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MESTRANDOS: GRACIELI DA SILVA HENICKA, ADRIANO MAMEDES SILVA
NASCIMENTO E MIRTES CAMPOS PEREIRA.
CUIABÁ/MT
MAIO/2012
1
DISCIPLINA: TEORIAS DE APRENDIZAGEM
PROFESSORES: Dr. SÉRGIO ROBERTO DE PAULO E Dr. CARLOS RINALDI
Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências Naturais
Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências Naturais 2
• Carl R. Rogers se apresenta na obra “Torna-se
pessoa” no capítulo I – Este sou eu.
• Rogers pertenceu a uma família extremamente
unida, religiosa (protestantismo), muito fechada
em si, com normas intransigentes.
• Foi o quarto de seis filhos. Tinha pais amorosos e
muito preocupados com o bem-estar da família.
• Aos doze anos seu pai comprou uma fazenda e a
família mudou-se da cidade.
• Essa fazenda tinha uma base científica, seu pai
comprou muitos livros sobre agricultura racional e
incentivou os filhos a serem empreendedores.
• Rogers se tornou um estudioso da agricultura
científica.
• Iniciou a graduação na Universidade de
Wisconsin estudando Agricultura.
• Depois de 2 anos desistiu da agricultura e foi
para história, em favor do sacerdócio.
Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências Naturais 3
• Foi com 12 colegas à China participar do Congresso
Internacional da Federação Mundial dos Estudantes
Cristãos. Nessa viagem Rogers se apaixonou “por uma
moça adorável, que já conhecia havia muitos anos,
desde a infância.” (ROGERS, 1997)
• “Isso representou para mim uma experiência de
extraordinária importância. Estávamos em 1922, 4
anos após o término da 1ª Guerra Mundial. Pude
observar a amargura com que os franceses e os alemães
continuavam a se odiar...Fui forçado a admitir e
compreender como é que pessoas sinceras e honestas
podiam acreditar em doutrinas religiosas muito
divergentes. Emancipei-me pela primeira vez da
atitude religiosa dos meus pais e vi que já não os podia
seguir.” (ROGERS, 1997)
• Em 1924 entrou no Union Theological Seminary,
seminário mais liberal do país, ficou 2 anos.
Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências Naturais 4
• Desistiu do sacerdócio por entender que
“não poderia trabalhar no campo
determinado por uma doutrina religiosa
específica em que devia acreditar. As minhas
crenças já tinham sofrido tremendas
alterações.” (ROGERS, 1997)
• No Union se interessou por cursos e
conferências sobre psicologia e psiquiatria
que começavam a se desenvolver na
instituição.
• Em frente ao Union tinha o Teacher´s
College da Universidade de Colúmbia, lá ele
começou a seguir vários cursos. Começou a
trabalhar em filosofia da educação com Prof.
William H. Kilpatrick. Começou seus
trabalhos clínicos práticos com crianças, sob
direção de Leta Hollingworth.
Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências Naturais 5
• Enquanto estudava no Theacher´s College
conseguiu uma bolsa para trabalhar como
interno no novo Instituto para Orientação da
Criança. Trabalhou na perspectiva de Freud.
• Depois de formado casou-se com aquela moça
adorável.
• Depois do internato, conseguiu seu primeiro
emprego como psicólogo no Child Study
Department da Associação para proteção à
Infância em Rochester, Nova York.
• Ficou 12 anos em Rochester. Ganhava pouco, $
2.900/ano.
• Em Rochester, Rogers permaneceu na
psicologia prática, num trabalho de diagnóstico
e de planejamento de casos de crianças
delinquentes e sem recursos.
• Neste período ele começou a questionar as
teorias, e se perguntar: isto funciona?
Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências Naturais 6
• Começou a duvidar se era psicólogo.
• Começou a se encontrar na assistência
social, dava cursos no Instituto de Sociologia
sobre como compreender e como tratar as
crianças difíceis. Depois começou no
Instituto de Pedagogia, na Universidade de
Rochester. Criou um centro independente de
pisicopedagogia.
• Teve desavenças com o Instituto de
Psicologia, que o aceitou como psicólogo
somente antes de partir para a Universidade
Estadual de Ohio.
• Teve um casal de filhos durante o período
que esteve em Rochester.
• Em 1940, foi para a Universidade Estadual
de Ohio (permaneceu durante 5 anos) depois
de publicar a obra Clinical Treatment of the
Problem Child.
Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências Naturais 7
• Foi neste período que “comecei a me
dar conta pela 1ª vez de que tinha talvez
elaborado uma perspectiva muito
pessoal a partir da minha própria
experiência.”
• Começou a fazer conferências sobre
suas ideias, e as reações eram radicais na
aceitação e na crítica.
• “Tive sempre dificuldades em saber
quem me tinha feito um mal maior, se
os meus “amigos”, se os meus
adversários.” (ROGERS, 1997)
• “No decurso das duas últimas décadas,
habituei-me de certa forma a ser
atacado, mas as reações às minhas ideias
continuam a surpreender-me.” (ROGERS,
1997)
8
Linha do Tempo
•1902: em 8 de janeiro, nasce Carl Ransom Rogers, em Oak
Park, Illinois, EUA.
