2. CONCEITOS
a) HIGIENE: É o conjunto de hábitos e condutas que
auxiliam na prevenção de doenças, manutenção da
saúde e bem-estar, tanto individual quanto em
coletivo.
b) LIMPEZA: É a remoção física de sujidades, detritos
e microrganismos presentes em qualquer área e/ou
artigo, mediante ação química (soluções detergentes,
desincrostantes ou enzimáticas), mecânica (fricção)
ou térmica. A limpeza pode ser realizada de forma
manual ou mecânica.
3. c) DESINFECÇÃO: É o processo de destruição de
microrganismos patogênicos ou não, na forma
vegetativa, que possam existir nos artigos e nas áreas,
através do uso de substâncias desinfetantes.
d) ESTERILIZAÇÃO: É o procedimento utilizado para
destruir todas as formas de microrganismos, isto é,
bactérias, fungos e vírus, na forma vegetativa e
esporulada mediante a aplicação de agentes físicos ou
químicos. A correta esterilização elimina 100% dos
microrganismos presentes.
4. MÉTODOS DE LIMPEZA
A limpeza do ambiente além de proporcionar bem-
estar físico e psicológico aos adolescentes e servidores,
é também uma ferramenta eficaz e importante para o
controle de doenças.
5. LIMPEZA CONCORRENTE
É a higienização diária de todas as áreas do Centro, com o
objetivo da manutenção do que é limpo, reposição de materiais
como: sabonete líquido, papel toalha, papel higiênico, saco para
lixo, etc.
Inclui limpeza de piso, remoção de poeira do mobiliário e
limpeza completa dos sanitários. A limpeza de portas, janelas e
paredes devem ser realizadas apenas se houver alguma sujidade.
6. Processos de Limpeza
Limpeza concorrente:
- Limpeza realizada diariamente, em todas as unidades
hospitalares com a finalidade de limpar e organizar o
ambiente, repor os materiais de consumo diário e recolher os
resíduos;
Periodicidade: Áreas críticas: 3x/dia
Áreas semicríticas: 2x/dia
Áreas não-críticas: 1x/dia
7. Limpeza concorrente
Inclui limpeza de superfícies horizontais, mobiliários,
corredores, pisos e instalações sanitárias.
8. LIMPEZA TERMINAL
É a higienização completa das áreas do Centro e
quando necessário, a desinfecção para diminuição da
sujidade e redução da população microbiana. É
realizada de acordo com a rotina pré-estabelecida -
uma vez por semana. Esta limpeza envolve pisos,
paredes, tetos, janelas, sanitários, mobiliários,
maçanetas e portas.
9. Limpeza terminal
Limpeza terminal Limpeza completa e minuciosa,
incluindo todas as superfícies horizontais e verticais,
internas e externas do ambiente.
10. Limpeza terminal
É realizada na unidade do paciente após alta hospitalar,
transferências, óbitos ou internações de longa duração;
Periodicidade: Áreas críticas: semanal;
Áreas semicríticas: quinzenal
Áreas não-críticas: mensal
12. Áreas Críticas
São áreas em que existe o risco aumentado de
transmissão de infecções. Exemplos: consultórios
odontológicos, ambulatórios, locais destinados para
esterilização e coleta de material para exames
laboratoriais, cozinha e lavanderia.
Requerem limpeza e desinfecção
13. Áreas Semi-críticas
São áreas onde o risco de transmissão de infecções é
menor. Exemplo: consultórios e banheiros.
Requerem limpeza e desinfecção.
14. Áreas Não Críticas
São áreas que tecnicamente não representam risco de
transmissão de infecções. Exemplos: área
administrativa, almoxarifado, recepção, corredores,
dormitórios, salas de aula e áreas externas.
Requerem limpeza.
15. LIMPEZA, DESINFECÇÃO E ESTERILIZAÇÃO
DE ARTIGOS
CLASSIFICAÇÃO DOS ARTIGOS
ARTIGOS
CRÍTICOS
ARTIGOS
SEMICRÍTICOS
ARTIGOS
NÃO CRÍTICOS
16. Artigos Críticos:
São aqueles que penetram através da pele e mucosas,
atingindo os tecidos subepiteliais, sistema vascular e
outros órgãos isentos de flora bacteriana própria, bem
como artigos que estejam diretamente conectados com
estes. Exemplos: instrumentos de corte e de ponta,
pinças, agulhas.
Observação: requerem esterilização.
