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Cirurgia Plástica
Serviço de Cirurgia Plástica e Queimados da
Santa Casa de Misericórdia de
São José do Rio Preto
Regente : Valdemar Mano Sanches
Anestesia
Dr. Brunno Rosique
ANALGESIA : Grego: analgēsíā :
Falta ou supressão de toda sensação dolorosa sem perda dos
restantes modos da sensibilidade.
Definição
O termo anestesia (do grego an, privado de + aísthesis,
sensação) foi sugerido pelo médico e poeta norte-americano
Oliver Wendel Holmes.
A palavra, entretanto, já existia na língua grega, tendo sido
empregada no sentido de insensibilidade dolorosa, pela
primeira vez, por Dioscórides, no século I dC.
Introdução
• Apesar de cirurgia e anestesia caminharem juntas é
inegável que esta última gera, em alguns pacientes, um
temor que, por vezes, o impedem de aceitar o
tratamento cirúrgico.
• Esta crença fatalista, que cerca sobretudo a anestesia
geral (AG), incutiu a noção errônea de que existe um
risco aumentado em função da anestesia.
• A morbiletalidade que cerca qualquer ato anestésico é
função da condição clínica pré-operatória.
Introdução
• Evidentemente quando a anestesia escolhida
não respeita as peculiaridades que cercam a
cirurgia e não acata as limitações impostas
pelo estado físico do paciente, estaremos
contribuindo para o surgimento de
complicações e perpetuando idéias falsas
Histórico
• Historicamente, a data de 16
de outubro de 1846 é
considerada como a data em
que se realizou a primeira
intervenção cirúrgica com
anestesia geral.
• Em Boston, o cirurgião John
Collins Warren realizou a
extirpação de um tumor no
pescoço de um jovem de 17
anos, chamado Gilbert Abbot.
O paciente foi anestesiado
com éter pelo dentista William
Thomas Green Morton, que
utilizou um aparelho inalador
por ele idealizado.
Histórico
• À exceção da China, onde se usava a milenar
acupuntura, os recursos utilizados para amenizar a dor
no ato cirúrgico consistiam de extratos de plantas
dotadas de ação sedativa e analgésica, além da hipnose e
bebidas alcoólicas, o que não dispensava,
evidentemente, a contenção do paciente.
Histórico
• Na Idade Média empregava-se um método originário da
Escola de Alexandria, cuja fórmula foi encontrada no
mosteiro de Monte Casino.
• Trata-se da esponja soporífera, que se preparava com os
seguintes componentes: ópio, suco de amoras amargas,
suco de eufórbia, suco de meimendro, suco de mandrágora,
suco de hera, sementes de bardana, sementes de alface e
sementes de cicuta
Avaliação Pré-operatória
• Uma avaliação clínica pré-operatória não deve ser
confundida com abundância de exames.
• O risco cirúrgico, ou o parecer do clínico, não
desobrigam o anestesista do contato prévio e da sua
própria avaliação.
• Cabe a ele esclarecer quanto à técnica, elucidar
dúvidas e afastar temores.
Reações
• Esse levantamento não se limita a uma investigação dos
eventos anestésicos pessoais mas também familiares que
permitem suspeitar de hipertermia maligna, doença
fármaco-genética que desencadeia graves complicações
per-operatórias (temperaturas acima de 40 C, rigidez
muscular, hipercapnia e acidose crescente) com elevada
mortalidade.
• Pseudocolinesterase atípica, patologia determinada por
um gene autossômico recessivo, que prolonga a ação dos
relaxantes musculares (succnil-colina e mivacúrio) cujo
metabolismo depende da pseudocolinesterase plasmática.
• Anestesias anteriores podem informar quanto a reações de
hipersensibilidade a drogas (principalmente relaxantes musculares),
respostas inesperadas a alguns fármacos (agitação psicomotora com
metoclopramida ou resposta paradoxal com benzodiazepínicos),
tendência para emese pós operatória e dificuldades para a realização
de bloqueios ou entubação.
