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Docente : Enf° Mariane Guerra
CONCEITOS
 a) HIGIENE: É o conjunto de hábitos e condutas que
auxiliam na prevenção de doenças, manutenção da
saúde e bem-estar, tanto individual quanto em
coletivo.
 b) LIMPEZA: É a remoção física de sujidades, detritos
e microrganismos presentes em qualquer área e/ou
artigo, mediante ação química (soluções detergentes,
desincrostantes ou enzimáticas), mecânica (fricção)
ou térmica. A limpeza pode ser realizada de forma
manual ou mecânica.
 c) DESINFECÇÃO: É o processo de destruição de
microrganismos patogênicos ou não, na forma
vegetativa, que possam existir nos artigos e nas áreas,
através do uso de substâncias desinfetantes.
 d) ESTERILIZAÇÃO: É o procedimento utilizado para
destruir todas as formas de microrganismos, isto é,
bactérias, fungos e vírus, na forma vegetativa e
esporulada mediante a aplicação de agentes físicos ou
químicos. A correta esterilização elimina 100% dos
microrganismos presentes.
MÉTODOS DE LIMPEZA
 A limpeza do ambiente além de proporcionar bem-
estar físico e psicológico aos adolescentes e servidores,
é também uma ferramenta eficaz e importante para o
controle de doenças.
LIMPEZA CONCORRENTE
 É a higienização diária de todas as áreas do Centro, com o
objetivo da manutenção do que é limpo, reposição de materiais
como: sabonete líquido, papel toalha, papel higiênico, saco para
lixo, etc.
 Inclui limpeza de piso, remoção de poeira do mobiliário e
limpeza completa dos sanitários. A limpeza de portas, janelas e
paredes devem ser realizadas apenas se houver alguma sujidade.
Processos de Limpeza
 Limpeza concorrente:
- Limpeza realizada diariamente, em todas as unidades
hospitalares com a finalidade de limpar e organizar o
ambiente, repor os materiais de consumo diário e recolher os
resíduos;
Periodicidade: Áreas críticas: 3x/dia
Áreas semicríticas: 2x/dia
Áreas não-críticas: 1x/dia
Limpeza concorrente
 Inclui limpeza de superfícies horizontais, mobiliários,
corredores, pisos e instalações sanitárias.
LIMPEZA TERMINAL
 É a higienização completa das áreas do Centro e
quando necessário, a desinfecção para diminuição da
sujidade e redução da população microbiana. É
realizada de acordo com a rotina pré-estabelecida -
uma vez por semana. Esta limpeza envolve pisos,
paredes, tetos, janelas, sanitários, mobiliários,
maçanetas e portas.
Limpeza terminal
 Limpeza terminal Limpeza completa e minuciosa,
incluindo todas as superfícies horizontais e verticais,
internas e externas do ambiente.
 Limpeza terminal
É realizada na unidade do paciente após alta hospitalar,
transferências, óbitos ou internações de longa duração;
 Periodicidade: Áreas críticas: semanal;
Áreas semicríticas: quinzenal
Áreas não-críticas: mensal
CLASSIFICAÇÃO DAS ÁREAS
ÁREAS
NÃO CRITICAS
ÁREAS
SEMI - CRÍTICAS
ÁREAS
CRÍTICAS
Áreas Críticas
 São áreas em que existe o risco aumentado de
transmissão de infecções. Exemplos: consultórios
odontológicos, ambulatórios, locais destinados para
esterilização e coleta de material para exames
laboratoriais, cozinha e lavanderia.
 Requerem limpeza e desinfecção
Áreas Semi-críticas
 São áreas onde o risco de transmissão de infecções é
menor. Exemplo: consultórios e banheiros.
 Requerem limpeza e desinfecção.
Áreas Não Críticas
 São áreas que tecnicamente não representam risco de
transmissão de infecções. Exemplos: área
administrativa, almoxarifado, recepção, corredores,
dormitórios, salas de aula e áreas externas.
 Requerem limpeza.
LIMPEZA, DESINFECÇÃO E ESTERILIZAÇÃO
DE ARTIGOS
 CLASSIFICAÇÃO DOS ARTIGOS
ARTIGOS
CRÍTICOS
ARTIGOS
SEMICRÍTICOS
ARTIGOS
NÃO CRÍTICOS
Artigos Críticos:
 São aqueles que penetram através da pele e mucosas,
atingindo os tecidos subepiteliais, sistema vascular e
outros órgãos isentos de flora bacteriana própria, bem
como artigos que estejam diretamente conectados com
estes. Exemplos: instrumentos de corte e de ponta,
pinças, agulhas.
 Observação: requerem esterilização.
Artigos Semi-críticos:
 São aqueles que entram em contato com a pele não íntegra
ou com mucosas íntegras. Exemplos: ambú, máscara facial,
máscara de inalação, medicamentos orais, inaláveis.
 Observação: requerem desinfecção de alto nível ou
esterilização, sendo que a esterilização é a opção mais
segura para artigos semi-críticos que possam ser
submetidas a esse tipo de procedimento.
Artigos Não Críticos:
 São todos que entram em contato com a pele íntegra.
Exemplos: estetoscópio, esfigmomanômetro,
termômetro.
 Observação: requerem desinfecção de baixo e médio
nível antes de serem novamente utilizados.
LIMPEZA DE ARTIGOS
 A limpeza deve começar imediatamente após o uso do
material para evitar o ressecamento da matéria orgânica
sobre os artigos e deve preceder os processos de desinfecção
e esterilização, pois a sujeira, principalmente a matéria
orgânica (sangue, urina, fezes), invalidam a ação completa
dos desinfetantes e esterilizantes empregados. Além disso,
os detritos presentes nos artigos podem proteger e nutrir os
microrganismos.
 Usa-se normalmente detergente que facilite a remoção da
sujeira. Pode ser feita por método manual ou
automatizado.
