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Filosofia 
Profª Karoline Rodrigues de Melo 
Distorções do conhecimento: 
Análise de falácias (sofismas)
Falácia ou sofisma 
• Argumentos dedutivos e 
indutivos que não 
apresentam premissas e 
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• Argumentos que tentam 
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e não pela correção lógica.
Exemplos de raciocínios 
indutivos 
Francisco é brasileiro e não gosta de trabalhar. 
Maria é brasileira e não gosta de trabalhar. 
Amilton é brasileiro e não gosta de trabalhar. 
Oswaldo é brasileiro e não gosta de trabalhar. 
... 
Logo, todos os brasileiros não gostam de trabalhar! 
O raciocínio indutivo pode nos levar à conclusões erradas, 
pois partimos de casos particulares para concluir uma 
verdade geral ou universal. No entanto, nem sempre a 
conclusão é verdadeira, principalmente quando não se trata 
de um conhecimento dado pela Ciência, como o exemplo 
dado.
Exemplos de raciocínios 
indutivos 
Francisco mora no bairro « X » e usa drogas. 
Maria mora no bairro « X » e usa drogas. 
Amilton mora no bairro « X » e usa drogas. 
Logo, todos que moram no bairro « X » usam drogas! 
Diga-me com quem tu andas, que eu direi quem tu és! Argumento 
indutivo, que apesar de não apresentar bem distintas as premissas, induz à 
uma conclusão que não pode ser validada em todos os casos. Ex.: posso ter 
um amigo brigão, mas não concordar com tal atitude. 
Filho de peixinho, peixinho é! 
É comum que os filhos sejam parecidos com seus pais não só em aparência, 
mas também em comportamento. Porém, não é uma regra geral e por isso 
não deve ser entendida como tal. Ex.: É comum vermos pais de 
comportamento e caráter inquestionávies que têm filhos problemáticos, 
assim como o inverso também. Há outros fatores que influenciam e 
determinam o caráter de um indivíduo.
Exemplos de raciocínios 
indutivos 
Em relação aos raciocínios indutivos nas ciências experimentais, nas quais 
são amplamente utilizados, também é necessário prestar atenção, pois como as 
leis e regras científicas são generalizações feitas de observações particulares, 
nem sempre podemos constatar que se tratam de certezas empíricas. 
No caso das ciências, a certeza aumenta à medida que casos particulares são 
empiricamente verificados e validados. 
O leite é um alimento nutritivo, rico em cálcio, vitaminas e minerais. Logo, é 
saudável tomar leite. 
Nesse caso, é importante compreender que, apesar de ser um alimento nutritivo, 
tomar leite nem sempre pode ser saudável. Há pessoas que são intolerantes ou 
alérgicos ao leite, sendo portanto, um alimento perigoso. 
Por muito tempo sustentou-se a ideia de que todo gato de três cores é fêmea, 
dado a verificação empírica. Entretanto, é possível existir gatos machos de três 
cores (raros). Menos de 1% dos gatos de três cores são machos (provenientes de 
uma anomalia cromossômica).
Exemplos de raciocínios 
Observem esse exemplo: 
As estatísticas revelam que 86% das pessoas que 
se vacinam contra a gripe não a contraem. 
João vacinou-se contra a gripe há dois meses. 
Logo, João ficará imune à gripe que agora atinge 
tanta gente. 
O argumento é indutivo ou dedutivo?
Exemplos de raciocínios 
O argumento é indutivo. 
Seria dedutivo se bastasse inspecionar a ligação lógica entre as 
premissas e a conclusão. Não é o caso quanto a este argumento. 
Temos de esperar para ver se João irá contrair gripe ou não. Por 
outras palavras, admitida a verdade das premissas, é provável que 
João fique, em virtude da vacinação, imune à gripe, mas não é 
impossível que ele a contraia. 
Este argumento é indutivamente válido porque as estatísticas e o 
fato de João se ter vacinado nos dão boas razões para acreditar na 
verdade da conclusão. Trata-se de um argumento forte.