• Dificuldades no manuseio das vias aéreas representam o maior
determinante da morbimortalidade ligada a anestesia.
• Uma história de dificuldade de entubação e/ou a presença de
alterações anatômicas sugestivas – obesidade, pescoço curto, pequena
abertura de boca, retrognatismo ou diminuição da mobilidade cervical
– impõem cuidados preventivos para que não se exponha o paciente a
maiores riscos.
• Nessas condições é importante a ajuda de um segundo profissional
experiente que auxilie nas manobras necessárias.
Patologias Pré-existentes
• As doenças cardiovasculares se associam a eventos de
maior morbidade no per e pós-operatório imediatos.
• A hipertensão arterial deve estar controlada , com níveis
pressóricos abaixo de 180 mmHg de pressão sistólica e de
110 mmHg de diastólica sendo que as medicações
antihipertensivas não devem ser suspensas.
• O uso de anestésicos locais (AL) com adrenalina podem
causar crises hipertensivas graves na sala de cirurgia.
• É fundamental saber sobre transfusões prévias e a
coexistência de doenças transmissíveis, como a SIDA ou
a Hepatite B e/ou C, que exigem todo cuidado com
secreções e sangue para evitar o contágio.
• Os inibidores da monoaminooxidase (IMAO),
cumarínicos e os antiadesivos plaquetários devem ser
suspensos com antecedência de 15 dias para os 2
primeiros e de uma semana para o último.
O consumo de substâncias ilícitas, sobretudo cocaína, é
crescente e deve ser questionado direta ou veladamente,
para garantir a segurança do ato anestésico-cirúrgico
Medicações em uso
Medicações
• A ingesta de moderadores do apetite, na sua essência
anfetaminas, libera catecolaminas e produz uma
hiperestimulação simpática com conseqüências sobre o
aparelho cardiovascular semelhantes às descritas com o
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  • 1. Cirurgia Plástica Serviço de Cirurgia Plástica e Queimados da Santa Casa de Misericórdia de São José do Rio Preto Regente : Valdemar Mano Sanches
  • 3. ANALGESIA : Grego: analgēsíā : Falta ou supressão de toda sensação dolorosa sem perda dos restantes modos da sensibilidade. Definição O termo anestesia (do grego an, privado de + aísthesis, sensação) foi sugerido pelo médico e poeta norte-americano Oliver Wendel Holmes. A palavra, entretanto, já existia na língua grega, tendo sido empregada no sentido de insensibilidade dolorosa, pela primeira vez, por Dioscórides, no século I dC.
  • 4. Introdução • Apesar de cirurgia e anestesia caminharem juntas é inegável que esta última gera, em alguns pacientes, um temor que, por vezes, o impedem de aceitar o tratamento cirúrgico. • Esta crença fatalista, que cerca sobretudo a anestesia geral (AG), incutiu a noção errônea de que existe um risco aumentado em função da anestesia. • A morbiletalidade que cerca qualquer ato anestésico é função da condição clínica pré-operatória.
  • 5. Introdução • Evidentemente quando a anestesia escolhida não respeita as peculiaridades que cercam a cirurgia e não acata as limitações impostas pelo estado físico do paciente, estaremos contribuindo para o surgimento de complicações e perpetuando idéias falsas
  • 6. Histórico • Historicamente, a data de 16 de outubro de 1846 é considerada como a data em que se realizou a primeira intervenção cirúrgica com anestesia geral. • Em Boston, o cirurgião John Collins Warren realizou a extirpação de um tumor no pescoço de um jovem de 17 anos, chamado Gilbert Abbot. O paciente foi anestesiado com éter pelo dentista William Thomas Green Morton, que utilizou um aparelho inalador por ele idealizado.