 A limpeza manual é o procedimento que se destina à
remoção de sujidades nos artigos. Esta deve ser realizada
com água, detergente e escova. O tempo em que o material
permanece de molho em solução de água e detergente serve
para que as sujeiras mais pesadas sejam removidas e a
matéria orgânica depositada seja amolecida.
 Após a limpeza, o artigo deve secar sobre superfície
limpa e protegida para o perfeito escoamento da água.
No mercado encontramos vários tipos de detergentes:
neutros (limpeza manual de artigos); desincrostantes e
enzimáticos que facilitam a remoção de sujidades por
imersão, sendo que o desincrostante é mais corrosivo e
menos eficaz que o enzimático.
A desinfecção de artigos pode ser realizada
por dois métodos :
FÍSICO QUÍMICO
 O Método Físico é o processo que utiliza calor
associado à ação mecânica.
 O Método Químico é a imersão de artigos em
soluções desinfectante, sendo indicado para os artigos
sensíveis ao calor.
TIPOS DE DESINFECÇÃO
DESINFECÇÃO DE AUTO
NÍVEL
DESINFECÇÃO DE NÍVEL
INTERMEDÍARIO
DESINFECÇÃO DE BAIXO
NÍVEL
 Desinfecção de alto nível: é aquela que consegue
destruir todos os microrganismos e algumas formas de
esporos;
 Desinfecção de nível intermediário: é aquela que
inativa a maioria dos fungos, vírus e todas as bactérias
na forma vegetativa;
 Desinfecção de baixo nível: é aquela que destrói a
maioria das bactérias e alguns vírus, não sendo eficaz
contra o bacilo da tuberculose e esporos bacterianos.
Produtos desinfectantes mais utilizados
para a desinfecção de artigos:
 ÁLCOOL 70°
 É uma solução de ação instantânea, sem efeito residual. É
inativado na presença de matéria orgânica. A desinfecção é
realizada por meio de 3 fricções seguidas e o intervalo entre
as fricções é o tempo de secagem do álcool.
 A desinfecção com esse produto destrói bactérias,
micobactérias e fungos, sendo seletiva para alguns vírus e
não possui ação sobre bactérias . O seu uso prolongado e
contínuo pode danificar alguns artigos, principalmente os
de borracha, plástico e acrílico.
 HIPOCLORITO DE SÓDIO 1% OU ÁGUA SANITÁRIA 2,5%
 O hipoclorito de sódio tem atividade desinfectante de
amplo espectro, é fungicida, bactericida, com ação
moderada contra vírus e bactérias esporulada.
 O uso desse produto é restrito em alguns artigos. É
normalmente usado para desinfecção em concentrações
que variam de 0,02% a 1% dependendo da indicação. A
presença de matéria orgânica pode diminuir ou anular sua
ação contra os microrganismos.
 Os artigos devem ser previamente limpos e secos e após,
mergulhados no hipoclorito de sódio, na concentração
indicada.
 Todo o procedimento deve ser realizado com luvas e o
recipiente contendo a solução deve ser opaco e com tampa.
 Marcar o tempo de exposição e após esse período enxaguar
o artigo e secar.
 Uso de desinfetante nestas superfícies:
 Hipoclorito de sódio 0,1 a 0,5%
 Álcool a 70%
 Ácido peracético 0,5%
ESTERILIZAÇÃO DE ARTIGOS
 Independente do tipo de esterilização indicada os
princípios quanto à limpeza e ao acondicionamento do
material devem ser seguidos rigorosamente sob o risco
de invalidar o processo de esterilização.
 A limpeza prévia é a primeira etapa do processo de
esterilização e deve ser rigorosa, pois a presença de
matéria orgânica nos materiais submetidos aos
processos esterilizantes, como, por exemplo: sangue,
secreção purulenta e fezes, impedem a ação efetiva dos
agentes químicos e físicos.
 A fase da secagem é importante uma vez que de acordo
com o tipo de esterilização a qual o material será
exposto, a presença de água implicará danos e
interferências no processo. O envoltório para o
acondicionamento do material precisa ser compatível
com o processo de esterilização e adequado ao tipo de
artigo, a fim de garantir a esterilidade e manter a
integridade do processo.
 A identificação do artigo é outro aspecto do processo
que não deve ser desprezada. Todo artigo ou pacote
deve ser identificado com etiqueta, contendo data da
esterilização, a descrição sucinta do conteúdo e nome
do responsável pela esterilização.
 Dependendo do tipo de esterilização, a identificação é
feita antes ou após o término do processo.
 A esterilização pode ser obtida por processo físico,
físico-químico ou químico. Os processos físicos e
físico-químicos são os mais indicados, pois garantem a
destruição total de todas as formas de vida microbiana.
 O processo químico deve ser utilizado somente
quando não houver outro recurso, pois não dá garantia
total de esterilidade do material.
ESTERILIZAÇÃO POR PROCESSOS FÍSICOS
CALOR ÚMIDO:
 É o processo que oferece maior segurança e economia.
O equipamento utilizado é a autoclave. Este é o
método de primeira escolha, tratando-se de
esterilização por calor, pois preserva a estrutura dos
instrumentos metálicos e de corte, permite a
esterilização de tecidos, vidros e líquidos desde que
observados diferentes tempos de exposição e
invólucros.
 O período de exposição varia de acordo com o artigo, o
tipo de equipamento utilizado e a temperatura em que
está regulado o aparelho.
ETAPAS DA ESTERILIZAÇÃO
DESINFECÇÃO LIMPEZA ENXÁGUE
SECAGEM
INSPEÇÃO
VISUAL
EMBALAGEM
PARA
ESTERILIZAÇÃO
ESTERILIZAÇÃO
ETAPA 1: DESINFECÇÃO
 Os instrumentais contaminados devem passar pelo
processo de descontaminação e lavagem antes de serem
esterilizados.
 A desinfecção prévia à lavagem do material (instrumental)
deve ser feita com agente químico adequado, observando-
se o tempo de imersão e a diluição da solução preconizada
pelo fabricante (consultar instruções do rótulo).