Exemplos de raciocínios 
dedutivos 
Os raciocínios dedutivos partem de uma regra universal 
considerada válida para aplicá-la a casos particulares. 
Todos os homens são mortais. 
Sócrates é homem. 
Logo, Sócrates é mortal. 
Um raciocínio dedutivo válido é aquele em que a pessoa que 
aceitar as suas pre­missas 
não pode, sem se contradizer, negar 
a conclusão.
Exemplos de raciocínios 
dedutivos 
Todas as pessoas que se vacinam contra a gripe não a 
contraem. 
João vacinou-se contra a gripe há dois meses. 
Logo, João ficará imune à gripe que agora atinge tanta gente. 
Trata-se de um argumento dedutivo válido. Se é verdade, se 
tomamos como verdadeiro que toda a gente que se vacina 
contra a gripe não fica gripada, então, se João se vacinou, 
concluímos sem necessidade de inspecionar empiricamente o 
conteúdo do argumento que João não ficará gripado.
No nosso cotidiano, a mídia, políticos, religiosos, 
familiares, amigos, professores, patrões etc. tentam nos 
convencer sobre algum assunto. Ex.: A importância de 
estudar, de ter uma alimentação saudável, de seguir essa ou 
aquela religião, de votar em determinado candidato, de 
obedecer as regras aplicadas pelos familiares, de comprar 
determinado produto... 
PORÉM, nem sempre os argumentos utilizados são 
coerentes. É por isso que precisamos ficar atentos ao discurso, 
para que possamos chegar a uma conclusão adequada a 
respeito do que estão tentando nos dizer ou convencer. 
Pessoas que analisam adequadamente o discurso do 
interlocutor tem menos chances de serem enganadas ou 
manipuladas.
VEJAMOS ALGUNS TIPOS DE FALÁCIAS MAIS COMUNS 
• APELO À AUTORIDADE: Argumentação baseada no apelo a 
alguma autoridade reconhecida para comprovar a premissa. 
Ex. 1: Aristóteles, um dos maiores filósofos de todos os tempos, 
disse que o Sol gira ao redor da Terra em uma das esferas 
celestes, então é certamente verdade. 
É como se um especialista pudesse acertar em tudo o que diz, mesmo sendo 
algo fora da sua área de especialidade. Essa falácia consiste em usar as 
opiniões de especialistas em áreas nas quais eles são leigos, como um físico 
se pronunciando sobre antropologia. A opinião dele só vale dentro da física. 
Ex. 2: Propaganda do Pelé dizendo “Tome Vitasay! A vitamina 
dos campeões da saúde!”. 
É possível que, o consumidor seja persuadido, por conta do garoto 
propaganda, uma autoridade no esporte, no entanto ele não é nem médico, 
nem cientista para atestar a eficácia do medicamento.
• APELO À FORÇA: Argumentação baseada em algum tipo de 
privilégio, força, poder ou ameaça para impor a conclusão. 
Ex.: Acredite no que eu digo, não se esqueça de quem é que 
paga o seu salário. 
O oponente pode perder a coragem de enfrentar seu chefe porque pode 
perder o emprego. 
• APELO À CONSEQUÊNCIA: Considerar uma premissa 
verdadeira ou falsa conforme a consequência desejada. 
Ex.: Você deve ser bom com os outros ou irá para o Inferno. 
Você nada tem a perder sendo religioso porque, se Deus existe, 
você será recompensado. 
A premissa é tida como válida somente porque a conclusão nos agrada ou 
nos é conveniente.
•APELO AO MEDO: Argumentação baseada no medo que 
pode surgir caso o que se esteja defendendo não se concretize. 
Ex.: Vote no candidato X, pois o seu adversário vai trazer a 
ditadura de volta. 
• APELO À ANTIGUIDADE (Argumentum ad antiquitatem): 
Afirmar que algo é verdadeiro ou bom somente porque é antigo 
ou "sempre foi assim". 
Ex. 1: Devemos seguir a Bíblia porque é um livro que 
atravessou os séculos intacto. 
Ex. 2: Não adianta a sociedade se mobilizar contra a corrupção. 
