubação do milho
Nutrição mineral e adubação do milhoNutrição mineral e adubação do milho
Nutrição mineral e adubação do milho
 
CULTIVARES DE SOJA
CULTIVARES DE SOJACULTIVARES DE SOJA
CULTIVARES DE SOJA
 

Semelhante a HERBICIDAS (INIBIDORES DE ACCase, FOTOSSISTEMA I e FOTOSSISTEMA II)

MANEJO DE HERBICIDAS NO FEIJÃO
MANEJO DE HERBICIDAS NO FEIJÃOMANEJO DE HERBICIDAS NO FEIJÃO
MANEJO DE HERBICIDAS NO FEIJÃOGeagra UFG
 
Glifosato e Paraquat: Dinâmica Solo e Planta
Glifosato e Paraquat: Dinâmica Solo e PlantaGlifosato e Paraquat: Dinâmica Solo e Planta
Glifosato e Paraquat: Dinâmica Solo e PlantaGeagra UFG
 
Sistema de Plantio Direto
Sistema de Plantio DiretoSistema de Plantio Direto
Sistema de Plantio DiretoGeagra UFG
 
MANEJO DE PLANTAS DANINHAS NO ALGODOEIRO
MANEJO DE PLANTAS DANINHAS NO ALGODOEIROMANEJO DE PLANTAS DANINHAS NO ALGODOEIRO
MANEJO DE PLANTAS DANINHAS NO ALGODOEIROGeagra UFG
 
Herbicidas inibidores da_als_protox_e_auxina
Herbicidas inibidores da_als_protox_e_auxinaHerbicidas inibidores da_als_protox_e_auxina
Herbicidas inibidores da_als_protox_e_auxinaGETA - UFG
 
Trab.sem.c.infestante introducao
Trab.sem.c.infestante introducaoTrab.sem.c.infestante introducao
Trab.sem.c.infestante introducaoRafael Hotela
 
Manejo de herbicidas: posicionamento de herbicidas com foco em Armagoso, Buva...
Manejo de herbicidas: posicionamento de herbicidas com foco em Armagoso, Buva...Manejo de herbicidas: posicionamento de herbicidas com foco em Armagoso, Buva...
Manejo de herbicidas: posicionamento de herbicidas com foco em Armagoso, Buva...Geagra UFG
 
Agrotóxicos - Boas Práticas de Manuseio
Agrotóxicos - Boas Práticas de ManuseioAgrotóxicos - Boas Práticas de Manuseio
Agrotóxicos - Boas Práticas de ManuseioFonte Comunicação
 
MANEJO DO BICUDO NO ALGODOEIRO E ALTERNATIVAS DE CONTROLE
MANEJO DO BICUDO NO ALGODOEIRO E ALTERNATIVAS DE CONTROLEMANEJO DO BICUDO NO ALGODOEIRO E ALTERNATIVAS DE CONTROLE
MANEJO DO BICUDO NO ALGODOEIRO E ALTERNATIVAS DE CONTROLEGeagra UFG
 
Mecanismo de ação de inseticidas
Mecanismo de ação de inseticidasMecanismo de ação de inseticidas
Mecanismo de ação de inseticidasGeagra UFG
 
Fitossanidade agronegocio mg_agropec
Fitossanidade agronegocio mg_agropecFitossanidade agronegocio mg_agropec
Fitossanidade agronegocio mg_agropecEmbrapa Milho e Sorgo
 
SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO NA PRODUÇÃO DE PLANTAS E FLORES
SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO NA PRODUÇÃO DE PLANTAS E FLORESSEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO NA PRODUÇÃO DE PLANTAS E FLORES
SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO NA PRODUÇÃO DE PLANTAS E FLORESRocha Neto
 
Adriano_Modo de acao de inseticidas (1).pdf
Adriano_Modo de acao de inseticidas (1).pdfAdriano_Modo de acao de inseticidas (1).pdf
Adriano_Modo de acao de inseticidas (1).pdfedvaldodonascimentos
 
Dessecação na Cultura da Soja: Pré-Colheita
Dessecação na Cultura da Soja: Pré-Colheita Dessecação na Cultura da Soja: Pré-Colheita
Dessecação na Cultura da Soja: Pré-Colheita Geagra UFG
 

