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INTRODUÇÃO AO ESTUDO
DE PSICOLOGIA DE GRUPOS
ESTÁGIO BÁSICO I – PROCESSOS GRUPAIS E DINÂMICAS DE GRUPO
CLAUDSON CERQUEIRA
O QUE É UM GRUPO?
GRUPOS SOCIAIS
• Ser humano como um ser social;
• “Ele está em contínuo processo de interação com o outro. Daí
ser um ser de relações, de diálogo, de participação e de
comunicação, portanto, um ser social, que se traduz no
cotidiano, através da vida em grupo e, através dessa
convivência, esse homem passa a concretizar a sua existência,
produzindo, recriando e realizando-se nas suas relações com o
outro”(MILITÃO, 2000).
GRUPOS SOCIAIS
• Grupo: “pessoas que se juntam com objetivos definidos ou
não”;
• Para haver grupo é necessário que haja uma relação
significativa entre duas ou mais pessoas;
• A produção do grupo se realiza em função de suas metas.
GRUPOS
METAS
NECESSIDAD
ES
DESEJOS
GRUPOS SOCIAIS
• “Conjunto restrito de pessoas ligadas entre si por constantes
de tempo e espaço, articuladas por sua mútua representação
interna, que se propõe de forma explícita ou implícita à
realização de uma tarefa, a qual constitui sua finalidade,
interatuando através de complexos mecanismos de atribuição e
assunção de papéis” (RIVIÈRE, 1980).
GRUPOS SOCIAIS
• Sartre: a compreensão do grupo está baseada na dinâmica da
troca e da reciprocidade;
• Processo grupal segundo Sartre:
Tomada de
consciência da
interdependência
Nova relação
Momento de
fusão
Juramento
Organização
Fraternidade-
terror
Instituição
GRUPOS SOCIAIS
• Tipos de grupos:
• De acordo à vinculação afetiva: família, comunidade, amigos;
• Compartilhamento de ideias/crenças: grupos religiosos, de estudo;
• Grupos formais: trabalho, acadêmico;
• De acordo às necessidades: grupos comunitários, filantrópicos.
AÇÃO GRUPAL
• Os grupos têm necessidades e desejos, selecionam processos
para alcançar seus objetivos – técnicas, interação de forças;
• Cada membro do grupo difere dos demais, em interesses,
motivações, valores, atitudes que são projetadas sobre os
outros membros e sobre o grupo como um todo;
• Atmosfera do grupo:
• Forças que resultam da reação mútua entre os membros e entre estes e
o grupo.
FORÇAS INTERNAS
FORÇAS
EXTERNAS
AÇÃO GRUPAL
• Os objetivos podem ser explícitos ou implícitos;
• A produção depende da clareza dos objetivos;
• Uso das técnicas como mediadoras no fornecimento das
melhores condições de se atingir um objetivo.
“Deve ser preferida aquela estratégia capaz de ativar os impulsos e
motivações individuais, estimulando a dinâmica interna e externa do
grupo, a fim de que as forças melhor se integrem e se dirijam para os
objetivos do grupo” (RAMALHO, s/a).
PROCESSOS GRUPAIS
• Coesão:
• A quantidade de pressão exercida sobre os integrantes de um grupo a
fim de que continuem nele;
• Quando maior coesão: a) maior a satisfação experimentada por seus
membros; b) maior a quantidade de influência exercida pelo grupo em
seus membros; c) maior a quantidade de comunicação entre os
membros; d) maior a produtividade do grupo.
• Cooperação:
• É a ação conjunta de dois ou mais indivíduos a fim de influir nos
resultados de uma ou mais pessoas;
• Ex.: cooperação entre países, partidos políticos, grupos de trabalho.
PROCESSOS GRUPAIS
• Normas grupais:
• Todo grupo possui normas que mantém a sobrevivência do mesmo;
• Padrões ou expectativas de comportamento partilhadas pelos membros
de um grupo, utilizadas para julgas da propriedade ou da inadequação
de suas percepções, sentimentos e comportamentos.