Ela sempre existiu e sempre vai existir!
•APELO À IGNORÂNCIA: Argumentação baseada na tentativa 
de provar algo a partir da ignorância quanto à sua validade. 
Ex. 1: Ninguém conseguiu provar que Deus existe, logo ele não 
existe. Ou o contrário. 
Ex. 2: Esse político é honesto, pois até hoje ninguém 
comprovou qualquer irregularidade no seu mandato. 
• APELO AO PRECONCEITO: Associar valores a uma pessoa 
ou coisa para convencer o adversário. 
Ex. 1: Uma pessoa religiosa como você não é capaz de 
argumentar racionalmente comigo. 
Ex. 2: O que um suburbano analfabeto pode saber sobre 
política?
• APELO À MULTIDÃO: É a tentativa de ganhar a causa por 
apelar a uma grande quantidade de pessoas. 
Ex. 1: Inúmeras pessoas acreditam em Deus, portanto Deus 
existe. 
Ex. 2: A voz do povo é a voz de Deus! 
• APELO À EMOÇÃO: Recorrer à emoção para validar o 
argumento. 
Ex.: Apelo ao júri para que contemple a condição do réu, um 
homem sofrido, que agora passa pelo transtorno de ser julgado 
em um tribunal. O advogado quer que o júri absolva o réu por 
compaixão.
• FALSA CAUSA: Afirma que, apenas porque dois eventos 
ocorreram juntos, eles estão relacionados. 
Ex. 1: Nota-se uma maior frequência de erros de português em 
sala de aula desde o início das redes sociais e o uso do 
“internetês”. O advento das redes sociais vem degenerando o 
uso do português correto. Falta mostrar uma pesquisa que o 
comprove. 
• INVERSÃO DE CAUSA E EFEITO: Considerar um efeito 
como causa. 
Ex.: O número de homossexuais no país está aumentando por 
causa da grande abordagem dada ao tema na TV, 
principalmente nas novelas. As novelas estão abordando o tema 
por que a questão se faz importante e se as pessoas estão tendo 
coragem de se assumir é justamente pela abertura que hoje se 
dá ao tema e pelo combate ao preconceito.
• CÍRCULO VICIOSO ou PETIÇÃO DE PRINCÍPIO: Tentar provar 
uma conclusão com base em um ponto de partida não demonstrado. 
Ex. 1: “Como bem sabemos, a inflação é o que corrói o poder de 
compra dos salários. Teremos então que aumentar os salários. Mas, 
ao aumentar os salários, os preços também aumentarão, o que 
aumentará a inflação”. 
Ex. 2: O policial passou-me uma multa porque não gosta de mim. E a 
prova de que não gosta de mim é ter-me passado uma multa. 
• CAUSA COMUM: Afirma que um fato é causa de outro, sem 
considerar que há um terceiro fato que causa os dois primeiros. 
Ex. 1: “A qualidade de ensino é ruim, porque os professores são 
despreparados”. Tanto a qualidade de ensino quanto o despreparo 
dos professores podem ser resultados de uma ineficiente política 
educacional.
• GENERALIZAÇÃO APRESSADA: conclui uma lei geral a 
partir de um caso particular apenas. 
Ex. 1: “A medicina é inútil. Meu pai gastou muito dinheiro com 
médicos e morreu doente”. 
Ex. 2: “É mentira dizer que fumar causa câncer. Meu avô fumou 
a vida toda e morreu aos 96 anos de velhice!” 
• EQUÍVOCO: Para confundir, são utilizadas palavras que têm 
várias concepções. 
Ex. 1: “O que eu sou, tu não és. Ora eu sou homem. Logo, tu 
não és homem.” 
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• ANFIBOLOGIA: ocorre quando a construção da frase 
permite atribuir-lhe diferentes significados. 
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Ex. 2: “João deixou as pessoas felizes”. - João fez as pessoas 
ficarem felizes ou saiu de onde estão as pessoas que eram 
felizes? 
• CONTRA O HOMEM: se ataca diretamente a pessoa, ou uma 
circunstância especial com a finalidade de rebater sua posição 
ou afirmação. 
