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FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAI ANTOINE SKAF 
DESIGN 
AGREGANDO VALOR AOS 
PRODUTOS DE MODA 
PROF. ODAIR TUONO
CONCEITO DE DESIGN 
“O design é uma atividade criadora 
cujo propósito é determinar as 
qualidades formais dos objetos 
produzidos industrialmente. Por 
qualidades formais não se deve 
apenas entender as características 
exteriores, mas, sobretudo, as 
relações estruturais e funcionais 
que são objeto de uma unidade 
coerente.” 
International Council of Societies 
of Industrial Design. 
iPod 160 GB – 40000 músicas, 
25000 fotografias e 200 horas de 
vídeo – bateria de 36 horas.
DESIGN EXPERIENCE 
Sony Xperia Z1s modelo CES 2014 – resistente a água.
DESIGN EXPERIENCE 
Sony’s W Series waterproof Mp3 Player – 4GB mémoria, 900 músicas
CONCEITO DE DESIGN 
“O design é uma atividade que consiste em criar, segundo parâmetros 
econômicos, técnicos e estéticos, produtos, objetos ou sistemas que serão, 
em seguida, fabricados e comercializados.” 
Jean-Pierre Vitrac
HISTÓRICO DO DESIGN 
O design industrial é um fenômeno do 
século XX entretanto seus primórdios 
antecedem este período. 
• Revolução Industrial – criação, produ-ção 
e comercialização em série. 
• Shakers, século XVIII (EUA) – criar 
produtos sem formas inúteis. 
• Art and Crafts, 1860 /1900 (Inglaterra) 
– W. Morris, produtos industrializados 
com características artesanais. 
• Art Nouveau, século XX – produto com 
inspiração orgânica.
HISTÓRICO DO DESIGN 
O design industrial é um fenômeno do 
século XX entretanto seus primórdios 
antecedem este período. 
• Revolução Industrial – criação, produ-ção 
e comercialização em série. 
• Shakers, século XVIII (EUA) – criar 
produtos sem formas inúteis. 
• Art and Crafts, 1860 /1900 (Inglaterra) 
– W. Morris, produtos industrializados 
com características artesanais. 
• Art Nouveau, século XX – produto com 
inspiração orgânica.
HISTÓRICO DO DESIGN 
• Bauhaus, 1919/1933 (Alemanha) – W. 
Gropius, o produto deve obedecer o sen-tido 
forma/função. 
• Estética Industrial, 1950 (EUA) – pro-dutos 
gerados a partir do estudo de 
mercados, Raymond Loewy. 
• Novos Materiais, 1950 (Itália). Artistas 
assinam o desenho de produtos em 
escala industrial. 
• Design Digital, 1970 (Japão) . Revolu-ção 
nos mercados de áudio, vídeo, foto, 
motos entre outros. Issey Miyake.
HISTÓRICO DO DESIGN 
• Bauhaus, 1919/1933 (Alemanha) – W. 
Gropius, o produto deve obedecer o sen-tido 
forma/função. 
• Estética Industrial, 1950 (EUA) – pro-dutos 
gerados a partir do estudo de 
mercados, Raymond Loewy. 
• Novos Materiais, 1950 (Itália). Artistas 
assinam o desenho de produtos em 
escala industrial. 
• Design Digital, 1970 (Japão) . Revolu-ção 
nos mercados de áudio, vídeo, foto, 
motos entre outros. Issey Miyake.
HISTÓRICO DO DESIGN 
• Bauhaus, 1919/1933 (Alemanha) – W. 
Gropius, o produto deve obedecer o sen-tido 
forma/função. 
• Estética Industrial, 1950 (EUA) – pro-dutos 
gerados a partir do estudo de 
mercados, Raymond Loewy. 
• Novos Materiais, 1950 (Itália). Artistas 
assinam o desenho de produtos em 
escala industrial. 
• Design Digital, 1970 (Japão) . Revolu-ção 
nos mercados de áudio, vídeo, foto, 
motos entre outros. Issey Miyake.
PHILIPPE STARCK 
O francês é “ídolo” entre os projetistas de produto 
e, sem dúvida, um designer que marcou o final de 
século XX. 
Projetou objetos como o espremedor de frutas 
cítricas “Juici” – uma de suas mais famosas e 
polêmicas peças, além de mobiliário, utensílios 
para a cozinha, rádios inovadores e luminárias, 
tudo muito colorido e com muito humor.
GIORGETTO GIUGIARO 
Considerado um dos maiores designers 
italianos, responsável por grandes pérolas da 
Ferrari, Alfa Romeo, Volkswagen, e muitas 
outras marcas. 
A partir de seu escritório de design atende 
empresas de diversos segmentos, que pro-curam 
a exclusividade de suas idéias, para 
concepção de novos automóveis e formas até 
para indústria de alimentos.
KARIM RASHID 
Egípcio-inglês criado no 
Canadá, é um dos gran-des 
nomes do design 
atual. 
Seus produtos em geral 
são de plástico e super 
coloridos, seduzem a 
todos, inclusive grandes 
empresas como Prada, 
Unilever e Coca-Cola.
IRMÃOS CAMPANA 
Humberto e Fernando Campana nasce-ram 
no interior de São Paulo, o primeiro 
começou a produzir caixas e cestos, sen-do 
logo acompanhado pelo irmão. 
Realizaram diversas exposições indivi-duais 
ao redor do mundo, além de 
workshops e palestras, e possuem peças 
em acervos de museus e instituições. 
O nome deles já pode ser visto em proje-tos 
na indústria de calçados, joalheria, 
confecção e até na construção civil. Pas-saram 
do status de artistas, restritos a 
nichos, para virarem grife.
CONCEITO DE DESIGN 
A palavra design tem sua origem na 
língua inglesa, significando desenho ou 
projeto. Em latim, designare quer dizer 
escolher por sinais. 
O desenvolvimento de produtos deve 
ser orientado para o consumidor, o 
designer bem sucedido é aquele que 
consegue pensar com a mente do 
consumidor interpretando suas neces-sidades, 
sonhos, desejos, valor e expec-tativas. 
– Mind Style
ELEMENTOS DO DESIGN 
GLOBALIZAÇÃO IDENTIDADE 
CRIATIVIDADE 
E TÉCNICA 
EVOLUÇÃO 
TECNOLÓGICA 
NOVO OLHAR 
CARÁTER SOCIAL, ECONÔMICO 
E ECOLÓGICO
ÁREAS DE DESIGN 
O ofício do design pode ser em-pregado 
em diferentes contex-tos: 
• Gráfico 
• Movelaria 
• Automobilístico 
• Vestuário 
• Ambiental 
• Iluminação 
• Alimentação
DESIGN - HOJE 
Aspectos que envolvem a criação do 
design: 
• Humanizar o trabalho industrial. 
• Atender os desejos do clientes. 
• Situá-lo no contexto sociocultural. 
A globalização de produtos, a abertura 
dos mercados levam, progressivamente, 
a um design em que as diferenças liga-das 
às origens e às culturas diminuem.
DESIGN DE MODA 
Moda e “styling” 
“Muitos objetos são produzidos para ser 
um símbolo de bem-estar, de luxo ou de 
status. Esses não são objetos de design, 
pois o design não se ocupa dessas 
frivolidades com as quais muitas pes-soas 
gastam tanto dinheiro.” 
MUNARI, Bruno. 
Das Coisas nascem coisas, pág. 101 
São Paulo: Ed. Martins Fontes,2002.
DESIGN DE MODA 
“A moda é um sistema original de regu-lação 
e de pressão sociais: suas mudan-ças 
apresentam um caráter constrange-dor, 
são acompanhadas do “dever” de 
adoção e de assimilação, impõem-se 
mais ou menos obrigatoriamente a um 
meio social determinado.” 
Lipovetsky. 
O contexto econômico da moda não é 
mais uma questão local ou nacional. O 
sistema da moda é um empreendimento 
global e uma linguagem internacional 
que transpõem as fronteiras étnicas e de 
classes. 
Christian Louboutin
DESIGN DE MODA 
A característica do design de moda esta 
associada a cada capital que tem sua 
própria “identidade de estilo”. 
Os centros de moda são as fontes de 
irradiação dos desejos de consumo. O 
poder das marcas e seus criadores atra-em 
compradores e jornalistas do mundo 
inteiro para conhecer as novas cores, 
formas e padrões da próxima estação. 
