1) A novela surgiu na Idade Média como resposta a um público desejoso de aventuras, dividindo-se em novelas de cavalaria e novelas sentimentais e bucólicas.
2) No século XIX, ressurgiu com novas formas como a novela picaresca, histórica e policial, tornando-se uma leitura de entretenimento para o público burguês.
3) Uma novela é uma narrativa em prosa de extensão menor que um romance, focando-se mais na ação do que nos personagens e espaço.
2. Colégio Nossa Senhora de Fátima Disciplina:Redação Professora:Fernanda Miranda Alunos: Filipe Brito,Gustavo Borges,Júlia Figueiredo e Natália Batista Série:8ª Turma:B
3. Apesar das raízes da sua criação remontarem à Antiguidade Clássica, a novela só nasceu de fato durante a Idade Média. As primeiras novelas, que se incluem no subgênero novelas de cavalaria , surgiram como resposta a um público restrito e desejoso de aventuras e foram seguidas pelas novelas sentimentais e bucólicas . Um bom exemplo do primeiro caso, serão aquelas que se inserem no ciclo bretão de A Demanda do Santo Graal e que focam toda a narrativa nas inúmeras aventuras que os vários cavaleiros do Rei Artur enfrentam na busca pelo Santo Graal. Para o segundo caso, temos como exemplo primeiro Menina e Moça , onde duas personagens femininas, para mitigar as suas próprias mágoas amorosas, se dedicam a contar histórias de amores trágicos envolvendo damas e cavaleiros num ambiente de bosques e pastores.
4. Após o período medieval e renascentista, a novela caiu no esquecimento, ressurgindo de novo no século XIX, altura em que o público-burguês procurava uma leitura leve, de entretenimento. Surgem então a novela picaresca , a novela histórica e a novela policial e de mistério , que rapidamente se mostrou ser a mais profícua. A novela histórica é muito típica do período romântico do século XIX, sendo de destacar as novelas de Walter Scott, enquanto que a novela de mistério se destacou com autores como Conan Doyle e Agatha Christie, entre muitos outros, desde o final do século XIX até aos dias de hoje.
5. A novela picaresca será, talvez, a herdeira mais direta da novela sentimental e bucólica medieval: perderam-se os motivos bucólicos e pastoris (embora os autores românticos do início do século XIX ainda os tenham aproveitado) e manteve-se o tema amoroso. Foi de tal sucesso, este tipo de novela, que rapidamente se diversificou, buscando novas formas de apresentação: no século XIX, fazia-se publicar em folhetins ou como se de pequenas crônicas se tratasse em jornais; com o advento do rádio, adquiriram a forma de novelas radiofônicas; com o advento da televisão, reformularam-se em novelas televisivas, mais comum mente conhecidas como telenovelas.
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8. NOVELA: Uma novela em português é uma narração em prosa de menor extensão do que o romance. Em comparação ao romance, pode-se dizer que a novela apresenta uma maior economia de recursos narrativos; em comparação ao conto, um maior desenvolvimento de enredo e personagens. A novela seria, então uma forma intermediária entre o conto e o romance, caracterizada, em geral, por uma narrativa de extensão média na qual toda a ação acompanha a trajetória de um único personagem (o romance, em geral, apresenta diversas tramas e linhas narrativas). TELENOVELA: Telenovela é uma história de ficção desenvolvida para apresentação na televisão. Ela tem a característica de ser dividida em capítulos, em que o seguinte é a continuação do anterior. O sentido geral da trama é previsto inicialmente, mas o desenrolar e o desenlace não. Durante a exibição – que pode levar de seis a dez meses, em episódios diários –, novos rumos e personagens podem ser inseridos.
9. O que é afinal uma novela? Uma narrativa que se foca na ação (que pode ou não ter um cores fundamentalmente sentimental). Para além disso, todas as ações contribuem para a conclusão da ação central, que deverá pôr um ponto final em todas as intrigas que entretanto foram exploradas. As personagens, cujo número varia grandemente dependendo do número de ações, são geralmente planas. O espaço é mais explorado que no conto, permitindo um maior envolvimento do leitor, e o tempo tende a prender-se num presente constantemente atualizado, de modo que o leitor se defronta sempre com a ação a decorrer no aqui e agora