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ASSEPSIA E
ANTISSEPSIA
 73% das pessoas saem do banheiro com as
mãos contaminadas
 Após duas horas 77% exibem o mesmo
germe na boca
 50% das pessoas saem do banheiro sem
lavar as mãos
Moriya T. et al. ASSEPSIA E ANTISSEPSIA: TÉCNICAS DE ESTERILIZAÇÃO. Medicina (Ribeirão Preto) 2008; 41 (3): 265-73.
Técnica asséptica
 Limpeza: manter estado de asseio.
 Sanificação: destruição de microorganismos de uma
superfície inanimada.
 Desinfecção: agente físico ou químico destruindo
microorganismos patogênicos.
 Esterelização: remove todas as formas de vida
microbiana de um objeto ou espécie.
 Os termos antissépticos, desinfetantes e
germicidas são empregados como
sinônimos. Entretanto, caracterizamos como
antisséptico quando empregamos em tecidos
vivos e desinfetante quando utilizamos em
objetos inanimados.
DEFINIÇÕES
 Assepsia: é o conjunto de medidas que utilizamos
para impedir a penetração de microorganismos num
ambiente que logicamente não os tem, logo um
ambiente asséptico é aquele que está livre de
infecção.
 Antissepsia: é o conjunto de medidas propostas para
inibir o crescimento de microorganismos ou removê-
los de um determinado ambiente, podendo ou não
destruí-los e para tal fim utilizamos antissépticos ou
desinfetantes.
Moriya T. et al. ASSEPSIA E ANTISSEPSIA: TÉCNICAS DE ESTERILIZAÇÃO. Medicina (Ribeirão Preto) 2008; 41 (3): 265-73.
Degermação: “Refere-se à erradicação total ou
parcial da microbiota da pele e/ou mucosas
por processos físicos e/ou químicos.”
Margarido, Aspectos Técnicos em Cirurgia
Esterilização: “Processo que garante a
completa ausência de vida sob qualquer
forma.”
Goffi, Técnica cirúrgica
Conceitos:
ANTISSEPSIA
 A descontaminação de tecidos vivos depende
da coordenação de dois processos:
degermação e antissepsia.
 A primeira, é a remoção de detritos e
impurezas na pele. Os sabões e detergentes
removem mecanicamente parte da flora
microbiana transitória mas não conseguem
remover a flora residente.
ANTISSEPSIA
 A segunda, é a destruição de
microorganismos transitórios ou residentes
da pele através da aplicação de um agente
germicida com ação contra
microorganismos.
ANTISSÉPTICO IDEAL:
 Estável por longo período de tempo.
 Amplo espectro de ação.
 Solúvel em água.
 Ativo em baixa concentração.
 Ação bactericida imediata.
 Não manchar a pele e vestuário.
 Eficaz à temperatura ambiente.
 Ação bacteriostática.
 Ausência de toxicidade e baixo custo
Filho, M.A.S.R, et.al PREVENCÃO DA INFECÇÃO DE FERIDA CIRÚRGICA EM CIRURGIA VASCULAR. Liga Acadêmica Vascular do Vale do São Francisco
OS ANTISSÉPSTICOS
 Um antisséptico adequado deve exercer a
atividade germicida sobre a flora cutâneo/
mucosa em presença de sangue, soro,
muco ou pus, sem irritar a pele ou as
mucosas.
 Os agentes que melhor satisfazem as
exigências para aplicação em tecidos vivos
são os iodos, a clorhexidina e o álcool.
Para a desinfecção das mãos:
Usa-se soluções antissépticas com detergentes e se destinam à
degermação da pele, realizando anti-sepsia parcial.
Como exemplos citam:
 Solução detergente de PVPI a 10% (1% de iodo ativo)
 Solução detergente de clorexidina a 4 %, com 4% de álcool
etílico.
Solução alcoólica para anti-sepsia das mãos:
 Solução de álcool iodado a 0,5 ou 1 % (álcool etílico a 70%,
com ou sem 2 % de glicerina)
 Álcool etílico a 70%, com ou sem 2% de glicerina.
Moriya T. et al. ASSEPSIA E ANTISSEPSIA: TÉCNICAS DE ESTERILIZAÇÃO. Medicina (Ribeirão Preto) 2008; 41 (3): 265-73.
Compostos de iodo
 O mais eficaz dos antissépticos.
 Germicida de amplo espectro atuando
contra esporos, germes anaeróbios, vírus e
fungos.
 Um dos antissépticos mais utilizados em
cirurgia por seu efeito imediato, ação
residual e amplo espectro.
Iodóforos
 O iodo pode ser dissolvido em polivinilpirrolidona (PVPI)
 O mais usado é a solução de PVPI que é
bactericida,tuberculicida, fungicida, virucida e tricomonicida. Além
disso não é irritante, é facilmente removível pela água e reage
com metais
 Para as feridas abertas ou mucosas, (sondagem vesical), usamos
o complexo dissolvido em solução aquosa.
 Para a antisepsia da pele integra antes do ato cirúrgico, usamos o
complexo dissolvido em solução alcóolica.
Clorhexedina ou Cloro-hexidina
 Germicida que apresenta mais
efetividade contra bactérias Gram-
positivas do que Gram-negativas e
fungos.
Álcool
 Alcoóis etílico e isopropílico exercem ação
germicida quase imediata, porém sem
nenhuma ação residual, além disso ressecam
a pele em repetidas aplicações.
 É bactericida, fungicida e virucida para alguns
vírus, razão pela qual é usado na composição
de outros antissépticos.

