Programa Nacional de Suplementação de Vitamina A - PNAN

2. Programa Nacional de suplementação de
Vitamina A
 O Vitamina A mais;
 É um Programa do Ministério da Saúde, com apoio dos Estados;
 Foi instituído por meio da Portaria nº 729, de 13 de maio de 2005;
 Prevenir a ocorrência de Vitamina A (hipovitaminose A)
 Potencializar o pleno desenvolvimento infantil
 Reduzir o risco de morbidade e mortalidade infantil

3. Vitamina A mais
Os objetivos específicos do Programa são:
.
 Garantir a deficiência de Vitamina A como um problema de saúde pública
em áreas de risco no Brasil;
 Assegurar a suplementação com doses maciças de Vitamina A em crianças
de 6 a 59 meses de idade e puérperas no pós-parto imediato, residentes nas
áreas de risco;
 Contribuir para o conhecimento das famílias residentes em áreas de risco
sobre a deficiência de Vitamina A, incentivando o aumento do consumo de
alimentos ricos em Vitamina A;
 Estabelecer um sistema de monitoramento que permita a avaliação
do processo e impacto de suplementação.

4. Vitamina A mais
Medidas de prevenção da deficiência de Vitamina A:
 Promoção do aleitamento materno exclusivo até o 6º mês e complementar
até 2 anos de idade, pelo menos;
 Garantia da suplementação periódica e regular das crianças de 6 a 59
meses de idade, com doses maciças de vitamina A distribuídas pelo
Ministério da Saúde;
 Garantia da suplementação com megadoses de vitamina A para puérperas
no pós-parto imediato, antes da alta hospitalar;
 Promoção da alimentação saudável, assegurando informações para
incentivar o consumo de alimentos ricos em vitamina A pela população.

5. Vitamina A
Conceito:
 É um micronutriente pertencente ao grupo das vitaminas lipossolúveis,
podendo ser encontrada no tecido animal sob a forma de retinóides ou
como pró-vitamina em tecidos vegetais, sob a forma de carotenoide.

6. VITAMINA A
• Reduz em 23% a mortalidade infantil e em 40% a
mortalidade materna;
• Participa da defesa do organismo;
• Reduz a gravidade das infecções;
• Mantém a saúde da visão e dos olhos;
• Fundamental para o crescimento e desenvolvimento
saudável do feto e das crianças.
Importância da Vitamina A em quantidade adequada

7. Consequência da deficiência de
Vitamina A
Cegueira noturna
Xeroftalmia
Diarreia e infecções respiratórias
Desnutrição energético-proteico
Aumento da mortalidade infantil

8. Desnutrição energético-proteico
Infecções respiratórias
Diarreia
Cegueira noturna, mancha de bitot, xeroftalmia
Deficiência

9. Consequência da deficiência de
Vitamina A
Prevalência (%) de Deficiência de Vitamina A em crianças < 5 anos,
Segundo Regiões brasileiras.
Fonte: Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde da criança e da mulher 2006

10. Suplementos de Vitamina A
 Consiste na suplementação profilática medicamentosa para crianças e
mulheres no pós parto por não atingir, pela alimentação, a quantidade
diária necessária para prevenir a deficiência dessa vitamina no
organismo.
 A composição da megadose: vitamina A na forma líquida, diluída em
óleo de soja e acrescida de vitamina E, na dosagem de 100.000 UI e
200.000 UI. A megadose é acondicionada em frascos, contendo cada
um 100 cápsulas gelatinosas moles. As cápsulas apresentam cores
diferentes, de acordo com a concentração de vitamina A.

11. Suplementos de Vitamina A
Impactos da suplementação com megadoses de Vitamina A
 Redução do risco de morte em crianças em 24%
 Redução da mortalidade por diarreia em 28%;
 Redução por mortalidade pro outras causas em 45% em crianças HIV
positivo.
(OMS, 2011).
Programa de suplementação de
vitamina A
Até maio de 2012
AMPLIAÇÃO 2012 – ação Brasil carinhoso:
2.052 municípios atuais + 397 municípios novos
Da Região norte + ampliação 585 municípios do plano Brasil
sem miséria do plano das regiões sul, sudeste, centro oeste =
3.034 municípios
- Atende 4.092.034 crianças de 6 a 59 meses
/ 2.052 municípios.
- Atenderá com a ampliação Um total
de 7.814.405 crianças de 6 a 59
meses / 3.034 Municípios.

12. Suplementos de Vitamina A
 Os suplementos de vitamina A devem ser oferecidos à criança de 6 em 6
meses. O intervalo seguro entre a administração de duas megadoses é
4 meses;
 Os suplementos de vitamina A são administrados por via oral e não devem
ser administrados por via intramuscular ou endovenosa;
 Não há contra-indicações para a administração de suplementos de vitamina
A para crianças;
 Geralmente, não há efeitos colaterais, mas é possível que a criança coma
menos durante um dia, vomite ou sinta dor de cabeça e não é preciso
nenhum tratamento específico.

13. Recomendação dietética de Vitamina A
(segundo RDA)
Bebês 0 a 1 ano 375 mcg
Crianças 1 a 3 anos 400 mcg
4 a 6 anos 500 mcg
7 a 10 anos 700 mcg
Homens > 11 anos 1.000 mcg
Mulheres > 11 anos 1.000 mcg
Lactentes Primeiros 6 meses 1.300 mcg
Segundos 6 meses 1.200 mcg

14. Atividades de informação, educação
e comunicação
 Para a prevenção da deficiência de vitamina A, é necessário que as
famílias em risco reconheçam esta deficiência como um problema de
saúde e assumam a co-responsabilidade pela adoção de medidas
preventivas;
 Para que sejam atingidas modificações consistentes e duradouras na
dieta alimentar, é preciso implantar atividades de informação e
educação nutricional para a comunidade, com a mulher assumindo um
lugar central neste contexto;
 Para maior efetividade, as atividades de informação, educação e
comunicação deverão estar de acordo com os hábitos culturais e
regionais da comunidade, utilizando-se os principais alimentos
regionais ricos em vitamina A.

15. Referências Bibliográficas
Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de
Atenção Básica. Política Nacional de Alimentação e Nutrição. Brasília,
2012.
Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de
Atenção Básica. Vitamina A Mais: Programa Nacional de
Suplementação de Vitamina A: condutas gerais. Brasília, 2004.
COORDENAÇÃO GERAL DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO (CGAN).
[Site]. Brasília, 2012. Disponível
em:<http://www.saude.gov.br/nutricao>. Acesso em: 12 ago. 2012.
MCAULIFFE, J. et al. A deficiência de vitamina A e estratégias para
seu controle: um guia para as Secretarias Municipais de Saúde.
Project HOPE. 1991.