Semelhante a HERBICIDAS (INIBIDORES DE ACCase, FOTOSSISTEMA I e FOTOSSISTEMA II) (20)

Pesticidas
PesticidasPesticidas
Pesticidas
 
MANEJO DE HERBICIDAS NO FEIJÃO
MANEJO DE HERBICIDAS NO FEIJÃOMANEJO DE HERBICIDAS NO FEIJÃO
MANEJO DE HERBICIDAS NO FEIJÃO
 
Glifosato e Paraquat: Dinâmica Solo e Planta
Glifosato e Paraquat: Dinâmica Solo e PlantaGlifosato e Paraquat: Dinâmica Solo e Planta
Glifosato e Paraquat: Dinâmica Solo e Planta
 
Sistema de Plantio Direto
Sistema de Plantio DiretoSistema de Plantio Direto
Sistema de Plantio Direto
 
MANEJO DE PLANTAS DANINHAS NO ALGODOEIRO
MANEJO DE PLANTAS DANINHAS NO ALGODOEIROMANEJO DE PLANTAS DANINHAS NO ALGODOEIRO
MANEJO DE PLANTAS DANINHAS NO ALGODOEIRO
 
Herbicidas inibidores da_als_protox_e_auxina
Herbicidas inibidores da_als_protox_e_auxinaHerbicidas inibidores da_als_protox_e_auxina
Herbicidas inibidores da_als_protox_e_auxina
 
Trab.sem.c.infestante introducao
Trab.sem.c.infestante introducaoTrab.sem.c.infestante introducao
Trab.sem.c.infestante introducao
 
Manejo de herbicidas: posicionamento de herbicidas com foco em Armagoso, Buva...
Manejo de herbicidas: posicionamento de herbicidas com foco em Armagoso, Buva...Manejo de herbicidas: posicionamento de herbicidas com foco em Armagoso, Buva...
Manejo de herbicidas: posicionamento de herbicidas com foco em Armagoso, Buva...
 
Agrotóxicos - Boas Práticas de Manuseio
Agrotóxicos - Boas Práticas de ManuseioAgrotóxicos - Boas Práticas de Manuseio
Agrotóxicos - Boas Práticas de Manuseio
 
MANEJO DO BICUDO NO ALGODOEIRO E ALTERNATIVAS DE CONTROLE
MANEJO DO BICUDO NO ALGODOEIRO E ALTERNATIVAS DE CONTROLEMANEJO DO BICUDO NO ALGODOEIRO E ALTERNATIVAS DE CONTROLE
MANEJO DO BICUDO NO ALGODOEIRO E ALTERNATIVAS DE CONTROLE
 
Mecanismo de ação de inseticidas
Mecanismo de ação de inseticidasMecanismo de ação de inseticidas
Mecanismo de ação de inseticidas
 
Fir
FirFir
Fir
 
Fitossanidade agronegocio mg_agropec
Fitossanidade agronegocio mg_agropecFitossanidade agronegocio mg_agropec
Fitossanidade agronegocio mg_agropec
 
SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO NA PRODUÇÃO DE PLANTAS E FLORES
SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO NA PRODUÇÃO DE PLANTAS E FLORESSEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO NA PRODUÇÃO DE PLANTAS E FLORES
SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO NA PRODUÇÃO DE PLANTAS E FLORES
 
Fito
FitoFito
Fito
 
4 produtos fitofarmaceuticos
4 produtos fitofarmaceuticos4 produtos fitofarmaceuticos
4 produtos fitofarmaceuticos
 
4 produtos fitofarmaceuticos
4 produtos fitofarmaceuticos4 produtos fitofarmaceuticos
4 produtos fitofarmaceuticos
 
Pf
PfPf
Pf
 
Adriano_Modo de acao de inseticidas (1).pdf
Adriano_Modo de acao de inseticidas (1).pdfAdriano_Modo de acao de inseticidas (1).pdf
Adriano_Modo de acao de inseticidas (1).pdf
 