17. Artigos Semi-críticos:
São aqueles que entram em contato com a pele não íntegra
ou com mucosas íntegras. Exemplos: ambú, máscara facial,
máscara de inalação, medicamentos orais, inaláveis.
Observação: requerem desinfecção de alto nível ou
esterilização, sendo que a esterilização é a opção mais
segura para artigos semi-críticos que possam ser
submetidas a esse tipo de procedimento.
18. Artigos Não Críticos:
São todos que entram em contato com a pele íntegra.
Exemplos: estetoscópio, esfigmomanômetro,
termômetro.
Observação: requerem desinfecção de baixo e médio
nível antes de serem novamente utilizados.
19. LIMPEZA DE ARTIGOS
A limpeza deve começar imediatamente após o uso do
material para evitar o ressecamento da matéria orgânica
sobre os artigos e deve preceder os processos de desinfecção
e esterilização, pois a sujeira, principalmente a matéria
orgânica (sangue, urina, fezes), invalidam a ação completa
dos desinfetantes e esterilizantes empregados. Além disso,
os detritos presentes nos artigos podem proteger e nutrir os
microrganismos.
20. Usa-se normalmente detergente que facilite a remoção da
sujeira. Pode ser feita por método manual ou
automatizado.
A limpeza manual é o procedimento que se destina à
remoção de sujidades nos artigos. Esta deve ser realizada
com água, detergente e escova. O tempo em que o material
permanece de molho em solução de água e detergente serve
para que as sujeiras mais pesadas sejam removidas e a
matéria orgânica depositada seja amolecida.
21. Após a limpeza, o artigo deve secar sobre superfície
limpa e protegida para o perfeito escoamento da água.
No mercado encontramos vários tipos de detergentes:
neutros (limpeza manual de artigos); desincrostantes e
enzimáticos que facilitam a remoção de sujidades por
imersão, sendo que o desincrostante é mais corrosivo e
menos eficaz que o enzimático.
22. A desinfecção de artigos pode ser realizada
por dois métodos :
FÍSICO QUÍMICO
23. O Método Físico é o processo que utiliza calor
associado à ação mecânica.
O Método Químico é a imersão de artigos em
soluções desinfectante, sendo indicado para os artigos
sensíveis ao calor.
25. Desinfecção de alto nível: é aquela que consegue
destruir todos os microrganismos e algumas formas de
esporos;
Desinfecção de nível intermediário: é aquela que
inativa a maioria dos fungos, vírus e todas as bactérias
na forma vegetativa;
Desinfecção de baixo nível: é aquela que destrói a
maioria das bactérias e alguns vírus, não sendo eficaz
contra o bacilo da tuberculose e esporos bacterianos.
26. Produtos desinfectantes mais utilizados
para a desinfecção de artigos:
ÁLCOOL 70°
É uma solução de ação instantânea, sem efeito residual. É
inativado na presença de matéria orgânica. A desinfecção é
realizada por meio de 3 fricções seguidas e o intervalo entre
as fricções é o tempo de secagem do álcool.
A desinfecção com esse produto destrói bactérias,
micobactérias e fungos, sendo seletiva para alguns vírus e
não possui ação sobre bactérias . O seu uso prolongado e
contínuo pode danificar alguns artigos, principalmente os
de borracha, plástico e acrílico.
27. HIPOCLORITO DE SÓDIO 1% OU ÁGUA SANITÁRIA 2,5%
O hipoclorito de sódio tem atividade desinfectante de
amplo espectro, é fungicida, bactericida, com ação
moderada contra vírus e bactérias esporulada.
O uso desse produto é restrito em alguns artigos. É
normalmente usado para desinfecção em concentrações
que variam de 0,02% a 1% dependendo da indicação. A
presença de matéria orgânica pode diminuir ou anular sua
ação contra os microrganismos.
Os artigos devem ser previamente limpos e secos e após,
mergulhados no hipoclorito de sódio, na concentração
indicada.
Todo o procedimento deve ser realizado com luvas e o
recipiente contendo a solução deve ser opaco e com tampa.
Marcar o tempo de exposição e após esse período enxaguar
o artigo e secar.
28. Uso de desinfetante nestas superfícies:
Hipoclorito de sódio 0,1 a 0,5%
Álcool a 70%
Ácido peracético 0,5%
29. ESTERILIZAÇÃO DE ARTIGOS
Independente do tipo de esterilização indicada os
princípios quanto à limpeza e ao acondicionamento do
material devem ser seguidos rigorosamente sob o risco
de invalidar o processo de esterilização.
