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Parada cardiorrespiratória (PCR), angina pectoris, arritmias, Infarto Agudo
do Miocárdio (IAM).
UC 14 - Prestar assistênciade enfermagem ao usuário em situações de urgência e
emergência.
Situações de urgências e emergências
cardiovasculares
PARADA CARDIORESPIRATÓRIA (PCR)
ENFERMAGEM PRÉ-HOSPITALAR:
⚫Aequipe de saúde, para atuar em um atendimento de urgência e emergência, deverá
apresentar um conjunto de conhecimentos específicos e competências técnicas de
forma rápida, segura e eficaz, a fim de fornecer aos necessitados cuidados adequados ao
seu estado de saúde.
⚫O serviço de Atendimento Pré-Hospitalar (APH) tem como missão prestar assistência
médica e de enfermagem de emergência à população, nos casos de trauma,
emergências clínicas, obstétricas, psiquiátricas e pediátricas, garantindo ao cliente o
suporte básico de vida no local da ocorrência, sua estabilização e transporte adequado
ao hospital mais apropriado, garantindo eficácia no atendimento nas 24 horas.
PRINCIPAIS ATRIBUIÇÕES DO SERVIÇO DE ATENDIMENTO
MÉDICO DE URGÊNCIA SÃO:
⚫ GARANTIR O RECEBIMENTO E A RESPOST
A ADEQUADA MÉDICA P
ARA CADA
ACONTECIMENTO DE UMAMANEIRAPERMANENTE.
⚫ ADEQUARARESPOSTAESPECÍFICAP
ARACADAPROCEDIMENTO.
⚫ PRIORIZARASURGÊNCIASEEMERGÊNCIAS.
⚫ REALIZAR UMA BOA COORDENAÇÃO DAS INTER
VENÇÕES NAS UTI MÓVEIS, A FIM
DE FORNECERBOASCONDIÇÕESDEA
TENDIMENTO ÀSVÍTIMAS.
⚫ VERIFICARADISPONIBILIDADE DOS HOSPITAISMAISADEQUADOSAOESTADODO PACIENTE.
⚫ SOLICIT
AR AJUDA, QUANDO NECESSÁRIO, DOS BOMBEIROS, POLICIAIS E AGENTES
DE TRÂNSITO.
AO ACIONAR O SAMU:
⚫ IDENTIFICAÇÃO
⚫ LOCALCOM PONTO DEREFERÊNCIA
⚫ CIDADE, BAIRRO, RUA, NUMERAÇÃO, EDIFÍCIO/AP
ART
AMENTO
⚫ SEAVÍTIMAESTÁEMVIAPťBLICA
⚫ MELHORACESSOP
ARACHEGARAO LOCAL
⚫ NťMERO DEVÍTIMAS
⚫ IDADE
⚫ TIPO DEACIDENTE
⚫ RISCO DEUMOUTROACIDENTE
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA...
⚫ A
V
ALIAÇÃOPRIMÁRIADO SUPORTE BÁSICO DEVIDA(SBV)
- Segurança do local.
- A
valie aresponsividade.
- Acione o serviço de emergência.
⚫ NAA
V
ALIAÇÃOPRIMÁRIA, EXISTEMALGUNS PRINCÍPIOS IMPORTANTES COMO:
- Apessoa mais importante da cena é o próprio socorrista.
- Senão houver segurança,chame o socorro.
- Trate o problema assim que o encontrar,não sigaadiante sem resolver o problema encontrado.
SUPORTE BÁSICO DE VIDA (SBV):
⚫O SUPORTE BÁSICO DE VIDA (SBV) é um protocolo de
atendimento no qual se estabelecem o reconhecimento e a
realização das manobras de ressuscitação cardiopulmonar (RCP)
com o objetivo de manter a vítima de parada cardiorrespiratória
(PCR) viva até a chegada de uma unidade de transporte
especializada.
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA – PCR:
O que fazer ao encontrar uma vítima
caída, inconsciente??
Seestiver sozinho pedir por ajuda nas
proximidadese continuar aavaliar a
respiração e o pulso simultaneamente antes
de acionar totalmente o serviço médico de
emergência (ou telefonar para pedir apoio).
⚫ 1ºVERIFIQUESEAVÍTIMARESPONDE
⚫2ºAUSÊNCIADERESPIRAÇÃOOU
APENASGASPINGENENHUMPULSO
DEFINIDO SENTIDOEM10 SEGUNDOS
(AVERIFICAÇÃODO PULSOEDA
RESPIRAÇÃOPODE SERFEIT
A
SIMUL
T
ANEAMENTE,EMMENOSDE10
SEGUNDOS)
RESSUSCITAÇÃO CARIOPULMONAR:
⚫ DEFINIÇÃO: conjunto de procedimentos, realizados durante uma parada cardiorrespiratória,
com o objetivo de manter artificialmente a circulação de sangue ao cérebro e a outros órgãos
vitais até retorno da circulaçãoespontânea.
PCR:é acessação súbita da
circulação sistêmica, atividade
ventricular útil e ventilatória em
indivíduo com expectativade
restauração da função
cardiopulmonar e cerebral.
BA
T
ANO OMBRO DAVÍTIMA
EPERGUNTEEMVOZAL
T
A:
“VOCÊ PODE ME
OUVIR?” “VOCÊESTÁ
BEM?” “QUALSEU
NOME”?
COMO AVALIAR RESPIRAÇÃO?
VER,OUVIRESENTIR
NÃO ÉMAIS
UTILIZADO!
O CORRETO ÉAPENAS
OBSER
V
AR ELEV
AÇÃO DE
TÓRAX!
COMO AVALIAR PULSO?
⚫VERIFICARO PULSO E
RESPIRAÇÃO
SIMUL
T
ANEAMENTE–
10 SEGUNDOS!
PASSOS PARA O ATENDIMENTO NO SUPORTE
BÁSICO DE VIDA:
C– COMPRESSÃOTORÁCICA
A–VIAAÉREA
B – BOAVENTILAÇÃO
D - DESFIBRILAÇÃO
C - COMPRESSÕES TORÁCICAS:
⚫ Na PCR não existe fluxo sanguíneo e as compressões torácicas externas (CTE) produzem uma pequena
quantidade de fluxo sanguíneo para os órgãos vitais,como o cérebro e o coração.Quanto mais eficazes
forem as CTE realizadas maior será o fluxo sanguíneo que estas produzirão.
⚫ V
elocidade dascompressões = 100 a120/min.
⚫ Profundidade das compressões = 2 polegadas (5 cm) para um adulto médio, evitando excesso na
profundidade das compressões torácicas (superiores a2,4 polegadas / 6 cm).
⚫ Retorno do tórax = os socorristas devem evitar apoiar-se sobre o tórax entre ascompressões para
permitir o retorno total da parede do tórax em adulto com PCR.
⚫ Minimização de interrupções nas compressões torácicas = os socorristas devem tentar minimizar a
frequência e aduração das interrupções das compressões, para maximizar o número de compressões
aplicadas por minuto.
A – VIA AÉREA:
⚫O estado de inconsciência habitualmente acarreta em
redução do tônus muscular da língua, propiciando a
queda de sua base sobre a faringe, obstruindo a via aérea
superior (V
AS).
⚫Manobras simples, como a hiperextensão da cabeça,
determinam a progressão anterior da mandíbula e
promovem a desobstrução da faringe. Antes da aplicação
de ventilações deve-se realizar a abertura das V
AS,
permitindo aentradade ar.
Independentemente da técnica utilizada para aplicar
ventilações, é necessária a abertura de via aérea,
que pode ser realizada com a manobra da inclinação
da cabeça e elevação do queixo (Figura 2.2) e, se
houver suspeita de trauma, a manobra de elevação
do ânguloda mandíbula (Figura 2.3).