Ex. 1: “Se foi um burguês quem disse isso, certamente é 
engodo.” O argumento está errado porque foi dito por um 
"canalha". 
Ex. 2: “Ele é um bêbado! Por isso não acreditem em sua 
palavra.”
Exemplo de Discurso Falacioso 
Caros cidadãos orizonenses! Hoje estou aqui, diante de vocês para implorar o voto de vocês, pois sei que 
querem o melhor para esta cidade e pelas criancinhas sofridas que não tem o que comer! 
A situação é tão alarmante que até uma vaca de suas fazendas é capaz de perceber que meu adversário é 
corrupto. Então por que votar nele? 
Sou um candidato idôneo, prova disso é que nunca conseguiram comprovar qualquer desvio ou falcatrua. 
Estando no poder, só farei o que for melhor para todos. Poderão participar do meu governo, pois o povo sabe o 
que é melhor para a cidade. 
Até o Fulado de Tal, que já é velho e caduco, conseguiu perceber que sou a única opção para essa cidade. 
Vocês não vão ser contra, não é mesmo? 
Como vamos confiar no atual prefeito? Ele é filho do Beltrano de Tal, o mais corrupto de Orizona. 
Além disso, ele é alcoólatra. Como deixar o destino da cidade nas mãos de um bêbado?! 
O atual prefeito nunca pensou no bem-estar de seus cidadãos! O melhor médico da cidade, Dr Cicrano de Tal 
já havia dito isso. 
Todos sabem que se continuarem a apoiar este prefeito, acabarão ficando pobres, e assim não têm alternativa 
senão gastar todas as suas economias. Ao gastarem todas as economias, acabarão por seguir muitas vezes o 
caminho da vagabundagem. Logo, se continuarem a votar nele, vão se tornar vagabundos. Quem sabe, até 
ladrões. 
Sou a única opção. Deem-me uma chance! Pois sou de uma família pobre, sofrida, meus pais criaram-me com 
muito sacrifício. Eu serei capaz de entender os problemas de vocês. 
Serei um bom prefeito, pois respeito a tradição. 
Meu bisavô foi um bom homem, meu avô foi um bom homem, meu pai foi um bom homem, então eu só 
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1º ano- Filosofia - Distorções do Conhecimento

  • 1. Filosofia Profª Karoline Rodrigues de Melo Distorções do conhecimento: Análise de falácias (sofismas)
  • 2. Falácia ou sofisma • Argumentos dedutivos e indutivos que não apresentam premissas e conclusão verdadeiras. • Argumentos que tentam persuadir o interlocutor pelo efeito psicológico que causa e não pela correção lógica.
  • 3. Exemplos de raciocínios indutivos Francisco é brasileiro e não gosta de trabalhar. Maria é brasileira e não gosta de trabalhar. Amilton é brasileiro e não gosta de trabalhar. Oswaldo é brasileiro e não gosta de trabalhar. ... Logo, todos os brasileiros não gostam de trabalhar! O raciocínio indutivo pode nos levar à conclusões erradas, pois partimos de casos particulares para concluir uma verdade geral ou universal. No entanto, nem sempre a conclusão é verdadeira, principalmente quando não se trata de um conhecimento dado pela Ciência, como o exemplo dado.
  • 4. Exemplos de raciocínios indutivos Francisco mora no bairro « X » e usa drogas. Maria mora no bairro « X » e usa drogas. Amilton mora no bairro « X » e usa drogas. Logo, todos que moram no bairro « X » usam drogas! Diga-me com quem tu andas, que eu direi quem tu és! Argumento indutivo, que apesar de não apresentar bem distintas as premissas, induz à uma conclusão que não pode ser validada em todos os casos. Ex.: posso ter um amigo brigão, mas não concordar com tal atitude. Filho de peixinho, peixinho é! É comum que os filhos sejam parecidos com seus pais não só em aparência, mas também em comportamento. Porém, não é uma regra geral e por isso não deve ser entendida como tal. Ex.: É comum vermos pais de comportamento e caráter inquestionávies que têm filhos problemáticos, assim como o inverso também. Há outros fatores que influenciam e determinam o caráter de um indivíduo.