•1914: aos 12 anos de idade, muda-se com a família para uma
fazenda.
•1924: graduou-se na Universidade de Wisconsin.
•1928: conclui o mestrado pela Universidade de Columbia.
•1931: conclui o doutorado em Psicoterapia, pela Universidade
de Columbia.
•1940: passa a ocupar a cátedra de Psicologia na Universidade de
Ohio.
•1944: presidente da American Association for Applied
Psychology (Associação Americana de Psicologia Aplicada).
•1945: torna-se professor de Psicologia na Universidade de
Chicago e secretário executivo do Centro de Aconselhamento
Terapêutico.
•1946: presidente da American Psychological
Association (Associação Americana de Psicologia).
•1957-1963: leciona Psicologia e Psiquiatria na Universidade de
Wisconsin.
•1987: Carl Rogers morre em 4 de fevereiro, aos 85 anos, em La
Jolla, California, EUA.Fonte: http://www.buscadorerrante.com/wp/2009/biografia-
de-carl-rogers/
Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências Naturais
 1939: O Tratamento Clínico da Criança-problema
(The clinical treatment of the problem child)
 1942: Psicoterapia e Consulta
Psicológica (Counseling and Psychotherapy)
 1951: Terapia Centrada no Cliente (Client-Centered
Therapy)
 1961: Tornar-se Pessoa (On Becoming a Person)
 1969: Freedom to Learn
 1970: Grupos de Encontro (On Encounter Groups)
 1977: Sobre o Poder Pessoal (On Personal Power)
 1977: A Pessoa Como Centro
 1980: Um Jeito de Ser (A Way of Being)
Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências Naturais 9
 Rogers, é considerado o mais influente
psicólogo e psicoterapeuta da história
americana (FONSECA).
 Ele se opôs às abordagem convencionais
dominantes – o determinismo behaviorista,
o “comportamentalismo” em geral, e a
psicanálise de Freud, com uma abordagem
nova da pessoa, com visão holística,
ecológica, organísmica e sistêmica (FONSECA).
Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências Naturais 10
 Rogers valoriza a pessoa por si mesma e as atitudes
de compreensão, empatia, aceitação, confiança e
congruência para com ela. Essa sua nova abordagem
se fundamenta nas filosofias existencialista e
personalista.
 Ele desenvolveu a “Terapia Centrada no Cliente”,
que mais tarde se modificou em “Terapia Centrada
na Pessoa”. Sinonímias da expressão: Orientação
não diretiva ou Abordagem centrada na pessoa.
 Rogers aplicou sua teoria no campo da Educação,
propondo uma Pedagogia Centrada no Aluno ou
Pedagogia Experiencial. Ficando mais conhecida a
partir de 1980, como Pedagogia Não-diretiva.
Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências Naturais 11
 Houveram muitos mal-entendidos e
controvérsias da tradução de sua obra.
 O essencial da pedagogia rogeriana é: os
alunos aprendem melhor, são mais
assíduos, interessados, motivados e
participativos, são mais criativos e
capazes de resolver problemas, se os
professores lhes proporcionarem um
clima humano, quer sob o ponto de vista
relacional, quer afetivo, e um ambiente de
confiança, facilitador da aprendizagem.
Pois o aluno é que sabe o que precisa e
que é ele quem sabe a direção que deve
tomar, ao professor cabe-lhe a orientação
para que realize suas potencialidades
num processo de crescimento e auto-
realização.
Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências Naturais 12
SER O QUE REALMENTE SE É, IMPLICA:
• Aceitar a própria experiência;
• Aceitar a minha experiência é aceitar-me a mim;
• Aceitar-me a mim permite-me aceitar os outros;
• Se o que se é, aceitar-se, é também compreender
ou ter “consideração positiva incondicional”;
• Ser o que se é, aceitar-se, é também ser
congruente;
• Ser si mesmo é crescer;
• Ser o que se é, é ter, ou melhor, ser vida plena,
good life.
Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências Naturais 13
Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências Naturais 14
Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências Naturais 15
 “Todo educador eficiente tem o seu próprio
estilo de facilitar a aprendizagem dos alunos”
(ROGERS, 1978).
 Dar liberdade ao grupo, a um nível
“confortável” ao facilitador, o nível de
liberdade tende a ser limitado e com
exigências num grupo não conhecedor do
método de Rogers.
 Empatia do facilitador.
 Dar confiança na capacidade do grupo
desenvolver seu potencial humano.
 Exprimir seus sentimentos e suas deficiências.
Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências Naturais 16
 Critérios de auto-avaliação e de notas (auto-
apreciação), tende a ser pessoal, mas Rogers
ilustra:
Critérios, pessoalmente, de maior significação:
1. Quanto me satisfez o trabalho, o que dele
obtive;
2. Se progredi ou não, intelectualmente e
pessoalmente;
3. Quanto de mim mesmo empenhei no curso;
4. Animo-me a dar continuidade ao que me
proporcionou o curso?
Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências Naturais 17
Critérios, de origem externa
ou utilizados
anteriormente:
1. Quantidade e
profundidade das leituras;
2. Esforço empreendido em
todas as fases – reuniões,
leituras, trabalhos;
3. Sua relação com o esforço
feito em outros cursos para
uma graduação especial;
4. Esforço relativo aos de
outros na classe.
Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências Naturais 18
 “O bom professor deve ser uma pessoa
realmente existente, realmente presente
para seus alunos; é pelo contato que se
educa. Contato é a palavra fundamental da
educação (Martin Buber citado por ROGERS, 1978)”.
 Autenticidade do facilitador.
 Apreço, aceitação, confiança.
 Compreensão empática.
 Relacionamento pessoa a pessoa.
Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências Naturais 19
 De que modo uma pessoa aprende?
 Como facilitar aprendizagens de
importância?
 Quais os pressupostos teóricos, básicos,
envolvidos?
1. Seres humanos têm uma potencialidade
natural para aprender.
2. A aprendizagem significante ocorre
quando a matéria de ensino é percebida
pelo aluno como relevante para seus
objetivos.
3. A aprendizagem que envolve mudanças da
organização do eu – na percepção de si
mesmo – é ameaçadora e tende a suscitar
resistência.
4. As aprendizagens que ameaçam o eu são
mais facilmente percebidas e assimiladas
quando as ameaças externas se reduzem a
um mínimo.
5.Quando é pequena a ameaça ao eu, pode-se
perceber a experiência de maneira
diferenciada e a aprendizagem pode
prosseguir.
6. Grande parte da aprendizagem significante
é adquirida através de atos.
7. A aprendizagem é facilitadora quando o
aluno participa responsavelmente do
processo de aprendizagem.
8. A aprendizagem autoiniciada que envolve a
pessoa do aprendiz como um todo –
sentimentos e intelecto – é mais duradoura
e abrangente.
9. A independência, a criatividade e a
autoconfiança são todas facilitadas,
quando a autocrítica e a autoavaliação são
básicas e a avaliação feita por outros é de
importância secundária.
10. A aprendizagem socialmente mais útil, no
mundo moderno, é a do próprio processo
de aprender, uma contínua abertura à
experiência e à incorporação, dentro de si
mesmo, do processo de mudança.
VÍDEO
 Rogers vê a facilitação da aprendizagem
como objetivo maior da educação, que
significa “qualidades atitudinais que
existem na relação interpessoal entre
facilitador e aprendiz.” (MOREIRA,1999, p.
146)
 Professor deve ser um Facilitador e o
processo de ensino a facilitação da
aprendizagem.
Professor
Ensino
Facilitador
Facilitação da aprendizagem
 A facilitação da aprendizagem depende dos
princípios da aprendizagem e também da
postura do facilitador
 As qualidades atitudinais
apresentadas pelo
facilitador, facilitam a
aprendizagem vivencial e
autoiniciada.
 Aumento da
probabilidade de
aprendizagem
significante.
 Autenticidade no Facilitador de
aprendizagem: uma pessoa verdadeira,
autêntica, genuína e real!
 Prezar, aceitar, confiar: aceitação do aluno
como uma pessoa separada, que tem seus
próprios valores.
 Compreensão empática:
clima de aprendizagem
vivencial e autoiniciada.
O professor deve ser
capaz de compreender
como o aluno reage
interiormente as
propostas educativas.
“A hipótese de que o homem não é livre
é essencial á aplicação do método
científico ao estudo do comportamento
humano.o homem interiormente livre,
tido como responsável pelo seu
comportamento, é apenas um substituto
pré-científico das causa que são
descobertas no curso de análise
científica. Todas essas causas
alternativas situam-se fora do
indivíduo.”(Skinner 1953,p.477)
 A B C D E – os ∆ deverão responder nesta
ordem
 A luz q acende dá a impressão q/ todos do
grupo concordam c/ a opção errada levando
este ∆ a tb marcar a opção errada. Y é maior q a
figura X, mas os outros responderam q/ X é
maior, como responder? a maioria incorria em
erro , abandonando as evidencias pelo
consenso do grupo.
 3 ∆s com aparente domínio;
 1 ∆ com aparente timidez;
 Num debate o ∆B não sobressaia;
 Num seg. momento foi explicado aos 3 ∆s que, qdo suas
respostas não contribuissem com a empresa sua
lâmpada piscaria, porem para o ∆B a informação foi o
contrário, ou seja que a lâmpada piscaria qdo
contribuisse e qto mais piscava a lâmpada os ∆s se
sentiam menos a vontade enquanto o ∆B antes retraído
se soltava, ao final de meia hora da segunda seção o
mais velho diz para o ∆B “ Por que vc não faz uma
síntese? Vc é o mais habilitado para isso”- mais uma vez
o homem é tratado como simples marionete!!
 Desprovido de liberdade!
 A liberdade de q falo é coisa essencialmente
interior, algo que existe na pessoa viva,
inteiramente à parte de qq das escolhas
externas de alternativas em q tantas vezes
supomos consistir a liberdade.É a convicção de
que “posso viver minha própria vida, aqui e
agora, segundo minha própria escolha”
 Permite entrar na incertez do desconhecido;
 É o reconhecimento da pessoa q ela é um
processo de vir a ser, não estático e acabado;
 Não contadição do universo, mas um
complemento a ele.
 O q é comprometimento?
 É algo que alguém descobre dentro de si
mesmo.
 É um confiar na reação total do eu, mas do que
apenas na mente.
