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Antítese
usa palavras ou
expressões com sentidos
opostos
Ocorre quando há a aproximação
destes termos contrários. Por ser uma figura de linguagem,
que pertence à categoria das
figuras de pensamento
•Alegrias e tristezas são constantes da vida.
•A educação é luz sobre trevas.
•O soldado contava suas derrotas e vitórias.
•O amor e o ódio são sentimentos bem próximos.
•Uma linha tênue separava a verdade da mentir
pertence à categoria das figuras de
pensamento, carrega sempre um tom
conotativo.
APROXIMAÇÃO
DE OPOSTOS
• Vejamos um exemplo de paradoxo ao analisarmos um
texto de Chico Buarque de Hollanda dedicado “às
milhares de famílias de brasileiros sem terra” (questão
da UFRJ)
• Levantados do chão
Como então? Desgarrados da terra?
Como assim? Levantados do chão?
Como embaixo dos pés uma terra
Como água escorrendo da mão? [...]
Como assim? Levitante colono?
Pasto aéreo? Celeste curral?.
Um rebanho nas nuvens? Mas como?
Boi alado? Alazão sideral? [...]
Confusão
de
opostos
Alusão
• onde um texto se relaciona com o outro
de forma explícita ou implícita.
fatos, pessoas, trabalhos de arte,
acontecimentos históricos,
celebridades, já existentes em
outras obras.
tipo de Intertextualidade.
comparação e associação de ideias
A Alusão também está presente no
cinema, em propagandas e músicas.
• No filme Shrek. – Há alusão à diversos contos infantis
• O filme se traduz em interessantíssima intertextualidade.
Recorre a histórias já conhecidas e consagradas por todos
nós. Usa-as, trazendo para o filme um verdadeiro recorte de
emoções já vivenciadas através destes contos.
• Romeu e Julieta
• Uma obra clássica que é muito utilizada como referência é
Romeu e Julieta de William Shakespeare. Com certeza, todos
nós já assistimos à algum filme, ou ouvimos alguma música
ou até mesmo lemos alguma história em quadrinhos, que
fizesse alusão à tragédia dos amantes de Verona.
• Na música “Fico assim sem você” de Claudinho e Bochecha,
há um bom exemplo. Observa-se a Alusão à história de
Romeu e Julieta, onde um não vive sem o outro. Amantes
inseparáveis, unidos até na morte.
https://www.dicio.com.br/alusao/
• Significado de Alusão
• substantivo feminino
• Menção ou citação; referência feita de
maneira vaga ou indireta sobre algo ou
alguém: na aula fez alusão ao filme.
• Palavra ou frase que tem o intuito de
mencionar, de citar, algo ou alguém que não
está presente, mas pode ser retomado pelo
contexto.
Ambiguidade • também chamada de Anfibologia
Ocorre quando há a duplicidade de sentido
em palavras ou expressões do texto.
Exemplos de Ambiguidade
A menina disse à colega que sua mãe
havia chegado.
(A oração deixa um entendimento
duvidoso, pois não se sabe ao certo
quem chegou. A mãe da menina ou a
mãe da colega)
O atleta falou ao treinador caído no
chão. (Não há como saber quem está
caído. Se é o atleta ou o treinador.
Perseguiram o porco do meu tio.
(Quem foi perseguido? o porco que é
um animal ou o tio que está sendo
chamado de porco?)
ambiguidade Sintática
várias interpretações
oração não foi bem estruturada.
Ouvi falar da festa no restaurante.
(Neste caso, ele ouviu falar da festa
quando estava no restaurante ou
ouviu falar da festa que acontecia no
restaurante? )
Ambiguidade lexical
• palavras que possuem vários sentidos.
• A vaca se diverte com a pata na lama.
• (A palavra pata se refere à pata animal ou à pata que é o pé da
vaca?)
• Os meninos jogam futebol no campo.
• (A palavra campo pode se referir à campo – área própria para
jogar futebol. Mas, também pode estar se referindo ao campo –
zona rural.)
• Cortaram a rede.
• (Rede possui diversos significados não explícitos na frase.
Pode ser rede de conexão à internet; pode se referir à rede
usada para dormir; pode ser rede elétrica.
• A menina estava perto do banco.
• Banco pode ser o banco da praça, assim como pode referir-se
ao banco instituição financeira.
Anáfora-repetição.
• repetidas sucessivamente, no começo
de orações, períodos, ou em versos.
objetivo de dar ênfase e
tornar mais expressiva a
mensagem
considerada figura de construção e
sintaxe, assim como a Elipse, o
Pleonasmo e o Hipérbato.
Exemplos de Anáfora
Em “À primeira Vista” – música cantada
por Daniela Mercury:
Quando não tinha nada eu quis
Quando … esperei
Quando tive frio tremi
E agora José? Poesia de
Carlos Drummond de Andrade
[…]
Se você gemesse
Se você tocasse
[…]
Se você dormisse
Se você cansasse
Se você morresse…
[…]
•
Anáfora nas Cantigas de Roda
• As cantigas de roda são um tipo de texto em que esta
figura aparece com frequência.
• Vejamos alguns exemplos:
• Cantiga de roda “Na Bahia tem”.
• Na Bahia tem
• Tem, tem, tem
• Na Bahia tem morena
• Coco de vintém
• Podemos perceber a presença da repetição no grupo de
palavras: “Na Bahia tem”
• Em versinhos populares próprios das brincadeiras de roda.
• Pirulito que bate, bate
• Pirulito que já bateu
• Quem gosta de mim é ele
• Quem gosta dela sou eu
Apóstrofe
• chamamento, invocação
exige de alguém ou de algo, uma resposta.
Se revela, em muitos casos como se fosse um
clamor, um apelo que espera retorno
não satiriza como a Ironia, nem exagera
como a Hipérbole. Apenas chama,
invoca, interpela.
Vozes d’África, de Castro
Alves, que evoca Deus em
socorro da África
Vozes d’África
“…Ó Deus! Onde estás que
não respondes?
Em que mundo, em que
estrela, Tu t’escondes?
[…]Há dois mil anos te
mandei meu grito,
Apóstrofe na música:
Observe Apóstrofe nos versos
destacados.
