Antonio Pereira_Vale+comunidade_set a dez_2023.pdf
Design de Moda: Estilos e Conceitos
1. FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAI ANTOINE SKAF
DESIGN
AGREGANDO VALOR AOS
PRODUTOS DE MODA
PROF. ODAIR TUONO
2. CONCEITO DE DESIGN
“O design é uma atividade criadora
cujo propósito é determinar as
qualidades formais dos objetos
produzidos industrialmente. Por
qualidades formais não se deve
apenas entender as características
exteriores, mas, sobretudo, as
relações estruturais e funcionais
que são objeto de uma unidade
coerente.”
International Council of Societies
of Industrial Design.
iPod 160 GB – 40000 músicas,
25000 fotografias e 200 horas de
vídeo – bateria de 36 horas.
5. CONCEITO DE DESIGN
“O design é uma atividade que consiste em criar, segundo parâmetros
econômicos, técnicos e estéticos, produtos, objetos ou sistemas que serão,
em seguida, fabricados e comercializados.”
Jean-Pierre Vitrac
6. HISTÓRICO DO DESIGN
O design industrial é um fenômeno do
século XX entretanto seus primórdios
antecedem este período.
• Revolução Industrial – criação, produ-ção
e comercialização em série.
• Shakers, século XVIII (EUA) – criar
produtos sem formas inúteis.
• Art and Crafts, 1860 /1900 (Inglaterra)
– W. Morris, produtos industrializados
com características artesanais.
• Art Nouveau, século XX – produto com
inspiração orgânica.
7. HISTÓRICO DO DESIGN
O design industrial é um fenômeno do
século XX entretanto seus primórdios
antecedem este período.
• Revolução Industrial – criação, produ-ção
e comercialização em série.
• Shakers, século XVIII (EUA) – criar
produtos sem formas inúteis.
• Art and Crafts, 1860 /1900 (Inglaterra)
– W. Morris, produtos industrializados
com características artesanais.
• Art Nouveau, século XX – produto com
inspiração orgânica.
8. HISTÓRICO DO DESIGN
• Bauhaus, 1919/1933 (Alemanha) – W.
Gropius, o produto deve obedecer o sen-tido
forma/função.
• Estética Industrial, 1950 (EUA) – pro-dutos
gerados a partir do estudo de
mercados, Raymond Loewy.
• Novos Materiais, 1950 (Itália). Artistas
assinam o desenho de produtos em
escala industrial.
• Design Digital, 1970 (Japão) . Revolu-ção
nos mercados de áudio, vídeo, foto,
motos entre outros. Issey Miyake.
9. HISTÓRICO DO DESIGN
• Bauhaus, 1919/1933 (Alemanha) – W.
Gropius, o produto deve obedecer o sen-tido
forma/função.
• Estética Industrial, 1950 (EUA) – pro-dutos
gerados a partir do estudo de
mercados, Raymond Loewy.
• Novos Materiais, 1950 (Itália). Artistas
assinam o desenho de produtos em
escala industrial.
• Design Digital, 1970 (Japão) . Revolu-ção
nos mercados de áudio, vídeo, foto,
motos entre outros. Issey Miyake.
10. HISTÓRICO DO DESIGN
• Bauhaus, 1919/1933 (Alemanha) – W.
Gropius, o produto deve obedecer o sen-tido
forma/função.
• Estética Industrial, 1950 (EUA) – pro-dutos
gerados a partir do estudo de
mercados, Raymond Loewy.
• Novos Materiais, 1950 (Itália). Artistas
assinam o desenho de produtos em
escala industrial.
• Design Digital, 1970 (Japão) . Revolu-ção
nos mercados de áudio, vídeo, foto,
motos entre outros. Issey Miyake.
11. PHILIPPE STARCK
O francês é “ídolo” entre os projetistas de produto
e, sem dúvida, um designer que marcou o final de
século XX.
Projetou objetos como o espremedor de frutas
cítricas “Juici” – uma de suas mais famosas e
polêmicas peças, além de mobiliário, utensílios
para a cozinha, rádios inovadores e luminárias,
tudo muito colorido e com muito humor.
