O documento discute os cuidados de enfermagem no centro cirúrgico, incluindo: (1) os tipos de anestesia utilizados, como anestesia geral, raquidiana e local; (2) os cuidados com o paciente cirúrgico no pré, trans e pós-operatório, como preparo psicológico, jejum e monitorização; e (3) a classificação da cirurgia segundo o potencial de contaminação e a incidência esperada de infecção.
2. EXERCÍCIOS TEMPO CIRÚRGICOS
• O que são tempos cirúrgico?
• Quais são as 4 sequencias de
procedimento realizado pelo cirurgião
durante o ato cirúrgico?
• Quais os tipos de classificação de
cirurgia?
• Quais os tipo de posição cirúrgicas?
3. PACIENTE CIRURGICO E O
PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM
• Define-se como “paciente cirúrgico
aquele cujo tratamento implica um ato
cirúrgico”.
• Este tipo de terapia pode representar:
• Uma agressão orgânica,
• Psíquica,
• Apresentando características
definidas;
4. PACIENTE CIRURGICO E O
PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM
• O paciente não se encontra preparado
para o inesperado, como o diagnóstico
da necessidade de uma cirurgia;
• Uma situação de risco, crítica e
evasiva, com indefinição de fatos que
irão advir;
• Transformando a intervenção em uma
situação assustadora, que traz à tona
sentimentos dolorosos e angustiantes.
5. PACIENTE CIRURGICO E O
PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM
•Uma situação cirúrgica envolve não
apenas o ato cirúrgico em si.
•Envolve mudança da rotina diária
do ser humano, separando-o do
contexto a que está habituado e
expondo-o ao estresse de uma
hospitalização carregada de
características e singularidades.
6. PACIENTE CIRURGICO E O
PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM
• Dentre estas características destacam-se:
• Solidão,
• Medo,
• Ansiedade,
• Esperança,
• Mudança de hábitos
• Necessidade imposta de se relacionar com a
diversidade de pessoas de princípios
desconhecidas, entregando-se aos seus
cuidados.
7. PACIENTE CIRURGICO E O
PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM
• Os pacientes ficam bastante vulneráveis
ao ambiente hospitalar.
• O paciente ao se internar não deixa sua
essência humana na portaria do hospital.
• Ele traz consigo sua:
• Inteligência,
• Mitos
• Cultura,
• Educação e toda bagagem de vida.
8. ASSISTÊNCIA DA ENFERMAGEM
PREPARANDO O PACIENTE PARA CIRURGIA:
• Pré-operatório, Intraoperatório, Pós-
operatório;
• Orientações
• Preparo Psicológico e Espiritual
• Jejum
• Sinais Vitais
• Pré-Anestésico
9. ASSISTÊNCIA DA ENFERMAGEM
PREPARANDO O PACIENTE PARA CIRURGIA
• Cuidados Cutâneos
• Roupas
• Preparo Gastrintestinal
• Eliminações Urinárias
• Remoção de Próteses e Dentaduras
• Remoção de Jóias, Esmalte e Maquiagem
• Transporte
10. ASSISTÊNCIA DA ENFERMAGEM
CUIDADOS DE ENFERMAGEM PÓS-
OPERATÓRIO
• Monitorização dos SSVV a cada 15min;
• Manter com a cabeça lateralizada;
• Fazer aspiração cuidadosa caso haja
vômitos e secreções;
• Administrar medicações CPM.
• Observar o gotejamento de soluções
rigorosamente;
11. ASSISTÊNCIA DA ENFERMAGEM
EM CASO DE SANGRAMENTO
• Comunicar ao cirurgião para as devidas
providências
• Quando consciente o paciente deve ser
estimulado a tossir;
• Identificar sinais de choque;
• Avaliar padrão respiratório e
circulatório, por conta do risco de
parada respiratória e/ou cardíaca;
12. TIPOS DE ANESTÉSIA
OBJETIVO:
Estado de relaxamento, perda da
sensibilidade e dos reflexos, de modo
parcial ou total, provocada pela ação de
drogas anestésicas, é evitar a dor e
facilitar o ato operatório pela equipe
cirúrgica.
13. TIPOS DE ANESTÉSIA
ANESTESIA GERAL ( INCONSCIÊNCIA.)
• Administra-se o anestésico por via inalatória,
endovenosa ou combinado (inalatória e
endovenosa), com o objetivo de promover um
estado reversível de ausência de
sensibilidade, relaxamento muscular, perda
de reflexos e inconsciência devido à ação de
uma ou mais drogas no sistema nervoso.