 Tem muito a ver com a criatividade;
 A explicação de Eisntein de com se
encaminhou p a teoria da relatividade, sem
nenhum conh. claro do seu objetivo-senso do
comprometimento baseado numa reação
organística:
 “Durante todos aqueles anos, houve um
sentimento de uma direção,de estar indo no
sentido de algo concreto. É, sem dúvida,
muito difícil exprimir, em palavras, esse
sentimento, mas, inegavelmente, ele
ocorreu e deve, nitidamente, distinguir-se
das considerações posteriores sobre a forma
racional da solução.”(citado por
Wetheimer,1945,p.183-184).
 Outro exemplo- os pais de Lorenzo sobre o
Oléo de Lorenzo- o sonho com as cadeias
carbônicas
 Portanto, o comprometimento é mais do que
uma decisão.É a atuação de um ∆ em busca das
direções que emergem de dentro de si próprio.
 Disse Kierkegaard; “ a verdade só existe no
processo de tornar-se, no processo de
apropriação”.É esta criação individual de uma
verdade pessoal, através da ação , que constitui
a essencia do comprometimento.o
 O ∆ é o arquiteto de si mesmo. Parte crucial de
sua existencia é a descoberta de seu próprio
compromisso significante de viver
empenhando todo seu ser.
“Reconhece que, para outros, dar liberdade a
um grupo pode seruma coisa arriscada e
perigosa de fazer, e que,
consequentemente, eles não podem,
genuinamente, dar esse grau de liberdade.
A estes sugeriria: experimente dar o grau de
liberdade que você pode, genuína e
confortavelmente dar, e observe os
resultados” (1969, p.73)
Usar ou não usar a teoria?
Como utilizar a teoria em sala de aula sem causar
desconforto e ameaça aos alunos e ao professor?
? Eis a questão!
Qual o objetivo da escola?O que é uma pessoa
ótima?
A terapia em condições ótimas significa uma
exploração, dentro de si mesmo, de sentimentos cada
vez mais estranhos, assim como desconhecidos e
arriscados. Experimenta sentimentos que possam
libertar, ou seja ele é seu medo, a sua ira, a sua
ternura, a sua força. Transmudar-se de modo
construtivo de acordo com o seu “eu” .
Parte do “eu” em mutação e desenvolvimento.
 Oposta à atitude defensiva;
 Viver plenamente suas experiências
orgânicas, totais, em vez de eliminá-las da
consciência;
 Flexíveis à satisfações das necessidades
existenciais no meio existente;
 Aberta à própria experiência;
 Sente-se segura de estar em seu caminho,
mesmo quando não consegue descrever o
ponto final; Obs.: Óleo de Lorenzo
 É o tipo do comportamento característico, da
pessoa que tirou toda a vantagem da terapia ou
daquela experiência educacional que a habilitou
a aprender como aprender.
 O único homem educado é aquele que
aprendeu a aprender; o homem que aprendeu a
adaptar-se e mudar, que percebeu que nenhum
conhecimento é seguro e que só o processo de
busca do conhecimento dá uma base para a
segurança. O que é ensinado torna-se
rapidamente obsoleto.
Que haja espaços na vossa junção
E que os ventos do céu dancem entre vós.
Amai-vos um ao outro, mas não façais do amor um
grilhão:
Que haja, antes, um mar ondulante entre as praias de
vossa alma.
Dai o vosso coração, mas não o confieis à guarda um
do outro.
Pois somente a mão da vida pode conter o vosso
coração.
E vivei juntos, mas não vos aconhegueis
demasiadamente:
Pois as colunas do Templo erguem-se
separadamente.
E o carvalho e o cipreste não crescem à sombra um
do outro.
 A abordagem rogeriana implica que:
 o ensino seja centrado no aluno;
 Confiar na potencialidade do aluno para aprender;
 Em criar condições favoráveis para o crescimento e
auto-realização;
 Em deixá-lo livre para aprender;
 Em manifestar seus sentimentos, escolher suas
direções, formuar seus próprios problemas;
 Decidir sobre seu próprio curso de ação;
 O professor deve ser facilitador com autenticidade e
capacidade de aceitar o aluno como pessoa;
 Rogers trabalha com aprendizagem e não com
ensino, pois segundo ele ninguém ensina ninguém.
 ROGERS, R. Carl. Tornar-se pessoa. (On becoming a person, 1961)
Tradução: Manuel José do Carmo Ferreira e Alvamar Lamparelli.
Revisão técnica Claudia Berlinerj. – 5ª ed. – São Paulo: Martins Fontes,
1997.
 ROGERS, R. Carl. Liberdade para aprender. (Freedom to learn,
1969)Tradução Edgar Godoi da Mata Machado e Márcio Paulo de
Andrade. Prefácio do Prof. Ruy Miranda. – 4ª ed. – Belo Horizonte:
Interlivros, 1978.
 MOREIRA, Antônio Marco. Teorias da Aprendizagem. SP: EPU, 1999.