12. GIORGETTO GIUGIARO
Considerado um dos maiores designers
italianos, responsável por grandes pérolas da
Ferrari, Alfa Romeo, Volkswagen, e muitas
outras marcas.
A partir de seu escritório de design atende
empresas de diversos segmentos, que pro-curam
a exclusividade de suas idéias, para
concepção de novos automóveis e formas até
para indústria de alimentos.
13. KARIM RASHID
Egípcio-inglês criado no
Canadá, é um dos gran-des
nomes do design
atual.
Seus produtos em geral
são de plástico e super
coloridos, seduzem a
todos, inclusive grandes
empresas como Prada,
Unilever e Coca-Cola.
14. IRMÃOS CAMPANA
Humberto e Fernando Campana nasce-ram
no interior de São Paulo, o primeiro
começou a produzir caixas e cestos, sen-do
logo acompanhado pelo irmão.
Realizaram diversas exposições indivi-duais
ao redor do mundo, além de
workshops e palestras, e possuem peças
em acervos de museus e instituições.
O nome deles já pode ser visto em proje-tos
na indústria de calçados, joalheria,
confecção e até na construção civil. Pas-saram
do status de artistas, restritos a
nichos, para virarem grife.
15. CONCEITO DE DESIGN
A palavra design tem sua origem na
língua inglesa, significando desenho ou
projeto. Em latim, designare quer dizer
escolher por sinais.
O desenvolvimento de produtos deve
ser orientado para o consumidor, o
designer bem sucedido é aquele que
consegue pensar com a mente do
consumidor interpretando suas neces-sidades,
sonhos, desejos, valor e expec-tativas.
– Mind Style
16. ELEMENTOS DO DESIGN
GLOBALIZAÇÃO IDENTIDADE
CRIATIVIDADE
E TÉCNICA
EVOLUÇÃO
TECNOLÓGICA
NOVO OLHAR
CARÁTER SOCIAL, ECONÔMICO
E ECOLÓGICO
17. ÁREAS DE DESIGN
O ofício do design pode ser em-pregado
em diferentes contex-tos:
• Gráfico
• Movelaria
• Automobilístico
• Vestuário
• Ambiental
• Iluminação
• Alimentação
18. DESIGN - HOJE
Aspectos que envolvem a criação do
design:
• Humanizar o trabalho industrial.
• Atender os desejos do clientes.
• Situá-lo no contexto sociocultural.
A globalização de produtos, a abertura
dos mercados levam, progressivamente,
a um design em que as diferenças liga-das
às origens e às culturas diminuem.
19. DESIGN DE MODA
Moda e “styling”
“Muitos objetos são produzidos para ser
um símbolo de bem-estar, de luxo ou de
status. Esses não são objetos de design,
pois o design não se ocupa dessas
frivolidades com as quais muitas pes-soas
gastam tanto dinheiro.”
MUNARI, Bruno.
Das Coisas nascem coisas, pág. 101
São Paulo: Ed. Martins Fontes,2002.
20. DESIGN DE MODA
“A moda é um sistema original de regu-lação
e de pressão sociais: suas mudan-ças
apresentam um caráter constrange-dor,
são acompanhadas do “dever” de
adoção e de assimilação, impõem-se
mais ou menos obrigatoriamente a um
meio social determinado.”
Lipovetsky.
O contexto econômico da moda não é
mais uma questão local ou nacional. O
sistema da moda é um empreendimento
global e uma linguagem internacional
que transpõem as fronteiras étnicas e de
classes.
Christian Louboutin
21. DESIGN DE MODA
A característica do design de moda esta
associada a cada capital que tem sua
própria “identidade de estilo”.
Os centros de moda são as fontes de
irradiação dos desejos de consumo. O
poder das marcas e seus criadores atra-em
compradores e jornalistas do mundo
inteiro para conhecer as novas cores,
formas e padrões da próxima estação.
Eventos de moda movimentam grandes
capitais financeiros envolvendo mídia e
internet, globalizando desta maneira as
informações que se apresentam com
maior caráter inovador.
22. ESTILO FRANCÊS
O design francês se caracteriza pela pu-reza
da silhueta associada à complexi-dade
do corte: um caimento que acom-panha
os contorno do corpo, com um
volume arredondado.