 Observar a data de validade do produto.
ETAPA 2: LIMPEZA
 A limpeza dos instrumentais e materiais é a remoção
de sujidades, a fim de reduzir a carga microbiana, a
matéria orgânica e outros contaminantes; garantindo,
assim, a manutenção da vida útil do instrumento.
 O procedimento de limpeza é realizado manualmente
por meio de ação física aplicada sobre a superfície do
instrumento. Para isso podem ser utilizados: escova de
cerdas macias e cabo longo, escova de aço para brocas,
escova para limpeza de lúmen, pia com cuba profunda,
torneira com jato direcionável, detergente e água
corrente.
ETAPA 3: ENXÁGUE
 Após completa a limpeza dos instrumentais, eles
devem ser cuidadosamente enxaguados em água
potável e corrente.
ETAPA 4: SECAGEM
 A secagem dos artigos tem por objetivo evitar a
interferência da umidade no processo e aumentar a sua
eficácia deve ser feita após a lavagem.
ETAPA 5: INSPEÇÃO VISUAL
 Nessa etapa, é verificada a eficácia do processo de
limpeza e as condições de integridade do artigo. Se
necessário, proceder novamente à limpeza ou
substituição do artigo.
ETAPA 6: EMBALAGEM PARA ESTERILIZAÇÃO
 Para ser esterilizado em autoclave, o material
rigorosamente limpo e seco deve ser acondicionado em
pacotes, os quais devem ser feitos com materiais que
permitam a passagem do vapor, o mais recomendado é o
papel grau cirúrgico.
 Antes de ser esterilizado, o material deverá ser embalado e
identificado. Nessa etapa, é importante a utilização de
indicadores químicos, que irão avaliar a presença dos
parâmetros críticos da esterilização a vapor: tempo,
temperatura e presença de vapor. Esses indicadores
químicos (fitas) são colocados no interior de cada pacote
antes da esterilização e após esterilizados, alteram sua cor.
ETAPA 7: ESTERILIZAÇÃO
 A esterilização é o processo que visa destruir ou
eliminar todas as formas de vida microbiana presentes.
Atente-se sempre para as recomendações de uso do
manual do equipamento fornecido pelo fabricante.
Central de Materiais
Expurgo:
 Unidade destinada a descarte de resíduos infectantes
como secreções e líquidos de caráter fisiológico em
geral, limpeza e desinfecção de materiais hospitalares.
Vírus - Bactérias - Fungos
Bactérias de Antigamente...
Bactérias de Hoje ...
Causadores de Doenças....
A incidência de infecções hospitalares
(Das infecções relacionadas à assistência à
saúde)por microorganismos
multirresistentes é o desafio para todos os
profissionais da área de saúde.
RESISTÊNCIA BACTERIANA
 A resistência bacteriana é a capacidade da
bactéria evitar a ação inibitória ou letal do
antimicrobiano.
 A capacidade bacteriana para resistir aos
antibióticos é mais ágil do que a capacidade
humana para desenvolver novos antibióticos.
Bactérias
RESISTÊNCIA BACTERIANA
U M G R ANDE PR OB L EMA HOSPITALAR
Morbidade /Mortalidade
Menos opções terapêuticas
Custos
Ocorrência de surtos
Reservatórios/ Fontes de
Contaminação
Superfícies Contaminadas
Superfícies Contaminadas
Sobrevivência no Ambiente
Limpeza
 Remoção de sujidade depositada em
superfícies inanimadas utilizando-se de
meios mecânicos (fricção), físicos
(temperatura) ou químicos (saneantes).
Desinfecção
 Processo físico ou químico que tem o
objetivo de destruir microrganismos
patogênicos de superfícies, através do uso
de solução desinfetante.
Limpeza Hospitalar
 Compreende a limpeza, desinfecção e
conservação das superfícies fixas e
equipamentos das diferentes áreas.
 Elemento primário e eficaz nas medidas de controle
para romper a cadeia epidemiológica das infecções;
 Visa garantir aos usuários uma permanência em local
limpo e com menor carga de contaminação possível.
 Contribui com a redução da possibilidade de
transmissão de infecções oriundas de fontes
inanimadas, pois as superfícies podem ser
reservatório de germes.
Classificação de Superfícies
 Limpeza e desinfecção de superfícies críticas
(freqüentemente tocadas) deve ser realizada com maior
periodicidade.
 Limpeza e desinfecção de superfícies não críticas não
necessita cuidados especiais mesmo em ambientes de
pacientes detectados com germes multirresistentes.
Boas Práticas em Limpeza
Hospitalar
 Proceder a freqüente higienização das mãos
 Não utilizar adornos (ex. anéis e pulseiras);
 Manter unhas curtas e limpas;
 Manter cabelos presos ou curtos;
 Profissionais do sexo masculino devem estar
barbeados;
 Uniforme: uso obrigatório. Usar somente no local de trabalho;
 Sapatos: são impermeáveis. Uso obrigatório;
 Óculos de proteção: limpeza das áreas altas em que se corra o
risco de respingos, (teto, parede, janelas);
 Máscara: para isolamentos e para risco de respingos
 Luvas: • uso obrigatório, são de PVC ou borracha,
antiderrapantes, de cano longo.
 Devem ser lavadas e desinfetadas após o uso.
 Uso exclusivo em atividades de limpeza e/ou coleta de
resíduos;
 Placas de sinalização:
 Dividir pisos ao meio para evitar acidentes,
deixando um lado livre para o trânsito de pessoal
 O uso de Equipamento de Proteção Individual
(EPI) deve ser apropriado para a atividade a ser
exercida;
 Uso de EPCs
 Não toque superfícies com as mãos enluvadas!
