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HIDROCEFALIA NA
INFÂNCIA
Liga Acadêmica de Neurologia e Neurocirurgia da
UFPB
Acadêmico: Thiago Sipriano da
Silva
Líquido Cefalorraquidiano: alguns pontos importantes!
 O LCR é um líquido límpido incolor que ocupa os ventrículos e o espaço
subaracnóideo;
 Suas funções são: proteção mecânica, química e biológica do SNC;
 Locais de produção: plexos coroides (principalmente), superfícies
ependimárias, membranas aracnoides e espaços perivasculares que circundam
os v.v sanguíneos cerebrais;
 É produzido a uma taxa de 20 ml por hora, totalizando cerca de 500 ml por dia;
 No adulto o volume aproximado é de 150 ml, sendo renovado, portanto, a cada
8 horas. Na criança o volume é menor, sendo renovado mais vezes;
 A PIC normal do recém nascido é de 2-4 cmH2O, aumenta com o crescimento
até alcançar os 14 cmH2O do adulto (deitado).
Revisão da Anatomia do Sistema Ventricular Cerebral
 Ventrículos Laterais;
Terceiro Ventrículo;
 Quarto Ventrículo.
Neuroanatomia -
UFRO.
O Fluxo Liquórico
Netter, F. H. Atlas of Neuroatomy and Neurophysiology.
 Ventrículos Laterais
 Forame Interventricular1
 Terceiro Ventrículo
 Aqueduto Cerebral2
 Quarto Ventrículo
 Aberturas Laterais3
e
Mediana4
do Quarto Ventrículo
 Espaço Subaracnóideo
 Absorção nas Granulações
Aracnóideas5
1. de Monro; 2. de Sylvius; 3. de Luschka; 4. de Magendie; 5. de Pacchioni.
Definição e Fisiopatologia
“Hidrocefalia é o aumento patológico no volume ventricular devido uma alteração do
fluxo liquórico”.
 Mecanismos de alteração do fluxo liquórico
 Classificação
Aumento da produção
Obstrução intraventricular
Obstrução do espaço subaracnóideo
Diminuição da absorção
Não comunicante ou obstrutiva
Comunicante
Etiologia
 Congênita
 Adquirida
Malformação de Chiari tipo II
Estenose congênita de aqueduto
Síndrome de Dandy-Walker
Infecções congênitas
Idiopática
Infecções
Hemorragias intracranianas
Lesões expansivas
Quadro Clínico
Lactentes
 Macrocefalia (PC > p97); Alterações associadas a macrocefalia –
desproporção craniofacial, fontanela abauladas e tensa, disjunção de suturas,
couro cabeludo delgado e com aumento da rede venosa;
 Alterações evolutivas – aumento do PC, atraso do DNPM;
 Motricidade – sinais de liberação piramidal e crises de hipertonia (cerebelar
fits);
 Psiquismo – irritabilidade, sonolência, inapetência;
 Alterações do tronco cerebral – “olhar em sol poente”, crises de apneia,
vômitos.
Quadro Clínico
Lactentes
Pereira, C. U. Pediatria Moderna, 2012.
Quadro Clínico
Lactentes
Pereira, C. U. Pediatria Moderna, 2012.
Quadro Clínico
Crianças com idade superior a 2 anos
 Sinais e sintomas de HIC – sonolência, cefaleia, vômito, papiledema, paresia
de VI par craniano, alteração de marcha;
Alterações de comportamento, piora do desempenho escolar, alteração de
memória;
 Sinal do “pote rachado” (sinal de MacEwen) – som característico obtido à
percussão da região pterional do crânio, devido a disjunção das suturas
previamente fechadas (em virtude do aumento da PIC).
Exames Complementares
USG
 Pré-natal morfológico (medida do átrio ventricular, que não deve ser maior que
10mm da 15ª a 35ª semana de gestação);
 Neonatal de encéfalo – realizada por meio da fontanela anterior, de maneira
seriada (ventriculomegalia que progride), permitindo um acompanhamento mais
preciso que o PC.
Schlatter, D. Dissertação de Mestrado UFRGS, 2005.
Ventriculomegalia leve Ventriculomegalia grave
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 Diferencia entre as formas comunicante e não comunicante;
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ventricular e seu controle;
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Ressonância Magnética (RM)
 Encéfalo – pode detectar a etiologia e determinar malformações associadas;
 Fetal – permite informar aos pais o prognóstico intelectual, a partir do
diagnóstico da etiologia e malformações associadas. No futuro, será útil para
intervenção intrauterina;
 Permite o estudo do fluxo liquórico – exame de escolha pós-
terceiroventriculostomia (TVE).
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Iniciação em
Neurocirurgia,
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RM – corte
sagital em
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Exames Complementares
Ressonância Magnética (RM)
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RM fetal
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em T2.
Diagnóstico Diferencial
 Macrocefalia – constitucional, coleção subdural benigna da infância, lesões
expansivas (cisto aranoide, tumores);
 Malformações que cursam com o espaço liquórico intracraniano aumentado –
porencefalia, esquizencefalia, holoprosencefalia e hidranecefalia. Pode ocorrer
hidrocefalia associada.