•Pacato Cidadão
Skank
“Ô pacato cidadão, eu te chamei a
atenção
Não foi à toa, não…”
• Um dos objetivos da apóstrofe é estabelecer
uma proximidade entre a fala e a escrita,
favorecendo o entendimento de quem lê
• Exemplos de Apóstrofe mais usados:
• Pai Nosso, que estás no céu, Venha a nós, o
Vosso Reino…
• Ó Santo Antônio, fiel protetor, Rogai por nós…
• Ó menino, desce daí!
• Ó Menina, não chores mais.
• Joana, venha cá que fazes aí parada?
• Filho, venha! Estou aqui.
Cacofonia
• sons produzidos pela junção do
final de um vocábulo e começo de
outro, que encontra-se a seguir.
A pronúncia emitida é, em certos casos,
engraçada, mas, há também situações em que
esta figura gera termos ofensivos ou
inconvenientes
Exemplos de Cacofonia
•Dei um beijo na boca de (ca+ dela =
cadela)
•Não me preocupei, já que tinha
terminado a prova. (ja + que+ tinha =
jaquetinha)
•Eu vi ela na praça. (vi+ ela= viela)
•Ela tinha uma bolsa de couro. (la+ tinha=
latinha)
Acontece devido ao encontro
de determinados fonemas em
palavras próximas. Ao serem
pronunciados juntos, formam
outras palavras de sentido
inadequado, muitas vezes com
significado obsceno.
• Podemos encontrá-los nas músicas, em
poesias, em livros, e nas conversas.
• Muitas vezes ocorrem de forma proposital
em piadas, programas humorísticos,
canções, histórias em quadrinhos. O
objetivo, nestes casos intencionais é
provocar o humor. Muitas vezes,
estes Cacófatos geram formações
inadequadas que levam à pronúncia de
termos de baixo calão.
• Temos alguns exemplos de Cacófatos ou Cacófatons
• Já pensei em muitas coisas, mas nunca ni
• (ca+ nisso – soa caniço)
• Não ponha a culpa ne
• pa+ nela – ouve-se panela
• Uma mão lava a outra.
• ma+ mão – ouvimos mamão
• Querida, só quero amá-la!
• ma+ la – ressoa mala
• Meu coração por ti ge
• ti+ gela – o som pronunciado é tigela.
• Nem nosso Hino Nacional escapou. Veja abaixo:
• De um povo heroico o brado retumbante.
• co+ brado – soa cobrado.
• Qual carro é o seu?
• – O Celta cinza.
• (A frase pronunciada é: “O céu tá cinza)
• É um por cada
• (por+ cada + porcada)
Catacrese
• utilização de um termo fora de seu
sentido real.
empregada quando precisamos nomear
algo que não possui um nome
específico.
empregada naturalmente, por não existir
um nome adequado ou específico para
identificar aquilo que se quer expressar.
São exemplos:
•Costas da cadeira
•Manga da camisa
•Asa da xícara
•Pé da mesa
•Cabeça de alho
Existem muitas expressões e
vocábulos muito populares. São
usados, tanto na fala quanto na
escrita:
•Braço do rio;
•Fio de óleo;
•Braço do sofá;
•Cabeça de alfinete;
•Maçãs do rosto;
•Folha do livro;
•Pé da montanha;
•Mão de direção;
•Batata da perna;
•Sacar dinheiro;
•Cabeça de prego.
Elipse • omissão de um termo
palavra ou expressão for omitida e
mesmo assim puder ser percebida como
parte da oração.
Não foi anteriormente
citada e não torna a
mensagem
incompreensível.
Elipse – É a figura da omissão de um termo que não
foi citado na oração
Zeugma – É a omissão de um elemento que já está
expresso na oração. Alguns gramáticos a consideram
como uma forma de Elipse
• Exemplos de Elipse
• “Na sala de aula, apenas cinco ou seis alunos.”
• (Neste caso foi omitido o verbo, mas ele está subentendido no
texto. Compreende-se que “havia” na sala de aula apenas cinco ou
seis alunos. Omissão do verbo haver)
• “Peguei de volta meu casaco.”
• (Foi omitido o pronome “Eu”, mas a frase é perfeitamente
compreensível)
• “A cidade dormia, ninguém na rua.”
• (Aqui faltou o verbo “estava” que deveria estar escrito após o
pronome indefinido ninguém. Apesar desta ausência entende-se
inteiramente a frase.)
• “A vida talvez fosse boa, não houvesse tanta tristeza.”
• (Observe a ausência da conjunção “se”. Note que apesar disto,
compreende-se a mensagem).
• Abrindo e fechando aspas
O que significa estilísticas?
• A Estilística estuda os processos de
manipulação da linguagem que permitem a
quem fala ou escreve sugerir conteúdos
emotivos e intuitivos por meio das palavras.
Além disso, estabelece princípios capazes de
explicar as escolhas particulares feitas por
indivíduos e grupos sociais no que se refere
ao uso da língua.
• Zeugma – É a omissão de um elemento que já está expresso na
oração. Alguns gramáticos a consideram como uma forma de
Elipse
• “Eu adoro flores, quero plantá-las.”
• Observe que aqui também está omitido o pronome “eu”, mas,
este já está citado.
• Veja outros exemplos de Zeugma.
• “Márcia é professora de Geografia, Joana de Inglês.”
• Observe a omissão do verbo ser, que já foi colocado no texto.
• “Eu gosto de Matemática, você de Português.”
• Omissão do verbo “gostar”.
• “Vamos brincar juntos, você joga para mim e eu para você.”
• Omissão do verbo jogar, que já foi citado. “Você joga para mim
e eu “jogo” para você.
• Elipse é, portanto indicada como figura de omissão, assim como
Zeugma. Porém, é preciso alertar para a diferença ente elas.
