2. FUNGOS – CARACTERISTICAS
BIOLOGICAS
Os fungos podem ser unicelulares ou pluricelulares.
são classificados como leveduras ou bolores,
Distinguem-se dos restantes eucariotas pelo facto de possuírem uma
parede celular rígida e uma membrana celular em que o colesterol
é substituído por ergosterol.
heterotróficos , aeróbios , saprófitas
12. MICOSES HUMANAS
SUPERFICIAIS
CUTÂNEAS
(atingem a parte cornea da pele)
Dermatofitoses, Candidíases cutânea…
SUBCUTÂNEAS
(Infecções crônicas, de natureza supurativa e
granulomatosa, adquiridas pela implantação
traumática de propágulos do agente na pele ou
mucosa)
Cromoblastomicose, esporotricose, micetomas…
13. MICOSES HUMANAS
SISTÊMICAS
(Adquiridas por inalação de propágulos do
agente, podendo disseminar-se para
diferentes regiões, a partir de um foco
pulmonar primário)
PROFUNDAS
PARACOCCIDIOIDOMICOSE,HISTOPLASMOSE,CRIPTOCOCOSE,
COCCIDIOIDOMICOSE, BLASTOMICOSE
OPORTUNISTAS
ASPERGILOSE,CANDIDÍASE SISTEMICA
24. Critérios de Cura
-Ausência de sinais clínicos
- Ausência de sinais de infecção pulmonar à
radiografia do tórax
- Sorologia negativa por dois anos
-imunodifusão
26. Pulmões e sistema retículo endotelial
Disseminação via hematogênica
Seus conídios são encontrados em galinheiros,
cavernas, sótãos, e outras construções (velhas
e abandonadas). Podendo também ser isoladas
do solo.
RESERVATÓRIO: morcegos,galinhas (e outras
aves) também ratos,cães,gatos.
HISTOPLASMOSE CLÁSSICA
27. Síndromes Clínicas
Principais síndromes clínicas associadas ao
H.capsulatum são:
Doença respiratória ligeira
Histoplasmose Pulmonar aguda
Histoplasmose Disseminada
Histoplasmose Crônica
Complicações :Pericardite e fibrose mediastinal
28. Formas clínicas
HISTOP. PULMONAR AGUDA
Pacientes imunocompetentes
PI = 3 a 21ds
Quadro gripal (febre, cefaléia, astenia, tosse
seca, anorexia, mialgia) auto-limitado
Remissão espontânea em 6 semanas
Rx: infiltrados em bases pulmonares +
adenomegalia mediastinal
Nódulos calcificados em pulmão ou linfonodos
29. Formas clínicas
HISTOP. PULMONAR CRÔNICA (HPC)
Adultos c/ DPOC, eg tabagistas 50 anos
Fat. predisponente: defeito na arquitetura pulmonar →
impede resolução da micose
Q. clínico (febre, tosse, escarro purulento ou
hemoptóico, perda de peso, dispnéia, dor torácica)
Evolução de anos, c/ progressão/remissão
RX: envolvimento simétrico, ápices, cavitações
35. FATORES DE RISCO
AIDS
Linfoma
Terapia com corticosteróides
CD4
36. Manifestações Clínicas
Pulmonar
Imunocompetentes - infiltrados pulmonares que se resolvem
espontaneamente, resultando em granulomas cicatrizados
Imunocomprometidos
Infecção primária ou reativação de focos pré-existentes
Disseminação
Estabelecimento de infecção no SNC
Tosse, febre, perda de peso, dispnéia
Rx: nódulos isolados ou múltiplos nos campos pulmonares
médio e inferior
41. EPIDEMIOLOGIA
- Existem mais de 200 espécies de Aspergillus que podem
causar doença no homem.
- Encontrado no ar, na água e no solo. Coloniza com grande
frequência o trato respiratório alto de indivíduos normais.
- É descrito a ocorrência de surtos de infecção invasiva
pulmonar em pacientes de risco, após reformas de hospital.
42. Doenças causadas por várias espécies de
Aspergillus
Colonização
Aspergiloma
Pulmomar
Seio paranasal
Doença alérgica
Aspergilose invasiva
Doença aguda invasiva
Pulmonar, dos seios paranasais ou disseminada
43. Aspergilose Pulmonar Invasiva
A situação clínica mais frequente é a de um paciente com
neutropenia persistente, geralmente superior a 10 dias, que
apresenta quadro de febre persistente apesar da
antibioticoterapia de amplo espectro.
44. Aspergilose Pulmonar
Invasiva
Exames complementares:
- TC deTórax: sinal do halo (nódulo cercado por imagem em vidro fosco).
- Cultura com crescimento do fungo( LBA).
- Detecção de galactomanana, polissacarídeo da parede do Aspergillus e, portanto, marcador da antigenemia.
- Outro marcador potencial é o β-D glucan; sua presença significa infecção fúngica invasiva, porém não é específico.