Os métodos tradicionais de alfaiataria e
o trabalho manual fazem parte das cria-ções
que ganham bordados, rendas e
pérolas na versão Alta-Costura.
As coleções são usadas como propa-gandas
glamourosas para outros produ-tos
incluindo cosméticos, perfumes,
acessórios, linha de difusão e licenças.
Jean Paul Gaultier. Spring 2011 Coutu-re.
23. ESTILO BRITÂNICO
Os britânicos têm fama de fazer uma
moda anárquica, as roupas criadas por
Mary Quant nos anos 60 são a expres-são
do mercado jovem que influenciam
até hoje o rumo da moda.
A moda tradicional inglesa é reconheci-da
mundialmente pelos padrões clás-sicos
de empresas como a Burberry.
The Beatles, punks, David Bowie são
fenômenos da mudança de comporta-mento
e da moda irradiados pela Ingla-terra
para o mundo.
Gareth Pugh. Fall 2011.
24. ESTILO ITALIANO
Giorgio Armani nos anos 80 foi o res-ponsável
pelo desenvolvimento dos ter-nos
desestruturados para homens e mu-lheres
que proporcionam conforto e ele-gância
descontraída.
A moda italiana perpassa o estilo clássi-co
com elementos de erotismo utilizados
de maneira sofisticada, privilegiando a
aparência marcante e invulgar.
Entre as estampas de Pucci até as cam-panhas
de Roberto Cavalli a moda
italiana tem muito a mostrar para o mun-do
sobre seu estilo particular.
Fall 2011. Dolce & Gabbana.
25. ESTILO NORTE AMERICANO
Entre os anos 30 e 50 Hollywood pro-moveu
um tipo de beleza e elegância
esguia revelada nos filmes ao mundo.
Nos anos 60 os EUA ganharam a em-baixadora
para o estilismo moderno
americano na figura da primeira dama
Jacqueline Kennedy.
O ênfase na produção de roupas de
trabalho e esportivas foram combinadas
para criar um estilo de moda casual e
elegante característica marcante na
chancela americana.
Calvin Klein por Francisco Costa. Fall
2011.
26. ESTILO JAPONÊS
Nos anos 80 os estilistas japoneses sur-giram
nas passarelas internacionais com
formas amplas e desestruturadas, cores
escuras, bainhas inacabadas, ras-gos,
buracos nas peças aliadas a teci-dos
altamente tecnológicos.
Os estilistas japoneses fizeram de Tó-quio
a quinta capital da moda, mas ain-da
apresentam suas coleções oficiais
em Paris.
O design de moda japonês se apresenta
como uma inovação que têm se adap-tado
as formas do ocidente.
Comme des Garçons. Fall 2011.
27. ESTILO BELGA
Os anos 90 abriram a cena para os esti-listas
belgas apresentarem uma moda
com aspecto modernista e à frente de
seu tempo.
Os estilistas belgas realizam uma abor-dagem
conceitual na elaboração das pe-ças
e tem predileção pelo preto. A ima-gem
das coleções ganham um grande
valor urbano e contemporâneo que ao
mesmo tempo fogem do convencional.
Martin Margiela e Walter van Beirendon-ck
são alguns nomes da escola da An-tuérpia
que migraram para Londres e
Paris divulgando suas criações.
Dries Van Noten. Fall 2011.
28. ESTILO EXÓTICO
A transição de moda para o século XXI
permitiu o surgimento de criadores das
mais distintas nacionalidades.
Apresentando seus trabalhos em con-ceituadas
semanas de moda, o apelo
para o novo reside na fusão de um
estilo exótico e urbano.
O cipriota Hussein Chalayan, o russo
Denis Simachëv são alguns exemplos
deste estilo.
Manish Arora – Índia. Fall 2011.
29. ESTILO BRASILEIRO
A moda brasileira, especialmente a par-tir
dos anos 90, tem se organizado para
apresentar ao mundo seu estilo.
Eventos como o São Paulo Fashion We-ek
e Fashion Rio promovem a divulga-ção
das coleções e procuram trazer a
mídia especializada dos paises de pri-meiro
mundo para conhecer nossos pro-dutos
do segmento do vestuário.
