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TEORIA
HUMANISTA
Silvia Marina Anaruma
Unesp – Campus de Rio Claro
Mai/2009
CARL ROGERS
1902-1987
• Começa a publicar entre 1930 e 1940
• Nasceu e viveu nos E.U.A.
• Estudos em Agricultura (viagem à China) , Lic em História,
Teologia (carreira pastoral) , Doutor em Psicologia,
Professor Universitário e Terapeuta ( o 1º. A usar as
gravações das sessões como técnica de análise) momentos
de confronto com os psiquiatras
• Um dos mais destacados, senão o mais reconhecido
psicólogo da América
• 1939 - publica o seu primeiro livro: "O tratamento clínico
da criança-problema
• 1949 a 1951 – passa por um processo de depressão e passa
pelo processo terapêutico com um dos seus discípulos
• 1951- “Terapia centrado no Cliente”
• 1961 – “ Tornar-se Pessoa” (antes longa viagem ao Japão)
• 1963 – “ Liberdade para aprender”
• 1987 – Indicado para o prêmio Nobel da Paz
• Sua teoria “não – diretiva” influencia não só
o campo da Psicologia e das psicoterapias,
como em todas as ciências humanas:
• Educação
• Família
• Gestão
• Educação e práticas médicas
• Profissão Jurídica
• Aconselhamento pastoral
• Trabalhos nas comunidades
A TERCEIRA FORÇA
1. Objetivo. Experimental, laboratório
2. Freudiano, instintivo, psicologia
dinâmica
3. Fenomenológico, existencial, teoria
do self
HUMANISMO
Movimento filosófico – interesse
pelos valores humanos (Hegel,
Marx, Merleau Ponty, Sartre)
-O reconhecimento da pessoa
como valor imensurável
-Ao contrário de defender o
individualismo, tem um caráter
comunitário
Influência do Zen-budismo
O indivíduo deve encontrar s uas res pos tas a
partir de s i mes mo
• "Por que uma criança aprende a
andar? Ela tenta erguer-se, cai e
machuca a cabeça. [...] Não existe
grande recompensa enquanto ela
não conseguir realmente realizar
seu intento, e apesar de tudo, a
criança está disposta a suportar a
dor [...] Para mim, isso é uma
indicação de que existe uma
verdadeira força de atração para
a possibilidade de crescimento
continuar." (Rogers, In: Frick, W.
Psicologia Humanista, p. 118)
LIBERDADE
Reflexões sobre ensinar e aprender
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•
“Eu não posso ensinar a outra pessoa a maneira de ensinar”
Aquilo se pode ensinar a outra pessoa tem pouca ou nenhuma
influência significativa sobre seu comportamento
Estou interessado naquilo que tenha uma influência significativa sobre
o comportamento
A única coisa que se aprende de modo a influenciar significativamente
o comportamento é um resultado da descoberta de si, de algo que é
captado pelo indivíduo
Este conhecimento não se pode comunicar diretamente a outra pessoa
Os resultados do ensino ou não tem importância ou são perniciosos
Sinto que é extremamente compensador aprender, em grupo, nas
relações com outra pessoa, como na terapia, ou por mim próprio
A melhor maneira de aprender é abandonar minha própria defesa e
compreender como é que a outra pessoa encara e sente a sua própria
experiência
Consequências destes pressupostos:
• Deve-se renunciar ao ensino. As pessoas
deveriam reunir-se se quiserem aprender
• Renunciar aos exames
• Acabar com os diplomas e graus
acadêmicos
• Abolir a exposição de conclusões
A aprendizagem significativa na
terapia e na educação
• A aprendizagem significativa é facilitada na
psicoterapia e ocorre na relação terapêutica
X
O que é uma aprendizagem
significativa?
• É mais do que uma acumulação de fatos é
uma aprendizagem que provoca uma
modificação...