 FONSECA, Maria de Jesus Martins da. Carl Rogers: uma concepção
holística do homem. Da terapia centrada no cliente à pedagogia
centrada no aluno. Escola Superior de Educação do Instituto
Politécnico de Viseu.
 http://www.buscadorerrante.com/wp/2009/biografia-de-carl-rogers/
54Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências Naturais
IF/UFMT Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências 56
“A experiência mostrou-me que as pessoas têm fundamentalmente uma
orientação positiva.”(ROGERS, 1997)

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Carl Ransom Rogers

  • 1. MESTRANDOS: GRACIELI DA SILVA HENICKA, ADRIANO MAMEDES SILVA NASCIMENTO E MIRTES CAMPOS PEREIRA. CUIABÁ/MT MAIO/2012 1 DISCIPLINA: TEORIAS DE APRENDIZAGEM PROFESSORES: Dr. SÉRGIO ROBERTO DE PAULO E Dr. CARLOS RINALDI Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências Naturais
  • 2. Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências Naturais 2 • Carl R. Rogers se apresenta na obra “Torna-se pessoa” no capítulo I – Este sou eu. • Rogers pertenceu a uma família extremamente unida, religiosa (protestantismo), muito fechada em si, com normas intransigentes. • Foi o quarto de seis filhos. Tinha pais amorosos e muito preocupados com o bem-estar da família. • Aos doze anos seu pai comprou uma fazenda e a família mudou-se da cidade. • Essa fazenda tinha uma base científica, seu pai comprou muitos livros sobre agricultura racional e incentivou os filhos a serem empreendedores. • Rogers se tornou um estudioso da agricultura científica. • Iniciou a graduação na Universidade de Wisconsin estudando Agricultura. • Depois de 2 anos desistiu da agricultura e foi para história, em favor do sacerdócio.
  • 3. Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências Naturais 3 • Foi com 12 colegas à China participar do Congresso Internacional da Federação Mundial dos Estudantes Cristãos. Nessa viagem Rogers se apaixonou “por uma moça adorável, que já conhecia havia muitos anos, desde a infância.” (ROGERS, 1997) • “Isso representou para mim uma experiência de extraordinária importância. Estávamos em 1922, 4 anos após o término da 1ª Guerra Mundial. Pude observar a amargura com que os franceses e os alemães continuavam a se odiar...Fui forçado a admitir e compreender como é que pessoas sinceras e honestas podiam acreditar em doutrinas religiosas muito divergentes. Emancipei-me pela primeira vez da atitude religiosa dos meus pais e vi que já não os podia seguir.” (ROGERS, 1997) • Em 1924 entrou no Union Theological Seminary, seminário mais liberal do país, ficou 2 anos.
  • 4. Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências Naturais 4 • Desistiu do sacerdócio por entender que “não poderia trabalhar no campo determinado por uma doutrina religiosa específica em que devia acreditar. As minhas crenças já tinham sofrido tremendas alterações.” (ROGERS, 1997) • No Union se interessou por cursos e conferências sobre psicologia e psiquiatria que começavam a se desenvolver na instituição. • Em frente ao Union tinha o Teacher´s College da Universidade de Colúmbia, lá ele começou a seguir vários cursos. Começou a trabalhar em filosofia da educação com Prof. William H. Kilpatrick. Começou seus trabalhos clínicos práticos com crianças, sob direção de Leta Hollingworth.
  • 5. Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências Naturais 5 • Enquanto estudava no Theacher´s College conseguiu uma bolsa para trabalhar como interno no novo Instituto para Orientação da Criança. Trabalhou na perspectiva de Freud. • Depois de formado casou-se com aquela moça adorável. • Depois do internato, conseguiu seu primeiro emprego como psicólogo no Child Study Department da Associação para proteção à Infância em Rochester, Nova York. • Ficou 12 anos em Rochester. Ganhava pouco, $ 2.900/ano. • Em Rochester, Rogers permaneceu na psicologia prática, num trabalho de diagnóstico e de planejamento de casos de crianças delinquentes e sem recursos. • Neste período ele começou a questionar as teorias, e se perguntar: isto funciona?
  • 6. Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências Naturais 6 • Começou a duvidar se era psicólogo. • Começou a se encontrar na assistência social, dava cursos no Instituto de Sociologia sobre como compreender e como tratar as crianças difíceis. Depois começou no Instituto de Pedagogia, na Universidade de Rochester. Criou um centro independente de pisicopedagogia. • Teve desavenças com o Instituto de Psicologia, que o aceitou como psicólogo somente antes de partir para a Universidade Estadual de Ohio. • Teve um casal de filhos durante o período que esteve em Rochester. • Em 1940, foi para a Universidade Estadual de Ohio (permaneceu durante 5 anos) depois de publicar a obra Clinical Treatment of the Problem Child.