A limpeza prévia é a primeira etapa do processo de
esterilização e deve ser rigorosa, pois a presença de
matéria orgânica nos materiais submetidos aos
processos esterilizantes, como, por exemplo: sangue,
secreção purulenta e fezes, impedem a ação efetiva dos
agentes químicos e físicos.
30. A fase da secagem é importante uma vez que de acordo
com o tipo de esterilização a qual o material será
exposto, a presença de água implicará danos e
interferências no processo. O envoltório para o
acondicionamento do material precisa ser compatível
com o processo de esterilização e adequado ao tipo de
artigo, a fim de garantir a esterilidade e manter a
integridade do processo.
31. A identificação do artigo é outro aspecto do processo
que não deve ser desprezada. Todo artigo ou pacote
deve ser identificado com etiqueta, contendo data da
esterilização, a descrição sucinta do conteúdo e nome
do responsável pela esterilização.
Dependendo do tipo de esterilização, a identificação é
feita antes ou após o término do processo.
32. A esterilização pode ser obtida por processo físico,
físico-químico ou químico. Os processos físicos e
físico-químicos são os mais indicados, pois garantem a
destruição total de todas as formas de vida microbiana.
O processo químico deve ser utilizado somente
quando não houver outro recurso, pois não dá garantia
total de esterilidade do material.
33. ESTERILIZAÇÃO POR PROCESSOS FÍSICOS
CALOR ÚMIDO:
É o processo que oferece maior segurança e economia.
O equipamento utilizado é a autoclave. Este é o
método de primeira escolha, tratando-se de
esterilização por calor, pois preserva a estrutura dos
instrumentos metálicos e de corte, permite a
esterilização de tecidos, vidros e líquidos desde que
observados diferentes tempos de exposição e
invólucros.
O período de exposição varia de acordo com o artigo, o
tipo de equipamento utilizado e a temperatura em que
está regulado o aparelho.
36. ETAPA 1: DESINFECÇÃO
Os instrumentais contaminados devem passar pelo
processo de descontaminação e lavagem antes de serem
esterilizados.
A desinfecção prévia à lavagem do material (instrumental)
deve ser feita com agente químico adequado, observando-
se o tempo de imersão e a diluição da solução preconizada
pelo fabricante (consultar instruções do rótulo).
Observar a data de validade do produto.
37. ETAPA 2: LIMPEZA
A limpeza dos instrumentais e materiais é a remoção
de sujidades, a fim de reduzir a carga microbiana, a
matéria orgânica e outros contaminantes; garantindo,
assim, a manutenção da vida útil do instrumento.
O procedimento de limpeza é realizado manualmente
por meio de ação física aplicada sobre a superfície do
instrumento. Para isso podem ser utilizados: escova de
cerdas macias e cabo longo, escova de aço para brocas,
escova para limpeza de lúmen, pia com cuba profunda,
torneira com jato direcionável, detergente e água
corrente.
38.
39. ETAPA 3: ENXÁGUE
Após completa a limpeza dos instrumentais, eles
devem ser cuidadosamente enxaguados em água
potável e corrente.
40. ETAPA 4: SECAGEM
A secagem dos artigos tem por objetivo evitar a
interferência da umidade no processo e aumentar a sua
eficácia deve ser feita após a lavagem.
41. ETAPA 5: INSPEÇÃO VISUAL
Nessa etapa, é verificada a eficácia do processo de
limpeza e as condições de integridade do artigo. Se
necessário, proceder novamente à limpeza ou
substituição do artigo.
42. ETAPA 6: EMBALAGEM PARA ESTERILIZAÇÃO
Para ser esterilizado em autoclave, o material
rigorosamente limpo e seco deve ser acondicionado em
pacotes, os quais devem ser feitos com materiais que
permitam a passagem do vapor, o mais recomendado é o
papel grau cirúrgico.
Antes de ser esterilizado, o material deverá ser embalado e
identificado. Nessa etapa, é importante a utilização de
indicadores químicos, que irão avaliar a presença dos
parâmetros críticos da esterilização a vapor: tempo,
temperatura e presença de vapor. Esses indicadores
químicos (fitas) são colocados no interior de cada pacote
antes da esterilização e após esterilizados, alteram sua cor.
43.
44. ETAPA 7: ESTERILIZAÇÃO
A esterilização é o processo que visa destruir ou
eliminar todas as formas de vida microbiana presentes.
Atente-se sempre para as recomendações de uso do
manual do equipamento fornecido pelo fabricante.
45.
46.
47.