B – VENTILAÇÃO:
⚫A ventilação com bolsa-válvula-máscara deve ser hermeticamente adaptada à face do
paciente para que não ocorra escape de ar, para tal recomenda-se o uso da manobra do
“C” e “E”em que os dois primeiros dedos ficam em formato de C segurando a máscara
e evitando o escape de ar no contato com a face, enquanto os três últimos dedos
realizam aabertura dasV
ASpela tração da mandíbula.
D – DESFIBRILAÇÃO:
⚫De acordo com a novas diretrizes da American Heart
Association, o uso do desfibrilador externo automático
(DEA) por primeiros socorristas é recomendado para
aumentar a taxa de sobrevivência nos casos de PCR súbita
extra-hospitalar.
⚫O DEA pode ser considerado para o ambiente hospitalar
como forma de facilitar a desfibrilação precoce, em até 3 a 4
minutos do colapso.
Os passos para utilização do DEA são:
⚫ 1. Ligue o DEA,apertando o botão on-off (alguns dispositivos ligam
automaticamente ao abrir atampa). Isso ativa os alertas verbais que
orientam todas asetapassubsequentes.
⚫ 2. Conecte as pás (eletrodos) ao tórax desnudo da vítima, observando o
desenho contido nas próprias pás do posicionamento correto (selecionar
pás do tamanho correto, adulto ou pediátrico, para o tamanho/idade do
paciente.Remover o papel adesivo protetor daspás).
⚫ 3. Encaixe o conector das pás (eletrodos) ao aparelho.
⚫ 4. Quando o DEAindicar“analisandoo ritmo cardíaco,não toque no
paciente”,solicitar para que todos se afastem efetivamente.
Os passos para utilização do DEA são:
⚫ 5. Se o choque for indicado, o DEA emitirá a frase: “choque recomendado, afaste-se do paciente”. O
socorrista que estiver manuseando o DEAdeve solicitar para que todos se afastem.
⚫ 6. Pressionar o botão indicado pelo aparelho para aplicar o choque, o qual produz uma contração repentina
dos músculos do paciente.
⚫ 7. ARCP deve ser iniciada pelas compressões torácicas, imediatamente após o choque. Acada 2 minutos, o
DEAanalisa o ritmo novamente e pode indicar novo choque, se necessário. Se não indicar choque, deve-se
reiniciar aRCPimediatamente,caso avítima não retome aconsciência.
⚫ 8. Mesmo se a vítima retomar a consciência, o aparelho não deve ser desligado e as pás não devem ser
removidas ou desconectadas até que o serviço médico de emergência assuma o caso.
⚫ 9. Se não houver suspeita de trauma, e a vítima já apresentar respiração normal e pulso, o socorrista pode
lateralizar avítima, porém deve permanecer no local até que o serviço médico de emergência chegue.
Posicionamento anterolateral: remova as roupas e
descubra a vítima, coloque uma pá imediatamente
abaixo da clavícula direita. Coloque a outra pá ao lado
do mamilo esquerdo, com a borda superior da pá alguns
centímetros abaixo da axila (Figura 2.11).
Posicionamento anteroposterior: deixe o tórax
desnudo. Aplique uma pá do DEAno lado esquerdo do
tórax, entre o lado esquerdo do esterno e o mamilo
esquerdo, e a outra no lado esquerdo das costas,
próximo àcoluna (Figura 2.12).
30 COMPRESSÕESPARA 2VENTILAÇÕES
EMCASOS SEMACESSOAOAMBU REALIZAR COMPRESSÕES POR 2
MINUTOS EVERIFICAR SINAISVIT
AIS.
ATENÇÃO!!
As manobras de RCPdevem ser
ininterruptas, exceto quando:
avítima se movimentar; durante
afase de análise do ritmo
cardíaco pelo desfibrilador;
durante o posicionamento de via
aérea avançada; e quando ocorrer
exaustão do socorrista.
O QUE FAZER E O QUE NÃO FAZER NO SBV PARAOBTER
UMA RCP DE ALTA QUALIDADE PARA ADULTOS?
PCRIH – Intra-hospitalar:
⚫A qualidade da ressuscitação cardiopulmonar (PCR) está relacionada com maiores
chances de sobrevida. A RCP ineficaz está associada a uma taxa de sobrevida de 4%
comparada a 16% quando realizada corretamente. Para aumentar a chance de sucesso
na RCP é necessária a constatação precoce da PCR e o início imediato das manobras de
suporte básico de vida (SBV)e suporte avançado de vida (SA
V).
TREINAMENTO DA
EQUIPE!!!!!!
MODALIDADES DE PCR:
⚫ASSISTOLIA
⚫FIBRILAÇÃOVENTRICULAR
⚫T
AQUICARDIAVENTRICULARSEMPULSO
⚫A
TIVIDADEELÉTRICASEMPULSO(AESP)
MODALIDADES DE PCR:
ASSISTOLIA:
Aassistolia é a ausência de qualquer atividade ventricular contrátil e elétrica em pelo menos duas derivações
eletrocardiográficas.
Trata-se da modalidade mais presente na PCR intra-hospitalar. É considerada o ritmo final de todos os
mecanismos de PCR, sendo o ritmo de pior prognóstico. Para confirmação do diagnóstico, deve ser
sempre realizado o“protocolo da linha reta”.
MODALIDADES DE PCR:
FIBRILAÇÃOVENTRICULAR:
AFibrilação Ventricular (FV) caracteriza-se pela ausência de atividade elétrica organizada, com distribuição
caótica de complexos de várias amplitudes, impossibilitando aatividade elétrica.
Esse quadro gera contração incoordenada do miocárdio, resultando na ineficiência total do coração em
manter a fração de ejeção sanguínea adequada. AFVé a modalidade mais comum de PCR fora do ambiente
hospitalar,estimando-se que 85% desses eventos ocorram nesse ritmo.
ONDASIRREGULARES, COM
AMPLITUDEEDURAÇÃO
VARIÁVEIS.
MODALIDADES DE PCR:
TAQUICARDIAVENTRICULAR(TV) SEMPULSO:
A Taquicardia Ventricular (TV) sem pulso é a sequência rápida de batimentos ectópicos
ventriculares ocasionando ausência de pulso arterial palpável por deterioração
hemodinâmica.
ECGCOM REPETIÇÃO DE
COMPLEXOS QRSALARGADOS
NÃO PRECEDIDOS DEONDASP
.
MODALIDADES DE PCR:
A
TIVIDADEELÉTRICASEMPULSO(AESP):
Écaracterizada pela ausência de pulso,na presença de atividade elétrica organizada.
O ECGpode apresentar-se normal ou até mesmo como um ritmo idioventricular.
ECGCARACTERIZA-SEPOR
COMPLEXOSQRS LARGOSE
BIZARROS QUENÃO PRODUZEM
RESPOST
ADECONTRAÇÃO
MIOCÁRDICAEFICIENTE.
No monitor cardíaco
aparecerão evidências de
atividade elétrica organizada,
porém o músculo cardíaco
estámuito fraco ou com
problemas nareperfusão para
responder ao estímulo
elétrico.
QUAISAS2 MODALIDADES DEPCRDEMELHOR
PROGNÓSTICO???
FIBRILAÇÃO
VENTRICULAR E
T
AQUICARDIAVENTRICULARSEMPULSO
SUPORTEA
V
ANÇADODEVIDA(SAV) - inclui recursos como:
⚫MONITORIZAÇÃO CARDÍACA
⚫USO DEFÁRMACOS
⚫DESFIBRILADORES MANUAIS
⚫EQUIP
AMENTOS ESPECIAISP
ARAVENTILAÇÃO
⚫CUIDADOSAPÓSARCP
ANATOMIA CARDÍACA – como o funciona!?
▪ C oraç ã o bate de m aneira rítmic a – co ntraç ã o e
relaxamento.
▪ Contração = sístole! Garante que o sangue seja bombeado.
▪ Rela xamento = diá stole! Garante que as c a vida des do
coração encham-se de sangue.
▪ÁTRIO DIREITO –rece be sangue rico em gás c a rbônico. Que
envia para o...