Dessecação na Cultura da Soja: Pré-Colheita
Dessecação na Cultura da Soja: Pré-Colheita Dessecação na Cultura da Soja: Pré-Colheita
Dessecação na Cultura da Soja: Pré-Colheita
 

Mais de Geagra UFG

REGULADORES DE CRESCIMENTO, DESFOLHANTES E MATURADORES.
REGULADORES DE CRESCIMENTO, DESFOLHANTES E MATURADORES.REGULADORES DE CRESCIMENTO, DESFOLHANTES E MATURADORES.
REGULADORES DE CRESCIMENTO, DESFOLHANTES E MATURADORES.Geagra UFG
 
INTRODUÇÃO À COTONICULTURA - THAÍS MOREIRA.pptx
INTRODUÇÃO À COTONICULTURA - THAÍS MOREIRA.pptxINTRODUÇÃO À COTONICULTURA - THAÍS MOREIRA.pptx
INTRODUÇÃO À COTONICULTURA - THAÍS MOREIRA.pptxGeagra UFG
 
Colheita e armazenamento da soja........
Colheita e armazenamento da soja........Colheita e armazenamento da soja........
Colheita e armazenamento da soja........Geagra UFG
 
Manejo de doenças da soja...............
Manejo de doenças da soja...............Manejo de doenças da soja...............
Manejo de doenças da soja...............Geagra UFG
 
Mecanismo de ação de fungicidas.........
Mecanismo de ação de fungicidas.........Mecanismo de ação de fungicidas.........
Mecanismo de ação de fungicidas.........Geagra UFG
 
Mecanismo de ação de inseticidas........
Mecanismo de ação de inseticidas........Mecanismo de ação de inseticidas........
Mecanismo de ação de inseticidas........Geagra UFG
 
SLIDE OFICIAL GEAGRA 2023.2 (2).pptx (1).pptx
SLIDE OFICIAL GEAGRA 2023.2 (2).pptx (1).pptxSLIDE OFICIAL GEAGRA 2023.2 (2).pptx (1).pptx
SLIDE OFICIAL GEAGRA 2023.2 (2).pptx (1).pptxGeagra UFG
 
Cópia de SLIDE OFICIAL GEAGRA 2023.2 (2).pptx (1).pdf
Cópia de SLIDE OFICIAL GEAGRA 2023.2 (2).pptx (1).pdfCópia de SLIDE OFICIAL GEAGRA 2023.2 (2).pptx (1).pdf
Cópia de SLIDE OFICIAL GEAGRA 2023.2 (2).pptx (1).pdfGeagra UFG
 
SLIDE OFICIAL GEAGRA 2023.2 (2).pptx (1) (1).pptx
SLIDE OFICIAL GEAGRA 2023.2 (2).pptx (1) (1).pptxSLIDE OFICIAL GEAGRA 2023.2 (2).pptx (1) (1).pptx
SLIDE OFICIAL GEAGRA 2023.2 (2).pptx (1) (1).pptxGeagra UFG
 
MANEJO DE PLANTAS DANINHAS DA SOJA. .pptx
MANEJO DE PLANTAS DANINHAS DA SOJA. .pptxMANEJO DE PLANTAS DANINHAS DA SOJA. .pptx
MANEJO DE PLANTAS DANINHAS DA SOJA. .pptxGeagra UFG
 
Manejo do solo e plantio de soja
Manejo do solo e plantio de sojaManejo do solo e plantio de soja
Manejo do solo e plantio de sojaGeagra UFG
 
Tecnologia de aplicação
Tecnologia de aplicaçãoTecnologia de aplicação
Tecnologia de aplicaçãoGeagra UFG
 
Manejo do solo e plantio de soja
Manejo do solo e plantio de sojaManejo do solo e plantio de soja
Manejo do solo e plantio de sojaGeagra UFG
 
inoculantes_coinoculantes_e_adubaASSAPSo_foliar.pptx
inoculantes_coinoculantes_e_adubaASSAPSo_foliar.pptxinoculantes_coinoculantes_e_adubaASSAPSo_foliar.pptx
inoculantes_coinoculantes_e_adubaASSAPSo_foliar.pptxGeagra UFG
 
