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ReBEC em números: 
reflexos da política mandatória em pesquisa clínica na trajetória do 
Registro Brasileiro de Ensaios Clínicos 
Luiza Rosângela da Silva Pesquisadora LICTS/Icict/Fiocruz Coordenadora do Rebec/Icict/Fiocruz (Brasil) 
Josué Laguardia - Pesquisador LIS/Icict/Fiocruz Coordenador do Rebec/Icict/Fiocruz 
e Vice-Diretor de Ensino e Pesquisa do Icict/Fiocruz (Brasil) 
Marcelo Rodrigo d Avelar Bastos Alves Mestrando Ensp/Icict e revisor no Rebec (Brasil) 
Daniel Pereira Eiras Nutricionista e revisor no Rebec (Brasil) 
Vanessa Lima - Doutoranda Ensp/Icict e revisora no Rebec (Brasil) 
Diego Gomes Tostes – Físico e Gerente de Tecnologia de Informação no ReBEC/Icict/Fiocruz (Brasil) 
Eduardo Alves C. Lima Graduando em Comunicação pela Unesa e programador no Rebec (Brasil) 
Giancarlo Campos Maturana - Graduando em Comunicação pela Unesa e ex- revisor no Rebec (Brasil) 
Alexandre Moretto Ribeiro - Doutor em Sistemas de Informação. Instituto Communitas e Consultor para o Rebec (Brasil)
INTRODUÇÃO 
Australia New 
ICTR 
P 
Zealan 
d 
Brasil 
Chines 
e 
Korea 
India 
Cuba 
n 
Europea 
n 
Union 
Irania 
n 
Germa 
n 
Japa 
n 
Tha 
i 
The 
Netherland 
s 
Pan 
Africa 
n 
Sri 
Lanka 
O Registro Brasileiro de 
Ensaios Clínicos - Rebec é o 
único repositório em língua 
portuguesa entre os 15 
membros da International 
Clinical Trials Research 
Platform (ICTRP / OMS).
INTRODUÇÃO 
O ReBEC oferece registro e curadoria de dados científicos em 
concordância com as novas tendências do campo da gestão da 
informação e/ou do conhecimento - abertura de dados 
científicos, publicações ampliadas 
(“threaded publications”), reúso da informação por outros 
sistemas de outros setores e por sistemas BigData. 
Bilíngue: também em inglês - e, ocasionalmente, em espanhol - 
, colabora para dar à pesquisa clínica realizada no Brasil uma 
nova, peculiar e privilegiada visibilidade no cenário global.
INTRODUÇÃO 
Faz "ponte" entre as vias verde e dourada de acesso livre à 
informação científica, por meio da curadoria precisa e da 
interoperabilidade de dados com sistemas do circuito clínico 
nacional (Plataforma Brasil) e internacional (ICTRP/OMS). 
Concebido segundo a filosofia da abertura (openness) com base no 
OpenTrials, desde 2010 dá acesso irrestrito à informação prestada 
pelo registrante. 
Em 2013 iniciou o ReBEC 2.0, um aperfeiçoamento dos 
processos inerentes à sua missão.
OBJETIVOS 
Analisar a evolução do registro e recuperação nacional e 
internacional da informação oferecida em regime de acesso livre 
pelo ReBEC identificada, pelos autores, como sendo consequência 
da política brasileira específica e mandatória para o registro de 
pesquisa clínica. 
Os autores levaram em conta que não houve 
qualquer recurso orçamentário que pudesse ser 
destinado à divulgação da plataforma após o 
anúncio da obrigatoriedade.
OBJETIVOS 
Lançar o alerta para a falta de sustentabilidade inerente 
a uma plataforma que nasce como projeto, mas que 
passa a atender uma demanda permanente e 
mandatória, diretamente referida à soberania. 
Exige sua plena institucionalização na 
forma de política.
METODOLOGIA 
A análise consistiu de um estudo comparativo com recorte temporal 
de 2 anos compreendendo o período anterior e posterior à 
implantação da plataforma, sob as categorias: 
(1) número de registros; 
(2) alcance geográfico do interesse pela informação do ReBEC no 
mundo. 
Foram utilizados dados do Google Analytics (o Rebec é cadastrado 
desde 2012) e do sistema de controle interno do ReBEC, desenvolvido 
(e disponível em código aberto) para prover controles não disponíveis 
na plataforma OpenTrials original.
