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Baixar para ler offline
30/03/2012




Fármacos usados na
Quimioterapia do Câncer...                   O que a nutrição
                                               pode fazer?




                    ...e suas correlações 
                          com a Nutrição




                                              AGENTES ALQUILANTES    Mostardas 
                                                                    Nitrogenadas




                                                                                           1
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   AGENTES ALQUILANTES              Mostardas                                         AGENTES ALQUILANTES                  Mostardas 
                                   Nitrogenadas                                                                           Nitrogenadas


  A Ciclofosfamida é provavelmente o agente alquilante mais usado
  É inativa até ser metabolizada no fígado pelas oxidases de função mista do P450
  Também pode ser usada
  como imunossupressor
                                                                                                                                                         ACROLEÍNA

                                                                                    EFEITOS TÓXICOS IMPORTANTES
                                                                                    • Náuseas e vômitos
                                                                                                                                           Aliviado pelo aumento da ingestão
                                                                                    • Depressão da medula óssea                              de líquidos e administração de
                                                                                                                                           substâncias doadoras de sulfidrila,
                                                                                                                                           substâncias doadoras de sulfidrila,
                                                                                    • Cistite hemorrágica                                   tais como N‐acetilcisteína




   AGENTES ALQUILANTES              Compostos                                         AGENTES ALQUILANTES
                                    de Platina



A Cisplatina revolucionou o tratamento de tumores sólidos de testículo e ovário                                                       Dacarbazina
Necessário instituir esquemas rígidos de HIDRATAÇÃO e diurese com o seu uso
                                         HIDRATAÇÃO
Apresenta baixa mielotoxicidade, mas causa náuseas e vômitos muito severos                                                  Pró‐fármaco, ativado no FÍGADO

                                                                                                                              I M U N O M O D U L A D O R E S ?
                                                                                                                              I M U N O M O D U L A D O R E S ?
                     Gravemente
                     NEFROTÓXICA                                                                                            Os efeitos adversos incluem
                                                                                                                            • mielotoxicidade
                                                                                                                            • náuseas
  É possível trocar cisplatina
      por carboplatina?                                                                                                     • vômitos severos




      ANTIMETABÓLITOS              Antagonistas                                        Metotrexato: mecanismo de ação
                                    do Folato
                                                                                                                          Dieta
                                                                                                                   Microbiota Intestinal
                                                                                                                                                  METOTREXATO
                                                                                                                           Folato


                                                                                                                           Folato                            Transporte 
                                                                                                                                                                ativo
                                                                                        DNA
                                                                                                          Diidrofolato
                                                                                                           redutase
                                                                                                                                       ‐       METOTREXATO
                                                                                                                            FH2                FH4
                                                                                       (Desoxitimidina    dTMP
                                                                                        monofosfato)
                                                                                                                                  Diidrofolato 
                                                                                                                                   redutase
                                                                                            Timidilato sintase
                                                                                                                             N5N10‐Metileno‐FH4
                                                                                                               dUMP
                                                                                            (Desoxiuridina monofosfato)




                                                                                                                                                                                 2
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   ANTIMETABÓLITOS               Antagonistas                                           ANTIMETABÓLITOS
                                                                                                               Fluoruracila
                                  do Folato



                                O principal antagonista do folato é o Metotrexato

                                Um dos mais utilizados na quimioterapia do câncer
                                                                                    Geralmente administrado
                                                                                       por via intravenosa

                             Os efeitos adversos incluem: 
                                 Mielotoxicidade
                                 Dano ao epitélio                                   Principais efeitos adversos:          I M U N O M O D U L A D O R E S ?
                                                                                                                          I M U N O M O D U L A D O R E S ?
                                 do trato gastrintestinal
                                                                                    • Dano ao epitélio do TGI
                                   G L U T A M I N A ?
                                   G L U T A M I N A ?
                                                                                    • Mielotoxicidade                     G L U T A M I N A ?
                                                                                                                          G L U T A M I N A ?

Doses elevadas = Nefrotoxicidade




Derivados de Plantas                                                                 Derivados de Plantas
                                          Campotecinas                                                               Campotecinas


                                                                                             Irinotecano
           Irinotecano


Principais efeitos adversos:
• Mucosite oral e intestinal
• Mielotoxicidade




Derivados de Plantas                                                                    Outros Agentes                   Mesilato de 
                                          Campotecinas
                                                                                                                          Imatinibe


           Irinotecano
                                                                                     Utilizado no tratamento de alguns
                                                                                     tumores gastrintestinais não 
                                                                                     suscetíveis a cirurgia




                                                                                     Os efeitos adversos incluem sintomas gastrintestinais:
      ● Complicação frequente da Quimioterapia e Radioterapia do câncer              • Dor
      ●   Associada com dor considerável e limitações na qualidade de vida
                                                                                     • Diarréia
      ●   Fator de Risco clinicamente significante para septicemia
      ●   Toxicidade dose‐limitante                                                  • Náuseas




                                                                                                                                                              3
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       Estratégias atuais para o                                                                      Estratégias de bloqueio da via VEGF
    bloqueio da nutrição do tumor
                                                                                                     Anticorpo
                                                                                                     Anti‐VEGF                      VEGF                        VEGFRs 
                                                                                                                                                                Soluveis



                                                                                                       Anticorpo
                                                                                                        Anti‐VEGFR
                                                                                                                        P       P          P     P
                                                                                                                                P                P
                                                                                                                        P       P          P     P
                                                                                                                       VEGFR‐
                                                                                                                       VEGFR‐1             VEGFR‐
                                                                                                                                           VEGFR‐2
                                                                                                     Ribozimas                                             Peq. Moleculas
                                                                                                                                                        Inibidoras do VEGFR 
                                                                                                                            Cel. Endotelial          (Inib. da tirosina quinase)




                Bevacizumabe (Avastin )                                    TM




• Ac monoclonal recombinante
  humanizado direcionado para VEGF 
  desenvolvido a partir do anti‐VEGF 
                            1
  murino MAb A4.6.1


   – 93% humano, 7% murino

   – Não induz resposta imune

   – Liga‐se a todas as isoformas de     
    VEGF‐A


MAb = monoclonal antibody                             1Presta LG, et al. Cancer Res 1997;57:4593–9




                                                                                                                     Cardápios para Controle
                                                                                                                          dos Sintomas
                                                                                                                               (Receitas de BEBIDAS)




     Cardápio para
  Controle dos Sintomas
                                            Instituto do Câncer do Estado de São Paulo




                                                                                                                                                                                   4
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                                                                                             Disgeusia, Odinofagia,
                                                                                          Xerostomia, Náusea e Vômito

           INDICAÇÕES
  Radioterapia, Iodoterapia, Disgeusia,
Odinofagia, Xerostomia, Náusea e Vômito




                                                           INDICAÇÕES
       INDICAÇÕES                          Radioterapia, Iodoterapia, Disgeusia, Odinofagia,
                                                Xerostomia, Náusea, Vômito, Diarréia
    Disgeusia, Odinofagia,
 Xerostomia, Náusea e Vômito




                                                                                                                     DICA
                                                                                                        O acréscimo de leite em pó
                                                                                                        torna a receita mais rica em
                                                                                                         calorias, proteínas e cálcio

            INDICAÇÕES
 Radioterapia, Quimioterapia, Disgeusia,             INDICAÇÕES
 Odinofagia, Xerostomia, Náusea, Vômito
                                                  Odinofagia, Mucosite,
                                                 Xerostomia, Constipação




                                                                                                                                        5
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           Cardápios para Controle
                dos Sintomas
                 (Receitas de PRATOS SALGADOS)
                                                                     INDICAÇÕES
                                                                Náusea, Vômito, Constipação




     INDICAÇÕES
Náusea, Vômito, Constipação




                                                                                                    INDICAÇÕES
                                                                                              Náusea, Vômito, Constipação




                                              DICA
                                  Acrescentar molho de tomate
                                   ou conforme a preferência




                                  INDICAÇÕES
                                 Disgeusia, Náusea,                                              INDICAÇÕES
                                Vômito, Constipação
                                                                                         Odinofagia, Mucosite, Xerostomia




                                                                                                                              6
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         INDICAÇÕES
                                                             INDICAÇÕES
     Radioterapia, Disgeusia,
           Odinofagia,                                        Radioterapia, 
     Xerostomia, Constipação                                    Mucosite,
                                                               Xerostomia




Cardápios para Controle
     dos Sintomas
   (Receitas de PRATOS DOCES)
                                                     INDICAÇÕES
                                                   Disgeusia, Odinofagia,
                                                   Mucosite, Xerostomia,
                                                   Mucosite Xerostomia
                                                    Náuseas e Vômitos




                          INDICAÇÕES                                           INDICAÇÕES
                    Quimioterapia, Radioterapia,                      Disgeusia, Odinofagia, Mucosite,
                      Odinofagia, Xerostomia                          Xerostomia, Náuseas e Vômitos




                                                                                                                 7
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                                               INDICAÇÕES                                                                    INDICAÇÕES
                                            Radioterapia, Disgeusia,                                                     Radioterapia, Odinofagia
                                            Odinofagia, Xerostomia,




                                                                                         Referências Utilizadas


                                                                       • Consenso Nacional de Nutrição Oncológica, 2009
                                                                       • Consenso Nacional de Nutrição Oncológica, 2011
                                            O papel do 
                                            O papel do                 • CORRÊA, P.H.; SHIBUYA, E. Administração da terapia nutricional em cuidados   
                                           Nutricionista                paliativos. Rev. Bras. Cancerol., 53(3), p. 317‐323, 2007
       em Oncologia                                                    • Manual de cuidados paliativos em pacientes com câncer. UNIC, 2009
                                                                       • Manual de cuidados paliativos. ANCP, 2009
                                                                       • SALTZ, E.; JUVER, J. Cuidados Paliativos em Oncologia. Editora Senac Rio, 2008




         MINISTÉRIO DA SAÚDE

    INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER

Consenso Nacional de Nutrição Oncológica

                  2009

     Capítulo 2: Paciente Oncológico
         em Cuidados Paliativos




                                                                                                                                                            8
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 Os cuidados paliativos enfatizam o cuidar global                                                                “Uma modalidade de cuidar que melhora a qualidade de vida
  do paciente, quando este não apresenta mais                                                                    de pacientes e suas famílias diante dos problemas associados
resposta aos tratamentos considerados curativos                                                                     às doenças que ameaçam a vida, através da prevenção e
                                                                                                                    alívio do sofrimento por meio de identificação precoce e
                                                                                                                avaliação impecável, e tratamento da dor e de outros sintomas”




