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Aparelho Gastrintestinal
ESÔFAGO Acalásia Doença do refluxo gastroesofágico (causa + comum de
esofagite)
Varizes Esofágicas
DEFINIÇÃO Relaxamento prejudicado do músculo liso Caracterizada pela tríade de
relaxamento incompleto do EEI, tônus aumentado do EEI e aperistalse
do esôfago.
É uma forma comum de obstrução esofágica funcional
É o refluxo anormal do conteúdo ácido do estômago para
o esôfago, o mais comum é o refluxo do esôfago inferior
(terço distal)
são veias dilatadas, tortuosas em decorrência da
hipertensão portal, que ficam primariamente dentro
da submucosa do esôfago distal e estômago
proximal.
SINTOMAS Disfagia para sólidos e líquidos
Dificuldade para eructar e,
Dor torácica
Azia(pirose),
disfagia e
regurgitação de conteúdos gástricos com sabor ácido,
RARAMENTE dor toraxica
TIPOS 1- Acalásia primária é o resultado da degeneração dos neurônios
inibidores esofágicos distais, ou seja, da célula ganglionar.
2- Acalásia secundária pode surgir na doença de Chagas, na qual a
infecção por Trypanosoma cruzi causa a destruição do plexo
mioentérico, falha no peristaltismo e dilatação esofágica.(devido
infc. por Trypanosoma cruzi )
Classif de Los Angeles
- Grau A: 1 ou + lesões <5mm ñ convergentes
- Grau B: 1 ou + lesões >5mm ñ convergentes
- Grau C: Erosões convergentes com -75% da
circunferência do órgão
- Grau D: Erosões que ocupam 75% da circunferência do
órgão
CAUSADO
POR
 Neuropatia autonômica diabética;
 Distúrbios infiltrativos como tumor maligno,
 Amiloidose ou sarcoidose;
 Lesões dos núcleos motores dorsais, por poliomielite ou ablação
cirúrgica;
 Em associação com: síndrome de Down; ou
como parte da síndrome de Allgrove.
 TBM por infecção remota pelo vírus herpes simples 1
Causas que resultam em Diminuição do esfíncter
gastroesofágico ou no aumento da pressão intra-
abdominal
 Uso de álcool e tabaco,
 Obesidade,
 Depressivos do sistema nervoso central,
 gravidez,
 hérnia do hiato,
 atraso no esvaziamento gástrico (lento) e
 volume gástrico aumentado
FATOR DE
RISCO PARA
Desenvolvimento de lesão na mucosa na DRGE
1º Hepatopatia (cirrose alcoólica)
2º Esquistossomose hepática
varizes grandes, gradiente de pressão venosa
hepática elevado, sangramento anterior e doença
hepática avançada.
GRUPO DE
RISCO
indivíduos acima dos 40 anos de idade, mas também
ocorre em bebês e crianças
COMPLICAÇÕES  Ulceração,
 Hematêmese, melena,
 Desenvolvimento de estreitamento e
 Esôfago de Barrett
Sangramento esofágico
TUMORES ESOFÁGICOS
ESÔFAGO
Esôfago de Barrett ADENOCARCINOMA CARCINOMA DE CELS ESCAMOSAS/ ou epidermoide
DEFINIÇÃO
É uma complicação da DRGE crônica,
caracterizada por metaplasia intestinal que
substituem a mucosa escamosa esofágica
(metaplasia colunar com cels acima da
junção gastroesofágica))
Geralmente ocorre no terço distal, tem padrão ulcerado ou
infiltrativo pode invadir cárdia adjacente, iniciando com placas
planas ou elevadas, evol. Pra massas de 5cm a +, podem se
infiltrar e invadir profundamente
Produz alterações no epitélio glandular.
É o tipo + comum, metade ocorre no terço médio, se inicia com displasia
escamosa, as lesões são como espessamentos pequenos, acinzentados,
semelhantes a placas e com os anos se tornam massas polipoides exofíticas
que se projetam para luz do esôfago e causam obstruções.
SINTOMAS
10% são assintomáticos:
Sintomas da DRGE: Azia(pirose), disfagia e
regurgitação de conteúdos gástricos com
sabor ácido,
RARAMENTE dor toraxica
 Disfagia e Odinofagia
 Perda de peso progressiva
 Hematêmese
 Dor torácica
 vômitos.
Disfagia e Odinofagia
Perda de peso progressiva
Hemorragia, Deficiência de Fe e Sepse
Obstrução
Aspiração de alimento por fistula traqueoesofágica.
TIPOS
À ENDOSCOPIA:
1- Segmento longo, o qual envolve 3 cm ou
mais do esôfago
2- Segmento curto, no qual menos de 3 cm
CAUSADO
POR
DRGE de longa evolução Esôfago de Barret Lesões iniciais: Com espessamento brancacento da mucosa
FATOR DE
RISCO PARA
DESENVOLVER
Presença de displasia
Idade avançada
Comprimento alongado do seguimento
Ser caucasiano
Descobertos na avaliação de DRGE ou de esôfago de Barret
Tabagismo e
Exposição à radiação
Obesidade
FATOR DE PROTEÇÃO:
 Dietas ricas em frutas e vegetais;
 Alguns sorotipos de Helicobacter pylori (causa atrofia
gástrica).
 uso de álcool e tabaco, pobreza,
 Lesões esofágicas cáusticas (bulimia, ingesta de subs. Cáustica),
 Acalásia,
tilose (espessamento de pelo de mãos e planta dos pés- genético e
dominante),
 Síndrome de Plummer-Vinson,
 Dietas deficientes em frutas e vegetais; Consumo frequente de bebidas
muito quentes.
