SlideShare uma empresa Scribd logo
FEA – FUMEC Concreto Armado – Vigas de Seção T
35
VIGAS DE SEÇÃO T
Conteúdo revisado em julho de 2014, de acordo com a NBR6118:2014
FEA – FUMEC Concreto Armado – Vigas de Seção T
36
VIGAS DE SEÇÃO T
A uma viga de seção retangular podemos acrescentar DUAS abas ou UMA aba, conforme a
figura, formanto uma seção em forma de um T ou de um L. Desta maneira, a resultante no
concreto, de compressão, aumenta.
Deve-se salientar que o dimensionamento da seção como T ocorre SOMENTE quando a
mesa estiver comprimida.
Analisemos as seguintes situações:
a) Momento Positivo
b) Momento Negativo
M
X
COMPRESSÃO NA MESA
TRAÇÃO NA MESA. NÃO funciona como T.
Funciona como SEÇÃO RETANGULAR
COMPRESSÃO NA MESA
TRAÇÃO NA MESA. NÃO funciona como T.
Funciona como SEÇÃO RETANGULAR
FEA – FUMEC Concreto Armado – Vigas de Seção T
37
Determinação da largura da mesa colaborante (bf)
A largura da mesa, bf, deve ser calculada da maneira a seguir, com base na figura abaixo.
(x1 e y1) são os catetos da mísula da esquerda (supor → x1 < y1)
(x2 e y2) são os catetos da mísula da direita (supor → x2 > y2)
ba é a soma de bw (largura da alma) com os menores catetos de cada mísula: ba = bw + x1 + y2
b2 é a distância entre dois (bas) consecutivos; no caso das vigas que não apresentarem
mísulas, b2 fica sendo a distância entre faces de duas vigas consecutivas.
bf é a largura da mesa
hf é a espessura da mesa (da laje).
b1 é o valor a ser incorporado à mesa da viga T, no caso de laje não em balanço.
b3 é o valor a ser incorporado à mesa da viga T, no caso de laje em balanço.
b4 é a distância da extremidade do balanço até o início de ba, no caso de existir mísula, ou até
a face da viga, se não houver mísula.
Logo, podemos ter:
bf = b1 + ba + b1
bf = b3 + ba + b3
bf = b3 + ba + b1
De acordo com a NBR6118:2014, item 14.6.2.2, b1 e b3 podem ser calculados assim:


 







4
3
2
1
10,0
5,0
10,0
b
a
b
b
a
b
a= Distância entre pontos de momento fletor nulo.
hf
bwb1 b1
bf
bw
b4
bf
x2
y2
y1
x1
b2
hf
bab3 b1
FEA – FUMEC Concreto Armado – Vigas de Seção T
38
Segundo a NBR-6118:2014, no item 14.6.2.2, “a largura colaborante bf deve ser dada pela
largura bw acrescida de no máximo 10% da distância (a) entre pontos de momento fletor nulo,
para cada lado da viga em que houver laje colaborante.
A distância a pode ser estimada, em função do comprimento ℓ do tramo considerado, como se
apresenta a seguir:
 viga simplesmente apoiada a = 1,00 ℓ,
 tramo com momento em uma só extremidade a = 0,75 ℓ;
 tramo com momentos nas duas extremidades a = 0,60 ℓ;
 tramo em balanço a = 2,00 ℓ.
Alternativamente, o cômputo da distância a pode ser feito ou verificado mediante exame dos
diagramas de momentos fletores na estrutura”.
Para facilitar o entendimento do cálculo da distância (a), são dadas as ilustrações abaixo, para
as situações mais comuns de vigas:
1) Viga bi-apoiada
2) Vão extremo de viga contínua
3) Vão interno de viga contínua
FEA – FUMEC Concreto Armado – Vigas de Seção T
39
4) Apoio entre dois vãos extremos
5) Apoio entre dois vãos internos
6) Apoio entre um vão externo e um central
7) Apoio próximo ao balanço
FEA – FUMEC Concreto Armado – Vigas de Seção T
40
DIMENSIONAMENTO DA VIGA “T”
Situação em que a região de compressão tangencia a mesa (do diagrama simplificado)
d
fc=cfck/1,4
s yd
x
h
bw
Asfyd
(d-hf/2)
Rcc
As
MREF
d"
hf
bf
MREF
hf/2
A
MREF é Momento de Referência
ccu
)
2
(
)
2
(
0
f
ffcREF
f
ccREF
A
h
dhbfM
h
dRM
M



Se o Momento de Cálculo Md (=1,4M) for menor do que o Momento de Referência, a linha
neutra sobe, cortando a mesa, e podemos usar as mesmas fórmulas de seção retangular com
base = bf.
MREF > Md
As
b
d"
hf
bf
d
h
As
d"
bf
d
h

bw
FEA – FUMEC Concreto Armado – Vigas de Seção T
41
ROTEIRO PARA CÁLCULO DE VIGA T
1) Verificar se a seção pode ser calculada como seção T (existe compressão na mesa?).
2) Calcular o valor de bf.
bf = b1 + ba + b1
bf = b3 + ba + b3
bf = b3 + ba + b1
3) Calcular o valor de MREF, dado pela fórmula:







2
f
ffcREF
h
dhbfM
4) Comparar MREF com Md
4.1) Se MREF > Md, a linha neutra sobe, cortando parcialmente a mesa , e a viga
pode ser calculada como viga T, usando as fórmulas de seção retangular com b = bf.
4.2) Se MREF = Md, a região de compressão tangencia a mesa e podemos usar as
fórmulas de seção retangular com base = bf.
4.3) Se MREF < Md, a linha neutra desce, cortando a nervura , e a viga deve ser
dimensionada pelo processo rigoroso.


