O principal objetivo da escola do Programa Ensino Integral é formar jovens protagonistas com autonomia, solidariedade e competência. O documento descreve os valores, princípios e premissas do programa, incluindo a importância da orientação de estudos para o desenvolvimento da autonomia dos estudantes e dos quatro pilares da educação: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser. Ele também fornece exemplos de técnicas de estudo como leitura, anotações, esquemas e mapas conceituais
2. QUAL É O PRINCIPAL OBJETIVO
DA ESCOLA DO PROGRAMA ENSINO INTEGRAL?
AUTÔNOMO SOLIDÁRIO COMPETENTE
EXCELÊNCIA
ACADÊMICA
PROJETO
DE VIDA
BASE
NACIONAL
COMUM
PARTE
DIVERSIFICA
DA
FORMAR JOVEM PROTAGONISTA
PREMISSAS
Formação
Continuada
Corresponsabilidade
Protagonismo
Excelência em Gestão
Replicabilidade
VALORES
Valorização da educação pública pela oferta de um ensino de
qualidade
Valorização dos educadores
Gestão Escolar democrática e responsável
Espírito de equipe e cooperação
Mobilização, engajamento e responsabilização da rede, alunos e
sociedade em torno do processo ensino-aprendizagem: espírito público
e cidadania
Os Quatro Pilares
da Educação
Pedagogia da
Presença
Educação
Interdimensional
Protagonismo Juvenil
PRINCÍPIOS
BASE / FUNDAMENTOS DO PROGRAMA
3. Conceito
Disciplina que integra as Atividades Complementares
contidas na Parte Diversificada da Matriz Curricular
do Programa Ensino integral.
Tem como principal característica o desenvolvimento
de técnicas, estratégias e procedimentos que
orientam e apoiam os estudantes em suas práticas de
estudo, uma vez que aprender a estudar é condição
fundamental para o desenvolvimento da autonomia e
das habilidades e competências previstas pelo
Currículo.
4. Principais Objetivos
A partir das atividades desenvolvidas nas aulas de Orientação de
Estudos, espera-se que os alunos sejam capazes de:
Reconhecer a importância da aquisição de hábitos e rotinas de
estudo;
Identificar e reconhecer os fatores fundamentais para o ato de
estudar;
Compreender a diferença entre qualidade e intensidade de estudo;
Apropriar-se da capacidade de organização para estudar;
Compreender e aplicar técnicas de estudo na rotina diária;
Consolidar hábitos e rotinas de estudo;
Desenvolver uma postura protagonista em relação à própria
aprendizagem;
Incentivar a autoavaliação do estudante.
5. Condições Fundamentais
Para que os objetivos sejam atingidos
As aulas de Orientação de Estudos devem
apoiar o cumprimento do Currículo em todas
as disciplinas e proporcionar suporte para que
não se formem novas defasagens de
aprendizagem.
Por ter caráter transdisciplinar, é importante
que as técnicas e procedimentos de estudo
propostos por esta disciplina tenham
articulação com as diferentes áreas de
conhecimento.
6. É fundamental que os Professores das diferentes
disciplinas da Base Nacional Comum, mediados pelo
PCG, dialoguem continuamente com os Professores
das Diversificadas:
• Programação de atividades;
• Acompanhamento dos desdobramentos das aulas
de Orientação de Estudos nas disciplinas da Base
Nacional Comum;
• Promoção de adequações/ajustes nas estratégias
voltadas para melhoria da aprendizagem dos
estudantes.
Condições Fundamentais
Para que os objetivos sejam atingidos
7. Condições Fundamentais
Para que os objetivos sejam atingidos
As atividades a serem desenvolvidas nas aulas de
Orientação de Estudos devem ser planejadas em
função das especificidades e das principais
demandas de aprendizagem de cada turma.
É por meio da aplicação de suas técnicas (grifo,
esquema, resumo, marginalia (marginália é o
termo geral que designa as notas, escritos e
comentários pessoais , resenha, mapa conceitual,
etc.) em textos de diferentes disciplinas que a
Orientação de Estudos apoia os estudantes a
definir os hábitos de estudo mais adequados para
sua aprendizagem.
8. • Organização pessoal para estudar é importante, pois, estudar
muito é diferente de estudar direito.
• Escolher um local adequado:
o Tranquilo, iluminado,ventilado, sem barulho, com mesa
• Planejamento:
o Cuidados em relação à seleção dos materiais (livros,
textos, apostilas, materiais escolares, etc.) mais apropriados
para cada momento de estudo
o Definição de uma sequência de sessões de estudo;
o Definição de metas para cada sessão;
o Identificação das técnicas e procedimentos que podem
otimizar seus estudos
Principais orientações para os alunos e para
a promoção das diversificadas.