 Radiação prévia do mediastino
 Infecção pelo papilomavírus humano (HPV)
PATOGÊNISE
1º Metaplasia com subst. Celular;
2º Displasia com proliferação desordenada e atipia cel. Presença
de cels caliciformes, glasndulas que produzem mucina e cels em
anel de sinete
3º Neoplasia (adenocarcinoma)
MUTAÇÃO DO TP53 e SMAD4
1º progressão de baixo grau, depois atinge alto grau e depois se torna
carcinoma invasor. Algumas alterações moleculares detectadas incluem:
mutação do TP53
amplificação de EGFR e hipermetilação de CDKN2A
Displasia, com pleomorfismo celular, hipercromasia nuclear, despolarização
do epitélio (ainda sem invasão)
GRUPO DE
RISCO
Homens brancos e se apresenta tipicamente
entre 40 e 60 anos de idade
Caucasianos 7x + em homens
adultos acima dos 45 anos é 4x mais em homens que em mulheres.
8 vezes mais comum em afro-americanos que em caucasianos
COMPLICAÇÕES Grande risco de adenocarcinoma esofágico
 Obstrução do esôfago
 Invasão de estruturas circundantes,
 incluindo a árvore respiratória, causando pneumonia,
 a aorta, causando exsanguinação catastrófica,
 ou o mediastino e o pericárdio.
TRATO GENITAL
MASCULINO
PÊNIS
MAL FORMAÇÃO DO SULCO URETRAL: ambas podem estar
associadas a falha na descida anormal dos testículos e mal
formações do trato urinário
FIMOSE INFLAMAÇÃO / BALANOPOSTITE
HIPOSPÁDIA EPISPÁDIA ENVOLVEM GLANDE E PROPÚCIO
DEFINIÇÃO
Abertura na superfície
Ventral do pênis é a mais
comum
Abertura na superfície Dorsal
do pênis
Orifício do prepúcio é muito pequeno para permitir sua
retração normal
Infecção da glande e do prepúcio causada por uma grande
variedade de organismos.
ATENÇÃO
Não confundir com fimose
- Parafimose: ocorre quando o prepúcio é retraído atrás
da corona (ou coroa) do pênis e não pode ser devolvido
para a posição anterior ou normal. Isso pode causar o
aprisionamento do pênis, prejudicando a drenagem do
sangue
- Hiperplasia do prepúcio:É o excesso de pele do
prepúcio.
Ocorre como consequência de higiene local insatisfatória em
homens não circuncidados, nos quais o acúmulo de células
epiteliais descamadas, suor e resíduos, chamado esmegma,
age como irritante local.
CAUSADO
POR
Resultado de ataques repetidos de infecção que
provocam a cicatrização do anel prepucial
Entre os agentes mais comuns estão Candida albicans,
bactérias anaeróbicas, Gardnerella e bactérias piogênicas.
FATOR DE
RISCO PARA
DESENVOLVER
A abertura anormal pode ser estenosada
Interfere com a limpeza e permite o acúmulo de
secreções e detritos sob o prepúcio
COMPLICAÇÕES
Obstrução e Inf. De trato urinário ascendente, Quando os
orifícios estão situados próximo à base do pênis, a ejaculação
normal e a inseminação estão dificultadas e podem ser uma
causa de esterilidade.
Infecções secundárias e possivelmente carcinoma
A persistência dessas infecções leva a uma cicatrização
inflamatória e, como mencionado, é uma causa comum de
fimose.
TRATO GENITAL
MASCULINO
PÊNIS
TUMORES BENIGNOS TUMORES MALIGNOS
CONDILOMA ACUMINADO CARCINOMA IN SITU (CIS) CARCINOMA INVASIVO/ ESCAMOSO
DEFINIÇÃO
Verruga benigna sexualmente transmissível, relacionado à
verruga comum pode ocorrer em qualquer superfície
cutaneomucosa úmida da genitália externa em qualquer
sexo.
Consistem em excrescências papilares vermelhas únicas ou
múltiplas, sésseis ou pediculadas, que podem ter até vários
milímetros de diâmetro, Apresentam ainda ACANTOSE e
COILOCITOSE.
DOENÇA DE BOWEN
- indivíduos acima de 35 anos.
APAPULOSE BOWENOIDE
- Adultos sexualmente
ativos JOVENS
- Pacientes com idades entre 40 e 70 anos
- Circuncisão confere proteção
CAUSADO
POR
Papilomavírus humano (HPV) tipo 6 e menos
Frequentemente o tipo 11
Associados ao HPV 16
Associado à falta de higiene genital e com infecção por
HPV 16 e 18 de alto risco (50% dos casos)
Tabagismo.