Eventos de moda movimentam grandes 
capitais financeiros envolvendo mídia e 
internet, globalizando desta maneira as 
informações que se apresentam com 
maior caráter inovador.
ESTILO FRANCÊS 
O design francês se caracteriza pela pu-reza 
da silhueta associada à complexi-dade 
do corte: um caimento que acom-panha 
os contorno do corpo, com um 
volume arredondado. 
Os métodos tradicionais de alfaiataria e 
o trabalho manual fazem parte das cria-ções 
que ganham bordados, rendas e 
pérolas na versão Alta-Costura. 
As coleções são usadas como propa-gandas 
glamourosas para outros produ-tos 
incluindo cosméticos, perfumes, 
acessórios, linha de difusão e licenças. 
Jean Paul Gaultier. Spring 2011 Coutu-re.
ESTILO BRITÂNICO 
Os britânicos têm fama de fazer uma 
moda anárquica, as roupas criadas por 
Mary Quant nos anos 60 são a expres-são 
do mercado jovem que influenciam 
até hoje o rumo da moda. 
A moda tradicional inglesa é reconheci-da 
mundialmente pelos padrões clás-sicos 
de empresas como a Burberry. 
The Beatles, punks, David Bowie são 
fenômenos da mudança de comporta-mento 
e da moda irradiados pela Ingla-terra 
para o mundo. 
Gareth Pugh. Fall 2011.
ESTILO ITALIANO 
Giorgio Armani nos anos 80 foi o res-ponsável 
pelo desenvolvimento dos ter-nos 
desestruturados para homens e mu-lheres 
que proporcionam conforto e ele-gância 
descontraída. 
A moda italiana perpassa o estilo clássi-co 
com elementos de erotismo utilizados 
de maneira sofisticada, privilegiando a 
aparência marcante e invulgar. 
Entre as estampas de Pucci até as cam-panhas 
de Roberto Cavalli a moda 
italiana tem muito a mostrar para o mun-do 
sobre seu estilo particular. 
Fall 2011. Dolce & Gabbana.
ESTILO NORTE AMERICANO 
Entre os anos 30 e 50 Hollywood pro-moveu 
um tipo de beleza e elegância 
esguia revelada nos filmes ao mundo. 
Nos anos 60 os EUA ganharam a em-baixadora 
para o estilismo moderno 
americano na figura da primeira dama 
Jacqueline Kennedy. 
O ênfase na produção de roupas de 
trabalho e esportivas foram combinadas 
para criar um estilo de moda casual e 
elegante característica marcante na 
chancela americana. 
Calvin Klein por Francisco Costa. Fall 
2011.
ESTILO JAPONÊS 
Nos anos 80 os estilistas japoneses sur-giram 
nas passarelas internacionais com 
formas amplas e desestruturadas, cores 
escuras, bainhas inacabadas, ras-gos, 
buracos nas peças aliadas a teci-dos 
altamente tecnológicos. 
Os estilistas japoneses fizeram de Tó-quio 
a quinta capital da moda, mas ain-da 
apresentam suas coleções oficiais 
em Paris. 
O design de moda japonês se apresenta 
como uma inovação que têm se adap-tado 
as formas do ocidente. 
Comme des Garçons. Fall 2011.
ESTILO BELGA 
Os anos 90 abriram a cena para os esti-listas 
belgas apresentarem uma moda 
com aspecto modernista e à frente de 
seu tempo. 
Os estilistas belgas realizam uma abor-dagem 
conceitual na elaboração das pe-ças 
e tem predileção pelo preto. A ima-gem 
das coleções ganham um grande 
valor urbano e contemporâneo que ao 
mesmo tempo fogem do convencional. 
Martin Margiela e Walter van Beirendon-ck 
são alguns nomes da escola da An-tuérpia 
que migraram para Londres e 
Paris divulgando suas criações. 
Dries Van Noten. Fall 2011.
ESTILO EXÓTICO 
A transição de moda para o século XXI 
permitiu o surgimento de criadores das 
mais distintas nacionalidades. 
Apresentando seus trabalhos em con-ceituadas 
semanas de moda, o apelo 
para o novo reside na fusão de um 
estilo exótico e urbano. 
O cipriota Hussein Chalayan, o russo 
Denis Simachëv são alguns exemplos 
deste estilo. 
Manish Arora – Índia. Fall 2011.
ESTILO BRASILEIRO 
A moda brasileira, especialmente a par-tir 
dos anos 90, tem se organizado para 
apresentar ao mundo seu estilo. 
Eventos como o São Paulo Fashion We-ek 
e Fashion Rio promovem a divulga-ção 
das coleções e procuram trazer a 
mídia especializada dos paises de pri-meiro 
mundo para conhecer nossos pro-dutos 
do segmento do vestuário. 
Designers brasileiros tem apresentado 
suas coleções em Nova Iorque, Londres 
e Paris o que demonstra uma evolução 
em referência as décadas passadas. 
Alexandre Herchcovitch. Fall 2011.
MUNDO DA MODA 
Diversas centros comerciais espalhados 
pelo mundo realizam semanas de moda, 
no entanto, não fazem parte dos gran-des 
eventos seguidos pela imprensa e 
pelos compradores das lojas de depar-tamentos. 
Barcelona (Espanha), Berlim (Alema-nha), 
Hong Kong e Taiwan (Extremo 
Oriente), Sidney (Austrália), além de ou-tros 
novos centros revelam o mundo da 
moda como uma grande Torre de Babel. 
“O culto a Paris estará com seus dias 
contados?...” 
Divulgação Moda Lisboa. Edição 2011
FAST FASHION 
Fast Fashion (moda rápida) é o 
termo utilizado por grandes magazi-nes 
para produção rápida e contí-nua 
de novidades, podendo gerar 
para essas grandes redes um au-mento 
de faturamento. 
Um movimento importado de mar-cas, 
como a Zara e H&M, são 
exemplos de lojas que aderiram ao 
Fast Fashion. 
Grandes redes de varejo brasileiro 
como C&A, Renner, Riachuelo, 
Marisa e Hering aderiram à tendên-cia 
européia.
FAST FASHION 
Para atender o consumidor, o siste-ma 
requer coleções compactas, mo-delos 
novos constantemente, retira-da 
dos produtos que não apresen-tam 
boa aceitação e repor produtos 
de alta performance. 
Ao mesmo tempo em que os esto-ques 
se ampliam pela diversidade 
nesse modelo de gestão, eles ficam 
mais restritos pois: 
• nem todos os números e tama-nhos 
estão disponíveis na coleção. 
• nem todas as cores e estampas 
existem para cada um dos produtos.