Citação Autor Termo omitido
Não sou alegre, nem triste… Cecília Meirelles
Omissão do
pronome “Eu”
No mar, tanta tormenta … Luis de Camões
Omissão do verbo
“haver”
Entraram na casa, as armas na
mão…
Jorge Amado
Ausência da
Preposição “com”
Neste carnaval não quero mais
saber…
Grupo Fundo de
Quintal
Aqui quem falta é o
Pronome “eu”
Citação Autor Termo omitido
Não sou alegre, nem triste… Cecília Meirelles
Omissão do
pronome “Eu”
No mar, tanta tormenta … Luis de Camões
Omissão do verbo
“haver”
Entraram na casa, as armas na
mão…
Jorge Amado
Ausência da
Preposição “com”
Neste carnaval não quero mais
saber…
Grupo Fundo de
Quintal
Aqui quem falta é o
Pronome “eu”
Citação Autor Termo omitido
Não sou alegre, nem triste… Cecília Meirelles
Omissão do
pronome “Eu”
No mar, tanta tormenta … Luis de Camões
Omissão do verbo
“haver”
Entraram na casa, as armas na
mão…
Jorge Amado
Ausência da
Preposição “com”
Neste carnaval não quero mais
saber…
Grupo Fundo de
Quintal
Aqui quem falta é o
Pronome “eu”
Exemplos de Elipse na literatura e na Música
• Exemplos de Elipse no cotidiano
• “Preferi não parar, estava com muita pressa.” –
Faltou o pronome “eu”
• “Não a vimos, por isto viemos embora.” –
Omissão do pronome “nós”
• “A menina chorava, os olhos inchados e lágrimas
a escorrer.” – Omissão do ver
• “Se me obedeceres, terás recompensa.” – O
pronome “tu” foi omitido.
Hipérbato ou Inversão
• inversão ocasionando uma mudança,
sujeito, verbo, complementos e adjuntos, fica
diferenciada.
• Hipérbato Ordem direta
• São como cristais suas lágrimas.
•
• Suas lágrimas são como cristais.
• Batia acelerado meu coração.
•
• Meu coração batia acelerado.
•
• Tremiam suas mãos inseguras. Suas mãos inseguras tremiam.
• Passeava ela pelo jardim florido. Ela passeava pelo jardim florido.
• Estudam ansiosos os candidatos para o ENEM. Os candidatos para o
ENEM estudam ansiosos.
• A assustada menina gritou por socorro. A menina assustada gritou por
socorro.
• Alegrias e dores terás pela vida. Terás pela vida alegria e dores.
•
Metáfora
• encontramos em toda parte
meio utilizado por quem escreve, ou por
quem fala, para melhorar a expressividade
de um texto literário.
Quando é empregada em uma frase, faz com
que esta se torne mais eloquente para os
que a leem e a ouvem.
Pode ser entendida como um artifício
linguístico capaz de promover uma
transferência de significado de um
vocábulo para outro, através de
comparação não claramente explícita
Aquele rapaz é um “gato”. – A metáfora
ocorre porque implicitamente o rapaz é
comparado a um gato. Quer dizer que é
encantador, fofinho, bonito, etc.
Ela me encarou e seu olhar era “pedra”. – A
dureza e rigidez da pedra está sendo
atribuída ao olhar. Podemos observar que a
palavra pedra está sendo usada de forma
figurativa e não no sentido literal da palavra.
Aquela menina é uma “flor”. –
Subtende-se que a menina é meiga,
bonita, cheirosa, delicada. Ou seja
possui características de flor. Mas,
sabemos que aqui o vocábulo “flor”
não se refere ao órgão de reprodução
de uma planta
• Vinícius de Morais- “Rosa de Hiroshima”
•
• …Mas, oh, não se esqueçam da rosa da rosa
• Da rosa de Hiroshima
• A rosa hereditária
• A rosa radioativa…”
• Na poesia, Vinícius usa muitas metáforas. Uma que chama
muito a atenção é a palavra “rosa” usada no lugar de
“bomba”. O texto nos induz a comparar a bomba jogada
sobre Hiroshima com uma rosa.
Observe como a palavra onda é
tomada em diferentes
sentidos. Na primeira figura”
onda” faz referência à moda, ao
momento atual. A palavra não
está em seu sentido real (onda
do mar), mas sim em sentido
figurado. A marca aproveita o
formato em ondas, da batata
que comercializa para associá-
lo à onda do mar. Na segunda
figura a batata é colocada
como se fosse uma das ondas
do mar. Uma tentativa de
mostrar o lado literal.
• Conclusão:
• Metáfora é quando uma palavra está sendo
empregada fora de seu sentido concreto,
real, literal. Trata-se de uma comparação
implícita, subentendida no texto. Se
caracteriza por comparar sem que sejam
empregados termos comparativos.
Onomatopeia • permite o uso de
vocábulos para
representar um som. Ela
é formada a cada vez
que uma palavra escrita
reproduz um ruído, um
barulho ou qualquer
tipo de som.
Exemplos de
Onomatopeia
“Toquei a campainha:
“ding dong” e esperei.”
Trata-se de figura de
palavra que especifica a
reprodução de sons ou
ruídos. Portanto, quando
escrevemos um som,
seja ele de que tipo for,
estamos utilizando esta
alternativa linguística.
• Mais exemplos:
• Emília espalhou o pó de pirlimpimpim e “plim, plim”, a mágica
aconteceu.
• Esta figura é categorizada como Figura de linguagem Sonora.
Ela possui a excepcional característica de imitar os sons,
retratando a forma como cada um é pronunciado.
• O sino da igrejinha faz “blem,blem blem”!
• Quando queremos transmitir um ruído, seja ele qual for,
recorremos a este recurso da língua. Através dele criamos
palavras que são tinidos, estouros, explosões, rumores,
roncos, estrondos, espirros, arquejos, suspiros e outros.
• Depois da meia-noite o galo cantou: “có-có-ricó”!
• A magia desta alternativa encontra-se
estampada, especialmente nas histórias em
quadrinhos.
Estas representam sons emitidos pelo homem.
Espirros Atchim!
Tosse Cof! Cof!
Ronco Ronc!Ronc!
Gemidos Ai! Ai!
Choro Buáá!
Engolindo em seco Glup!
Mordida Nhac!
Comendo Chomp! Chomp!
Vaia Uuuu!
Risos He!He! Rs rs! Há! Há!
Sentindo frio Brrrr!
Nojo Argh!
Palmas Clap! clap!
Onomatopeia-quandoo corpo fala
Vozes dos animais
Gato Miau!
Cavalo Riiinch!
Cachorro Au! Au!
Galo Cocoricó!
Vaca Muuu!
Passarinho Piuu!
Insetos Bzzz!
Carneiro Mé! Mé!
Cavalo
Outros sons
Tiro Bam! Bam! Bang! Bang!
Ligar luz Clic!
Quebrar Crack! Crás! Crash!
Estalar, rachar Crack!
Campainha Din Don!
Telefone Trimm!
Buzina Fom! Fom!Pip!Bip!