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Assepsia e Antissepsia: Técnicas para Remover Germes

  • 2.  73% das pessoas saem do banheiro com as mãos contaminadas  Após duas horas 77% exibem o mesmo germe na boca  50% das pessoas saem do banheiro sem lavar as mãos Moriya T. et al. ASSEPSIA E ANTISSEPSIA: TÉCNICAS DE ESTERILIZAÇÃO. Medicina (Ribeirão Preto) 2008; 41 (3): 265-73.
  • 3. Técnica asséptica  Limpeza: manter estado de asseio.  Sanificação: destruição de microorganismos de uma superfície inanimada.  Desinfecção: agente físico ou químico destruindo microorganismos patogênicos.  Esterelização: remove todas as formas de vida microbiana de um objeto ou espécie.
  • 4.  Os termos antissépticos, desinfetantes e germicidas são empregados como sinônimos. Entretanto, caracterizamos como antisséptico quando empregamos em tecidos vivos e desinfetante quando utilizamos em objetos inanimados.
  • 5. DEFINIÇÕES  Assepsia: é o conjunto de medidas que utilizamos para impedir a penetração de microorganismos num ambiente que logicamente não os tem, logo um ambiente asséptico é aquele que está livre de infecção.  Antissepsia: é o conjunto de medidas propostas para inibir o crescimento de microorganismos ou removê- los de um determinado ambiente, podendo ou não destruí-los e para tal fim utilizamos antissépticos ou desinfetantes. Moriya T. et al. ASSEPSIA E ANTISSEPSIA: TÉCNICAS DE ESTERILIZAÇÃO. Medicina (Ribeirão Preto) 2008; 41 (3): 265-73.
  • 6. Degermação: “Refere-se à erradicação total ou parcial da microbiota da pele e/ou mucosas por processos físicos e/ou químicos.” Margarido, Aspectos Técnicos em Cirurgia Esterilização: “Processo que garante a completa ausência de vida sob qualquer forma.” Goffi, Técnica cirúrgica Conceitos:
  • 7. ANTISSEPSIA  A descontaminação de tecidos vivos depende da coordenação de dois processos: degermação e antissepsia.  A primeira, é a remoção de detritos e impurezas na pele. Os sabões e detergentes removem mecanicamente parte da flora microbiana transitória mas não conseguem remover a flora residente.
  • 8. ANTISSEPSIA  A segunda, é a destruição de microorganismos transitórios ou residentes da pele através da aplicação de um agente germicida com ação contra microorganismos.
  • 9. ANTISSÉPTICO IDEAL:  Estável por longo período de tempo.  Amplo espectro de ação.  Solúvel em água.  Ativo em baixa concentração.  Ação bactericida imediata.  Não manchar a pele e vestuário.  Eficaz à temperatura ambiente.  Ação bacteriostática.  Ausência de toxicidade e baixo custo Filho, M.A.S.R, et.al PREVENCÃO DA INFECÇÃO DE FERIDA CIRÚRGICA EM CIRURGIA VASCULAR. Liga Acadêmica Vascular do Vale do São Francisco
  • 10. OS ANTISSÉPSTICOS  Um antisséptico adequado deve exercer a atividade germicida sobre a flora cutâneo/ mucosa em presença de sangue, soro, muco ou pus, sem irritar a pele ou as mucosas.  Os agentes que melhor satisfazem as exigências para aplicação em tecidos vivos são os iodos, a clorhexidina e o álcool.
  • 11. Para a desinfecção das mãos: Usa-se soluções antissépticas com detergentes e se destinam à degermação da pele, realizando anti-sepsia parcial. Como exemplos citam:  Solução detergente de PVPI a 10% (1% de iodo ativo)  Solução detergente de clorexidina a 4 %, com 4% de álcool etílico. Solução alcoólica para anti-sepsia das mãos:  Solução de álcool iodado a 0,5 ou 1 % (álcool etílico a 70%, com ou sem 2 % de glicerina)  Álcool etílico a 70%, com ou sem 2% de glicerina. Moriya T. et al. ASSEPSIA E ANTISSEPSIA: TÉCNICAS DE ESTERILIZAÇÃO. Medicina (Ribeirão Preto) 2008; 41 (3): 265-73.
  • 12. Compostos de iodo  O mais eficaz dos antissépticos.  Germicida de amplo espectro atuando contra esporos, germes anaeróbios, vírus e fungos.  Um dos antissépticos mais utilizados em cirurgia por seu efeito imediato, ação residual e amplo espectro.
  • 13. Iodóforos  O iodo pode ser dissolvido em polivinilpirrolidona (PVPI)  O mais usado é a solução de PVPI que é bactericida,tuberculicida, fungicida, virucida e tricomonicida. Além disso não é irritante, é facilmente removível pela água e reage com metais  Para as feridas abertas ou mucosas, (sondagem vesical), usamos o complexo dissolvido em solução aquosa.  Para a antisepsia da pele integra antes do ato cirúrgico, usamos o complexo dissolvido em solução alcóolica.
  • 14. Clorhexedina ou Cloro-hexidina  Germicida que apresenta mais efetividade contra bactérias Gram- positivas do que Gram-negativas e fungos.
  • 15. Álcool  Alcoóis etílico e isopropílico exercem ação germicida quase imediata, porém sem nenhuma ação residual, além disso ressecam a pele em repetidas aplicações.  É bactericida, fungicida e virucida para alguns vírus, razão pela qual é usado na composição de outros antissépticos.