                                                    Fernández‐Roldán AC. Nutr Hosp. 2005;20(2):88‐92.                                                                                               CIMINO, 2003




                                                                                                                 O nutricionista não visa à recuperação do estado
                                                                                                                   nutricional ou o ganho ponderal do paciente
                      Evita‐se


     Distanásia                          Eutanásia


                                                                                                        WALKER; CAROLINE, 2000; DOYLE et al., 2005




                                Médico                                                                        Alimentar‐se
             Assistente                         Fisiotera
             Espiritual                          pêuta

                                                                                                                Significa apenas fornecer calorias e nutrientes aos indivíduos??
   Fonoau
   diólogo
                                                                  Enfer
                                                                  meiro
                                                                                                                                                          +
                               Equipe            
                           Interdisciplinar                                                                                                                          Religiosos
                                                                                                              Emocionais
    TO                                                            Nutricio
                                                                   nista



             Assis                                                                                                                                   Experiências vividas ao longo da vida
                                                Farmac
             tente                              êutico
             Social              Psicó
                                 logo                                                                                                Sócio‐
                                                                                                                                     Sócio‐culturais
                                                                                                                                                                         Manual de Cuidados Paliativos. ANCP, 2009




                                                                                                                                                                                                                     9
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                                                  Pacientes sob cuidados paliativos
                                               Possuem menos apetite
                                Consomem os alimentos em menor quantidade
                                             Têm menos sede                                                                                                                   Promoção da qualidade de vida
             Recusa devido a dor, náuseas, vômitos, constipação diarréia                                                                                                      Alívio do sofrimento

                                                                                                                                                                              Minimização do estresse
                                                                                                                                                                              Minimização do estresse

                                             Perda Ponderal                                                              É muito difícil para os familiares entenderem que
                                                                                                                         o doente está morrendo em função da doença de 
                                                                                 Status 
           Baixa                              Depleção de                                                                base e não pela falta de alimentação e hidratação
                                                                              Imunológico 
         Ingestão                            massa magra e
                                             de massa gorda                   e Qualidade 
         Alimentar
                                                                                de Vida                                         É fundamental que os desejos e as necessidades
                                              Síndrome da 
                                            Anorexia‐Caquexia
                                                                                                                                        do paciente sejam atendidos
                                                                         Manual de Cuidados Paliativos. ANCP, 2009                                                                Manual de Cuidados Paliativos. ANCP, 2009




                                                                                                                     A
                                                                                                                     M
                                                                                                                     E
                    É imprescindível respeitar os princípios da bioética,                                            R                                       Conforto emocional
                                                                                                                     I
                    dando        autonomia ao indivíduo:                                                             C
                                                                                                                     A
                                                                                                                     N
                                                                                                                                                             Prazer
                                                                                                                     D
                                                                                                                     I
                                                                                                                     E
                               Liberação de                     Suspensão de                                         T           Nutrição em
                                Alimentos                         Alimentos                                          E
                                                                                                                                  Cuidados                   Auxiliar na diminuição da ansiedade
                                                                                                                                                                                ç
                                                                                                                     T
                                                                                                                     I            Paliativos
                                                                                                                     C

                                                                                                                     A
                 Não‐indicação da alimentação por VO                                                                 S                                       Aumento da auto‐estima e da independência
                      ou enteral por sonda/ostomia                                                                   S
                                                                                                                     O
                 evitando‐se muitas vezes o tratamento                                                               C
                       fútil e, consequentemente,                                                                    I
                                                                                                                     A                                       Permitir maior integridade e melhor
                       reduzindo o seu sofrimento                                                                    T
                                                                                                                     I                                       comunicação com seus familiares
                                                                                                                     O
Manual de Cuidados Paliativos. ANCP, 2009                                                                            N                                                            Manual de Cuidados Paliativos. ANCP, 2009




                           O objetivo da TN varia de acordo com                                                          O que o Nutricionista deve conhecer
                              a fase de progressão da doença                                                             para desenvolver sua conduta?


                          FASE INICIAL                               FASE TERMINAL
                                                                                                                              A avaliação nutricional precede a indicação da Terapia Nutricional




                   Manter ou                                    Promover sensação                                                 Deve ser realizada também em cuidados paliativos!!
               recuperar o estado                                 de bem‐
                                                                  de bem‐estar e 
               nutricional e evitar                             conforto, qualidade 
                  a progressão                                    de vida e alívio        
                                                                                                                             OBJETIVO
                   da doença                                       dos sintomas
                                                                                                                               Coletar informações que irão auxiliar no planejamento dietético

                                                                                                                                                                             Consenso Nacional de Nutrição Oncológica, 2009




                                                                                                                                                                                                                              10
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              ASG‐PPP                                                                                                                  ASG‐PPP

         Avaliação                                                                                                                Avaliação 
      Subjetiva Global
       ubjetiva  lobal                                                                                                         Subjetiva Global
                                                                                                                                ubjetiva  lobal 
                       –                                                                                                                        –
      Produzida pelo                                                                                                           Produzida pelo 
     Próprio Paciente                                                                                                         Próprio Paciente
    No momento da internação                                                                                                 No momento da internação




Consenso Nacional de Nutrição Oncológica, 2009                                                                           Consenso Nacional de Nutrição Oncológica, 2009




                                                                  Acompanhamento
                                                                                                                           A assistência em cuidados paliativos deve ser total, 
                                                                                                                          ativa, contínua e integral, focando o controle da dor, 
              ASG‐PPP                                       Anamnese nutricional                                         conforto físico e emocional, o alívio dos sintomas e do 
                                                            Sinais e sintomas apresentados                                 sofrimento em busca da melhor qualidade de vida
         Avaliação                                          DADOS:


                                                   +
                                                            Clínicos | Dietéticos | Antropométricos
      Subjetiva Global
       ubjetiva  lobal 
                       –                                                                                                                                                        Importantíssimo
      Produzida pelo 
     Próprio Paciente
                                                             Dependendo das condições do paciente                                                                         Qualquer instrumento de NA que possa
    No momento da internação                                  e da disponibilidade de equipamentos                                                                         gerar desconforto físico ou emocional


                     Todos os dados obtidos através da avaliação nutricional
                                                                                                                                                                          não deve ser utilizado nesta fase
                     devem ser registrados no prontuário 
                               registrados no prontuário do paciente
                                                                        Consenso Nacional de Nutrição Oncológica, 2009                                                                Consenso Nacional de Nutrição Oncológica, 2009




    O que o Nutricionista deve conhecer
    para desenvolver sua conduta?


                 Prognóstico da Doença                              Sintomas apresentados

           Expectativa de vida do indivíduo                  Grau de reversibilidade da desnutrição




        Nutricionista                            Paciente        Familiar                  Equipe


                   Discutir a Terapia Nutricional mais indicada
                          Avaliando riscos e benefícios
                                                                             Manual de Cuidados Paliativos. ANCP, 2009




                                                                                                                                                                                                                                       11
30/03/2012




          (continuação)
                                                                                            O que o Nutricionista deve conhecer                                Anamnese
                                                                                            para desenvolver sua conduta?
                                                                                                                                                                   +
                                                                                                                                                        Avaliação Nutricional
                                                                                                                                                      (medidas antropométricas,
                                                                                                                                                     exames clínicos, bioquímicos)



                                                                                                                                          +

                                                                                                                                                                 Diagnóstico
                                                                                            RECONHECER HÁBITO ALIMENTAR
                                                                                            • Preferências
                                                                                                                                                                 Nutricional
                                                                                            • Aversões alimentares
                                                                                            • Aspectos Psicossociais relacionados
                                                                                             com a alimentação do paciente
                                                                                                                                                          Condutas




                                     Escolha da via                                         Simultaneamente a escolha da via de alimentação
                                    de alimentação
                                                                                                             Capacidade do indivíduo de se alimentar

                                                            Impossibilidade                                  Grau de desconforto causado pela doença como pelo ato de se alimentar
            VO
                                                                de VO
      mais fisiológica
                                                                                                             Nível de consciência

                                                                                                             Presença de dor
                                                                                            Avaliar
    Sempre que possível                      Enteral por sonda            Ostomias
    deve ser privilegiada                                                                                    Disfagia

                                                                                                             Preferências e aversões alimentares


                               Aliviando sempre sintomas                                                     Consistência
                                  de fome e ansiedade
                                                                                                             Temperatura


    É muito importante que o paciente tenha suporte psicológico nesta fase!!
                                                    psicológico                                              Horários




N                                                                                       N
E
C   Câncer                  Caquexia
                                                      Impacto negativo sobre a          E
                                                                                        C
                                                                                               RECOMENDAÇÃO GERAL
                                                      expectativa e qualidade de vida
E                                                                                       E
S                                                                                       S
S                                                                                       S      Paciente com câncer avançado ou FPT
I                                                                                       I
D     As necessidades nutricionais no câncer podem variar de acordo com o tipo          D            20 a 35 Kcal/kg de peso atual/dia              O cálculo realizado não garante
A         e a localização do tumor, o grau de estresse e o estágio da doença            A                                                            a ingestão ou administração
D                                                                                       D          1,0 a 1,8 g PTN/Kg de peso atual/dia              de 100% do que foi prescrito
E                                                                                       E
S                                                                                       S

N             A maioria dos                                                             N
U              estudos em                         Não descreve em detalhes              U
T                                               a quantidade de calorias e de           T                                                                  T O L E R Â N C I A
R
                cuidados                                                                R
                                              proteínas que devem ser utilizadas
I               paliativos                                                              I
                                                                                                                                                   Distúrbios no TGI atingem 58% dos 
C
I
                                                                                        C
                                                                                        I
                                                                                               Respeitar SEMPRE                                     pacientes com câncer avançado
O                                                                                       O
N                                                                                       N                                                                   A C E I T A Ç Ã O
A                                                     Dieta hipercalórica               A
I                                                                                       I
S                                                      e hiperprotéica                  S




                                                                                                                                                                                        12
30/03/2012




N                                                                                             N
E                                                T O L E R Â N C I A                          E
C                                                                                             C
E                                                                                             E
                                         Distúrbios no TGI atingem 58% dos 
S
S
    Respeitar SEMPRE                      pacientes com câncer avançado
                                                                                              S
                                                                                              S
I                                                                                             I
D                                                 A C E I T A Ç Ã O                           D
A                                                                                             A
D                                                                                             D
E                                                                                             E
S                                                                                             S
                                                                                                                                     Depende da sintomatologia apresentada,
                                                                                                                                     D      d d i t       t l i       t d
N                                                                                             N
U                                                                                             U
                                                                                                                                     tolerância e sobrevida
T                                                                                             T
R                                                                                             R
I                                                                                             I
                                                                                                                                     ADULTO
C                                                                                             C                                       30 a 35 mL / Kg de peso / dia
I     A quantidade de calorias e proteínas que deve ser utilizada                             I
O     para o paciente oncológico no fim da vida não é descrita na                             O
N                                                                                             N                                      IDOSO
A
              literatura, já que a expectativa de vida é de                                   A
I                      aproximadamente 72 horas                                               I                                         25 mL / kg de peso / dia
S                                                                                             S