Bomba Ka-boom!
• Elba Ramalho nos enche de emoção com seu
“Bate Coração” cheio de Onomatopeias.
• Bate Coraçao
• Oi, tum, tum, bate coração
• Oi, tum, … coração
• Oi, tum, tum, tum, …
• Que eu morro de amor …
• Metonímia é a figura de linguagem que
possibilita troca de um termo por outro de
mesma similaridade.
substituição de uma palavra por outra, quando há
relação de contiguidade, ou seja, proximidade de
sentido entre elas.
• Exemplos:
• A viagem à Lua significou um grande avanço
para o “homem”. (Neste caso a palavra
homem foi empregada no lugar de
“humanidade”. A parte foi citada para
substituir ou representar o todo.)
• Eu uso sempre “Bombril”. (Aqui a palavra
Bombril substitui palha de aço. O nome da
marca substitui o produto.
• Quando troca-se o autor pela obra.
• Exemplos:
• Ela adora “ler Jorge Amado”.
• Mais um exemplo de Metonímia:
•
• Você precisa “ler Shakespeare”.
• Nestes casos o nome da obra é suprimido do texto, ou seja é
substituído pelo nome do autor. Entendemos que nem Jorge Amado
nem Shakespeare são lidos, e sim seus livros.
• Quando o continente é substituído pelo
conteúdo.
• Exemplos:
• Os meninos comeram dois “pratos” no jantar.
• Tomamos 3 “garrafas” de cerveja.
• Comi 1 “lata” de atum.
• Todos sabem que não é possível ingerirmos
“pratos”, “garrafas” e “latas”. O que aconteceu foi
que nos alimentamos do conteúdo destes
recipientes. O continente que é a embalagem foi
trocado pelo produto (conteúdo).
• Se trocarmos o inventor por seu invento.
• Exemplos:
• Ele chegou em um “Ford”.
• “Thomas Edison” iluminou o mundo.
• “Graham Bell” eliminou as distâncias.
• Nestas frases acima notamos que o nome do inventor substitui o
invento. “Ford” está no lugar de carro. Henry Ford revolucionou a
produção de carros e fundou a Ford Motor Company.
• Thomas Edison inventou a luz elétrica. Quem ilumina é a lâmpada
elétrica descoberta por ele.
• Graham Bell é o inventor do telefone, que acaba com o problema da
distância entre as pessoas.
•
• Quando se toma o abstrato pelo concreto, ou vice-versa
Exemplos:
• Não resisti aos apelos daquela “meiguice”.
Meiguice indica uma pessoa meiga, singela.
Caso o símbolo seja trocado pela coisa ou entidade.
Exemplo:
• Pela “cruz” vencerás.
A cruz simboliza a fé do cristão, sua crença e confiança em
Deus.
• Esta figura de linguagem possui ainda algumas
variações:
• Antonomásia
• Antonomásia – É a troca de um nome por uma
expressão, ou por outro nome que caracterize uma
qualidade, ou um fato identificador.
• Exemplos:
• O “Apóstolos dos Gentios” revolucionou o mundo com
sua pregação.
• O Apóstolo dos Gentios refere-se a São Paulo, grande
defensor da fé cristã, que levou ao povo Gentio a
mensagem de Cristo.
Metonímia
• substituição de uma palavra por outra,
quando há relação de contiguidade, ou
seja, proximidade de sentido entre elas.
A viagem à Lua significou um grande
avanço para o “homem”. (Neste caso a
palavra homem foi empregada no lugar de
“humanidade”
Eu uso sempre “Bombril”. (Aqui a palavra
Bombril substitui palha de aço. O nome da
marca substitui o produto.)
Quando troca-se o autor pela
obra.
Exemplos:
Ela adora “ler Jorge Amado
Você precisa “ler
Shakespeare”.
Nestes casos o nome da obra é
suprimido do texto, ou seja é substituído
pelo nome do autor. Entendemos que
nem Jorge Amado nem Shakespeare são
lidos, e sim seus livros
• Quando o continente é substituído pelo
conteúdo.
• Exemplos:
• Os meninos comeram dois “pratos” no jantar.
• Tomamos 3 “garrafas” de cerveja.
• Comi 1 “lata” de atum.
• Todos sabem que não é possível ingerirmos
“pratos”, “garrafas” e “latas”. O que aconteceu
foi que nos alimentamos do conteúdo destes
recipientes. O continente que é a embalagem
foi trocado pelo produto (conteúdo).
• Se trocarmos o inventor por seu invento.
• Exemplos:
•
• Ele chegou em um “Ford”.
• “Thomas Edison” iluminou o mundo.
• “Graham Bell” eliminou as distâncias.
• Nestas frases acima notamos que o nome do
inventor substitui o invento. “Ford” está no lugar de
carro. Henry Ford revolucionou a produção de
carros e fundou a Ford Motor Company.
• Thomas Edison inventou a luz elétrica. Quem
ilumina é a lâmpada elétrica descoberta por ele.
• Graham Bell é o inventor do telefone, que acaba
com o problema da distância entre as pessoas.
• Variações da Metonímia
• Antonomásia – É a troca de um nome por uma
expressão, ou por outro nome que caracterize
uma qualidade, ou um fato identificador.
Exemplos:
O “Apóstolos dos Gentios” revolucionou o
mundo com sua pregação
O Apóstolo dos Gentios refere-se a São Paulo,
grande defensor da fé cristã, que levou ao povo
Gentio a mensagem de Cristo.
• Metalepse
• antecedente é substituído pelo
consequente. Ou ocorre a substituição do
nome de algo, por outro nome, havendo
relação de sentido entre eles.
• Exemplo:
• Pelo “suor” ganhas o pão de cada dia.
• O suor é consequência de um trabalho
árduo
• Metonímia X Metáfora
• A metáfora estabelece, mesmo que não
claramente, uma comparação. Sabemos que
uma comparação está sendo feita apesar de
não aparecerem os termos comparativos.
• Metonímia uma palavra é substituída por
outra, quando os dois termos possuem uma
proximidade de sentido.
• Cotonete (Produto de higiene :haste
com ponta de algodão) – Cotonete é a
marca de um produto da Johnson &
Johnson
• Band-Aid (Curativo: trata-se do nome
da marca e não do produto)
• Danone- (marca de um iogurte)
• Maizena (marca de amido de milho) –
maisena com s é nome da farinha
extraída do milho.