• Liderança e atmosfera:
• Visão antiga de liderança – aquele que era sociável, confiante e
persistente;
• Liderança é um fenômeno emergente, situacional, fruto da interação
entre os membros do grupo;
• Dependente da atmosfera de e de sua finalidade;
PROCESSOS GRUPAIS
Perfis de
liderança
Autocrática Permissiva
Laissez
faire
PROCESSOS GRUPAIS
• Status:
• É o prestígio desfrutado por um membro do grupo;
• Status subjetivo;
• Status social;
• A falta de equilíbrio entre os status pode causar problemas de adaptação
do indivíduo no grupo;
• “Se ele possui status subjetivo elevado e baixo status social, deverá
sentir-se desconfortável no grupo, sendo provável ocorrer um
desligamento. Se o caso for ao contrário, status subjetivo baixo e alto
status social, ele poderá permanecer no grupo, devido ao tratamento
amistoso por parte dos integrantes, mas isto poderá causar dificuldades
de funcionamento no grupo” (ALEXANDRE, 2002).
PROCESSOS GRUPAIS
• Papel social:
• Totalidade de modos de conduta que um indivíduo aguarda numa
determinada posição no interior de um grupo;
• Modelo de comportamento definido pelo grupo;
• As normas sociais, assim como o status subjetivo e social, influenciam
no papel a ser desempenhado pelos integrantes de um grupo;
• Vários são os aspectos que influenciam no estabelecimento de papéis,
entre eles: normas culturais, idade, sexo, status, nível educacional, etc.
ESCOLAS TEÓRICA EM PROCESSOS GRUPAIS
• Psicologia da Gestalt e a Teoria de Campo de Kurt Lewin;
• Psicologia Humanista e a ideia de Grupos de Encontros de Carl
Rogers;
• Psicanálise e a ideia de Grupos Restritos de Bion;
• Psicologia Sócio-História e os Grupos Operativos de Pichón-
Rivière.

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Introdução à Psicologia de Grupos

  • 1. INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE PSICOLOGIA DE GRUPOS ESTÁGIO BÁSICO I – PROCESSOS GRUPAIS E DINÂMICAS DE GRUPO CLAUDSON CERQUEIRA
  • 2. O QUE É UM GRUPO?
  • 3. GRUPOS SOCIAIS • Ser humano como um ser social; • “Ele está em contínuo processo de interação com o outro. Daí ser um ser de relações, de diálogo, de participação e de comunicação, portanto, um ser social, que se traduz no cotidiano, através da vida em grupo e, através dessa convivência, esse homem passa a concretizar a sua existência, produzindo, recriando e realizando-se nas suas relações com o outro”(MILITÃO, 2000).
  • 4. GRUPOS SOCIAIS • Grupo: “pessoas que se juntam com objetivos definidos ou não”; • Para haver grupo é necessário que haja uma relação significativa entre duas ou mais pessoas; • A produção do grupo se realiza em função de suas metas. GRUPOS METAS NECESSIDAD ES DESEJOS
  • 5. GRUPOS SOCIAIS • “Conjunto restrito de pessoas ligadas entre si por constantes de tempo e espaço, articuladas por sua mútua representação interna, que se propõe de forma explícita ou implícita à realização de uma tarefa, a qual constitui sua finalidade, interatuando através de complexos mecanismos de atribuição e assunção de papéis” (RIVIÈRE, 1980).
  • 6. GRUPOS SOCIAIS • Sartre: a compreensão do grupo está baseada na dinâmica da troca e da reciprocidade; • Processo grupal segundo Sartre: Tomada de consciência da interdependência Nova relação Momento de fusão Juramento Organização Fraternidade- terror Instituição
  • 7. GRUPOS SOCIAIS • Tipos de grupos: • De acordo à vinculação afetiva: família, comunidade, amigos; • Compartilhamento de ideias/crenças: grupos religiosos, de estudo; • Grupos formais: trabalho, acadêmico; • De acordo às necessidades: grupos comunitários, filantrópicos.