N                                                                                             N
E                                                                                             E
C                                                                                             C
E                                                                                             E
S                                                                                             S
S                                                                                             S
I                                                                                             I
D                                                                                             D
A                                                                                             A
D                                                                                             D
E                                                                                             E
S                                                                                             S

N                                           ALGUMAS REFERÊNCIAS                               N
U                                                                                             U
T                                   A maior parte dos pacientes em cuidados                   T
R                                 ao final da vida requer quantidades mínimas                 R
I                                de água e alimento para saciar a fome e a sede               I
C                                                                                             C
I                                                                                             I
O                                  INDICAÇÃO HÍDRICA BASAL RECOMENDADA                        O
N                                                                                             N
A                                          500 mL/dia a 1000 mL/dia                           A
I                                                                                             I
S                                                                                             S
                                                       MCCANN et al., 1994; OH et al., 2007




                                                                                                  EFEITOS INDESEJÁVEIS DO TRATAMENTO




                                                                                                    • SNC: Anorexia, náuseas,
                                                                                                    • SNC: Anorexia náuseas              • Náuseas / Vômitos
                                                                                                    vômitos                              • Alopécia
                                                                                                    • Cabeça e Pescoço: Mucosite,        • Mielotoxicidade
                                                                                                    xerostomia, disfagia,
                                                                                                    odinofagia, alterações               • Mucosite
                                                                                                    gustativas e olfativas e             • Obstipação e Diarréia
                                                                                                    anorexia.
                                                                                                                                         • Pulmonar
                                                                                                    • Tórax: Disfagia, odinofagia,
                                                                                                                                         • Cardíacos
                                                                                                    esofagite, náuseas e vômitos.
                                                                                                                                         • Renais
                                                                                                    • Abdômen e Pélvis: Náuseas,
                                                                                                    vômitos, diarréia, ulceração,        • Queda da imunidade
                                                                                                    fístula, obstrução.

                                                                                                                                                     Donaldson & Lenon, 1979.




                                                                                                                                                                                13
30/03/2012




    OBJETIVOS DA TERAPIA NUTRICIONAL
                                                                                                     Alguns nutrientes encontrados naturalmente
                                                                                                     na nossa alimentação apresentam função
                                                                                                     imunomoduladora ou seja, são capazes de
                                                                                                     imunomoduladora,
                                                                                                     modificar a resposta imunológica, tais como:
                                                                                                     glutamina, arginina, nucleotídeos, ácidos
                • Prevenir ou recuperar a deficiência de nutrientes.                                 graxos e ômega 33.
                • Preservar a massa corpórea magra.
                • Minimizar as complicações pós-cirúrgicas, bem como
                  ajudar na recuperação e cicatrização.
                • Melhorar a tolerância aos tratamentos de quimio e
                  radioterapia.
                • Manter o vigor físico e energia.
                • Melhorar a qualidade de vida.
                • Aumentar a resposta imune.
                                                 NCI. Nutrition in Cancer Care, 2007.
                 ESPEN Guidelines on enteral nutrition in non-surgical oncology, 2006.
                      ESPEN Guidelines on enteral nutrition surgery including organ
                                                                      transplant, 2006.
                           INCA. Consenso Nacional de Nutrição Oncológica, 2009.




                                                                                                                                                               Glutamina - CÂNCER
                                 GLUTAMINA
RECOMENDAÇÕES:


               RECOMENDAÇÕES                                                  REFERÊNCIAS
 20 – 30 g por dia VO                                                         Walsh et. al, 2000
 * 18 – 30 g por dia na forma de dipeptídeo                                    Dourado et. al,        Em estado normal, o organismo utiliza diariamente cerca de 19 a 23 g de
 * 13 – 20 g por dia de glutamina livre                                            2007               GLN (Wilmore, 2001). Quando administrada em excesso, a GLN pode
                                                                                                      ocasionar toxicidade devido à produção de altas taxas de glutamato e
 0,65 g/kg/dia em solução ou suspensão (PEDIATRIA)                             Ward et.al, 2003       amônia, que são tóxicos ao organismo humano (Dourado et. al, 2007).

 0,2 a 0,57 g/kg de peso por dia por VP                                       Ziegler et. al, 1992
                                                                                                      Não há evidências para sugerir que a ingestão aguda de glutamina até
 0,2 a 0,4 g/kg de peso por dia de dipeptídeo                                                         30g por dia tem quaisquer efeitos adversos em adultos saudáveis
                                                                                 ESPEN, 2009
 glutamina-glicil, VP                                                                                 (Gleeson et al. 2008).



  Não existe consenso sobre a melhor dosagem de glutamina
  a ser oferecida e nem qual seria a melhor forma de
  apresentação a ser utilizada (Boligon & Huth, 2010)




                                                                                                                                                               Glutamina ‐ CÂNCER
                                                                                                                            Síntese dos Artigos




                                                                                                                                                                                    14
30/03/2012




                                                                 Glutamina ‐ CÂNCER                                                                                                                          Glutamina ‐ CÂNCER
                        OUTROS ACHADOS                                                                                            RELAÇÃO DOS TRABALHOS
                                                                                                         ESTUDO          AMOSTRA         NEOPLASIA / TRATAMENTO             QUANT.    VIA DE     DURAÇÃO DA        RESULTADO
                                                                                                                           (n)                                              DIÁRIA    ADM.          ADM.

                                                                                                     Huang, 2000             17       Cabeça e pescoço / Mucosite oral        6 g      VO           35 dias         Positivo

                                                                                                                                     Cabeça e pescoço / Prev. Mucosite e 
                                                                                                     Bolignon, 2010          16                                              20 g      VO           60 dias         Positivo
                                                                                                                                      Manutenção do estado nutricional

                                                                                                                                        Esôfago / Melhora da resposta 
                                                                                                     Yoshida, 1998           13          imunológica e diminuição da         30 g      VO           28 dias         Positivo
                                                                                                                                           permeabilidade intestinal
                                                                                                                                      Osteossarcoma, neuroblastoma… / 
                                                                                                     Anderson, 1998          24            Diminuição da duração e          2 g/m²     VO           14 dias         Positivo
                                                                                                                                            intensidade da dor oral
                                                                                                     Jebb, 1994              28               TGI / Mucosite oral            16 g      VO           8 dias          Negativo

                                                                                                                                      Mama / Diminuição da ocorrência 
                                                                                                     Bozzetti, 1997          65       de diarréia; Resposta do tumor ao      30 g      VO           8 dias          Negativo
                                                                                                                                        tratamento de quimioterapia



                                                                                                                                         RECOMENDAÇÕES                                       REFERÊNCIAS
                                                                                                                      20 – 30 g por dia VO                                                  Walsh et. al, 2000
                                                                                                                      * 18 – 30 g por dia na forma de dipeptídeo
                                                                                                                                                                                         Dourado et. al, 2007
                                                                                                                      * 13 – 20 g por dia de glutamina livre
                                                                                                                      0,65 g/kg/dia em solução ou suspensão (PEDIATRIA)                      Ward et.al, 2003
                                                                                                                      0,2 a 0,57 g/kg de peso por dia por VP                                Ziegler et. al, 1992
                                                                                                                      0,2 a 0,4 g/kg de peso por dia de dipeptídeo glutamina‐
                                                                                                                                                                                                ESPEN, 2009
                                                                                                                      glicil, VP




                                                                                                                                                                                                              Arginina ‐ CÂNCER
                               ARGININA

RECOMENDAÇÕES:



            RECOMENDAÇÕES                      REFERÊNCIAS

           30 a 60 g por dia VO         O’Flahert, 1999; Waitzberg, 2001.



        10 a 30 g por dia VO ou VP      O’Flahert, 1999; Waitzberg, 2001.


         17 g por dia ou 2 a 4% do
                                        De acordo com Piovacari (2008)
                    VCT
        0,3 a 0,5 g por kg por dia ou   McCowen KC, 2003; Kreymann,
               4 a 6% do VCT                      2006.

                                        McCowen, 2003; Novaes, 2005;
       Doses acima de 12 g por dia           Kreymann, 2006.




                                                                                                                                                                                                                   Novaes & Pantaleão, 2005




                                                                   Arginina ‐ CÂNCER
                                                                                                                  Síntese dos estudos com Arginina

                                                                                                 2
                                                                                                       • Redução na infecção e complicações na cicatrização


                                                                                                 2
                                                                                                       • Diminuição das complicações pós‐operatórias


                                                                                                 1
                                                                                                       • Diminuição do tempo de internação
                                                                                                                ç         p            ç


                                                                                                 2
                                                                                                       • Maior concentração plasmática de pré‐albumina


                                                                                                 1
                                                                                                       • Melhora da imunidade


                                                                                                 3
                                                                                                       • Não apresentou diferenças
                                                                      Novaes & Pantaleão, 2005




                                                                                                                                                                                                                                              15
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                                   Ômega 3


RECOMENDAÇÕES:



           RECOMENDAÇÕES                                   REFERÊNCIAS

           1,5 a 2 g EPA / dia                        Colomer et.al, 2007


            0,5 a 1% do VCT                      ASPEN, 2001*; McCowen & 
        Relação ω6:ω3 = 4 a 10:1               Bistrian, 2003; Kreymann et. al, 
         Pacientes graves = 3:1                             2006; 




                    ASPEN. Consensus recommendations from the US summitt on immune‐enhancing enteral therapy.
                                                 Journal of Parenteral and Enteral Nutrition, n. 25, p. S61‐3, 2001.                                         Colomer et.al, 2007




                                                                                                                                                  Colomer et.al, 2007
                                                                                                Colomer et.al, 2007




          Síntese dos estudos com Arginina                                                                             Suplementos Nutricionais em Oncologia
           • Ganho de peso, revertendo o 
   8         estado de caquexia

           • Estabilização da resposta de 
                       ç         p
   2         proteínas de fase aguda

           • O resultados não foram benéficos 
   2         ou não foram significativos




                                                                                                                                                                                   16
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Suplementos Nutricionais em Oncologia
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                                                                  IMPACT      FORTICARE                                 ALITRAQ
                                                                                              DRINK         IMMUNO                HYDRATE