LOCAL DE
ACOMETIMENTO
Pode ocorrer na genitália externa ou em áreas perineais. No
pênis, essas lesões ocorrem mais frequentemente próximas
ao sulco coronal e na superfície interna do prepúcio.
Tende a envolver a pele do corpo
peniano e o escroto, glande e
prepúcio
Inicialmente na na glande ou na superfície interna do
prepúcio, próximo ao sulco coronal
Aspecto da lesão
Placa opaca, branco-acinzentada,
espessada e solitária.
Na glande e prepúcio: placas
vermelho-brilhantes, únicas ou
múltiplas, algumas vezes
aveludadas
Lesões papulares marrom-
avermelhadas
Dois padrões:
1. lesões papilares simulam o condiloma acuminado e
podem produzir uma massa vegetante com aspecto
de couve-flor. As lesões planas aparecem como
áreas de espessamento epitelial com tonalidade
acinzentada e formação de fissuras da superfície da
mucosa.
2.O carcinoma verrucoso é uma variante bem
diferenciada exofítica do carcinoma escamoso, que é
localmente invasiva mas raramente gera metástase
COMPLICAÇÕES
Tendem a recorrer, porém apenas raramente progridem
para carcinomas in situ ou invasivos
Se transforma em carcinoma
escamoso infiltrante em
aproximadamente 10% dos
pacientes
- NUNCA progride para um
carcinoma invasivo.
- Regride espontaneamente
SINTOMAS
O carcinoma verrucoso é uma variante bem diferenciada
exofítica do carcinoma escamoso, que é localmente
invasiva mas raramente gera metástase
Pode acometer linfonodos inguinais em estágios iniciais,
raramente disseminação difusa
T.G.M.
TESTÍCULO E
EPIDÍDIMO
MAL FORMAÇÃO CONGÊNITA Doença Vascular
Diminuição da fertilidade
CRITPTOQUIRDIA TORÇÃO ATROFIA
DEFINIÇÃO
falha completa ou parcial dos testículos intra-abdominais em
descer para dentro da bolsa escrotal
Urgência urológica, pois interrompe a drenagem venosa
do testículo. + comum a torção do cordão espermático.
Decorre de várias condições.
FASES
Fases de descida testicular
1º Fase transabdominal, o testículo fica situado no abdome
inferior ou na borda pélvica. Acredita-se que essa fase
seja controlada pelo hormônio: Substância Inibidora
Mülleriana.
2º Fase, a inguinoescrotal, os testículos descem pelo canal
inguinal até a bolsa escrotal. Depende de andrógenos e é
mediada pela liberação induzida por andrógenos do peptídeo
relacionado ao gene de calcitonina, a partir do nervo
genitofemoral
Situações de ocorrência:
1- torção neonatal ocorre dentro do útero ou pouco
após o nascimento. Não há defeito anatômico.
2- A torção em adultos é observada na adolescência e se
apresenta com dor testicular de início súbito. Sem
lesão desencadeante, decorre de um defeito
anatômico (deformidade de badalo de sino)
(1) estreitamento aterosclerótico
progressivo do suprimento sanguíneo na idade avançada;
(2) estágio final de uma orquite inflamatória;
(3) criptorquidia;
(4) hipopituitarismo;
(5) desnutrição generalizada ou caquexia;
(6) irradiação;
(7) adm. prolongada de antiandrogênicos; e
(8) atrofia por exaustão
ATENÇÃO
- Os testículos podem ficar presos em qualquer lugar do
trajeto de descida, porém o local mais comum PE no canal
inguinal.
- Na maioria das vezes é bilateral.
- O testículo criptorquídico tem
tamanho pequeno e consistência firme como resultado de
alterações fibróticas
- A correção deve ocorrer por volta de 2 anos de idade
- Se destorcido em até 6 horas, pode se manter viável;
- Da torção pode haver congestão intensa , hemorragia,
infarto testicular, aumento testicular formado por tec.
Hemorrágico, mole e necrótico.
- Ocorre mais comumente em adolescentes de 12 a 18
anos, com redução gradativa em homens com menos de
25 anos, poucos casos neonatais.
COMPLICAÇÕ
ES
Ca testicular
Esterilidade
Leões traumáticas quando está no canal inguinal
Hérnia inguinal.
Varicocele
Infarto Testicular
Neoplasias
SEMINOMA CARCINOMA EMBRIONÁRIO TUMOS DO SACO VITELINO CORIOCARCINOMA TERATOMA
DEFINIÇÃO
È o tipo mais comum de cels.
Germinativas, aprox 50% desses
tumores.
Apresentam mutações ativadoras de KIT
Ocorrem princ entre 20-30anos
+ agressivos que seminomas Tbm chamado de tumor do seio
endodérmico
Forma altamente maligna, porém
raro constituídos por cito e
sinsiotrofoblasto
tumores testiculares que apresentam
vários componentes celulares ou
organoides reminiscentes dos
derivados normais de mais de uma
camada germinativa
ATENÇÃO
- incidência máxima por volta de 30 anos,
quase NUNCA na infância.