• Quer seja
comportamernto
Orientação da ação futura
Atitudes e personalidade
Na terapia centrada no cliente
•
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•
•
A pessoa começa a se ver de modo diferente
Aceita-se a si mesma e aos seus sentimentos de uma maneira mais
total
Torna-se mais confiante em si mesma e mais autônoma
Torna-se mais na pessoa que gostaria de ser
Torna-se flexível, menos rígida nas suas percepções
Adota objetivos mais realistas
Comporta-se de uma forma mais amadurecida
Modifica os seus comportamentos desadaptados
Aceita mais abertamente os outros
Torna-se mais aberta à evidência
Modifica as sua características de personalidade de base, de uma
maneira construtiva
Aprendizagem significativa na Educação
As condições da aprendizagem em
Psicoterapia
• 1. O
enfrentamento
do problema que
tenta resolver e
não consegue –
quer aprender a
resolvê-lo
Atitudes do terapeuta
• 2. Congruência
• 3. Uma consideração positiva incondicional
• 4. Uma compreensão por empatia
• 5. Que o paciente experimente ou aprenda
algo da congruência, aceitação e empatia do
terapeuta
•Quando estas cinco condições
existem acorre inevitavelmente um
processo de alteração
Implicações no domínio da educação
• O contato com os problemas
• A autenticidade do professor
• Aceitação e compreensão
• Os recursos disponíveis
“Rogers concluiu: o que é válido em
psicoterapia aplica-se à educação.
Portanto, a eficácia do processo da
aprendizagem depende da
qualidade da interação entre
professor e aluno, da existência de
um clima afetuoso entre ambos. A
abordagem Rogeriana da educação
consiste no ensino centrado no
estudante ou na educação centrada
na pessoa “ (Claudia et al , s/d).
• Na atual conjuntura que vivemos é possível
vivenciar este tipo de postura ?
• (Algumas questões para concluir)
APRENDIZAGEM E
HUMANISMO - pressupostos
- Aprendizagem centrada no aluno e
não no ensino
- Aprendizagem escolar como um
aspecto do processo de auto-
realização
"Um músico deve compor,
um artista deve pintar,
um poeta deve escrever,
caso pretendam deixar seu coração em paz.
O que um homem pode ser, ele deve ser.
A essa necessidade podemos dar o nome de
auto-realização."
Abraham Harold Maslow (1908 - 1970)
O PAPEL DO PROFESSOR
- O professor é um facilitador - Não
transmite conteúdo, dá assistência
- O conteúdo advém da própria
experiência dos alunos
- Educação assume um papel amplo
– Educação do homem como um
todo
-O professor não ensina, apenas
cria
condições para que o aluno aprenda
- Educação leva à busca progressiva
da autonomia
O professor dá ênfase às
relações interpessoais e ao
crescimento que delas resulta e
a preocupação com a
orientação interna
” Rogers... está convencido que, tal como
ocorre com uma planta que, mesmo em
locais insalubres, luta em busca do sol e
da vida, embora os meios lhe sejam
adversos, nós, os seres humanos, temos
um impulso inerente ao organismo como
um todo para nos direcionarmos ao
desenvolvimento de nossas capacidades
tanto quanto for possível, quer sejam
físicas, intelectuais ou morais, em
conjunto “ (Guimarães )
APRENDIZAGEM
SIGNIFICATIVA
MÉTODOS DE PROMOVER
A LIBERDADE PARA
APRENDER
1.EDIFICAR SOBRE PROBLEMAS
PERCEBIDOS COMO REAIS
2. PROMOVER RECURSOS
3. O USO DE CONTRATOS
4. DIVISÃO DE GRUPOS
5. ORGANIZAÇÃO DE GRUPOS DE
FACILITADORES DA APRENDIZAGEM
6. A ORIENTAÇÃO DA PESQUISA
7.A SIMULAÇÃO COMO TIPO DE APRENDIZAGEM
EXPERIMENTAL
8. OS GRUPOS BÁSICOS DE ENCONTRO
9. AUTO-AVALIAÇÃO
MÉTODOS QUE NÃO SE
EMPREGAM
1. NÃO SE ESTABELECE DEVER DE CASA
2. NÃO DETERMINA LEITURAS
3.NÃO DÁ AULAS EXPOSITIVAS – A
MENOS SE SOLICITADO
4. NÃO FAZ AVALIAÇÕES OU CRÍTICAS
5. NÃO DÁ PROVAS
OBRIGATÓRIAS
6. NÃO SE RESPONSABILIZA
SOZINHO PELAS NOTAS
APLICAÇÃO DAS IDÉIAS ROGERIANAS AO
TRABALHO DIÁRIO DO PROFESSOR (Claúdia
et al s/d)
Os educadores reconhecem o grande valor e a praticidade
indiscutível da teoria de Rogers.