FIBRAS E FILAMENTOS 
NATURAIS 
FIBRAS E FILAMENTOS 
QUÍMICOS 
36 meses 
28 meses 
18 meses 
14 meses 
10 meses 
06 meses 
03 meses 
MECANISMO INDUSTRIAL DA MODA 
CENTRO DE INFORMAÇÃO DE MODA MUNDIAL 
BUREAUX DE STYLE – TREND OFFICE 
SALÕES DE FIOS 
SALÕES DE TECIDOS 
COLEÇÕES – CRIADORES E PRÊT-À-PORTER 
VAREJO INTERNACIONAL 
MERCADO DE CONSUMO
PERFIL TÊXTIL / VESTUÁRIO DO BRASIL 
O mercado nacional em números re-gistrados 
pela Associação Brasileira 
da Indústria Têxtil e de Confecção – 
ABIT / IEMI: 
• 6º Maior Produtor Têxtil Mundial 
• 2º Maior Produtor Mundial de Denim 
• Suficiência na Produção de Algodão 
• 30 Mil Empresas 
• 4 Milhões de trabalhadores diretos e 
indiretos – 75% mão de obra feminina 
• 9,5 Bilhões de peças por ano 
• US $ 25 Bilhões de Faturamento
CADEIA TÊXTIL / VESTUÁRIO 
Confecção 
Pecuária 
Agricultura 
Máquinas 
Agrícolas 
Fibras 
Artificiais 
Fibras 
Naturais 
Produtos 
Químicos 
Fibras 
Sintéticas 
Máquinas 
Têxteis 
Máquinas 
Ferramentas 
Acabamento 
Tecelagem 
Malharia 
Fiação 
Beneficiamento 
Componentes
PLANEJAMENTO INDUSTRIAL 
Missão do 
negócio 
Definição de Estratégia 
Desenvolvimento do 
Produto 
Marketing e Vendas 
Ambiente Externo 
Oportunidades 
e Ameaças 
Ambiente Interno 
Forças e 
Fraquezas 
Definição de Metas 
Controle e Feedback
ESTRUTURA DA CONFECÇÃO I 
Fiação 
Tecelagem Tinturaria 
Confecção 
Desenvolvimento 
de Produto 
Linha de Produção Estamparia 
Setor Comercial 
Lojas Próprias 
Estrutura Vertical
ESTRUTURA DA CONFECÇÃO II 
Escritório 
Central 
Consultoria 
de Produto 
Representação 
Comercial 
Franquia 
Multimarca 
Fornecedor de 
matéria prima 
Produção 
Terceirizada 
Estrutura Horizontal
HIERARQUIA NA CONFECÇÃO 
DIRETOR GERAL 
DIRETOR 
INDUSTRIAL 
DIRETOR 
COMERCIAL 
DIRETOR 
ADMINISTRATIVO 
DIRETOR 
FINANCEIRO 
Coordenador 
de Moda 
Gerente 
de Produto 
Estilista 
Modelagem 
Compras 
Vendas 
Gerente de 
Produção 
Tempos e 
Métodos 
Controle de 
Qualidade 
Manutenção 
de Máquinas 
Departamento 
Pessoal 
Recursos 
Humanos 
Benefícios 
Treinamento 
Contabilidade 
Fluxo de 
Caixa 
Custos 
Investimentos 
Futuros
CICLO DA CONFECÇÃO 
Análise do Mercado 
Perfil do Consumidor 
Demanda Comercial 
Concorrentes 
Preços 
Tendência do Mercado 
Inspiração / Temas 
Paleta de Cores 
Matérias Primas 
Formas e Estruturas 
Modelos 
Viabilidade do Produto 
Planejamento de Coleção 
Novos Produtos 
Pesquisa de Fornecedores 
Taxa de Custos 
Gerência de Produção
CICLO DE PRODUTO 
Consenso 
Lançamento 
Consumo 
Massificação 
Desgaste 
Abstenção 
Tempo 
Vendas
DESIGN DO VESTUÁRIO 
Na industria de confecção o designer do 
vestuário é responsável pelo desenvol-vimento 
de coleções, aplicando estraté-gias 
de mercado para um determinado 
publico alvo. 
Interpretar os desejos e o estilo de vida 
do cliente são alguns fatores decisivos 
para o sucesso de uma coleção. 
Os atributos relacionados a viabilidade, 
qualidade e o preço também devem ser 
geridos pelo profissional no contexto 
empresarial.
DESENVOLVIMENTO DE PRODUTO 
GESTÃO DO DESIGN DE PRODUTO 
Aspecto Produtivo 
As propostas são factíveis 
conforme a estrutura da 
empresa. 
Aspecto Mercadológico 
Os produtos atendem as 
necessidades e desejos 
do público alvo (target). 
Aspecto Financeiro 
Os custos e o retorno são 
garantidos para obter lu-cro 
no capital investido.
DESENVOLVIMENTO DE PRODUTO 
Mercado de Consumo 
Criação 
NOVOS 
PRODUTOS 
Modelagem 
Aprovação 
Marketing 
Avaliação 
Monitorar 
Vendas 
Produção Vendas 
Ambiente Interno 
Aceitação do Produto 
Ambiente Externo
ELEMENTOS DO DESIGN 
O designer pesquisa elementos que 
possam oferecer características inovado-ras 
aos produtos, tais como: 
• Inspirações / Eixos Temáticos 
• Cores / Estampas 
• Formas / Modelagens / Detalhes 
• Fios / Tecidos / Texturas 
• Processos de Beneficiamento 
• Aviamentos 
• Novos Materiais / Tecnologias
MOVIMENTOS DE MODA 
Alta-Costura e celebridades 
Primeiros adeptos 
Leitores de 
revistas, cópias em lojas 
Vitrines e magazines – classe média 
Massificação, cópias simplificadas 
Mercado de consumo 
Trickle-down 
Classe social
Mercado de consumo 
Bubble-up 
MOVIMENTOS DE MODA 
Loja de luxo – versões exclusivas 
Demanda de artigos 
Mídia divulga a tendência 
Mercado identifica o estilo 
Moda de rua e cultura alternativa 
Classe social
SEGMENTO DE MERCADO 
O mercado do vestuário pode ser seg-mentado, 
entre outras variantes, por 
características de gênero, classe social, 
faixa etária, localização geográfica, ati-tudes 
e hábitos de consumo. 
A indústria, de forma geral, está seg-mentada 
nas principais divisões: 
• Moda Feminina 
• Moda Masculina 
• Moda Adolescente 
• Moda Bebê e Infantil
PERFIL DO CONSUMIDOR 
Os consumidores podem ser classifica-dos 
por seus hábitos de consumo e 
propensão à aquisição de produtos de 
moda nas seguintes categorias: 
• Tradicional 
• Fashion 
• Vanguarda 
Fonte: Design de Moda. Pires, D. 
(2000 :26) 
60% 
30% 
MERCADO DE CONSUMO 
10% 
Tradicional 
Fashion 
Vanguarda
PERFIL DO CONSUMIDOR 
O Programa SENAI de Gestão e Design 
- PSGD, através de pesquisadores e 
designers de moda desenvolveram o 
Caderno Perfil MODA conceito de 
indicação de tendências com foco em 05 
tipos de perfil de consumidores: 
• Contemporâneo 
• Esportivo 
• Irreverente 
• Romântico 
• Sensual
PERFIL DO CONSUMIDOR 
CONTEMPORÂNEO 
Características: tranqüilo, bem informa-do 
sobre seus interesses, filtra os artifí-cios 
da propaganda. 
Valoriza a praticidade, conforto, durabili-dade 
e preço justo. Não consome impul-sionado 
pela marca/etiqueta, compra o 
necessário, prefere a simplicidade e o 
purismo, estilo cool. 
Chloe Sevigny - Atriz
PERFIL DO CONSUMIDOR 
ESPORTIVO 
Características: ativo, informal, preocu-pado 
com sua aparência, associa tecno-logia, 
praticidade e descontração. 
Valoriza a informação, funcionalidade 
das peças, adepto ao espírito de juven-tude, 
atendo aos modismos, preza por 
sua auto imagem. 
Maria Sharapova - Tenista
PERFIL DO CONSUMIDOR 
IRREVERENTE 
Características: independente, particu-lar, 
rebelde, inesperado, sofisticado, cu-rioso, 
criativo, destaca-se do comum. 
Não segue propagandas ou modismos, 
adota um forma de vestir individualiza-da, 
coordena peças de formas inusita-das, 
não se preocupa com críticas, são 
formadores de opinião. 
Lady Gaga - Cantora
PERFIL DO CONSUMIDOR 
ROMÂNTICO 
Características: estilo intelectual, senso 
coletivo, gosta de referências nostálgi-cas, 
adota clássicos revisados, freqüen-ta 
brechós e lugares tradicionais. 
Peças comportadas, rendas, flores e tra-balhos 
manuais são detalhes importan-tes, 
adeptos de séries, filmes e musicais 
com espírito cult. 
Blake Lively - Atriz
PERFIL DO CONSUMIDOR 
SENSUAL 
Características: valoriza o corpo, 
pele bronzeada e hidratada, pode 
usar interferências cirúrgicas para 
alcançar a perfeição estética ou 
corretiva. 
Peças justas, decotes, cores mar-cantes 
são primordiais no guarda 
roupas, gosta de ser notado, o 
visual completo é montado para 
atrair o outro. 
Beyoncé – Cantora / Atriz
TIPOS DE SEGMENTO 
Existem muitos nichos de mer-cado 
e o mais importante é as-ber 
qual a melhor oportunidade. 
• Acessórios. 
• Cama, Mesa e Banho. 
• Decoração. 
• Moda Evangélica. 
• Peças Desacatáveis. 
• Pet Wear.
PESQUISA DE DESIGN 
Pesquisa em design de moda implica 
em um olhar plural sobre diversos 
aspectos que se transformam constan-temente. 
A atenção focada no publico alvo, as 
influências e concorrências do mer-cado 
externo e interno implementam-se 
como um trinômio para um produto 
competitivo. 
