O documento discute os objetivos do ensino de inglês no Ensino Médio, focando no desenvolvimento do protagonismo dos estudantes através da linguagem. Também aborda conceitos como linguagem, gêneros textuais, aprendizagem e uma abordagem complexa para o ensino de línguas.
1. Teoria e Prática: o ensino daTeoria e Prática: o ensino da
Língua Inglesa nos anos finaisLíngua Inglesa nos anos finais
do Ensino Fundamental edo Ensino Fundamental e
MédioMédio
Vera Menezes (UFMG/CNPq/FAPEMIG)
2. Objetivos do ensino de inglês noObjetivos do ensino de inglês no
Ensino MédioEnsino Médio
Com base no Art. 35 da LDBEN, entendemos
que o ensino de língua inglesa deve ter como
objetivo geral o desenvolvimento do
protagonismo por meio da linguagem de forma
a
1. auxiliar na preparação para a cidadania e o
trabalho,
2. contribuir para o aprimoramento do
educando como pessoa humana,
3.
4.
5. Objetivos do ensino de inglês noObjetivos do ensino de inglês no
Ensino MédioEnsino Médio
3. incluindo a formação ética e o desenvolvimento da
autonomia intelectual e do pensamento crítico;
6. Objetivos do ensino de inglês noObjetivos do ensino de inglês no
Ensino MédioEnsino Médio
3. incluindo a formação ética e o desenvolvimento da
autonomia intelectual e do pensamento crítico;
7.
8. Objetivos do ensino de inglês noObjetivos do ensino de inglês no
Ensino MédioEnsino Médio
4. contribuir para a compreensão dos fundamentos
linguísticos associados à ação em práticas sociais
mediadas pela linguagem
9. Objetivos do ensino de inglês noObjetivos do ensino de inglês no
Ensino MédioEnsino Médio
4. contribuir para a compreensão dos fundamentos
linguísticos associados à ação em práticas sociais
mediadas pela linguagem
10. Objetivos do ensino de inglês noObjetivos do ensino de inglês no
Ensino MédioEnsino Médio
4. contribuir para a compreensão dos fundamentos
linguísticos associados à ação em práticas sociais
mediadas pela linguagem
11.
12. Conceito de Lingua(gem)Conceito de Lingua(gem)
Um sistema semiótico complexo que
compreende processos bio-cognitivos,
sociohistóricos e político-culturais e que,
como já dizia Saussure (1995), pertence ao
domínio individual e ao domínio social.
13. Conceito de Lingua(gem)Conceito de Lingua(gem)
A língua como um sistema complexo
não é um conjunto de estruturas linguísticas
estáticas, mas um sistema vivo e dinâmico em
constante evolução
e mudança.
Lingua(gem) para agir na sociedade;
14. Gêneros TextuaisGêneros Textuais
Agir na sociedade implica, necessariamente, o
uso de gêneros textuais.
Como afirma Bazerman (2006, p. 19),
“gêneros não são somente formas textuais,
mas também formas de vida e de ação”.
16. AprendizagemAprendizagem
Aprendizagem como um sistema dinâmico,
um sistema em movimento que alterna
momentos de estabilidade e de turbulência
e que muda constantemente.A
aprendizagem, nessa perspectiva, não pode
ser vista como produto, mas como
processo dinâmico, como algo em
permanente evolução.
17. Noção de aprendizagem que aposta:Noção de aprendizagem que aposta:
1. na capacidade inata para aprender uma
língua;
2. na importância de hábitos automáticos,
como no caso do uso de algumas
expressões formulaicas e
na aprendizagem de elementos sonoros;
18. Noção de aprendizagem que aposta:Noção de aprendizagem que aposta:
3. na importância do insumo linguístico
obtido por meio da exposição a práticas
sociais da linguagem autênticas,
contextualizadas e socialmente
significativas;
4. no papel das conexões neurais;
5. na relevância da construção da identidade;
19. Noção de aprendizagem que aposta:Noção de aprendizagem que aposta:
6. na importância da interação, da
lingualização (output) e da negociação de
sentido, presente, de maneira mais
recorrente, na seção de produção escrita, em
que os alunos têm um público claro para o
qual escrevem e precisam negociar que tipo
de linguagem e que registro utilizar;
20. Noção de aprendizagem que aposta:Noção de aprendizagem que aposta:
7. na necessidade da mediação social, ideia que
é explorada, principalmente, nos quadros
Beyond the lines..., momento em que os alunos
são convidados a refletir criticamente sobre
aspectos sociais
presentes nos temas abordados nos textos;
8. na aprendizagem situada em comunidades de
prática,
21. Abordagem complexaAbordagem complexa
Com base em Larsen-Freeman e Cameron (2008) e
Borges e Paiva (2011)
LARSEN-FREEMAN, D.; CAMERON, L. Complex systems and Applied
Linguistics. Oxford: Oxford University Press, 2008.
BORGES, E. F.V; PAIVA, V.L.M.O. Por uma abordagem complexa de
ensino de línguas. Linguagem & Ensino: Pelotas, v.14, n.2, p. 337-356,
jul./dez. 2011. Available at
http://www.rle.ucpel.tche.br/index.php/rle/article/view/31
22. Abordagem complexaAbordagem complexa
Com base em Larsen-Freeman e Cameron (2008) e
Borges e Paiva (2011)
a) lingua(gem) e a aquisição de língua como sistema
adaptativo complexo;
b) natureza do ensino/aprendizagem como
multifacetada;
c) professor como um dos elementos que dá
dinamicidade ao sistema de ensino e de aprendizagem e
não como mero reprodutor passivo de métodos e
técnicas
23. Abordagem complexaAbordagem complexa
e) práticas sociais da lingua(gem) e o letramento
digital, como elementos essenciais no processo de
aquisição
f) “o ensino e a interação professor-aluno
constroem e restringem as affordances”
(Larsen-Freeman & Cameron, 2008, p. 199), ou
seja, o processo de se perceberem os objetos
permeados de valoração na aprendizagem
40. Ser um aprendiz protagonistaSer um aprendiz protagonista
• é usar a língua inglesa em práticas
sociais de linguagem.
• é agir com a linguagem.
• é ser um ator crítico e criativo e
interferir no mundo por meio da
linguagem