SlideShare uma empresa Scribd logo
USO CORRECTO DOS ANTIBIÓTICOS112
Uso correcto dos
antibióticos
Quando usados correctamente, os antibióticos são medicamentos extremamente
úteis e importantes. Eles combatem diversas infecções e doenças causadas por
bactérias. Os antibióticos mais conhecidos são a penicilina, a amoxicilina, o co-
trimoxazol, o cloranfenicol e a kanamicina.
Um único antibiótico não é eficaz para tratar todas as infecções. Os diver-
sos antibióticos agem de maneira diferente contra infecções específicas.
Alguns antibióticos matam mais tipos de bactéria e são chamados antibióticos
de largo espectro. Exemplos: a amoxicilina e o cotrimoxazol.
Outros, tais como a penicilina e a gentamicina, matam menos tipos de bacté-
rias e são chamados antibióticos de estreito espectro.
Todos os antibióticos têm os seus riscos de utilização, mas alguns são
muito mais perigosos do que outros. É preciso ter muito cuidado na escolha
e no uso de antibióticos. Para além dos efeitos adversos, o uso indiscriminado
de antibióticos pode levar ao surgimento de bactérias resistentes.
Nunca usar um antibiótico a não ser quando se sabe que
doenças ele combate e quais são as precauções a tomar
para o usar sem perigo.
As páginas verdes contêm informação sobre o uso, a dose, os riscos e as pre-
cauções para os antibióticos recomendados neste livro. Para sua consulta deve-se
procurar o nome do antibiótico no índice alfabético que se encontra no início
das páginas verdes.
CAPÍTULO
77
USO CORRECTO DOS ANTIBIÓTICOS 113
REGRAS GERAIS PARA O USO DE ANTIBIÓTICOS
1. Nunca usar um antibiótico, a não ser que o doente tenha uma infecção bacteriana.
2. Quando não se sabe exactamente como usar um antibiótico e para que tipo de
infecções pode ser usado, não se deve utilizar.
3. Usar somente o antibiótico que é recomendado para a infecção que se quer
tratar. (Procurar a doença no livro).
4. Saber quais são os riscos de utilização do antibiótico e tomar todas as
precauções recomendadas (ver as páginas verdes).
5. Usar o antibiótico somente na dose recomendada (nem mais, nem menos).
A dose depende da doença e do peso ou idade da pessoa doente.
6. Administrar o antibiótico durante o período recomendado. Tomar o antibiótico
menos dias do que o recomendado pode causar resistência das bactérias.
7. Nunca usar injecções se o antibiótico, tomado por via oral, vai fazer o mesmo
efeito. Aplicar injecções somente quando for absolutamente necessário.
8. Se o antibiótico causar erupção na pele, comichão, dificuldade ao respirar,
ou qualquer outra reacção grave, deve parar imediatamente o antibiótico e
recomendar ao doente para nunca mais voltar a usá-lo.
9. Usar antibióticos somente quando a necessidade é grande. Quando
usamos antibióticos com muita frequência estes deixam de fazer efeito.
REGRAS PARA O USO DE ANTIBIÓTICOS ESPECÍFICOS
1. Antes de aplicar a injecção de penicilina, ou ampicilina, deve-se perguntar
se o doente é alérgico a medicamentos e ter sempre à mão ampolas de
adrenalina prontas para controlar uma reacção alérgica, se isso acontecer.
2. Para as pessoas que são alérgicas à penicilina, deve-se usar um outro
antibiótico tal como a eritromicina (ver pág. 698).
3. Usar o cloranfenicol somente para doenças graves pois este medicamento
pode provocar reacções adversas graves. Nunca se deve utilizar cloranfenicol
no recém-nascido.
4. Nalgumas infecções graves deve-se usar mais do que um antibiótico. Nunca se
deve associar antibióticos do mesmo grupo (ex.: penicilina e amoxicilina), pois
isso não traz nenhum benefício terapêutico e tem maior risco de efeitos adversos.
5. Nunca dar tetraciclina ou doxiciclina a uma mulher grávida ou a crianças com
menos de 8 anos de idade pois estes medicamentos depositam-se nos dentes
e nos ossos tornando-os mais fracos.
6. Para as pessoas alérgicas ao cotrimoxazol deve-se usar outro antibiótico como
a amoxicilina (ver pág. 697).
USO CORRECTO DOS ANTIBIÓTICOS114
O que fazer se um antibiótico parece não fazer efeito
A maioria das infecções comuns causadas por bactérias começam a melhorar
com o uso de antibióticos depois dos primeiros 2 dias de tratamento. Se o anti-
biótico que se está a usar não está a fazer efeito, é possível que:
1. A doença não é aquela que se pensou inicialmente que era. Pode-se estar a
usar o antibiótico errado. Deve-se procurar identificar exactamente qual é a
doença – e usar o antibiótico certo.
2. A toma do antibiótico não está a ser correcta: a dose é insuficiente (baixa);
não se está a obedecer aos intervalos de toma (em vez de 3 vezes por dia,
está-se a fazer 1 ou 2 vezes por dia); ou pode haver perda de medicamento