Correção do solo e adubação na soja
Correção do solo e adubação na sojaCorreção do solo e adubação na soja
Correção do solo e adubação na sojaGeagra UFG
 
SLIDE DINÂMICA DOS NUTRIENTES OF.pptx
SLIDE DINÂMICA DOS NUTRIENTES OF.pptxSLIDE DINÂMICA DOS NUTRIENTES OF.pptx
SLIDE DINÂMICA DOS NUTRIENTES OF.pptxGeagra UFG
 
BIOTECNOLOGIA E RECOMENDAÇÃO DE CULTIVARES DE SOJA
BIOTECNOLOGIA E RECOMENDAÇÃO DE CULTIVARES DE SOJA BIOTECNOLOGIA E RECOMENDAÇÃO DE CULTIVARES DE SOJA
BIOTECNOLOGIA E RECOMENDAÇÃO DE CULTIVARES DE SOJA Geagra UFG
 
FENOLOGIA E FISIOLOGIA DA SOJA.pptx
FENOLOGIA E FISIOLOGIA DA SOJA.pptxFENOLOGIA E FISIOLOGIA DA SOJA.pptx
FENOLOGIA E FISIOLOGIA DA SOJA.pptxGeagra UFG
 
FENOLOGIA E FISIOLOGIA DA SOJA.pptx
FENOLOGIA E FISIOLOGIA DA SOJA.pptxFENOLOGIA E FISIOLOGIA DA SOJA.pptx
FENOLOGIA E FISIOLOGIA DA SOJA.pptxGeagra UFG
 
Produção de milho-doce, milho-pipoca e milho-verde no Brasil.
Produção de milho-doce, milho-pipoca e milho-verde no Brasil. Produção de milho-doce, milho-pipoca e milho-verde no Brasil.
Produção de milho-doce, milho-pipoca e milho-verde no Brasil. Geagra UFG
 

Mais de Geagra UFG (20)

REGULADORES DE CRESCIMENTO, DESFOLHANTES E MATURADORES.
REGULADORES DE CRESCIMENTO, DESFOLHANTES E MATURADORES.REGULADORES DE CRESCIMENTO, DESFOLHANTES E MATURADORES.
REGULADORES DE CRESCIMENTO, DESFOLHANTES E MATURADORES.
 
INTRODUÇÃO À COTONICULTURA - THAÍS MOREIRA.pptx
INTRODUÇÃO À COTONICULTURA - THAÍS MOREIRA.pptxINTRODUÇÃO À COTONICULTURA - THAÍS MOREIRA.pptx
INTRODUÇÃO À COTONICULTURA - THAÍS MOREIRA.pptx
 
Colheita e armazenamento da soja........
Colheita e armazenamento da soja........Colheita e armazenamento da soja........
Colheita e armazenamento da soja........
 
Manejo de doenças da soja...............
Manejo de doenças da soja...............Manejo de doenças da soja...............
Manejo de doenças da soja...............
 
Mecanismo de ação de fungicidas.........
Mecanismo de ação de fungicidas.........Mecanismo de ação de fungicidas.........
Mecanismo de ação de fungicidas.........
 
Mecanismo de ação de inseticidas........
Mecanismo de ação de inseticidas........Mecanismo de ação de inseticidas........
Mecanismo de ação de inseticidas........
 
SLIDE OFICIAL GEAGRA 2023.2 (2).pptx (1).pptx
SLIDE OFICIAL GEAGRA 2023.2 (2).pptx (1).pptxSLIDE OFICIAL GEAGRA 2023.2 (2).pptx (1).pptx
SLIDE OFICIAL GEAGRA 2023.2 (2).pptx (1).pptx
 
Cópia de SLIDE OFICIAL GEAGRA 2023.2 (2).pptx (1).pdf
Cópia de SLIDE OFICIAL GEAGRA 2023.2 (2).pptx (1).pdfCópia de SLIDE OFICIAL GEAGRA 2023.2 (2).pptx (1).pdf
Cópia de SLIDE OFICIAL GEAGRA 2023.2 (2).pptx (1).pdf
 