14. TIPOS DE ANESTÉSIA
ANESTESIA RAQUIDIANA:
• Anestesia é indicada para as cirurgias
na região abdominal e de membros
inferiores, porque o anestésico é
depositado no espaço subaracnóideo
da região lombar, produzindo
insensibilidade aos estímulos dolorosos
por bloqueio da condução nervosa.
15. TIPOS DE ANESTÉSIA
ANESTESIA PERIDURAL:
• O anestésico é depositado no espaço
peridural, ou seja, o anestesista não
perfura a duramater. O anestésico se
difunde nesse espaço, fixa-se no tecido
nervoso e bloqueia as raízes nervosas.
16. TIPOS DE ANESTÉSIA
ANESTESIA LOCAL:
• Infiltra-se o anestésico nos tecidos
próximos ao local da incisão cirúrgica.
Utilizam-se anestésicos associados com
a adrenalina, com o objetivo de
aumentar a ação do bloqueio por
vasoconstrição e prevenir sua rápida
absorção para a corrente circulatória.
17. TIPOS DE ANESTÉSIA
ANESTESIA TÓPICA:
• Está indicada para alívio da dor da pele
lesada por feridas, úlceras e
traumatismos, ou de mucosas das vias
aéreas e sistema geniturinário.
18. CLASSIFICAÇÃO DA CIRURGIA POR
POTENCIAL DECONTAMINAÇÃO
• 1- CIRURGIAS LIMPAS
• São realizadas em tecidos estéreis ou
passíveis de descontaminação, na ausência
de processo infeccioso local. Consideram-se
limpas as cirurgias realizadas na epiderme,
tecido celular subcutâneo, sistemas músculo-
esquelético, nervoso e cardiovascular.
19. CLASSIFICAÇÃO DA CIRURGIA POR
POTENCIAL DECONTAMINAÇÃO
2- CIRURGIAS POTENCIALMENTE CONTAMINADAS
• São as realizadas em tecidos colonizados por
flora microbiana pouco numerosa, em tecidos
cavitários com comunicação com o meio
externo, ou de difícil descontaminação, na
ausência de processo infeccioso local.
• Consideram-se potencialmente contaminadas
as cirurgias realizadas nos tratos
gastrintestinal (exceto cólon), respiratório
superior e inferior, genito-urinário, cirurgias
oculares e de vias biliares.
20. CLASSIFICAÇÃO DA CIRURGIA POR
POTENCIAL DECONTAMINAÇÃO
3- CIRURGIAS CONTAMINADAS
• São as realizadas em tecidos colonizados por
flora microbiana abundante, de difícil
descontaminação, na ausência de processo
infeccioso local.
• Consideram-se contaminadas as cirurgias
realizadas no cólon, reto e ânus; em tecido
com lesões cruentas e cirurgias de
traumatismo crânio encefálicos abertos.
21. CLASSIFICAÇÃO DA CIRURGIA POR
POTENCIAL DECONTAMINAÇÃO
• 4- CIRURGIAS INFECTADAS
•São as realizadas em qualquer
tecido, na presença de processo
infeccioso local. EX: tecido
necrótico, feridas de origem suja,
cirurgia de reto e ânus com
pus, cirurgia abdominal com
presença de pus e conteúdo de colon.
22. CLASSIFICAÇÃO DA CIRURGIA POR
POTENCIAL DECONTAMINAÇÃO
INCIDÊNCIA ESPERADA DE INFECÇÃO
EM FERIDA CIRÚRGICA SEGUNDO O
POTENCIAL DE CONTAMINAÇÃO
• LIMPAS: 1 a 5%
• POTENCIALMENTE
CONTAMINADADAS: 3 a 11%
• CONTAMINADAS: 10 a 17%
• INFECTADAS: maior que 27%
23. LAVAGEM DAS MÃOS
• Para os profissionais da saúde, a OMS ainda estipula
5 momentos em que deve haver a higienização das
mãos. Veja:
• Momento 1 - antes de contato com o paciente;
• Momento 2 - antes da realização de procedimento;
• Momento 3 - após risco de exposição a fluidos
biológicos;
• Momento 4 - após contato com o paciente;
• Momento 5 - após contato com áreas próximas ao
paciente, mesmo que não tenha tocado o paciente.
24.
25. EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
1- O que a realização da cirurgia pode
apresentar ao paciente?
2- Cite as mudanças que ocorre ao
paciente diante da situação cirúrgica?
3- Qual papel da enfermagem diante do
paciente a ser submetido a cirurgia?
4- Explique o cuidado pós-operatório.
5- Comente sobre os tipos de anestesias.