  • 5. Exemplos de raciocínios indutivos Em relação aos raciocínios indutivos nas ciências experimentais, nas quais são amplamente utilizados, também é necessário prestar atenção, pois como as leis e regras científicas são generalizações feitas de observações particulares, nem sempre podemos constatar que se tratam de certezas empíricas. No caso das ciências, a certeza aumenta à medida que casos particulares são empiricamente verificados e validados. O leite é um alimento nutritivo, rico em cálcio, vitaminas e minerais. Logo, é saudável tomar leite. Nesse caso, é importante compreender que, apesar de ser um alimento nutritivo, tomar leite nem sempre pode ser saudável. Há pessoas que são intolerantes ou alérgicos ao leite, sendo portanto, um alimento perigoso. Por muito tempo sustentou-se a ideia de que todo gato de três cores é fêmea, dado a verificação empírica. Entretanto, é possível existir gatos machos de três cores (raros). Menos de 1% dos gatos de três cores são machos (provenientes de uma anomalia cromossômica).
  • 6. Exemplos de raciocínios Observem esse exemplo: As estatísticas revelam que 86% das pessoas que se vacinam contra a gripe não a contraem. João vacinou-se contra a gripe há dois meses. Logo, João ficará imune à gripe que agora atinge tanta gente. O argumento é indutivo ou dedutivo?
  • 7. Exemplos de raciocínios O argumento é indutivo. Seria dedutivo se bastasse inspecionar a ligação lógica entre as premissas e a conclusão. Não é o caso quanto a este argumento. Temos de esperar para ver se João irá contrair gripe ou não. Por outras palavras, admitida a verdade das premissas, é provável que João fique, em virtude da vacinação, imune à gripe, mas não é impossível que ele a contraia. Este argumento é indutivamente válido porque as estatísticas e o fato de João se ter vacinado nos dão boas razões para acreditar na verdade da conclusão. Trata-se de um argumento forte.
  • 8. Exemplos de raciocínios dedutivos Os raciocínios dedutivos partem de uma regra universal considerada válida para aplicá-la a casos particulares. Todos os homens são mortais. Sócrates é homem. Logo, Sócrates é mortal. Um raciocínio dedutivo válido é aquele em que a pessoa que aceitar as suas pre­missas não pode, sem se contradizer, negar a conclusão.
  • 9. Exemplos de raciocínios dedutivos Todas as pessoas que se vacinam contra a gripe não a contraem. João vacinou-se contra a gripe há dois meses. Logo, João ficará imune à gripe que agora atinge tanta gente. Trata-se de um argumento dedutivo válido. Se é verdade, se tomamos como verdadeiro que toda a gente que se vacina contra a gripe não fica gripada, então, se João se vacinou, concluímos sem necessidade de inspecionar empiricamente o conteúdo do argumento que João não ficará gripado.
  • 10. No nosso cotidiano, a mídia, políticos, religiosos, familiares, amigos, professores, patrões etc. tentam nos convencer sobre algum assunto. Ex.: A importância de estudar, de ter uma alimentação saudável, de seguir essa ou aquela religião, de votar em determinado candidato, de obedecer as regras aplicadas pelos familiares, de comprar determinado produto... PORÉM, nem sempre os argumentos utilizados são coerentes. É por isso que precisamos ficar atentos ao discurso, para que possamos chegar a uma conclusão adequada a respeito do que estão tentando nos dizer ou convencer. Pessoas que analisam adequadamente o discurso do interlocutor tem menos chances de serem enganadas ou manipuladas.