Designers brasileiros tem apresentado
suas coleções em Nova Iorque, Londres
e Paris o que demonstra uma evolução
em referência as décadas passadas.
Alexandre Herchcovitch. Fall 2011.
30. MUNDO DA MODA
Diversas centros comerciais espalhados
pelo mundo realizam semanas de moda,
no entanto, não fazem parte dos gran-des
eventos seguidos pela imprensa e
pelos compradores das lojas de depar-tamentos.
Barcelona (Espanha), Berlim (Alema-nha),
Hong Kong e Taiwan (Extremo
Oriente), Sidney (Austrália), além de ou-tros
novos centros revelam o mundo da
moda como uma grande Torre de Babel.
“O culto a Paris estará com seus dias
contados?...”
Divulgação Moda Lisboa. Edição 2011
31. FAST FASHION
Fast Fashion (moda rápida) é o
termo utilizado por grandes magazi-nes
para produção rápida e contí-nua
de novidades, podendo gerar
para essas grandes redes um au-mento
de faturamento.
Um movimento importado de mar-cas,
como a Zara e H&M, são
exemplos de lojas que aderiram ao
Fast Fashion.
Grandes redes de varejo brasileiro
como C&A, Renner, Riachuelo,
Marisa e Hering aderiram à tendên-cia
européia.
32. FAST FASHION
Para atender o consumidor, o siste-ma
requer coleções compactas, mo-delos
novos constantemente, retira-da
dos produtos que não apresen-tam
boa aceitação e repor produtos
de alta performance.
Ao mesmo tempo em que os esto-ques
se ampliam pela diversidade
nesse modelo de gestão, eles ficam
mais restritos pois:
• nem todos os números e tama-nhos
estão disponíveis na coleção.
• nem todas as cores e estampas
existem para cada um dos produtos.
33. FIBRAS E FILAMENTOS
NATURAIS
FIBRAS E FILAMENTOS
QUÍMICOS
36 meses
28 meses
18 meses
14 meses
10 meses
06 meses
03 meses
MECANISMO INDUSTRIAL DA MODA
CENTRO DE INFORMAÇÃO DE MODA MUNDIAL
BUREAUX DE STYLE – TREND OFFICE
SALÕES DE FIOS
SALÕES DE TECIDOS
COLEÇÕES – CRIADORES E PRÊT-À-PORTER
VAREJO INTERNACIONAL
MERCADO DE CONSUMO
34. PERFIL TÊXTIL / VESTUÁRIO DO BRASIL
O mercado nacional em números re-gistrados
pela Associação Brasileira
da Indústria Têxtil e de Confecção –
ABIT / IEMI:
• 6º Maior Produtor Têxtil Mundial
• 2º Maior Produtor Mundial de Denim
• Suficiência na Produção de Algodão
• 30 Mil Empresas
• 4 Milhões de trabalhadores diretos e
indiretos – 75% mão de obra feminina
• 9,5 Bilhões de peças por ano
• US $ 25 Bilhões de Faturamento
36. PLANEJAMENTO INDUSTRIAL
Missão do
negócio
Definição de Estratégia
Desenvolvimento do
Produto
Marketing e Vendas
Ambiente Externo
Oportunidades
e Ameaças
Ambiente Interno
Forças e
Fraquezas
Definição de Metas
Controle e Feedback
37. ESTRUTURA DA CONFECÇÃO I
Fiação
Tecelagem Tinturaria
Confecção
Desenvolvimento
de Produto
Linha de Produção Estamparia
Setor Comercial
Lojas Próprias
Estrutura Vertical
38. ESTRUTURA DA CONFECÇÃO II
Escritório
Central
Consultoria
de Produto
Representação
Comercial
Franquia
Multimarca
Fornecedor de
matéria prima
Produção
Terceirizada
Estrutura Horizontal
39. HIERARQUIA NA CONFECÇÃO
DIRETOR GERAL
DIRETOR
INDUSTRIAL
DIRETOR
COMERCIAL
DIRETOR
ADMINISTRATIVO
DIRETOR
FINANCEIRO
Coordenador
de Moda
Gerente
de Produto
Estilista
Modelagem
Compras
Vendas
Gerente de
Produção
Tempos e
Métodos
Controle de
Qualidade
Manutenção
de Máquinas
Departamento
Pessoal
Recursos
Humanos
Benefícios
Treinamento
Contabilidade
Fluxo de
Caixa
Custos
Investimentos
Futuros
40. CICLO DA CONFECÇÃO
Análise do Mercado
Perfil do Consumidor
Demanda Comercial
Concorrentes
Preços
Tendência do Mercado
Inspiração / Temas
Paleta de Cores
Matérias Primas
Formas e Estruturas
Modelos
Viabilidade do Produto
Planejamento de Coleção
Novos Produtos
Pesquisa de Fornecedores
Taxa de Custos
Gerência de Produção
41. CICLO DE PRODUTO
Consenso
Lançamento
Consumo
Massificação
Desgaste
Abstenção
Tempo
Vendas
42. DESIGN DO VESTUÁRIO
Na industria de confecção o designer do
vestuário é responsável pelo desenvol-vimento
de coleções, aplicando estraté-gias
de mercado para um determinado
publico alvo.