                                                EMPRESA            Nestle      Support    Fresenius Kabi    Nuteral     Abbott    Nutrimed

                                          Apresentação (Volume)    200 mL      125 mL        200 mL          445 g       76 g       49 g

                                          DENSIDADE CALÓRICA         1,0         1,6           1,6          1,0 – 2,0     1,0       0,16

                                               HCO % (g/L)        53% (130)     47,7%       33% (124)         49%        65,7%      87%

                                               PTN % (g/L)        22% (56)      22,5%       27% (100)         21%        21,1%      13%

                                               LIP % (g/L)        25% (28)      29,8%        40% (67)         30%        13,2%      0%

                                             ARGININA (g/L)         12,5          ‐             ‐             SIM         12         ‐

                                            GLUTAMINA (g/L)          0            ‐             ‐             SIM        14,2       5,25

                                           NUCLEOTÍDEOS (g/L)        1,2          ‐             ‐             SIM          ‐         ‐

                                              Omega‐3 (g/L)          1,7        SIM            Sim              ‐        SIM         ‐

                                             relação w3/w6          1,4:1       1,2:1         1,5:1            5:1       4,2:1       ‐

                                               Preço  (R$)         21,00        24,20         13,00          80,00       24,00     13,25




        Distribuição energética
        Densidade Calórica: 2,0 kcal/mL
        • Carboidrato:  44%
        • Proteína:     17,6%
        • Lipídio:      39,6%


        Distribuição energética
        Densidade Calórica: 1,5 kcal/mL                         Escalas de avaliação
        • Carboidrato: 57,9%
          Carboidrato:  57 9%
        • Proteína:
        • Lipídio:
                        14,7%
                        28,4%
                                                                   em Oncologia
        Distribuição energética
        Densidade Calórica: 1,5 kcal/mL
        • Carboidrato:  41,6%
        • Proteína:     26,7%
        • Lipídio:      31,8%




            Escala de Karnofsky




                                                                                                                                             17
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                                                                    INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER

                                                                Consenso Nacional de Nutrição Oncológica

                                                                                 2009




                       História Clínica
•   Alteração ponderal recente
•   Medicamentos utilizados
•   Sintomas gastrointestinais
•   Doenças crônicas associadas 
•   Dentição
•   Cirurgias realizadas
    Cirurgias realizadas
•   Intolerância alimentar
•   Etilismo e tabagismo
•   Condição sócio‐econômica
• Localização do tumor
• Tratamento prévio e adjuvante (quimioterapia/ radioterapia)
• Estadiamento clínico
• Prognóstico do paciente
• Conversa com o médico sobre o caso




                                                                                                           18
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                         A  S  G  ‐ P  P P
                         A  S  G  ‐ P  P




    Exame Físico com Enfoque Nutricional

•   Sentido crânio‐caudal


    • Fáceis: agudo ou crônico
    • Perda de massa muscular (musculatura bitemporal, 
      musculatura supra e infraclavicular, pernas em vale, 
      perda musculatura do pinçamento, paravertebral)
    • Perda de gordura: sobras de pele
    • Mucosas e conjuntivas
    • Abdome
    • Edema de MMII
    • Edema sacral




                                                                     19
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                                                                                         • Para o acompanhamento, métodos objetivos são 
                                                                                           recomendados na avaliação nutricional

                                                                                                 • Peso atual/ peso habitual
                                                                                                 • IMC
                                                                                                 • DCT
                                                                                                 • CB
                                                                                                 • CMB
                                                                                                 • CP
                                                                                                 • Bioimpedância (ângulo de fase)




             É possível estimar o peso por meio das seguintes equações de                       Circunferência Muscular do Braço
             Chumlea (1985).

             Homem= [(0,98 x CP) + (1,16 x AJ) + (1,73 x CB) + (0,37 x PCSE) - 81,69]
Estimativa   Mulher = [(1,27 x CP) + (0,87 x AJ) + (0,98 x CB) + (0,4 x PCSE) – 62,35]
    de                                                                                   Este parâmetro avalia a reserva de tecido muscular (sem correção
  Peso       Onde: CP – Circunferência da panturrilha                                       da área óssea). É obtida a partir dos valores da CB e da DCT
             AJ – Altura do Joelho
             CB – Circunferência do Braço
             PCSE – Prega Cutânea subescapular                                                                             CMB (cm) = CB – π X [PCT (mm)/ 10


             A perda de peso involuntária constitui uma importante informação
             para avaliar a gravidade do problema de saúde haja vista sua
             elevada
             correlação com a mortalidade. A determinação da variação de
Mudança      peso é
  de         realizada por meio da fórmula:
 Peso                                                                                            DESNUTRIÇÃO        DESNUTRIÇÃO       DESNUTRIÇÃO
                                                                                                                                                           EUTROFIA
             Perda de peso (%) = (peso usual – peso atual) x 100 peso usual                         GRAVE            MODERADA            LEVE
             A porcentagem obtida proporciona a significância da redução
             de peso em relação ao tempo                                                 CMB          < 70%            70 a 80%          80 a 90%            90%




    Área Muscular do Braço Corrigida (AMBc)                                               Área Gordurosa do Braço Corrigida (AGB)
     Avalia a reserva do tecido muscular corrigindo a área óssea. Esta reflete mais 
      adequadamente a verdadeira magnitude das mudanças do tecido muscular                         É obtida por meio da fórmula abaixo, sendo os
        do que a CMB. É obtida de acordo com o gênero por meio das fórmulas:                          resultados comparados com a referência
                  Homem:                                                                                      estabelecida por Frisancho:
                  AMBc (cm2) = [CB (CM) ‐ π x PCT (mm) / 10]2 – 10
                       (cm2)  [CB (CM)      x PCT (mm) / 10]
                                             4 π
                  Mulher:

                  AMBc (cm2) = [CB (CM) ‐ π x PCT (mm) / 10]2 – 6,5
                                             4 π


                       Normal
                                             Desnutrição
                                            Leve/Moderada
                                                                      Desnutrição
                                                                        Grave
                                                                                                                           OBESIDADE
                                                                                                                           Valores acima do percentil 90
     AMBc           Percentil > 15       Percentil entre 5 e 15        Percentil <5




                                                                                                                                                                       20
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 Dobras Cutâneas

                                          DCT  = mais rotineiramente 
                                          utilizada na prática clínica.




                                         A adequação é calculada por 
                                           meio da equação abaixo:


         Adequação da DCT (%) = [CB (CM) ‐ π x PCT (mm) / 10]2 – 10
                                                4 π




AVALIAÇÃO DE CONSUMO

• História alimentar  – dieta habitual;

• Preferências alimentares

• Mudanças recentes – diagnóstico

• Uso de suplementos

• Uso de outros produtos (suco de clorofila, extrato de noni... 




                                                                          P
                                                                          L
AVALIAÇÃO BIOQUÍMICA                                                      A
                                                                          N
                                                                          E
                                                                          J
 • Proteínas totais e frações: albumina                                   A
                                                                          M
                                                                          E
 • Perfil lipídico e glicemia: alterações metabólicas                     N
                                                                          T
                                                                          O
 • Uréia e creatinina: função renal
                                                                          A
                                                                          L
                                                                          I
 • Leucograma: imunossupressão                                            M
                                                                          E
                                                                          N
 • Contagem de plaquetas                                                  T
                                                                          A
                                                                          R




                                                                                     21
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                  Cálculo das Necessidades                                  ELABORAÇÃO DO
                     ITEM                      RECOMENDAÇÃO                 PLANO ALIMENTAR
        Necessidades Calóricas       Realimentação: 20kcal/kg/dia
                                     Obeso: 21‐25kcal/kg/dia

                                     Manutenção de peso:                    • Priorizar o uso de alimentos
                                     25‐30Kcal/kg/dia

                                     Ganho de peso: 30‐35kcal/kg/dia
                                     Repleção: 35‐45kcal/kg/dia             • S i
                                                                              Seguir, sempre que possível as preferências do 
                                                                                                       í l      f ê i d
        Recomendações de Proteínas   Sem complicações: 1‐1,2g/kg/dia          paciente e sua rotina alimentar
                                     Com estresse moderado:
                                     1,1 – 1,5g/kg/dia
                                                                            • Cuidado com alguns nutrientes (lactose e sacarose)
                                     Com estresse grave e
                                     repleção protéica: 1,5 – 2,0g/kg/dia

        Recomendações Hídricas       18‐55 anos: 35ml/kg/dia                • Pensar no custo benefício do uso de suplementos
                                     55‐65 anos: 30ml/kg/dia
                                     >65 anos: 25ml/kg/dia




Suplementos Nutricionais em Oncologia                                       Suplementos Nutricionais em Oncologia




ELABORAÇÃO DO                                                               INDO PARA ALÉM DA ELABORAÇÃO
PLANO ALIMENTAR                                                             DO PLANO ALIMENTAR

• Suplementos usados

  •   Maltodextrina
  •   TCM                                                                                        Plano 
                                                                                                             Receitas
                                                                                               alimentar
  •   Glutamina
  •   Ômega‐
      Ômega‐3
                                                                                                   Equivalentes
  • Orientação de representantes quanto a 
    composição e melhor uso do suplemento




                                                                                                                                          22
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       Quando o paciente deve retornar?                                                 Avaliação 
                                                                                                            No pré e pós‐operatório
                                                                                                            Avaliação nutricional: ASG‐PPP ou ASG e durante a 
                                                                                       Nutricional
                                                                                                            internação e ambulatorialmente realizar anamnese 
                                                                                       na Cirurgia
 • AMBULATÓRIO                                                                                              nutricional compreendendo dados clínicos e dietéticos

     • Paciente em risco: 15 dias
     • Paciente fora de risco: 30 dias
                                                                                       N E C E S S
                                                                                       N E C E S S I D A D E S   N U T R I C I O N A I S 
 • HOSPITAL                                                                         RECOMENDAÇÕES CALÓRICAS

     • Anamnese clínica e alimentar: diariamente                                        Adultos Kcal/Kg/Dia                  RECOMENDAÇÕES PROTÉICAS
     • Antropometria: semanalmente                                                                                                Adultos Gramas/Kg/dia
                                                                                    Realimentação 20
                                                                                    Obeso 21-25                                  Sem complicações 1,0 – 1,2
                                                                                    Manutenção de peso 25-30                   Em estresse moderado 1,1 – 1,5
                                                           IMPORTANTE               Ganho de peso 30-35                  Em estresse grave e repleção protéica 1,5-2,0
                            Registrar todas as informações no prontuário            Repleção 35-45