• Paradoxo
• é também chamado Oxímoro. É definido como
aproximação de palavras contrárias, que
podem ser associadas em um mesmo
pensamento.
• figura de Linguagem ou figura de estilo que
reúne ideias contraditórias dentro de um
mesmo contexto.
• contradição possível e que tem significado.
• É utilizada para dar mais expressão ao texto,
através da incoerência.
Fonte de informações
https://www.figuradelinguagem.com/paradoxo/
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Figuras de linguagem

  • 1. Antítese usa palavras ou expressões com sentidos opostos Ocorre quando há a aproximação destes termos contrários. Por ser uma figura de linguagem, que pertence à categoria das figuras de pensamento •Alegrias e tristezas são constantes da vida. •A educação é luz sobre trevas. •O soldado contava suas derrotas e vitórias. •O amor e o ódio são sentimentos bem próximos. •Uma linha tênue separava a verdade da mentir pertence à categoria das figuras de pensamento, carrega sempre um tom conotativo. APROXIMAÇÃO DE OPOSTOS
  • 2. • Vejamos um exemplo de paradoxo ao analisarmos um texto de Chico Buarque de Hollanda dedicado “às milhares de famílias de brasileiros sem terra” (questão da UFRJ) • Levantados do chão Como então? Desgarrados da terra? Como assim? Levantados do chão? Como embaixo dos pés uma terra Como água escorrendo da mão? [...] Como assim? Levitante colono? Pasto aéreo? Celeste curral?. Um rebanho nas nuvens? Mas como? Boi alado? Alazão sideral? [...] Confusão de opostos
  • 3. Alusão • onde um texto se relaciona com o outro de forma explícita ou implícita. fatos, pessoas, trabalhos de arte, acontecimentos históricos, celebridades, já existentes em outras obras. tipo de Intertextualidade. comparação e associação de ideias A Alusão também está presente no cinema, em propagandas e músicas.
  • 4. • No filme Shrek. – Há alusão à diversos contos infantis • O filme se traduz em interessantíssima intertextualidade. Recorre a histórias já conhecidas e consagradas por todos nós. Usa-as, trazendo para o filme um verdadeiro recorte de emoções já vivenciadas através destes contos. • Romeu e Julieta • Uma obra clássica que é muito utilizada como referência é Romeu e Julieta de William Shakespeare. Com certeza, todos nós já assistimos à algum filme, ou ouvimos alguma música ou até mesmo lemos alguma história em quadrinhos, que fizesse alusão à tragédia dos amantes de Verona. • Na música “Fico assim sem você” de Claudinho e Bochecha, há um bom exemplo. Observa-se a Alusão à história de Romeu e Julieta, onde um não vive sem o outro. Amantes inseparáveis, unidos até na morte.
  • 5. https://www.dicio.com.br/alusao/ • Significado de Alusão • substantivo feminino • Menção ou citação; referência feita de maneira vaga ou indireta sobre algo ou alguém: na aula fez alusão ao filme. • Palavra ou frase que tem o intuito de mencionar, de citar, algo ou alguém que não está presente, mas pode ser retomado pelo contexto.
  • 6. Ambiguidade • também chamada de Anfibologia Ocorre quando há a duplicidade de sentido em palavras ou expressões do texto. Exemplos de Ambiguidade A menina disse à colega que sua mãe havia chegado. (A oração deixa um entendimento duvidoso, pois não se sabe ao certo quem chegou. A mãe da menina ou a mãe da colega) O atleta falou ao treinador caído no chão. (Não há como saber quem está caído. Se é o atleta ou o treinador. Perseguiram o porco do meu tio. (Quem foi perseguido? o porco que é um animal ou o tio que está sendo chamado de porco?) ambiguidade Sintática várias interpretações oração não foi bem estruturada. Ouvi falar da festa no restaurante. (Neste caso, ele ouviu falar da festa quando estava no restaurante ou ouviu falar da festa que acontecia no restaurante? )
  • 7. Ambiguidade lexical • palavras que possuem vários sentidos. • A vaca se diverte com a pata na lama. • (A palavra pata se refere à pata animal ou à pata que é o pé da vaca?) • Os meninos jogam futebol no campo. • (A palavra campo pode se referir à campo – área própria para jogar futebol. Mas, também pode estar se referindo ao campo – zona rural.) • Cortaram a rede. • (Rede possui diversos significados não explícitos na frase. Pode ser rede de conexão à internet; pode se referir à rede usada para dormir; pode ser rede elétrica. • A menina estava perto do banco. • Banco pode ser o banco da praça, assim como pode referir-se ao banco instituição financeira.
  • 8. Anáfora-repetição. • repetidas sucessivamente, no começo de orações, períodos, ou em versos. objetivo de dar ênfase e tornar mais expressiva a mensagem considerada figura de construção e sintaxe, assim como a Elipse, o Pleonasmo e o Hipérbato. Exemplos de Anáfora Em “À primeira Vista” – música cantada por Daniela Mercury: Quando não tinha nada eu quis Quando … esperei Quando tive frio tremi E agora José? Poesia de Carlos Drummond de Andrade […] Se você gemesse Se você tocasse […] Se você dormisse Se você cansasse Se você morresse… […]
  • 9. • Anáfora nas Cantigas de Roda • As cantigas de roda são um tipo de texto em que esta figura aparece com frequência. • Vejamos alguns exemplos: • Cantiga de roda “Na Bahia tem”. • Na Bahia tem • Tem, tem, tem • Na Bahia tem morena • Coco de vintém • Podemos perceber a presença da repetição no grupo de palavras: “Na Bahia tem” • Em versinhos populares próprios das brincadeiras de roda. • Pirulito que bate, bate • Pirulito que já bateu • Quem gosta de mim é ele • Quem gosta dela sou eu
  • 10. Apóstrofe • chamamento, invocação exige de alguém ou de algo, uma resposta. Se revela, em muitos casos como se fosse um clamor, um apelo que espera retorno não satiriza como a Ironia, nem exagera como a Hipérbole. Apenas chama, invoca, interpela. Vozes d’África, de Castro Alves, que evoca Deus em socorro da África Vozes d’África “…Ó Deus! Onde estás que não respondes? Em que mundo, em que estrela, Tu t’escondes? […]Há dois mil anos te mandei meu grito, Apóstrofe na música: Observe Apóstrofe nos versos destacados. •Pacato Cidadão Skank “Ô pacato cidadão, eu te chamei a atenção Não foi à toa, não…”
  • 11. • Um dos objetivos da apóstrofe é estabelecer uma proximidade entre a fala e a escrita, favorecendo o entendimento de quem lê • Exemplos de Apóstrofe mais usados: • Pai Nosso, que estás no céu, Venha a nós, o Vosso Reino… • Ó Santo Antônio, fiel protetor, Rogai por nós… • Ó menino, desce daí! • Ó Menina, não chores mais. • Joana, venha cá que fazes aí parada? • Filho, venha! Estou aqui.