 Nunca varrer superfícies a seco
Favorece a dispersão de microrganismos;
 Proceder à varredura úmida – ensaboar, enxaguar e
secar;
 Todos os equipamentos deverão ser limpos a cada
término da jornada de trabalho;
 Não utilizar aspiradores de pó em áreas assistenciais;
 Não deixar os panos de molho, devem preferencialmente
ser encaminhados à lavanderia para processamento.
 A freqüência de limpeza das superfícies pode
ser estabelecida para cada serviço de acordo
com protocolo da instituição.
 Sentido unidirecional de limpeza (não realizar
movimentos de vaivém);
 De cima para baixo, dos fundos para a saída;
 Iniciar do local menos contaminado para o mais
contaminado;
 Utilizar dois baldes de cores diferentes - um balde para
detergente/desinfetante e outro para água limpa;
Desprezar soluções dos baldes a cada término de local de
limpeza;
Produtos Saneantes
 Utilizar somente produtos com registro específico para
limpeza hospitalar no Ministério da Saúde;
 Os produtos devem ser escolhidos pelo Serviço de
Higienização em parceria com o CIH;
 Nunca misturar produtos de limpeza.
Matéria Orgânica
 É toda substância originária do corpo: sangue, fluídos
corporais, urina, fezes, vômito, escarro...
 Superfícies contaminadas por matéria orgânica podem
favorecer sua dispersão no ambiente:
 Após seu ressecamento, representam um risco potencial
de contaminação pelo ar,
 Quando in natura, por contato direto e indireto.
Remoção de Matéria Orgânica
 A limpeza deve ser imediata;
 Remoção mecânica seguida de limpeza e desinfecção da
superfície.
Validação da Limpeza do Ambiente
 Observação direta: avaliação visual executada pelo
supervisor de higienização, registrada do check list;
 Marcadores fluorescentes:Implantação de pontos
estratégicos com gel fluorescente para serem verificados
com lâmpada de luz negra após a limpeza;
 ATP bioluminescência • Consiste na medição de
Adenosina Trifosfato (ATP), que é um nucleotídeo
encontrado em qualquer célula viva;
 • Permite verificar se o processo de limpeza foi eficaz.
 Swabs de ambiente: pesquisa de microorganismos no
ambiente através da passagem de um swab na superfície
a ser pesquisadas.
Por que validar a limpeza?
 Reconhecimento da importância das superfícies na
transmissão de micro-organismos;
 Higienização terceirizada com serviço de baixa
qualidade;
 Swabs de superfícies com resultados positivos para
germes de importância epidemiológica.
IRAS - Infecções Relacionadas à Assistência à
Saúde
Relacionado ao Paciente
Relacionado á Equipe de Saúde
Relacionado ao Material
Relacionado ao Ambiente
Multifatorial
 PACIENTE – Procedimentos invasivos, doenças de base,
fatores predisponentes, idade, peso, imunidade,
microbiota, outros.
 EQUIPE DE SAÚDE – Negligência, imprudência ou
imperícia. Mãos dos profissionais como agentes de
transmissão.
 MATERIAL – Processamento inadequado ou indevido,
(limpeza, desinfecção, esterilização, transporte,
armazenamento)
 AMBIENTE – Produtos inadequados, sobrevivência de
microrganismos em matéria orgânica ressecada em
temperatura ambiente em objetos inanimados
AMBIENTE COMO FONTE DE
CONTAMINAÇÃO
AMBIENTE LIMPO
Ambiente Inanimado como fonte de infecção
Superfícies c o n t a m i n a d a s a u m e n t a m a t ra n s m i s s ã o
Transmissão
 VEÍCULO PRINCIPAL:
Mãos
 RDC 42 – 25/10/2010 - Obrigatoriedade de
disponibilização de preparação alcoólica para
fricção anti-séptica das mãos, pelos serviços de
saúde do País, e dá outras providências.
Central de Materiais e Esterilização -
ESTRUTURA FÍSICA
 CME: Desenvolvidas atividades complexas capazes de promover
materiais livres de contaminação.
 Os materiais são lavados, preparados, acondicionados,
esterilizados e distribuídos para todo o serviço de saúde.
 O ponto de destaque na CME, é o trabalho em equipe atuando
com qualidade em todas as etapas do processo.
 EPIs : É imprescindível o uso correto dos EPIs para realização
técnicas de limpeza e desinfecção. São eles: aventais
impermeáveis, luvas anti-derrapantes de cano longo, óculos de
proteção, máscaras.
 Área limpa: Área de preparo: análise e separação dos
instrumentais, montagem de caixas, pacotes, materiais
especiais, etc...; Recepção de roupa limpa, separação e
dobradura; Área de esterilização: equipamento de
esterilização, montagem da carga, acompanhamento
do processo e desempenho do equipamento; Área de
armazenamento: condições ambientais favoráveis,
identificação dos artigos, data de preparo e validade;
Distribuição: definir horários.
Assepsia / Antissepsia / Degermação
 O que é assepsia?
A assepsia consiste num conjunto de métodos e
processos de higienização de determinado ambiente, com
a finalidade de evitar a contaminação do mesmo por
agentes infecciosos e patológicos.
O Que é Anti-sepsia?
 Já a anti-sepsia se diferencia principalmente por se utilizada em locais
onde há a presença de microrganismos indesejados (bactérias, vírus e
outros agentes patológicos).
 Neste caso, a anti-sepsia é feita através do uso de substâncias químicas,
como microbicidas, por exemplo, que visam eliminar ou diminuir a
proliferação das bactérias (ou demais microrganismos indesejados),
seja num organismo vivo ou num ambiente.
 Ambos os processos – assepsia e anti-sepsia – são comuns em locais
onde as presenças desses microrganismos devem ser totalmente
evitadas, como laboratórios e hospitais, por exemplo.
E a Degermação?
 Outro processo de desinfecção conhecido e utilizado
de modo mais corriqueiro é a degermação, que
consiste na eliminação de sujidades e impurezas da
pele, seja através de sabonetes ou detergentes líquidos
específicos para a limpeza.
