This is a Book Review - http://www.amazon.com/Management-Lessons-Taiichi-Ohno-Production/dp/0071849734/ref=sr_1_1?s=books&ie=UTF8&qid=1442513623&sr=1-1&keywords=management+lessons+Taiichi+Ohno
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15 Lições de Taiichi Ohno
1. Este texto resulta da revisão ao livro “Management Lessons from Taiichi Ohno” de Takehico
Harada (antigo presidente da Toyota Taiwan), traduzido para inglês por Brad Schmidt em 2015.
Trata-se de um livro com apenas 156 páginas, organizado em quatro capítulos, de fácil leitura e
que tem como público-alvo gestores operacionais.
O capítulo um deste livro identifica 15 afirmações enigmáticas de de Taiichi Ohno. São elas as
seguintes:
1. Ninguém percebia o que eudizia, por essa razão tive de ir ao gemba e dar explicações
e instruções detalhadas;
2. Kaizen é igual a aproximarmo-nos do processo final;
3. Na linha de montagem devem estar apenas os materiais necessários para o veículo
que agora está a ser montado;
4. Produzir em lotes compromete o crescimento do sistema operacional;
5. Nove em dez, um em dez;
6. O chefe de equipa ou o encarregado é quem quebra o padrão (quando uma melhoria
acontece e uma pessoa pode ser dispensada, abra mão da melhor pessoa);
7. Multitarefas significa aprender o próximo processo – manter o fluxo até que se
alcança o último processo;
8. O que é o círculo vermelho no canto direito superior do gráfico?
9. És tu como gestor que garantes que eles façam, ou são eles que o fazem à sua
maneira?
10. O trabalho padrão no Andon (quadro indicador de problemas) significa “vai lá
sempre o sinal é acionado”;
11. O trabalho padrão é a fundação da melhoria contínua;
12. Quando o trabalhador pressiona o botão “start”, ele parou de se mover. Será que
vocês não conseguem uma maneira de pressionar o botão sem ter de parar?
13. Compraste uma máquina cara, agora precisamos de um operador dispendioso ou de
um engenheiro para operar a máquina, és louco?
2. 14. Os engenheiros na produção tornam-se as linhas horizontais na roupa;
15. A menor quantidade no kanban deve ser cinco.
Para perceber o significado destas frases, e perceber as lições de gestão que as mesmas revelam,
é necessário uma leitura atenta a este capítulo.
O capítulo dois explica com mais detalhe o que deve a gestão de topo fazer. Neste sentido,
Harada introduz quatro categorias de coisas que são feitas para concluir o produto mas que nem
todas acrescentam valor (apenas custo):
Waiting – materiais, equipamentos e pessoas à espera;
Being Inspected – materiais em inspecção;
Being Transported – materiais em transporte;
Being Processed – materiais em processamento – apenas esta categoria acrescenta
valor.
A gestão terá de conhecer e perceber estas categorias.
O capítulo 3 debruça-se sobre o papel do gestor de linha. Este capítulo realça a importância de
ter um local de trabalho agradável e feliz que motive as pessoas e lhes dê poder. Ainda neste
contexto é referida a importância da confiança mútua e o trabalho em equipa para
verdadeiramente implementar lean.
O espirito associado à implementação lean deve traduzir-se na ideia simples de que estão todos
comprometidos com um propósito comum.
Por fim, o capítulo 4 aborda o desdobramento lean pela organização. Em vez de optar por um
roadmap de implementação complexo, sugere-se uma abordagem flexível recorrendo a:
Sugestões de especialistas na implementação dos 5S;
Um plano de acção faseado para alinhar a organização com os princípios da melhoria
contínua;
Técnicas de gestão para reforçar o empowerment e a motivação das pessoas;
Estratégias concretas para avaliar o fluxo (de materiais, informação, pessoas e dinheiro)
e reduzir os desperdícios (muda);
Métodos para encorajar a implementação interna e externa (incluindo fornecedores) do lean
management.
Este livro está disponível na Amazon:
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