Os que a adotaram sentiram que precisavam melhorar seu
relacionamento com os alunos, assumindo, em sala de aula.,
outras atitudes e nova linguagem. Os professores organizaram
algumas regras que buscam comunicar ao aluno compreensão
e aceitação, que se seguem:
1. acabar com o julgamento. Cortar avaliações tanto
negativas como positivas. Evitar adjetivos como:
certo, errado, bonito, feio, estúpido, etc.
2. evitar rótulos, diagnósticos e prognósticos. Muitas
afirmações usadas pelo professor prejudicam seu
relacionamento com os alunos.
3. reconhecer, sempre que possível, a queixa de uma
criança que se sente prejudicada e atender a seu
desejo.
4. receber com cuidado os comentários e as perguntas
que parecem não ter relação com o tópico que está
sendo tratado.
5.evitar “perguntas” que contenham mensagens de
desaprovação, desapontamento ou desprazer. Há
perguntas que fazem a criança sentir-se tola, culpada
ou enraivecida e vingativa.
6.usar frases não-críticas para obter cooperação. As
frases críticas geram resistência. Emitir, de preferência,
“mensagens-eu”.
7.evitar considerar como um desafio proposital uma
pequena infração do aluno. Deixar sempre aberta, ao
aluno, uma porta para uma saída honrosa. Esta
máxima evita muitos problemas disciplinares.
8.Usar polidez e cortesia com as crianças como se faz
com visitas em nossa casa.
9.respeitar a autonomia da criança. Omitir frases
pressionantes (“Você deve...”, “É melhor você
fazer...”)
10. expressar irritação sem ofender a criança.
11. reconhecer e aceitar os sentimentos da criança.
12.ser bondoso, oferecendo ajuda nas horas difíceis
para a criança.
BIBLIOGRAFIA
• MILHOLLAN, Frank; FORISHA, Dill E. Skinner
x Rogers maneiras contrastantes de encarar a
educação. São Paulo: Summus, 1978.
• ROGERS, Carl R. Tornar-se Pessoa. São Paulo:
4.ed. Martins Fontes, 1991.
• ._ Liberdade para aprender. 2ª. Ed., BH,
Interlivros, 1977

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  • 1. TEORIA HUMANISTA Silvia Marina Anaruma Unesp – Campus de Rio Claro Mai/2009
  • 3. • Começa a publicar entre 1930 e 1940 • Nasceu e viveu nos E.U.A. • Estudos em Agricultura (viagem à China) , Lic em História, Teologia (carreira pastoral) , Doutor em Psicologia, Professor Universitário e Terapeuta ( o 1º. A usar as gravações das sessões como técnica de análise) momentos de confronto com os psiquiatras • Um dos mais destacados, senão o mais reconhecido psicólogo da América • 1939 - publica o seu primeiro livro: "O tratamento clínico da criança-problema • 1949 a 1951 – passa por um processo de depressão e passa pelo processo terapêutico com um dos seus discípulos • 1951- “Terapia centrado no Cliente” • 1961 – “ Tornar-se Pessoa” (antes longa viagem ao Japão) • 1963 – “ Liberdade para aprender” • 1987 – Indicado para o prêmio Nobel da Paz
  • 4. • Sua teoria “não – diretiva” influencia não só o campo da Psicologia e das psicoterapias, como em todas as ciências humanas: • Educação • Família • Gestão • Educação e práticas médicas • Profissão Jurídica • Aconselhamento pastoral • Trabalhos nas comunidades
  • 5. A TERCEIRA FORÇA 1. Objetivo. Experimental, laboratório 2. Freudiano, instintivo, psicologia dinâmica 3. Fenomenológico, existencial, teoria do self
  • 6. HUMANISMO Movimento filosófico – interesse pelos valores humanos (Hegel, Marx, Merleau Ponty, Sartre) -O reconhecimento da pessoa como valor imensurável -Ao contrário de defender o individualismo, tem um caráter comunitário
  • 7. Influência do Zen-budismo O indivíduo deve encontrar s uas res pos tas a partir de s i mes mo