  • 7. Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências Naturais 7 • Foi neste período que “comecei a me dar conta pela 1ª vez de que tinha talvez elaborado uma perspectiva muito pessoal a partir da minha própria experiência.” • Começou a fazer conferências sobre suas ideias, e as reações eram radicais na aceitação e na crítica. • “Tive sempre dificuldades em saber quem me tinha feito um mal maior, se os meus “amigos”, se os meus adversários.” (ROGERS, 1997) • “No decurso das duas últimas décadas, habituei-me de certa forma a ser atacado, mas as reações às minhas ideias continuam a surpreender-me.” (ROGERS, 1997)
  • 8. 8 Linha do Tempo •1902: em 8 de janeiro, nasce Carl Ransom Rogers, em Oak Park, Illinois, EUA. •1914: aos 12 anos de idade, muda-se com a família para uma fazenda. •1924: graduou-se na Universidade de Wisconsin. •1928: conclui o mestrado pela Universidade de Columbia. •1931: conclui o doutorado em Psicoterapia, pela Universidade de Columbia. •1940: passa a ocupar a cátedra de Psicologia na Universidade de Ohio. •1944: presidente da American Association for Applied Psychology (Associação Americana de Psicologia Aplicada). •1945: torna-se professor de Psicologia na Universidade de Chicago e secretário executivo do Centro de Aconselhamento Terapêutico. •1946: presidente da American Psychological Association (Associação Americana de Psicologia). •1957-1963: leciona Psicologia e Psiquiatria na Universidade de Wisconsin. •1987: Carl Rogers morre em 4 de fevereiro, aos 85 anos, em La Jolla, California, EUA.Fonte: http://www.buscadorerrante.com/wp/2009/biografia- de-carl-rogers/ Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências Naturais
  • 9.  1939: O Tratamento Clínico da Criança-problema (The clinical treatment of the problem child)  1942: Psicoterapia e Consulta Psicológica (Counseling and Psychotherapy)  1951: Terapia Centrada no Cliente (Client-Centered Therapy)  1961: Tornar-se Pessoa (On Becoming a Person)  1969: Freedom to Learn  1970: Grupos de Encontro (On Encounter Groups)  1977: Sobre o Poder Pessoal (On Personal Power)  1977: A Pessoa Como Centro  1980: Um Jeito de Ser (A Way of Being) Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências Naturais 9
  • 10.  Rogers, é considerado o mais influente psicólogo e psicoterapeuta da história americana (FONSECA).  Ele se opôs às abordagem convencionais dominantes – o determinismo behaviorista, o “comportamentalismo” em geral, e a psicanálise de Freud, com uma abordagem nova da pessoa, com visão holística, ecológica, organísmica e sistêmica (FONSECA). Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências Naturais 10
  • 11.  Rogers valoriza a pessoa por si mesma e as atitudes de compreensão, empatia, aceitação, confiança e congruência para com ela. Essa sua nova abordagem se fundamenta nas filosofias existencialista e personalista.  Ele desenvolveu a “Terapia Centrada no Cliente”, que mais tarde se modificou em “Terapia Centrada na Pessoa”. Sinonímias da expressão: Orientação não diretiva ou Abordagem centrada na pessoa.  Rogers aplicou sua teoria no campo da Educação, propondo uma Pedagogia Centrada no Aluno ou Pedagogia Experiencial. Ficando mais conhecida a partir de 1980, como Pedagogia Não-diretiva. Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências Naturais 11
  • 12.  Houveram muitos mal-entendidos e controvérsias da tradução de sua obra.  O essencial da pedagogia rogeriana é: os alunos aprendem melhor, são mais assíduos, interessados, motivados e participativos, são mais criativos e capazes de resolver problemas, se os professores lhes proporcionarem um clima humano, quer sob o ponto de vista relacional, quer afetivo, e um ambiente de confiança, facilitador da aprendizagem. Pois o aluno é que sabe o que precisa e que é ele quem sabe a direção que deve tomar, ao professor cabe-lhe a orientação para que realize suas potencialidades num processo de crescimento e auto- realização. Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências Naturais 12
  • 13. SER O QUE REALMENTE SE É, IMPLICA: • Aceitar a própria experiência; • Aceitar a minha experiência é aceitar-me a mim; • Aceitar-me a mim permite-me aceitar os outros; • Se o que se é, aceitar-se, é também compreender ou ter “consideração positiva incondicional”; • Ser o que se é, aceitar-se, é também ser congruente; • Ser si mesmo é crescer; • Ser o que se é, é ter, ou melhor, ser vida plena, good life. Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências Naturais 13
  • 14. Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências Naturais 14
  • 15. Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências Naturais 15
  • 16.  “Todo educador eficiente tem o seu próprio estilo de facilitar a aprendizagem dos alunos” (ROGERS, 1978).  Dar liberdade ao grupo, a um nível “confortável” ao facilitador, o nível de liberdade tende a ser limitado e com exigências num grupo não conhecedor do método de Rogers.  Empatia do facilitador.  Dar confiança na capacidade do grupo desenvolver seu potencial humano.  Exprimir seus sentimentos e suas deficiências. Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências Naturais 16
  • 17.  Critérios de auto-avaliação e de notas (auto- apreciação), tende a ser pessoal, mas Rogers ilustra: Critérios, pessoalmente, de maior significação: 1. Quanto me satisfez o trabalho, o que dele obtive; 2. Se progredi ou não, intelectualmente e pessoalmente; 3. Quanto de mim mesmo empenhei no curso; 4. Animo-me a dar continuidade ao que me proporcionou o curso? Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências Naturais 17
  • 18. Critérios, de origem externa ou utilizados anteriormente: 1. Quantidade e profundidade das leituras; 2. Esforço empreendido em todas as fases – reuniões, leituras, trabalhos; 3. Sua relação com o esforço feito em outros cursos para uma graduação especial; 4. Esforço relativo aos de outros na classe. Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências Naturais 18
  • 19.  “O bom professor deve ser uma pessoa realmente existente, realmente presente para seus alunos; é pelo contato que se educa. Contato é a palavra fundamental da educação (Martin Buber citado por ROGERS, 1978)”.  Autenticidade do facilitador.  Apreço, aceitação, confiança.  Compreensão empática.  Relacionamento pessoa a pessoa. Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências Naturais 19
  • 20.  De que modo uma pessoa aprende?  Como facilitar aprendizagens de importância?  Quais os pressupostos teóricos, básicos, envolvidos?