- Os seminomas produzem massas
volumosas, algumas vezes
correspondendo a 10 vezes o tamanho
de um testículo normal
Geralmente não substitui o
testículo inteiro
As lesões tem poucos pontos de
hemorragia e necrose
Comum em lactentes a crianças
com 3 anos
Tem bom prognóstico
Raro em adultos, geralmente
com carcinoma embrionário
(tumor misto)
Geralmente não causa aumento
testicular, parecendo nódulo
palpável (5cm)
Comum ter necrose e hemorragia
Geralmente ocorre como tumor
misto
- Ocorrem em qualquer idade.
Formas puras são comuns em
lactentes e crianças
- São grandes 5 a 10 cm
- Hemorragia e necrose geralmente
indicam combinação com carcinoma
embrionário, coriocarcinoma ou
ambos.
- Podem ser maduros (lembrando os
diversos tecidos adultos) ou imaturos
(compartilhando
características histológicas com o
tecido fetal ou embrionário).
Em homens após a puberdade, todos
os teratomas são considerados
malignos,
 Faixa etária de 15 a 34 anos, os tumores testiculares de células germinativas constituem o mais comum tipo de tumor em homens e causam aproximadamente 10% de todas as mortes
por câncer
 Há forte predisposição familiar associada ao desenvolvimento de tumores de células germinativas testiculares
 A maioria dos tumores de células germinativas testiculares se origina de uma lesão denominada neoplasia de células germinativas intratubulares (ITGCN, do inglês, intratubular germ cell
neoplasia). As exceções a essa regra são os tumores pediátricos do saco vitelino e teratomas, e seminomas espermatocíticos em adultos, todos os quais são de origem incerta.
T.G.M.
PROSTATA
Parênquima prostático pode ser dividido em quatro zonas ou regiões biológica e anatomicamente distintas: zonas periférica, central, transicional e periuretral
INFLAMAÇÃO - PROSTATITE
BACTERIANA AGUDA BACTERIANA CRÔNICA NÃO BACTERIANA CRÔNICA GRANULOMATOSA
DEFINIÇÃO
Resulta de bactérias semelhantes àquelas
que causam as infecções do trato urinário.
Na maioria dos casos é causada por diversas
cepas de E. coli, outros bastonetes Gram-
negativos, enterococos e estafilococos
História de infecções recorrentes do trato urinário
(cistite, uretrite) causadas pelo mesmo organismo.
Apesar de compartilhar sintomatologia com a
prostatite bacteriana crônica, é de etiologia
desconhecida e não responde aos antibióticos.
Indistinguível da prostatite crônica
bacteriana em termos de sinais e
sintomas, mas não há história de
infecção recorrente do trato urinário
Pode ser específica, quando um
agente infeccioso etiológico pode ser
identificado, ou inespecífica.
A prostatite fúngica é tipicamente
observado em pcts
imunocomprometidos
CAUSAS
Os organismos são implantados na próstata
geralmente por refluxo intraprostático de
urina da uretra posterior ou da bexiga
urinária, mas ocasionalmente se introduzem.
na próstata por vias linfo-hematogênicas, a
partir de focos de infecção distantes.
Por manipulação cirúrgica da uretra ou
glândula prostática
Instilação de BCG na bexiga para tto
de CA de bexiga superficial;
- Achado de granulomas na próstata
não tem importância clínica e não
exige tratamento.
- tem uma etiologia multifatorial,
incluindo causas infecciosas e não
infecciosas
SINTOMAS
febre, calafrios e disúria;
Pode aparecer como pequenos abscessos
disseminados, como grandes áreas de
necrose focal coalescentes, ou como edema
difuso, congestão e ecimento supurativo de
toda a glândula.
Pode ser assintomática
dor lombar, disúria e desconforto perineal e
suprapúbico
DIAGNÓSTIC
O
Cultura de urina e pelas características
clínicas;
Biópsia é contraindicada- risco de sepse.
diagnóstico depende da demonstração de
leucocitose em secreções prostáticas obtidas por
expressão, juntamente com culturas bacterianas
positivas.
As secreções prostáticas obtidas por
expressão da glândula contêm mais de
10 leucócitos por campo de grande
aumento, porém as culturas bacterianas
são uniformemente negativas
não são observadas bactérias no
tecido na prostatite granulomatosa
inespecífica.
Aumento benigno CANCER
T.G.M.
PROSTATA
HIPERPLASIA PROST. BENIGNA (a partir de 40
anos)
ADENOCARCINOMA PROSTÁTICO
DEFINIÇÃO
Resulta de hiperplasia nodular das células do
estroma prostático e células epiteliais.
Caracteriza-se pela formação de grandes
nódulos, bastante nítidos, na região
periuretral da próstata
Forma mais comum de Ca de próstata;
Raramente ocorre em asiáticos;
+ frequente em Negros;
FAIXA ETÁRIA
20% dos homens de 40 anos de idade,
70% aos 60 anos e
90% aos 80 anos.
Homens com mais de 50 anos de idade.
A incidência aumenta de 20% em homens na faixa
dos 50 anos, para aproximadamente 70% em
homens entre 70 e 80 anos de idade
CAUSA
Acredita-se que a hiperplasia origine-se da
redução da morte celular, com acúmulo de
células senescentes na próstata. De acordo
com essa hipótese, os andrógenos
(diidrotestosterona (DHT)), que são
necessários para o desenvolvimento de HPB,
não somente aumentam a proliferação
celular, mas também inibem a morte celular.