  • 8. • "Por que uma criança aprende a andar? Ela tenta erguer-se, cai e machuca a cabeça. [...] Não existe grande recompensa enquanto ela não conseguir realmente realizar seu intento, e apesar de tudo, a criança está disposta a suportar a dor [...] Para mim, isso é uma indicação de que existe uma verdadeira força de atração para a possibilidade de crescimento continuar." (Rogers, In: Frick, W. Psicologia Humanista, p. 118)
  • 10. Reflexões sobre ensinar e aprender • • • • • • • • “Eu não posso ensinar a outra pessoa a maneira de ensinar” Aquilo se pode ensinar a outra pessoa tem pouca ou nenhuma influência significativa sobre seu comportamento Estou interessado naquilo que tenha uma influência significativa sobre o comportamento A única coisa que se aprende de modo a influenciar significativamente o comportamento é um resultado da descoberta de si, de algo que é captado pelo indivíduo Este conhecimento não se pode comunicar diretamente a outra pessoa Os resultados do ensino ou não tem importância ou são perniciosos Sinto que é extremamente compensador aprender, em grupo, nas relações com outra pessoa, como na terapia, ou por mim próprio A melhor maneira de aprender é abandonar minha própria defesa e compreender como é que a outra pessoa encara e sente a sua própria experiência
  • 11. Consequências destes pressupostos: • Deve-se renunciar ao ensino. As pessoas deveriam reunir-se se quiserem aprender • Renunciar aos exames • Acabar com os diplomas e graus acadêmicos • Abolir a exposição de conclusões
  • 12. A aprendizagem significativa na terapia e na educação • A aprendizagem significativa é facilitada na psicoterapia e ocorre na relação terapêutica X
  • 13. O que é uma aprendizagem significativa? • É mais do que uma acumulação de fatos é uma aprendizagem que provoca uma modificação... • Quer seja comportamernto Orientação da ação futura Atitudes e personalidade
  • 14. Na terapia centrada no cliente • • • • • • • • • • • A pessoa começa a se ver de modo diferente Aceita-se a si mesma e aos seus sentimentos de uma maneira mais total Torna-se mais confiante em si mesma e mais autônoma Torna-se mais na pessoa que gostaria de ser Torna-se flexível, menos rígida nas suas percepções Adota objetivos mais realistas Comporta-se de uma forma mais amadurecida Modifica os seus comportamentos desadaptados Aceita mais abertamente os outros Torna-se mais aberta à evidência Modifica as sua características de personalidade de base, de uma maneira construtiva
  • 15. Aprendizagem significativa na Educação As condições da aprendizagem em Psicoterapia • 1. O enfrentamento do problema que tenta resolver e não consegue – quer aprender a resolvê-lo
  • 16. Atitudes do terapeuta • 2. Congruência • 3. Uma consideração positiva incondicional • 4. Uma compreensão por empatia • 5. Que o paciente experimente ou aprenda algo da congruência, aceitação e empatia do terapeuta
  • 17. •Quando estas cinco condições existem acorre inevitavelmente um processo de alteração
  • 18. Implicações no domínio da educação • O contato com os problemas • A autenticidade do professor • Aceitação e compreensão • Os recursos disponíveis
  • 19. “Rogers concluiu: o que é válido em psicoterapia aplica-se à educação. Portanto, a eficácia do processo da aprendizagem depende da qualidade da interação entre professor e aluno, da existência de um clima afetuoso entre ambos. A abordagem Rogeriana da educação consiste no ensino centrado no estudante ou na educação centrada na pessoa “ (Claudia et al , s/d).