48.
49. Central de Materiais
Expurgo:
Unidade destinada a descarte de resíduos infectantes
como secreções e líquidos de caráter fisiológico em
geral, limpeza e desinfecção de materiais hospitalares.
53. Causadores de Doenças....
A incidência de infecções hospitalares
(Das infecções relacionadas à assistência à
saúde)por microorganismos
multirresistentes é o desafio para todos os
profissionais da área de saúde.
54. RESISTÊNCIA BACTERIANA
A resistência bacteriana é a capacidade da
bactéria evitar a ação inibitória ou letal do
antimicrobiano.
55. A capacidade bacteriana para resistir aos
antibióticos é mais ágil do que a capacidade
humana para desenvolver novos antibióticos.
Bactérias
56. RESISTÊNCIA BACTERIANA
U M G R ANDE PR OB L EMA HOSPITALAR
Morbidade /Mortalidade
Menos opções terapêuticas
Custos
Ocorrência de surtos
63. Limpeza
Remoção de sujidade depositada em
superfícies inanimadas utilizando-se de
meios mecânicos (fricção), físicos
(temperatura) ou químicos (saneantes).
64. Desinfecção
Processo físico ou químico que tem o
objetivo de destruir microrganismos
patogênicos de superfícies, através do uso
de solução desinfetante.
65. Limpeza Hospitalar
Compreende a limpeza, desinfecção e
conservação das superfícies fixas e
equipamentos das diferentes áreas.
66. Elemento primário e eficaz nas medidas de controle
para romper a cadeia epidemiológica das infecções;
Visa garantir aos usuários uma permanência em local
limpo e com menor carga de contaminação possível.
67. Contribui com a redução da possibilidade de
transmissão de infecções oriundas de fontes
inanimadas, pois as superfícies podem ser
reservatório de germes.
68. Classificação de Superfícies
Limpeza e desinfecção de superfícies críticas
(freqüentemente tocadas) deve ser realizada com maior
periodicidade.
Limpeza e desinfecção de superfícies não críticas não
necessita cuidados especiais mesmo em ambientes de
pacientes detectados com germes multirresistentes.
69. Boas Práticas em Limpeza
Hospitalar
Proceder a freqüente higienização das mãos
Não utilizar adornos (ex. anéis e pulseiras);
Manter unhas curtas e limpas;
Manter cabelos presos ou curtos;
Profissionais do sexo masculino devem estar
barbeados;
70.
71. Uniforme: uso obrigatório. Usar somente no local de trabalho;
Sapatos: são impermeáveis. Uso obrigatório;
Óculos de proteção: limpeza das áreas altas em que se corra o
risco de respingos, (teto, parede, janelas);
Máscara: para isolamentos e para risco de respingos
Luvas: • uso obrigatório, são de PVC ou borracha,
antiderrapantes, de cano longo.
Devem ser lavadas e desinfetadas após o uso.
Uso exclusivo em atividades de limpeza e/ou coleta de
resíduos;
72.
73. Placas de sinalização:
Dividir pisos ao meio para evitar acidentes,
deixando um lado livre para o trânsito de pessoal
O uso de Equipamento de Proteção Individual
(EPI) deve ser apropriado para a atividade a ser
exercida;
Uso de EPCs
74. Não toque superfícies com as mãos enluvadas!
75. Nunca varrer superfícies a seco
Favorece a dispersão de microrganismos;
Proceder à varredura úmida – ensaboar, enxaguar e
secar;
76. Todos os equipamentos deverão ser limpos a cada
término da jornada de trabalho;
Não utilizar aspiradores de pó em áreas assistenciais;
Não deixar os panos de molho, devem preferencialmente
ser encaminhados à lavanderia para processamento.
77. A freqüência de limpeza das superfícies pode
ser estabelecida para cada serviço de acordo
com protocolo da instituição.
78. Sentido unidirecional de limpeza (não realizar
movimentos de vaivém);
De cima para baixo, dos fundos para a saída;
Iniciar do local menos contaminado para o mais
contaminado;
79. Utilizar dois baldes de cores diferentes - um balde para
detergente/desinfetante e outro para água limpa;
Desprezar soluções dos baldes a cada término de local de
limpeza;
80. Produtos Saneantes
Utilizar somente produtos com registro específico para
limpeza hospitalar no Ministério da Saúde;
Os produtos devem ser escolhidos pelo Serviço de
Higienização em parceria com o CIH;
Nunca misturar produtos de limpeza.