Inovar através do design requer a 
superação do mecanismo da cópia para 
busca da identidade da marca e do 
produto.
DESIGN BRASIL 
O Brasil apresenta diversas característi-cas 
por sua extensão territorial, misci-genação 
de raças, clima tropical, diver-sidade 
cultural e religiosa. 
As fases históricas do país também 
contribuem para um complexo painel 
político e econômico que refletem a 
evolução e a tecnologia do patrimônio 
brasileiro. 
Este universo particular deve ser estu-do 
através de um olhar crítico e genero-so 
que ao mesmo tempo retrate uma 
imagem colorida e realista do Brasil. 
Grupo Corpo. H. Stern, 2011.
CONCEITOS DE PESQUISA 
Iconografia (do grego "Eikon", imagem, 
e "graphia", descrição, escrita) é uma 
forma de linguagem visual que utiliza 
imagens para representar determinado 
tema. 
Diversas imagens carregam o poder 
simbólico de expressar a brasilidade, 
seja uma paisagem urbana ou natural. 
A interação das pessoas nas situações 
cotidianas revelam nossas maneira de 
ser e agir com padrões culturais únicos. 
Captar o extraordinário do ordinário de 
grupos e lugares. 
Edifício Copan, São Paulo.
CONCEITOS DE PESQUISA 
Flora – conjunto das espécies vege-tais 
de uma determinada localidade 
que apresenta um diversidade de 
tamanhos, texturas, folhagens, cores 
e formas. 
Adaptadas a cada região climática 
das palmeiras até as araucárias, en-tre 
frutos e sementes, folhas e flores 
quantos aspectos podemos estudar 
nos ciclos da fauna brasileira. 
Os insetos colaboram para a multipli-cação 
e perpetuação das espécies 
nativas e aquelas domesticadas de 
outros paises trazidas para o Brasil. 
Bacuri – flor.
CONCEITOS DE PESQUISA 
Fauna – conjunto dos animais pró-prios 
de uma região ou de um perío-do 
geológico. 
Animais silvestres entre mamíferos, 
aves, répteis e peixes formam uma 
gama de cores, formas e texturas 
para grafismos e estampas. 
As questões relacionadas ao meio 
ambiente ganham pauta em todos 
os meios sociais portanto a moda 
não pode estar fora do contexto. 
Advogando pelas espécies em ex-tinção 
ou reforçando a beleza de 
seres selvagens e ao mesmo tempo 
exóticos.
CONCEITOS DE PESQUISA 
Cultura Indígena – a ancestralidade 
do Brasil remota nas tribos de índios 
encontradas pelos colonizadores. 
Extremamente vinculados aos fenô-menos 
da natureza, o índio é parte 
da própria natureza desta terra. 
A civilização tem dizimado e transgre-dido 
as tradições, os costumes e o 
modo de vida da comunidades indí-genas, 
restritas as reservas ecológi-cas 
que tentam “preservar” os grupos 
ainda existentes. 
Rituais, pinturas corporais, arte plu-mária, 
tramas de cestaria são alguns 
exemplos deste diversificado legado.
CONCEITOS DE PESQUISA 
Imigração – primeiro os colonizado-res, 
os escravos e depois os imi-grantes. 
O Brasil acolheu a todos: portugue-ses, 
africanos, holandeses, france-ses, 
italianos, japoneses, coreanos, 
chilenos e tantos outros. 
Raças distintas que se mesclam em 
cultura e tradição formando a com-plexa 
identidade do povo brasileiro. 
A transculturação age como o resul-tado 
de toda a fusão entre as cultu-ras 
em um processo de troca e evo-lução 
permanente.
CONCEITOS DE PESQUISA 
Folclore – Conjunto das tradições 
de um povo, conhecimentos ou 
crenças populares expressas em 
suas lendas, crenças, provérbios, 
canções e costumes. 
Lendas dos seres da mata, dos 
seres da água, alguns benfeitores, 
outros maléficos, passados de boca 
em boca ao longo do tempo sobre-vivendo 
em uma trajetória paralela a 
história oficial. 
Origem de cada cultura, a partir de 
suas verdades hierarquizadas entre 
o sacro e o profano, tentam impor 
limites ao gênero humano. 
Maracatu, Pernambuco.
CONCEITOS DE PESQUISA 
Sincretismo Religioso – Tendência 
à unificação de idéias ou de doutrinas 
diversificadas e, por vezes, até 
mesmo inconciliáveis. 
Fusão de elementos culturais diferen-tes, 
ou até antagônicos, em um só 
elemento, continuando perceptíveis 
alguns sinais originários. 
Os povos carregam em seus coraçõ-es 
a fé e esta será a sua verdade, 
mesmo oprimidos jamais perdem su-as 
crenças. 
Cristianismo, Candomblé, Umbanda, 
Budismo, cada religião ou seita re-vestida 
de seus valores e signos.
CONCEITOS DE PESQUISA 
Ícones Históricos – transitando 
por diversos cenários, seja no âm-bito 
nacional ou internacional, o 
Brasil tem seu mitos, homens e 
mulheres que romperam limites ou 
convenções. 
Autênticos e originais, cheios de 
ginga e trejeitos, politizados ou 
politicamente incorretos deixaram 
suas marcas na história. 
Zumbi do Palmares ou Airton Sen-na, 
cada um lutou por seu ideal de 
forma coletiva ou individual, dei-xando 
assim muitas lições a serem 
apreendidas. 
Lampião, Virgulino F. da Silva.
CONCEITOS DE PESQUISA 
Artes Visuais no Brasil se desenvolve-ram 
da pintura as criações virtuais, 
espelho de um tempo e parte do artista 
oferecem ao processo de criação uma 
infinidade de aspectos a serem apro-priados 
pela industria da moda. 
As gravuras de Debret até as obras po-lêmicas 
de Márcia X, garantem a visibili-dade 
da arte brasileira chegando ao 
Louvre de Paris, ao Moma de Nova Ior-que 
ou a Bienal de Veneza. 
A arte é uma grande fonte inspiração, 
quando utilizada de forma adequada 
perpetua a obra do artista na roupa. 
Passione, 2010. Vinik Muniz. Novela 
Rede Globo.
CONCEITOS DE PESQUISA 
Música – sonoridades que surgem dos 
batuques da periferia, passando por 
melodias com mensagens secretas ou 
declarações inflamadas de amor. 
Vozes e acordes, letras que se tradu-zem 
em imagens, corpos em movimento 
ao som de um mesmo ritmo. 
Chorinho, samba, frevo, bossa nova, 
jovem guarda ou tropicália, qual destes 
sons preenche nossos ouvidos de en-cantamento. 
Tico-tico no fubá ou O rock das aranhas, 
cada um levantando sua bandeira e 
cantando sua verdade deixada ao longo 
do tempo.
CONCEITOS DE PESQUISA 
Futebol – jogo esportivo disputados por 
dois times, com uma bola de couro, num 
campo com um gol em cada uma das 
extremidades, e cujo objetivo é fazer en-trar 
a bola dentro do gol defendido pelo 
adversário. 
O futebol tem lugar especial no coração 
dos brasileiros, seja pelo afeto de seu 
time favorito ou pela vontade de chegar 
a ser Hexacampeão, recheado de estre-las 
polêmicas em uniformes de alta 
tecnologia e design invejável. 
Poder coletivo de tingir de verde e ama-relo 
uma infinidade de produtos na 
época do Campeonato Mundial, tentati-va 
de resgatar o ideal de heroísmo por 
meio de nossos atletas.
ABEST 
Associação Brasileira de Estilistas 
tem a missão de ser o porta-voz glo-bal 
do Design de Moda Brasileira, uti-lizando 
sua diversidade criativa como 
elemento de integração, geração de 
valor e tradução da transformação 
cultural da sociedade. 
Em 2003, o +B Export foi criado pela 
ABEST em parceria com a Apex- 
Brasil, com a proposta de incentivar 
as exportações do setor de moda de 
valor agregado, a promoção da ima-gem 
da moda brasileira e do Brasil. 
+B Inspiração Brasil, V. 2011 ABEST.
MARCAS BRASILEIRAS 
Lino Villaventura Maria Bonita Ronaldo Fraga
BRASIL E O MUNDO 
O mundo se transformou em uma 
grande aldeia ligada por redes de 
informação audiovisual. 