                           Na radioterapia e quimioterapia
   Avaliação no                                                                          Avaliação             No paciente FPT
                           Avaliação nutricional: ASG‐PPP ou ASG e durante a 
   Tratamento                                                                           no Cuidado 
                           internação e ambulatorialmente realizar anamnese                                    Avaliação nutricional: ASG‐PPP , anamnese nutricional,
      Clínico                                                                            Paliativo             peso, altura e sinais e sintomas apresentados
                           nutricional compreendendo dados clínicos e dietéticos



   N E C E S S
   N E C E S S I D A D E S   N U T R I C I O N A I S                                  RECOMENDAÇÕES CALÓRICAS
                                                                                                                                RECOMENDAÇÕES PROTÉICAS

RECOMENDAÇÕES CALÓRICAS                                                                                                                     gPTN/Kg/Dia
                                                                                             Adultos Kcal/Kg/Dia

    Adultos Kcal/Kg/Dia                 RECOMENDAÇÕES PROTÉICAS                                                                    De 1.0 a 1.8 g ptn / kg /dia ou
                                                                                         20 Kcal/kg a 35 Kcal/kg/dia
                                                                                                                                  ajustar a recomendação protéica
Realimentação 20                             Adultos Gramas/Kg/dia
Obeso 21-25                                 Sem complicações 1,0 – 1,2
Manutenção de peso 25-30                  Em estresse moderado 1,1 – 1,5
Ganho de peso 30-35                 Em estresse grave e repleção protéica 1,5-2,0       As necessidades calóricas para o paciente oncológico no fim da vida
Repleção 35-45                                                                        serão estabelecidas de acordo com a aceitação e tolerância do paciente




   OBJETIVO DA TERAPIA NUTRICIONAL NA ONCOLOGIA
                                                                                                  Aspectos da História Dietética
              TNE: TGI total ou parcialmente funcionante:                             • Recordatório de 24 horas e freqüência alimentar
                                                                                          importante conhecer padrão alimentar e hábitos do paciente
   • TNE via oral                                                                        (fracionamento, omissão de refeições, volume das refeições, tipos de
   os complementos enterais devem ser a primeira opção, quando                           preparações e temperos)
   a ingestão alimentar for < 75% das recomendações em até 5                          • Ingestão hídrica: IMPORTANTE!
   dias, sem expectativa de melhora da ingestão∙
   dias sem expectativa de melhora da ingestão∙
                                                                                      • Preferências e aversões
                                                                                         importante no delineamento do plano alimentar
   • TNE via sonda
   impossibilidade de utilização da via oral, ingestão alimentar                      • Tabus alimentares
   insuficiente (ingestão oral < 60% das recomendações) em até 5                         peixes, carne de porco, carne de carneiro (é quente?), cana‐de‐açúcar,
   dias consecutivos, sem expectativa de melhora da ingestão                             abóbora, maxixe, ovo, etc.
                                                                                      • Crenças em alimentos que curam
          TNP: impossibilidade total ou parcial de uso do TGI
                                                                                         Suco da babosa, chá da graviola (falta de comprovação científica!),
                                                                                         cogumelos




                                                                                                                                                                           23
30/03/2012




              MONITORAMENTO NUTRICIONAL                                        TERAPIA NUTRICIONAL NA ANEMIA

                                                                     • Determinação do estado nutricional e padrão alimentar
     Exames de rotina solicitados antes de cada ciclo da 
                       quimioterapia:                                • Prescrição de dieta de acordo com necessidade do paciente
                                                                       (normo/hipercalórica, normo/hiperprotéica)
• Hemograma completo (anemia, leucopenia,                            • Estimular consumo de alimentos fonte de ferro + cítricos
  plaquetopenia)
                                                                     • Protocolo de suplementação: Suplemento calórico‐protéico +
• Creatinina sérica
                                                                       sulfato ferroso + vitamina C
• Outros (Glicemia/ lipídios sanguíneos, etc.)

                                                                     OBSERVAÇÃO

                                                                     se o paciente não tiver normalização do hemograma e
                                                                     anemia agravar: transfusão de bolsa de sangue e suspensão QT




           TERAPIA NUTRICIONAL NA LEUCOPENIA                               TERAPIA NUTRICIONAL NA HIPERCREATINEMIA
• Prescrição de dieta de acordo com necessidade do paciente 
  (normo/hipercalórica, normo/hiperprotéica)
                                                                       • Ajuste da proteína da dieta (substituição parcial ou
• Estimular consumo de alimentos fonte de proteínas de alto valor        total da proteína animal e nível próximo ao limite
  biológico                                                              mínimo (0,8g/kg de peso/dia)

• Orientações acerca da utilização de alimentos bem cozidos e          • Equilibrar hidratação do paciente
  cuidados na manipulação


• Protocolo de suplementação: Suplemento calórico‐protéico + 
                                                                       • Risco de nefrotoxicidade
  módulo de proteínas + vitamina C

                OBSERVAÇÃO: se leucograma não melhorar:                • Monitoramento da função renal
                Granulokine + suspensão QT até normalização




               INTERAÇÃO DROGA‐NUTRIENTE                                                   5‐FU (FLUOROUACIL)

      Protocolos aplicados na quimioterapia e efeitos                  Antineoplásico utilizado nos casos de câncer de cólon, reto,
                         adversos:                                    mama, estômago, pâncreas,vesícula, ovário, fígado e colo uterino


  • FAC (5FU + Adriblastina + Ciclosfosfamida
    FAC (5FU + Adriblastina + Ciclosfosfamida                           Sintomas: náuseas, vômitos, anorexia, perda de peso,
                                                                                            ,          ,          , p          p ,
                                                                      estomatite, dispesia, fadiga, alteração do paladar (aumento da
  • FEC (5FU + Epirrubicina + Ciclofosfamida)  Pode                   sensibilidade ao doce e alteração da sensibilidade ao amargo e
    causar irritação venosa e alopécia                                azedo, diarréia, anemia, leucopenia e plaquetopenia
  • TAXOL + Carboplatina
  • Leuco + 5FU




                                                                                                                                           24
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Aspectos nutricionais do paciente oncológico - parte 2