Interpretar os desejos e o estilo de vida
do cliente são alguns fatores decisivos
para o sucesso de uma coleção.
Os atributos relacionados a viabilidade,
qualidade e o preço também devem ser
geridos pelo profissional no contexto
empresarial.
43. DESENVOLVIMENTO DE PRODUTO
GESTÃO DO DESIGN DE PRODUTO
Aspecto Produtivo
As propostas são factíveis
conforme a estrutura da
empresa.
Aspecto Mercadológico
Os produtos atendem as
necessidades e desejos
do público alvo (target).
Aspecto Financeiro
Os custos e o retorno são
garantidos para obter lu-cro
no capital investido.
44. DESENVOLVIMENTO DE PRODUTO
Mercado de Consumo
Criação
NOVOS
PRODUTOS
Modelagem
Aprovação
Marketing
Avaliação
Monitorar
Vendas
Produção Vendas
Ambiente Interno
Aceitação do Produto
Ambiente Externo
45. ELEMENTOS DO DESIGN
O designer pesquisa elementos que
possam oferecer características inovado-ras
aos produtos, tais como:
• Inspirações / Eixos Temáticos
• Cores / Estampas
• Formas / Modelagens / Detalhes
• Fios / Tecidos / Texturas
• Processos de Beneficiamento
• Aviamentos
• Novos Materiais / Tecnologias
46. MOVIMENTOS DE MODA
Alta-Costura e celebridades
Primeiros adeptos
Leitores de
revistas, cópias em lojas
Vitrines e magazines – classe média
Massificação, cópias simplificadas
Mercado de consumo
Trickle-down
Classe social
47. Mercado de consumo
Bubble-up
MOVIMENTOS DE MODA
Loja de luxo – versões exclusivas
Demanda de artigos
Mídia divulga a tendência
Mercado identifica o estilo
Moda de rua e cultura alternativa
Classe social
48. SEGMENTO DE MERCADO
O mercado do vestuário pode ser seg-mentado,
entre outras variantes, por
características de gênero, classe social,
faixa etária, localização geográfica, ati-tudes
e hábitos de consumo.
A indústria, de forma geral, está seg-mentada
nas principais divisões:
• Moda Feminina
• Moda Masculina
• Moda Adolescente
• Moda Bebê e Infantil
49. PERFIL DO CONSUMIDOR
Os consumidores podem ser classifica-dos
por seus hábitos de consumo e
propensão à aquisição de produtos de
moda nas seguintes categorias:
• Tradicional
• Fashion
• Vanguarda
Fonte: Design de Moda. Pires, D.
(2000 :26)
60%
30%
MERCADO DE CONSUMO
10%
Tradicional
Fashion
Vanguarda
50. PERFIL DO CONSUMIDOR
O Programa SENAI de Gestão e Design
- PSGD, através de pesquisadores e
designers de moda desenvolveram o
Caderno Perfil MODA conceito de
indicação de tendências com foco em 05
tipos de perfil de consumidores:
• Contemporâneo
• Esportivo
• Irreverente
• Romântico
• Sensual
51. PERFIL DO CONSUMIDOR
CONTEMPORÂNEO
Características: tranqüilo, bem informa-do
sobre seus interesses, filtra os artifí-cios
da propaganda.