METODOLOGIA 
Os gráficos gerados a partir das séries históricas, nas duas 
ferramentas, puderam então ser analisados, enfatizando-se 
ora sua convergência, ora sua complementaridade para 
verificar a consistência da hipótese. 
Outros meios foram relacionados à análise, como o 
aumento dos atendimentos telefônicos e por email, mas 
não foram contabilizados para este trabalho.
RESULTADOS 
O crescimento dos números nas dimensões escolhidas demonstra 
a influência da política mandatória, colocada em vigor em junho de 
2012. Esse crescimento se dá tanto entre registrantes da esfera 
pública como da indústria. 
A média de ensaios novos no período de dezembro de 2010 a 
junho de 2012, data de lançamento da obrigatoriedade, era de 
35. Em junho de 2102 havia 47 novos ensaios na base, sendo 
que em julho registram-se novos 70, e em agosto já eram 93.
RESULTADOS 
O trabalho dos revisores não foi multiplicado por dois, mas por quatro. 
Ao aumento nos registros novos somam-se dois ou três retornos de 
cada estudo, com os erros de preenchimento.
RESULTADOS 
A oferta de informação gerou crescente 
tráfego também de fora do país. 
Comparação para o indicador “Novos 
usuários” no mundo. Considerando que a 
política mandatória surge em junho de 
2012, apresentamos no primeiro mapa 
informação da variação entre maio e 
setembro de 2012; o segundo vai de janeiro 
a setembro de 2014. Nota-se que além de 
aumentar o uso no Brasil, novos focos de 
consulta surgem em todo o mundo. 
Angola e Moçambique aparecem como 
usuários.
RREESSUULTLATDAODSOS 
Série histórica: de janeiro de 2012 a dezembro de 2012; de dezembro de 
2012 a dezembro de 2013; e de dezembro de 2013 a setembro de 2014, 
mostrando a evolução do número de novos registros por mês no ReBEC 
Gráfico mostra 
campos mais 
corrigidos pelos 
revisores desde o 
início da política 
mandatória até 
setembro de 2014.
RESULTADOS 
Sem reflexo sobre a qualidade do preenchimento. A 
maior variação está em quesitos que não dependem 
de competência acadêmica. 
Mais clara fica a proporção de erros derivada de 
problemas metodológicos no desenho da 
pesquisa.
RESULTADOS 
Nos projetos com financiamentos públicos - que são maioria 
no Brasil - o preenchimento geralmente fica a cargo não do 
pesquisador responsável, mas de bolsistas e estagiários com 
pouca experiência ou formação acadêmica deficiente. 
No conjunto, observou-se que a qualidade dos registros 
da indústria farmacêutica, que, geralmente mantém 
pessoal com formação e experiência na área.
CONCLUSÕES 
O projeto ReBEC 2.0 foi concebido tendo em mente as novas 
tendências do acesso livre e da comunicação e informação 
científica, como as threaded publications e a interoperabilidade 
com sistemas de Big Data, entre outras. 
A dificuldade orçamentária deriva da indefinição no 
processo de institucionalização do registro na inter-relação 
entre suas entidades criadoras – OPAS, Fiocruz e Ministério 
da Saúde, além do papel modulador de demanda da Agência 
Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
CONCLUSÕES 
Decerto, contribuiu para a obrigatoriedade desta política o arcabouço 
legal brasileiro mais amplo, voltado para o acesso à informação de 
modo geral e no setor saúde (Lei de Acesso à Informação, Política 
Nacional de Informação e Informática em Saúde e outras medidas). 
A comunidade acadêmica ainda não está preparada para o bom 
preenchimento dos formulários; permanecem dúvidas 
conceituais, derivadas de um conhecimento metodológico 
insuficiente para o registro.
CONCLUSÕES 
A política mandatória para aprovação de pesquisa clínica por 
comitês de ética é antiga no Brasil, mas a obrigatoriedade de registro 
do desenho, desfechos e outras informações - com suas 
implicações óbvias para a publicação de resultados - é mais nova: 
trata-se de uma Resolução da Diretoria Colegiada da Agência 
Nacional de Vigilância Sanitária (RDC36/2012). 
Como não houve nenhuma ação de divulgação, por falta de 
recursos, dentro ou fora do Brasil, não há outros motivos que 
possam justificar o aumento no número de registros.
CONCLUSÕES 
O desenvolvimento - bem como a contratação de mais 
revisores que possam fazer a curadoria dos dados e 
atendimento do público por telefone e email - está ameaçado 
pelo corte de recursos - um único aporte em 2010, ocorrido no 
nascimento do Rebec, como projeto. 