  • 11. VEJAMOS ALGUNS TIPOS DE FALÁCIAS MAIS COMUNS • APELO À AUTORIDADE: Argumentação baseada no apelo a alguma autoridade reconhecida para comprovar a premissa. Ex. 1: Aristóteles, um dos maiores filósofos de todos os tempos, disse que o Sol gira ao redor da Terra em uma das esferas celestes, então é certamente verdade. É como se um especialista pudesse acertar em tudo o que diz, mesmo sendo algo fora da sua área de especialidade. Essa falácia consiste em usar as opiniões de especialistas em áreas nas quais eles são leigos, como um físico se pronunciando sobre antropologia. A opinião dele só vale dentro da física. Ex. 2: Propaganda do Pelé dizendo “Tome Vitasay! A vitamina dos campeões da saúde!”. É possível que, o consumidor seja persuadido, por conta do garoto propaganda, uma autoridade no esporte, no entanto ele não é nem médico, nem cientista para atestar a eficácia do medicamento.
  • 12. • APELO À FORÇA: Argumentação baseada em algum tipo de privilégio, força, poder ou ameaça para impor a conclusão. Ex.: Acredite no que eu digo, não se esqueça de quem é que paga o seu salário. O oponente pode perder a coragem de enfrentar seu chefe porque pode perder o emprego. • APELO À CONSEQUÊNCIA: Considerar uma premissa verdadeira ou falsa conforme a consequência desejada. Ex.: Você deve ser bom com os outros ou irá para o Inferno. Você nada tem a perder sendo religioso porque, se Deus existe, você será recompensado. A premissa é tida como válida somente porque a conclusão nos agrada ou nos é conveniente.
  • 13. •APELO AO MEDO: Argumentação baseada no medo que pode surgir caso o que se esteja defendendo não se concretize. Ex.: Vote no candidato X, pois o seu adversário vai trazer a ditadura de volta. • APELO À ANTIGUIDADE (Argumentum ad antiquitatem): Afirmar que algo é verdadeiro ou bom somente porque é antigo ou "sempre foi assim". Ex. 1: Devemos seguir a Bíblia porque é um livro que atravessou os séculos intacto. Ex. 2: Não adianta a sociedade se mobilizar contra a corrupção. Ela sempre existiu e sempre vai existir!
  • 14. •APELO À IGNORÂNCIA: Argumentação baseada na tentativa de provar algo a partir da ignorância quanto à sua validade. Ex. 1: Ninguém conseguiu provar que Deus existe, logo ele não existe. Ou o contrário. Ex. 2: Esse político é honesto, pois até hoje ninguém comprovou qualquer irregularidade no seu mandato. • APELO AO PRECONCEITO: Associar valores a uma pessoa ou coisa para convencer o adversário. Ex. 1: Uma pessoa religiosa como você não é capaz de argumentar racionalmente comigo. Ex. 2: O que um suburbano analfabeto pode saber sobre política?
  • 15. • APELO À MULTIDÃO: É a tentativa de ganhar a causa por apelar a uma grande quantidade de pessoas. Ex. 1: Inúmeras pessoas acreditam em Deus, portanto Deus existe. Ex. 2: A voz do povo é a voz de Deus! • APELO À EMOÇÃO: Recorrer à emoção para validar o argumento. Ex.: Apelo ao júri para que contemple a condição do réu, um homem sofrido, que agora passa pelo transtorno de ser julgado em um tribunal. O advogado quer que o júri absolva o réu por compaixão.
  • 16. • FALSA CAUSA: Afirma que, apenas porque dois eventos ocorreram juntos, eles estão relacionados. Ex. 1: Nota-se uma maior frequência de erros de português em sala de aula desde o início das redes sociais e o uso do “internetês”. O advento das redes sociais vem degenerando o uso do português correto. Falta mostrar uma pesquisa que o comprove. • INVERSÃO DE CAUSA E EFEITO: Considerar um efeito como causa. Ex.: O número de homossexuais no país está aumentando por causa da grande abordagem dada ao tema na TV, principalmente nas novelas. As novelas estão abordando o tema por que a questão se faz importante e se as pessoas estão tendo coragem de se assumir é justamente pela abertura que hoje se dá ao tema e pelo combate ao preconceito.