 







4
3
2
1
10,0
5,0
10,0
b
a
b
b
a
b
FEA – FUMEC Concreto Armado – Vigas de Seção T
42
DIMENSIONAMENTO PROCESSO RIGOROSO - Quando a linha neutra corta a nervura
Quando MREF < Md, a Linha Neutra desce, cortando a nervura, e a viga deve ser dimensionada
pelo processo rigoroso, que veremos a seguir:
ccu
d
fc=cfck/1,4
y=x
x
h
LN
As
b
d"
Rst
y/2
(d-y/2)
Rcc
(h/2)
bf
hf
s yd
MdMd
d'Rsc
s
A's
d'
0 aM
  )'('
2
.)
2
( ddA
h
dhbbfydybfM sds
f
fwfcwcd 





  1
0H
  sdsfwfcwcyd AhbbfybffAs ''.  2
Trabalhando na equação 1 e dividindo os termos por 2
.. dbf wc , fica:
2222
..
)'(''
..
)
2
()()
2
((
dbf
ddA
dbf
h
dhbbf
dbf
ydybf
dbf
M
wc
sds
wc
f
fwfc
wc
wc
wc
d 








222
..
)'(''2
2
11
dbf
ddA
d
ydy
d
h
d
h
b
b
dbf
M
wc
sdsff
w
f
wc
d 





 















Sejam:















d
h
d
h
b
b
dbf
M
K ff
w
f
wc
d
2
112
,dy
d
y
  
yd
sd
f
'
  , temos:
bw
FEA – FUMEC Concreto Armado – Vigas de Seção T
43
 
ddbf
ddfA
dd
ddd
K
wc
yds
...
)(..'
.
2
.. '


















d
d
dbf
fsA
K
wc
yd '
1
..
..'
2
1


Seja 






2
1'

K







d
d
dbf
fA
KK
wc
yds '
1
..
..'
'










dd
KK
f
dbf
A
yd
wc
s
'1
'
.
..
'

Da equação 2 , temos:
 
 
21
'
1
'
''
sss
yd
yd
f
w
f
yd
wc
yd
wc
ydsfwfcwcyds
sdsfwfcwcyds
AAA
f
fsA
h
b
b
f
bf
f
dbf
As
fAhbbfdbffA
AhbbfybffA



























dd
KK
f
dbf
AAA
yd
wc
sss
'1
'..
' 22

f
w
f
yd
wc
yd
wc
h
b
b
f
bf
f
dbf
As 









 11

As1 As2
FEA – FUMEC Concreto Armado – Vigas de Seção T
44
Mas como 






2
1'

K , temos uma equação do 2° grau em  , e uma das raízes é
 '
211 K , logo:
  f
w
f
yd
wc
yd
wc
s h
b
b
df
dbf
K
f
dbf
A .1
.
..
'2111 








  














d
h
bw
bf
k
f
dbf
A f
yd
wc
s .1'2111







LL
L
KKKKSe
KKKKSe
'
'
(Mesmas explicações da seção retangular)
PRESCRIÇÕES DA NBR6118:2014
Armadura longitudinal mínima de tração
Segundo o item 17.3.5.2.1 da NBR 6118:2014, “a armadura mínima de tração, em elementos
estruturais armados ou protendidos deve ser determinada pelo dimensionamento da seção a
um momento fletor mínimo dado pela expressão a seguir, respeitada a taxa mínima absoluta
de 0,15%.
Md,min = 0,8W0fctk,sup;
na qual:
 W0 é o módulo de resistência da seção transversal bruta de concreto, relativo à fibra
mais tracionada;
 W0 = (Ix,CG / ymax,trac), sendo Ix,CG a inércia em relação ao centro de gravidade da
seção T e ymax,trac a distância do centro de gravidade à fibra mais tracionada.
 fctk,sup é a resistência característica superior do concreto à tração, item 8.2.5 da NBR-
6118:2014, dada por:
fctk,sup = 1,3 fct,m = 0,39 (fck)2/3
(em MPa) para fck ≤ 50 MPa
fctk,sup = 1,3 fct,m = 2,756 ln(1 + 0,11fck) (em MPa) para fck > 50 MPa
FEA – FUMEC Concreto Armado – Vigas de Seção T
45
Armaduras de ligação mesa-nervura ou talão-alma
Segundo o item 18.3.7 da NBR-6118:2014, “os planos de ligação entre mesas e almas ou
talões e almas devem ser verificados com relação aos efeitos tangenciais decorrentes das
variações de tensões normais ao longo do comprimento da viga, tanto sob o aspecto de
resistência do concreto, quanto das armaduras necessárias para resistir às trações decorrentes
desses efeitos.
As armaduras de flexão da laje, existentes no plano de ligação, podem ser consideradas como
parte da armadura de ligação, complementando-se a diferença entre ambas, se necessário. A
seção transversal mínima dessa armadura, estendendo-se por toda a largura útil e ancorada na
alma, deve ser de 1,5 cm2
por metro”.
Exemplo de Planta e Corte
P4

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Aula 1 concreto armado
Aula 1 concreto armado Aula 1 concreto armado
Aula 1 concreto armado
Carlos Elson Cunha
 
Estruturas de madeira (1) jwood
Estruturas de madeira (1) jwoodEstruturas de madeira (1) jwood
Estruturas de madeira (1) jwood
carlossilva1889
 
Resistencia dos-materiais-para-entender-
Resistencia dos-materiais-para-entender-Resistencia dos-materiais-para-entender-
Resistencia dos-materiais-para-entender-
Ma Dos Anjos Pacheco
 