SLIDE OFICIAL GEAGRA 2023.2 (2).pptx (1) (1).pptx
SLIDE OFICIAL GEAGRA 2023.2 (2).pptx (1) (1).pptxSLIDE OFICIAL GEAGRA 2023.2 (2).pptx (1) (1).pptx
SLIDE OFICIAL GEAGRA 2023.2 (2).pptx (1) (1).pptx
 
MANEJO DE PLANTAS DANINHAS DA SOJA. .pptx
MANEJO DE PLANTAS DANINHAS DA SOJA. .pptxMANEJO DE PLANTAS DANINHAS DA SOJA. .pptx
MANEJO DE PLANTAS DANINHAS DA SOJA. .pptx
 
Manejo do solo e plantio de soja
Manejo do solo e plantio de sojaManejo do solo e plantio de soja
Manejo do solo e plantio de soja
 
Tecnologia de aplicação
Tecnologia de aplicaçãoTecnologia de aplicação
Tecnologia de aplicação
 
Manejo do solo e plantio de soja
Manejo do solo e plantio de sojaManejo do solo e plantio de soja
Manejo do solo e plantio de soja
 
inoculantes_coinoculantes_e_adubaASSAPSo_foliar.pptx
inoculantes_coinoculantes_e_adubaASSAPSo_foliar.pptxinoculantes_coinoculantes_e_adubaASSAPSo_foliar.pptx
inoculantes_coinoculantes_e_adubaASSAPSo_foliar.pptx
 
Correção do solo e adubação na soja
Correção do solo e adubação na sojaCorreção do solo e adubação na soja
Correção do solo e adubação na soja
 
SLIDE DINÂMICA DOS NUTRIENTES OF.pptx
SLIDE DINÂMICA DOS NUTRIENTES OF.pptxSLIDE DINÂMICA DOS NUTRIENTES OF.pptx
SLIDE DINÂMICA DOS NUTRIENTES OF.pptx
 
BIOTECNOLOGIA E RECOMENDAÇÃO DE CULTIVARES DE SOJA
BIOTECNOLOGIA E RECOMENDAÇÃO DE CULTIVARES DE SOJA BIOTECNOLOGIA E RECOMENDAÇÃO DE CULTIVARES DE SOJA
BIOTECNOLOGIA E RECOMENDAÇÃO DE CULTIVARES DE SOJA
 
FENOLOGIA E FISIOLOGIA DA SOJA.pptx
FENOLOGIA E FISIOLOGIA DA SOJA.pptxFENOLOGIA E FISIOLOGIA DA SOJA.pptx
FENOLOGIA E FISIOLOGIA DA SOJA.pptx
 
FENOLOGIA E FISIOLOGIA DA SOJA.pptx
FENOLOGIA E FISIOLOGIA DA SOJA.pptxFENOLOGIA E FISIOLOGIA DA SOJA.pptx
FENOLOGIA E FISIOLOGIA DA SOJA.pptx
 
Produção de milho-doce, milho-pipoca e milho-verde no Brasil.
Produção de milho-doce, milho-pipoca e milho-verde no Brasil. Produção de milho-doce, milho-pipoca e milho-verde no Brasil.
Produção de milho-doce, milho-pipoca e milho-verde no Brasil.
 

HERBICIDAS (INIBIDORES DE ACCase, FOTOSSISTEMA I e FOTOSSISTEMA II)

