O documento discute um encontro de ex-alunos da CEPLAC em agosto em Salvador, com um jantar e palestra. Também resume os esforços da CEPLAC para apoiar os cacauicultores, como assistência técnica, escritórios de venda de insumos, veículos para extensionistas, escolas rurais, análise de solo, e estudos socioeconômicos da região.
Baile da Saudade / Loja Maçônica Segredo, Força e União de Juazeiro Ba
AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS Nº 577 an 21 junho_2016.ok
1. AGRISSÊNIOR
NOTICIAS
Pasquim informativo e virtual.
Opiniões, humor e mensagens
EDITORES: Luiz Ferreira da Silva
(luizferreira1937@gmail.com) e
Jefferson Dias (jeffcdiass@gmail.com)
Edição 577 – ANO XII Nº 44 – 21 de junho de 2016
ENCONTRO DOS EX-CEPLAQUEANOS
CIRCULAR .
EM AGOSTO/SALVADOR::
DIA 17: JANTAR DE CONGRAÇAMENTO, PROVAVELMENTE NO HOTEL SOL MARINA, NO
CORREDOR D VITÓRIA.
DIA 18: NA FEDERAÇÃO DA AGRICULTURA, PALESTRA DO PRESIDENTE, DR, JOÃO
MARTINS; E APRESENTAÇÃO DO LIVRO – TRIBUTO À ANTIGA CEPLAC, INSTITUIÇÃO
AGRÍCOLA ÚNICA – PELOS AUTORES.
ESTA ANTECEDENCIA DE INFORMAÇÃO SE PRENDE AO TEMPO PARA RESERVAR O
HOTEL E ADQUIRIR PASSAGENS,
RECOMENDA-SE O HOTEL ALUDIDO OU OUTRO, COMO O BAHIA DO SOL, PELA
LOCALIZAÇÃO PRÓXIMA AO ESSAL/CEPLAC E O PESSOAL ESTAR PRESENTE NO
MESMO LOCAL. (LUIZ FERREIRA (MACEIÓ, 14 DE JUNHO DE 2016).
2. A CEPLAC ESQUECIDA DOS ANTIGOS
E DESCONHECIDA DOS JOVENS.
(Adaptação do Livro Tributo à Antiga CEPLAC, Instituição Agrícola Única)
O BRASILEIRO TEM MEMÓRIA CURTA.
VAMOS, POIS, ATIVAR OS NEURÔNIOS.
É importante aqui se registrar algumas ações
criativas empreendidas pela CEPLAC voltadas à
sustentabilidade da lavoura cacaueira, num
momento em que se apresentava com uma
economia desarticulada.
- Como fazer o agricultor “chegar mais” no
desafio de recuperar a lavoura?
O Serviço de Extensão Rural que sempre teve
um cunho de fiscalização creditícia, criou
instrumentos adicionais visando estar
presente em todos os estratos – pequena,
média e grande propriedade – através da
assistência técnica individual aos
cacauicultores, trabalhos grupais, treinamento
de proprietários e trabalhadores rurais, áreas
de demonstração de resultados, reuniões com
grupos organizados.
Para tanto, a CEPLAC instalou diversos
Escritórios por toda região com um atrativo a
mais – a revenda de materiais. Do facão ao
inseticida; do podão ao fungicida; da bota de
borracha ao adubo. Estrategicamente, eram
abertos aos sábados, dia tradicional de feira,
permitindo sobretudo ao pequeno agricultor o
acesso e contatos com os técnicos,
comprando e tirando dúvidas.
Mas, era preciso dar condições de trabalho aos
Extensionistas pela natureza de seu trabalho
interiorizado, especialmente no tocante aos seus
deslocamentos constantes. Uma nova
invencionice foi posta em prática, o financiamento
de veículos de trabalho.
Essa parceria satisfazia a ambos. A CEPLAC não
precisaria dispor de uma frota imensa de altos
custos, e o financiado dispunha de um veículo
para o trabalho e suas necessidades familiares.