por vómito. É necessário verificar o que se passou.
3. O doente está a tomar outros medicamentos ou alimentos que interferem com
o efeito do antibiótico (por exemplo, se a pessoa tomar leite ou hidróxido de
alumínio com a doxiciclina, eles diminuem o efeito deste antibiótico).
4. As bactérias ficaram resistentes ao antibiótico que se está a usar. Mudar para
outro antibiótico recomendado para tratar a doença em causa. Se não resulta
– transferir o doente para uma unidade sanitária com mais recursos.
5. O trabalhador de saúde não está treinado para tratar a doença. Neste caso, é
preciso transferir rapidamente o doente para uma unidade sanitária com mais
recursos, principalmente se o estado do doente é grave ou se está a piorar.
ESTAS DUAS CRIANÇAS TIVERAM CONSTIPAÇÃO
Quem é culpado? Por que é que esta criança melhorou?
Penicilina! Ela não tomou nenhum medicamento,
só tomou sumos de fruta, comeu bons
alimentos e descansou.
(ver choque alérgico, pág. 128).
Os antibióticos não servem para tratar a constipação.
USO CORRECTO DOS ANTIBIÓTICOS 115
A importância do uso limitado de antibióticos
Deve ser limitado o uso de medicamentos para as situações em que são real-
mente necessários. No caso dos antibióticos, pelas seguintes razões:
1. Intoxicações e reacções. Os antibióticos não matam apenas as bactérias, mas
podem também prejudicar o organismo, por intoxicação ou causando reac-
ções adversas (ver pág. 105).
2. Alterações do equilíbrio natural. Nem todas as bactérias que estão no
corpo são prejudiciais. Pelo contrário, algumas são necessárias para o corpo
funcionar normalmente. Os antibióticos muitas vezes matam também as
bactérias que ajudam o corpo. No bebé a quem é dado um antibiótico, apa-
recem às vezes infecções por fungos na boca (candidíase oral ou “sapinhos”,
ver pág. 554). Na mulher que tomou antibióticos, aparece às vezes um cor-
rimento vaginal causado por candida (ver pág. 443). Isto acontece porque
os antibióticos matam as bactérias que ajudam a controlar os fungos.
Pelas mesmas razões, as pessoas que tomam amoxicilina ou outros antibióti-
cos de largo espectro, durante vários dias, podem ficar com diarreia. Os antibió-
ticos podem matar alguns tipos de bactérias necessárias para a digestão e desta
forma prejudicam o equilíbrio natural do intestino.
3. Resistência ao tratamento. A razão mais importante para limitar o uso dos
antibióticos é que QUANDO OS ANTIBIÓTICOS SÃO USADOS EM EXCESSO,
ACABAM POR TER MENOS EFEITO.
Quando atacadas repetidamente pelo mesmo antibiótico, as bactérias criam
mecanismos de defesa que as tornam “mais fortes” e esse antibiótico já não as
consegue matar. As bactérias tornam-se resistentes ao antibiótico.
Por causa da resistência, certas doenças perigosas, tais como a cólera, se tor-
naram mais difíceis de tratar do que há uns anos atrás. Em alguns lugares, a
bactéria que causa a cólera (vibrião colérico) tornou-se resistente à doxiciclina,
que é habitualmente o melhor antibiótico para a tratar. A doxicilina foi usada em
excesso para combater infecções ligeiras que poderiam ter sido tratadas com ou-
tros antibióticos mais seguros e com a mesma eficácia (efeito), ou para as quais
não era necessário usar nenhum antibiótico.
No mundo inteiro, doenças infecciosas graves estão a ficar resistentes aos
antibióticos – principalmente porque estes são usados em excesso para tratar in-
fecções ligeiras. A produção de novos antibióticos está a ocorrer a um ritmo mais
lento do que o do surgimento de resistências, deixando poucas alternativas. Se
queremos que os antibióticos continuem a salvar vidas, o seu uso deve ser
muito mais limitado do que é actualmente. Isto depende do seu uso cauteloso
por parte dos trabalhadores de saúde e dos doentes.
USO CORRECTO DOS ANTIBIÓTICOS116
Para a maioria das infecções ligeiras os antibióticos não são necessários e não
devem ser usados. Pequenas infecções da pele podem, geralmente, ser tratadas
com muito sucesso lavando somente com água e sabão. A melhor maneira de
tratar infecções ligeiras do aparelho respiratório é beber muitos líquidos, comer
bem e descansar. Para a maior parte das diarreias não há necessidade de usar an-
tibióticos e estes até podem ser perigosos. O mais importante é que uma criança
com diarreia tome muitos líquidos e coma o suficiente logo que aceite comer.
Os antibióticos são uma arma potente. Não se deve usar antibióticos
para infecções que o corpo pode combater sozinho. Reservar os
antibióticos para quando eles são, realmente, necessários.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Hemorragias e ferimentos
Hemorragias e ferimentosHemorragias e ferimentos
Hemorragias e ferimentos
DiegoAugusto86
 