 Lavar as mãos e tomar um banho são exemplos de
degermação.
GLOSSÁRIO
Obrigada Pela Atenção !

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Aula 8 - LIMPEZA, DESINFECÇÃO E ESTERILIZAÇÃO OK.pdf

  • 1. Docente : Enf° Mariane Guerra
  • 2. CONCEITOS  a) HIGIENE: É o conjunto de hábitos e condutas que auxiliam na prevenção de doenças, manutenção da saúde e bem-estar, tanto individual quanto em coletivo.  b) LIMPEZA: É a remoção física de sujidades, detritos e microrganismos presentes em qualquer área e/ou artigo, mediante ação química (soluções detergentes, desincrostantes ou enzimáticas), mecânica (fricção) ou térmica. A limpeza pode ser realizada de forma manual ou mecânica.
  • 3.  c) DESINFECÇÃO: É o processo de destruição de microrganismos patogênicos ou não, na forma vegetativa, que possam existir nos artigos e nas áreas, através do uso de substâncias desinfetantes.  d) ESTERILIZAÇÃO: É o procedimento utilizado para destruir todas as formas de microrganismos, isto é, bactérias, fungos e vírus, na forma vegetativa e esporulada mediante a aplicação de agentes físicos ou químicos. A correta esterilização elimina 100% dos microrganismos presentes.
  • 4. MÉTODOS DE LIMPEZA  A limpeza do ambiente além de proporcionar bem- estar físico e psicológico aos adolescentes e servidores, é também uma ferramenta eficaz e importante para o controle de doenças.
  • 5. LIMPEZA CONCORRENTE  É a higienização diária de todas as áreas do Centro, com o objetivo da manutenção do que é limpo, reposição de materiais como: sabonete líquido, papel toalha, papel higiênico, saco para lixo, etc.  Inclui limpeza de piso, remoção de poeira do mobiliário e limpeza completa dos sanitários. A limpeza de portas, janelas e paredes devem ser realizadas apenas se houver alguma sujidade.
  • 6. Processos de Limpeza  Limpeza concorrente: - Limpeza realizada diariamente, em todas as unidades hospitalares com a finalidade de limpar e organizar o ambiente, repor os materiais de consumo diário e recolher os resíduos; Periodicidade: Áreas críticas: 3x/dia Áreas semicríticas: 2x/dia Áreas não-críticas: 1x/dia
  • 7. Limpeza concorrente  Inclui limpeza de superfícies horizontais, mobiliários, corredores, pisos e instalações sanitárias.
  • 8. LIMPEZA TERMINAL  É a higienização completa das áreas do Centro e quando necessário, a desinfecção para diminuição da sujidade e redução da população microbiana. É realizada de acordo com a rotina pré-estabelecida - uma vez por semana. Esta limpeza envolve pisos, paredes, tetos, janelas, sanitários, mobiliários, maçanetas e portas.
  • 9. Limpeza terminal  Limpeza terminal Limpeza completa e minuciosa, incluindo todas as superfícies horizontais e verticais, internas e externas do ambiente.
  • 10.  Limpeza terminal É realizada na unidade do paciente após alta hospitalar, transferências, óbitos ou internações de longa duração;  Periodicidade: Áreas críticas: semanal; Áreas semicríticas: quinzenal Áreas não-críticas: mensal
  • 11. CLASSIFICAÇÃO DAS ÁREAS ÁREAS NÃO CRITICAS ÁREAS SEMI - CRÍTICAS ÁREAS CRÍTICAS
  • 12. Áreas Críticas  São áreas em que existe o risco aumentado de transmissão de infecções. Exemplos: consultórios odontológicos, ambulatórios, locais destinados para esterilização e coleta de material para exames laboratoriais, cozinha e lavanderia.  Requerem limpeza e desinfecção
  • 13. Áreas Semi-críticas  São áreas onde o risco de transmissão de infecções é menor. Exemplo: consultórios e banheiros.  Requerem limpeza e desinfecção.
  • 14. Áreas Não Críticas  São áreas que tecnicamente não representam risco de transmissão de infecções. Exemplos: área administrativa, almoxarifado, recepção, corredores, dormitórios, salas de aula e áreas externas.  Requerem limpeza.
  • 15. LIMPEZA, DESINFECÇÃO E ESTERILIZAÇÃO DE ARTIGOS  CLASSIFICAÇÃO DOS ARTIGOS ARTIGOS CRÍTICOS ARTIGOS SEMICRÍTICOS ARTIGOS NÃO CRÍTICOS
  • 16. Artigos Críticos:  São aqueles que penetram através da pele e mucosas, atingindo os tecidos subepiteliais, sistema vascular e outros órgãos isentos de flora bacteriana própria, bem como artigos que estejam diretamente conectados com estes. Exemplos: instrumentos de corte e de ponta, pinças, agulhas.  Observação: requerem esterilização.
  • 17. Artigos Semi-críticos:  São aqueles que entram em contato com a pele não íntegra ou com mucosas íntegras. Exemplos: ambú, máscara facial, máscara de inalação, medicamentos orais, inaláveis.  Observação: requerem desinfecção de alto nível ou esterilização, sendo que a esterilização é a opção mais segura para artigos semi-críticos que possam ser submetidas a esse tipo de procedimento.
  • 18. Artigos Não Críticos:  São todos que entram em contato com a pele íntegra. Exemplos: estetoscópio, esfigmomanômetro, termômetro.  Observação: requerem desinfecção de baixo e médio nível antes de serem novamente utilizados.
  • 19. LIMPEZA DE ARTIGOS  A limpeza deve começar imediatamente após o uso do material para evitar o ressecamento da matéria orgânica sobre os artigos e deve preceder os processos de desinfecção e esterilização, pois a sujeira, principalmente a matéria orgânica (sangue, urina, fezes), invalidam a ação completa dos desinfetantes e esterilizantes empregados. Além disso, os detritos presentes nos artigos podem proteger e nutrir os microrganismos.