  • 1. Herbicidas (Inibidores de ACCase, FS II e FSI)Alessandra Santos Melo
  • 2. Sumário Introdução; Seletividade e Especificidade; Tolerância x Resistência; Resistência de plantas a herbicidas; Classificação; Inibidores de ACCase; Inibidores de Fotossistema II; Inibidores de Fotossistema I; Produtos comerciais.
  • 3. O que são herbicidas? Agentes biológicos ou substâncias químicas capaz de matar ou suprimir o crescimento de espécies específicas. O que são plantas daninhas? Plantas que germinam espontaneamente em local e momento indesejados, interferindo nos interesses do homem e do meio ambiente.
  • 5. Especificidade e Seletividade de Herbicidas Seletividade: em relação à cultura;  Herbicidas seletivos;  Herbicidas não-seletivos; Especificidade: em relação à planta daninha;  Herbicidas específicos;  Herbicidas não específicos.
  • 6. Especificidade e Seletividade de Herbicidas Enzima alvo Ligação permanente/total (não seletivo; específico) + Herbicida Ligação rápida/parcial (seletivo; não específico)
  • 8. Tolerante Resistente Fonte: Matos de Comer. Buva (Conyza bonariensis) x Glifosato Leiteiro (Euphorbia heterophylla) x Glifosato Fonte: Agrolink.
  • 9. Resistência de Plantas a Herbicidas 1º ALS: 129 espécies; 2º FS II: 69 espécies; 3º ACCase: 42 espécies; Fonte: weedscience.org,
  • 10. Resistência de Plantas a Herbicidas Fonte:Embrapa,2015. Área infestada com plantas daninhas resistentes.
  • 11. Resistência de Plantas a Herbicidas Cenário com ausência de resistência: 1 aplicação de glifosato na dessecação; 2 aplicações na pós-emergência de glifosato; Custo total: R$ 90,00/ha. Cenário de infestação de buva e amargoso: 2 a 4 aplicações de inibidores de ACCase; Custo total: R$ 225,00 a 350,00/ha. A resistência pode aumentar o custo de controle em até 5x.
  • 12. Classificação dos Herbicidas Quanto ao espectro de controle: Para folhas largas, para folhas estreitas, para folhas largas + estreitas, e de ação total; Quanto ao momento e modo de aplicação: PPI, Pré – emergente e Pós – emergente; Quanto a dinâmica fisiológica: Contato, baixa translocação e sistêmico.
  • 13. Classificação: Mecanismo de Ação Mecanismo de Ação Local de Aplicação Movimentação nas Plantas Inibidores de ACCase Folhas Apossimplásticos Inibidores de ALS Folhas Apossimplásticos Inibidores de EPSPs Folhas Apossimplásticos Mimetizadores de Auxina Folhas Apossimplásticos Inibidores do FS I Folhas Imóveis Inibidores de PROTOX Folhas Imóveis Inibidores do FS II Solo Apoplásticos Inibidores de Carotenóides Solo Apoplásticos Inibidores de Parte Aérea Solo Imóveis Inibidores de Mitose Solo Imóveis
  • 14. Inibidores de ACCase Graminicidas; Pós-emergentes; Terminam em fop e dim; Rápida absorção; Rápida Biodegradação; Necessidade de adição de óleo; Não devem ser aplicados com herbicidas inibidores de PROTOX. Fonte:MercadoLivre.
  • 15. Grupo Químico Nome Comum Ariloxifenoxipropionato Diclofop Fenoxaprop Fluazifop Haloxyfop Propaquizafop Quizalofop Ciclohexanodiona Butroxidym Clethodim Sethoxydim Inibidores de ACCase Fonte:RodrigueseAlmeida,1998.
  • 16. Mecanismo de ação: Inibidores de ACCase Síntese de Lipídeos Glicose Palmitato Acetil – CoA Malonil - CoA ACCase CO2
  • 17. Mecanismo de ação: Inibidores de ACCase Glicose Palmitato Acetil – CoA Malonil – CoA Lipídios não são formados não se formam/mantém as membranas celulares. ACCase CO2
  • 18. Fonte:S.Navie,2016. Fonte:FloraSBS. Plantas Daninhas Susceptíveis: Capim Amargoso Digitaria insularis Capim Carrapicho Cenchrus echinatus