RM de
encéfalo
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hidranecefalia.
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Diagnóstico Diferencial
 Macrocefalia – constitucional, coleção subdural benigna da infância, lesões
expansivas (cisto aracnoide, tumores);
 Malformações que cursam com o espaço liquórico intracraniano aumentado –
porencefalia, esquizencefalia, holoprosencefalia e hidranecefalia. Pode ocorrer
hidrocefalia associada;
 Ventriculomegalia constitucional – por hipoplasia (colpencefalia) ou por
destruição de tecido (ex-vácuo).
Tratamento
Temporário
 Acetazolamida – inibidor da anidrase carbônica que reduz a produção de
líquor. Na hemorragia do prematuro, por exemplo;
Punções esvaziadoras;
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Definitivo com prótese
 Derivação ventriculoperitoneal (DVP) – tratamento de escolha em crianças;
 Derivação ventriculoatrial (DVA) – alternativa a DVP. Complicações graves;
 Derivação lomboperitoneal (DLP) – utilizada na hidrocefalia comunicante do
adulto.
Definitivo sem prótese
 Terceiroventriculostomia (TVE) endoscópica – suas principais vantagens são
índice muito baixo de infecção e ausência de complicações mecânicas como a
hiperdrenagem;
Terceiroventriculostomia anterior – abertura da lamina terminalis quando está
indicada craniotomia por outro motivo (aneurisma, por exemplo).
Derivação Ventriculoperitoneal (DVP)
https://www.youtube.com/watch?v=CXBJsTJ64ek
Derivação Ventriculoperitoneal (DVP)
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Terceiroventriculostomia (TVE) Endoscópica
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Referências Bibliográficas
PINTO, F. C. G. Hidrocefalia na Infância. Manual de iniciação em
Neurocirurgia. 2 ed., São Paulo: Santos Editora, 2012.
RIZVI, R., ANJUM, Q. Hydrocephalus in Children. J Pak Med Assoc. v. 55, n.
11, p. 502-507, nov. 2005.
NETTER, F. H. Atlas of Neuroatomy and Neurophysiology. 2002.
SCHLATTER, D. Hidrocefalia fetal grave: achados ultra-sonográficos pré-natais e
seguimento até o 1º ano de vida. Dissertação de Mestrado, UFRGS. 107p,
2005.

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Hidrocefalia na Infância

  • 1. HIDROCEFALIA NA INFÂNCIA Liga Acadêmica de Neurologia e Neurocirurgia da UFPB Acadêmico: Thiago Sipriano da Silva
  • 2. Líquido Cefalorraquidiano: alguns pontos importantes!  O LCR é um líquido límpido incolor que ocupa os ventrículos e o espaço subaracnóideo;  Suas funções são: proteção mecânica, química e biológica do SNC;  Locais de produção: plexos coroides (principalmente), superfícies ependimárias, membranas aracnoides e espaços perivasculares que circundam os v.v sanguíneos cerebrais;  É produzido a uma taxa de 20 ml por hora, totalizando cerca de 500 ml por dia;  No adulto o volume aproximado é de 150 ml, sendo renovado, portanto, a cada 8 horas. Na criança o volume é menor, sendo renovado mais vezes;  A PIC normal do recém nascido é de 2-4 cmH2O, aumenta com o crescimento até alcançar os 14 cmH2O do adulto (deitado).
  • 3. Revisão da Anatomia do Sistema Ventricular Cerebral  Ventrículos Laterais; Terceiro Ventrículo;  Quarto Ventrículo. Neuroanatomia - UFRO.
  • 4. O Fluxo Liquórico Netter, F. H. Atlas of Neuroatomy and Neurophysiology.  Ventrículos Laterais  Forame Interventricular1  Terceiro Ventrículo  Aqueduto Cerebral2  Quarto Ventrículo  Aberturas Laterais3 e Mediana4 do Quarto Ventrículo  Espaço Subaracnóideo  Absorção nas Granulações Aracnóideas5 1. de Monro; 2. de Sylvius; 3. de Luschka; 4. de Magendie; 5. de Pacchioni.
  • 5. Definição e Fisiopatologia “Hidrocefalia é o aumento patológico no volume ventricular devido uma alteração do fluxo liquórico”.  Mecanismos de alteração do fluxo liquórico  Classificação Aumento da produção Obstrução intraventricular Obstrução do espaço subaracnóideo Diminuição da absorção Não comunicante ou obstrutiva Comunicante
  • 6. Etiologia  Congênita  Adquirida Malformação de Chiari tipo II Estenose congênita de aqueduto Síndrome de Dandy-Walker Infecções congênitas Idiopática Infecções Hemorragias intracranianas Lesões expansivas
  • 7. Quadro Clínico Lactentes  Macrocefalia (PC > p97); Alterações associadas a macrocefalia – desproporção craniofacial, fontanela abauladas e tensa, disjunção de suturas, couro cabeludo delgado e com aumento da rede venosa;  Alterações evolutivas – aumento do PC, atraso do DNPM;  Motricidade – sinais de liberação piramidal e crises de hipertonia (cerebelar fits);  Psiquismo – irritabilidade, sonolência, inapetência;  Alterações do tronco cerebral – “olhar em sol poente”, crises de apneia, vômitos.