Está previsto desde outubro de 2013 um repasse emergencial, mas, 
apesar do comprovado sucesso do mandato, não houve, até o momento, 
definição de fontes financiadoras que garantam à plataforma 
manutenção ou expansão como uma política nacional, afinada com o 
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http://www.ensaiosclinicos.gov.br/ 
rebec@icict.fiocruz.br

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  • 1. ReBEC em números: reflexos da política mandatória em pesquisa clínica na trajetória do Registro Brasileiro de Ensaios Clínicos Luiza Rosângela da Silva Pesquisadora LICTS/Icict/Fiocruz Coordenadora do Rebec/Icict/Fiocruz (Brasil) Josué Laguardia - Pesquisador LIS/Icict/Fiocruz Coordenador do Rebec/Icict/Fiocruz e Vice-Diretor de Ensino e Pesquisa do Icict/Fiocruz (Brasil) Marcelo Rodrigo d Avelar Bastos Alves Mestrando Ensp/Icict e revisor no Rebec (Brasil) Daniel Pereira Eiras Nutricionista e revisor no Rebec (Brasil) Vanessa Lima - Doutoranda Ensp/Icict e revisora no Rebec (Brasil) Diego Gomes Tostes – Físico e Gerente de Tecnologia de Informação no ReBEC/Icict/Fiocruz (Brasil) Eduardo Alves C. Lima Graduando em Comunicação pela Unesa e programador no Rebec (Brasil) Giancarlo Campos Maturana - Graduando em Comunicação pela Unesa e ex- revisor no Rebec (Brasil) Alexandre Moretto Ribeiro - Doutor em Sistemas de Informação. Instituto Communitas e Consultor para o Rebec (Brasil)
  • 2. INTRODUÇÃO Australia New ICTR P Zealan d Brasil Chines e Korea India Cuba n Europea n Union Irania n Germa n Japa n Tha i The Netherland s Pan Africa n Sri Lanka O Registro Brasileiro de Ensaios Clínicos - Rebec é o único repositório em língua portuguesa entre os 15 membros da International Clinical Trials Research Platform (ICTRP / OMS).
  • 3. INTRODUÇÃO O ReBEC oferece registro e curadoria de dados científicos em concordância com as novas tendências do campo da gestão da informação e/ou do conhecimento - abertura de dados científicos, publicações ampliadas (“threaded publications”), reúso da informação por outros sistemas de outros setores e por sistemas BigData. Bilíngue: também em inglês - e, ocasionalmente, em espanhol - , colabora para dar à pesquisa clínica realizada no Brasil uma nova, peculiar e privilegiada visibilidade no cenário global.
  • 4. INTRODUÇÃO Faz "ponte" entre as vias verde e dourada de acesso livre à informação científica, por meio da curadoria precisa e da interoperabilidade de dados com sistemas do circuito clínico nacional (Plataforma Brasil) e internacional (ICTRP/OMS). Concebido segundo a filosofia da abertura (openness) com base no OpenTrials, desde 2010 dá acesso irrestrito à informação prestada pelo registrante. Em 2013 iniciou o ReBEC 2.0, um aperfeiçoamento dos processos inerentes à sua missão.
  • 5. OBJETIVOS Analisar a evolução do registro e recuperação nacional e internacional da informação oferecida em regime de acesso livre pelo ReBEC identificada, pelos autores, como sendo consequência da política brasileira específica e mandatória para o registro de pesquisa clínica. Os autores levaram em conta que não houve qualquer recurso orçamentário que pudesse ser destinado à divulgação da plataforma após o anúncio da obrigatoriedade.
  • 6. OBJETIVOS Lançar o alerta para a falta de sustentabilidade inerente a uma plataforma que nasce como projeto, mas que passa a atender uma demanda permanente e mandatória, diretamente referida à soberania. Exige sua plena institucionalização na forma de política.
  • 7. METODOLOGIA A análise consistiu de um estudo comparativo com recorte temporal de 2 anos compreendendo o período anterior e posterior à implantação da plataforma, sob as categorias: (1) número de registros; (2) alcance geográfico do interesse pela informação do ReBEC no mundo. Foram utilizados dados do Google Analytics (o Rebec é cadastrado desde 2012) e do sistema de controle interno do ReBEC, desenvolvido (e disponível em código aberto) para prover controles não disponíveis na plataforma OpenTrials original.