81. Matéria Orgânica
É toda substância originária do corpo: sangue, fluídos
corporais, urina, fezes, vômito, escarro...
Superfícies contaminadas por matéria orgânica podem
favorecer sua dispersão no ambiente:
Após seu ressecamento, representam um risco potencial
de contaminação pelo ar,
Quando in natura, por contato direto e indireto.
82.
83. Remoção de Matéria Orgânica
A limpeza deve ser imediata;
Remoção mecânica seguida de limpeza e desinfecção da
superfície.
84. Validação da Limpeza do Ambiente
Observação direta: avaliação visual executada pelo
supervisor de higienização, registrada do check list;
86. ATP bioluminescência • Consiste na medição de
Adenosina Trifosfato (ATP), que é um nucleotídeo
encontrado em qualquer célula viva;
• Permite verificar se o processo de limpeza foi eficaz.
87. Swabs de ambiente: pesquisa de microorganismos no
ambiente através da passagem de um swab na superfície
a ser pesquisadas.
88. Por que validar a limpeza?
Reconhecimento da importância das superfícies na
transmissão de micro-organismos;
Higienização terceirizada com serviço de baixa
qualidade;
Swabs de superfícies com resultados positivos para
germes de importância epidemiológica.
89. IRAS - Infecções Relacionadas à Assistência à
Saúde
Relacionado ao Paciente
Relacionado á Equipe de Saúde
Relacionado ao Material
Relacionado ao Ambiente
Multifatorial
90. PACIENTE – Procedimentos invasivos, doenças de base,
fatores predisponentes, idade, peso, imunidade,
microbiota, outros.
EQUIPE DE SAÚDE – Negligência, imprudência ou
imperícia. Mãos dos profissionais como agentes de
transmissão.
MATERIAL – Processamento inadequado ou indevido,
(limpeza, desinfecção, esterilização, transporte,
armazenamento)
AMBIENTE – Produtos inadequados, sobrevivência de
microrganismos em matéria orgânica ressecada em
temperatura ambiente em objetos inanimados
97. RDC 42 – 25/10/2010 - Obrigatoriedade de
disponibilização de preparação alcoólica para
fricção anti-séptica das mãos, pelos serviços de
saúde do País, e dá outras providências.
98. Central de Materiais e Esterilização -
ESTRUTURA FÍSICA
CME: Desenvolvidas atividades complexas capazes de promover
materiais livres de contaminação.
Os materiais são lavados, preparados, acondicionados,
esterilizados e distribuídos para todo o serviço de saúde.
O ponto de destaque na CME, é o trabalho em equipe atuando
com qualidade em todas as etapas do processo.
EPIs : É imprescindível o uso correto dos EPIs para realização
técnicas de limpeza e desinfecção. São eles: aventais
impermeáveis, luvas anti-derrapantes de cano longo, óculos de
proteção, máscaras.
99. Área limpa: Área de preparo: análise e separação dos
instrumentais, montagem de caixas, pacotes, materiais
especiais, etc...; Recepção de roupa limpa, separação e
dobradura; Área de esterilização: equipamento de
esterilização, montagem da carga, acompanhamento
do processo e desempenho do equipamento; Área de
armazenamento: condições ambientais favoráveis,
identificação dos artigos, data de preparo e validade;
Distribuição: definir horários.
100. Assepsia / Antissepsia / Degermação
O que é assepsia?
A assepsia consiste num conjunto de métodos e
processos de higienização de determinado ambiente, com
a finalidade de evitar a contaminação do mesmo por
agentes infecciosos e patológicos.
101. O Que é Anti-sepsia?
Já a anti-sepsia se diferencia principalmente por se utilizada em locais
onde há a presença de microrganismos indesejados (bactérias, vírus e
outros agentes patológicos).
Neste caso, a anti-sepsia é feita através do uso de substâncias químicas,
como microbicidas, por exemplo, que visam eliminar ou diminuir a
proliferação das bactérias (ou demais microrganismos indesejados),
seja num organismo vivo ou num ambiente.
Ambos os processos – assepsia e anti-sepsia – são comuns em locais
onde as presenças desses microrganismos devem ser totalmente
evitadas, como laboratórios e hospitais, por exemplo.
102. E a Degermação?
Outro processo de desinfecção conhecido e utilizado
de modo mais corriqueiro é a degermação, que
consiste na eliminação de sujidades e impurezas da
pele, seja através de sabonetes ou detergentes líquidos
específicos para a limpeza.
Lavar as mãos e tomar um banho são exemplos de
degermação.