Valoriza a praticidade, conforto, durabili-dade
e preço justo. Não consome impul-sionado
pela marca/etiqueta, compra o
necessário, prefere a simplicidade e o
purismo, estilo cool.
Chloe Sevigny - Atriz
52. PERFIL DO CONSUMIDOR
ESPORTIVO
Características: ativo, informal, preocu-pado
com sua aparência, associa tecno-logia,
praticidade e descontração.
Valoriza a informação, funcionalidade
das peças, adepto ao espírito de juven-tude,
atendo aos modismos, preza por
sua auto imagem.
Maria Sharapova - Tenista
53. PERFIL DO CONSUMIDOR
IRREVERENTE
Características: independente, particu-lar,
rebelde, inesperado, sofisticado, cu-rioso,
criativo, destaca-se do comum.
Não segue propagandas ou modismos,
adota um forma de vestir individualiza-da,
coordena peças de formas inusita-das,
não se preocupa com críticas, são
formadores de opinião.
Lady Gaga - Cantora
54. PERFIL DO CONSUMIDOR
ROMÂNTICO
Características: estilo intelectual, senso
coletivo, gosta de referências nostálgi-cas,
adota clássicos revisados, freqüen-ta
brechós e lugares tradicionais.
Peças comportadas, rendas, flores e tra-balhos
manuais são detalhes importan-tes,
adeptos de séries, filmes e musicais
com espírito cult.
Blake Lively - Atriz
55. PERFIL DO CONSUMIDOR
SENSUAL
Características: valoriza o corpo,
pele bronzeada e hidratada, pode
usar interferências cirúrgicas para
alcançar a perfeição estética ou
corretiva.
Peças justas, decotes, cores mar-cantes
são primordiais no guarda
roupas, gosta de ser notado, o
visual completo é montado para
atrair o outro.
Beyoncé – Cantora / Atriz
56. TIPOS DE SEGMENTO
Existem muitos nichos de mer-cado
e o mais importante é as-ber
qual a melhor oportunidade.
• Acessórios.
• Cama, Mesa e Banho.
• Decoração.
• Moda Evangélica.
• Peças Desacatáveis.
• Pet Wear.
57. PESQUISA DE DESIGN
Pesquisa em design de moda implica
em um olhar plural sobre diversos
aspectos que se transformam constan-temente.
A atenção focada no publico alvo, as
influências e concorrências do mer-cado
externo e interno implementam-se
como um trinômio para um produto
competitivo.
Inovar através do design requer a
superação do mecanismo da cópia para
busca da identidade da marca e do
produto.
58. DESIGN BRASIL
O Brasil apresenta diversas característi-cas
por sua extensão territorial, misci-genação
de raças, clima tropical, diver-sidade
cultural e religiosa.
As fases históricas do país também
contribuem para um complexo painel
político e econômico que refletem a
evolução e a tecnologia do patrimônio
brasileiro.
Este universo particular deve ser estu-do
através de um olhar crítico e genero-so
que ao mesmo tempo retrate uma
imagem colorida e realista do Brasil.
Grupo Corpo. H. Stern, 2011.
59. CONCEITOS DE PESQUISA
Iconografia (do grego "Eikon", imagem,
e "graphia", descrição, escrita) é uma
forma de linguagem visual que utiliza
imagens para representar determinado
tema.
Diversas imagens carregam o poder
simbólico de expressar a brasilidade,
seja uma paisagem urbana ou natural.
A interação das pessoas nas situações
cotidianas revelam nossas maneira de
ser e agir com padrões culturais únicos.
Captar o extraordinário do ordinário de
grupos e lugares.
Edifício Copan, São Paulo.
60. CONCEITOS DE PESQUISA
Flora – conjunto das espécies vege-tais
de uma determinada localidade
que apresenta um diversidade de
tamanhos, texturas, folhagens, cores
e formas.