▪ VENTRÍCULO DIREITO–impulsiona sangue para o pulmão.
▪VEIAS PULMONARES – conduzem o sangue oxigena do para
la do esquerdo do cora ç ã o = á trio esquerdo.
▪ ÁTRIO ESQUERDO – rec e be sangue oxigena do e envia para
ventrículo esquerdo, onde é bombeado para artéria aorta.
ÁTRIO D → VENTRÍCULO D → (PULMÃO)→ ÁTRIO E→ VENTRÍCULO E→
(ARTÉRIAAORT
A) → CORPO!
ONDAP:DESPOLARIZAÇÃO
A
TRIAL= MOMENTO DA
CONTRAÇÃOA
TRIAL.
COMPLEXO QRS:
DESPOLARIZAÇÃO DO
VENTRÍCULO.
ONDAT:REPOLARIZAÇÃO DO
VENTRÍCULOQUEACONTECENO
FINALDO PERÍODO DEEJEÇÃO.
TRAÇADO ELETROCARDIOGRÁFICO:
Registro dasvariações do potencial elétrico do músculo
cardíaco em atividade.
♥O coração possui a função de bomba e depende de 2
processos distintos para que essa função ocorra eficientemente.
Esses processos são a existência de um IMPULSO ELÉTRICO
capaz de estimular a célula cardíaca e a CONTRATILIDADE
CARDÍACAeficaz em resposta aeste estímulo.
NUNCAOCORRERÁRESPOST
AMECÂNICASEM
A
TIVIDADE ELÉTRICA!
MEDICAÇÕES NA PCR NO AMBIENTE INTRA-HOSPITALAR:
FIBRILAÇÃO VENTRICULAR E TAQUICARDIA VENTRICULAR SEM PULSO: são
tratadas com desfibrilação, aplicando-se um choque com carga inicial de 120 a 200 J, quando o
aparelho for bifásico,ou de 360 J,quando este for monofásico.
⚫ Acesso venoso periférico + monitorizaçãocontínua do ritmo cardíaco.
⚫ Para cada administração de fármaco deve ser administrado um bolus de 20mL de soro
fisiológico 0,9% e realizar a elevação do membro para facilitar o retorno venoso e a ação do
fármaco no coração.
⚫ Fármaco inicial de escolha = EPINEFRINA (ADRENALINA) = dose 1mg a cada 3
minutos.
⚫ Após desfibrilação e a primeira dose do vasopressor, deve-se administrar 300mg de
AMIODARONA, que pode ser repetida após 5 a 10 minutos na dose de 150mg intercalando-
se com aEPINEFRINA(ADRENALINA).
MEDICAÇÕES NA PCR NO AMBIENTE INTRA-HOSPITALAR:
⚫ASSISTOLIA: o tratamento da assistolia consiste na aplicação de ventilações e
compressões, na identificação e tratamento das causas reversíveis e na administração de
EPINEFRINA(ADRENALINA) acada 3 a5 minutos.
⚫AESP:asequencia do atendimento assemelha-se àrealizada na assistolia.
MEDICAÇÕES NA PCR NO AMBIENTE INTRA-HOSPITALAR:
UTILIZA-SET
AMBÉMACRITÉRIO MÉDICO:
⚫BICARBONA
TO DE SÓDIO: não usar indiscriminadamente; usar em parada
cardíaca prolongada.
⚫Dose: 1mg/kg.
⚫LIDOCAÍNA:antiarrítmico.
⚫Dose:1 a1,5mg/kg, dose de manutenção 1 a4 mg/min.
⚫MÉDICOS: compressão cardíaca, intubação,
desfibrilação, decisão do momento de cessar as
ações de RCP
.
⚫ENFERMEIRO: ventilação, orientar equipe na
realização das ações, realização de procedimentos
relativos à sua atribuição ou em caso de
dificuldadesda equipe.
⚫TÉCNICOS DE ENFERMAGEM: auxiliar na
intubação, compressões torácicas, preparo e
administração de medicamentos, outras tarefas
conforme o andamento do atendimento.
ELEMENTOS DA DINÂMICA DE UMA BOA EQUIPE DE
RESSUSCITAÇÃO:
⚫MENSAGENSCLARAS
⚫FUNÇÕESERESPONSABILIDADESCLARAS
⚫CONHECERASPRÓPRIAS LIMIT
AÇÕES
⚫COMP
ARTILHARCONHECIMENTO
⚫INTER
VENÇÃOCONSTRUTIV
A
⚫REA
V
ALIAÇÃO ERESUMO
⚫RESPEITO MťTUO
CUIDADOS PÓS RCP:
ANGINA PECTORIS
ANGINA
⚫Dor torácica causada pela falta de sangue (isquemia) que acomete o músculo
cardíaco. Aangina é quase sempre relacionada a doenças que causam obstrução nas
artérias responsáveis por levar sangue ao coração,ascoronárias.
Sensação de aperto, pressão, peso ou dor
no peito. Pode ser súbita ou voltar a
ocorrer ao longo do tempo.
ANGINA
⚫ Na fisiopatologia da angina ocorre o
rompimento da placa aterosclerótica e
oclusãoparcial do lúmen coronário.
⚫ Caracteriza-se pela ocorrência de dor
ou desconforto precordial, de início
súbito, em repouso, com sensação de
opressão que pode irradiar para região
mandibular, epigástrica e membro
superior esquerdo, geralmente com
duraçãode 20 minutos.
SINTOMAS:
Aisquemia do miocárdio provoca ataques de DOR de gravidade variável, desde asensação de pressão
subesternal,até a dor agonizante com sensação de morte iminente.Tem asseguintes características:
⚫ Sensação: aperto, queimação, esmagamento, enforcamento,“gases”,etc.
⚫ intensidade: geralmente, discreta ou moderada. Raramente, forte.
⚫ localização: retroesternal ou discretamente para aesquerda do esterno.
⚫ irradiação: ombro esquerdo à braço esquerdo à cotovelo à punho à dedos. Pescoço à braço direito à
mandíbula à região epigástrica àpeito.
⚫ duração: normalmente, dura 5 minutos (em média), podendo durar 15 a20 minutos, em caso de
raiva extrema.
⚫ alívio:repouso e nitroglicerina
⚫ outros sintomas: dispnéia, palidez, sudorese, tonturas, palpitações e distúrbios digestivos (náuseas,
vômitos).
Cuidados de Enfermagem na Angina:
⚫ avaliarascaracterísticasda dor no peito e sintomas associados.
⚫ avaliararespiração,apressão sanguíneae frequência cardíacaem cadaepisódio de dor torácica.
⚫ fazer um ECG,cadavezque ador torácica surgir, para evidenciar infarto posterior.
⚫ monitorizar aresposta ao tratamento medicamentoso.
⚫ avisar o médico se ador não diminuir.
⚫ identificar junto ao cliente asatividadesque provoquemdor.
⚫ oferecer assistência de maneira calmae eficiente de modo areconfortar o cliente até que o desconforto desapareça.
⚫ prover um ambiente confortável e silencioso para o cliente/família.
⚫ ajudaro paciente aidentificar seus próprios fatores de risco.
⚫ ajudaro paciente aestabelecer um plano para modificações dos fatores de risco.
⚫ providenciar orientação nutricional ao cliente/família.
⚫ esclarecer o cliente/família acerca dos medicamentos que deverão ser tomados apósaalta hospitalar.
⚫ esclarecer o cliente acerca do planoterapêutico.
⚫ explicar arelação entre adieta,atividadesfísicase adoença.
Cuidados de Enfermagem na administração de Nitrato:
⚫ a NITROGLICERINA pode causar uma
sensação de queimadura sob a língua quando dor
forte;
⚫ orientar o paciente a não deglutir a saliva até que
o comprimido esteja totalmente diluído;
⚫ para ação mais rápida, orientar o paciente a
triturar o comprimido entre os dentes
(conforme prescrição médica);
⚫ orientar repouso até o desaparecimento dos
sintomas;
⚫ comunicar qualquer alteração ao médico.