Fatores hereditários, ambientais, níveis hormonais;
Hormônios Andrógenos (as cels de CA são
hormônio dependente)
SINTOMAS
10% dos pcts Nicturia, polaciúria, jato
urinário fraco ou interrompido, gotejamento
ao fim da micção, incontinência urinária.
DIAGNÓSTIC
O
COMPLICAÇÃ
O
Obstrução urinária, parcial ou completa, de
forma cônica predispõe ocorrência de
infecções urinárias.

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Aparelho Gastrintestinal e Trato Genital Masculino

  • 1. Aparelho Gastrintestinal ESÔFAGO Acalásia Doença do refluxo gastroesofágico (causa + comum de esofagite) Varizes Esofágicas DEFINIÇÃO Relaxamento prejudicado do músculo liso Caracterizada pela tríade de relaxamento incompleto do EEI, tônus aumentado do EEI e aperistalse do esôfago. É uma forma comum de obstrução esofágica funcional É o refluxo anormal do conteúdo ácido do estômago para o esôfago, o mais comum é o refluxo do esôfago inferior (terço distal) são veias dilatadas, tortuosas em decorrência da hipertensão portal, que ficam primariamente dentro da submucosa do esôfago distal e estômago proximal. SINTOMAS Disfagia para sólidos e líquidos Dificuldade para eructar e, Dor torácica Azia(pirose), disfagia e regurgitação de conteúdos gástricos com sabor ácido, RARAMENTE dor toraxica TIPOS 1- Acalásia primária é o resultado da degeneração dos neurônios inibidores esofágicos distais, ou seja, da célula ganglionar. 2- Acalásia secundária pode surgir na doença de Chagas, na qual a infecção por Trypanosoma cruzi causa a destruição do plexo mioentérico, falha no peristaltismo e dilatação esofágica.(devido infc. por Trypanosoma cruzi ) Classif de Los Angeles - Grau A: 1 ou + lesões <5mm ñ convergentes - Grau B: 1 ou + lesões >5mm ñ convergentes - Grau C: Erosões convergentes com -75% da circunferência do órgão - Grau D: Erosões que ocupam 75% da circunferência do órgão CAUSADO POR  Neuropatia autonômica diabética;  Distúrbios infiltrativos como tumor maligno,  Amiloidose ou sarcoidose;  Lesões dos núcleos motores dorsais, por poliomielite ou ablação cirúrgica;  Em associação com: síndrome de Down; ou como parte da síndrome de Allgrove.  TBM por infecção remota pelo vírus herpes simples 1 Causas que resultam em Diminuição do esfíncter gastroesofágico ou no aumento da pressão intra- abdominal  Uso de álcool e tabaco,  Obesidade,  Depressivos do sistema nervoso central,  gravidez,  hérnia do hiato,  atraso no esvaziamento gástrico (lento) e  volume gástrico aumentado FATOR DE RISCO PARA Desenvolvimento de lesão na mucosa na DRGE 1º Hepatopatia (cirrose alcoólica) 2º Esquistossomose hepática varizes grandes, gradiente de pressão venosa hepática elevado, sangramento anterior e doença hepática avançada. GRUPO DE RISCO indivíduos acima dos 40 anos de idade, mas também ocorre em bebês e crianças COMPLICAÇÕES  Ulceração,  Hematêmese, melena,  Desenvolvimento de estreitamento e  Esôfago de Barrett Sangramento esofágico
  • 2. TUMORES ESOFÁGICOS ESÔFAGO Esôfago de Barrett ADENOCARCINOMA CARCINOMA DE CELS ESCAMOSAS/ ou epidermoide DEFINIÇÃO É uma complicação da DRGE crônica, caracterizada por metaplasia intestinal que substituem a mucosa escamosa esofágica (metaplasia colunar com cels acima da junção gastroesofágica)) Geralmente ocorre no terço distal, tem padrão ulcerado ou infiltrativo pode invadir cárdia adjacente, iniciando com placas planas ou elevadas, evol. Pra massas de 5cm a +, podem se infiltrar e invadir profundamente Produz alterações no epitélio glandular. É o tipo + comum, metade ocorre no terço médio, se inicia com displasia escamosa, as lesões são como espessamentos pequenos, acinzentados, semelhantes a placas e com os anos se tornam massas polipoides exofíticas que se projetam para luz do esôfago e causam obstruções. SINTOMAS 10% são assintomáticos: Sintomas da DRGE: Azia(pirose), disfagia e regurgitação de conteúdos gástricos com sabor ácido, RARAMENTE dor toraxica  Disfagia e Odinofagia  Perda de