Alguns muros são derrubados 
enquanto outros são fortemente 
levantados, nada será como na-tes 
e o grande desafio é ser no 
mundo preservando sua identida-de 
e sua origem. 
O verdadeiro conhecimento só 
existe no campo da troca, aonde 
cada lado tem a oportunidade de 
descobrir o novo, podendo assim 
reinventar sua história para o 
mundo. 
Lucien Pellat-Finet – FR
“O sucesso do design industrial pede um trabalho de 
equipe, de escuta, de perseverança, de generosidade e 
de amor.” 
Denis Schulmann 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
ORGANIZAÇÃO DA INDÚSTRIA 
• Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção – ABIT 
www.abit.org.br 
• Associação Brasileira do Vestuário – ABRAVEST 
www.abravest.org.br 
• Federação das Indústrias do Estado de São Paulo – FIESP 
www.fiesp.org.br 
• Instituto de Estudos e Marketing Industrial – IEMI 
www.iemi.com.br 
• Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – SEBRAE SP 
www.sebraesp.com.br 
• Sindicato das Indústrias de Vestuário de São Paulo – SINDIVEST 
www.sindivest.org.br
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
FEGHALI, Marta Kasznar. As Engrenagens da Moda. Rio de Janeiro: Editora 
Senac, 2001. 
JONES, Sue Jenkyn. Fashion Design – manual do estilista. São Paulo: Cosac 
Naify, 2005. 
LEHNERT, Gertrud. Historia da Moda do Século XX. Alemanha, Colônia: 
Könemann, 2001. 
SCHULMANN, Denis. O Desenho Industrial. Campinas, SP: Papirus, 1994. 
TREPTOW, Doris. Inventando Moda: planejamento de coleção. Brusque, SC: D. 
Treptow, 2003. 
TAMBINI, Michael. O Design do Século. São Paulo: Editora Ática, 2002.

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Design de Moda: Estilos e Conceitos

  • 1. FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAI ANTOINE SKAF DESIGN AGREGANDO VALOR AOS PRODUTOS DE MODA PROF. ODAIR TUONO
  • 2. CONCEITO DE DESIGN “O design é uma atividade criadora cujo propósito é determinar as qualidades formais dos objetos produzidos industrialmente. Por qualidades formais não se deve apenas entender as características exteriores, mas, sobretudo, as relações estruturais e funcionais que são objeto de uma unidade coerente.” International Council of Societies of Industrial Design. iPod 160 GB – 40000 músicas, 25000 fotografias e 200 horas de vídeo – bateria de 36 horas.
  • 3. DESIGN EXPERIENCE Sony Xperia Z1s modelo CES 2014 – resistente a água.
  • 4. DESIGN EXPERIENCE Sony’s W Series waterproof Mp3 Player – 4GB mémoria, 900 músicas
  • 5. CONCEITO DE DESIGN “O design é uma atividade que consiste em criar, segundo parâmetros econômicos, técnicos e estéticos, produtos, objetos ou sistemas que serão, em seguida, fabricados e comercializados.” Jean-Pierre Vitrac
  • 6. HISTÓRICO DO DESIGN O design industrial é um fenômeno do século XX entretanto seus primórdios antecedem este período. • Revolução Industrial – criação, produ-ção e comercialização em série. • Shakers, século XVIII (EUA) – criar produtos sem formas inúteis. • Art and Crafts, 1860 /1900 (Inglaterra) – W. Morris, produtos industrializados com características artesanais. • Art Nouveau, século XX – produto com inspiração orgânica.
  • 7. HISTÓRICO DO DESIGN O design industrial é um fenômeno do século XX entretanto seus primórdios antecedem este período. • Revolução Industrial – criação, produ-ção e comercialização em série. • Shakers, século XVIII (EUA) – criar produtos sem formas inúteis. • Art and Crafts, 1860 /1900 (Inglaterra) – W. Morris, produtos industrializados com características artesanais. • Art Nouveau, século XX – produto com inspiração orgânica.
  • 8. HISTÓRICO DO DESIGN • Bauhaus, 1919/1933 (Alemanha) – W. Gropius, o produto deve obedecer o sen-tido forma/função. • Estética Industrial, 1950 (EUA) – pro-dutos gerados a partir do estudo de mercados, Raymond Loewy. • Novos Materiais, 1950 (Itália). Artistas assinam o desenho de produtos em escala industrial. • Design Digital, 1970 (Japão) . Revolu-ção nos mercados de áudio, vídeo, foto, motos entre outros. Issey Miyake.
  • 9. HISTÓRICO DO DESIGN • Bauhaus, 1919/1933 (Alemanha) – W. Gropius, o produto deve obedecer o sen-tido forma/função. • Estética Industrial, 1950 (EUA) – pro-dutos gerados a partir do estudo de mercados, Raymond Loewy. • Novos Materiais, 1950 (Itália). Artistas assinam o desenho de produtos em escala industrial. • Design Digital, 1970 (Japão) . Revolu-ção nos mercados de áudio, vídeo, foto, motos entre outros. Issey Miyake.
  • 10. HISTÓRICO DO DESIGN • Bauhaus, 1919/1933 (Alemanha) – W. Gropius, o produto deve obedecer o sen-tido forma/função. • Estética Industrial, 1950 (EUA) – pro-dutos gerados a partir do estudo de mercados, Raymond Loewy. • Novos Materiais, 1950 (Itália). Artistas assinam o desenho de produtos em escala industrial. • Design Digital, 1970 (Japão) . Revolu-ção nos mercados de áudio, vídeo, foto, motos entre outros. Issey Miyake.
  • 11. PHILIPPE STARCK O francês é “ídolo” entre os projetistas de produto e, sem dúvida, um designer que marcou o final de século XX. Projetou objetos como o espremedor de frutas cítricas “Juici” – uma de suas mais famosas e polêmicas peças, além de mobiliário, utensílios para a cozinha, rádios inovadores e luminárias, tudo muito colorido e com muito humor.
  • 12. GIORGETTO GIUGIARO Considerado um dos maiores designers italianos, responsável por grandes pérolas da Ferrari, Alfa Romeo, Volkswagen, e muitas outras marcas. A partir de seu escritório de design atende empresas de diversos segmentos, que pro-curam a exclusividade de suas idéias, para concepção de novos automóveis e formas até para indústria de alimentos.
  • 13. KARIM RASHID Egípcio-inglês criado no Canadá, é um dos gran-des nomes do design atual. Seus produtos em geral são de plástico e super coloridos, seduzem a todos, inclusive grandes empresas como Prada, Unilever e Coca-Cola.
  • 14. IRMÃOS CAMPANA Humberto e Fernando Campana nasce-ram no interior de São Paulo, o primeiro começou a produzir caixas e cestos, sen-do logo acompanhado pelo irmão. Realizaram diversas exposições indivi-duais ao redor do mundo, além de workshops e palestras, e possuem peças em acervos de museus e instituições. O nome deles já pode ser visto em proje-tos na indústria de calçados, joalheria, confecção e até na construção civil. Pas-saram do status de artistas, restritos a nichos, para virarem grife.
  • 15. CONCEITO DE DESIGN A palavra design tem sua origem na língua inglesa, significando desenho ou projeto. Em latim, designare quer dizer escolher por sinais. O desenvolvimento de produtos deve ser orientado para o consumidor, o designer bem sucedido é aquele que consegue pensar com a mente do consumidor interpretando suas neces-sidades, sonhos, desejos, valor e expec-tativas. – Mind Style
  • 16. ELEMENTOS DO DESIGN GLOBALIZAÇÃO IDENTIDADE CRIATIVIDADE E TÉCNICA EVOLUÇÃO TECNOLÓGICA NOVO OLHAR CARÁTER SOCIAL, ECONÔMICO E ECOLÓGICO
  • 17. ÁREAS DE DESIGN O ofício do design pode ser em-pregado em diferentes contex-tos: • Gráfico • Movelaria • Automobilístico • Vestuário • Ambiental • Iluminação • Alimentação
  • 18. DESIGN - HOJE Aspectos que envolvem a criação do design: • Humanizar o trabalho industrial. • Atender os desejos do clientes. • Situá-lo no contexto sociocultural. A globalização de produtos, a abertura dos mercados levam, progressivamente, a um design em que as diferenças liga-das às origens e às culturas diminuem.