  • 8. AÇÃO GRUPAL • Os grupos têm necessidades e desejos, selecionam processos para alcançar seus objetivos – técnicas, interação de forças; • Cada membro do grupo difere dos demais, em interesses, motivações, valores, atitudes que são projetadas sobre os outros membros e sobre o grupo como um todo; • Atmosfera do grupo: • Forças que resultam da reação mútua entre os membros e entre estes e o grupo. FORÇAS INTERNAS FORÇAS EXTERNAS
  • 9. AÇÃO GRUPAL • Os objetivos podem ser explícitos ou implícitos; • A produção depende da clareza dos objetivos; • Uso das técnicas como mediadoras no fornecimento das melhores condições de se atingir um objetivo. “Deve ser preferida aquela estratégia capaz de ativar os impulsos e motivações individuais, estimulando a dinâmica interna e externa do grupo, a fim de que as forças melhor se integrem e se dirijam para os objetivos do grupo” (RAMALHO, s/a).
  • 10. PROCESSOS GRUPAIS • Coesão: • A quantidade de pressão exercida sobre os integrantes de um grupo a fim de que continuem nele; • Quando maior coesão: a) maior a satisfação experimentada por seus membros; b) maior a quantidade de influência exercida pelo grupo em seus membros; c) maior a quantidade de comunicação entre os membros; d) maior a produtividade do grupo. • Cooperação: • É a ação conjunta de dois ou mais indivíduos a fim de influir nos resultados de uma ou mais pessoas; • Ex.: cooperação entre países, partidos políticos, grupos de trabalho.
  • 11. PROCESSOS GRUPAIS • Normas grupais: • Todo grupo possui normas que mantém a sobrevivência do mesmo; • Padrões ou expectativas de comportamento partilhadas pelos membros de um grupo, utilizadas para julgas da propriedade ou da inadequação de suas percepções, sentimentos e comportamentos. • Liderança e atmosfera: • Visão antiga de liderança – aquele que era sociável, confiante e persistente; • Liderança é um fenômeno emergente, situacional, fruto da interação entre os membros do grupo; • Dependente da atmosfera de e de sua finalidade;
  • 13. PROCESSOS GRUPAIS • Status: • É o prestígio desfrutado por um membro do grupo; • Status subjetivo; • Status social; • A falta de equilíbrio entre os status pode causar problemas de adaptação do indivíduo no grupo; • “Se ele possui status subjetivo elevado e baixo status social, deverá sentir-se desconfortável no grupo, sendo provável ocorrer um desligamento. Se o caso for ao contrário, status subjetivo baixo e alto status social, ele poderá permanecer no grupo, devido ao tratamento amistoso por parte dos integrantes, mas isto poderá causar dificuldades de funcionamento no grupo” (ALEXANDRE, 2002).
  • 14. PROCESSOS GRUPAIS • Papel social: • Totalidade de modos de conduta que um indivíduo aguarda numa determinada posição no interior de um grupo; • Modelo de comportamento definido pelo grupo; • As normas sociais, assim como o status subjetivo e social, influenciam no papel a ser desempenhado pelos integrantes de um grupo; • Vários são os aspectos que influenciam no estabelecimento de papéis, entre eles: normas culturais, idade, sexo, status, nível educacional, etc.
  • 15. ESCOLAS TEÓRICA EM PROCESSOS GRUPAIS • Psicologia da Gestalt e a Teoria de Campo de Kurt Lewin; • Psicologia Humanista e a ideia de Grupos de Encontros de Carl Rogers; • Psicanálise e a ideia de Grupos Restritos de Bion; • Psicologia Sócio-História e os Grupos Operativos de Pichón- Rivière.