  • 1. 30/03/2012 Fármacos usados na Quimioterapia do Câncer... O que a nutrição pode fazer? ...e suas correlações  com a Nutrição AGENTES ALQUILANTES Mostardas  Nitrogenadas 1
  • 2. 30/03/2012 AGENTES ALQUILANTES Mostardas  AGENTES ALQUILANTES Mostardas  Nitrogenadas Nitrogenadas A Ciclofosfamida é provavelmente o agente alquilante mais usado É inativa até ser metabolizada no fígado pelas oxidases de função mista do P450 Também pode ser usada como imunossupressor ACROLEÍNA EFEITOS TÓXICOS IMPORTANTES • Náuseas e vômitos Aliviado pelo aumento da ingestão • Depressão da medula óssea de líquidos e administração de substâncias doadoras de sulfidrila, substâncias doadoras de sulfidrila, • Cistite hemorrágica tais como N‐acetilcisteína AGENTES ALQUILANTES Compostos  AGENTES ALQUILANTES de Platina A Cisplatina revolucionou o tratamento de tumores sólidos de testículo e ovário Dacarbazina Necessário instituir esquemas rígidos de HIDRATAÇÃO e diurese com o seu uso HIDRATAÇÃO Apresenta baixa mielotoxicidade, mas causa náuseas e vômitos muito severos Pró‐fármaco, ativado no FÍGADO I M U N O M O D U L A D O R E S ? I M U N O M O D U L A D O R E S ? Gravemente NEFROTÓXICA Os efeitos adversos incluem • mielotoxicidade • náuseas É possível trocar cisplatina por carboplatina? • vômitos severos ANTIMETABÓLITOS Antagonistas  Metotrexato: mecanismo de ação do Folato Dieta Microbiota Intestinal METOTREXATO Folato Folato Transporte  ativo DNA Diidrofolato redutase ‐ METOTREXATO FH2 FH4 (Desoxitimidina  dTMP monofosfato) Diidrofolato  redutase Timidilato sintase N5N10‐Metileno‐FH4 dUMP (Desoxiuridina monofosfato) 2
  • 3. 30/03/2012 ANTIMETABÓLITOS Antagonistas  ANTIMETABÓLITOS Fluoruracila do Folato O principal antagonista do folato é o Metotrexato Um dos mais utilizados na quimioterapia do câncer Geralmente administrado por via intravenosa Os efeitos adversos incluem:  Mielotoxicidade Dano ao epitélio Principais efeitos adversos: I M U N O M O D U L A D O R E S ? I M U N O M O D U L A D O R E S ? do trato gastrintestinal • Dano ao epitélio do TGI G L U T A M I N A ? G L U T A M I N A ? • Mielotoxicidade G L U T A M I N A ? G L U T A M I N A ? Doses elevadas = Nefrotoxicidade Derivados de Plantas Derivados de Plantas Campotecinas Campotecinas Irinotecano Irinotecano Principais efeitos adversos: • Mucosite oral e intestinal • Mielotoxicidade Derivados de Plantas Outros Agentes Mesilato de  Campotecinas Imatinibe Irinotecano Utilizado no tratamento de alguns tumores gastrintestinais não  suscetíveis a cirurgia Os efeitos adversos incluem sintomas gastrintestinais: ● Complicação frequente da Quimioterapia e Radioterapia do câncer • Dor ● Associada com dor considerável e limitações na qualidade de vida • Diarréia ● Fator de Risco clinicamente significante para septicemia ● Toxicidade dose‐limitante • Náuseas 3
  • 4. 30/03/2012 Estratégias atuais para o Estratégias de bloqueio da via VEGF bloqueio da nutrição do tumor Anticorpo Anti‐VEGF  VEGF VEGFRs  Soluveis Anticorpo Anti‐VEGFR P P P P P P P P P P VEGFR‐ VEGFR‐1 VEGFR‐ VEGFR‐2 Ribozimas Peq. Moleculas Inibidoras do VEGFR  Cel. Endotelial (Inib. da tirosina quinase) Bevacizumabe (Avastin )  TM • Ac monoclonal recombinante humanizado direcionado para VEGF  desenvolvido a partir do anti‐VEGF  1 murino MAb A4.6.1 – 93% humano, 7% murino – Não induz resposta imune – Liga‐se a todas as isoformas de      VEGF‐A MAb = monoclonal antibody 1Presta LG, et al. Cancer Res 1997;57:4593–9 Cardápios para Controle dos Sintomas (Receitas de BEBIDAS) Cardápio para Controle dos Sintomas Instituto do Câncer do Estado de São Paulo 4
  • 5. 30/03/2012 INDICAÇÕES Disgeusia, Odinofagia, Xerostomia, Náusea e Vômito INDICAÇÕES Radioterapia, Iodoterapia, Disgeusia, Odinofagia, Xerostomia, Náusea e Vômito INDICAÇÕES INDICAÇÕES Radioterapia, Iodoterapia, Disgeusia, Odinofagia, Xerostomia, Náusea, Vômito, Diarréia Disgeusia, Odinofagia, Xerostomia, Náusea e Vômito DICA O acréscimo de leite em pó torna a receita mais rica em calorias, proteínas e cálcio INDICAÇÕES Radioterapia, Quimioterapia, Disgeusia, INDICAÇÕES Odinofagia, Xerostomia, Náusea, Vômito Odinofagia, Mucosite, Xerostomia, Constipação 5
  • 6. 30/03/2012 Cardápios para Controle dos Sintomas (Receitas de PRATOS SALGADOS) INDICAÇÕES Náusea, Vômito, Constipação INDICAÇÕES Náusea, Vômito, Constipação INDICAÇÕES Náusea, Vômito, Constipação DICA Acrescentar molho de tomate ou conforme a preferência INDICAÇÕES Disgeusia, Náusea, INDICAÇÕES Vômito, Constipação Odinofagia, Mucosite, Xerostomia 6
  • 7. 30/03/2012 INDICAÇÕES INDICAÇÕES Radioterapia, Disgeusia, Odinofagia, Radioterapia,  Xerostomia, Constipação Mucosite, Xerostomia Cardápios para Controle dos Sintomas (Receitas de PRATOS DOCES) INDICAÇÕES Disgeusia, Odinofagia, Mucosite, Xerostomia, Mucosite Xerostomia Náuseas e Vômitos INDICAÇÕES INDICAÇÕES Quimioterapia, Radioterapia, Disgeusia, Odinofagia, Mucosite, Odinofagia, Xerostomia Xerostomia, Náuseas e Vômitos 7
  • 8. 30/03/2012 INDICAÇÕES INDICAÇÕES Radioterapia, Disgeusia, Radioterapia, Odinofagia Odinofagia, Xerostomia, Referências Utilizadas • Consenso Nacional de Nutrição Oncológica, 2009 • Consenso Nacional de Nutrição Oncológica, 2011 O papel do  O papel do • CORRÊA, P.H.; SHIBUYA, E. Administração da terapia nutricional em cuidados    Nutricionista paliativos. Rev. Bras. Cancerol., 53(3), p. 317‐323, 2007 em Oncologia • Manual de cuidados paliativos em pacientes com câncer. UNIC, 2009 • Manual de cuidados paliativos. ANCP, 2009 • SALTZ, E.; JUVER, J. Cuidados Paliativos em Oncologia. Editora Senac Rio, 2008 MINISTÉRIO DA SAÚDE INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER Consenso Nacional de Nutrição Oncológica 2009 Capítulo 2: Paciente Oncológico em Cuidados Paliativos 8
  • 9. 30/03/2012 Os cuidados paliativos enfatizam o cuidar global “Uma modalidade de cuidar que melhora a qualidade de vida do paciente, quando este não apresenta mais de pacientes e suas famílias diante dos problemas associados resposta aos tratamentos considerados curativos às doenças que ameaçam a vida, através da prevenção e alívio do sofrimento por meio de identificação precoce e avaliação impecável, e tratamento da dor e de outros sintomas” Fernández‐Roldán AC. Nutr Hosp. 2005;20(2):88‐92. CIMINO, 2003 O nutricionista não visa à recuperação do estado nutricional ou o ganho ponderal do paciente Evita‐se Distanásia Eutanásia WALKER; CAROLINE, 2000; DOYLE et al., 2005 Médico Alimentar‐se Assistente  Fisiotera Espiritual pêuta Significa apenas fornecer calorias e nutrientes aos indivíduos?? Fonoau diólogo Enfer meiro + Equipe             Interdisciplinar Religiosos Emocionais TO Nutricio nista Assis  Experiências vividas ao longo da vida Farmac tente  êutico Social Psicó logo Sócio‐ Sócio‐culturais Manual de Cuidados Paliativos. ANCP, 2009 9
  • 10. 30/03/2012 OBJETIVOS DO TRATAMENTO Pacientes sob cuidados paliativos Possuem menos apetite Consomem os alimentos em menor quantidade Têm menos sede Promoção da qualidade de vida Recusa devido a dor, náuseas, vômitos, constipação diarréia Alívio do sofrimento Minimização do estresse Minimização do estresse Perda Ponderal É muito difícil para os familiares entenderem que o doente está morrendo em função da doença de  Status  Baixa  Depleção de base e não pela falta de alimentação e hidratação Imunológico  Ingestão  massa magra e de massa gorda e Qualidade  Alimentar de Vida É fundamental que os desejos e as necessidades Síndrome da  Anorexia‐Caquexia do paciente sejam atendidos Manual de Cuidados Paliativos. ANCP, 2009 Manual de Cuidados Paliativos. ANCP, 2009 A M E É imprescindível respeitar os princípios da bioética, R Conforto emocional I dando  autonomia ao indivíduo: C A N Prazer D I E Liberação de Suspensão de  T Nutrição em Alimentos Alimentos E Cuidados  Auxiliar na diminuição da ansiedade ç T I Paliativos C A Não‐indicação da alimentação por VO S Aumento da auto‐estima e da independência ou enteral por sonda/ostomia S O evitando‐se muitas vezes o tratamento C fútil e, consequentemente, I A Permitir maior integridade e melhor reduzindo o seu sofrimento T I comunicação com seus familiares O Manual de Cuidados Paliativos. ANCP, 2009 N Manual de Cuidados Paliativos. ANCP, 2009 O objetivo da TN varia de acordo com O que o Nutricionista deve conhecer a fase de progressão da doença para desenvolver sua conduta? FASE INICIAL FASE TERMINAL A avaliação nutricional precede a indicação da Terapia Nutricional Manter ou  Promover sensação  Deve ser realizada também em cuidados paliativos!! recuperar o estado  de bem‐ de bem‐estar e  nutricional e evitar  conforto, qualidade  a progressão de vida e alívio         OBJETIVO da doença dos sintomas Coletar informações que irão auxiliar no planejamento dietético Consenso Nacional de Nutrição Oncológica, 2009 10
  • 11. 30/03/2012 ASG‐PPP ASG‐PPP Avaliação  Avaliação  Subjetiva Global ubjetiva  lobal  Subjetiva Global ubjetiva  lobal  – – Produzida pelo  Produzida pelo  Próprio Paciente Próprio Paciente No momento da internação No momento da internação Consenso Nacional de Nutrição Oncológica, 2009 Consenso Nacional de Nutrição Oncológica, 2009 Acompanhamento A assistência em cuidados paliativos deve ser total,  ativa, contínua e integral, focando o controle da dor,  ASG‐PPP Anamnese nutricional conforto físico e emocional, o alívio dos sintomas e do  Sinais e sintomas apresentados sofrimento em busca da melhor qualidade de vida Avaliação  DADOS: + Clínicos | Dietéticos | Antropométricos Subjetiva Global ubjetiva  lobal  – Importantíssimo Produzida pelo  Próprio Paciente Dependendo das condições do paciente  Qualquer instrumento de NA que possa No momento da internação e da disponibilidade de equipamentos gerar desconforto físico ou emocional Todos os dados obtidos através da avaliação nutricional não deve ser utilizado nesta fase devem ser registrados no prontuário  registrados no prontuário do paciente Consenso Nacional de Nutrição Oncológica, 2009 Consenso Nacional de Nutrição Oncológica, 2009 O que o Nutricionista deve conhecer para desenvolver sua conduta? Prognóstico da Doença Sintomas apresentados Expectativa de vida do indivíduo Grau de reversibilidade da desnutrição Nutricionista Paciente Familiar Equipe Discutir a Terapia Nutricional mais indicada Avaliando riscos e benefícios Manual de Cuidados Paliativos. ANCP, 2009 11