  • 7. Histórico • À exceção da China, onde se usava a milenar acupuntura, os recursos utilizados para amenizar a dor no ato cirúrgico consistiam de extratos de plantas dotadas de ação sedativa e analgésica, além da hipnose e bebidas alcoólicas, o que não dispensava, evidentemente, a contenção do paciente.
  • 8. Histórico • Na Idade Média empregava-se um método originário da Escola de Alexandria, cuja fórmula foi encontrada no mosteiro de Monte Casino. • Trata-se da esponja soporífera, que se preparava com os seguintes componentes: ópio, suco de amoras amargas, suco de eufórbia, suco de meimendro, suco de mandrágora, suco de hera, sementes de bardana, sementes de alface e sementes de cicuta
  • 9. Avaliação Pré-operatória • Uma avaliação clínica pré-operatória não deve ser confundida com abundância de exames. • O risco cirúrgico, ou o parecer do clínico, não desobrigam o anestesista do contato prévio e da sua própria avaliação. • Cabe a ele esclarecer quanto à técnica, elucidar dúvidas e afastar temores.
  • 10. Reações • Esse levantamento não se limita a uma investigação dos eventos anestésicos pessoais mas também familiares que permitem suspeitar de hipertermia maligna, doença fármaco-genética que desencadeia graves complicações per-operatórias (temperaturas acima de 40 C, rigidez muscular, hipercapnia e acidose crescente) com elevada mortalidade. • Pseudocolinesterase atípica, patologia determinada por um gene autossômico recessivo, que prolonga a ação dos relaxantes musculares (succnil-colina e mivacúrio) cujo metabolismo depende da pseudocolinesterase plasmática.
  • 11. • Anestesias anteriores podem informar quanto a reações de hipersensibilidade a drogas (principalmente relaxantes musculares), respostas inesperadas a alguns fármacos (agitação psicomotora com metoclopramida ou resposta paradoxal com benzodiazepínicos), tendência para emese pós operatória e dificuldades para a realização de bloqueios ou entubação. • Dificuldades no manuseio das vias aéreas representam o maior determinante da morbimortalidade ligada a anestesia. • Uma história de dificuldade de entubação e/ou a presença de alterações anatômicas sugestivas – obesidade, pescoço curto, pequena abertura de boca, retrognatismo ou diminuição da mobilidade cervical – impõem cuidados preventivos para que não se exponha o paciente a maiores riscos. • Nessas condições é importante a ajuda de um segundo profissional experiente que auxilie nas manobras necessárias.
  • 12. Patologias Pré-existentes • As doenças cardiovasculares se associam a eventos de maior morbidade no per e pós-operatório imediatos. • A hipertensão arterial deve estar controlada , com níveis pressóricos abaixo de 180 mmHg de pressão sistólica e de 110 mmHg de diastólica sendo que as medicações antihipertensivas não devem ser suspensas. • O uso de anestésicos locais (AL) com adrenalina podem causar crises hipertensivas graves na sala de cirurgia. • É fundamental saber sobre transfusões prévias e a coexistência de doenças transmissíveis, como a SIDA ou a Hepatite B e/ou C, que exigem todo cuidado com secreções e sangue para evitar o contágio.
  • 13. • Os inibidores da monoaminooxidase (IMAO), cumarínicos e os antiadesivos plaquetários devem ser suspensos com antecedência de 15 dias para os 2 primeiros e de uma semana para o último. O consumo de substâncias ilícitas, sobretudo cocaína, é crescente e deve ser questionado direta ou veladamente, para garantir a segurança do ato anestésico-cirúrgico Medicações em uso
  • 14. Medicações • A ingesta de moderadores do apetite, na sua essência anfetaminas, libera catecolaminas e produz uma hiperestimulação simpática com conseqüências sobre o aparelho cardiovascular semelhantes às descritas com o uso de cocaína.
  • 16.
  • 17.
  • 18.
  • 19.
  • 20.
  • 25.
  • 26.
  • 27. TERAPIA NEURAL (SC, INTRADERMICA)