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ENSINO DE LÍNGUA
PORTUGUESA:
REFLEXÃO, CRÍTICA E
PRÁTICAS ESCOLARES
POR JOHN J. ALVES
SOUZA, Ana Santana; BARBOSA, Tatyana Mabel Nobre.
Ensino de Língua Portuguesa. Editora da UFRN –
EDUFRN. Natal – RN, 2014.
CONCEPÇÕES DE LINGUAGEM E
ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA
Você já se questionou sobre o que é linguagem? Certamente sim, e
também já deve ter refletido sobre a relação entre a concepção de linguagem e o
ensino de língua portuguesa. Para Travaglia (2008, p. 21), “a concepção de
linguagem é tão importante quanto a postura que se tem relativamente à
educação”, pois, do mesmo modo que o ensino, depende das concepções que se
tem de educação. Assim, o ensino de língua portuguesa depende da concepção que
temos de educação e mais da concepção que temos de língua e linguagem. Nesse
sentido, pelo menos três concepções de língua/linguagem têm alicerçado o ensino
de língua portuguesa. São elas:
CONCEPÇÕES DE LINGUAGEM E
ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA
1) Linguagem como expressão do pensamento: o que as
pessoas falam ou escrevem seria apenas a exteriorização dos seus
pensamentos. Logo, se uma pessoa não se expressa bem é porque não
pensa. Você concorda com isso? Já pensou que uma pessoa tímida ou com
medo pode não conseguir dizer o que sente? O ensino de língua guiado por
essa concepção não considera os aspectos externos ao sujeito, o contexto em
que ele está inserido, o modo como ele interage socialmente.
CONCEPÇÕES DE LINGUAGEM E
ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA
2) Linguagem como instrumento de comunicação: visão
monológica e imanente da língua, isto é, a língua concebida como uma
estrutura, um código regido de acordo com certas regras. Nessa
perspectiva, também não interessa o contexto em que os usuários da língua
estão inseridos. O que importa é a mensagem, o texto em si. Por essa
concepção, basta o sujeito dominar o código para que a comunicação seja
efetuada. E você, o que pensa disso? Já percebeu que a comunicação é
atravessada por muitos fatores? Por exemplo: uma pessoa encontra com um
colega de trabalho acompanhado de uma mulher e depois dos
cumprimentos, pergunta: “– É sua mãe?” E a mulher era, na verdade, a
esposa. Do ponto de vista do código, está tudo certo, mas, socialmente,
aconteceu o que chamamos de “gafe”. Ora, a gafe é a prova de que não
basta conhecer o código para que a comunicação se estabeleça. O ensino
baseado nessa concepção despreza o contexto que envolve as situações
comunicativas. Nessa perspectiva, tudo está dito no texto, como se ele
tivesse total autonomia do contexto.
CONCEPÇÕES DE LINGUAGEM E
ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA
3) Linguagem como interação: os usuários da língua, os
interlocutores, dialogam em um contexto sócio-histórico e ideológico. O
sujeito é visto na sua relação com a sociedade. Essa concepção orienta o
ensino de língua portuguesa hoje. Nessa concepção, os sujeitos são
considerados agentes, que modelam a linguagem, que intervêm nas
comunicações. Os textos, por sua vez, são concebidos como articulados ao
contexto de uso, circulação e produção. A linguagem é, aqui, viva, dinâmica
e uma das formas de ação no mundo.
POR QUE ADOTAR UMA PERSPECTIVA
INTERACIONISTA PARA O ENSINO DA LÍNGUA
PORTUGUESA?
Desde início do século XXI, o ensino de língua portuguesa passou a
se fundamentar sob novos paradigmas teórico-metodológicos e didáticos. A
perspectiva interacionista ganhou evidência e os gêneros discursivos
constituíram-se como unidade de ensino. Essas foram transformações com
profundo impacto na área ao longo da escolaridade básica obrigatória.
Dessa forma, ganharam evidência as teorias vygotskianas sobre a
aprendizagem como prática mediada socialmente pela linguagem; e os
estudos bakhtinianos acerca dos gêneros discursivos, o qual considera
esses gêneros formas-padrão relativamente estáveis, determinadas sócio-
historicamente. Segundo Bakhtin, todas as comunicações só ocorrem a
partir de um dado gênero, atendendo a determinadas funções
comunicativas e características composicionais. Mas, o que isso significou
para a prática escolar? A perspectiva interacionista permitiu que o ensino
se beneficiasse a partir de novas orientações didáticas e conceituais que
passariam a sustentá-lo, como:
POR QUE ADOTAR UMA PERSPECTIVA
INTERACIONISTA PARA O ENSINO DA LÍNGUA
PORTUGUESA?
a) A concepção de linguagem passando a ser concebida como
atividade de mediação socioideologicamente construída e não mais
como artefato meramente linguístico alterou o ensino da oralidade, da
leitura, da gramática e da produção de textos na escola. Essas práticas de
linguagem passaram a ser vistas de modo mais articulado e demandando
mais a possibilidade de intervenção dos sujeitos na construção dos sentidos
nas diferentes interações sociais. Logo, na escola, os professores passaram
a abrir mais espaço para que os alunos interviessem no processo de
produção, leitura e escuta de textos, considerando sua colaboração como
sujeitos de linguagem e não como meros recebedores de textos e
assimiladores de regras gramaticais.
