O documento discute três tópicos principais: 1) a tendência das séries de TV retratarem a moda e estilo dos anos 1960; 2) iniciativas para reduzir o uso de carros, como o Dia Mundial sem Carro, e o desenvolvimento de veículos elétricos de duas rodas; 3) a crescente tendência de consumo a granel para reduzir embalagens e lixo.
2. Anos 60 na TV
A TV realmente parece estar in love com os
anos 60. Depois do sucesso de Mad Men, a
premiada série norte-americana que retrata a
Nova York dos anos 60 e que até ganhou uma
coleção especial de bonecas Barbies
inspiradas nos personagens da trama, um
outro ângulo da deliciosa década promete um
novo lançamento glamour sobre a história e o
estilo da famosa companhia aérea Panam,
também um ícone nos anos 60. A rede de
televisão norte americana ABC já está
produzindo a série e tem tudo para continuar
influenciando a moda contemporânea. No
Brasil, também temos visto muitas inspirações
da mesma década no figurino da novela
fashionista “Tititi”, com o personagem de
Alexandre Borges. Seja pelo estilo impecável
dos anos 60, ou pelas mudanças de
comportamento da época, são referências que
estão agradando bastante os saudosistas e
vanguardistas.
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3. Reduzir as rodas
Apesar do Dia Mundial sem Carro ter acontecido
nesta semana um dia depois da polêmica pane
no metrô de São Paulo, o movimento ganhou a
atenção da mídia e das redes sociais, que
aproveitaram para refletir sobre a efetividade de
realmente viver sem carro no Brasil. A data fpi
criada na Europa no dia 22 de setembro de 1998
para convidar as pessoas a pensarem sobre o
estilo de vida que levam e como poderiam
enfrentar a rotina de pelo menos um dia do ano
sem carro. O movimento chegou ao Brasil em
2001 e ainda não reflete novas atitude dos
brasileiros. No entanto, a indústria automobilística
está de olho nas possíveis mudanças e vem
criando protótipos de produtos duas rodas. A
Volkswagen criou uma bicicleta elétrica dobrável
que foi notícia na semana passada. comentada e
repassada na internet. A marca Mini por sua vez
criou uma scooter elétrica cheia de charme e
compartimentos especiais para suprir qualquer
necessidade dos usuários. Além disso, grifes
como Chanel, Hermes, Gucci e Puma não param
de lançar seus modelos de bicicleta, uma mais
cool que a outra para ninguém perder o estilo na
hora de pedalar por aí.
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4. A granel
Com o crescimento econômico o Brasil tem um
grande potencial de fazer diferença na batalha
contra o hiperconsumo e na redução na
quantidade de lixo que produzimos, sobretudo
pelas comidas industrializadas. O aumento do
poder de compra da população aproximou a
média da produção de lixo por habitante a
1,15kg/dia, igualando a marca da população
européia. A solução pode estar em uma forte
tendência que está acontecendo no mundo
todo: o consumo de produtos a granel. Na loja
inglesa Unpackaged os clientes são
responsáveis pela embalagem do produto e
têm que levar suas próprias sacolas e
compartimentos para transportar suas compras
para casa. Outro exemplo são as máquinas de
refil de vinhos implementadas nos
supermercados franceses, onde o cliente leva a
sua garrafa e garante o abastecimento do
produto. São alternativas ótimas para baratear
o consumo e incentivar a economia local,
privilegiando os produtos regionais. Além de ser
um charme, não?
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5. Eu, robô.
Se você ainda não acredita que os gadgets
tecnológicos já são uma extensão do nosso
corpo, agora chegou a prova concreta: a
Microsoft, em um projeto liderado pelo
brasileiro Rico Malvar, está explorando as
possibilidades do ser humano de incorporar a
tecnologia no próprio corpo. Explicamos: o
Skinput é um projetor em forma de braçadeira
que emite a imagem no antebraço de modo
que se possa “teclar” em si mesmo. Será
possível fazer chamadas, acessar internet e
mudar para a próxima música, por exemplo. A
tecnologia utilizada é a de reverberação
acústica: o aparelho reconhece a região
tocada e identifica o comando. Em um
segundo projeto, os cliques tornam-se
desnecessários: uma série de eletrodos
identificam os movimentos musculares
podendo programar uma extremidade para
determinada função: com o indicador abrir o e-
mail, com o anelar acessar seu site favorito,
com o polegar desligar o computador.
Se você adora seus brinquedinhos
tecnológicos, aproveite bastante. Em breve
você não precisará mais deles.
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6. Cidade street art
Arte nunca é demais. E São Paulo, além de
sediar a já consagrada Bienal internacional nesta
semana, também abriu espaço para a Street
Biennale (Bienal de rua) no centro da capital, com
intervenções e instalações no meio da sujeira, do
ruído visual e até de pichações que já estavam na
região. São sete artistas brasileiros e estrangeiros
que se encantaram com o potencial que a cidade
tem para suas invenções. Enquanto isso no
Pavilhão do Ibirapuera política e arte se juntam
em uma extensa exposição com peças de
grandes nomes como Hélio Oiticica, Gil Vicente
entre outros. As obras polêmicas já causaram
debates na internet e uma delas chegou a ser
coberta por exibir imagens dos candidatos a
presidência. Ou seja, contravenção na ruas pode
virar arte, mas arte exibindo contravenção talvez
não.
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