  • 20.  Usa-se normalmente detergente que facilite a remoção da sujeira. Pode ser feita por método manual ou automatizado.  A limpeza manual é o procedimento que se destina à remoção de sujidades nos artigos. Esta deve ser realizada com água, detergente e escova. O tempo em que o material permanece de molho em solução de água e detergente serve para que as sujeiras mais pesadas sejam removidas e a matéria orgânica depositada seja amolecida.
  • 21.  Após a limpeza, o artigo deve secar sobre superfície limpa e protegida para o perfeito escoamento da água. No mercado encontramos vários tipos de detergentes: neutros (limpeza manual de artigos); desincrostantes e enzimáticos que facilitam a remoção de sujidades por imersão, sendo que o desincrostante é mais corrosivo e menos eficaz que o enzimático.
  • 22. A desinfecção de artigos pode ser realizada por dois métodos : FÍSICO QUÍMICO
  • 23.  O Método Físico é o processo que utiliza calor associado à ação mecânica.  O Método Químico é a imersão de artigos em soluções desinfectante, sendo indicado para os artigos sensíveis ao calor.
  • 24. TIPOS DE DESINFECÇÃO DESINFECÇÃO DE AUTO NÍVEL DESINFECÇÃO DE NÍVEL INTERMEDÍARIO DESINFECÇÃO DE BAIXO NÍVEL
  • 25.  Desinfecção de alto nível: é aquela que consegue destruir todos os microrganismos e algumas formas de esporos;  Desinfecção de nível intermediário: é aquela que inativa a maioria dos fungos, vírus e todas as bactérias na forma vegetativa;  Desinfecção de baixo nível: é aquela que destrói a maioria das bactérias e alguns vírus, não sendo eficaz contra o bacilo da tuberculose e esporos bacterianos.
  • 26. Produtos desinfectantes mais utilizados para a desinfecção de artigos:  ÁLCOOL 70°  É uma solução de ação instantânea, sem efeito residual. É inativado na presença de matéria orgânica. A desinfecção é realizada por meio de 3 fricções seguidas e o intervalo entre as fricções é o tempo de secagem do álcool.  A desinfecção com esse produto destrói bactérias, micobactérias e fungos, sendo seletiva para alguns vírus e não possui ação sobre bactérias . O seu uso prolongado e contínuo pode danificar alguns artigos, principalmente os de borracha, plástico e acrílico.
  • 27.  HIPOCLORITO DE SÓDIO 1% OU ÁGUA SANITÁRIA 2,5%  O hipoclorito de sódio tem atividade desinfectante de amplo espectro, é fungicida, bactericida, com ação moderada contra vírus e bactérias esporulada.  O uso desse produto é restrito em alguns artigos. É normalmente usado para desinfecção em concentrações que variam de 0,02% a 1% dependendo da indicação. A presença de matéria orgânica pode diminuir ou anular sua ação contra os microrganismos.  Os artigos devem ser previamente limpos e secos e após, mergulhados no hipoclorito de sódio, na concentração indicada.  Todo o procedimento deve ser realizado com luvas e o recipiente contendo a solução deve ser opaco e com tampa.  Marcar o tempo de exposição e após esse período enxaguar o artigo e secar.
  • 28.  Uso de desinfetante nestas superfícies:  Hipoclorito de sódio 0,1 a 0,5%  Álcool a 70%  Ácido peracético 0,5%
  • 29. ESTERILIZAÇÃO DE ARTIGOS  Independente do tipo de esterilização indicada os princípios quanto à limpeza e ao acondicionamento do material devem ser seguidos rigorosamente sob o risco de invalidar o processo de esterilização.  A limpeza prévia é a primeira etapa do processo de esterilização e deve ser rigorosa, pois a presença de matéria orgânica nos materiais submetidos aos processos esterilizantes, como, por exemplo: sangue, secreção purulenta e fezes, impedem a ação efetiva dos agentes químicos e físicos.
  • 30.  A fase da secagem é importante uma vez que de acordo com o tipo de esterilização a qual o material será exposto, a presença de água implicará danos e interferências no processo. O envoltório para o acondicionamento do material precisa ser compatível com o processo de esterilização e adequado ao tipo de artigo, a fim de garantir a esterilidade e manter a integridade do processo.
  • 31.  A identificação do artigo é outro aspecto do processo que não deve ser desprezada. Todo artigo ou pacote deve ser identificado com etiqueta, contendo data da esterilização, a descrição sucinta do conteúdo e nome do responsável pela esterilização.  Dependendo do tipo de esterilização, a identificação é feita antes ou após o término do processo.
  • 32.  A esterilização pode ser obtida por processo físico, físico-químico ou químico. Os processos físicos e físico-químicos são os mais indicados, pois garantem a destruição total de todas as formas de vida microbiana.  O processo químico deve ser utilizado somente quando não houver outro recurso, pois não dá garantia total de esterilidade do material.
  • 33. ESTERILIZAÇÃO POR PROCESSOS FÍSICOS CALOR ÚMIDO:  É o processo que oferece maior segurança e economia. O equipamento utilizado é a autoclave. Este é o método de primeira escolha, tratando-se de esterilização por calor, pois preserva a estrutura dos instrumentos metálicos e de corte, permite a esterilização de tecidos, vidros e líquidos desde que observados diferentes tempos de exposição e invólucros.  O período de exposição varia de acordo com o artigo, o tipo de equipamento utilizado e a temperatura em que está regulado o aparelho.
  • 34.
  • 35. ETAPAS DA ESTERILIZAÇÃO DESINFECÇÃO LIMPEZA ENXÁGUE SECAGEM INSPEÇÃO VISUAL EMBALAGEM PARA ESTERILIZAÇÃO ESTERILIZAÇÃO
  • 36. ETAPA 1: DESINFECÇÃO  Os instrumentais contaminados devem passar pelo processo de descontaminação e lavagem antes de serem esterilizados.  A desinfecção prévia à lavagem do material (instrumental) deve ser feita com agente químico adequado, observando- se o tempo de imersão e a diluição da solução preconizada pelo fabricante (consultar instruções do rótulo).  Observar a data de validade do produto.