Anitroglicerina é o medicamento maisutilizado no tratamento
da anginapectoris. O alívio das dores no peito causado pelaNTG
é decorrente do processo chamado vasodilatação, resultando no
aumento do fluxo sanguíneo cardíaco.
INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO (IAM)
IAM:
⚫ O infarto do miocárdio, ou ataque cardíaco, é a morte das células de uma região do
músculo do coração por conta da formação de um coágulo que interrompe o fluxo
sanguíneo de forma súbita e intensa.
⚫ A principal causa do infarto é a aterosclerose, doença em que placas de gordura se
acumulam no interior das artérias coronárias, chegando a obstrui-las. Na maioria dos casos o
infarto ocorre quando há o rompimento de uma dessas placas, levando à formação do coágulo
e interrupção do fluxo sanguíneo.
⚫ O infarto pode ocorrer em diversas partes do coração, dependendo de qual artéria foi
obstruída. Em casos raros o infarto pode acontecer por contração da artéria, interrompendo o
fluxo de sangue ou por desprendimento de um coágulo originado dentro do coração e que se
aloja no interior dos vasos.
IAM:
SEM SUPRA DO SEGMENTO ST
⚫ Ocorre a ruptura da placa aterosclerótica com
importante obstrução do lúmen coronário e
isquemia do tecido miocárdico.
⚫ O perfil clínico apresentado no IAMSST é similar ao da
Angina Instável (AI): dor ou desconforto precordial.
⚫ O ECGtambém pode ou não evidenciar alterações.
⚫ A estratificação do diagnóstico se dá através da avaliação
dos marcadores cardíacos - creatina cinase (CK), enzima
creatinofosfoquinase (CK-MB) e Troponinas – que
apresentarão alterações significativas (acima do percentil
99 do limite máximo de referencial).
COM SUPRA DO SEGMENTO ST
⚫ O infarto agudo do miocárdio com elevação
do segmento ST (IAMCST) resulta da
ruptura da placa aterosclerótica e oclusão
total da coronária acometida ocasionando
necrose miocárdica.
⚫ O quadro clínico apresentado é similar as demais
SCA. Sua estratificação se dá através do ECG, que
apresenta alterações eletrográficas como elevação
do segmento ST, em ao menos duas derivações,
podendo apresentar onda de despolarização septal
(Q) patológicae bloqueio do ramo esquerdo.
Exames diagnósticos:
ECG:realizar durante ador, em até 10
minutosda chegadado paciente ao serviço. P
Q S
R
T
PRINCIP
AISAL
TERAÇÕESNO ECG:
Inversão da ondaT= isquemia miocárdica
Infradesnivelamento do seguimento ST =
lesão que está atingindo as camadas endocárdicas
Supradesnivelamento do seguimento ST =
lesão atingindo todas as camadas miocárdicas.
EXAMESDESANGUENO
INFARTO
Asenzimas cardíacaselevam-se quando
háinfarto, sendo muito úteis no
diagnóstico.
Creatina cinase (CK)
Enzima creatinofosfoquinase (CK-
MB)
Troponinas São os marcadores mais
específicos.Devem ser feitos na
admissão e repetidos de 6-9 horas
após 1ª dosagem, se tiverem sido
normais.
TRATAMENTO:
⚫Medicações de escolha: antiagregantes plaquetários, nitratos, anticoagulação,
analgesiae oxigenoterapia.
⚫No caso de angina instável e IAM sem supradesnivelamento de ST,os sintomas cessam
espontaneamenteou com uso de vasodilatador.
⚫Quando se tratar de IAMcom supradesnivelamento de ST,o tratamento é dividido em
clínico e intervencionista.
M
O
N
A
Ex: metropolol
PROCEDIMENTOS ESPECÍFICOS PARA A SÍNDROME
CORONARIANA AGUDA (SCA):
⚫ Deve ser avaliada individualmente, considerando tempo de inicio de sintomas, indicações e contraindicações para
aterapia trombolítica e disponibilidade de serviço de hemodinâmica nainstituição hospitalar.
Terapêuticas utilizadas:
⚫ TERAPIA TROMBOLÍTICA: fármacos disponíveis no Brasil = Estreptoquinase (SK), Alteplase (t-PA) e
T
enecteplase (TNK).
⚫ ANGIOPLASTIA CORONARIANA TRANSLUMINAL PERCUTÂNEA (ACTP): conhecida por
angioplastia por balão ou simplesmente angioplastia, é um procedimento minimamente invasivo no campo da
hemodinâmica, que tem como finalidade, desobstruir por expansão, artérias ou veias obstruídas, restabelecendo
assimo lúmen e o fluxo normal do vasosanguíneo.
⚫ CIRURGIA DE REV
ASCULARIZAÇÃO DO MIOCÁRDIO (CRM): procedimento por meio do qual o
cirurgião utiliza um segmento de artéria ou veiapara desviar sanguedaaorta para asartérias coronárias.
CUIDADOS DE
ENFERMAGEM:
ARRITMIAS
ARRITIMIA CARDÍACA
⚫ São alterações na frequência e/ou ritmo do coração. São distúrbios elétricos no
coração, diferente do IAMque é uma obstrução do fluxo de sangue nas artérias do
coração.
⚫ Causas: Pode ser causada pelo músculo cardíaco ou pelo próprio sistema elétrico
do coração.
⚫ Outras causas: medicações, excesso de álcool, fumo, cafeína e drogas, baixo teor de
oxigênio no sangue e estresse. Os fatores de risco hoje reconhecidos são: fumo,
HAS, colesterol e triglicérides elevados, falta de atividade física, DM, obesidade,
estresse,álcool...
⚫ Os fatores não modificáveis são: história familiar (se familiares de primeiro grau já
tiveram episódios de doença ateroesclerótica cardíaca) e sexo: os homens têm uma
maior propensão a um infarto antes dos 55 anos.Após,o risco é similar.
⚫ Prevenção: Para prevenir a arritmia, o importante é evitar o estresse e procurar
ter hábitos saudáveis,evitando álcool e drogas.
ARRITIMIA CARDÍACA
⚫ Sintomas: Existem fatores assintomáticos ou sintomáticos, é aquela “batedeira”
ou palpitação no peito, causando suor frio, tontura, dor no peito, falta de ar e
até desmaios. Além de ser mais comum em pessoas com problemas cardíacos,
ela tem origem muitas vezes em fatores externos, como: cafeína, bebidas
alcoólicas,estresse, cigarro e drogas.
⚫ Tratamento: específico e dependerá da avaliação de um médico especialista que
avaliará todo o contexto do paciente + exames específicos (ex:
eletrocardiograma).
⚫ Areversão do ritmo cardíaco irregular para normal pode envolver medicações,
intervenções cirúrgicas, implante de marcapasso, uso de desfibrilador, entre
outros métodos.
⚫ Como para a maioria das doenças cardíacas, a prevenção é o melhor remédio.
Aadoção de uma dieta saudável e exercícios físicos podem prevenir a instalação
de doenças que podem acarretar um descompassocardíaco.
Quais são as consequências da
arritmia cardíaca?
⚫Nas causas temporárias de arritmias, não ocorrerão malefícios a longo prazo, a não ser
que asubstância causadora do problema seja utilizada por tempo muito prolongado.
⚫Agora, nos casos de patologia, quando não diagnosticada, ou não tratada corretamente, o
ritmo alterado pode impedir o coração de exercer normalmente sua função de bomba,
não distribuindo o sangue corretamente. Também há a possibilidade de formação de
trombos, a partir dos batimentos errôneos, levando à obstrução de vasos e, até mesmo, à
morte.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM:
⚫Proporcionar sono e repouso adequados,garantindo ambiente livre de ruídos;
⚫Monitorizar sinais vitais;
⚫Oferecer oxigênio,se necessário,para reduzir ahipóxia causada pela arritmia;
⚫Observar os cuidados com aadministração de antiarrítmico (verificação de pulso antes e
apósadosagemprescrita);
⚫Orientar afamília e apessoa acometida sobre os procedimentos aserem realizados;
⚫Quando paciente receber alta hospitalar, destacar a importância do controle do estresse, de
se evitar o uso do fumo e reduzir a ingestão de cafeína (café, chá mate, chá preto,
refrigerantes abasede cola).