POR QUE ADOTAR UMA PERSPECTIVA
INTERACIONISTA PARA O ENSINO DA LÍNGUA
PORTUGUESA?
b) O gênero passou a ser considerado unidade de ensino: e isso,
como veremos na disciplina, respondeu por uma abordagem mais vinculada
aos contextos reais de produção e circulação de textos. Com o objetivo de
preparar o aluno para se tornar um leitor, ouvinte, falante e produtor
atento às demandas e características das reais situações e contextos de
interação e comunicação, a escola tentou mudar suas práticas e seus
objetivos de aprendizagem, focalizando gêneros diversos no processo de
leitura, escuta e escrita. Nesse cenário, a correção de textos perdeu sua
importância em função do acompanhamento da escrita no seu processo de
produção; o ensino passou a se fundamentar na consideração das mais
diversas normas e não apenas na norma padrão; e houve a valorização do
repertório prévio do aluno.
POR QUE ADOTAR UMA PERSPECTIVA
INTERACIONISTA PARA O ENSINO DA LÍNGUA
PORTUGUESA?
c) O objetivo didático de domínio das unidades linguísticas
e das normas sintático-ortográficas, a partir da cópia e decodifi
cação, deu vez ao trabalho com a interpretação e a criação. Surgem,
daí, dois resultados: primeiro, a avaliação ganha outra configuração e passa
a funcionar como diagnóstico das dificuldades e aprendizagens para apoiar
a aprendizagem; segundo, é que ganhou importância o processo de
aprendizagem e não o mero resultado das cópias e decodificações. Quanto
às versões preliminares de produção e de interpretação dos textos,
trouxeram para a esfera escolar dimensões do ensino negligenciadas: o
planejamento, a escrita/produção oral, a reescrita/reformulação e a
socialização.
*Essa perspectiva interacionista, embora ainda tenha um longo
caminho a seguir até chegar a ser uma efetiva realidade, tornou-se
meta para as práticas escolares.
QUAIS OS CONCEITOS-CHAVE PARA REPENSAR O
ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA?
Podemos elencar dois aspectos como mobilizadores das mudanças
implementadas no ensino da língua portuguesa na última década e meia: a
criação dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), que ajudaram a
criar uma unidade básica de ensino e serviram de referência para todo o
Brasil; e o avanço dos estudos na área, que sinalizavam a necessidade de
reconceitualizar as práticas escolares, incorporando uma perspectiva
interacionista de linguagem e de aprendizagem. Esses fatores responderam
pela ressignificação e divulgação de conceitos-chave do ensino da língua
portuguesa. Elencaremos e comentaremos alguns deles, que serão mais
aprofundadamente trabalhados nas aulas seguintes:
QUAIS OS CONCEITOS-CHAVE PARA REPENSAR O
ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA?
QUAIS OS CONCEITOS-CHAVE PARA REPENSAR O
ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA?
QUAIS OS CONCEITOS-CHAVE PARA REPENSAR O
ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA?
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ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA?
QUAIS OS CONCEITOS-CHAVE PARA REPENSAR O
ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA?
Referências
ANTUNES, Irandé. Aula de português: encontro e interação. São Paulo:
Parábola, 2003. (Série Aula, 1).
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: língua
portuguesa/Ministério da Educação. Secretaria da Educação Fundamental.
3ª Ed. – Brasília: A Secretaria, 2001.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação
Fundamental. Referencial curricular nacional para a educação
infantil. Brasília: MEC/SEF, 1998. v 3. Disponível em:
<http://portal.mec.gov.br/seb/ arquivos/pdf/volume3.pdf>. Acesso em: 5 mar.
2014.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Fundamental.
Parâmetros Curriculares Nacionais: língua portuguesa: anos iniciais. –
3. ed. Brasília: Secretaria da Educação Fundamental, 2001. Disponível em:
<http:// portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro02.pdf> Acesso em: 26 fev.
2014. DOLZ, Joaquim; SCHNEUWLY, Bernard. Gêneros orais e escritos
na escola.
LEAL, Telma Ferraz; MELO, Kátia Leal Reis de. Produção de textos:
introdução ao tema. In: LEAL, Telma Ferraz; BRANDÃO, Carolia Perrussi.