ENSAIO DE DETERMINAÇÃO DE MASSA ESPECÍFICA POR MEIO DO FRASCO CHAPMAN
ENSAIO DE DETERMINAÇÃO DE MASSA ESPECÍFICA POR MEIO DO FRASCO CHAPMANENSAIO DE DETERMINAÇÃO DE MASSA ESPECÍFICA POR MEIO DO FRASCO CHAPMAN
ENSAIO DE DETERMINAÇÃO DE MASSA ESPECÍFICA POR MEIO DO FRASCO CHAPMAN
Rayane Anchieta
 
3.vigas de concreto novissimas
3.vigas de concreto novissimas3.vigas de concreto novissimas
3.vigas de concreto novissimas
engenheiroalfredo
 
E flexao pura
E   flexao puraE   flexao pura
1 resistencia materiais-estaticas_estruturas - importantíssimo - usar este
1   resistencia materiais-estaticas_estruturas - importantíssimo - usar este1   resistencia materiais-estaticas_estruturas - importantíssimo - usar este
1 resistencia materiais-estaticas_estruturas - importantíssimo - usar este
turmacivil51
 
Lajes
LajesLajes
Aula escolha do tipo de fundação - slides
Aula   escolha do tipo de  fundação - slidesAula   escolha do tipo de  fundação - slides
Aula escolha do tipo de fundação - slides
Concebida Tomazelli
 
Mec solos exercícios resolvidos
Mec solos exercícios resolvidosMec solos exercícios resolvidos
Mec solos exercícios resolvidos
Adriana Inokuma
 
Apostila eng2031
Apostila eng2031Apostila eng2031
Apostila eng2031
Rosa Faria
 
CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE TEORIA DAS ESTRUTURAS
CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE TEORIA DAS ESTRUTURAS CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE TEORIA DAS ESTRUTURAS
CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE TEORIA DAS ESTRUTURAS
Eduardo Spech
 
Tabela de dimensões e unidades
Tabela de dimensões e unidadesTabela de dimensões e unidades
Tabela de dimensões e unidades
Daniellycc
 
1. noções básicas de estrutura
1. noções básicas de estrutura1. noções básicas de estrutura
1. noções básicas de estrutura
Willian De Sá
 
111272491 exercicios-resolvidos-termo-ii
111272491 exercicios-resolvidos-termo-ii111272491 exercicios-resolvidos-termo-ii
111272491 exercicios-resolvidos-termo-ii
twolipa
 
Resolução da lista de exercícios 1 complementos de rm-7
Resolução da lista de exercícios 1  complementos de rm-7Resolução da lista de exercícios 1  complementos de rm-7
Resolução da lista de exercícios 1 complementos de rm-7
Eduardo Spech
 
Ensaios granulometria, inchamento, densidade
Ensaios granulometria, inchamento, densidadeEnsaios granulometria, inchamento, densidade
Ensaios granulometria, inchamento, densidade
Anderson Carvalho
 
3. cálculo dos esforços em vigas
3. cálculo dos esforços em vigas3. cálculo dos esforços em vigas
3. cálculo dos esforços em vigas
Willian De Sá
 
Resistência dos materiais - Exercícios Resolvidos
Resistência dos materiais - Exercícios ResolvidosResistência dos materiais - Exercícios Resolvidos
Resistência dos materiais - Exercícios Resolvidos
Moreira1972
 
Exercicios resolvidos -_hidraulica_basic
Exercicios resolvidos -_hidraulica_basicExercicios resolvidos -_hidraulica_basic
Exercicios resolvidos -_hidraulica_basic
Gerson Justino
 

Mais procurados (20)

Aula 1 concreto armado
Aula 1 concreto armado Aula 1 concreto armado
Aula 1 concreto armado
 
Estruturas de madeira (1) jwood
Estruturas de madeira (1) jwoodEstruturas de madeira (1) jwood
Estruturas de madeira (1) jwood
 
Resistencia dos-materiais-para-entender-
Resistencia dos-materiais-para-entender-Resistencia dos-materiais-para-entender-
Resistencia dos-materiais-para-entender-
 
ENSAIO DE DETERMINAÇÃO DE MASSA ESPECÍFICA POR MEIO DO FRASCO CHAPMAN
ENSAIO DE DETERMINAÇÃO DE MASSA ESPECÍFICA POR MEIO DO FRASCO CHAPMANENSAIO DE DETERMINAÇÃO DE MASSA ESPECÍFICA POR MEIO DO FRASCO CHAPMAN
ENSAIO DE DETERMINAÇÃO DE MASSA ESPECÍFICA POR MEIO DO FRASCO CHAPMAN
 
3.vigas de concreto novissimas
3.vigas de concreto novissimas3.vigas de concreto novissimas
3.vigas de concreto novissimas
 
E flexao pura
E   flexao puraE   flexao pura
E flexao pura
 
1 resistencia materiais-estaticas_estruturas - importantíssimo - usar este
1   resistencia materiais-estaticas_estruturas - importantíssimo - usar este1   resistencia materiais-estaticas_estruturas - importantíssimo - usar este
1 resistencia materiais-estaticas_estruturas - importantíssimo - usar este
 
Lajes
LajesLajes
Lajes
 
Aula escolha do tipo de fundação - slides
Aula   escolha do tipo de  fundação - slidesAula   escolha do tipo de  fundação - slides
Aula escolha do tipo de fundação - slides
 
Mec solos exercícios resolvidos
Mec solos exercícios resolvidosMec solos exercícios resolvidos
Mec solos exercícios resolvidos
 
Apostila eng2031
Apostila eng2031Apostila eng2031
Apostila eng2031
 
CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE TEORIA DAS ESTRUTURAS
CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE TEORIA DAS ESTRUTURAS CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE TEORIA DAS ESTRUTURAS
CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE TEORIA DAS ESTRUTURAS
 
Tabela de dimensões e unidades
Tabela de dimensões e unidadesTabela de dimensões e unidades
Tabela de dimensões e unidades
 