Por outro, lado, era preciso se investir em
educação voltada ao campo, com a visão de
melhorar a absorção das tecnologias, mas
também criar condições de permanência das
novas gerações comprometidas com o meio
rural. E assim foram criadas as EMARCs,
Escola Média de Agricultura da Região
Cacaueira em Uruçuca, Valença, Itapetinga e
Teixeira de Freitas. Posteriormente a de
Ariquemes, em Rondônia.
Com vistas a esse fortalecimento do elo -
produtor versus instituição, o CEPEC não
poderia ficar de fora. Através de um
laboratório moderno de análises de solos e
plantas essa aproximação se fez efetiva, ao
ponto de muitos produtores, por conta própria,
trazerem suas amostras diretamente ao
Centro, na busca de qualificação de áreas
ainda não desbravadas ou de outros cultivos.
E, adicionalmente, para tender mais
eficazmente a infraestrutura rural,
notadamente o acesso aos imóveis rurais, a
CEPLAC implantou uma patrulha mecânica e
instituiu um Consórcio Rodoviário, no qual os
produtores podiam reivindicar as suas
necessidades discutindo as prioridades.
Esse diferencial resultou numa maior
eficiência e eficácia dos trabalhos da CEPLAC
na sua missão de recuperar a lavoura do
cacau, em situação de debacle.
- Como envolver o pequeno agricultor
descapitalizado e sem sua terra
legalizada?
De modo sui generis, foi implantada uma ação
vital; o FUSEC (Fundo suplementar de
expansão da lavoura). O que era isso?
Instrumento básico para o suprimento de
crédito à cacauicultura, especialmente na
Amazônia, criado em 1974 por decisão do
Conselho Monetário Nacional.
Objetivava prover fundo para acelerar a
expansão da cacauicultura, mediante a
constituição ou suplementação das garantias
exigidas no lastreamento de cooperativas
destinados a financiar o aumento de capital
das que comercializavam o cacau ou garantir
os financiamentos que estas contraiam para
esse fim, bem como apoiar os pequenos
agricultores que necessitavam constituir ou
suplementar a garantia exigida no
lastreamento de empréstimos.
3. - Como evitar a economia espasmódica da
região cacaueira?
Os estudos de solos e de clima mostraram a
alta potencialidade das terras sul baianas
para diversos cultivos, com possibilidade de
dar estabilidade econômica à região, centrada
exclusivamente no cacau. Mas isso não seria
suficiente e era preciso se conhecer
detalhadamente os aspectos físicos, sociais e
econômicos.
Foi assim que a CEPLAC e em parceria com
o IICA (Instituto Interamericano de Ciências
Agrícolas, da OEA) realizou o mais completo
estudo sem precedentes no nosso país; o
Diagnóstico Socioeconômico da Região
Cacaueira.
O referido trabalho envolveu centenas de
técnicos e instituições colaboradoras, sob o
comando da CEPLAC, abrangendo uma área
de 91.819 km, distribuídos por 89 municípios.
Com o conhecimento prévio que a CEPLAC
acumulou em mais de três lustros de atuação
de seus técnicos na área, partiu-se para a
realização deste diagnóstico, com os
seguintes objetivos
* Inventariar a potencialidade de recursos
naturais e socioeconômicos;
* Analisar o uso desses recursos;
* Identificar os problemas responsáveis pela
defasagem existente entre a sua
potencialidade o seu uso, com vistas a
permitir o estabelecimento de medidas
capazes de reduzir a vulnerabilidade da
economia regional e assegurar o ritmo mais
intenso e continuo de desenvolvimento.
Determinados esses objetivos, o trabalho não
poderia deixar de transcender os limites da
agricultura e, de fato, foi o que aconteceu.
Infelizmente, a falta de empreendedores na
região, e a visão predominantemente voltada
a monocultura do cacau, não foram
aproveitados, na magnitude devida, estudos
tão relevantes, beneficiando em parte a
CEPLAC nas ações de diversificação de
cultivos.