  • 19. DESIGN DE MODA Moda e “styling” “Muitos objetos são produzidos para ser um símbolo de bem-estar, de luxo ou de status. Esses não são objetos de design, pois o design não se ocupa dessas frivolidades com as quais muitas pes-soas gastam tanto dinheiro.” MUNARI, Bruno. Das Coisas nascem coisas, pág. 101 São Paulo: Ed. Martins Fontes,2002.
  • 20. DESIGN DE MODA “A moda é um sistema original de regu-lação e de pressão sociais: suas mudan-ças apresentam um caráter constrange-dor, são acompanhadas do “dever” de adoção e de assimilação, impõem-se mais ou menos obrigatoriamente a um meio social determinado.” Lipovetsky. O contexto econômico da moda não é mais uma questão local ou nacional. O sistema da moda é um empreendimento global e uma linguagem internacional que transpõem as fronteiras étnicas e de classes. Christian Louboutin
  • 21. DESIGN DE MODA A característica do design de moda esta associada a cada capital que tem sua própria “identidade de estilo”. Os centros de moda são as fontes de irradiação dos desejos de consumo. O poder das marcas e seus criadores atra-em compradores e jornalistas do mundo inteiro para conhecer as novas cores, formas e padrões da próxima estação. Eventos de moda movimentam grandes capitais financeiros envolvendo mídia e internet, globalizando desta maneira as informações que se apresentam com maior caráter inovador.
  • 22. ESTILO FRANCÊS O design francês se caracteriza pela pu-reza da silhueta associada à complexi-dade do corte: um caimento que acom-panha os contorno do corpo, com um volume arredondado. Os métodos tradicionais de alfaiataria e o trabalho manual fazem parte das cria-ções que ganham bordados, rendas e pérolas na versão Alta-Costura. As coleções são usadas como propa-gandas glamourosas para outros produ-tos incluindo cosméticos, perfumes, acessórios, linha de difusão e licenças. Jean Paul Gaultier. Spring 2011 Coutu-re.
  • 23. ESTILO BRITÂNICO Os britânicos têm fama de fazer uma moda anárquica, as roupas criadas por Mary Quant nos anos 60 são a expres-são do mercado jovem que influenciam até hoje o rumo da moda. A moda tradicional inglesa é reconheci-da mundialmente pelos padrões clás-sicos de empresas como a Burberry. The Beatles, punks, David Bowie são fenômenos da mudança de comporta-mento e da moda irradiados pela Ingla-terra para o mundo. Gareth Pugh. Fall 2011.
  • 24. ESTILO ITALIANO Giorgio Armani nos anos 80 foi o res-ponsável pelo desenvolvimento dos ter-nos desestruturados para homens e mu-lheres que proporcionam conforto e ele-gância descontraída. A moda italiana perpassa o estilo clássi-co com elementos de erotismo utilizados de maneira sofisticada, privilegiando a aparência marcante e invulgar. Entre as estampas de Pucci até as cam-panhas de Roberto Cavalli a moda italiana tem muito a mostrar para o mun-do sobre seu estilo particular. Fall 2011. Dolce & Gabbana.
  • 25. ESTILO NORTE AMERICANO Entre os anos 30 e 50 Hollywood pro-moveu um tipo de beleza e elegância esguia revelada nos filmes ao mundo. Nos anos 60 os EUA ganharam a em-baixadora para o estilismo moderno americano na figura da primeira dama Jacqueline Kennedy. O ênfase na produção de roupas de trabalho e esportivas foram combinadas para criar um estilo de moda casual e elegante característica marcante na chancela americana. Calvin Klein por Francisco Costa. Fall 2011.
  • 26. ESTILO JAPONÊS Nos anos 80 os estilistas japoneses sur-giram nas passarelas internacionais com formas amplas e desestruturadas, cores escuras, bainhas inacabadas, ras-gos, buracos nas peças aliadas a teci-dos altamente tecnológicos. Os estilistas japoneses fizeram de Tó-quio a quinta capital da moda, mas ain-da apresentam suas coleções oficiais em Paris. O design de moda japonês se apresenta como uma inovação que têm se adap-tado as formas do ocidente. Comme des Garçons. Fall 2011.
  • 27. ESTILO BELGA Os anos 90 abriram a cena para os esti-listas belgas apresentarem uma moda com aspecto modernista e à frente de seu tempo. Os estilistas belgas realizam uma abor-dagem conceitual na elaboração das pe-ças e tem predileção pelo preto. A ima-gem das coleções ganham um grande valor urbano e contemporâneo que ao mesmo tempo fogem do convencional. Martin Margiela e Walter van Beirendon-ck são alguns nomes da escola da An-tuérpia que migraram para Londres e Paris divulgando suas criações. Dries Van Noten. Fall 2011.
  • 28. ESTILO EXÓTICO A transição de moda para o século XXI permitiu o surgimento de criadores das mais distintas nacionalidades. Apresentando seus trabalhos em con-ceituadas semanas de moda, o apelo para o novo reside na fusão de um estilo exótico e urbano. O cipriota Hussein Chalayan, o russo Denis Simachëv são alguns exemplos deste estilo. Manish Arora – Índia. Fall 2011.
  • 29. ESTILO BRASILEIRO A moda brasileira, especialmente a par-tir dos anos 90, tem se organizado para apresentar ao mundo seu estilo. Eventos como o São Paulo Fashion We-ek e Fashion Rio promovem a divulga-ção das coleções e procuram trazer a mídia especializada dos paises de pri-meiro mundo para conhecer nossos pro-dutos do segmento do vestuário. Designers brasileiros tem apresentado suas coleções em Nova Iorque, Londres e Paris o que demonstra uma evolução em referência as décadas passadas. Alexandre Herchcovitch. Fall 2011.
  • 30. MUNDO DA MODA Diversas centros comerciais espalhados pelo mundo realizam semanas de moda, no entanto, não fazem parte dos gran-des eventos seguidos pela imprensa e pelos compradores das lojas de depar-tamentos. Barcelona (Espanha), Berlim (Alema-nha), Hong Kong e Taiwan (Extremo Oriente), Sidney (Austrália), além de ou-tros novos centros revelam o mundo da moda como uma grande Torre de Babel. “O culto a Paris estará com seus dias contados?...” Divulgação Moda Lisboa. Edição 2011
  • 31. FAST FASHION Fast Fashion (moda rápida) é o termo utilizado por grandes magazi-nes para produção rápida e contí-nua de novidades, podendo gerar para essas grandes redes um au-mento de faturamento. Um movimento importado de mar-cas, como a Zara e H&M, são exemplos de lojas que aderiram ao Fast Fashion. Grandes redes de varejo brasileiro como C&A, Renner, Riachuelo, Marisa e Hering aderiram à tendên-cia européia.
  • 32. FAST FASHION Para atender o consumidor, o siste-ma requer coleções compactas, mo-delos novos constantemente, retira-da dos produtos que não apresen-tam boa aceitação e repor produtos de alta performance. Ao mesmo tempo em que os esto-ques se ampliam pela diversidade nesse modelo de gestão, eles ficam mais restritos pois: • nem todos os números e tama-nhos estão disponíveis na coleção. • nem todas as cores e estampas existem para cada um dos produtos.
