2. METÁFORA
• É uma figura de linguagem que indica duas características semânticas
comuns entre dois conceitos ou ideias.
• É o emprego de um termo com significado de outro em vista de uma
relação de semelhança entre ambos. É uma comparação subentendida.
• •"Não sei que nuvem trago neste peito
• que tudo quanto vejo me entristece..."
• (Alexandre de Gusmão)
• •" Sua boca é um cadeado E meu corpo é uma fogueira" (Chico Buarque
de Holanda)
• •‘‘Não fique pensando que o povo é nada, carneiro, boiada, débil mental
pra lhe entregar tudo de mão beijada.’’ (Chico Buarque de Holanda)
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4. COMPARAÇÃO
• É a aproximação de dois termos entre os quais existe
alguma relação de semelhança, como na metáfora. A
comparação, porém, é feita por meio de um conectivo
e busca realçar determinada qualidade do primeiro
termo.
• •A chuva caía como lágrimas de um céu entristecido.
• •"E há poeta que são artistas E trabalham nos seus
versos como carpinteiro nas tábuas!..." (Alberto
Caeiro)
• •Como um grande borrão de fogo sujo O sol posto
demora-se nas nuvens que ficam." (Alberto Caeiro)
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6. METONÍMIA
É a substituição de uma palavra por outra, quando entre
ambas existe uma relação de proximidade de sentidos
que permite essa troca. Ex.: O estádio aplaudiu o
jogador. O autor pela obra: ler Machado de Assis.
• A causa pelo efeito, ou vice-versa: viver do trabalho.
• O inventor pelo invento: comprar um Ford.
• O concreto pelo abstrato, ou vice-versa: ter ótima
cabeça (inteligência).
• Parte pelo todo, ou vice versa: cinco cabeças de gado.
• O gênero pela espécie: a estação das rosas.
• O singular pelo plural: as chuvas chegaram.
• O determinado pelo indeterminado: fazer mil
perguntas.
• O indivíduo pela classe: ser o cristo da turma.
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8. ANTÍTESE
• Figura que consiste no emprego de termos com
sentidos opostos.
•" Tristeza não tem fim. felicidade sim ...."
(Vinícius de Moraes)
•" Eu preparo uma canção que faça acordar os
homens e adormecer as crianças". (Drummond)
•"Há de surgir uma estrela no céu cada vez que
você sorrir, há de apagar uma estrela no céu
cada vez que você chorar" (Gilberto Gil)
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10. PARADOXO
• É uma proposição aparentemente absurda,
resultante da reunião de idéias contraditórias.
• •"Pra se viver do amor Há que esquecer o
amor."
• (Chico Buarque de Holanda)
• •No discurso, sindicalista afirmou que o operário
quanto mais trabalha mais tem dificuldades
econômica
11. PERSONIFICAÇÃO OU PROSOPOPEIA
• Significa atribuir a seres inanimados (sem
vida) características de seres animados ou
atribuir características humanas a seres
irracionais. É usada para tornar mais
dramática a comunicação. EX:
• Árvores pedem socorro.
• O jardim olhava as crianças sem dizer nada.
• A raposa disse algo que convenceu o corvo.
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13.
14. HIPÉRBOLE
• É Classificada como figura de pensamento, que
consiste em exagerar uma ideia com finalidade
expressiva. É um exagero intencional na
expressão. Exemplo:
Estou morrendo de sede. (em vez de estou com
muita sede)
Chorou rios de lágrimas. (em vez de chorou
muito)
Já lhe disse isso um milhão de vezes. (em vez de
já lhe disse isso várias vezes)
15. EUFEMISMO
• Substitui um termo, ou uma expressão rude,
por outro mais suave e agradável, para que a
pessoa não se ofenda. O eufemismo tem o
objetivo de suavizar uma palavra ou
expressão. Exemplos:
Ir para a terra dos pés juntos
Você é desprovido de beleza
Você faltou com a verdade.
Ele virou uma estrelinha.
16. IRONIA
• É a utilização de palavras que manifestam o
sentido oposto do seu significado literal.
Desta forma, a ironia afirma o contrário
daquilo que se quer dizer ou do que se pensa.
• É a arte de gozar de alguém, de denunciar de
criticar ou de censurar algo ou alguma coisa. A
ironia procura valorizar algo, mas quando na
realidade quer desvalorizar,
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18. ASSÍNDETO
• O assíndeto é usado como recurso estilístico para
enfatizar os termos mais importantes de uma
sentença, considerando-se a ideia que se deseja
transmitir nela.
• Ocorre quando há a supressão (retirada) do
conectivo (conjunção)
• •O cantor interpretava a canção, o público vaiava.
Ele insistia, o público continuava. Ele parou,
quebrou o violão, saiu do palco.
• •O vento zunia, as folhas caíam.
19. POLISSINDETO
• Figura de construção que consiste em repetir uma
conjunção, ou preposição, mais vezes do que a ordem
gramatical exige, entre as orações de um período ou entre
os termos de oração e geralmente é a conjunção "e" e/ou
"nem".
• Ocorre quando há repetição do conectivo (conjunção).
• •E falei, e gritei, e tentei, e gesticulei e pedi ajuda, mas
ninguém parou para socorrer o gato acidentado.
• •E a noite é negra e estrelas não brilham e pessoas
mascaram a voz e a dor e expõem o rosto ao risco e à
solidão.
20. ANÁFORA
• Consiste a repetição de uma ou mais palavras no início
de orações, períodos ou versos sucessivos. É um
recurso bastante utilizado em poemas e letras de
músicas. Essa figura de linguagem também se dá pela
utilização de pronomes demonstrativos e pronomes
relativos que substituem palavras ditas em orações
anteriores.
• É a repetição de termos no início de cada verso ou
frases. :
• • "Era a mais cruel das cenas. Era a mais cruel das
situações. Era a mais cruel das missões..."
21. O que será (À flor da pele)
O que será que me dá
Que me bole por dentro, será que me dá
Que brota à flor da pele, será que me dá
E que me sobe às faces, e me faz corar
E que me salta aos olhos a me atraiçoar
E que me aperta o peito e me faz confessar
O que não tem mais jeito de dissimular
E que nem é direito ninguém recusar
E que me faz mendigo, me faz suplicar
O que não tem medida, nem nunca terá
O que não tem remédio, nem nunca terá
O que não tem receita
Chico Buarque de Holanda
22. GRADAÇÃO
• É uma figura de linguagem, relacionada com
a enumeração, onde são expostas determinadas
ideias de forma crescente (em direção a
um clímax) ou decrescente (anticlímax). Exemplos
como figura de linguagem:
Dei um passo, apressei-me, corri.
Você era um bom professor, logo depois se tornou
um gari e hoje não passa de um mendigo nas
grandes cidades...