  • 19. Plantas Daninhas Resistentes: Azevém Lolium rigidium Aveia silvestre Avena fatua Fonte:Roudstone. Fonte:Botânica Virtual.
  • 20. Fitotoxidez: Inibidores de ACCase Paralisação do crescimento; Morte da gema terminal; Folhas de coloração roxa; Morte das plantas. *Sintomas de intoxicação em plantas de milho, causado por fluazifop. Fonte:GustavoLuisSant’ana, 2015.
  • 21. Inibidores de FS II 25% dos produtos comerciais no mercado; Pré e pós emergência; Eudicotiledôneas anuais, e algumas gramíneas; Sistêmicos; Rápida absorção; Alto residual. Fonte:AgRoss.
  • 22. Inibidores de FS II Grupo Químico Nome Comum Triazinas Ametrin Atrazine Cyanazine Metribuzin Prometryne Simazine Uréias Diuron Isouron Linuron Tebuthiuron Fonte:RodrigueseAlmeida,1998.
  • 23. Mecanismo de ação H+ Qa NADP + H+ NADPH Luz solar Qb Luz solar FS I FS II P710 P680 Citocromo H2O Cloroplasto Fonte:AlessandraMelo, 2018.
  • 24. H+ Qa NADP + H+ NADPH Luz solar Qb Luz solar FS I FS II P710 P680 Citocromo H2O Cloroplasto Fonte:AlessandraMelo, 2018.
  • 25. H+ Qa NADP + H+ NADPH Luz solar Qb Luz solar FS I FS II P710 P680 Citocromo H2O Cloroplasto H+ H+ H+ H+ H+ Fonte:AlessandraMelo, 2018.
  • 26. H+ Qa NADP + H+ NADPH Luz solar Qb Luz solar FS I FS II P710 P680 Citocromo H2O Cloroplasto H+ H+ H+ H+ H+ Fonte:AlessandraMelo, 2018.
  • 27. Fonte:Bourgeois,T,1990. Plantas Daninhas Susceptíveis Fonte:Alchetron. Capim colchão Digitaria sanguinalis Guanxuma Sida rhombifolia
  • 29. Fitotoxidade: Inibidores de FS II Clorose das nervuras; Necrose das folhas; Morte das plantas. *Sintomas de intoxicação em plantas de soja, causado por diuron. Fonte:GustavoLuisSant’ana, 2015.
  • 30. Inibidores do FS I Pós - emergentes; Mono e Eudicotiledôneas anuais; Contato/baixa translocação; Rápida absorção; Não possui seletividade (ação total); Muito usado em dessecações; Biodegradação lenta. Fonte: Mercado Livre.
  • 31. Grupo Químico Nome Comum Bipiridilos Diquat Paraquat Inibidores do FS I Fonte: Rodrigues e Almeida, 1998.
  • 32. Mecanismo de ação Fonte: Bartels, 1985.
  • 33. Mecanismo de ação H+ Qa NADP + H+ NADPH Luz solar Qb Luz solar FS I FS II P710 P680 Citocromo H2O Cloroplasto Fonte:AlessandraMelo, 2018.
  • 34. Receptor primário Ferredoxina Luz solar FS I P710 NADP+ Citocromo Mecanismo de ação Fonte:AlessandraMelo, Cloroplasto
  • 35. Paraquat Receptor primário Ferredoxina Luz solar FS I P710 NADP+ Citocromo Mecanismo de ação onte:AlessandraMelo, 018. Cloroplasto
  • 36. Paraquat Receptor primário Fdox Radicais livres Luz solar FS I P710 NADP+ Superóxidos Citocromo Mecanismo de ação Fonte:AlessandraMelo, 2018. Cloroplasto O2
  • 37. Plantas Daninhas Susceptíveis Picão Preto Bidens pilosa Fonte:RobertB.,2008. Poaia Branca Richardia brasiliensis Fonte:RobertB.,2009.
  • 38. Planta Daninha Resistente Fonte: Matos de Comer. Fonte: Flowers in Israel. Buva Conyza bonariensis
  • 39. Fitotoxidade: Inibidores de FS I Clorose; Necrose; Morte das plantas. *Sintomas de intoxicação em plantas de algodão e milho, causado por paraquat. Fonte:GustavoLuisSant’ana, 2015.
  • 40. Produtos Comerciais Verdict IA: Haloxyfope R$ 69,44/litro Dose: 0,5 l/ha Gramoxone IA: Paraquate R$ 17,09/litro Dose: 2 l/ha Fonte:MercadoLivre. Fonte:MercadoLivre.
  • 41. Poquer IA: Cletodim R$ 87,26/litro Dose: 0,4 l/ha Fonte:Adama. Produtos Comerciais Gramocil IA: Paraquate e Diuron R$ 22,10/litro Dose: 2 l/ha Fonte:PlantarAgropecuária.