  • 8. METODOLOGIA Os gráficos gerados a partir das séries históricas, nas duas ferramentas, puderam então ser analisados, enfatizando-se ora sua convergência, ora sua complementaridade para verificar a consistência da hipótese. Outros meios foram relacionados à análise, como o aumento dos atendimentos telefônicos e por email, mas não foram contabilizados para este trabalho.
  • 9. RESULTADOS O crescimento dos números nas dimensões escolhidas demonstra a influência da política mandatória, colocada em vigor em junho de 2012. Esse crescimento se dá tanto entre registrantes da esfera pública como da indústria. A média de ensaios novos no período de dezembro de 2010 a junho de 2012, data de lançamento da obrigatoriedade, era de 35. Em junho de 2102 havia 47 novos ensaios na base, sendo que em julho registram-se novos 70, e em agosto já eram 93.
  • 10. RESULTADOS O trabalho dos revisores não foi multiplicado por dois, mas por quatro. Ao aumento nos registros novos somam-se dois ou três retornos de cada estudo, com os erros de preenchimento.
  • 11. RESULTADOS A oferta de informação gerou crescente tráfego também de fora do país. Comparação para o indicador “Novos usuários” no mundo. Considerando que a política mandatória surge em junho de 2012, apresentamos no primeiro mapa informação da variação entre maio e setembro de 2012; o segundo vai de janeiro a setembro de 2014. Nota-se que além de aumentar o uso no Brasil, novos focos de consulta surgem em todo o mundo. Angola e Moçambique aparecem como usuários.
  • 12. RREESSUULTLATDAODSOS Série histórica: de janeiro de 2012 a dezembro de 2012; de dezembro de 2012 a dezembro de 2013; e de dezembro de 2013 a setembro de 2014, mostrando a evolução do número de novos registros por mês no ReBEC Gráfico mostra campos mais corrigidos pelos revisores desde o início da política mandatória até setembro de 2014.
  • 13. RESULTADOS Sem reflexo sobre a qualidade do preenchimento. A maior variação está em quesitos que não dependem de competência acadêmica. Mais clara fica a proporção de erros derivada de problemas metodológicos no desenho da pesquisa.
  • 14. RESULTADOS Nos projetos com financiamentos públicos - que são maioria no Brasil - o preenchimento geralmente fica a cargo não do pesquisador responsável, mas de bolsistas e estagiários com pouca experiência ou formação acadêmica deficiente. No conjunto, observou-se que a qualidade dos registros da indústria farmacêutica, que, geralmente mantém pessoal com formação e experiência na área.
  • 15. CONCLUSÕES O projeto ReBEC 2.0 foi concebido tendo em mente as novas tendências do acesso livre e da comunicação e informação científica, como as threaded publications e a interoperabilidade com sistemas de Big Data, entre outras. A dificuldade orçamentária deriva da indefinição no processo de institucionalização do registro na inter-relação entre suas entidades criadoras – OPAS, Fiocruz e Ministério da Saúde, além do papel modulador de demanda da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
  • 16. CONCLUSÕES Decerto, contribuiu para a obrigatoriedade desta política o arcabouço legal brasileiro mais amplo, voltado para o acesso à informação de modo geral e no setor saúde (Lei de Acesso à Informação, Política Nacional de Informação e Informática em Saúde e outras medidas). A comunidade acadêmica ainda não está preparada para o bom preenchimento dos formulários; permanecem dúvidas conceituais, derivadas de um conhecimento metodológico insuficiente para o registro.
  • 17. CONCLUSÕES A política mandatória para aprovação de pesquisa clínica por comitês de ética é antiga no Brasil, mas a obrigatoriedade de registro do desenho, desfechos e outras informações - com suas implicações óbvias para a publicação de resultados - é mais nova: trata-se de uma Resolução da Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (RDC36/2012). Como não houve nenhuma ação de divulgação, por falta de recursos, dentro ou fora do Brasil, não há outros motivos que possam justificar o aumento no número de registros.
  • 18. CONCLUSÕES O desenvolvimento - bem como a contratação de mais revisores que possam fazer a curadoria dos dados e atendimento do público por telefone e email - está ameaçado pelo corte de recursos - um único aporte em 2010, ocorrido no nascimento do Rebec, como projeto. Está previsto desde outubro de 2013 um repasse emergencial, mas, apesar do comprovado sucesso do mandato, não houve, até o momento, definição de fontes financiadoras que garantam à plataforma manutenção ou expansão como uma política nacional, afinada com o progresso da C&T como pilar de soberania.