Cardiopatias em Neonatologia
Cardiopatias em NeonatologiaCardiopatias em Neonatologia
Cardiopatias em Neonatologia
Amanda Thomé
 
Exame físico do abdome l
Exame físico do abdome lExame físico do abdome l
Exame físico do abdome l
pauloalambert
 
Taquicardias algoritmo
Taquicardias   algoritmoTaquicardias   algoritmo
Taquicardias algoritmo
gisa_legal
 
Semiologia para Enfermagem No Caminho da Enfermagem Lucas Fontes
Semiologia para Enfermagem No Caminho da Enfermagem Lucas FontesSemiologia para Enfermagem No Caminho da Enfermagem Lucas Fontes
Semiologia para Enfermagem No Caminho da Enfermagem Lucas Fontes
Lucas Fontes
 
Imunidade ativa e passiva
Imunidade ativa e passivaImunidade ativa e passiva
Imunidade ativa e passiva
Messias Miranda
 
Novas diretrizes na pcr
Novas diretrizes na pcrNovas diretrizes na pcr
Novas diretrizes na pcr
Barbara Oliveira
 
Imunologia
ImunologiaImunologia
Imunologia
CristinaBrandao
 
Introduçao a urgencia e emergencia
Introduçao a urgencia e emergenciaIntroduçao a urgencia e emergencia
Introduçao a urgencia e emergencia
jorge luiz dos santos de souza
 
5. sistema nervoso
5. sistema nervoso5. sistema nervoso
5. sistema nervoso
Luiz Gonçalves Mendes Jr
 
Doenças do sistema respiratório
Doenças do sistema respiratórioDoenças do sistema respiratório
Doenças do sistema respiratório
Aroldo Gavioli
 
ICSA17 - Resposta Imune a infecções PDF
ICSA17 - Resposta Imune a infecções PDFICSA17 - Resposta Imune a infecções PDF
ICSA17 - Resposta Imune a infecções PDF
Ricardo Portela
 
Reanimação cardiorrespiratória
Reanimação cardiorrespiratóriaReanimação cardiorrespiratória
Reanimação cardiorrespiratória
Joziane Brunelli
 
Asma
AsmaAsma
Sinais Vitais
Sinais VitaisSinais Vitais
Sinais Vitais
Tamyres Magalhães
 
Neurofarmacologia do sistema dopaminérgico
Neurofarmacologia do sistema dopaminérgicoNeurofarmacologia do sistema dopaminérgico
Neurofarmacologia do sistema dopaminérgico
Caio Maximino
 