peso progressiva  Hematêmese  Dor torácica  vômitos. Disfagia e Odinofagia Perda de peso progressiva Hemorragia, Deficiência de Fe e Sepse Obstrução Aspiração de alimento por fistula traqueoesofágica. TIPOS À ENDOSCOPIA: 1- Segmento longo, o qual envolve 3 cm ou mais do esôfago 2- Segmento curto, no qual menos de 3 cm CAUSADO POR DRGE de longa evolução Esôfago de Barret Lesões iniciais: Com espessamento brancacento da mucosa FATOR DE RISCO PARA DESENVOLVER Presença de displasia Idade avançada Comprimento alongado do seguimento Ser caucasiano Descobertos na avaliação de DRGE ou de esôfago de Barret Tabagismo e Exposição à radiação Obesidade FATOR DE PROTEÇÃO:  Dietas ricas em frutas e vegetais;  Alguns sorotipos de Helicobacter pylori (causa atrofia gástrica).  uso de álcool e tabaco, pobreza,  Lesões esofágicas cáusticas (bulimia, ingesta de subs. Cáustica),  Acalásia, tilose (espessamento de pelo de mãos e planta dos pés- genético e dominante),  Síndrome de Plummer-Vinson,  Dietas deficientes em frutas e vegetais; Consumo frequente de bebidas muito quentes.  Radiação prévia do mediastino  Infecção pelo papilomavírus humano (HPV) PATOGÊNISE 1º Metaplasia com subst. Celular; 2º Displasia com proliferação desordenada e atipia cel. Presença de cels caliciformes, glasndulas que produzem mucina e cels em anel de sinete 3º Neoplasia (adenocarcinoma) MUTAÇÃO DO TP53 e SMAD4 1º progressão de baixo grau, depois atinge alto grau e depois se torna carcinoma invasor. Algumas alterações moleculares detectadas incluem: mutação do TP53 amplificação de EGFR e hipermetilação de CDKN2A Displasia, com pleomorfismo celular, hipercromasia nuclear, despolarização do epitélio (ainda sem invasão) GRUPO DE RISCO Homens brancos e se apresenta tipicamente entre 40 e 60 anos de idade Caucasianos 7x + em homens adultos acima dos 45 anos é 4x mais em homens que em mulheres. 8 vezes mais comum em afro-americanos que em caucasianos COMPLICAÇÕES Grande risco de adenocarcinoma esofágico  Obstrução do esôfago  Invasão de estruturas circundantes,  incluindo a árvore respiratória, causando pneumonia,  a aorta, causando exsanguinação catastrófica,  ou o mediastino e o pericárdio.
  • 3. TRATO GENITAL MASCULINO PÊNIS MAL FORMAÇÃO DO SULCO URETRAL: ambas podem estar associadas a falha na descida anormal dos testículos e mal formações do trato urinário FIMOSE INFLAMAÇÃO / BALANOPOSTITE HIPOSPÁDIA EPISPÁDIA ENVOLVEM GLANDE E PROPÚCIO DEFINIÇÃO Abertura na superfície Ventral do pênis é a mais comum Abertura na superfície Dorsal do pênis Orifício do prepúcio é muito pequeno para permitir sua retração normal Infecção da glande e do prepúcio causada por uma grande variedade de organismos. ATENÇÃO Não confundir com fimose - Parafimose: ocorre quando o prepúcio é retraído atrás da corona (ou coroa) do pênis e não pode ser devolvido para a posição anterior ou normal. Isso pode causar o aprisionamento do pênis, prejudicando a drenagem do sangue - Hiperplasia do prepúcio:É o excesso de pele do prepúcio. Ocorre como consequência de higiene local insatisfatória em homens não circuncidados, nos quais o acúmulo de células epiteliais descamadas, suor e resíduos, chamado esmegma, age como irritante local. CAUSADO POR Resultado de ataques repetidos de infecção que provocam a cicatrização do anel prepucial Entre os agentes mais comuns estão Candida albicans, bactérias anaeróbicas, Gardnerella e bactérias piogênicas. FATOR DE RISCO PARA DESENVOLVER A abertura anormal pode ser estenosada Interfere com a limpeza e permite o acúmulo de secreções e detritos sob o prepúcio COMPLICAÇÕES Obstrução e Inf. De trato urinário ascendente, Quando os orifícios estão situados próximo à base do pênis, a ejaculação normal e a inseminação estão dificultadas e podem ser uma causa de esterilidade. Infecções secundárias e possivelmente carcinoma A persistência dessas infecções leva a uma cicatrização inflamatória e, como mencionado, é uma causa comum de fimose.