  • 37. ETAPA 2: LIMPEZA  A limpeza dos instrumentais e materiais é a remoção de sujidades, a fim de reduzir a carga microbiana, a matéria orgânica e outros contaminantes; garantindo, assim, a manutenção da vida útil do instrumento.  O procedimento de limpeza é realizado manualmente por meio de ação física aplicada sobre a superfície do instrumento. Para isso podem ser utilizados: escova de cerdas macias e cabo longo, escova de aço para brocas, escova para limpeza de lúmen, pia com cuba profunda, torneira com jato direcionável, detergente e água corrente.
  • 38.
  • 39. ETAPA 3: ENXÁGUE  Após completa a limpeza dos instrumentais, eles devem ser cuidadosamente enxaguados em água potável e corrente.
  • 40. ETAPA 4: SECAGEM  A secagem dos artigos tem por objetivo evitar a interferência da umidade no processo e aumentar a sua eficácia deve ser feita após a lavagem.
  • 41. ETAPA 5: INSPEÇÃO VISUAL  Nessa etapa, é verificada a eficácia do processo de limpeza e as condições de integridade do artigo. Se necessário, proceder novamente à limpeza ou substituição do artigo.
  • 42. ETAPA 6: EMBALAGEM PARA ESTERILIZAÇÃO  Para ser esterilizado em autoclave, o material rigorosamente limpo e seco deve ser acondicionado em pacotes, os quais devem ser feitos com materiais que permitam a passagem do vapor, o mais recomendado é o papel grau cirúrgico.  Antes de ser esterilizado, o material deverá ser embalado e identificado. Nessa etapa, é importante a utilização de indicadores químicos, que irão avaliar a presença dos parâmetros críticos da esterilização a vapor: tempo, temperatura e presença de vapor. Esses indicadores químicos (fitas) são colocados no interior de cada pacote antes da esterilização e após esterilizados, alteram sua cor.
  • 43.
  • 44. ETAPA 7: ESTERILIZAÇÃO  A esterilização é o processo que visa destruir ou eliminar todas as formas de vida microbiana presentes. Atente-se sempre para as recomendações de uso do manual do equipamento fornecido pelo fabricante.
  • 45.
  • 46.
  • 47.
  • 48.
  • 49. Central de Materiais Expurgo:  Unidade destinada a descarte de resíduos infectantes como secreções e líquidos de caráter fisiológico em geral, limpeza e desinfecção de materiais hospitalares.
  • 53. Causadores de Doenças.... A incidência de infecções hospitalares (Das infecções relacionadas à assistência à saúde)por microorganismos multirresistentes é o desafio para todos os profissionais da área de saúde.
  • 54. RESISTÊNCIA BACTERIANA  A resistência bacteriana é a capacidade da bactéria evitar a ação inibitória ou letal do antimicrobiano.
  • 55.  A capacidade bacteriana para resistir aos antibióticos é mais ágil do que a capacidade humana para desenvolver novos antibióticos. Bactérias
  • 56. RESISTÊNCIA BACTERIANA U M G R ANDE PR OB L EMA HOSPITALAR Morbidade /Mortalidade Menos opções terapêuticas Custos Ocorrência de surtos
  • 61.
  • 62.
  • 63. Limpeza  Remoção de sujidade depositada em superfícies inanimadas utilizando-se de meios mecânicos (fricção), físicos (temperatura) ou químicos (saneantes).
  • 64. Desinfecção  Processo físico ou químico que tem o objetivo de destruir microrganismos patogênicos de superfícies, através do uso de solução desinfetante.
  • 65. Limpeza Hospitalar  Compreende a limpeza, desinfecção e conservação das superfícies fixas e equipamentos das diferentes áreas.
  • 66.  Elemento primário e eficaz nas medidas de controle para romper a cadeia epidemiológica das infecções;  Visa garantir aos usuários uma permanência em local limpo e com menor carga de contaminação possível.
  • 67.  Contribui com a redução da possibilidade de transmissão de infecções oriundas de fontes inanimadas, pois as superfícies podem ser reservatório de germes.
  • 68. Classificação de Superfícies  Limpeza e desinfecção de superfícies críticas (freqüentemente tocadas) deve ser realizada com maior periodicidade.  Limpeza e desinfecção de superfícies não críticas não necessita cuidados especiais mesmo em ambientes de pacientes detectados com germes multirresistentes.
  • 69. Boas Práticas em Limpeza Hospitalar  Proceder a freqüente higienização das mãos  Não utilizar adornos (ex. anéis e pulseiras);  Manter unhas curtas e limpas;  Manter cabelos presos ou curtos;  Profissionais do sexo masculino devem estar barbeados;
  • 70.
  • 71.  Uniforme: uso obrigatório. Usar somente no local de trabalho;  Sapatos: são impermeáveis. Uso obrigatório;  Óculos de proteção: limpeza das áreas altas em que se corra o risco de respingos, (teto, parede, janelas);  Máscara: para isolamentos e para risco de respingos  Luvas: • uso obrigatório, são de PVC ou borracha, antiderrapantes, de cano longo.  Devem ser lavadas e desinfetadas após o uso.  Uso exclusivo em atividades de limpeza e/ou coleta de resíduos;
  • 72.
  • 73.  Placas de sinalização:  Dividir pisos ao meio para evitar acidentes, deixando um lado livre para o trânsito de pessoal  O uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI) deve ser apropriado para a atividade a ser exercida;  Uso de EPCs
  • 74.  Não toque superfícies com as mãos enluvadas!