9. • O QUE deve ser feito?
A importância de se definir uma agenda de
estudos
• QUANDO deve ser feito?
A necessidade de se estabelecer o horário para
estudar e assumi-lo como um rotina
• COMO deve ser feito?
As condições para executar os estudos utilizando-
se de técnicas, procedimentos e recursos
apropriados.
Questões que devem orientar o planejamento
das sessões das diversificadas
10. • Trabalhar com atividades estruturadas e programadas
pelo Professor responsável pela turma de OE.
• Organizar grupos de alunos a partir de suas demandas
de aprendizagem (o que inclui a necessidade de definir
hábitos e rotinas de estudo).
• Dialogar com os demais professores da unidade para
compreender os avanços e as dificuldades dos alunos.
• Conhecer as agendas de trabalho dos professores das
escola (tarefas dadas e prospectadas).
• Conhecer a agenda de trabalho dos alunos.
• Transitar entre diversas possibilidades de trabalho
simultâneas na mesma sala de aula.
• Orientar estudos de forma transdisciplinar.
• Manter uma rotina de trocas que permitam avaliar o
progresso ou a possível manutenção de dificuldades dos
alunos.
Isso é
trabalhar
com
Orientação
de Estudos
O QUE PODE E O QUE NÃO PODE SER CONSIDERADO NA
ORIENTAÇÃO DE ESTUDOS (alguns apontamentos)
11. • Utilizar o espaço de estudo dirigido como
espaço de reforço escolar das disciplinas da
Base Nacional Comum.
• Permitir que os alunos mantenham-se
"soltos" nas atividades em sala de aula.
• Trabalhar sem articular sua prática com a dos
demais Professores da escola.
• Permitir que os alunos utilizem o espaço de
estudo dirigido para fazer tarefa de casa.
• Aceitar que as aulas terminem sem um
produto entregue ao professor responsável
pela aula de Orientação de Estudos.
Isso não é
trabalhar com
Orientação de
Estudos
O QUE PODE E O QUE NÃO PODE SER CONSIDERADO NA
ORIENTAÇÃO DE ESTUDOS (alguns apontamentos)
12. Características e Desdobramentos da
Orientação de Estudos
Articula-se com o Protagonismo Juvenil, pois
contribui com o desenvolvimento da autonomia do
estudante e mobiliza os 4 pilares da Educação:
Construção do conhecimento e apropriação de
técnicas e procedimentos de estudo (aprender a
conhecer); Aplicação do conhecimento em sessões
de estudo (aprender a fazer); Interação produtiva
com outros estudantes (aprender a conviver);
desenvolvimento de potencialidades pessoais
(aprender a ser).
13. Técnicas de estudo
1. Técnicas de
análise
1.1. Leitura 1.2. Anotações 1.3 Grifo
2. Técnicas de
síntese
2.1 Esquema
2.2 Mapas
Conceituais
2.3 Resumo
EXEMPLOS DE TÉCNICAS e PROCEDIMENTOS DE
ESTUDO QUE SE ESPERA QUE O ESTUDANTE
DOMINE
14. AS TÉCNICAS DE ESTUDO
PARA ESTUDAR É IMPRESCINDÍVEL
INVESTIR NA ORIENTAÇÃO PARA O ESTUDO
É POR EM MOVIMENTO OS 4 PILARES DA
EDUCAÇÃO
APRENDER A
SER
APRENDER A
CONVIVER
APRENDER A
FAZER
APRENDER A
CONHECER
15. REFERÊNCIAS
COMO ESTUDAR MELHOR
Autor: Ron Fry
Cencage Learning Edições , 2010
MAPAS CONCEITUAIS – Uma técnica para aprender
Autor: Antonio Ontoria Peña
Editora: Loyola,2005
MAPAS CONCEITUAIS E APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA
Autor: Marco Antonio Moreira
Editora Centauro, 2010
COMO APRENDER: ANDRAGOGIA E AS HABILIDADES DE
APRENDIZAGEM
Autor: Carlos Tasso Eira De Aquino
Editora: Pearson Prentice Hall, 2008
A GRANDE JOGADA
Autor: Celso Antunes
Ed. Vozes, 2009
SUCESSO ESCOLAR NOS MEIOS POPULARES: AS RAZÕES DO
IMPROVÁVEL
Autor: Bernard Lahire
São Paulo:Ática, 2004