  • 12. Cacofonia • sons produzidos pela junção do final de um vocábulo e começo de outro, que encontra-se a seguir. A pronúncia emitida é, em certos casos, engraçada, mas, há também situações em que esta figura gera termos ofensivos ou inconvenientes Exemplos de Cacofonia •Dei um beijo na boca de (ca+ dela = cadela) •Não me preocupei, já que tinha terminado a prova. (ja + que+ tinha = jaquetinha) •Eu vi ela na praça. (vi+ ela= viela) •Ela tinha uma bolsa de couro. (la+ tinha= latinha) Acontece devido ao encontro de determinados fonemas em palavras próximas. Ao serem pronunciados juntos, formam outras palavras de sentido inadequado, muitas vezes com significado obsceno.
  • 13. • Podemos encontrá-los nas músicas, em poesias, em livros, e nas conversas. • Muitas vezes ocorrem de forma proposital em piadas, programas humorísticos, canções, histórias em quadrinhos. O objetivo, nestes casos intencionais é provocar o humor. Muitas vezes, estes Cacófatos geram formações inadequadas que levam à pronúncia de termos de baixo calão.
  • 14. • Temos alguns exemplos de Cacófatos ou Cacófatons • Já pensei em muitas coisas, mas nunca ni • (ca+ nisso – soa caniço) • Não ponha a culpa ne • pa+ nela – ouve-se panela • Uma mão lava a outra. • ma+ mão – ouvimos mamão • Querida, só quero amá-la! • ma+ la – ressoa mala • Meu coração por ti ge • ti+ gela – o som pronunciado é tigela. • Nem nosso Hino Nacional escapou. Veja abaixo: • De um povo heroico o brado retumbante. • co+ brado – soa cobrado. • Qual carro é o seu? • – O Celta cinza. • (A frase pronunciada é: “O céu tá cinza) • É um por cada • (por+ cada + porcada)
  • 15. Catacrese • utilização de um termo fora de seu sentido real. empregada quando precisamos nomear algo que não possui um nome específico. empregada naturalmente, por não existir um nome adequado ou específico para identificar aquilo que se quer expressar. São exemplos: •Costas da cadeira •Manga da camisa •Asa da xícara •Pé da mesa •Cabeça de alho Existem muitas expressões e vocábulos muito populares. São usados, tanto na fala quanto na escrita: •Braço do rio; •Fio de óleo; •Braço do sofá; •Cabeça de alfinete; •Maçãs do rosto; •Folha do livro; •Pé da montanha; •Mão de direção; •Batata da perna; •Sacar dinheiro; •Cabeça de prego.
  • 16. Elipse • omissão de um termo palavra ou expressão for omitida e mesmo assim puder ser percebida como parte da oração. Não foi anteriormente citada e não torna a mensagem incompreensível. Elipse – É a figura da omissão de um termo que não foi citado na oração Zeugma – É a omissão de um elemento que já está expresso na oração. Alguns gramáticos a consideram como uma forma de Elipse
  • 17. • Exemplos de Elipse • “Na sala de aula, apenas cinco ou seis alunos.” • (Neste caso foi omitido o verbo, mas ele está subentendido no texto. Compreende-se que “havia” na sala de aula apenas cinco ou seis alunos. Omissão do verbo haver) • “Peguei de volta meu casaco.” • (Foi omitido o pronome “Eu”, mas a frase é perfeitamente compreensível) • “A cidade dormia, ninguém na rua.” • (Aqui faltou o verbo “estava” que deveria estar escrito após o pronome indefinido ninguém. Apesar desta ausência entende-se inteiramente a frase.) • “A vida talvez fosse boa, não houvesse tanta tristeza.” • (Observe a ausência da conjunção “se”. Note que apesar disto, compreende-se a mensagem).
  • 18. • Abrindo e fechando aspas O que significa estilísticas? • A Estilística estuda os processos de manipulação da linguagem que permitem a quem fala ou escreve sugerir conteúdos emotivos e intuitivos por meio das palavras. Além disso, estabelece princípios capazes de explicar as escolhas particulares feitas por indivíduos e grupos sociais no que se refere ao uso da língua.
  • 19. • Zeugma – É a omissão de um elemento que já está expresso na oração. Alguns gramáticos a consideram como uma forma de Elipse • “Eu adoro flores, quero plantá-las.” • Observe que aqui também está omitido o pronome “eu”, mas, este já está citado. • Veja outros exemplos de Zeugma. • “Márcia é professora de Geografia, Joana de Inglês.” • Observe a omissão do verbo ser, que já foi colocado no texto. • “Eu gosto de Matemática, você de Português.” • Omissão do verbo “gostar”. • “Vamos brincar juntos, você joga para mim e eu para você.” • Omissão do verbo jogar, que já foi citado. “Você joga para mim e eu “jogo” para você. • Elipse é, portanto indicada como figura de omissão, assim como Zeugma. Porém, é preciso alertar para a diferença ente elas.