  • 75.  Nunca varrer superfícies a seco Favorece a dispersão de microrganismos;  Proceder à varredura úmida – ensaboar, enxaguar e secar;
  • 76.  Todos os equipamentos deverão ser limpos a cada término da jornada de trabalho;  Não utilizar aspiradores de pó em áreas assistenciais;  Não deixar os panos de molho, devem preferencialmente ser encaminhados à lavanderia para processamento.
  • 77.  A freqüência de limpeza das superfícies pode ser estabelecida para cada serviço de acordo com protocolo da instituição.
  • 78.  Sentido unidirecional de limpeza (não realizar movimentos de vaivém);  De cima para baixo, dos fundos para a saída;  Iniciar do local menos contaminado para o mais contaminado;
  • 79.  Utilizar dois baldes de cores diferentes - um balde para detergente/desinfetante e outro para água limpa; Desprezar soluções dos baldes a cada término de local de limpeza;
  • 80. Produtos Saneantes  Utilizar somente produtos com registro específico para limpeza hospitalar no Ministério da Saúde;  Os produtos devem ser escolhidos pelo Serviço de Higienização em parceria com o CIH;  Nunca misturar produtos de limpeza.
  • 81. Matéria Orgânica  É toda substância originária do corpo: sangue, fluídos corporais, urina, fezes, vômito, escarro...  Superfícies contaminadas por matéria orgânica podem favorecer sua dispersão no ambiente:  Após seu ressecamento, representam um risco potencial de contaminação pelo ar,  Quando in natura, por contato direto e indireto.
  • 82.
  • 83. Remoção de Matéria Orgânica  A limpeza deve ser imediata;  Remoção mecânica seguida de limpeza e desinfecção da superfície.
  • 84. Validação da Limpeza do Ambiente  Observação direta: avaliação visual executada pelo supervisor de higienização, registrada do check list;
  • 85.  Marcadores fluorescentes:Implantação de pontos estratégicos com gel fluorescente para serem verificados com lâmpada de luz negra após a limpeza;
  • 86.  ATP bioluminescência • Consiste na medição de Adenosina Trifosfato (ATP), que é um nucleotídeo encontrado em qualquer célula viva;  • Permite verificar se o processo de limpeza foi eficaz.
  • 87.  Swabs de ambiente: pesquisa de microorganismos no ambiente através da passagem de um swab na superfície a ser pesquisadas.
  • 88. Por que validar a limpeza?  Reconhecimento da importância das superfícies na transmissão de micro-organismos;  Higienização terceirizada com serviço de baixa qualidade;  Swabs de superfícies com resultados positivos para germes de importância epidemiológica.
  • 89. IRAS - Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde Relacionado ao Paciente Relacionado á Equipe de Saúde Relacionado ao Material Relacionado ao Ambiente Multifatorial
  • 90.  PACIENTE – Procedimentos invasivos, doenças de base, fatores predisponentes, idade, peso, imunidade, microbiota, outros.  EQUIPE DE SAÚDE – Negligência, imprudência ou imperícia. Mãos dos profissionais como agentes de transmissão.  MATERIAL – Processamento inadequado ou indevido, (limpeza, desinfecção, esterilização, transporte, armazenamento)  AMBIENTE – Produtos inadequados, sobrevivência de microrganismos em matéria orgânica ressecada em temperatura ambiente em objetos inanimados
  • 91. AMBIENTE COMO FONTE DE CONTAMINAÇÃO
  • 92.
  • 94.
  • 95. Ambiente Inanimado como fonte de infecção Superfícies c o n t a m i n a d a s a u m e n t a m a t ra n s m i s s ã o
  • 97.  RDC 42 – 25/10/2010 - Obrigatoriedade de disponibilização de preparação alcoólica para fricção anti-séptica das mãos, pelos serviços de saúde do País, e dá outras providências.
  • 98. Central de Materiais e Esterilização - ESTRUTURA FÍSICA  CME: Desenvolvidas atividades complexas capazes de promover materiais livres de contaminação.  Os materiais são lavados, preparados, acondicionados, esterilizados e distribuídos para todo o serviço de saúde.  O ponto de destaque na CME, é o trabalho em equipe atuando com qualidade em todas as etapas do processo.  EPIs : É imprescindível o uso correto dos EPIs para realização técnicas de limpeza e desinfecção. São eles: aventais impermeáveis, luvas anti-derrapantes de cano longo, óculos de proteção, máscaras.
  • 99.  Área limpa: Área de preparo: análise e separação dos instrumentais, montagem de caixas, pacotes, materiais especiais, etc...; Recepção de roupa limpa, separação e dobradura; Área de esterilização: equipamento de esterilização, montagem da carga, acompanhamento do processo e desempenho do equipamento; Área de armazenamento: condições ambientais favoráveis, identificação dos artigos, data de preparo e validade; Distribuição: definir horários.
  • 100. Assepsia / Antissepsia / Degermação  O que é assepsia? A assepsia consiste num conjunto de métodos e processos de higienização de determinado ambiente, com a finalidade de evitar a contaminação do mesmo por agentes infecciosos e patológicos.
  • 101. O Que é Anti-sepsia?  Já a anti-sepsia se diferencia principalmente por se utilizada em locais onde há a presença de microrganismos indesejados (bactérias, vírus e outros agentes patológicos).  Neste caso, a anti-sepsia é feita através do uso de substâncias químicas, como microbicidas, por exemplo, que visam eliminar ou diminuir a proliferação das bactérias (ou demais microrganismos indesejados), seja num organismo vivo ou num ambiente.  Ambos os processos – assepsia e anti-sepsia – são comuns em locais onde as presenças desses microrganismos devem ser totalmente evitadas, como laboratórios e hospitais, por exemplo.
  • 102. E a Degermação?  Outro processo de desinfecção conhecido e utilizado de modo mais corriqueiro é a degermação, que consiste na eliminação de sujidades e impurezas da pele, seja através de sabonetes ou detergentes líquidos específicos para a limpeza.  Lavar as mãos e tomar um banho são exemplos de degermação.