Imunologia - Vacinas
Imunologia - VacinasImunologia - Vacinas
Imunologia - Vacinas
LABIMUNO UFBA
 
Sistema Imunológico
Sistema ImunológicoSistema Imunológico
Sistema Imunológico
JosianeBergund
 
Aula 09 oxigênioterapia
Aula 09  oxigênioterapiaAula 09  oxigênioterapia
Aula 09 oxigênioterapia
Rodrigo Abreu
 
Sangue e hematopoiese
Sangue e hematopoieseSangue e hematopoiese
Sangue e hematopoiese
Lucas Almeida Sá
 

Mais procurados (20)

Hemorragias e ferimentos
Hemorragias e ferimentosHemorragias e ferimentos
Hemorragias e ferimentos
 
Cardiopatias em Neonatologia
Cardiopatias em NeonatologiaCardiopatias em Neonatologia
Cardiopatias em Neonatologia
 
Exame físico do abdome l
Exame físico do abdome lExame físico do abdome l
Exame físico do abdome l
 
Taquicardias algoritmo
Taquicardias   algoritmoTaquicardias   algoritmo
Taquicardias algoritmo
 
Semiologia para Enfermagem No Caminho da Enfermagem Lucas Fontes
Semiologia para Enfermagem No Caminho da Enfermagem Lucas FontesSemiologia para Enfermagem No Caminho da Enfermagem Lucas Fontes
Semiologia para Enfermagem No Caminho da Enfermagem Lucas Fontes
 
Imunidade ativa e passiva
Imunidade ativa e passivaImunidade ativa e passiva
Imunidade ativa e passiva
 
Novas diretrizes na pcr
Novas diretrizes na pcrNovas diretrizes na pcr
Novas diretrizes na pcr
 
Imunologia
ImunologiaImunologia
Imunologia
 
Introduçao a urgencia e emergencia
Introduçao a urgencia e emergenciaIntroduçao a urgencia e emergencia
Introduçao a urgencia e emergencia
 
5. sistema nervoso
5. sistema nervoso5. sistema nervoso
5. sistema nervoso
 
Doenças do sistema respiratório
Doenças do sistema respiratórioDoenças do sistema respiratório
Doenças do sistema respiratório
 
ICSA17 - Resposta Imune a infecções PDF
ICSA17 - Resposta Imune a infecções PDFICSA17 - Resposta Imune a infecções PDF
ICSA17 - Resposta Imune a infecções PDF
 
Reanimação cardiorrespiratória
Reanimação cardiorrespiratóriaReanimação cardiorrespiratória
Reanimação cardiorrespiratória
 
Asma
AsmaAsma
Asma
 
Sinais Vitais
Sinais VitaisSinais Vitais
Sinais Vitais
 
Neurofarmacologia do sistema dopaminérgico
Neurofarmacologia do sistema dopaminérgicoNeurofarmacologia do sistema dopaminérgico
Neurofarmacologia do sistema dopaminérgico
 
Imunologia - Vacinas
Imunologia - VacinasImunologia - Vacinas
Imunologia - Vacinas
 
Sistema Imunológico
Sistema ImunológicoSistema Imunológico
Sistema Imunológico
 
Aula 09 oxigênioterapia
Aula 09  oxigênioterapiaAula 09  oxigênioterapia
Aula 09 oxigênioterapia
 
Sangue e hematopoiese
Sangue e hematopoieseSangue e hematopoiese
Sangue e hematopoiese
 

Destaque

Estudo hábitos alimentares - Anadia
Estudo hábitos alimentares - AnadiaEstudo hábitos alimentares - Anadia
Estudo hábitos alimentares - Anadia
Licínia Simões
 
Ebook semaforo nutricional
Ebook semaforo nutricionalEbook semaforo nutricional
Ebook semaforo nutricional
Licínia Simões
 
Referencial PES - 2016
Referencial PES - 2016Referencial PES - 2016
Referencial PES - 2016
Licínia Simões
 
Convenção de Lanzarote
Convenção de LanzaroteConvenção de Lanzarote
Convenção de Lanzarote
Licínia Simões
 
Dados dos alunos na internet - legislação
Dados dos alunos na internet - legislaçãoDados dos alunos na internet - legislação
Dados dos alunos na internet - legislação
Licínia Simões
 