1. noções básicas de estrutura
1. noções básicas de estrutura1. noções básicas de estrutura
1. noções básicas de estrutura
 
111272491 exercicios-resolvidos-termo-ii
111272491 exercicios-resolvidos-termo-ii111272491 exercicios-resolvidos-termo-ii
111272491 exercicios-resolvidos-termo-ii
 
Resolução da lista de exercícios 1 complementos de rm-7
Resolução da lista de exercícios 1  complementos de rm-7Resolução da lista de exercícios 1  complementos de rm-7
Resolução da lista de exercícios 1 complementos de rm-7
 
Ensaios granulometria, inchamento, densidade
Ensaios granulometria, inchamento, densidadeEnsaios granulometria, inchamento, densidade
Ensaios granulometria, inchamento, densidade
 
3. cálculo dos esforços em vigas
3. cálculo dos esforços em vigas3. cálculo dos esforços em vigas
3. cálculo dos esforços em vigas
 
Resistência dos materiais - Exercícios Resolvidos
Resistência dos materiais - Exercícios ResolvidosResistência dos materiais - Exercícios Resolvidos
Resistência dos materiais - Exercícios Resolvidos
 
Exercicios resolvidos -_hidraulica_basic
Exercicios resolvidos -_hidraulica_basicExercicios resolvidos -_hidraulica_basic
Exercicios resolvidos -_hidraulica_basic
 

Destaque

Vigas e lajes de concreto armado
Vigas e lajes de concreto armadoVigas e lajes de concreto armado
Vigas e lajes de concreto armado
thiagolf7
 
Vigas - REPRESENTAÇÃO GRAFICA
Vigas - REPRESENTAÇÃO GRAFICAVigas - REPRESENTAÇÃO GRAFICA
Vigas - REPRESENTAÇÃO GRAFICA
guidify
 
Rm2 aula11 (1)
Rm2 aula11 (1)Rm2 aula11 (1)
Resistencia dos materiais e dimensionamento de estruturas
Resistencia dos materiais e dimensionamento de estruturasResistencia dos materiais e dimensionamento de estruturas
Resistencia dos materiais e dimensionamento de estruturas
Eduardo Spech
 
Resistencia estabilidade
Resistencia estabilidadeResistencia estabilidade
Resistencia estabilidade
fernandoafbarros
 
Lajes nervuradas
Lajes nervuradasLajes nervuradas
Lajes nervuradas
Carlos Elson Cunha
 
Aula 4 vigas
Aula 4   vigasAula 4   vigas
Aula 4 vigas
Carlos Elson Cunha
 
Fundações - REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE ELEMENTOS ESTRUTURAIS
Fundações - REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE ELEMENTOS ESTRUTURAISFundações - REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE ELEMENTOS ESTRUTURAIS
Fundações - REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE ELEMENTOS ESTRUTURAIS
guidify
 
Formulario de Vigas (Momentos, Reacciones, Deflexiones)
Formulario de Vigas (Momentos, Reacciones, Deflexiones)Formulario de Vigas (Momentos, Reacciones, Deflexiones)
Formulario de Vigas (Momentos, Reacciones, Deflexiones)Mario Vergara Alcívar
 
Modelo de ficha de leitura
Modelo de ficha de leituraModelo de ficha de leitura
Modelo de ficha de leitura
Sérgio Lagoa
 
Resumo concreto usp otimo
Resumo concreto usp otimoResumo concreto usp otimo
Resumo concreto usp otimo
Luciana Costa
 
Formulario vigas
Formulario vigasFormulario vigas
Formulario vigas
engineiii
 
Vigas t pre_postensadas
Vigas t pre_postensadasVigas t pre_postensadas
Vigas t pre_postensadas
Oscar Castillo
 
Uma abordagem sobre pavimentos rígidos
Uma abordagem sobre pavimentos rígidosUma abordagem sobre pavimentos rígidos
Uma abordagem sobre pavimentos rígidos
Eduardo Cândido
 
Iccyber 2010 - Sandro Süffert Avanços Tecnológicos
Iccyber 2010 - Sandro Süffert   Avanços TecnológicosIccyber 2010 - Sandro Süffert   Avanços Tecnológicos
Iccyber 2010 - Sandro Süffert Avanços Tecnológicos
Sandro Suffert
 
Vigas biapoiadas
Vigas biapoiadasVigas biapoiadas
Vigas biapoiadas
Léo Leocádio
 
Exercícios complemetar de dinãmica
Exercícios complemetar de dinãmicaExercícios complemetar de dinãmica
Exercícios complemetar de dinãmica
Vídeo Aulas Apoio
 
Flexao simples
Flexao simplesFlexao simples
Flexao simples
Janaina Carvalho
 
Teoria de Kirchhoff
Teoria de KirchhoffTeoria de Kirchhoff
Teoria de Kirchhoff
Engenheiro Civil
 
Ex calc laje
Ex calc lajeEx calc laje
Ex calc laje
EDER OLIVEIRA
 

Destaque (20)

Vigas e lajes de concreto armado
Vigas e lajes de concreto armadoVigas e lajes de concreto armado
Vigas e lajes de concreto armado
 
Vigas - REPRESENTAÇÃO GRAFICA
Vigas - REPRESENTAÇÃO GRAFICAVigas - REPRESENTAÇÃO GRAFICA
Vigas - REPRESENTAÇÃO GRAFICA
 
Rm2 aula11 (1)
Rm2 aula11 (1)Rm2 aula11 (1)
Rm2 aula11 (1)
 
Resistencia dos materiais e dimensionamento de estruturas
Resistencia dos materiais e dimensionamento de estruturasResistencia dos materiais e dimensionamento de estruturas
Resistencia dos materiais e dimensionamento de estruturas
 