  • 20. • Na atual conjuntura que vivemos é possível vivenciar este tipo de postura ? • (Algumas questões para concluir)
  • 21. APRENDIZAGEM E HUMANISMO - pressupostos - Aprendizagem centrada no aluno e não no ensino - Aprendizagem escolar como um aspecto do processo de auto- realização "Um músico deve compor, um artista deve pintar, um poeta deve escrever, caso pretendam deixar seu coração em paz. O que um homem pode ser, ele deve ser. A essa necessidade podemos dar o nome de auto-realização." Abraham Harold Maslow (1908 - 1970)
  • 22. O PAPEL DO PROFESSOR - O professor é um facilitador - Não transmite conteúdo, dá assistência - O conteúdo advém da própria experiência dos alunos - Educação assume um papel amplo – Educação do homem como um todo
  • 23. -O professor não ensina, apenas cria condições para que o aluno aprenda - Educação leva à busca progressiva da autonomia
  • 24. O professor dá ênfase às relações interpessoais e ao crescimento que delas resulta e a preocupação com a orientação interna
  • 25. ” Rogers... está convencido que, tal como ocorre com uma planta que, mesmo em locais insalubres, luta em busca do sol e da vida, embora os meios lhe sejam adversos, nós, os seres humanos, temos um impulso inerente ao organismo como um todo para nos direcionarmos ao desenvolvimento de nossas capacidades tanto quanto for possível, quer sejam físicas, intelectuais ou morais, em conjunto “ (Guimarães )
  • 27. MÉTODOS DE PROMOVER A LIBERDADE PARA APRENDER 1.EDIFICAR SOBRE PROBLEMAS PERCEBIDOS COMO REAIS 2. PROMOVER RECURSOS 3. O USO DE CONTRATOS 4. DIVISÃO DE GRUPOS
  • 28. 5. ORGANIZAÇÃO DE GRUPOS DE FACILITADORES DA APRENDIZAGEM 6. A ORIENTAÇÃO DA PESQUISA 7.A SIMULAÇÃO COMO TIPO DE APRENDIZAGEM EXPERIMENTAL 8. OS GRUPOS BÁSICOS DE ENCONTRO 9. AUTO-AVALIAÇÃO
  • 29. MÉTODOS QUE NÃO SE EMPREGAM 1. NÃO SE ESTABELECE DEVER DE CASA 2. NÃO DETERMINA LEITURAS 3.NÃO DÁ AULAS EXPOSITIVAS – A MENOS SE SOLICITADO 4. NÃO FAZ AVALIAÇÕES OU CRÍTICAS
  • 30. 5. NÃO DÁ PROVAS OBRIGATÓRIAS 6. NÃO SE RESPONSABILIZA SOZINHO PELAS NOTAS
  • 31. APLICAÇÃO DAS IDÉIAS ROGERIANAS AO TRABALHO DIÁRIO DO PROFESSOR (Claúdia et al s/d) Os educadores reconhecem o grande valor e a praticidade indiscutível da teoria de Rogers. Os que a adotaram sentiram que precisavam melhorar seu relacionamento com os alunos, assumindo, em sala de aula., outras atitudes e nova linguagem. Os professores organizaram algumas regras que buscam comunicar ao aluno compreensão e aceitação, que se seguem:
  • 32. 1. acabar com o julgamento. Cortar avaliações tanto negativas como positivas. Evitar adjetivos como: certo, errado, bonito, feio, estúpido, etc. 2. evitar rótulos, diagnósticos e prognósticos. Muitas afirmações usadas pelo professor prejudicam seu relacionamento com os alunos. 3. reconhecer, sempre que possível, a queixa de uma criança que se sente prejudicada e atender a seu desejo. 4. receber com cuidado os comentários e as perguntas que parecem não ter relação com o tópico que está sendo tratado.
  • 33. 5.evitar “perguntas” que contenham mensagens de desaprovação, desapontamento ou desprazer. Há perguntas que fazem a criança sentir-se tola, culpada ou enraivecida e vingativa. 6.usar frases não-críticas para obter cooperação. As frases críticas geram resistência. Emitir, de preferência, “mensagens-eu”. 7.evitar considerar como um desafio proposital uma pequena infração do aluno. Deixar sempre aberta, ao aluno, uma porta para uma saída honrosa. Esta máxima evita muitos problemas disciplinares.
  • 34. 8.Usar polidez e cortesia com as crianças como se faz com visitas em nossa casa. 9.respeitar a autonomia da criança. Omitir frases pressionantes (“Você deve...”, “É melhor você fazer...”) 10. expressar irritação sem ofender a criança. 11. reconhecer e aceitar os sentimentos da criança. 12.ser bondoso, oferecendo ajuda nas horas difíceis para a criança.
  • 35. BIBLIOGRAFIA • MILHOLLAN, Frank; FORISHA, Dill E. Skinner x Rogers maneiras contrastantes de encarar a educação. São Paulo: Summus, 1978. • ROGERS, Carl R. Tornar-se Pessoa. São Paulo: 4.ed. Martins Fontes, 1991. • ._ Liberdade para aprender. 2ª. Ed., BH, Interlivros, 1977