(Org.). Produção de textos na escola: refl exões e práticas no ensino
fundamental. Disponível em:
<http://www.serdigital.com.br/gerenciador/clientes/ceel/arquivos/15.pdf>.
Acesso em: 10 mar. 2014

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Ensino de Língua Portuguesa: concepções e práticas escolares

  • 1. ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA: REFLEXÃO, CRÍTICA E PRÁTICAS ESCOLARES POR JOHN J. ALVES SOUZA, Ana Santana; BARBOSA, Tatyana Mabel Nobre. Ensino de Língua Portuguesa. Editora da UFRN – EDUFRN. Natal – RN, 2014.
  • 2. CONCEPÇÕES DE LINGUAGEM E ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA Você já se questionou sobre o que é linguagem? Certamente sim, e também já deve ter refletido sobre a relação entre a concepção de linguagem e o ensino de língua portuguesa. Para Travaglia (2008, p. 21), “a concepção de linguagem é tão importante quanto a postura que se tem relativamente à educação”, pois, do mesmo modo que o ensino, depende das concepções que se tem de educação. Assim, o ensino de língua portuguesa depende da concepção que temos de educação e mais da concepção que temos de língua e linguagem. Nesse sentido, pelo menos três concepções de língua/linguagem têm alicerçado o ensino de língua portuguesa. São elas:
  • 3. CONCEPÇÕES DE LINGUAGEM E ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA 1) Linguagem como expressão do pensamento: o que as pessoas falam ou escrevem seria apenas a exteriorização dos seus pensamentos. Logo, se uma pessoa não se expressa bem é porque não pensa. Você concorda com isso? Já pensou que uma pessoa tímida ou com medo pode não conseguir dizer o que sente? O ensino de língua guiado por essa concepção não considera os aspectos externos ao sujeito, o contexto em que ele está inserido, o modo como ele interage socialmente.
  • 4. CONCEPÇÕES DE LINGUAGEM E ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA 2) Linguagem como instrumento de comunicação: visão monológica e imanente da língua, isto é, a língua concebida como uma estrutura, um código regido de acordo com certas regras. Nessa perspectiva, também não interessa o contexto em que os usuários da língua estão inseridos. O que importa é a mensagem, o texto em si. Por essa concepção, basta o sujeito dominar o código para que a comunicação seja efetuada. E você, o que pensa disso? Já percebeu que a comunicação é atravessada por muitos fatores? Por exemplo: uma pessoa encontra com um colega de trabalho acompanhado de uma mulher e depois dos cumprimentos, pergunta: “– É sua mãe?” E a mulher era, na verdade, a esposa. Do ponto de vista do código, está tudo certo, mas, socialmente, aconteceu o que chamamos de “gafe”. Ora, a gafe é a prova de que não basta conhecer o código para que a comunicação se estabeleça. O ensino baseado nessa concepção despreza o contexto que envolve as situações comunicativas. Nessa perspectiva, tudo está dito no texto, como se ele tivesse total autonomia do contexto.
  • 5. CONCEPÇÕES DE LINGUAGEM E ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA 3) Linguagem como interação: os usuários da língua, os interlocutores, dialogam em um contexto sócio-histórico e ideológico. O sujeito é visto na sua relação com a sociedade. Essa concepção orienta o ensino de língua portuguesa hoje. Nessa concepção, os sujeitos são considerados agentes, que modelam a linguagem, que intervêm nas comunicações. Os textos, por sua vez, são concebidos como articulados ao contexto de uso, circulação e produção. A linguagem é, aqui, viva, dinâmica e uma das formas de ação no mundo.
  • 6. POR QUE ADOTAR UMA PERSPECTIVA INTERACIONISTA PARA O ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA? Desde início do século XXI, o ensino de língua portuguesa passou a se fundamentar sob novos paradigmas teórico-metodológicos e didáticos. A perspectiva interacionista ganhou evidência e os gêneros discursivos constituíram-se como unidade de ensino. Essas foram transformações com profundo impacto na área ao longo da escolaridade básica obrigatória. Dessa forma, ganharam evidência as teorias vygotskianas sobre a aprendizagem como prática mediada socialmente pela linguagem; e os estudos bakhtinianos acerca dos gêneros discursivos, o qual considera esses gêneros formas-padrão relativamente estáveis, determinadas sócio- historicamente. Segundo Bakhtin, todas as comunicações só ocorrem a partir de um dado gênero, atendendo a determinadas funções comunicativas e características composicionais. Mas, o que isso significou para a prática escolar? A perspectiva interacionista permitiu que o ensino se beneficiasse a partir de novas orientações didáticas e conceituais que passariam a sustentá-lo, como:
  • 7. POR QUE ADOTAR UMA PERSPECTIVA INTERACIONISTA PARA O ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA? a) A concepção de linguagem passando a ser concebida como atividade de mediação socioideologicamente construída e não mais como artefato meramente linguístico alterou o ensino da oralidade, da leitura, da gramática e da produção de textos na escola. Essas práticas de linguagem passaram a ser vistas de modo mais articulado e demandando mais a possibilidade de intervenção dos sujeitos na construção dos sentidos nas diferentes interações sociais. Logo, na escola, os professores passaram a abrir mais espaço para que os alunos interviessem no processo de produção, leitura e escuta de textos, considerando sua colaboração como sujeitos de linguagem e não como meros recebedores de textos e assimiladores de regras gramaticais.