Resistencia estabilidade
Resistencia estabilidadeResistencia estabilidade
Resistencia estabilidade
 
Lajes nervuradas
Lajes nervuradasLajes nervuradas
Lajes nervuradas
 
Aula 4 vigas
Aula 4   vigasAula 4   vigas
Aula 4 vigas
 
Fundações - REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE ELEMENTOS ESTRUTURAIS
Fundações - REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE ELEMENTOS ESTRUTURAISFundações - REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE ELEMENTOS ESTRUTURAIS
Fundações - REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE ELEMENTOS ESTRUTURAIS
 
Formulario de Vigas (Momentos, Reacciones, Deflexiones)
Formulario de Vigas (Momentos, Reacciones, Deflexiones)Formulario de Vigas (Momentos, Reacciones, Deflexiones)
Formulario de Vigas (Momentos, Reacciones, Deflexiones)
 
Modelo de ficha de leitura
Modelo de ficha de leituraModelo de ficha de leitura
Modelo de ficha de leitura
 
Resumo concreto usp otimo
Resumo concreto usp otimoResumo concreto usp otimo
Resumo concreto usp otimo
 
Formulario vigas
Formulario vigasFormulario vigas
Formulario vigas
 
Vigas t pre_postensadas
Vigas t pre_postensadasVigas t pre_postensadas
Vigas t pre_postensadas
 
Uma abordagem sobre pavimentos rígidos
Uma abordagem sobre pavimentos rígidosUma abordagem sobre pavimentos rígidos
Uma abordagem sobre pavimentos rígidos
 
Iccyber 2010 - Sandro Süffert Avanços Tecnológicos
Iccyber 2010 - Sandro Süffert   Avanços TecnológicosIccyber 2010 - Sandro Süffert   Avanços Tecnológicos
Iccyber 2010 - Sandro Süffert Avanços Tecnológicos
 
Vigas biapoiadas
Vigas biapoiadasVigas biapoiadas
Vigas biapoiadas
 
Exercícios complemetar de dinãmica
Exercícios complemetar de dinãmicaExercícios complemetar de dinãmica
Exercícios complemetar de dinãmica
 
Flexao simples
Flexao simplesFlexao simples
Flexao simples
 
Teoria de Kirchhoff
Teoria de KirchhoffTeoria de Kirchhoff
Teoria de Kirchhoff
 
Ex calc laje
Ex calc lajeEx calc laje
Ex calc laje
 

Semelhante a Viga em t

trocao Cap1 v4
trocao Cap1 v4trocao Cap1 v4
trocao Cap1 v4
Ditharso Costa
 
Eca Estruturas de concreto armado
Eca   Estruturas de concreto armadoEca   Estruturas de concreto armado
Eca Estruturas de concreto armado
Edmilson Suaris de Souza
 
09 f simples secao t
09 f simples secao t09 f simples secao t
09 f simples secao t
gabioa
 
Flexão simples e dupla
Flexão simples e duplaFlexão simples e dupla
Flexão simples e dupla
Ewerton Tavares
 
Concreto vigas à flexão - alunos
Concreto   vigas à flexão - alunosConcreto   vigas à flexão - alunos
Concreto vigas à flexão - alunos
Hygor Freitas
 
V torc3a7c3a3o
V torc3a7c3a3oV torc3a7c3a3o
V torc3a7c3a3o
Ditharso Costa
 
Material de estudo_pra_mecânica_dos_sólidos_ii (1)
Material de estudo_pra_mecânica_dos_sólidos_ii (1)Material de estudo_pra_mecânica_dos_sólidos_ii (1)
Material de estudo_pra_mecânica_dos_sólidos_ii (1)
Jose Donizeti Tagliaferro
 
12 proj lajes macicas
12 proj lajes macicas12 proj lajes macicas
12 proj lajes macicas
gabioa
 
10 fundacoes em_tubuloes
10 fundacoes em_tubuloes10 fundacoes em_tubuloes
10 fundacoes em_tubuloes
Especialista Rodrigues
 
Dimensionamento TRAÇÃO.pdf
Dimensionamento TRAÇÃO.pdfDimensionamento TRAÇÃO.pdf
Dimensionamento TRAÇÃO.pdf
JorgeOliveira927241
 
Exerc sala
Exerc salaExerc sala
Exerc sala
Ylich Schmitt
 
Dominios
DominiosDominios
Dominios
Gerson Justino
 
Transpasse e ancoragem de armaduras 01
Transpasse e ancoragem de armaduras 01Transpasse e ancoragem de armaduras 01
Transpasse e ancoragem de armaduras 01
Jonas Lima
 
Toleranciamento dimensional 2019.pdf
Toleranciamento dimensional 2019.pdfToleranciamento dimensional 2019.pdf
Toleranciamento dimensional 2019.pdf
ssuser15471a
 
Pilar canto
Pilar cantoPilar canto
Pilar canto
EDER OLIVEIRA
 
F flexao simples
F   flexao simplesF   flexao simples
F flexao simples
Everton Costa
 
V torção
V   torçãoV   torção
V torção
francisco silva
 
Apostila
ApostilaApostila
Lista para estudo prova iii
Lista para estudo prova iiiLista para estudo prova iii
Lista para estudo prova iii
Janaina Carvalho
 
Aula prática 3-interferência-chavetas
Aula prática 3-interferência-chavetasAula prática 3-interferência-chavetas
Aula prática 3-interferência-chavetas
Jhonny Wladimir Peñaloza Cabello
 

Semelhante a Viga em t (20)

trocao Cap1 v4
trocao Cap1 v4trocao Cap1 v4
trocao Cap1 v4
 
Eca Estruturas de concreto armado
Eca   Estruturas de concreto armadoEca   Estruturas de concreto armado
Eca Estruturas de concreto armado
 