  • 4. TRATO GENITAL MASCULINO PÊNIS TUMORES BENIGNOS TUMORES MALIGNOS CONDILOMA ACUMINADO CARCINOMA IN SITU (CIS) CARCINOMA INVASIVO/ ESCAMOSO DEFINIÇÃO Verruga benigna sexualmente transmissível, relacionado à verruga comum pode ocorrer em qualquer superfície cutaneomucosa úmida da genitália externa em qualquer sexo. Consistem em excrescências papilares vermelhas únicas ou múltiplas, sésseis ou pediculadas, que podem ter até vários milímetros de diâmetro, Apresentam ainda ACANTOSE e COILOCITOSE. DOENÇA DE BOWEN - indivíduos acima de 35 anos. APAPULOSE BOWENOIDE - Adultos sexualmente ativos JOVENS - Pacientes com idades entre 40 e 70 anos - Circuncisão confere proteção CAUSADO POR Papilomavírus humano (HPV) tipo 6 e menos Frequentemente o tipo 11 Associados ao HPV 16 Associado à falta de higiene genital e com infecção por HPV 16 e 18 de alto risco (50% dos casos) Tabagismo. LOCAL DE ACOMETIMENTO Pode ocorrer na genitália externa ou em áreas perineais. No pênis, essas lesões ocorrem mais frequentemente próximas ao sulco coronal e na superfície interna do prepúcio. Tende a envolver a pele do corpo peniano e o escroto, glande e prepúcio Inicialmente na na glande ou na superfície interna do prepúcio, próximo ao sulco coronal Aspecto da lesão Placa opaca, branco-acinzentada, espessada e solitária. Na glande e prepúcio: placas vermelho-brilhantes, únicas ou múltiplas, algumas vezes aveludadas Lesões papulares marrom- avermelhadas Dois padrões: 1. lesões papilares simulam o condiloma acuminado e podem produzir uma massa vegetante com aspecto de couve-flor. As lesões planas aparecem como áreas de espessamento epitelial com tonalidade acinzentada e formação de fissuras da superfície da mucosa. 2.O carcinoma verrucoso é uma variante bem diferenciada exofítica do carcinoma escamoso, que é localmente invasiva mas raramente gera metástase COMPLICAÇÕES Tendem a recorrer, porém apenas raramente progridem para carcinomas in situ ou invasivos Se transforma em carcinoma escamoso infiltrante em aproximadamente 10% dos pacientes - NUNCA progride para um carcinoma invasivo. - Regride espontaneamente SINTOMAS O carcinoma verrucoso é uma variante bem diferenciada exofítica do carcinoma escamoso, que é localmente invasiva mas raramente gera metástase Pode acometer linfonodos inguinais em estágios iniciais, raramente disseminação difusa
  • 5. T.G.M. TESTÍCULO E EPIDÍDIMO MAL FORMAÇÃO CONGÊNITA Doença Vascular Diminuição da fertilidade CRITPTOQUIRDIA TORÇÃO ATROFIA DEFINIÇÃO falha completa ou parcial dos testículos intra-abdominais em descer para dentro da bolsa escrotal Urgência urológica, pois interrompe a drenagem venosa do testículo. + comum a torção do cordão espermático. Decorre de várias condições. FASES Fases de descida testicular 1º Fase transabdominal, o testículo fica situado no abdome inferior ou na borda pélvica. Acredita-se que essa fase seja controlada pelo hormônio: Substância Inibidora Mülleriana. 2º Fase, a inguinoescrotal, os testículos descem pelo canal inguinal até a bolsa escrotal. Depende de andrógenos e é mediada pela liberação induzida por andrógenos do peptídeo relacionado ao gene de calcitonina, a partir do nervo genitofemoral Situações de ocorrência: 1- torção neonatal ocorre dentro do útero ou pouco após o nascimento. Não há defeito anatômico. 2- A torção em adultos é observada na adolescência e se apresenta com dor testicular de início súbito. Sem lesão desencadeante, decorre de um defeito anatômico (deformidade de badalo de sino) (1) estreitamento aterosclerótico progressivo do suprimento sanguíneo na idade avançada; (2) estágio final de uma orquite inflamatória; (3) criptorquidia; (4) hipopituitarismo; (5) desnutrição generalizada ou caquexia; (6) irradiação; (7) adm. prolongada de antiandrogênicos; e (8) atrofia por exaustão ATENÇÃO - Os testículos podem ficar presos em qualquer lugar do trajeto de descida, porém o local mais comum PE no canal inguinal. - Na maioria das vezes é bilateral. - O testículo criptorquídico tem tamanho pequeno e consistência firme como resultado de alterações fibróticas - A correção deve ocorrer por volta de 2 anos de idade - Se destorcido em até 6 horas, pode se manter viável; - Da torção pode haver congestão intensa , hemorragia, infarto testicular, aumento testicular formado por tec. Hemorrágico, mole e necrótico. - Ocorre mais comumente em adolescentes de 12 a 18 anos, com redução gradativa em homens com menos de 25 anos, poucos casos neonatais. COMPLICAÇÕ ES Ca testicular Esterilidade Leões traumáticas quando está no canal inguinal Hérnia inguinal. Varicocele Infarto Testicular
  • 6. Neoplasias SEMINOMA CARCINOMA EMBRIONÁRIO TUMOS DO SACO VITELINO CORIOCARCINOMA TERATOMA DEFINIÇÃO È o tipo mais comum de cels. Germinativas, aprox 50% desses tumores. Apresentam mutações ativadoras de KIT Ocorrem princ entre 20-30anos + agressivos que seminomas Tbm chamado de tumor do seio endodérmico Forma altamente maligna, porém raro constituídos por cito e sinsiotrofoblasto tumores testiculares que apresentam vários componentes celulares ou organoides reminiscentes dos derivados normais de mais de uma camada germinativa ATENÇÃO - incidência máxima por volta de 30 anos, quase NUNCA na infância. - Os seminomas produzem massas volumosas, algumas vezes correspondendo a 10 vezes o tamanho de um testículo normal Geralmente não substitui o testículo inteiro As lesões tem poucos pontos de hemorragia e necrose Comum em lactentes a crianças com 3 anos Tem bom prognóstico Raro em adultos, geralmente com carcinoma embrionário (tumor misto) Geralmente não causa aumento testicular, parecendo nódulo palpável (5cm) Comum ter necrose e hemorragia Geralmente ocorre como tumor misto - Ocorrem em qualquer idade. Formas puras são comuns em lactentes e crianças - São grandes 5 a 10 cm - Hemorragia e necrose geralmente indicam combinação com carcinoma embrionário, coriocarcinoma ou ambos. - Podem ser maduros (lembrando os diversos tecidos adultos) ou imaturos (compartilhando características histológicas com o tecido fetal ou embrionário). Em homens após a puberdade, todos os teratomas são considerados malignos,  Faixa etária de 15 a 34 anos, os tumores testiculares de células germinativas constituem o mais comum tipo de tumor em homens e causam aproximadamente 10% de todas as mortes por câncer  Há forte predisposição familiar associada ao desenvolvimento de tumores de células germinativas testiculares  A maioria dos tumores de células germinativas testiculares se origina de uma lesão denominada neoplasia de células germinativas intratubulares (ITGCN, do inglês, intratubular germ cell neoplasia). As exceções a essa regra são os tumores pediátricos do saco vitelino e teratomas, e seminomas espermatocíticos em adultos, todos os quais são de origem incerta.