  • 33. FIBRAS E FILAMENTOS NATURAIS FIBRAS E FILAMENTOS QUÍMICOS 36 meses 28 meses 18 meses 14 meses 10 meses 06 meses 03 meses MECANISMO INDUSTRIAL DA MODA CENTRO DE INFORMAÇÃO DE MODA MUNDIAL BUREAUX DE STYLE – TREND OFFICE SALÕES DE FIOS SALÕES DE TECIDOS COLEÇÕES – CRIADORES E PRÊT-À-PORTER VAREJO INTERNACIONAL MERCADO DE CONSUMO
  • 34. PERFIL TÊXTIL / VESTUÁRIO DO BRASIL O mercado nacional em números re-gistrados pela Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção – ABIT / IEMI: • 6º Maior Produtor Têxtil Mundial • 2º Maior Produtor Mundial de Denim • Suficiência na Produção de Algodão • 30 Mil Empresas • 4 Milhões de trabalhadores diretos e indiretos – 75% mão de obra feminina • 9,5 Bilhões de peças por ano • US $ 25 Bilhões de Faturamento
  • 35. CADEIA TÊXTIL / VESTUÁRIO Confecção Pecuária Agricultura Máquinas Agrícolas Fibras Artificiais Fibras Naturais Produtos Químicos Fibras Sintéticas Máquinas Têxteis Máquinas Ferramentas Acabamento Tecelagem Malharia Fiação Beneficiamento Componentes
  • 36. PLANEJAMENTO INDUSTRIAL Missão do negócio Definição de Estratégia Desenvolvimento do Produto Marketing e Vendas Ambiente Externo Oportunidades e Ameaças Ambiente Interno Forças e Fraquezas Definição de Metas Controle e Feedback
  • 37. ESTRUTURA DA CONFECÇÃO I Fiação Tecelagem Tinturaria Confecção Desenvolvimento de Produto Linha de Produção Estamparia Setor Comercial Lojas Próprias Estrutura Vertical
  • 38. ESTRUTURA DA CONFECÇÃO II Escritório Central Consultoria de Produto Representação Comercial Franquia Multimarca Fornecedor de matéria prima Produção Terceirizada Estrutura Horizontal
  • 39. HIERARQUIA NA CONFECÇÃO DIRETOR GERAL DIRETOR INDUSTRIAL DIRETOR COMERCIAL DIRETOR ADMINISTRATIVO DIRETOR FINANCEIRO Coordenador de Moda Gerente de Produto Estilista Modelagem Compras Vendas Gerente de Produção Tempos e Métodos Controle de Qualidade Manutenção de Máquinas Departamento Pessoal Recursos Humanos Benefícios Treinamento Contabilidade Fluxo de Caixa Custos Investimentos Futuros
  • 40. CICLO DA CONFECÇÃO Análise do Mercado Perfil do Consumidor Demanda Comercial Concorrentes Preços Tendência do Mercado Inspiração / Temas Paleta de Cores Matérias Primas Formas e Estruturas Modelos Viabilidade do Produto Planejamento de Coleção Novos Produtos Pesquisa de Fornecedores Taxa de Custos Gerência de Produção
  • 41. CICLO DE PRODUTO Consenso Lançamento Consumo Massificação Desgaste Abstenção Tempo Vendas
  • 42. DESIGN DO VESTUÁRIO Na industria de confecção o designer do vestuário é responsável pelo desenvol-vimento de coleções, aplicando estraté-gias de mercado para um determinado publico alvo. Interpretar os desejos e o estilo de vida do cliente são alguns fatores decisivos para o sucesso de uma coleção. Os atributos relacionados a viabilidade, qualidade e o preço também devem ser geridos pelo profissional no contexto empresarial.
  • 43. DESENVOLVIMENTO DE PRODUTO GESTÃO DO DESIGN DE PRODUTO Aspecto Produtivo As propostas são factíveis conforme a estrutura da empresa. Aspecto Mercadológico Os produtos atendem as necessidades e desejos do público alvo (target). Aspecto Financeiro Os custos e o retorno são garantidos para obter lu-cro no capital investido.
  • 44. DESENVOLVIMENTO DE PRODUTO Mercado de Consumo Criação NOVOS PRODUTOS Modelagem Aprovação Marketing Avaliação Monitorar Vendas Produção Vendas Ambiente Interno Aceitação do Produto Ambiente Externo
  • 45. ELEMENTOS DO DESIGN O designer pesquisa elementos que possam oferecer características inovado-ras aos produtos, tais como: • Inspirações / Eixos Temáticos • Cores / Estampas • Formas / Modelagens / Detalhes • Fios / Tecidos / Texturas • Processos de Beneficiamento • Aviamentos • Novos Materiais / Tecnologias
  • 46. MOVIMENTOS DE MODA Alta-Costura e celebridades Primeiros adeptos Leitores de revistas, cópias em lojas Vitrines e magazines – classe média Massificação, cópias simplificadas Mercado de consumo Trickle-down Classe social
  • 47. Mercado de consumo Bubble-up MOVIMENTOS DE MODA Loja de luxo – versões exclusivas Demanda de artigos Mídia divulga a tendência Mercado identifica o estilo Moda de rua e cultura alternativa Classe social
  • 48. SEGMENTO DE MERCADO O mercado do vestuário pode ser seg-mentado, entre outras variantes, por características de gênero, classe social, faixa etária, localização geográfica, ati-tudes e hábitos de consumo. A indústria, de forma geral, está seg-mentada nas principais divisões: • Moda Feminina • Moda Masculina • Moda Adolescente • Moda Bebê e Infantil
  • 49. PERFIL DO CONSUMIDOR Os consumidores podem ser classifica-dos por seus hábitos de consumo e propensão à aquisição de produtos de moda nas seguintes categorias: • Tradicional • Fashion • Vanguarda Fonte: Design de Moda. Pires, D. (2000 :26) 60% 30% MERCADO DE CONSUMO 10% Tradicional Fashion Vanguarda
  • 50. PERFIL DO CONSUMIDOR O Programa SENAI de Gestão e Design - PSGD, através de pesquisadores e designers de moda desenvolveram o Caderno Perfil MODA conceito de indicação de tendências com foco em 05 tipos de perfil de consumidores: • Contemporâneo • Esportivo • Irreverente • Romântico • Sensual
  • 51. PERFIL DO CONSUMIDOR CONTEMPORÂNEO Características: tranqüilo, bem informa-do sobre seus interesses, filtra os artifí-cios da propaganda. Valoriza a praticidade, conforto, durabili-dade e preço justo. Não consome impul-sionado pela marca/etiqueta, compra o necessário, prefere a simplicidade e o purismo, estilo cool. Chloe Sevigny - Atriz
  • 52. PERFIL DO CONSUMIDOR ESPORTIVO Características: ativo, informal, preocu-pado com sua aparência, associa tecno-logia, praticidade e descontração. Valoriza a informação, funcionalidade das peças, adepto ao espírito de juven-tude, atendo aos modismos, preza por sua auto imagem. Maria Sharapova - Tenista
  • 53. PERFIL DO CONSUMIDOR IRREVERENTE Características: independente, particu-lar, rebelde, inesperado, sofisticado, cu-rioso, criativo, destaca-se do comum. Não segue propagandas ou modismos, adota um forma de vestir individualiza-da, coordena peças de formas inusita-das, não se preocupa com críticas, são formadores de opinião. Lady Gaga - Cantora
  • 54. PERFIL DO CONSUMIDOR ROMÂNTICO Características: estilo intelectual, senso coletivo, gosta de referências nostálgi-cas, adota clássicos revisados, freqüen-ta brechós e lugares tradicionais. Peças comportadas, rendas, flores e tra-balhos manuais são detalhes importan-tes, adeptos de séries, filmes e musicais com espírito cult. Blake Lively - Atriz
  • 55. PERFIL DO CONSUMIDOR SENSUAL Características: valoriza o corpo, pele bronzeada e hidratada, pode usar interferências cirúrgicas para alcançar a perfeição estética ou corretiva. Peças justas, decotes, cores mar-cantes são primordiais no guarda roupas, gosta de ser notado, o visual completo é montado para atrair o outro. Beyoncé – Cantora / Atriz
  • 56. TIPOS DE SEGMENTO Existem muitos nichos de mer-cado e o mais importante é as-ber qual a melhor oportunidade. • Acessórios. • Cama, Mesa e Banho. • Decoração. • Moda Evangélica. • Peças Desacatáveis. • Pet Wear.
  • 57. PESQUISA DE DESIGN Pesquisa em design de moda implica em um olhar plural sobre diversos aspectos que se transformam constan-temente. A atenção focada no publico alvo, as influências e concorrências do mer-cado externo e interno implementam-se como um trinômio para um produto competitivo. Inovar através do design requer a superação do mecanismo da cópia para busca da identidade da marca e do produto.
  • 58. DESIGN BRASIL O Brasil apresenta diversas característi-cas por sua extensão territorial, misci-genação de raças, clima tropical, diver-sidade cultural e religiosa. As fases históricas do país também contribuem para um complexo painel político e econômico que refletem a evolução e a tecnologia do patrimônio brasileiro. Este universo particular deve ser estu-do através de um olhar crítico e genero-so que ao mesmo tempo retrate uma imagem colorida e realista do Brasil. Grupo Corpo. H. Stern, 2011.
  • 59. CONCEITOS DE PESQUISA Iconografia (do grego "Eikon", imagem, e "graphia", descrição, escrita) é uma forma de linguagem visual que utiliza imagens para representar determinado tema. Diversas imagens carregam o poder simbólico de expressar a brasilidade, seja uma paisagem urbana ou natural. A interação das pessoas nas situações cotidianas revelam nossas maneira de ser e agir com padrões culturais únicos. Captar o extraordinário do ordinário de grupos e lugares. Edifício Copan, São Paulo.
