Treinamento NR 18.pdf .......................................
embriologia aula 1.ppt futuros profissional
1. Biologia de Desenvolvimento
cabeça e pescoço, olho e ouvido
RCG 0147 – Morfologia da Cabeça e do Pescoço 2016
Bibliografia:
Moore K.L. & Persaud T.V.N. - Embriologia Clínica, Tradução da 9a
edição (2013), Elsevier, Rio de Janeiro
Schoenwolf et al. - Larsen – Embriologia Humana, 4a ed. (2010),
Elsevier, Rio de Janeiro
Gilbert S.L. – Developmental Biology, 10a ed. (2013), Sinauer
Sites internet avaliados:
http://www.med.unc.edu/embryo_images
http://www.ehd.org/virtual-human-embryo
http://www.embryology.ch/indexen.html
2. embrião humano 31 d:
fase faríngula
plano básico do corpo completo
número de somitos completo,
corpo maximamente
segmentado
do plano do corpo definido em embrião de 5 semanas ...
... até o período fetal
3. fase embrionário pós faríngula
(45-56 dias):
desenvolvimento dos membros e
da face
desenvolvimento progressivo do
esqueleto cartilaginoso
5. M
E
N
Embrião 56d (28 mm)
cartilagens do nariz e da base craniana em processo de ossificação
endocondral; também visível cartilagem de Meckel (1º arco faríngeo);
cartilagem de Reichert (2º arco faríngeo); placas da abóbada craniana
em processo de ossificação intramembranosa.
6. ossificação endocondral
- a partir de modelo cartilagem
- base do cránio, vertebras e ossos longos (membros)
- derivados do mesoderma paraxial / esclererótomo dos somitos
sinalização Sonic hedgehog (Shh) do
notocorda induz expressão de Pax1, que
define destino condrogênico no somito
7. 1) células mesenquimais formam nódulos e diferenciam em condrócitos e
células pericondriais
2) proliferação dos condrócitos formando modelo cartilaginoso
3) condrócitos terminam proliferação e tornam-se hipertrofiados
4) matriz extracelular mineraliza e condrócitos morrem por apoptose
5) vasos (atraidos por VEGF) invadem matriz mineralizada e trazem
condroclastos e pré-osteoblastos
6) Osteoblastos secretam matriz extracelular substituindo matriz dos
condrócitos
7) formação do periôsteo e deposição de matriz óssea na periferia
9. ossificação intramembranosa
1) células mesenquimais
agregam em nódulos e
diferenciam diretamente
em osteoblastos
2) osteoblastos secretam
matriz colâgeno/
proteoglicano que permite
calcificação
3) na matriz, osteoblastos se
transformam em
osteócitos; espículas
ósseas se formam por
calcificação
4) células ao redor das
espículas formam
periósteo
5) gradual expansão das
espículas por ossificação
interna do periósteo
10. tipo silvagem mutante runx2
Runx2 (homólogio do fator de transcrição CBFA1) é crucial para
ossificação endocondral e intramembranoso
síndrome de displasia cleidocranial: suturas craniais não se fecham devido
à parada no processo da ossificação intramembranosa
11. Rede gênica controlando a osteogênese
fatores cruciais:
- atividade Sox9 na linhagem condroblástica e inibição de Sox9 na osteoblástica
- expressão de Runx2; inicial na osteogênese intramembranosa, tardia na endocondral
- secreção de Indian Hedgehog (Ihh) do pericôndrio, induz Runx2 em condrócitos
Ihh
expressos
no
esclerótomo
do somito
12.
13. evolução e ontogênese dos ossos cranianos
condrocânio ancestral (formado por ossificação
endocondral) contem cérebro e forma as cápsulas
dos órgãos sensoriais
é recoberto externamente por ossos dermais
(formados por ossificação intramembranosa)
esqueleto visceral (viscerocrânio) dá suporte äs
bránquias e forma cartilagem interna da
mandíbula e maxila
base do cánio derivados do condrocrânio ancestral,
abóbada formada por ossos dermais
modificação da ATM gera ossículos auditivos
14. plano embrionário dos ossos da base
craniana (condrocrânio)
anterior
- cartilagem da cápsula nasal
- cartilagem pré-cordal (trabeculae cranii)
- cartilagem hipofisário
derivados da mesênquima précordal
geram cápsula nasal, etmóide e
esfenóide
posterior
- cápsula ótica
- cartilagem paracordal
- esclerótomos occipitais (derivado dos
somitos occipitais e do 1o cervical)
geram cápsula óssea (petrosa) do ouvido
interno e osso occipital com forame
magno
observar: posição anterior do notocorda
plano esquemático embrionário
15. -abóbada do crânio (calvária): 5 placas formadas por ossificação intramembranosa, separadas
por 6 suturas (fontanelas) com fechamento pós-natal (modelagem no parto)
- cartilagem do 1o arco faríngeo (cartilagem de Meckel) também coberto por placas de
ossificação membranosa (ossos dental)
- outros elementos do viscerocrânio membranoso são: parte esquamosa do osso temporal,
maxilar e o osso zigomático
17. malformações congênitas no desenvolvimento do crânio
Acrânia
anomalia geralmente não compatível com a vida;
calvária ausente; frequentemente os defeitos estendem até a coluna vertebral;
acrãnia associada à meroanencefalia (anencefalia) ocorre em 1:1000 nascimentos
Imagem ultrasom de feto com acrânia
18. Craniossinostose
Fechamento precoce das suturas cranianas
- associada ao uso de anticonvulsivantes no início da gravidez
- associada à mutações nos genes Msx2 e Alx4
intervenção pós-natal:
abertura cirurgica das fontanelas
Microcefalia
problema do desenvolvimento do cérebro, não do crãnio
diversas causas teratológicas, incl. síndrome fetal de alcoolismo
19. malformações da junção crâniovertebral
J. Pediatr. 2006, Al Kaissi et al.
occipitalização do atlas,
fusão de vértebras
síndrome Arnold-Chiari
tecido cerebelar com extensão abaixo
do forame magno
20. embrião 44 d embrião 48 d
o viscerocrânio - desenvolvimento da face
21. os arcos branquiais – uma peça chave na evolução dos vertrebados
Agnatha
- respiração
- filtração de alimento
- grupos atuais parasíticos
-(peixe bruxa)
Gnathostomata
-respiração
- ingestão de alimento
- predadores
primeiro arco transformado
em ramos maxilar e
mandibular
22. a face se desenvolve a partir de 5 primórdios
-uma saliência frontonasal, derivado de mesoderma pré-cordal e crista neural
-um par de saliências maxilares
-um par de saliências mandibulares
derivadas de células da crista neural do 1o arco
23. células da crista neural constituem componente principal dos
arcos faríngeos e da saliência frontonasal
migração em rotas definidas
somente a crista neural cefálica,
mas não a torácica, tem
capacidade condrogênica
26. Bolsa de Rathke: derivado do placóide hipofisário, evagina do teto do
estomodeo (divertículo hipofisário) em direção do processo do
infundíbulo do diencéfalo
membrana
estomodeal
infundíbulo
bolsa de Rathke
haste óptica
28. hipófise anterior (adenohipófise):
- regressão da haste do divertículo hipofisário
- proliferação da parede anterior do divertículo
- parede posterior fina, forma pars intermedia
- pars tuberalis prolifera em volto da haste infundibular
hipófise posterior (neurohipófise): diferenciação em eminência mediana,
haste infundibular e parte nervosa