- Como evitar a introdução de doenças e
pragas ameaçadoras do cacau?
A CEPLAC com clarividência, preocupada
com doenças e pragas indenes em outros
países, a exemplo da monília, implantou em
Salvador (BA), bem antes da chegada da
vassoura de bruxa na região, uma Estação de
Quarentena, salvaguardando também outros
cultivos.
E, por ocasião da expansão amazônica,
efetivou a CAVAB (Campanha de Controle da
Vassoura-de-Bruxa), em março de 1978,
como principal objetivo de adaptar medidas
técnicas, agronômicas e legais no sentido de
impedir a introdução da vassoura-de-bruxa na
Bahia e no Espírito Santo.
Eram feitas inspeções nos materiais botânicos
em trânsito; apreensão e incineração de
material pertencente à família Esterculiaceae,
a do cacau; envio do material do gênero
Theobroma que estivesse sob suspeita para
análise laboratorial e outras ações de
vigilância em rodoviárias e aeroportos (10).
- Como conhecer o chão, senão pelas
alturas?
Para começar a conhecer a região, a
CEPLAC realizou o mais completo
levantamento aerofotogramétrico que se tem
notícias no Nordeste. Contratou 3 empresas
especializadas – Vasp, Cruzeiro do Sul e
Natividade – que cobriram 90.000 km2
com
fotografias verticais pancromáticas, na escala
1:25.000. Numa área menor, a que está
instalado o CEPEC, a escala foi de 1:10 000,
pela necessidade de estudos detalhados,
sobretudo de solos.
Com elas veio a especialização do pessoal
em fotointerpretação para poder efetuar
levantamentos pedológicos, geológicos,
fitogeográficos, uso da terra e a iluminação
(alocação de acidentes geográficos) de
mapas. Muitas organizações se utilizaram
desta cobertura, inclusive a Petrobrás.
Com tal instrumento, realizaram-se estudos
semi-detalhados de solos, geologia, recursos
minerais, uso da terra e vegetação, dentre os
mais importantes. E, detalhados, na base
física do CEPEC.
Então, caros leitores, esse capítulo
resumido dá uma ideia da magnitude da
CEPLAC e o quanto ela dispunha de
cabeças pensantes voltadas ao
desenvolvimento da Cacaucicultura.
4. SER PROFESSOR
Se alguém lhe perguntasse qual é a mais
nobre das profissões, o que você
responderia?
Talvez a resposta correta seja: todas. Todas
as que são exercidas com nobreza.
Todavia, há uma profissão da qual
praticamente todas as demais dependem: é a
de professor.
Esse profissional é o grande responsável pela
formação intelectual dos seres que passam
pelas salas de aula. E não são poucos.
O professor é quase um segundo pai, e a
professora, uma segunda mãe, já que têm o
poder de influenciar sobremaneira na
formação dos caracteres de seus alunos.
Por isso, a profissão do educador é uma das
mais nobres e também de grande
responsabilidade.
Se todo professor tivesse consciência da
gravidade da ação que exerce sobre seus
educandos, certamente a nossa sociedade
seria melhor.
Não queremos dizer que toda
responsabilidade pese sobre o professor, mas
grande parte dela, já que os pais são os
maiores responsáveis pela conduta moral dos
filhos.
No entanto, há professores e professores.
Há aqueles que não passam de comerciantes
da educação. Dão suas aulas como quem se
desincumbe de pesado fardo, pensando no
valor que recebem no final do mês.
Há os indiferentes, que dão aulas de forma
maquinal, não se esforçam nem para sair da
mesmice, que os alunos já não suportam
mais.
Há aqueles que são o exemplo vivo da
deseducação. Sentam-se na mesa, gritam
para serem ouvidos, esmurram a mesa ou o
quadro para chamar a atenção dos
educandos.
Há também os que pensam que crianças são
adultos em miniatura. Não usam a criatividade
nem para buscar o aperfeiçoamento pessoal e
fazem apenas o que seus superiores lhes
ditam.