  • 60. CONCEITOS DE PESQUISA Flora – conjunto das espécies vege-tais de uma determinada localidade que apresenta um diversidade de tamanhos, texturas, folhagens, cores e formas. Adaptadas a cada região climática das palmeiras até as araucárias, en-tre frutos e sementes, folhas e flores quantos aspectos podemos estudar nos ciclos da fauna brasileira. Os insetos colaboram para a multipli-cação e perpetuação das espécies nativas e aquelas domesticadas de outros paises trazidas para o Brasil. Bacuri – flor.
  • 61. CONCEITOS DE PESQUISA Fauna – conjunto dos animais pró-prios de uma região ou de um perío-do geológico. Animais silvestres entre mamíferos, aves, répteis e peixes formam uma gama de cores, formas e texturas para grafismos e estampas. As questões relacionadas ao meio ambiente ganham pauta em todos os meios sociais portanto a moda não pode estar fora do contexto. Advogando pelas espécies em ex-tinção ou reforçando a beleza de seres selvagens e ao mesmo tempo exóticos.
  • 62. CONCEITOS DE PESQUISA Cultura Indígena – a ancestralidade do Brasil remota nas tribos de índios encontradas pelos colonizadores. Extremamente vinculados aos fenô-menos da natureza, o índio é parte da própria natureza desta terra. A civilização tem dizimado e transgre-dido as tradições, os costumes e o modo de vida da comunidades indí-genas, restritas as reservas ecológi-cas que tentam “preservar” os grupos ainda existentes. Rituais, pinturas corporais, arte plu-mária, tramas de cestaria são alguns exemplos deste diversificado legado.
  • 63. CONCEITOS DE PESQUISA Imigração – primeiro os colonizado-res, os escravos e depois os imi-grantes. O Brasil acolheu a todos: portugue-ses, africanos, holandeses, france-ses, italianos, japoneses, coreanos, chilenos e tantos outros. Raças distintas que se mesclam em cultura e tradição formando a com-plexa identidade do povo brasileiro. A transculturação age como o resul-tado de toda a fusão entre as cultu-ras em um processo de troca e evo-lução permanente.
  • 64. CONCEITOS DE PESQUISA Folclore – Conjunto das tradições de um povo, conhecimentos ou crenças populares expressas em suas lendas, crenças, provérbios, canções e costumes. Lendas dos seres da mata, dos seres da água, alguns benfeitores, outros maléficos, passados de boca em boca ao longo do tempo sobre-vivendo em uma trajetória paralela a história oficial. Origem de cada cultura, a partir de suas verdades hierarquizadas entre o sacro e o profano, tentam impor limites ao gênero humano. Maracatu, Pernambuco.
  • 65. CONCEITOS DE PESQUISA Sincretismo Religioso – Tendência à unificação de idéias ou de doutrinas diversificadas e, por vezes, até mesmo inconciliáveis. Fusão de elementos culturais diferen-tes, ou até antagônicos, em um só elemento, continuando perceptíveis alguns sinais originários. Os povos carregam em seus coraçõ-es a fé e esta será a sua verdade, mesmo oprimidos jamais perdem su-as crenças. Cristianismo, Candomblé, Umbanda, Budismo, cada religião ou seita re-vestida de seus valores e signos.
  • 66. CONCEITOS DE PESQUISA Ícones Históricos – transitando por diversos cenários, seja no âm-bito nacional ou internacional, o Brasil tem seu mitos, homens e mulheres que romperam limites ou convenções. Autênticos e originais, cheios de ginga e trejeitos, politizados ou politicamente incorretos deixaram suas marcas na história. Zumbi do Palmares ou Airton Sen-na, cada um lutou por seu ideal de forma coletiva ou individual, dei-xando assim muitas lições a serem apreendidas. Lampião, Virgulino F. da Silva.
  • 67. CONCEITOS DE PESQUISA Artes Visuais no Brasil se desenvolve-ram da pintura as criações virtuais, espelho de um tempo e parte do artista oferecem ao processo de criação uma infinidade de aspectos a serem apro-priados pela industria da moda. As gravuras de Debret até as obras po-lêmicas de Márcia X, garantem a visibili-dade da arte brasileira chegando ao Louvre de Paris, ao Moma de Nova Ior-que ou a Bienal de Veneza. A arte é uma grande fonte inspiração, quando utilizada de forma adequada perpetua a obra do artista na roupa. Passione, 2010. Vinik Muniz. Novela Rede Globo.
  • 68. CONCEITOS DE PESQUISA Música – sonoridades que surgem dos batuques da periferia, passando por melodias com mensagens secretas ou declarações inflamadas de amor. Vozes e acordes, letras que se tradu-zem em imagens, corpos em movimento ao som de um mesmo ritmo. Chorinho, samba, frevo, bossa nova, jovem guarda ou tropicália, qual destes sons preenche nossos ouvidos de en-cantamento. Tico-tico no fubá ou O rock das aranhas, cada um levantando sua bandeira e cantando sua verdade deixada ao longo do tempo.
  • 69. CONCEITOS DE PESQUISA Futebol – jogo esportivo disputados por dois times, com uma bola de couro, num campo com um gol em cada uma das extremidades, e cujo objetivo é fazer en-trar a bola dentro do gol defendido pelo adversário. O futebol tem lugar especial no coração dos brasileiros, seja pelo afeto de seu time favorito ou pela vontade de chegar a ser Hexacampeão, recheado de estre-las polêmicas em uniformes de alta tecnologia e design invejável. Poder coletivo de tingir de verde e ama-relo uma infinidade de produtos na época do Campeonato Mundial, tentati-va de resgatar o ideal de heroísmo por meio de nossos atletas.
  • 70. ABEST Associação Brasileira de Estilistas tem a missão de ser o porta-voz glo-bal do Design de Moda Brasileira, uti-lizando sua diversidade criativa como elemento de integração, geração de valor e tradução da transformação cultural da sociedade. Em 2003, o +B Export foi criado pela ABEST em parceria com a Apex- Brasil, com a proposta de incentivar as exportações do setor de moda de valor agregado, a promoção da ima-gem da moda brasileira e do Brasil. +B Inspiração Brasil, V. 2011 ABEST.
  • 71. MARCAS BRASILEIRAS Lino Villaventura Maria Bonita Ronaldo Fraga
  • 72. BRASIL E O MUNDO O mundo se transformou em uma grande aldeia ligada por redes de informação audiovisual. Alguns muros são derrubados enquanto outros são fortemente levantados, nada será como na-tes e o grande desafio é ser no mundo preservando sua identida-de e sua origem. O verdadeiro conhecimento só existe no campo da troca, aonde cada lado tem a oportunidade de descobrir o novo, podendo assim reinventar sua história para o mundo. Lucien Pellat-Finet – FR
  • 73. “O sucesso do design industrial pede um trabalho de equipe, de escuta, de perseverança, de generosidade e de amor.” Denis Schulmann CONSIDERAÇÕES FINAIS
  • 74. ORGANIZAÇÃO DA INDÚSTRIA • Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção – ABIT www.abit.org.br • Associação Brasileira do Vestuário – ABRAVEST www.abravest.org.br • Federação das Indústrias do Estado de São Paulo – FIESP www.fiesp.org.br • Instituto de Estudos e Marketing Industrial – IEMI www.iemi.com.br • Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – SEBRAE SP www.sebraesp.com.br • Sindicato das Indústrias de Vestuário de São Paulo – SINDIVEST www.sindivest.org.br
  • 75. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS FEGHALI, Marta Kasznar. As Engrenagens da Moda. Rio de Janeiro: Editora Senac, 2001. JONES, Sue Jenkyn. Fashion Design – manual do estilista. São Paulo: Cosac Naify, 2005. LEHNERT, Gertrud. Historia da Moda do Século XX. Alemanha, Colônia: Könemann, 2001. SCHULMANN, Denis. O Desenho Industrial. Campinas, SP: Papirus, 1994. TREPTOW, Doris. Inventando Moda: planejamento de coleção. Brusque, SC: D. Treptow, 2003. TAMBINI, Michael. O Design do Século. São Paulo: Editora Ática, 2002.