2. Introdução à Cognição Social
• Processos cognitivos por meio dos quais as
pessoas compreendem e explicam as outras
pessoas e a si mesmas.
• Embora a ênfase inicial tenha sido no pensar
(cognição), os psicólogos sociais também procuram
associar sentimentos e comportamentos à cognição
social.
3. Introdução à Cognição Social
• Crenças do senso comum para explicar a realidade;
• Ao longo da evolução, contruiu-se estruturas
cognitvas para se adaptar às demandas;
• Evitar predadores
• Formar alianças e amizades
• Entender a mente dos outros
• Comunicar‐se com os outros
Autruísmo
Reciprocidade
Desenvolvemos sistemas sociais complexos que só podem
funcionar se alicerçados em sistemas cognitivos igualmente
complexos que se manifestam em nossa inteligência social.
4. Introdução à Cognição Social
• Psicologia evolucionista
• “módulo de leitura da mente”
• Permitiu que fizéssemos suposições ou
inferências sobre o que as outras pessoas estão
pensando, tendo por base suas ações, palavras e
comportamentos.
• Linguagem e altruísmo recíproco
• A linguagem evoluiu para ajudar nossos ancestrais
na obtenção de informações sobre quem merece ou
não confiança, principalmente quando não ocorre
uma reciprocidade direta.
5. Características da Cognição Social
• Atalhos cognitivos;
• Processos cognitivos
• Descritos como processos computacionais: as
pessoas recebem informações (input), codificam o
que receberam, armazenam na memória,
recuperam da memória para realizar inferências e
para gerar produtos (output).
atenção → memória → julgamento
6. Características da Cognição Social
• Pessoas como agentes causais;
• Motivação interna
• Percepção mútua;
• Centralidade no eu
• A percepção de outra pessoa envolve o eu de
quem percebe.
• Qualidade da percepção → limites.
7. Características da Cognição Social
• Orientação pragmática;
(a) a qualidade e a exatidão das percepções das
pessoas são suficientes para os propósitos do dia a
dia;
(b) elas constroem significados baseados nos traços,
estereótipos e histórias mais úteis (convenientes e
coerentes); e
(c) seus objetivos determinam como pensam.
8. Características da Cognição Social
• Predominância dos processos automáticos
•O julgamento nem sempre é consciente;
9. Elementos da cognição social
• Esquemas (sociais)
• Pré-concepções ou teorias sobre conceitos, objetos
ou eventos
• Pré-concepções ou teorias a respeito das outras
pessoas e de nós mesmos.
Qual a
função?
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Influenciam a maneira como
julgamos
Dirigem nossa atenção para
determinados aspectos da
informação
10. Elementos da cognição social
• Atribuições
• Diz respeito ao como atribuimos causas aos
comportamentos dos outros e aos nossos.
Teorias
Atribuição intrapessoal
Compreendendo o próprio
comportamento.
Atribuição interpessoal
Compreendendo o comportamento do outros
12. Atribuição intrapessoal
• Na atribuição intrapessoal, o indivíduo sempre
enquadra o evento como algo que correspondeu ou
não a seus objetivos.
• Os eventos podem ser resumidos como sucesso ou
fracasso provocando reações afetivas positivas ou
negativas de imediato.
E com os outros? Será do mesmo modo?
Também são descritas em função do locus, estabilidade
e controlabilidade, usada apenas para considerar o
outro como responsável ou não pelo evento.
14. Processos da Cognição Social
• Atenção
• Memória
• Inferência
Principais processos que
operam sobre os esquemas
e as atribuições
15. Processos da Cognição Social
• Atenção
Transformamos toda estimulação que nos atinge através
do(s) sentido(s) em algo que tomamos consciência e
guardamos temporariamente ou permanentemente em
nossa memória.
É a codificação e a consciência
de estímulos internos
ou externos a nosso
organismo.
é aquilo de que temos
conhecimento em um
determinado momento.
Atribuições de causalidade das pessoas vão sofrer
influência do que é mais saliente para elas.
16. Processos da Cognição Social
•Memória
• As memórias sobre as pessoas/ fenômenos ou
situações
• São influenciadas
Têm impacto sobre o quanto nos relembramos
posteriormente
17. Processos da Cognição Social
• Inferência
A inferência na cognição social diz respeito ao que fazemos com a informação
que obtivemos por meio dos processos de atenção e memória.
E quais são as principais limitações?
Interpretação de dados aleatórios;
Tendemos a “ver” coerente atuando onde existe apenas a presença do acaso;
Heurístico (atalhos) da representatividade => psicólogo -> "cara de psicólogo"
Interpretação de dados incompletos e não representativos;
Evidência positiva que justifica e explica a convicção da pessoa;
É mais fácil lidar com a confirmação positiva, já que encerra toda evidência
necessária para a ocorrência de um julgamento
Profecia autorrealizante de ver o que já se esperava ver.
nossa expectativa termina por provocar o próprio comportamento que
originalmente antecipamos;
18. Conhecendo a si e ao outro:
Percepção e atribuição de causalidade