  • 7. T.G.M. PROSTATA Parênquima prostático pode ser dividido em quatro zonas ou regiões biológica e anatomicamente distintas: zonas periférica, central, transicional e periuretral INFLAMAÇÃO - PROSTATITE BACTERIANA AGUDA BACTERIANA CRÔNICA NÃO BACTERIANA CRÔNICA GRANULOMATOSA DEFINIÇÃO Resulta de bactérias semelhantes àquelas que causam as infecções do trato urinário. Na maioria dos casos é causada por diversas cepas de E. coli, outros bastonetes Gram- negativos, enterococos e estafilococos História de infecções recorrentes do trato urinário (cistite, uretrite) causadas pelo mesmo organismo. Apesar de compartilhar sintomatologia com a prostatite bacteriana crônica, é de etiologia desconhecida e não responde aos antibióticos. Indistinguível da prostatite crônica bacteriana em termos de sinais e sintomas, mas não há história de infecção recorrente do trato urinário Pode ser específica, quando um agente infeccioso etiológico pode ser identificado, ou inespecífica. A prostatite fúngica é tipicamente observado em pcts imunocomprometidos CAUSAS Os organismos são implantados na próstata geralmente por refluxo intraprostático de urina da uretra posterior ou da bexiga urinária, mas ocasionalmente se introduzem. na próstata por vias linfo-hematogênicas, a partir de focos de infecção distantes. Por manipulação cirúrgica da uretra ou glândula prostática Instilação de BCG na bexiga para tto de CA de bexiga superficial; - Achado de granulomas na próstata não tem importância clínica e não exige tratamento. - tem uma etiologia multifatorial, incluindo causas infecciosas e não infecciosas SINTOMAS febre, calafrios e disúria; Pode aparecer como pequenos abscessos disseminados, como grandes áreas de necrose focal coalescentes, ou como edema difuso, congestão e ecimento supurativo de toda a glândula. Pode ser assintomática dor lombar, disúria e desconforto perineal e suprapúbico DIAGNÓSTIC O Cultura de urina e pelas características clínicas; Biópsia é contraindicada- risco de sepse. diagnóstico depende da demonstração de leucocitose em secreções prostáticas obtidas por expressão, juntamente com culturas bacterianas positivas. As secreções prostáticas obtidas por expressão da glândula contêm mais de 10 leucócitos por campo de grande aumento, porém as culturas bacterianas são uniformemente negativas não são observadas bactérias no tecido na prostatite granulomatosa inespecífica.
  • 8. Aumento benigno CANCER T.G.M. PROSTATA HIPERPLASIA PROST. BENIGNA (a partir de 40 anos) ADENOCARCINOMA PROSTÁTICO DEFINIÇÃO Resulta de hiperplasia nodular das células do estroma prostático e células epiteliais. Caracteriza-se pela formação de grandes nódulos, bastante nítidos, na região periuretral da próstata Forma mais comum de Ca de próstata; Raramente ocorre em asiáticos; + frequente em Negros; FAIXA ETÁRIA 20% dos homens de 40 anos de idade, 70% aos 60 anos e 90% aos 80 anos. Homens com mais de 50 anos de idade. A incidência aumenta de 20% em homens na faixa dos 50 anos, para aproximadamente 70% em homens entre 70 e 80 anos de idade CAUSA Acredita-se que a hiperplasia origine-se da redução da morte celular, com acúmulo de células senescentes na próstata. De acordo com essa hipótese, os andrógenos (diidrotestosterona (DHT)), que são necessários para o desenvolvimento de HPB, não somente aumentam a proliferação celular, mas também inibem a morte celular. Fatores hereditários, ambientais, níveis hormonais; Hormônios Andrógenos (as cels de CA são hormônio dependente) SINTOMAS 10% dos pcts Nicturia, polaciúria, jato urinário fraco ou interrompido, gotejamento ao fim da micção, incontinência urinária. DIAGNÓSTIC O COMPLICAÇÃ O Obstrução urinária, parcial ou completa, de forma cônica predispõe ocorrência de infecções urinárias.