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  • 1. Parada cardiorrespiratória (PCR), angina pectoris, arritmias, Infarto Agudo do Miocárdio (IAM). UC 14 - Prestar assistênciade enfermagem ao usuário em situações de urgência e emergência. Situações de urgências e emergências cardiovasculares
  • 3. ENFERMAGEM PRÉ-HOSPITALAR: ⚫Aequipe de saúde, para atuar em um atendimento de urgência e emergência, deverá apresentar um conjunto de conhecimentos específicos e competências técnicas de forma rápida, segura e eficaz, a fim de fornecer aos necessitados cuidados adequados ao seu estado de saúde. ⚫O serviço de Atendimento Pré-Hospitalar (APH) tem como missão prestar assistência médica e de enfermagem de emergência à população, nos casos de trauma, emergências clínicas, obstétricas, psiquiátricas e pediátricas, garantindo ao cliente o suporte básico de vida no local da ocorrência, sua estabilização e transporte adequado ao hospital mais apropriado, garantindo eficácia no atendimento nas 24 horas.
  • 4. PRINCIPAIS ATRIBUIÇÕES DO SERVIÇO DE ATENDIMENTO MÉDICO DE URGÊNCIA SÃO: ⚫ GARANTIR O RECEBIMENTO E A RESPOST A ADEQUADA MÉDICA P ARA CADA ACONTECIMENTO DE UMAMANEIRAPERMANENTE. ⚫ ADEQUARARESPOSTAESPECÍFICAP ARACADAPROCEDIMENTO. ⚫ PRIORIZARASURGÊNCIASEEMERGÊNCIAS. ⚫ REALIZAR UMA BOA COORDENAÇÃO DAS INTER VENÇÕES NAS UTI MÓVEIS, A FIM DE FORNECERBOASCONDIÇÕESDEA TENDIMENTO ÀSVÍTIMAS. ⚫ VERIFICARADISPONIBILIDADE DOS HOSPITAISMAISADEQUADOSAOESTADODO PACIENTE. ⚫ SOLICIT AR AJUDA, QUANDO NECESSÁRIO, DOS BOMBEIROS, POLICIAIS E AGENTES DE TRÂNSITO.
  • 5. AO ACIONAR O SAMU: ⚫ IDENTIFICAÇÃO ⚫ LOCALCOM PONTO DEREFERÊNCIA ⚫ CIDADE, BAIRRO, RUA, NUMERAÇÃO, EDIFÍCIO/AP ART AMENTO ⚫ SEAVÍTIMAESTÁEMVIAPťBLICA ⚫ MELHORACESSOP ARACHEGARAO LOCAL ⚫ NťMERO DEVÍTIMAS ⚫ IDADE ⚫ TIPO DEACIDENTE ⚫ RISCO DEUMOUTROACIDENTE
  • 6. AVALIAÇÃO PRIMÁRIA... ⚫ A V ALIAÇÃOPRIMÁRIADO SUPORTE BÁSICO DEVIDA(SBV) - Segurança do local. - A valie aresponsividade. - Acione o serviço de emergência. ⚫ NAA V ALIAÇÃOPRIMÁRIA, EXISTEMALGUNS PRINCÍPIOS IMPORTANTES COMO: - Apessoa mais importante da cena é o próprio socorrista. - Senão houver segurança,chame o socorro. - Trate o problema assim que o encontrar,não sigaadiante sem resolver o problema encontrado.
  • 7. SUPORTE BÁSICO DE VIDA (SBV): ⚫O SUPORTE BÁSICO DE VIDA (SBV) é um protocolo de atendimento no qual se estabelecem o reconhecimento e a realização das manobras de ressuscitação cardiopulmonar (RCP) com o objetivo de manter a vítima de parada cardiorrespiratória (PCR) viva até a chegada de uma unidade de transporte especializada.
  • 8. PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA – PCR: O que fazer ao encontrar uma vítima caída, inconsciente?? Seestiver sozinho pedir por ajuda nas proximidadese continuar aavaliar a respiração e o pulso simultaneamente antes de acionar totalmente o serviço médico de emergência (ou telefonar para pedir apoio). ⚫ 1ºVERIFIQUESEAVÍTIMARESPONDE ⚫2ºAUSÊNCIADERESPIRAÇÃOOU APENASGASPINGENENHUMPULSO DEFINIDO SENTIDOEM10 SEGUNDOS (AVERIFICAÇÃODO PULSOEDA RESPIRAÇÃOPODE SERFEIT A SIMUL T ANEAMENTE,EMMENOSDE10 SEGUNDOS)
  • 9. RESSUSCITAÇÃO CARIOPULMONAR: ⚫ DEFINIÇÃO: conjunto de procedimentos, realizados durante uma parada cardiorrespiratória, com o objetivo de manter artificialmente a circulação de sangue ao cérebro e a outros órgãos vitais até retorno da circulaçãoespontânea. PCR:é acessação súbita da circulação sistêmica, atividade ventricular útil e ventilatória em indivíduo com expectativade restauração da função cardiopulmonar e cerebral.
  • 10. BA T ANO OMBRO DAVÍTIMA EPERGUNTEEMVOZAL T A: “VOCÊ PODE ME OUVIR?” “VOCÊESTÁ BEM?” “QUALSEU NOME”?
  • 11. COMO AVALIAR RESPIRAÇÃO? VER,OUVIRESENTIR NÃO ÉMAIS UTILIZADO! O CORRETO ÉAPENAS OBSER V AR ELEV AÇÃO DE TÓRAX!
  • 12. COMO AVALIAR PULSO? ⚫VERIFICARO PULSO E RESPIRAÇÃO SIMUL T ANEAMENTE– 10 SEGUNDOS!
  • 13. PASSOS PARA O ATENDIMENTO NO SUPORTE BÁSICO DE VIDA: C– COMPRESSÃOTORÁCICA A–VIAAÉREA B – BOAVENTILAÇÃO D - DESFIBRILAÇÃO
  • 14. C - COMPRESSÕES TORÁCICAS: ⚫ Na PCR não existe fluxo sanguíneo e as compressões torácicas externas (CTE) produzem uma pequena quantidade de fluxo sanguíneo para os órgãos vitais,como o cérebro e o coração.Quanto mais eficazes forem as CTE realizadas maior será o fluxo sanguíneo que estas produzirão. ⚫ V elocidade dascompressões = 100 a120/min. ⚫ Profundidade das compressões = 2 polegadas (5 cm) para um adulto médio, evitando excesso na profundidade das compressões torácicas (superiores a2,4 polegadas / 6 cm). ⚫ Retorno do tórax = os socorristas devem evitar apoiar-se sobre o tórax entre ascompressões para permitir o retorno total da parede do tórax em adulto com PCR. ⚫ Minimização de interrupções nas compressões torácicas = os socorristas devem tentar minimizar a frequência e aduração das interrupções das compressões, para maximizar o número de compressões aplicadas por minuto.
  • 15.
  • 16. A – VIA AÉREA: ⚫O estado de inconsciência habitualmente acarreta em redução do tônus muscular da língua, propiciando a queda de sua base sobre a faringe, obstruindo a via aérea superior (V AS). ⚫Manobras simples, como a hiperextensão da cabeça, determinam a progressão anterior da mandíbula e promovem a desobstrução da faringe. Antes da aplicação de ventilações deve-se realizar a abertura das V AS, permitindo aentradade ar.
  • 17.
  • 18. Independentemente da técnica utilizada para aplicar ventilações, é necessária a abertura de via aérea, que pode ser realizada com a manobra da inclinação da cabeça e elevação do queixo (Figura 2.2) e, se houver suspeita de trauma, a manobra de elevação do ânguloda mandíbula (Figura 2.3).