  • 20. Citação Autor Termo omitido Não sou alegre, nem triste… Cecília Meirelles Omissão do pronome “Eu” No mar, tanta tormenta … Luis de Camões Omissão do verbo “haver” Entraram na casa, as armas na mão… Jorge Amado Ausência da Preposição “com” Neste carnaval não quero mais saber… Grupo Fundo de Quintal Aqui quem falta é o Pronome “eu”
  • 21. Citação Autor Termo omitido Não sou alegre, nem triste… Cecília Meirelles Omissão do pronome “Eu” No mar, tanta tormenta … Luis de Camões Omissão do verbo “haver” Entraram na casa, as armas na mão… Jorge Amado Ausência da Preposição “com” Neste carnaval não quero mais saber… Grupo Fundo de Quintal Aqui quem falta é o Pronome “eu” Citação Autor Termo omitido Não sou alegre, nem triste… Cecília Meirelles Omissão do pronome “Eu” No mar, tanta tormenta … Luis de Camões Omissão do verbo “haver” Entraram na casa, as armas na mão… Jorge Amado Ausência da Preposição “com” Neste carnaval não quero mais saber… Grupo Fundo de Quintal Aqui quem falta é o Pronome “eu” Exemplos de Elipse na literatura e na Música
  • 22. • Exemplos de Elipse no cotidiano • “Preferi não parar, estava com muita pressa.” – Faltou o pronome “eu” • “Não a vimos, por isto viemos embora.” – Omissão do pronome “nós” • “A menina chorava, os olhos inchados e lágrimas a escorrer.” – Omissão do ver • “Se me obedeceres, terás recompensa.” – O pronome “tu” foi omitido.
  • 23. Hipérbato ou Inversão • inversão ocasionando uma mudança, sujeito, verbo, complementos e adjuntos, fica diferenciada.
  • 24. • Hipérbato Ordem direta • São como cristais suas lágrimas. • • Suas lágrimas são como cristais. • Batia acelerado meu coração. • • Meu coração batia acelerado. • • Tremiam suas mãos inseguras. Suas mãos inseguras tremiam. • Passeava ela pelo jardim florido. Ela passeava pelo jardim florido. • Estudam ansiosos os candidatos para o ENEM. Os candidatos para o ENEM estudam ansiosos. • A assustada menina gritou por socorro. A menina assustada gritou por socorro. • Alegrias e dores terás pela vida. Terás pela vida alegria e dores. •
  • 25.
  • 26. Metáfora • encontramos em toda parte meio utilizado por quem escreve, ou por quem fala, para melhorar a expressividade de um texto literário. Quando é empregada em uma frase, faz com que esta se torne mais eloquente para os que a leem e a ouvem. Pode ser entendida como um artifício linguístico capaz de promover uma transferência de significado de um vocábulo para outro, através de comparação não claramente explícita Aquele rapaz é um “gato”. – A metáfora ocorre porque implicitamente o rapaz é comparado a um gato. Quer dizer que é encantador, fofinho, bonito, etc. Ela me encarou e seu olhar era “pedra”. – A dureza e rigidez da pedra está sendo atribuída ao olhar. Podemos observar que a palavra pedra está sendo usada de forma figurativa e não no sentido literal da palavra. Aquela menina é uma “flor”. – Subtende-se que a menina é meiga, bonita, cheirosa, delicada. Ou seja possui características de flor. Mas, sabemos que aqui o vocábulo “flor” não se refere ao órgão de reprodução de uma planta
  • 27. • Vinícius de Morais- “Rosa de Hiroshima” • • …Mas, oh, não se esqueçam da rosa da rosa • Da rosa de Hiroshima • A rosa hereditária • A rosa radioativa…” • Na poesia, Vinícius usa muitas metáforas. Uma que chama muito a atenção é a palavra “rosa” usada no lugar de “bomba”. O texto nos induz a comparar a bomba jogada sobre Hiroshima com uma rosa.
  • 28. Observe como a palavra onda é tomada em diferentes sentidos. Na primeira figura” onda” faz referência à moda, ao momento atual. A palavra não está em seu sentido real (onda do mar), mas sim em sentido figurado. A marca aproveita o formato em ondas, da batata que comercializa para associá- lo à onda do mar. Na segunda figura a batata é colocada como se fosse uma das ondas do mar. Uma tentativa de mostrar o lado literal.
  • 29. • Conclusão: • Metáfora é quando uma palavra está sendo empregada fora de seu sentido concreto, real, literal. Trata-se de uma comparação implícita, subentendida no texto. Se caracteriza por comparar sem que sejam empregados termos comparativos.
  • 30. Onomatopeia • permite o uso de vocábulos para representar um som. Ela é formada a cada vez que uma palavra escrita reproduz um ruído, um barulho ou qualquer tipo de som. Exemplos de Onomatopeia “Toquei a campainha: “ding dong” e esperei.” Trata-se de figura de palavra que especifica a reprodução de sons ou ruídos. Portanto, quando escrevemos um som, seja ele de que tipo for, estamos utilizando esta alternativa linguística.
  • 31. • Mais exemplos: • Emília espalhou o pó de pirlimpimpim e “plim, plim”, a mágica aconteceu. • Esta figura é categorizada como Figura de linguagem Sonora. Ela possui a excepcional característica de imitar os sons, retratando a forma como cada um é pronunciado. • O sino da igrejinha faz “blem,blem blem”! • Quando queremos transmitir um ruído, seja ele qual for, recorremos a este recurso da língua. Através dele criamos palavras que são tinidos, estouros, explosões, rumores, roncos, estrondos, espirros, arquejos, suspiros e outros. • Depois da meia-noite o galo cantou: “có-có-ricó”!
  • 32. • A magia desta alternativa encontra-se estampada, especialmente nas histórias em quadrinhos.
  • 33. Estas representam sons emitidos pelo homem. Espirros Atchim! Tosse Cof! Cof! Ronco Ronc!Ronc! Gemidos Ai! Ai! Choro Buáá! Engolindo em seco Glup! Mordida Nhac! Comendo Chomp! Chomp! Vaia Uuuu! Risos He!He! Rs rs! Há! Há! Sentindo frio Brrrr! Nojo Argh! Palmas Clap! clap! Onomatopeia-quandoo corpo fala
  • 34. Vozes dos animais Gato Miau! Cavalo Riiinch! Cachorro Au! Au! Galo Cocoricó! Vaca Muuu! Passarinho Piuu! Insetos Bzzz! Carneiro Mé! Mé! Cavalo
  • 35. Outros sons Tiro Bam! Bam! Bang! Bang! Ligar luz Clic! Quebrar Crack! Crás! Crash! Estalar, rachar Crack! Campainha Din Don! Telefone Trimm! Buzina Fom! Fom!Pip!Bip! Bomba Ka-boom!
  • 36.
  • 37.