Adaptadas a cada região climática
das palmeiras até as araucárias, en-tre
frutos e sementes, folhas e flores
quantos aspectos podemos estudar
nos ciclos da fauna brasileira.
Os insetos colaboram para a multipli-cação
e perpetuação das espécies
nativas e aquelas domesticadas de
outros paises trazidas para o Brasil.
Bacuri – flor.
61. CONCEITOS DE PESQUISA
Fauna – conjunto dos animais pró-prios
de uma região ou de um perío-do
geológico.
Animais silvestres entre mamíferos,
aves, répteis e peixes formam uma
gama de cores, formas e texturas
para grafismos e estampas.
As questões relacionadas ao meio
ambiente ganham pauta em todos
os meios sociais portanto a moda
não pode estar fora do contexto.
Advogando pelas espécies em ex-tinção
ou reforçando a beleza de
seres selvagens e ao mesmo tempo
exóticos.
62. CONCEITOS DE PESQUISA
Cultura Indígena – a ancestralidade
do Brasil remota nas tribos de índios
encontradas pelos colonizadores.
Extremamente vinculados aos fenô-menos
da natureza, o índio é parte
da própria natureza desta terra.
A civilização tem dizimado e transgre-dido
as tradições, os costumes e o
modo de vida da comunidades indí-genas,
restritas as reservas ecológi-cas
que tentam “preservar” os grupos
ainda existentes.
Rituais, pinturas corporais, arte plu-mária,
tramas de cestaria são alguns
exemplos deste diversificado legado.
63. CONCEITOS DE PESQUISA
Imigração – primeiro os colonizado-res,
os escravos e depois os imi-grantes.
O Brasil acolheu a todos: portugue-ses,
africanos, holandeses, france-ses,
italianos, japoneses, coreanos,
chilenos e tantos outros.
Raças distintas que se mesclam em
cultura e tradição formando a com-plexa
identidade do povo brasileiro.
A transculturação age como o resul-tado
de toda a fusão entre as cultu-ras
em um processo de troca e evo-lução
permanente.
64. CONCEITOS DE PESQUISA
Folclore – Conjunto das tradições
de um povo, conhecimentos ou
crenças populares expressas em
suas lendas, crenças, provérbios,
canções e costumes.
Lendas dos seres da mata, dos
seres da água, alguns benfeitores,
outros maléficos, passados de boca
em boca ao longo do tempo sobre-vivendo
em uma trajetória paralela a
história oficial.
Origem de cada cultura, a partir de
suas verdades hierarquizadas entre
o sacro e o profano, tentam impor
limites ao gênero humano.
Maracatu, Pernambuco.
65. CONCEITOS DE PESQUISA
Sincretismo Religioso – Tendência
à unificação de idéias ou de doutrinas
diversificadas e, por vezes, até
mesmo inconciliáveis.
Fusão de elementos culturais diferen-tes,
ou até antagônicos, em um só
elemento, continuando perceptíveis
alguns sinais originários.
Os povos carregam em seus coraçõ-es
a fé e esta será a sua verdade,
mesmo oprimidos jamais perdem su-as
crenças.
Cristianismo, Candomblé, Umbanda,
Budismo, cada religião ou seita re-vestida
de seus valores e signos.
66. CONCEITOS DE PESQUISA
Ícones Históricos – transitando
por diversos cenários, seja no âm-bito
nacional ou internacional, o
Brasil tem seu mitos, homens e
mulheres que romperam limites ou
convenções.
Autênticos e originais, cheios de
ginga e trejeitos, politizados ou
politicamente incorretos deixaram
suas marcas na história.
Zumbi do Palmares ou Airton Sen-na,
cada um lutou por seu ideal de
forma coletiva ou individual, dei-xando
assim muitas lições a serem
apreendidas.
Lampião, Virgulino F. da Silva.
67. CONCEITOS DE PESQUISA
Artes Visuais no Brasil se desenvolve-ram
da pintura as criações virtuais,
espelho de um tempo e parte do artista
oferecem ao processo de criação uma
infinidade de aspectos a serem apro-priados
pela industria da moda.