  • 19. B – VENTILAÇÃO: ⚫A ventilação com bolsa-válvula-máscara deve ser hermeticamente adaptada à face do paciente para que não ocorra escape de ar, para tal recomenda-se o uso da manobra do “C” e “E”em que os dois primeiros dedos ficam em formato de C segurando a máscara e evitando o escape de ar no contato com a face, enquanto os três últimos dedos realizam aabertura dasV ASpela tração da mandíbula.
  • 20.
  • 21.
  • 22. D – DESFIBRILAÇÃO: ⚫De acordo com a novas diretrizes da American Heart Association, o uso do desfibrilador externo automático (DEA) por primeiros socorristas é recomendado para aumentar a taxa de sobrevivência nos casos de PCR súbita extra-hospitalar. ⚫O DEA pode ser considerado para o ambiente hospitalar como forma de facilitar a desfibrilação precoce, em até 3 a 4 minutos do colapso.
  • 23.
  • 24. Os passos para utilização do DEA são: ⚫ 1. Ligue o DEA,apertando o botão on-off (alguns dispositivos ligam automaticamente ao abrir atampa). Isso ativa os alertas verbais que orientam todas asetapassubsequentes. ⚫ 2. Conecte as pás (eletrodos) ao tórax desnudo da vítima, observando o desenho contido nas próprias pás do posicionamento correto (selecionar pás do tamanho correto, adulto ou pediátrico, para o tamanho/idade do paciente.Remover o papel adesivo protetor daspás). ⚫ 3. Encaixe o conector das pás (eletrodos) ao aparelho. ⚫ 4. Quando o DEAindicar“analisandoo ritmo cardíaco,não toque no paciente”,solicitar para que todos se afastem efetivamente.
  • 25. Os passos para utilização do DEA são: ⚫ 5. Se o choque for indicado, o DEA emitirá a frase: “choque recomendado, afaste-se do paciente”. O socorrista que estiver manuseando o DEAdeve solicitar para que todos se afastem. ⚫ 6. Pressionar o botão indicado pelo aparelho para aplicar o choque, o qual produz uma contração repentina dos músculos do paciente. ⚫ 7. ARCP deve ser iniciada pelas compressões torácicas, imediatamente após o choque. Acada 2 minutos, o DEAanalisa o ritmo novamente e pode indicar novo choque, se necessário. Se não indicar choque, deve-se reiniciar aRCPimediatamente,caso avítima não retome aconsciência. ⚫ 8. Mesmo se a vítima retomar a consciência, o aparelho não deve ser desligado e as pás não devem ser removidas ou desconectadas até que o serviço médico de emergência assuma o caso. ⚫ 9. Se não houver suspeita de trauma, e a vítima já apresentar respiração normal e pulso, o socorrista pode lateralizar avítima, porém deve permanecer no local até que o serviço médico de emergência chegue.
  • 26. Posicionamento anterolateral: remova as roupas e descubra a vítima, coloque uma pá imediatamente abaixo da clavícula direita. Coloque a outra pá ao lado do mamilo esquerdo, com a borda superior da pá alguns centímetros abaixo da axila (Figura 2.11). Posicionamento anteroposterior: deixe o tórax desnudo. Aplique uma pá do DEAno lado esquerdo do tórax, entre o lado esquerdo do esterno e o mamilo esquerdo, e a outra no lado esquerdo das costas, próximo àcoluna (Figura 2.12).
  • 27.
  • 28. 30 COMPRESSÕESPARA 2VENTILAÇÕES EMCASOS SEMACESSOAOAMBU REALIZAR COMPRESSÕES POR 2 MINUTOS EVERIFICAR SINAISVIT AIS.
  • 29. ATENÇÃO!! As manobras de RCPdevem ser ininterruptas, exceto quando: avítima se movimentar; durante afase de análise do ritmo cardíaco pelo desfibrilador; durante o posicionamento de via aérea avançada; e quando ocorrer exaustão do socorrista.
  • 30. O QUE FAZER E O QUE NÃO FAZER NO SBV PARAOBTER UMA RCP DE ALTA QUALIDADE PARA ADULTOS?
  • 31.
  • 32. PCRIH – Intra-hospitalar: ⚫A qualidade da ressuscitação cardiopulmonar (PCR) está relacionada com maiores chances de sobrevida. A RCP ineficaz está associada a uma taxa de sobrevida de 4% comparada a 16% quando realizada corretamente. Para aumentar a chance de sucesso na RCP é necessária a constatação precoce da PCR e o início imediato das manobras de suporte básico de vida (SBV)e suporte avançado de vida (SA V). TREINAMENTO DA EQUIPE!!!!!!
  • 34. MODALIDADES DE PCR: ASSISTOLIA: Aassistolia é a ausência de qualquer atividade ventricular contrátil e elétrica em pelo menos duas derivações eletrocardiográficas. Trata-se da modalidade mais presente na PCR intra-hospitalar. É considerada o ritmo final de todos os mecanismos de PCR, sendo o ritmo de pior prognóstico. Para confirmação do diagnóstico, deve ser sempre realizado o“protocolo da linha reta”.
  • 35. MODALIDADES DE PCR: FIBRILAÇÃOVENTRICULAR: AFibrilação Ventricular (FV) caracteriza-se pela ausência de atividade elétrica organizada, com distribuição caótica de complexos de várias amplitudes, impossibilitando aatividade elétrica. Esse quadro gera contração incoordenada do miocárdio, resultando na ineficiência total do coração em manter a fração de ejeção sanguínea adequada. AFVé a modalidade mais comum de PCR fora do ambiente hospitalar,estimando-se que 85% desses eventos ocorram nesse ritmo. ONDASIRREGULARES, COM AMPLITUDEEDURAÇÃO VARIÁVEIS.
  • 36. MODALIDADES DE PCR: TAQUICARDIAVENTRICULAR(TV) SEMPULSO: A Taquicardia Ventricular (TV) sem pulso é a sequência rápida de batimentos ectópicos ventriculares ocasionando ausência de pulso arterial palpável por deterioração hemodinâmica. ECGCOM REPETIÇÃO DE COMPLEXOS QRSALARGADOS NÃO PRECEDIDOS DEONDASP .
  • 37. MODALIDADES DE PCR: A TIVIDADEELÉTRICASEMPULSO(AESP): Écaracterizada pela ausência de pulso,na presença de atividade elétrica organizada. O ECGpode apresentar-se normal ou até mesmo como um ritmo idioventricular. ECGCARACTERIZA-SEPOR COMPLEXOSQRS LARGOSE BIZARROS QUENÃO PRODUZEM RESPOST ADECONTRAÇÃO MIOCÁRDICAEFICIENTE. No monitor cardíaco aparecerão evidências de atividade elétrica organizada, porém o músculo cardíaco estámuito fraco ou com problemas nareperfusão para responder ao estímulo elétrico.
  • 39. SUPORTEA V ANÇADODEVIDA(SAV) - inclui recursos como: ⚫MONITORIZAÇÃO CARDÍACA ⚫USO DEFÁRMACOS ⚫DESFIBRILADORES MANUAIS ⚫EQUIP AMENTOS ESPECIAISP ARAVENTILAÇÃO ⚫CUIDADOSAPÓSARCP
  • 40. ANATOMIA CARDÍACA – como o funciona!? ▪ C oraç ã o bate de m aneira rítmic a – co ntraç ã o e relaxamento. ▪ Contração = sístole! Garante que o sangue seja bombeado. ▪ Rela xamento = diá stole! Garante que as c a vida des do coração encham-se de sangue. ▪ÁTRIO DIREITO –rece be sangue rico em gás c a rbônico. Que envia para o... ▪ VENTRÍCULO DIREITO–impulsiona sangue para o pulmão. ▪VEIAS PULMONARES – conduzem o sangue oxigena do para la do esquerdo do cora ç ã o = á trio esquerdo. ▪ ÁTRIO ESQUERDO – rec e be sangue oxigena do e envia para ventrículo esquerdo, onde é bombeado para artéria aorta. ÁTRIO D → VENTRÍCULO D → (PULMÃO)→ ÁTRIO E→ VENTRÍCULO E→ (ARTÉRIAAORT A) → CORPO!