  • 8. Quadro Clínico Lactentes Pereira, C. U. Pediatria Moderna, 2012.
  • 9. Quadro Clínico Lactentes Pereira, C. U. Pediatria Moderna, 2012.
  • 10. Quadro Clínico Crianças com idade superior a 2 anos  Sinais e sintomas de HIC – sonolência, cefaleia, vômito, papiledema, paresia de VI par craniano, alteração de marcha; Alterações de comportamento, piora do desempenho escolar, alteração de memória;  Sinal do “pote rachado” (sinal de MacEwen) – som característico obtido à percussão da região pterional do crânio, devido a disjunção das suturas previamente fechadas (em virtude do aumento da PIC).
  • 11. Exames Complementares USG  Pré-natal morfológico (medida do átrio ventricular, que não deve ser maior que 10mm da 15ª a 35ª semana de gestação);  Neonatal de encéfalo – realizada por meio da fontanela anterior, de maneira seriada (ventriculomegalia que progride), permitindo um acompanhamento mais preciso que o PC. Schlatter, D. Dissertação de Mestrado UFRGS, 2005. Ventriculomegalia leve Ventriculomegalia grave
  • 12. Exames Complementares Tomografia Computadorizada (TC) de Crânio  Diferencia entre as formas comunicante e não comunicante; Exame pré e pós-operatório de escolha para planejamento da punção ventricular e seu controle; Pinto, F. C. G. Manual de Iniciação em Neurocirurgia, 2012.
  • 13. Exames Complementares Ressonância Magnética (RM)  Encéfalo – pode detectar a etiologia e determinar malformações associadas;  Fetal – permite informar aos pais o prognóstico intelectual, a partir do diagnóstico da etiologia e malformações associadas. No futuro, será útil para intervenção intrauterina;  Permite o estudo do fluxo liquórico – exame de escolha pós- terceiroventriculostomia (TVE). Pinto, F. C. G. Manual de Iniciação em Neurocirurgia, 2012 . RM – corte sagital em T1.
  • 14. Exames Complementares Ressonância Magnética (RM) Pinto, F. C. G. Manual de Iniciação em Neurocirurgia, 2012 . RM fetal ponderada em T2.
  • 15. Diagnóstico Diferencial  Macrocefalia – constitucional, coleção subdural benigna da infância, lesões expansivas (cisto aranoide, tumores);  Malformações que cursam com o espaço liquórico intracraniano aumentado – porencefalia, esquizencefalia, holoprosencefalia e hidranecefalia. Pode ocorrer hidrocefalia associada. RM de encéfalo mostrando hidranecefalia. Pinto, F. C. G. Manual de Iniciação em Neurocirurgia, 2012 .
  • 16. Diagnóstico Diferencial  Macrocefalia – constitucional, coleção subdural benigna da infância, lesões expansivas (cisto aracnoide, tumores);  Malformações que cursam com o espaço liquórico intracraniano aumentado – porencefalia, esquizencefalia, holoprosencefalia e hidranecefalia. Pode ocorrer hidrocefalia associada;  Ventriculomegalia constitucional – por hipoplasia (colpencefalia) ou por destruição de tecido (ex-vácuo).
  • 17. Tratamento Temporário  Acetazolamida – inibidor da anidrase carbônica que reduz a produção de líquor. Na hemorragia do prematuro, por exemplo; Punções esvaziadoras; Derivação ventricular externa (DVE) – em ventriculite, por exemplo.
  • 18. Tratamento Definitivo com prótese  Derivação ventriculoperitoneal (DVP) – tratamento de escolha em crianças;  Derivação ventriculoatrial (DVA) – alternativa a DVP. Complicações graves;  Derivação lomboperitoneal (DLP) – utilizada na hidrocefalia comunicante do adulto. Definitivo sem prótese  Terceiroventriculostomia (TVE) endoscópica – suas principais vantagens são índice muito baixo de infecção e ausência de complicações mecânicas como a hiperdrenagem; Terceiroventriculostomia anterior – abertura da lamina terminalis quando está indicada craniotomia por outro motivo (aneurisma, por exemplo).
  • 24. Referências Bibliográficas PINTO, F. C. G. Hidrocefalia na Infância. Manual de iniciação em Neurocirurgia. 2 ed., São Paulo: Santos Editora, 2012. RIZVI, R., ANJUM, Q. Hydrocephalus in Children. J Pak Med Assoc. v. 55, n. 11, p. 502-507, nov. 2005. NETTER, F. H. Atlas of Neuroatomy and Neurophysiology. 2002. SCHLATTER, D. Hidrocefalia fetal grave: achados ultra-sonográficos pré-natais e seguimento até o 1º ano de vida. Dissertação de Mestrado, UFRGS. 107p, 2005.