  • 17. • CÍRCULO VICIOSO ou PETIÇÃO DE PRINCÍPIO: Tentar provar uma conclusão com base em um ponto de partida não demonstrado. Ex. 1: “Como bem sabemos, a inflação é o que corrói o poder de compra dos salários. Teremos então que aumentar os salários. Mas, ao aumentar os salários, os preços também aumentarão, o que aumentará a inflação”. Ex. 2: O policial passou-me uma multa porque não gosta de mim. E a prova de que não gosta de mim é ter-me passado uma multa. • CAUSA COMUM: Afirma que um fato é causa de outro, sem considerar que há um terceiro fato que causa os dois primeiros. Ex. 1: “A qualidade de ensino é ruim, porque os professores são despreparados”. Tanto a qualidade de ensino quanto o despreparo dos professores podem ser resultados de uma ineficiente política educacional.
  • 18. • GENERALIZAÇÃO APRESSADA: conclui uma lei geral a partir de um caso particular apenas. Ex. 1: “A medicina é inútil. Meu pai gastou muito dinheiro com médicos e morreu doente”. Ex. 2: “É mentira dizer que fumar causa câncer. Meu avô fumou a vida toda e morreu aos 96 anos de velhice!” • EQUÍVOCO: Para confundir, são utilizadas palavras que têm várias concepções. Ex. 1: “O que eu sou, tu não és. Ora eu sou homem. Logo, tu não és homem.” Ex. 2: “Os assassinos de crianças são desumanos. Portanto, os humanos não matam crianças.”
  • 19. • ANFIBOLOGIA: ocorre quando a construção da frase permite atribuir-lhe diferentes significados. Ex. 1: “Onde está o cavalo do seu irmão?” Ex. 2: “João deixou as pessoas felizes”. - João fez as pessoas ficarem felizes ou saiu de onde estão as pessoas que eram felizes? • CONTRA O HOMEM: se ataca diretamente a pessoa, ou uma circunstância especial com a finalidade de rebater sua posição ou afirmação. Ex. 1: “Se foi um burguês quem disse isso, certamente é engodo.” O argumento está errado porque foi dito por um "canalha". Ex. 2: “Ele é um bêbado! Por isso não acreditem em sua palavra.”
  • 20. Exemplo de Discurso Falacioso Caros cidadãos orizonenses! Hoje estou aqui, diante de vocês para implorar o voto de vocês, pois sei que querem o melhor para esta cidade e pelas criancinhas sofridas que não tem o que comer! A situação é tão alarmante que até uma vaca de suas fazendas é capaz de perceber que meu adversário é corrupto. Então por que votar nele? Sou um candidato idôneo, prova disso é que nunca conseguiram comprovar qualquer desvio ou falcatrua. Estando no poder, só farei o que for melhor para todos. Poderão participar do meu governo, pois o povo sabe o que é melhor para a cidade. Até o Fulado de Tal, que já é velho e caduco, conseguiu perceber que sou a única opção para essa cidade. Vocês não vão ser contra, não é mesmo? Como vamos confiar no atual prefeito? Ele é filho do Beltrano de Tal, o mais corrupto de Orizona. Além disso, ele é alcoólatra. Como deixar o destino da cidade nas mãos de um bêbado?! O atual prefeito nunca pensou no bem-estar de seus cidadãos! O melhor médico da cidade, Dr Cicrano de Tal já havia dito isso. Todos sabem que se continuarem a apoiar este prefeito, acabarão ficando pobres, e assim não têm alternativa senão gastar todas as suas economias. Ao gastarem todas as economias, acabarão por seguir muitas vezes o caminho da vagabundagem. Logo, se continuarem a votar nele, vão se tornar vagabundos. Quem sabe, até ladrões. Sou a única opção. Deem-me uma chance! Pois sou de uma família pobre, sofrida, meus pais criaram-me com muito sacrifício. Eu serei capaz de entender os problemas de vocês. Serei um bom prefeito, pois respeito a tradição. Meu bisavô foi um bom homem, meu avô foi um bom homem, meu pai foi um bom homem, então eu só poderia ser como eles! Votem em mim, ou ficarão na ruína!! Candidato Robalto Vigaristus, do PMU – Partido dos Mentirosos Unidos.