09 f simples secao t
09 f simples secao t09 f simples secao t
09 f simples secao t
 
Flexão simples e dupla
Flexão simples e duplaFlexão simples e dupla
Flexão simples e dupla
 
Concreto vigas à flexão - alunos
Concreto   vigas à flexão - alunosConcreto   vigas à flexão - alunos
Concreto vigas à flexão - alunos
 
V torc3a7c3a3o
V torc3a7c3a3oV torc3a7c3a3o
V torc3a7c3a3o
 
Material de estudo_pra_mecânica_dos_sólidos_ii (1)
Material de estudo_pra_mecânica_dos_sólidos_ii (1)Material de estudo_pra_mecânica_dos_sólidos_ii (1)
Material de estudo_pra_mecânica_dos_sólidos_ii (1)
 
12 proj lajes macicas
12 proj lajes macicas12 proj lajes macicas
12 proj lajes macicas
 
10 fundacoes em_tubuloes
10 fundacoes em_tubuloes10 fundacoes em_tubuloes
10 fundacoes em_tubuloes
 
Dimensionamento TRAÇÃO.pdf
Dimensionamento TRAÇÃO.pdfDimensionamento TRAÇÃO.pdf
Dimensionamento TRAÇÃO.pdf
 
Exerc sala
Exerc salaExerc sala
Exerc sala
 
Dominios
DominiosDominios
Dominios
 
Transpasse e ancoragem de armaduras 01
Transpasse e ancoragem de armaduras 01Transpasse e ancoragem de armaduras 01
Transpasse e ancoragem de armaduras 01
 
Toleranciamento dimensional 2019.pdf
Toleranciamento dimensional 2019.pdfToleranciamento dimensional 2019.pdf
Toleranciamento dimensional 2019.pdf
 
Pilar canto
Pilar cantoPilar canto
Pilar canto
 
F flexao simples
F   flexao simplesF   flexao simples
F flexao simples
 
V torção
V   torçãoV   torção
V torção
 
Apostila
ApostilaApostila
Apostila
 
Lista para estudo prova iii
Lista para estudo prova iiiLista para estudo prova iii
Lista para estudo prova iii
 
Aula prática 3-interferência-chavetas
Aula prática 3-interferência-chavetasAula prática 3-interferência-chavetas
Aula prática 3-interferência-chavetas
 

Último

MAQUINAS-EQUIPAMENTOS-E-FERRAMENTAS.pptx
MAQUINAS-EQUIPAMENTOS-E-FERRAMENTAS.pptxMAQUINAS-EQUIPAMENTOS-E-FERRAMENTAS.pptx
MAQUINAS-EQUIPAMENTOS-E-FERRAMENTAS.pptx
Vilson Stollmeier
 
AE02 - FORMAÇÃO SOCIOCULTURAL E ÉTICA II UNICESUMAR 52/2024
AE02 - FORMAÇÃO SOCIOCULTURAL E ÉTICA II UNICESUMAR 52/2024AE02 - FORMAÇÃO SOCIOCULTURAL E ÉTICA II UNICESUMAR 52/2024
AE02 - FORMAÇÃO SOCIOCULTURAL E ÉTICA II UNICESUMAR 52/2024
Consultoria Acadêmica
 
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL INDÚSTRIA E TRANSFORMAÇÃO DIGITAL ...
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL  INDÚSTRIA E TRANSFORMAÇÃO DIGITAL ...AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL  INDÚSTRIA E TRANSFORMAÇÃO DIGITAL ...
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL INDÚSTRIA E TRANSFORMAÇÃO DIGITAL ...
Consultoria Acadêmica
 
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL ENGENHARIA DA SUSTENTABILIDADE UNIC...
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL ENGENHARIA DA SUSTENTABILIDADE UNIC...AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL ENGENHARIA DA SUSTENTABILIDADE UNIC...
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL ENGENHARIA DA SUSTENTABILIDADE UNIC...
Consultoria Acadêmica
 
Manual de Instalação para Placa Proteco Q60A
Manual de Instalação para Placa Proteco Q60AManual de Instalação para Placa Proteco Q60A
Manual de Instalação para Placa Proteco Q60A
Tronicline Automatismos
 
Aula 4 - 3D laser scanning para bim em engenharia
Aula 4 - 3D laser scanning para bim em engenhariaAula 4 - 3D laser scanning para bim em engenharia
Aula 4 - 3D laser scanning para bim em engenharia
JosAtila
 
Grau TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO I - LEGISLAÇÃO APLICADA À SAÚDE E SEGUR...
Grau TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO I - LEGISLAÇÃO APLICADA À SAÚDE E SEGUR...Grau TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO I - LEGISLAÇÃO APLICADA À SAÚDE E SEGUR...
Grau TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO I - LEGISLAÇÃO APLICADA À SAÚDE E SEGUR...
carlos silva Rotersan
 

Último (7)

MAQUINAS-EQUIPAMENTOS-E-FERRAMENTAS.pptx
MAQUINAS-EQUIPAMENTOS-E-FERRAMENTAS.pptxMAQUINAS-EQUIPAMENTOS-E-FERRAMENTAS.pptx
MAQUINAS-EQUIPAMENTOS-E-FERRAMENTAS.pptx
 
AE02 - FORMAÇÃO SOCIOCULTURAL E ÉTICA II UNICESUMAR 52/2024
AE02 - FORMAÇÃO SOCIOCULTURAL E ÉTICA II UNICESUMAR 52/2024AE02 - FORMAÇÃO SOCIOCULTURAL E ÉTICA II UNICESUMAR 52/2024
AE02 - FORMAÇÃO SOCIOCULTURAL E ÉTICA II UNICESUMAR 52/2024
 
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL INDÚSTRIA E TRANSFORMAÇÃO DIGITAL ...
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL  INDÚSTRIA E TRANSFORMAÇÃO DIGITAL ...AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL  INDÚSTRIA E TRANSFORMAÇÃO DIGITAL ...
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL INDÚSTRIA E TRANSFORMAÇÃO DIGITAL ...
 