  • 38. • Elba Ramalho nos enche de emoção com seu “Bate Coração” cheio de Onomatopeias. • Bate Coraçao • Oi, tum, tum, bate coração • Oi, tum, … coração • Oi, tum, tum, tum, … • Que eu morro de amor …
  • 39. • Metonímia é a figura de linguagem que possibilita troca de um termo por outro de mesma similaridade. substituição de uma palavra por outra, quando há relação de contiguidade, ou seja, proximidade de sentido entre elas.
  • 40. • Exemplos: • A viagem à Lua significou um grande avanço para o “homem”. (Neste caso a palavra homem foi empregada no lugar de “humanidade”. A parte foi citada para substituir ou representar o todo.) • Eu uso sempre “Bombril”. (Aqui a palavra Bombril substitui palha de aço. O nome da marca substitui o produto.
  • 41. • Quando troca-se o autor pela obra. • Exemplos: • Ela adora “ler Jorge Amado”. • Mais um exemplo de Metonímia: • • Você precisa “ler Shakespeare”. • Nestes casos o nome da obra é suprimido do texto, ou seja é substituído pelo nome do autor. Entendemos que nem Jorge Amado nem Shakespeare são lidos, e sim seus livros.
  • 42. • Quando o continente é substituído pelo conteúdo. • Exemplos: • Os meninos comeram dois “pratos” no jantar. • Tomamos 3 “garrafas” de cerveja. • Comi 1 “lata” de atum. • Todos sabem que não é possível ingerirmos “pratos”, “garrafas” e “latas”. O que aconteceu foi que nos alimentamos do conteúdo destes recipientes. O continente que é a embalagem foi trocado pelo produto (conteúdo).
  • 43. • Se trocarmos o inventor por seu invento. • Exemplos: • Ele chegou em um “Ford”. • “Thomas Edison” iluminou o mundo. • “Graham Bell” eliminou as distâncias. • Nestas frases acima notamos que o nome do inventor substitui o invento. “Ford” está no lugar de carro. Henry Ford revolucionou a produção de carros e fundou a Ford Motor Company. • Thomas Edison inventou a luz elétrica. Quem ilumina é a lâmpada elétrica descoberta por ele. • Graham Bell é o inventor do telefone, que acaba com o problema da distância entre as pessoas. •
  • 44. • Quando se toma o abstrato pelo concreto, ou vice-versa Exemplos: • Não resisti aos apelos daquela “meiguice”. Meiguice indica uma pessoa meiga, singela. Caso o símbolo seja trocado pela coisa ou entidade. Exemplo: • Pela “cruz” vencerás. A cruz simboliza a fé do cristão, sua crença e confiança em Deus.
  • 45. • Esta figura de linguagem possui ainda algumas variações: • Antonomásia • Antonomásia – É a troca de um nome por uma expressão, ou por outro nome que caracterize uma qualidade, ou um fato identificador. • Exemplos: • O “Apóstolos dos Gentios” revolucionou o mundo com sua pregação. • O Apóstolo dos Gentios refere-se a São Paulo, grande defensor da fé cristã, que levou ao povo Gentio a mensagem de Cristo.
  • 46. Metonímia • substituição de uma palavra por outra, quando há relação de contiguidade, ou seja, proximidade de sentido entre elas. A viagem à Lua significou um grande avanço para o “homem”. (Neste caso a palavra homem foi empregada no lugar de “humanidade” Eu uso sempre “Bombril”. (Aqui a palavra Bombril substitui palha de aço. O nome da marca substitui o produto.) Quando troca-se o autor pela obra. Exemplos: Ela adora “ler Jorge Amado Você precisa “ler Shakespeare”. Nestes casos o nome da obra é suprimido do texto, ou seja é substituído pelo nome do autor. Entendemos que nem Jorge Amado nem Shakespeare são lidos, e sim seus livros
  • 47. • Quando o continente é substituído pelo conteúdo. • Exemplos: • Os meninos comeram dois “pratos” no jantar. • Tomamos 3 “garrafas” de cerveja. • Comi 1 “lata” de atum. • Todos sabem que não é possível ingerirmos “pratos”, “garrafas” e “latas”. O que aconteceu foi que nos alimentamos do conteúdo destes recipientes. O continente que é a embalagem foi trocado pelo produto (conteúdo).
  • 48. • Se trocarmos o inventor por seu invento. • Exemplos: • • Ele chegou em um “Ford”. • “Thomas Edison” iluminou o mundo. • “Graham Bell” eliminou as distâncias. • Nestas frases acima notamos que o nome do inventor substitui o invento. “Ford” está no lugar de carro. Henry Ford revolucionou a produção de carros e fundou a Ford Motor Company. • Thomas Edison inventou a luz elétrica. Quem ilumina é a lâmpada elétrica descoberta por ele. • Graham Bell é o inventor do telefone, que acaba com o problema da distância entre as pessoas.
  • 49. • Variações da Metonímia • Antonomásia – É a troca de um nome por uma expressão, ou por outro nome que caracterize uma qualidade, ou um fato identificador. Exemplos: O “Apóstolos dos Gentios” revolucionou o mundo com sua pregação O Apóstolo dos Gentios refere-se a São Paulo, grande defensor da fé cristã, que levou ao povo Gentio a mensagem de Cristo.
  • 50. • Metalepse • antecedente é substituído pelo consequente. Ou ocorre a substituição do nome de algo, por outro nome, havendo relação de sentido entre eles. • Exemplo: • Pelo “suor” ganhas o pão de cada dia. • O suor é consequência de um trabalho árduo
  • 51. • Metonímia X Metáfora • A metáfora estabelece, mesmo que não claramente, uma comparação. Sabemos que uma comparação está sendo feita apesar de não aparecerem os termos comparativos. • Metonímia uma palavra é substituída por outra, quando os dois termos possuem uma proximidade de sentido.
  • 52. • Cotonete (Produto de higiene :haste com ponta de algodão) – Cotonete é a marca de um produto da Johnson & Johnson • Band-Aid (Curativo: trata-se do nome da marca e não do produto) • Danone- (marca de um iogurte) • Maizena (marca de amido de milho) – maisena com s é nome da farinha extraída do milho.
  • 53. • Paradoxo • é também chamado Oxímoro. É definido como aproximação de palavras contrárias, que podem ser associadas em um mesmo pensamento. • figura de Linguagem ou figura de estilo que reúne ideias contraditórias dentro de um mesmo contexto.
  • 54. • contradição possível e que tem significado. • É utilizada para dar mais expressão ao texto, através da incoerência.