  • 8. POR QUE ADOTAR UMA PERSPECTIVA INTERACIONISTA PARA O ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA? b) O gênero passou a ser considerado unidade de ensino: e isso, como veremos na disciplina, respondeu por uma abordagem mais vinculada aos contextos reais de produção e circulação de textos. Com o objetivo de preparar o aluno para se tornar um leitor, ouvinte, falante e produtor atento às demandas e características das reais situações e contextos de interação e comunicação, a escola tentou mudar suas práticas e seus objetivos de aprendizagem, focalizando gêneros diversos no processo de leitura, escuta e escrita. Nesse cenário, a correção de textos perdeu sua importância em função do acompanhamento da escrita no seu processo de produção; o ensino passou a se fundamentar na consideração das mais diversas normas e não apenas na norma padrão; e houve a valorização do repertório prévio do aluno.
  • 9. POR QUE ADOTAR UMA PERSPECTIVA INTERACIONISTA PARA O ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA? c) O objetivo didático de domínio das unidades linguísticas e das normas sintático-ortográficas, a partir da cópia e decodifi cação, deu vez ao trabalho com a interpretação e a criação. Surgem, daí, dois resultados: primeiro, a avaliação ganha outra configuração e passa a funcionar como diagnóstico das dificuldades e aprendizagens para apoiar a aprendizagem; segundo, é que ganhou importância o processo de aprendizagem e não o mero resultado das cópias e decodificações. Quanto às versões preliminares de produção e de interpretação dos textos, trouxeram para a esfera escolar dimensões do ensino negligenciadas: o planejamento, a escrita/produção oral, a reescrita/reformulação e a socialização. *Essa perspectiva interacionista, embora ainda tenha um longo caminho a seguir até chegar a ser uma efetiva realidade, tornou-se meta para as práticas escolares.
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  • 11. QUAIS OS CONCEITOS-CHAVE PARA REPENSAR O ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA? Podemos elencar dois aspectos como mobilizadores das mudanças implementadas no ensino da língua portuguesa na última década e meia: a criação dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), que ajudaram a criar uma unidade básica de ensino e serviram de referência para todo o Brasil; e o avanço dos estudos na área, que sinalizavam a necessidade de reconceitualizar as práticas escolares, incorporando uma perspectiva interacionista de linguagem e de aprendizagem. Esses fatores responderam pela ressignificação e divulgação de conceitos-chave do ensino da língua portuguesa. Elencaremos e comentaremos alguns deles, que serão mais aprofundadamente trabalhados nas aulas seguintes:
  • 12. QUAIS OS CONCEITOS-CHAVE PARA REPENSAR O ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA?
  • 13. QUAIS OS CONCEITOS-CHAVE PARA REPENSAR O ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA?
  • 14. QUAIS OS CONCEITOS-CHAVE PARA REPENSAR O ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA?
  • 15. QUAIS OS CONCEITOS-CHAVE PARA REPENSAR O ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA?
  • 16. QUAIS OS CONCEITOS-CHAVE PARA REPENSAR O ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA?
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  • 19. Referências ANTUNES, Irandé. Aula de português: encontro e interação. São Paulo: Parábola, 2003. (Série Aula, 1). BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: língua portuguesa/Ministério da Educação. Secretaria da Educação Fundamental. 3ª Ed. – Brasília: A Secretaria, 2001. BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial curricular nacional para a educação infantil. Brasília: MEC/SEF, 1998. v 3. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seb/ arquivos/pdf/volume3.pdf>. Acesso em: 5 mar. 2014. BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: língua portuguesa: anos iniciais. – 3. ed. Brasília: Secretaria da Educação Fundamental, 2001. Disponível em: <http:// portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro02.pdf> Acesso em: 26 fev. 2014. DOLZ, Joaquim; SCHNEUWLY, Bernard. Gêneros orais e escritos na escola. LEAL, Telma Ferraz; MELO, Kátia Leal Reis de. Produção de textos: introdução ao tema. In: LEAL, Telma Ferraz; BRANDÃO, Carolia Perrussi. (Org.). Produção de textos na escola: refl exões e práticas no ensino fundamental. Disponível em: <http://www.serdigital.com.br/gerenciador/clientes/ceel/arquivos/15.pdf>. Acesso em: 10 mar. 2014