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL ENGENHARIA DA SUSTENTABILIDADE UNIC...
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL ENGENHARIA DA SUSTENTABILIDADE UNIC...AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL ENGENHARIA DA SUSTENTABILIDADE UNIC...
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL ENGENHARIA DA SUSTENTABILIDADE UNIC...
 
Manual de Instalação para Placa Proteco Q60A
Manual de Instalação para Placa Proteco Q60AManual de Instalação para Placa Proteco Q60A
Manual de Instalação para Placa Proteco Q60A
 
Aula 4 - 3D laser scanning para bim em engenharia
Aula 4 - 3D laser scanning para bim em engenhariaAula 4 - 3D laser scanning para bim em engenharia
Aula 4 - 3D laser scanning para bim em engenharia
 
Grau TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO I - LEGISLAÇÃO APLICADA À SAÚDE E SEGUR...
Grau TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO I - LEGISLAÇÃO APLICADA À SAÚDE E SEGUR...Grau TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO I - LEGISLAÇÃO APLICADA À SAÚDE E SEGUR...
Grau TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO I - LEGISLAÇÃO APLICADA À SAÚDE E SEGUR...
 

Viga em t

  • 1. FEA – FUMEC Concreto Armado – Vigas de Seção T 35 VIGAS DE SEÇÃO T Conteúdo revisado em julho de 2014, de acordo com a NBR6118:2014
  • 2. FEA – FUMEC Concreto Armado – Vigas de Seção T 36 VIGAS DE SEÇÃO T A uma viga de seção retangular podemos acrescentar DUAS abas ou UMA aba, conforme a figura, formanto uma seção em forma de um T ou de um L. Desta maneira, a resultante no concreto, de compressão, aumenta. Deve-se salientar que o dimensionamento da seção como T ocorre SOMENTE quando a mesa estiver comprimida. Analisemos as seguintes situações: a) Momento Positivo b) Momento Negativo M X COMPRESSÃO NA MESA TRAÇÃO NA MESA. NÃO funciona como T. Funciona como SEÇÃO RETANGULAR COMPRESSÃO NA MESA TRAÇÃO NA MESA. NÃO funciona como T. Funciona como SEÇÃO RETANGULAR
  • 3. FEA – FUMEC Concreto Armado – Vigas de Seção T 37 Determinação da largura da mesa colaborante (bf) A largura da mesa, bf, deve ser calculada da maneira a seguir, com base na figura abaixo. (x1 e y1) são os catetos da mísula da esquerda (supor → x1 < y1) (x2 e y2) são os catetos da mísula da direita (supor → x2 > y2) ba é a soma de bw (largura da alma) com os menores catetos de cada mísula: ba = bw + x1 + y2 b2 é a distância entre dois (bas) consecutivos; no caso das vigas que não apresentarem mísulas, b2 fica sendo a distância entre faces de duas vigas consecutivas. bf é a largura da mesa hf é a espessura da mesa (da laje). b1 é o valor a ser incorporado à mesa da viga T, no caso de laje não em balanço. b3 é o valor a ser incorporado à mesa da viga T, no caso de laje em balanço. b4 é a distância da extremidade do balanço até o início de ba, no caso de existir mísula, ou até a face da viga, se não houver mísula. Logo, podemos ter: bf = b1 + ba + b1 bf = b3 + ba + b3 bf = b3 + ba + b1 De acordo com a NBR6118:2014, item 14.6.2.2, b1 e b3 podem ser calculados assim:            4 3 2 1 10,0 5,0 10,0 b a b b a b a= Distância entre pontos de momento fletor nulo. hf bwb1 b1 bf bw b4 bf x2 y2 y1 x1 b2 hf bab3 b1
  • 4. FEA – FUMEC Concreto Armado – Vigas de Seção T 38 Segundo a NBR-6118:2014, no item 14.6.2.2, “a largura colaborante bf deve ser dada pela largura bw acrescida de no máximo 10% da distância (a) entre pontos de momento fletor nulo, para cada lado da viga em que houver laje colaborante. A distância a pode ser estimada, em função do comprimento ℓ do tramo considerado, como se apresenta a seguir:  viga simplesmente apoiada a = 1,00 ℓ,  tramo com momento em uma só extremidade a = 0,75 ℓ;  tramo com momentos nas duas extremidades a = 0,60 ℓ;  tramo em balanço a = 2,00 ℓ. Alternativamente, o cômputo da distância a pode ser feito ou verificado mediante exame dos diagramas de momentos fletores na estrutura”. Para facilitar o entendimento do cálculo da distância (a), são dadas as ilustrações abaixo, para as situações mais comuns de vigas: 1) Viga bi-apoiada 2) Vão extremo de viga contínua 3) Vão interno de viga contínua
  • 5. FEA – FUMEC Concreto Armado – Vigas de Seção T 39 4) Apoio entre dois vãos extremos 5) Apoio entre dois vãos internos 6) Apoio entre um vão externo e um central 7) Apoio próximo ao balanço