  • 12. 30/03/2012 (continuação) O que o Nutricionista deve conhecer Anamnese para desenvolver sua conduta? + Avaliação Nutricional (medidas antropométricas, exames clínicos, bioquímicos) + Diagnóstico RECONHECER HÁBITO ALIMENTAR • Preferências Nutricional • Aversões alimentares • Aspectos Psicossociais relacionados com a alimentação do paciente Condutas Escolha da via Simultaneamente a escolha da via de alimentação de alimentação Capacidade do indivíduo de se alimentar Impossibilidade Grau de desconforto causado pela doença como pelo ato de se alimentar VO de VO mais fisiológica Nível de consciência Presença de dor Avaliar Sempre que possível Enteral por sonda Ostomias deve ser privilegiada Disfagia Preferências e aversões alimentares Aliviando sempre sintomas Consistência de fome e ansiedade Temperatura É muito importante que o paciente tenha suporte psicológico nesta fase!! psicológico Horários N N E C Câncer Caquexia Impacto negativo sobre a E C RECOMENDAÇÃO GERAL expectativa e qualidade de vida E E S S S S Paciente com câncer avançado ou FPT I I D As necessidades nutricionais no câncer podem variar de acordo com o tipo D 20 a 35 Kcal/kg de peso atual/dia O cálculo realizado não garante A e a localização do tumor, o grau de estresse e o estágio da doença A a ingestão ou administração D D 1,0 a 1,8 g PTN/Kg de peso atual/dia de 100% do que foi prescrito E E S S N A maioria dos  N U estudos em  Não descreve em detalhes U T a quantidade de calorias e de T T O L E R Â N C I A R cuidados  R proteínas que devem ser utilizadas I paliativos I Distúrbios no TGI atingem 58% dos  C I C I Respeitar SEMPRE pacientes com câncer avançado O O N N A C E I T A Ç Ã O A Dieta hipercalórica A I I S e hiperprotéica S 12
  • 13. 30/03/2012 N N E T O L E R Â N C I A E C C E E Distúrbios no TGI atingem 58% dos  S S Respeitar SEMPRE pacientes com câncer avançado S S I I D A C E I T A Ç Ã O D A A D D E E S S Depende da sintomatologia apresentada, D d d i t t l i t d N N U U tolerância e sobrevida T T R R I I ADULTO C C 30 a 35 mL / Kg de peso / dia I A quantidade de calorias e proteínas que deve ser utilizada  I O para o paciente oncológico no fim da vida não é descrita na  O N N IDOSO A literatura, já que a expectativa de vida é de  A I aproximadamente 72 horas I 25 mL / kg de peso / dia S S N N E E C C E E S S S S I I D D A A D D E E S S N ALGUMAS REFERÊNCIAS N U U T A maior parte dos pacientes em cuidados T R ao final da vida requer quantidades mínimas R I de água e alimento para saciar a fome e a sede I C C I I O INDICAÇÃO HÍDRICA BASAL RECOMENDADA O N N A 500 mL/dia a 1000 mL/dia A I I S S MCCANN et al., 1994; OH et al., 2007 EFEITOS INDESEJÁVEIS DO TRATAMENTO • SNC: Anorexia, náuseas, • SNC: Anorexia náuseas • Náuseas / Vômitos vômitos • Alopécia • Cabeça e Pescoço: Mucosite, • Mielotoxicidade xerostomia, disfagia, odinofagia, alterações • Mucosite gustativas e olfativas e • Obstipação e Diarréia anorexia. • Pulmonar • Tórax: Disfagia, odinofagia, • Cardíacos esofagite, náuseas e vômitos. • Renais • Abdômen e Pélvis: Náuseas, vômitos, diarréia, ulceração, • Queda da imunidade fístula, obstrução. Donaldson & Lenon, 1979. 13
  • 14. 30/03/2012 OBJETIVOS DA TERAPIA NUTRICIONAL Alguns nutrientes encontrados naturalmente na nossa alimentação apresentam função imunomoduladora ou seja, são capazes de imunomoduladora, modificar a resposta imunológica, tais como: glutamina, arginina, nucleotídeos, ácidos • Prevenir ou recuperar a deficiência de nutrientes. graxos e ômega 33. • Preservar a massa corpórea magra. • Minimizar as complicações pós-cirúrgicas, bem como ajudar na recuperação e cicatrização. • Melhorar a tolerância aos tratamentos de quimio e radioterapia. • Manter o vigor físico e energia. • Melhorar a qualidade de vida. • Aumentar a resposta imune. NCI. Nutrition in Cancer Care, 2007. ESPEN Guidelines on enteral nutrition in non-surgical oncology, 2006. ESPEN Guidelines on enteral nutrition surgery including organ transplant, 2006. INCA. Consenso Nacional de Nutrição Oncológica, 2009. Glutamina - CÂNCER GLUTAMINA RECOMENDAÇÕES: RECOMENDAÇÕES REFERÊNCIAS 20 – 30 g por dia VO Walsh et. al, 2000 * 18 – 30 g por dia na forma de dipeptídeo Dourado et. al, Em estado normal, o organismo utiliza diariamente cerca de 19 a 23 g de * 13 – 20 g por dia de glutamina livre 2007 GLN (Wilmore, 2001). Quando administrada em excesso, a GLN pode ocasionar toxicidade devido à produção de altas taxas de glutamato e 0,65 g/kg/dia em solução ou suspensão (PEDIATRIA) Ward et.al, 2003 amônia, que são tóxicos ao organismo humano (Dourado et. al, 2007). 0,2 a 0,57 g/kg de peso por dia por VP Ziegler et. al, 1992 Não há evidências para sugerir que a ingestão aguda de glutamina até 0,2 a 0,4 g/kg de peso por dia de dipeptídeo 30g por dia tem quaisquer efeitos adversos em adultos saudáveis ESPEN, 2009 glutamina-glicil, VP (Gleeson et al. 2008). Não existe consenso sobre a melhor dosagem de glutamina a ser oferecida e nem qual seria a melhor forma de apresentação a ser utilizada (Boligon & Huth, 2010) Glutamina ‐ CÂNCER Síntese dos Artigos 14
  • 15. 30/03/2012 Glutamina ‐ CÂNCER Glutamina ‐ CÂNCER OUTROS ACHADOS RELAÇÃO DOS TRABALHOS ESTUDO AMOSTRA  NEOPLASIA / TRATAMENTO QUANT.  VIA DE  DURAÇÃO DA  RESULTADO (n) DIÁRIA ADM. ADM. Huang, 2000 17 Cabeça e pescoço / Mucosite oral 6 g VO 35 dias Positivo Cabeça e pescoço / Prev. Mucosite e  Bolignon, 2010 16 20 g VO 60 dias Positivo Manutenção do estado nutricional Esôfago / Melhora da resposta  Yoshida, 1998 13 imunológica e diminuição da  30 g VO 28 dias Positivo permeabilidade intestinal Osteossarcoma, neuroblastoma… /  Anderson, 1998 24 Diminuição da duração e  2 g/m² VO 14 dias Positivo intensidade da dor oral Jebb, 1994 28 TGI / Mucosite oral 16 g VO 8 dias Negativo Mama / Diminuição da ocorrência  Bozzetti, 1997 65 de diarréia; Resposta do tumor ao  30 g VO 8 dias Negativo tratamento de quimioterapia RECOMENDAÇÕES REFERÊNCIAS 20 – 30 g por dia VO Walsh et. al, 2000 * 18 – 30 g por dia na forma de dipeptídeo Dourado et. al, 2007 * 13 – 20 g por dia de glutamina livre 0,65 g/kg/dia em solução ou suspensão (PEDIATRIA) Ward et.al, 2003 0,2 a 0,57 g/kg de peso por dia por VP Ziegler et. al, 1992 0,2 a 0,4 g/kg de peso por dia de dipeptídeo glutamina‐ ESPEN, 2009 glicil, VP Arginina ‐ CÂNCER ARGININA RECOMENDAÇÕES: RECOMENDAÇÕES REFERÊNCIAS 30 a 60 g por dia VO O’Flahert, 1999; Waitzberg, 2001. 10 a 30 g por dia VO ou VP O’Flahert, 1999; Waitzberg, 2001. 17 g por dia ou 2 a 4% do De acordo com Piovacari (2008) VCT 0,3 a 0,5 g por kg por dia ou McCowen KC, 2003; Kreymann, 4 a 6% do VCT 2006. McCowen, 2003; Novaes, 2005; Doses acima de 12 g por dia Kreymann, 2006. Novaes & Pantaleão, 2005 Arginina ‐ CÂNCER Síntese dos estudos com Arginina 2 • Redução na infecção e complicações na cicatrização 2 • Diminuição das complicações pós‐operatórias 1 • Diminuição do tempo de internação ç p ç 2 • Maior concentração plasmática de pré‐albumina 1 • Melhora da imunidade 3 • Não apresentou diferenças Novaes & Pantaleão, 2005 15
  • 16. 30/03/2012 Ômega 3 RECOMENDAÇÕES: RECOMENDAÇÕES REFERÊNCIAS 1,5 a 2 g EPA / dia Colomer et.al, 2007 0,5 a 1% do VCT ASPEN, 2001*; McCowen &  Relação ω6:ω3 = 4 a 10:1 Bistrian, 2003; Kreymann et. al,  Pacientes graves = 3:1 2006;  ASPEN. Consensus recommendations from the US summitt on immune‐enhancing enteral therapy. Journal of Parenteral and Enteral Nutrition, n. 25, p. S61‐3, 2001. Colomer et.al, 2007 Colomer et.al, 2007 Colomer et.al, 2007 Síntese dos estudos com Arginina Suplementos Nutricionais em Oncologia • Ganho de peso, revertendo o  8 estado de caquexia • Estabilização da resposta de  ç p 2 proteínas de fase aguda • O resultados não foram benéficos  2 ou não foram significativos 16
  • 17. 30/03/2012 Suplementos Nutricionais em Oncologia FRESUBIN LIPID  REABILIT NUTRI IMPACT FORTICARE ALITRAQ DRINK IMMUNO HYDRATE EMPRESA Nestle Support Fresenius Kabi Nuteral Abbott Nutrimed Apresentação (Volume) 200 mL 125 mL 200 mL 445 g 76 g 49 g DENSIDADE CALÓRICA 1,0 1,6 1,6 1,0 – 2,0 1,0 0,16 HCO % (g/L) 53% (130) 47,7% 33% (124) 49% 65,7% 87% PTN % (g/L) 22% (56) 22,5% 27% (100) 21% 21,1% 13% LIP % (g/L) 25% (28) 29,8% 40% (67) 30% 13,2% 0% ARGININA (g/L) 12,5 ‐ ‐ SIM 12 ‐ GLUTAMINA (g/L) 0 ‐ ‐ SIM 14,2 5,25 NUCLEOTÍDEOS (g/L) 1,2 ‐ ‐ SIM ‐ ‐ Omega‐3 (g/L) 1,7 SIM Sim ‐ SIM ‐ relação w3/w6 1,4:1 1,2:1 1,5:1 5:1 4,2:1 ‐ Preço  (R$) 21,00 24,20 13,00 80,00 24,00 13,25 Distribuição energética Densidade Calórica: 2,0 kcal/mL • Carboidrato:  44% • Proteína:  17,6% • Lipídio:  39,6% Distribuição energética Densidade Calórica: 1,5 kcal/mL Escalas de avaliação • Carboidrato: 57,9% Carboidrato:  57 9% • Proteína: • Lipídio: 14,7% 28,4% em Oncologia Distribuição energética Densidade Calórica: 1,5 kcal/mL • Carboidrato:  41,6% • Proteína: 26,7% • Lipídio: 31,8% Escala de Karnofsky 17