  • 21. 1. Seres humanos têm uma potencialidade natural para aprender.
  • 22. 2. A aprendizagem significante ocorre quando a matéria de ensino é percebida pelo aluno como relevante para seus objetivos.
  • 23. 3. A aprendizagem que envolve mudanças da organização do eu – na percepção de si mesmo – é ameaçadora e tende a suscitar resistência.
  • 24. 4. As aprendizagens que ameaçam o eu são mais facilmente percebidas e assimiladas quando as ameaças externas se reduzem a um mínimo.
  • 25. 5.Quando é pequena a ameaça ao eu, pode-se perceber a experiência de maneira diferenciada e a aprendizagem pode prosseguir.
  • 26. 6. Grande parte da aprendizagem significante é adquirida através de atos.
  • 27. 7. A aprendizagem é facilitadora quando o aluno participa responsavelmente do processo de aprendizagem.
  • 28. 8. A aprendizagem autoiniciada que envolve a pessoa do aprendiz como um todo – sentimentos e intelecto – é mais duradoura e abrangente.
  • 29. 9. A independência, a criatividade e a autoconfiança são todas facilitadas, quando a autocrítica e a autoavaliação são básicas e a avaliação feita por outros é de importância secundária.
  • 30. 10. A aprendizagem socialmente mais útil, no mundo moderno, é a do próprio processo de aprender, uma contínua abertura à experiência e à incorporação, dentro de si mesmo, do processo de mudança.
  • 32.  Rogers vê a facilitação da aprendizagem como objetivo maior da educação, que significa “qualidades atitudinais que existem na relação interpessoal entre facilitador e aprendiz.” (MOREIRA,1999, p. 146)
  • 33.  Professor deve ser um Facilitador e o processo de ensino a facilitação da aprendizagem. Professor Ensino Facilitador Facilitação da aprendizagem
  • 34.  A facilitação da aprendizagem depende dos princípios da aprendizagem e também da postura do facilitador
  • 35.  As qualidades atitudinais apresentadas pelo facilitador, facilitam a aprendizagem vivencial e autoiniciada.  Aumento da probabilidade de aprendizagem significante.
  • 36.  Autenticidade no Facilitador de aprendizagem: uma pessoa verdadeira, autêntica, genuína e real!
  • 37.  Prezar, aceitar, confiar: aceitação do aluno como uma pessoa separada, que tem seus próprios valores.
  • 38.  Compreensão empática: clima de aprendizagem vivencial e autoiniciada. O professor deve ser capaz de compreender como o aluno reage interiormente as propostas educativas.
  • 39. “A hipótese de que o homem não é livre é essencial á aplicação do método científico ao estudo do comportamento humano.o homem interiormente livre, tido como responsável pelo seu comportamento, é apenas um substituto pré-científico das causa que são descobertas no curso de análise científica. Todas essas causas alternativas situam-se fora do indivíduo.”(Skinner 1953,p.477)
  • 40.  A B C D E – os ∆ deverão responder nesta ordem  A luz q acende dá a impressão q/ todos do grupo concordam c/ a opção errada levando este ∆ a tb marcar a opção errada. Y é maior q a figura X, mas os outros responderam q/ X é maior, como responder? a maioria incorria em erro , abandonando as evidencias pelo consenso do grupo.
  • 41.  3 ∆s com aparente domínio;  1 ∆ com aparente timidez;  Num debate o ∆B não sobressaia;  Num seg. momento foi explicado aos 3 ∆s que, qdo suas respostas não contribuissem com a empresa sua lâmpada piscaria, porem para o ∆B a informação foi o contrário, ou seja que a lâmpada piscaria qdo contribuisse e qto mais piscava a lâmpada os ∆s se sentiam menos a vontade enquanto o ∆B antes retraído se soltava, ao final de meia hora da segunda seção o mais velho diz para o ∆B “ Por que vc não faz uma síntese? Vc é o mais habilitado para isso”- mais uma vez o homem é tratado como simples marionete!!  Desprovido de liberdade!
  • 42.  A liberdade de q falo é coisa essencialmente interior, algo que existe na pessoa viva, inteiramente à parte de qq das escolhas externas de alternativas em q tantas vezes supomos consistir a liberdade.É a convicção de que “posso viver minha própria vida, aqui e agora, segundo minha própria escolha”  Permite entrar na incertez do desconhecido;  É o reconhecimento da pessoa q ela é um processo de vir a ser, não estático e acabado;  Não contadição do universo, mas um complemento a ele.