As gravuras de Debret até as obras po-lêmicas
de Márcia X, garantem a visibili-dade
da arte brasileira chegando ao
Louvre de Paris, ao Moma de Nova Ior-que
ou a Bienal de Veneza.
A arte é uma grande fonte inspiração,
quando utilizada de forma adequada
perpetua a obra do artista na roupa.
Passione, 2010. Vinik Muniz. Novela
Rede Globo.
68. CONCEITOS DE PESQUISA
Música – sonoridades que surgem dos
batuques da periferia, passando por
melodias com mensagens secretas ou
declarações inflamadas de amor.
Vozes e acordes, letras que se tradu-zem
em imagens, corpos em movimento
ao som de um mesmo ritmo.
Chorinho, samba, frevo, bossa nova,
jovem guarda ou tropicália, qual destes
sons preenche nossos ouvidos de en-cantamento.
Tico-tico no fubá ou O rock das aranhas,
cada um levantando sua bandeira e
cantando sua verdade deixada ao longo
do tempo.
69. CONCEITOS DE PESQUISA
Futebol – jogo esportivo disputados por
dois times, com uma bola de couro, num
campo com um gol em cada uma das
extremidades, e cujo objetivo é fazer en-trar
a bola dentro do gol defendido pelo
adversário.
O futebol tem lugar especial no coração
dos brasileiros, seja pelo afeto de seu
time favorito ou pela vontade de chegar
a ser Hexacampeão, recheado de estre-las
polêmicas em uniformes de alta
tecnologia e design invejável.
Poder coletivo de tingir de verde e ama-relo
uma infinidade de produtos na
época do Campeonato Mundial, tentati-va
de resgatar o ideal de heroísmo por
meio de nossos atletas.
70. ABEST
Associação Brasileira de Estilistas
tem a missão de ser o porta-voz glo-bal
do Design de Moda Brasileira, uti-lizando
sua diversidade criativa como
elemento de integração, geração de
valor e tradução da transformação
cultural da sociedade.
Em 2003, o +B Export foi criado pela
ABEST em parceria com a Apex-
Brasil, com a proposta de incentivar
as exportações do setor de moda de
valor agregado, a promoção da ima-gem
da moda brasileira e do Brasil.
+B Inspiração Brasil, V. 2011 ABEST.
72. BRASIL E O MUNDO
O mundo se transformou em uma
grande aldeia ligada por redes de
informação audiovisual.
Alguns muros são derrubados
enquanto outros são fortemente
levantados, nada será como na-tes
e o grande desafio é ser no
mundo preservando sua identida-de
e sua origem.
O verdadeiro conhecimento só
existe no campo da troca, aonde
cada lado tem a oportunidade de
descobrir o novo, podendo assim
reinventar sua história para o
mundo.
Lucien Pellat-Finet – FR
73. “O sucesso do design industrial pede um trabalho de
equipe, de escuta, de perseverança, de generosidade e
de amor.”
Denis Schulmann
CONSIDERAÇÕES FINAIS
74. ORGANIZAÇÃO DA INDÚSTRIA
• Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção – ABIT
www.abit.org.br
• Associação Brasileira do Vestuário – ABRAVEST
www.abravest.org.br
• Federação das Indústrias do Estado de São Paulo – FIESP
www.fiesp.org.br
• Instituto de Estudos e Marketing Industrial – IEMI
www.iemi.com.br
• Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – SEBRAE SP
www.sebraesp.com.br
• Sindicato das Indústrias de Vestuário de São Paulo – SINDIVEST
www.sindivest.org.br
75. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FEGHALI, Marta Kasznar. As Engrenagens da Moda. Rio de Janeiro: Editora
Senac, 2001.
JONES, Sue Jenkyn. Fashion Design – manual do estilista. São Paulo: Cosac
Naify, 2005.
LEHNERT, Gertrud. Historia da Moda do Século XX. Alemanha, Colônia:
Könemann, 2001.
SCHULMANN, Denis. O Desenho Industrial. Campinas, SP: Papirus, 1994.
TREPTOW, Doris. Inventando Moda: planejamento de coleção. Brusque, SC: D.
Treptow, 2003.
TAMBINI, Michael. O Design do Século. São Paulo: Editora Ática, 2002.