  • 41.
  • 42. ONDAP:DESPOLARIZAÇÃO A TRIAL= MOMENTO DA CONTRAÇÃOA TRIAL. COMPLEXO QRS: DESPOLARIZAÇÃO DO VENTRÍCULO. ONDAT:REPOLARIZAÇÃO DO VENTRÍCULOQUEACONTECENO FINALDO PERÍODO DEEJEÇÃO. TRAÇADO ELETROCARDIOGRÁFICO: Registro dasvariações do potencial elétrico do músculo cardíaco em atividade. ♥O coração possui a função de bomba e depende de 2 processos distintos para que essa função ocorra eficientemente. Esses processos são a existência de um IMPULSO ELÉTRICO capaz de estimular a célula cardíaca e a CONTRATILIDADE CARDÍACAeficaz em resposta aeste estímulo. NUNCAOCORRERÁRESPOST AMECÂNICASEM A TIVIDADE ELÉTRICA!
  • 43. MEDICAÇÕES NA PCR NO AMBIENTE INTRA-HOSPITALAR: FIBRILAÇÃO VENTRICULAR E TAQUICARDIA VENTRICULAR SEM PULSO: são tratadas com desfibrilação, aplicando-se um choque com carga inicial de 120 a 200 J, quando o aparelho for bifásico,ou de 360 J,quando este for monofásico. ⚫ Acesso venoso periférico + monitorizaçãocontínua do ritmo cardíaco. ⚫ Para cada administração de fármaco deve ser administrado um bolus de 20mL de soro fisiológico 0,9% e realizar a elevação do membro para facilitar o retorno venoso e a ação do fármaco no coração. ⚫ Fármaco inicial de escolha = EPINEFRINA (ADRENALINA) = dose 1mg a cada 3 minutos. ⚫ Após desfibrilação e a primeira dose do vasopressor, deve-se administrar 300mg de AMIODARONA, que pode ser repetida após 5 a 10 minutos na dose de 150mg intercalando- se com aEPINEFRINA(ADRENALINA).
  • 44. MEDICAÇÕES NA PCR NO AMBIENTE INTRA-HOSPITALAR: ⚫ASSISTOLIA: o tratamento da assistolia consiste na aplicação de ventilações e compressões, na identificação e tratamento das causas reversíveis e na administração de EPINEFRINA(ADRENALINA) acada 3 a5 minutos. ⚫AESP:asequencia do atendimento assemelha-se àrealizada na assistolia.
  • 45. MEDICAÇÕES NA PCR NO AMBIENTE INTRA-HOSPITALAR: UTILIZA-SET AMBÉMACRITÉRIO MÉDICO: ⚫BICARBONA TO DE SÓDIO: não usar indiscriminadamente; usar em parada cardíaca prolongada. ⚫Dose: 1mg/kg. ⚫LIDOCAÍNA:antiarrítmico. ⚫Dose:1 a1,5mg/kg, dose de manutenção 1 a4 mg/min.
  • 46.
  • 47. ⚫MÉDICOS: compressão cardíaca, intubação, desfibrilação, decisão do momento de cessar as ações de RCP . ⚫ENFERMEIRO: ventilação, orientar equipe na realização das ações, realização de procedimentos relativos à sua atribuição ou em caso de dificuldadesda equipe. ⚫TÉCNICOS DE ENFERMAGEM: auxiliar na intubação, compressões torácicas, preparo e administração de medicamentos, outras tarefas conforme o andamento do atendimento.
  • 48. ELEMENTOS DA DINÂMICA DE UMA BOA EQUIPE DE RESSUSCITAÇÃO: ⚫MENSAGENSCLARAS ⚫FUNÇÕESERESPONSABILIDADESCLARAS ⚫CONHECERASPRÓPRIAS LIMIT AÇÕES ⚫COMP ARTILHARCONHECIMENTO ⚫INTER VENÇÃOCONSTRUTIV A ⚫REA V ALIAÇÃO ERESUMO ⚫RESPEITO MťTUO
  • 50.
  • 51.
  • 53. ANGINA ⚫Dor torácica causada pela falta de sangue (isquemia) que acomete o músculo cardíaco. Aangina é quase sempre relacionada a doenças que causam obstrução nas artérias responsáveis por levar sangue ao coração,ascoronárias. Sensação de aperto, pressão, peso ou dor no peito. Pode ser súbita ou voltar a ocorrer ao longo do tempo.
  • 54. ANGINA ⚫ Na fisiopatologia da angina ocorre o rompimento da placa aterosclerótica e oclusãoparcial do lúmen coronário. ⚫ Caracteriza-se pela ocorrência de dor ou desconforto precordial, de início súbito, em repouso, com sensação de opressão que pode irradiar para região mandibular, epigástrica e membro superior esquerdo, geralmente com duraçãode 20 minutos.
  • 55.
  • 56.
  • 57. SINTOMAS: Aisquemia do miocárdio provoca ataques de DOR de gravidade variável, desde asensação de pressão subesternal,até a dor agonizante com sensação de morte iminente.Tem asseguintes características: ⚫ Sensação: aperto, queimação, esmagamento, enforcamento,“gases”,etc. ⚫ intensidade: geralmente, discreta ou moderada. Raramente, forte. ⚫ localização: retroesternal ou discretamente para aesquerda do esterno. ⚫ irradiação: ombro esquerdo à braço esquerdo à cotovelo à punho à dedos. Pescoço à braço direito à mandíbula à região epigástrica àpeito. ⚫ duração: normalmente, dura 5 minutos (em média), podendo durar 15 a20 minutos, em caso de raiva extrema. ⚫ alívio:repouso e nitroglicerina ⚫ outros sintomas: dispnéia, palidez, sudorese, tonturas, palpitações e distúrbios digestivos (náuseas, vômitos).
  • 58. Cuidados de Enfermagem na Angina: ⚫ avaliarascaracterísticasda dor no peito e sintomas associados. ⚫ avaliararespiração,apressão sanguíneae frequência cardíacaem cadaepisódio de dor torácica. ⚫ fazer um ECG,cadavezque ador torácica surgir, para evidenciar infarto posterior. ⚫ monitorizar aresposta ao tratamento medicamentoso. ⚫ avisar o médico se ador não diminuir. ⚫ identificar junto ao cliente asatividadesque provoquemdor. ⚫ oferecer assistência de maneira calmae eficiente de modo areconfortar o cliente até que o desconforto desapareça. ⚫ prover um ambiente confortável e silencioso para o cliente/família. ⚫ ajudaro paciente aidentificar seus próprios fatores de risco. ⚫ ajudaro paciente aestabelecer um plano para modificações dos fatores de risco. ⚫ providenciar orientação nutricional ao cliente/família. ⚫ esclarecer o cliente/família acerca dos medicamentos que deverão ser tomados apósaalta hospitalar. ⚫ esclarecer o cliente acerca do planoterapêutico. ⚫ explicar arelação entre adieta,atividadesfísicase adoença.
  • 59. Cuidados de Enfermagem na administração de Nitrato: ⚫ a NITROGLICERINA pode causar uma sensação de queimadura sob a língua quando dor forte; ⚫ orientar o paciente a não deglutir a saliva até que o comprimido esteja totalmente diluído; ⚫ para ação mais rápida, orientar o paciente a triturar o comprimido entre os dentes (conforme prescrição médica); ⚫ orientar repouso até o desaparecimento dos sintomas; ⚫ comunicar qualquer alteração ao médico. Anitroglicerina é o medicamento maisutilizado no tratamento da anginapectoris. O alívio das dores no peito causado pelaNTG é decorrente do processo chamado vasodilatação, resultando no aumento do fluxo sanguíneo cardíaco.