  • 18. 30/03/2012 MINISTÉRIO DA SAÚDE INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER Consenso Nacional de Nutrição Oncológica 2009 História Clínica • Alteração ponderal recente • Medicamentos utilizados • Sintomas gastrointestinais • Doenças crônicas associadas  • Dentição • Cirurgias realizadas Cirurgias realizadas • Intolerância alimentar • Etilismo e tabagismo • Condição sócio‐econômica • Localização do tumor • Tratamento prévio e adjuvante (quimioterapia/ radioterapia) • Estadiamento clínico • Prognóstico do paciente • Conversa com o médico sobre o caso 18
  • 19. 30/03/2012 A  S  G  ‐ P  P P A  S  G  ‐ P  P Exame Físico com Enfoque Nutricional • Sentido crânio‐caudal • Fáceis: agudo ou crônico • Perda de massa muscular (musculatura bitemporal,  musculatura supra e infraclavicular, pernas em vale,  perda musculatura do pinçamento, paravertebral) • Perda de gordura: sobras de pele • Mucosas e conjuntivas • Abdome • Edema de MMII • Edema sacral 19
  • 20. 30/03/2012 Medidas Antropométricas • Para o acompanhamento, métodos objetivos são  recomendados na avaliação nutricional • Peso atual/ peso habitual • IMC • DCT • CB • CMB • CP • Bioimpedância (ângulo de fase) É possível estimar o peso por meio das seguintes equações de Circunferência Muscular do Braço Chumlea (1985). Homem= [(0,98 x CP) + (1,16 x AJ) + (1,73 x CB) + (0,37 x PCSE) - 81,69] Estimativa Mulher = [(1,27 x CP) + (0,87 x AJ) + (0,98 x CB) + (0,4 x PCSE) – 62,35] de Este parâmetro avalia a reserva de tecido muscular (sem correção Peso Onde: CP – Circunferência da panturrilha da área óssea). É obtida a partir dos valores da CB e da DCT AJ – Altura do Joelho CB – Circunferência do Braço PCSE – Prega Cutânea subescapular CMB (cm) = CB – π X [PCT (mm)/ 10 A perda de peso involuntária constitui uma importante informação para avaliar a gravidade do problema de saúde haja vista sua elevada correlação com a mortalidade. A determinação da variação de Mudança peso é de realizada por meio da fórmula: Peso DESNUTRIÇÃO DESNUTRIÇÃO DESNUTRIÇÃO EUTROFIA Perda de peso (%) = (peso usual – peso atual) x 100 peso usual GRAVE MODERADA LEVE A porcentagem obtida proporciona a significância da redução de peso em relação ao tempo CMB < 70% 70 a 80% 80 a 90% 90% Área Muscular do Braço Corrigida (AMBc) Área Gordurosa do Braço Corrigida (AGB) Avalia a reserva do tecido muscular corrigindo a área óssea. Esta reflete mais  adequadamente a verdadeira magnitude das mudanças do tecido muscular  É obtida por meio da fórmula abaixo, sendo os do que a CMB. É obtida de acordo com o gênero por meio das fórmulas: resultados comparados com a referência Homem: estabelecida por Frisancho: AMBc (cm2) = [CB (CM) ‐ π x PCT (mm) / 10]2 – 10 (cm2)  [CB (CM) x PCT (mm) / 10] 4 π Mulher: AMBc (cm2) = [CB (CM) ‐ π x PCT (mm) / 10]2 – 6,5 4 π Normal Desnutrição Leve/Moderada Desnutrição Grave OBESIDADE Valores acima do percentil 90 AMBc Percentil > 15 Percentil entre 5 e 15 Percentil <5 20
  • 21. 30/03/2012 Dobras Cutâneas DCT  = mais rotineiramente  utilizada na prática clínica. A adequação é calculada por  meio da equação abaixo: Adequação da DCT (%) = [CB (CM) ‐ π x PCT (mm) / 10]2 – 10 4 π AVALIAÇÃO DE CONSUMO • História alimentar  – dieta habitual; • Preferências alimentares • Mudanças recentes – diagnóstico • Uso de suplementos • Uso de outros produtos (suco de clorofila, extrato de noni...  P L AVALIAÇÃO BIOQUÍMICA A N E J • Proteínas totais e frações: albumina A M E • Perfil lipídico e glicemia: alterações metabólicas N T O • Uréia e creatinina: função renal A L I • Leucograma: imunossupressão M E N • Contagem de plaquetas T A R 21
  • 22. 30/03/2012 Cálculo das Necessidades ELABORAÇÃO DO ITEM RECOMENDAÇÃO PLANO ALIMENTAR Necessidades Calóricas Realimentação: 20kcal/kg/dia Obeso: 21‐25kcal/kg/dia Manutenção de peso: • Priorizar o uso de alimentos 25‐30Kcal/kg/dia Ganho de peso: 30‐35kcal/kg/dia Repleção: 35‐45kcal/kg/dia • S i Seguir, sempre que possível as preferências do  í l f ê i d Recomendações de Proteínas Sem complicações: 1‐1,2g/kg/dia paciente e sua rotina alimentar Com estresse moderado: 1,1 – 1,5g/kg/dia • Cuidado com alguns nutrientes (lactose e sacarose) Com estresse grave e repleção protéica: 1,5 – 2,0g/kg/dia Recomendações Hídricas 18‐55 anos: 35ml/kg/dia • Pensar no custo benefício do uso de suplementos 55‐65 anos: 30ml/kg/dia >65 anos: 25ml/kg/dia Suplementos Nutricionais em Oncologia Suplementos Nutricionais em Oncologia ELABORAÇÃO DO INDO PARA ALÉM DA ELABORAÇÃO PLANO ALIMENTAR DO PLANO ALIMENTAR • Suplementos usados • Maltodextrina • TCM Plano  Receitas alimentar • Glutamina • Ômega‐ Ômega‐3 Equivalentes • Orientação de representantes quanto a  composição e melhor uso do suplemento 22
  • 23. 30/03/2012 Quando o paciente deve retornar? Avaliação  No pré e pós‐operatório Avaliação nutricional: ASG‐PPP ou ASG e durante a  Nutricional internação e ambulatorialmente realizar anamnese  na Cirurgia • AMBULATÓRIO nutricional compreendendo dados clínicos e dietéticos • Paciente em risco: 15 dias • Paciente fora de risco: 30 dias N E C E S S N E C E S S I D A D E S   N U T R I C I O N A I S  • HOSPITAL RECOMENDAÇÕES CALÓRICAS • Anamnese clínica e alimentar: diariamente Adultos Kcal/Kg/Dia RECOMENDAÇÕES PROTÉICAS • Antropometria: semanalmente Adultos Gramas/Kg/dia Realimentação 20 Obeso 21-25 Sem complicações 1,0 – 1,2 Manutenção de peso 25-30 Em estresse moderado 1,1 – 1,5 IMPORTANTE Ganho de peso 30-35 Em estresse grave e repleção protéica 1,5-2,0 Registrar todas as informações no prontuário Repleção 35-45 Na radioterapia e quimioterapia Avaliação no  Avaliação No paciente FPT Avaliação nutricional: ASG‐PPP ou ASG e durante a  Tratamento  no Cuidado  internação e ambulatorialmente realizar anamnese  Avaliação nutricional: ASG‐PPP , anamnese nutricional, Clínico Paliativo peso, altura e sinais e sintomas apresentados nutricional compreendendo dados clínicos e dietéticos N E C E S S N E C E S S I D A D E S   N U T R I C I O N A I S  RECOMENDAÇÕES CALÓRICAS RECOMENDAÇÕES PROTÉICAS RECOMENDAÇÕES CALÓRICAS gPTN/Kg/Dia Adultos Kcal/Kg/Dia Adultos Kcal/Kg/Dia RECOMENDAÇÕES PROTÉICAS De 1.0 a 1.8 g ptn / kg /dia ou 20 Kcal/kg a 35 Kcal/kg/dia ajustar a recomendação protéica Realimentação 20 Adultos Gramas/Kg/dia Obeso 21-25 Sem complicações 1,0 – 1,2 Manutenção de peso 25-30 Em estresse moderado 1,1 – 1,5 Ganho de peso 30-35 Em estresse grave e repleção protéica 1,5-2,0 As necessidades calóricas para o paciente oncológico no fim da vida Repleção 35-45 serão estabelecidas de acordo com a aceitação e tolerância do paciente OBJETIVO DA TERAPIA NUTRICIONAL NA ONCOLOGIA Aspectos da História Dietética TNE: TGI total ou parcialmente funcionante: • Recordatório de 24 horas e freqüência alimentar importante conhecer padrão alimentar e hábitos do paciente • TNE via oral (fracionamento, omissão de refeições, volume das refeições, tipos de os complementos enterais devem ser a primeira opção, quando  preparações e temperos) a ingestão alimentar for < 75% das recomendações em até 5  • Ingestão hídrica: IMPORTANTE! dias, sem expectativa de melhora da ingestão∙ dias sem expectativa de melhora da ingestão∙ • Preferências e aversões importante no delineamento do plano alimentar • TNE via sonda impossibilidade de utilização da via oral, ingestão alimentar  • Tabus alimentares insuficiente (ingestão oral < 60% das recomendações) em até 5  peixes, carne de porco, carne de carneiro (é quente?), cana‐de‐açúcar, dias consecutivos, sem expectativa de melhora da ingestão abóbora, maxixe, ovo, etc. • Crenças em alimentos que curam TNP: impossibilidade total ou parcial de uso do TGI Suco da babosa, chá da graviola (falta de comprovação científica!), cogumelos 23
  • 24. 30/03/2012 MONITORAMENTO NUTRICIONAL TERAPIA NUTRICIONAL NA ANEMIA • Determinação do estado nutricional e padrão alimentar Exames de rotina solicitados antes de cada ciclo da  quimioterapia: • Prescrição de dieta de acordo com necessidade do paciente (normo/hipercalórica, normo/hiperprotéica) • Hemograma completo (anemia, leucopenia,  • Estimular consumo de alimentos fonte de ferro + cítricos plaquetopenia) • Protocolo de suplementação: Suplemento calórico‐protéico + • Creatinina sérica sulfato ferroso + vitamina C • Outros (Glicemia/ lipídios sanguíneos, etc.) OBSERVAÇÃO se o paciente não tiver normalização do hemograma e anemia agravar: transfusão de bolsa de sangue e suspensão QT TERAPIA NUTRICIONAL NA LEUCOPENIA TERAPIA NUTRICIONAL NA HIPERCREATINEMIA • Prescrição de dieta de acordo com necessidade do paciente  (normo/hipercalórica, normo/hiperprotéica) • Ajuste da proteína da dieta (substituição parcial ou • Estimular consumo de alimentos fonte de proteínas de alto valor  total da proteína animal e nível próximo ao limite biológico mínimo (0,8g/kg de peso/dia) • Orientações acerca da utilização de alimentos bem cozidos e  • Equilibrar hidratação do paciente cuidados na manipulação • Protocolo de suplementação: Suplemento calórico‐protéico +  • Risco de nefrotoxicidade módulo de proteínas + vitamina C OBSERVAÇÃO: se leucograma não melhorar: • Monitoramento da função renal Granulokine + suspensão QT até normalização INTERAÇÃO DROGA‐NUTRIENTE 5‐FU (FLUOROUACIL) Protocolos aplicados na quimioterapia e efeitos  Antineoplásico utilizado nos casos de câncer de cólon, reto, adversos: mama, estômago, pâncreas,vesícula, ovário, fígado e colo uterino • FAC (5FU + Adriblastina + Ciclosfosfamida FAC (5FU + Adriblastina + Ciclosfosfamida Sintomas: náuseas, vômitos, anorexia, perda de peso, , , , p p , estomatite, dispesia, fadiga, alteração do paladar (aumento da • FEC (5FU + Epirrubicina + Ciclofosfamida)  Pode  sensibilidade ao doce e alteração da sensibilidade ao amargo e causar irritação venosa e alopécia azedo, diarréia, anemia, leucopenia e plaquetopenia • TAXOL + Carboplatina • Leuco + 5FU 24