Ser professor, no verdadeiro sentido da
profissão, é ajudar a formar cidadãos de bem.
É conhecer a intimidade do aluno e procurar
extrair o que tem de melhor em sua
intimidade, ajudando-o a reformular o que
tenha que ser repensado.
Ser professor é estar sempre em busca do
próprio aperfeiçoamento, para melhor servir.
É buscar sempre o que tem de melhor, para
oferecer aos seus educandos.
É jamais se conformar com os desafios, por
mais imponentes que sejam.
Ser professor é descobrir em cada aluno seu
universo de potencialidades e ajudá-lo a
desenvolvê-las.
Ser professor é muito mais do que passar
teorias e conceitos. É edificar pelo próprio
exemplo.
É romper com os modelos ultrapassados de
incutir na cabeça do educando fórmulas
prontas. É incentivar a criatividade, permitindo
o surgimento de mentes mais preparadas
para a construção de um mundo novo, onde
não haja lugar para o preconceito, para a
hipocrisia, nem para a subjugação dos mais
fracos.
Ser professor, finalmente, é poder aplicar o
amor na sua mais expressiva manifestação de
sublimidade. É fazer brilhar no íntimo de cada
aluno, a chama sagrada que o criador ali
depositou.
***
O nobre professor é abençoado maestro que
consegue retirar dessa harpa viva que é o
coração da criança, a mais sublime
musicalidade.
Sabe dedilhar nas cordas mais sutis da alma
juvenil, a canção do dever e da justiça.
Consegue despertar nas almas que lhe
ouvem os sábios conselhos, a mais
harmoniosa melodia da esperança, da fé e do
amor sem limites.
Equipe de Redação do Momento Espírita
Fonte: http://www.reflexao.com.br/
5. A POESIA DA SEMANA
Festa Junina
(Rosa Ângela)
Com rimas e versículos
através deste poemeto
queremos que todos façam
um animado coreto.
Usando substantivos estudados
de gênero, número e grau
falaremos de uma festa
que todos acharão legal.
Nesta festa vêm caravanas
de tertúlias, súcias e camarilhas
vem farândolas curiosos
observar a girândola e a quadrilha.
A rádio da cidadela
está sempre a anunciar
que não faltem à festança,
onde teremos: banda, bandeirolas
e fogueira para pular.
Durante a festa junina
os rapazelhos servirão:
os pés de moleque, as porciúnculas de
batatas-fritas,
os guaranás, os champanhas e os quentões.
A multidão está ansiosa.
Os mocetões, as mocetonas e os anciões
ganharam picadas de zângão e,
logo começaram as comichões.
A quadrilha começou
é uma dança de par em par:
o colega com a colega, o aluno com a aluna,
até o frei e a soror dançam sem parar.
As pessoas que dançam
criam uma nova identidade.
Se vestem de farândola e até de panapaná,
deixando fantasiadas a ruela e a cidade.
Na plateia, lá pelas tantas,
debaixo de uma linda constelação,
se ouve um vozeirão.
O batalhão ficou atento,
pois havia uma coorte
querendo acabar com a animação.
O cabeça da coorte foi preso,
o anátema foi feito.
Tudo voltou ao seu lugar
o arraial não foi desfeito.
A PIADA DA SEMANA
Iam os primos caminhando pela fazenda
quando a prima viu o boi traçando a vaca:
– Uai primo, o que que eles estão fazendo ?
– Uai prima, o vaca tá no cio e o boi ta
resorvendo o pobrema dela.
– Ara primo, e come que o boi sabe que ela tá
no cio ?
– Ele sente o cheiro, ora!
E assim continuaram andando. Mais adiante a
prima vê os porcos e faz a mesma pergunta:
– Uai primo, o que eles tão fazendo?
No final da caminhada a prima vê outra vez o
boi e a vaca e pergunta ?
– Primo, posso te fazer uma pergunta?
– Fala prima?
– Cê tá com o nariz entupido ?
oOo
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