  • 60. INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO (IAM)
  • 61. IAM: ⚫ O infarto do miocárdio, ou ataque cardíaco, é a morte das células de uma região do músculo do coração por conta da formação de um coágulo que interrompe o fluxo sanguíneo de forma súbita e intensa. ⚫ A principal causa do infarto é a aterosclerose, doença em que placas de gordura se acumulam no interior das artérias coronárias, chegando a obstrui-las. Na maioria dos casos o infarto ocorre quando há o rompimento de uma dessas placas, levando à formação do coágulo e interrupção do fluxo sanguíneo. ⚫ O infarto pode ocorrer em diversas partes do coração, dependendo de qual artéria foi obstruída. Em casos raros o infarto pode acontecer por contração da artéria, interrompendo o fluxo de sangue ou por desprendimento de um coágulo originado dentro do coração e que se aloja no interior dos vasos.
  • 62.
  • 63. IAM: SEM SUPRA DO SEGMENTO ST ⚫ Ocorre a ruptura da placa aterosclerótica com importante obstrução do lúmen coronário e isquemia do tecido miocárdico. ⚫ O perfil clínico apresentado no IAMSST é similar ao da Angina Instável (AI): dor ou desconforto precordial. ⚫ O ECGtambém pode ou não evidenciar alterações. ⚫ A estratificação do diagnóstico se dá através da avaliação dos marcadores cardíacos - creatina cinase (CK), enzima creatinofosfoquinase (CK-MB) e Troponinas – que apresentarão alterações significativas (acima do percentil 99 do limite máximo de referencial). COM SUPRA DO SEGMENTO ST ⚫ O infarto agudo do miocárdio com elevação do segmento ST (IAMCST) resulta da ruptura da placa aterosclerótica e oclusão total da coronária acometida ocasionando necrose miocárdica. ⚫ O quadro clínico apresentado é similar as demais SCA. Sua estratificação se dá através do ECG, que apresenta alterações eletrográficas como elevação do segmento ST, em ao menos duas derivações, podendo apresentar onda de despolarização septal (Q) patológicae bloqueio do ramo esquerdo.
  • 64.
  • 65. Exames diagnósticos: ECG:realizar durante ador, em até 10 minutosda chegadado paciente ao serviço. P Q S R T PRINCIP AISAL TERAÇÕESNO ECG: Inversão da ondaT= isquemia miocárdica Infradesnivelamento do seguimento ST = lesão que está atingindo as camadas endocárdicas Supradesnivelamento do seguimento ST = lesão atingindo todas as camadas miocárdicas.
  • 66. EXAMESDESANGUENO INFARTO Asenzimas cardíacaselevam-se quando háinfarto, sendo muito úteis no diagnóstico. Creatina cinase (CK) Enzima creatinofosfoquinase (CK- MB) Troponinas São os marcadores mais específicos.Devem ser feitos na admissão e repetidos de 6-9 horas após 1ª dosagem, se tiverem sido normais.
  • 67. TRATAMENTO: ⚫Medicações de escolha: antiagregantes plaquetários, nitratos, anticoagulação, analgesiae oxigenoterapia. ⚫No caso de angina instável e IAM sem supradesnivelamento de ST,os sintomas cessam espontaneamenteou com uso de vasodilatador. ⚫Quando se tratar de IAMcom supradesnivelamento de ST,o tratamento é dividido em clínico e intervencionista.
  • 69. PROCEDIMENTOS ESPECÍFICOS PARA A SÍNDROME CORONARIANA AGUDA (SCA): ⚫ Deve ser avaliada individualmente, considerando tempo de inicio de sintomas, indicações e contraindicações para aterapia trombolítica e disponibilidade de serviço de hemodinâmica nainstituição hospitalar. Terapêuticas utilizadas: ⚫ TERAPIA TROMBOLÍTICA: fármacos disponíveis no Brasil = Estreptoquinase (SK), Alteplase (t-PA) e T enecteplase (TNK). ⚫ ANGIOPLASTIA CORONARIANA TRANSLUMINAL PERCUTÂNEA (ACTP): conhecida por angioplastia por balão ou simplesmente angioplastia, é um procedimento minimamente invasivo no campo da hemodinâmica, que tem como finalidade, desobstruir por expansão, artérias ou veias obstruídas, restabelecendo assimo lúmen e o fluxo normal do vasosanguíneo. ⚫ CIRURGIA DE REV ASCULARIZAÇÃO DO MIOCÁRDIO (CRM): procedimento por meio do qual o cirurgião utiliza um segmento de artéria ou veiapara desviar sanguedaaorta para asartérias coronárias.
  • 72. ARRITIMIA CARDÍACA ⚫ São alterações na frequência e/ou ritmo do coração. São distúrbios elétricos no coração, diferente do IAMque é uma obstrução do fluxo de sangue nas artérias do coração. ⚫ Causas: Pode ser causada pelo músculo cardíaco ou pelo próprio sistema elétrico do coração. ⚫ Outras causas: medicações, excesso de álcool, fumo, cafeína e drogas, baixo teor de oxigênio no sangue e estresse. Os fatores de risco hoje reconhecidos são: fumo, HAS, colesterol e triglicérides elevados, falta de atividade física, DM, obesidade, estresse,álcool... ⚫ Os fatores não modificáveis são: história familiar (se familiares de primeiro grau já tiveram episódios de doença ateroesclerótica cardíaca) e sexo: os homens têm uma maior propensão a um infarto antes dos 55 anos.Após,o risco é similar. ⚫ Prevenção: Para prevenir a arritmia, o importante é evitar o estresse e procurar ter hábitos saudáveis,evitando álcool e drogas.
  • 73. ARRITIMIA CARDÍACA ⚫ Sintomas: Existem fatores assintomáticos ou sintomáticos, é aquela “batedeira” ou palpitação no peito, causando suor frio, tontura, dor no peito, falta de ar e até desmaios. Além de ser mais comum em pessoas com problemas cardíacos, ela tem origem muitas vezes em fatores externos, como: cafeína, bebidas alcoólicas,estresse, cigarro e drogas. ⚫ Tratamento: específico e dependerá da avaliação de um médico especialista que avaliará todo o contexto do paciente + exames específicos (ex: eletrocardiograma). ⚫ Areversão do ritmo cardíaco irregular para normal pode envolver medicações, intervenções cirúrgicas, implante de marcapasso, uso de desfibrilador, entre outros métodos. ⚫ Como para a maioria das doenças cardíacas, a prevenção é o melhor remédio. Aadoção de uma dieta saudável e exercícios físicos podem prevenir a instalação de doenças que podem acarretar um descompassocardíaco.
  • 74. Quais são as consequências da arritmia cardíaca? ⚫Nas causas temporárias de arritmias, não ocorrerão malefícios a longo prazo, a não ser que asubstância causadora do problema seja utilizada por tempo muito prolongado. ⚫Agora, nos casos de patologia, quando não diagnosticada, ou não tratada corretamente, o ritmo alterado pode impedir o coração de exercer normalmente sua função de bomba, não distribuindo o sangue corretamente. Também há a possibilidade de formação de trombos, a partir dos batimentos errôneos, levando à obstrução de vasos e, até mesmo, à morte.
  • 75.
  • 76. CUIDADOS DE ENFERMAGEM: ⚫Proporcionar sono e repouso adequados,garantindo ambiente livre de ruídos; ⚫Monitorizar sinais vitais; ⚫Oferecer oxigênio,se necessário,para reduzir ahipóxia causada pela arritmia; ⚫Observar os cuidados com aadministração de antiarrítmico (verificação de pulso antes e apósadosagemprescrita); ⚫Orientar afamília e apessoa acometida sobre os procedimentos aserem realizados; ⚫Quando paciente receber alta hospitalar, destacar a importância do controle do estresse, de se evitar o uso do fumo e reduzir a ingestão de cafeína (café, chá mate, chá preto, refrigerantes abasede cola).