  • 6. FEA – FUMEC Concreto Armado – Vigas de Seção T 40 DIMENSIONAMENTO DA VIGA “T” Situação em que a região de compressão tangencia a mesa (do diagrama simplificado) d fc=cfck/1,4 s yd x h bw Asfyd (d-hf/2) Rcc As MREF d" hf bf MREF hf/2 A MREF é Momento de Referência ccu ) 2 ( ) 2 ( 0 f ffcREF f ccREF A h dhbfM h dRM M    Se o Momento de Cálculo Md (=1,4M) for menor do que o Momento de Referência, a linha neutra sobe, cortando a mesa, e podemos usar as mesmas fórmulas de seção retangular com base = bf. MREF > Md As b d" hf bf d h As d" bf d h  bw
  • 7. FEA – FUMEC Concreto Armado – Vigas de Seção T 41 ROTEIRO PARA CÁLCULO DE VIGA T 1) Verificar se a seção pode ser calculada como seção T (existe compressão na mesa?). 2) Calcular o valor de bf. bf = b1 + ba + b1 bf = b3 + ba + b3 bf = b3 + ba + b1 3) Calcular o valor de MREF, dado pela fórmula:        2 f ffcREF h dhbfM 4) Comparar MREF com Md 4.1) Se MREF > Md, a linha neutra sobe, cortando parcialmente a mesa , e a viga pode ser calculada como viga T, usando as fórmulas de seção retangular com b = bf. 4.2) Se MREF = Md, a região de compressão tangencia a mesa e podemos usar as fórmulas de seção retangular com base = bf. 4.3) Se MREF < Md, a linha neutra desce, cortando a nervura , e a viga deve ser dimensionada pelo processo rigoroso.            4 3 2 1 10,0 5,0 10,0 b a b b a b
  • 8. FEA – FUMEC Concreto Armado – Vigas de Seção T 42 DIMENSIONAMENTO PROCESSO RIGOROSO - Quando a linha neutra corta a nervura Quando MREF < Md, a Linha Neutra desce, cortando a nervura, e a viga deve ser dimensionada pelo processo rigoroso, que veremos a seguir: ccu d fc=cfck/1,4 y=x x h LN As b d" Rst y/2 (d-y/2) Rcc (h/2) bf hf s yd MdMd d'Rsc s A's d' 0 aM   )'(' 2 .) 2 ( ddA h dhbbfydybfM sds f fwfcwcd         1 0H   sdsfwfcwcyd AhbbfybffAs ''.  2 Trabalhando na equação 1 e dividindo os termos por 2 .. dbf wc , fica: 2222 .. )'('' .. ) 2 ()() 2 (( dbf ddA dbf h dhbbf dbf ydybf dbf M wc sds wc f fwfc wc wc wc d          222 .. )'(''2 2 11 dbf ddA d ydy d h d h b b dbf M wc sdsff w f wc d                        Sejam:                d h d h b b dbf M K ff w f wc d 2 112 ,dy d y    yd sd f '   , temos: bw
  • 9. FEA – FUMEC Concreto Armado – Vigas de Seção T 43   ddbf ddfA dd ddd K wc yds ... )(..' . 2 .. '                   d d dbf fsA K wc yd ' 1 .. ..' 2 1   Seja        2 1'  K        d d dbf fA KK wc yds ' 1 .. ..' '           dd KK f dbf A yd wc s '1 ' . .. '  Da equação 2 , temos:     21 ' 1 ' '' sss yd yd f w f yd wc yd wc ydsfwfcwcyds sdsfwfcwcyds AAA f fsA h b b f bf f dbf As fAhbbfdbffA AhbbfybffA                            dd KK f dbf AAA yd wc sss '1 '.. ' 22  f w f yd wc yd wc h b b f bf f dbf As            11  As1 As2
  • 10. FEA – FUMEC Concreto Armado – Vigas de Seção T 44 Mas como        2 1'  K , temos uma equação do 2° grau em  , e uma das raízes é  ' 211 K , logo:   f w f yd wc yd wc s h b b df dbf K f dbf A .1 . .. '2111                           d h bw bf k f dbf A f yd wc s .1'2111        LL L KKKKSe KKKKSe ' ' (Mesmas explicações da seção retangular) PRESCRIÇÕES DA NBR6118:2014 Armadura longitudinal mínima de tração Segundo o item 17.3.5.2.1 da NBR 6118:2014, “a armadura mínima de tração, em elementos estruturais armados ou protendidos deve ser determinada pelo dimensionamento da seção a um momento fletor mínimo dado pela expressão a seguir, respeitada a taxa mínima absoluta de 0,15%. Md,min = 0,8W0fctk,sup; na qual:  W0 é o módulo de resistência da seção transversal bruta de concreto, relativo à fibra mais tracionada;  W0 = (Ix,CG / ymax,trac), sendo Ix,CG a inércia em relação ao centro de gravidade da seção T e ymax,trac a distância do centro de gravidade à fibra mais tracionada.  fctk,sup é a resistência característica superior do concreto à tração, item 8.2.5 da NBR- 6118:2014, dada por: fctk,sup = 1,3 fct,m = 0,39 (fck)2/3 (em MPa) para fck ≤ 50 MPa fctk,sup = 1,3 fct,m = 2,756 ln(1 + 0,11fck) (em MPa) para fck > 50 MPa
  • 11. FEA – FUMEC Concreto Armado – Vigas de Seção T 45 Armaduras de ligação mesa-nervura ou talão-alma Segundo o item 18.3.7 da NBR-6118:2014, “os planos de ligação entre mesas e almas ou talões e almas devem ser verificados com relação aos efeitos tangenciais decorrentes das variações de tensões normais ao longo do comprimento da viga, tanto sob o aspecto de resistência do concreto, quanto das armaduras necessárias para resistir às trações decorrentes desses efeitos. As armaduras de flexão da laje, existentes no plano de ligação, podem ser consideradas como parte da armadura de ligação, complementando-se a diferença entre ambas, se necessário. A seção transversal mínima dessa armadura, estendendo-se por toda a largura útil e ancorada na alma, deve ser de 1,5 cm2 por metro”. Exemplo de Planta e Corte P4