  • 43.  O q é comprometimento?  É algo que alguém descobre dentro de si mesmo.  É um confiar na reação total do eu, mas do que apenas na mente.  Tem muito a ver com a criatividade;  A explicação de Eisntein de com se encaminhou p a teoria da relatividade, sem nenhum conh. claro do seu objetivo-senso do comprometimento baseado numa reação organística:
  • 44.  “Durante todos aqueles anos, houve um sentimento de uma direção,de estar indo no sentido de algo concreto. É, sem dúvida, muito difícil exprimir, em palavras, esse sentimento, mas, inegavelmente, ele ocorreu e deve, nitidamente, distinguir-se das considerações posteriores sobre a forma racional da solução.”(citado por Wetheimer,1945,p.183-184).  Outro exemplo- os pais de Lorenzo sobre o Oléo de Lorenzo- o sonho com as cadeias carbônicas
  • 45.  Portanto, o comprometimento é mais do que uma decisão.É a atuação de um ∆ em busca das direções que emergem de dentro de si próprio.  Disse Kierkegaard; “ a verdade só existe no processo de tornar-se, no processo de apropriação”.É esta criação individual de uma verdade pessoal, através da ação , que constitui a essencia do comprometimento.o  O ∆ é o arquiteto de si mesmo. Parte crucial de sua existencia é a descoberta de seu próprio compromisso significante de viver empenhando todo seu ser.
  • 46. “Reconhece que, para outros, dar liberdade a um grupo pode seruma coisa arriscada e perigosa de fazer, e que, consequentemente, eles não podem, genuinamente, dar esse grau de liberdade. A estes sugeriria: experimente dar o grau de liberdade que você pode, genuína e confortavelmente dar, e observe os resultados” (1969, p.73)
  • 47. Usar ou não usar a teoria? Como utilizar a teoria em sala de aula sem causar desconforto e ameaça aos alunos e ao professor? ? Eis a questão!
  • 48. Qual o objetivo da escola?O que é uma pessoa ótima? A terapia em condições ótimas significa uma exploração, dentro de si mesmo, de sentimentos cada vez mais estranhos, assim como desconhecidos e arriscados. Experimenta sentimentos que possam libertar, ou seja ele é seu medo, a sua ira, a sua ternura, a sua força. Transmudar-se de modo construtivo de acordo com o seu “eu” . Parte do “eu” em mutação e desenvolvimento.
  • 49.  Oposta à atitude defensiva;  Viver plenamente suas experiências orgânicas, totais, em vez de eliminá-las da consciência;  Flexíveis à satisfações das necessidades existenciais no meio existente;  Aberta à própria experiência;  Sente-se segura de estar em seu caminho, mesmo quando não consegue descrever o ponto final; Obs.: Óleo de Lorenzo
  • 50.  É o tipo do comportamento característico, da pessoa que tirou toda a vantagem da terapia ou daquela experiência educacional que a habilitou a aprender como aprender.  O único homem educado é aquele que aprendeu a aprender; o homem que aprendeu a adaptar-se e mudar, que percebeu que nenhum conhecimento é seguro e que só o processo de busca do conhecimento dá uma base para a segurança. O que é ensinado torna-se rapidamente obsoleto.
  • 51. Que haja espaços na vossa junção E que os ventos do céu dancem entre vós. Amai-vos um ao outro, mas não façais do amor um grilhão: Que haja, antes, um mar ondulante entre as praias de vossa alma. Dai o vosso coração, mas não o confieis à guarda um do outro. Pois somente a mão da vida pode conter o vosso coração. E vivei juntos, mas não vos aconhegueis demasiadamente: Pois as colunas do Templo erguem-se separadamente. E o carvalho e o cipreste não crescem à sombra um do outro.
  • 52.
  • 53.  A abordagem rogeriana implica que:  o ensino seja centrado no aluno;  Confiar na potencialidade do aluno para aprender;  Em criar condições favoráveis para o crescimento e auto-realização;  Em deixá-lo livre para aprender;  Em manifestar seus sentimentos, escolher suas direções, formuar seus próprios problemas;  Decidir sobre seu próprio curso de ação;  O professor deve ser facilitador com autenticidade e capacidade de aceitar o aluno como pessoa;  Rogers trabalha com aprendizagem e não com ensino, pois segundo ele ninguém ensina ninguém.
  • 54.  ROGERS, R. Carl. Tornar-se pessoa. (On becoming a person, 1961) Tradução: Manuel José do Carmo Ferreira e Alvamar Lamparelli. Revisão técnica Claudia Berlinerj. – 5ª ed. – São Paulo: Martins Fontes, 1997.  ROGERS, R. Carl. Liberdade para aprender. (Freedom to learn, 1969)Tradução Edgar Godoi da Mata Machado e Márcio Paulo de Andrade. Prefácio do Prof. Ruy Miranda. – 4ª ed. – Belo Horizonte: Interlivros, 1978.  MOREIRA, Antônio Marco. Teorias da Aprendizagem. SP: EPU, 1999.  FONSECA, Maria de Jesus Martins da. Carl Rogers: uma concepção holística do homem. Da terapia centrada no cliente à pedagogia centrada no aluno. Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Viseu.  http://www.buscadorerrante.com/wp/2009/biografia-de-carl-rogers/ 54Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências Naturais
  • 55.
  • 56. IF/UFMT Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências 56 “A experiência mostrou-me que as pessoas têm fundamentalmente uma orientação positiva.”(ROGERS, 1997)