Relatório de avaliação do pnse 2014 2015 final_nov
Relatório de avaliação do pnse 2014 2015 final_novRelatório de avaliação do pnse 2014 2015 final_nov
Relatório de avaliação do pnse 2014 2015 final_nov
Licínia Simões
 
Cdc violencia juvenil brochura
Cdc violencia juvenil  brochuraCdc violencia juvenil  brochura
Cdc violencia juvenil brochura
Licínia Simões
 
Programa vacinação SNS
Programa vacinação SNSPrograma vacinação SNS
Programa vacinação SNS
Licínia Simões
 
Manual "Alergia alimentar na restauração"
Manual  "Alergia alimentar na restauração"Manual  "Alergia alimentar na restauração"
Manual "Alergia alimentar na restauração"
Licínia Simões
 
Alimentação vegetariana em idade escolar
Alimentação vegetariana em idade escolarAlimentação vegetariana em idade escolar
Alimentação vegetariana em idade escolar
Licínia Simões
 
Jornal público sono 2017_01_20
Jornal público sono  2017_01_20Jornal público sono  2017_01_20
Jornal público sono 2017_01_20
Licínia Simões
 
Perfil do aluno à saída da escolaridade obrigatória
Perfil do aluno à saída da escolaridade obrigatóriaPerfil do aluno à saída da escolaridade obrigatória
Perfil do aluno à saída da escolaridade obrigatória
Licínia Simões
 
Dia mundial-do-cancro-2016
Dia mundial-do-cancro-2016Dia mundial-do-cancro-2016
Dia mundial-do-cancro-2016
Licínia Simões
 
Relatorio de Violência no namoro - 2017
Relatorio de Violência no namoro - 2017Relatorio de Violência no namoro - 2017
Relatorio de Violência no namoro - 2017
Licínia Simões
 
Regulamento concurso criatividade -Geração saudável
Regulamento concurso criatividade -Geração saudávelRegulamento concurso criatividade -Geração saudável
Regulamento concurso criatividade -Geração saudável
Licínia Simões
 
Alimentação saudável 5º a
Alimentação saudável   5º aAlimentação saudável   5º a
Alimentação saudável 5º a
Licínia Simões
 
9 e 11d e 12bde rádio escolar
9 e 11d e 12bde   rádio escolar9 e 11d e 12bde   rádio escolar
9 e 11d e 12bde rádio escolar
Graça Matos
 
Projeto ope vencedor vb
Projeto ope vencedor   vbProjeto ope vencedor   vb
Projeto ope vencedor vb
Graça Matos
 
Folheto frio
Folheto   frioFolheto   frio
Folheto frio
Licínia Simões
 
Dn 1 out 2015 alimentação escolar
Dn 1 out 2015 alimentação escolarDn 1 out 2015 alimentação escolar
Dn 1 out 2015 alimentação escolar
Licínia Simões
 

Destaque (20)

Estudo hábitos alimentares - Anadia
Estudo hábitos alimentares - AnadiaEstudo hábitos alimentares - Anadia
Estudo hábitos alimentares - Anadia
 
Ebook semaforo nutricional
Ebook semaforo nutricionalEbook semaforo nutricional
Ebook semaforo nutricional
 
Referencial PES - 2016
Referencial PES - 2016Referencial PES - 2016
Referencial PES - 2016
 
Convenção de Lanzarote
Convenção de LanzaroteConvenção de Lanzarote
Convenção de Lanzarote
 
Dados dos alunos na internet - legislação
Dados dos alunos na internet - legislaçãoDados dos alunos na internet - legislação
Dados dos alunos na internet - legislação
 
Relatório de avaliação do pnse 2014 2015 final_nov
Relatório de avaliação do pnse 2014 2015 final_novRelatório de avaliação do pnse 2014 2015 final_nov
Relatório de avaliação do pnse 2014 2015 final_nov
 
Cdc violencia juvenil brochura
Cdc violencia juvenil  brochuraCdc violencia juvenil  brochura
Cdc violencia juvenil brochura
 
Programa vacinação SNS
Programa vacinação SNSPrograma vacinação SNS
Programa vacinação SNS
 
Manual "Alergia alimentar na restauração"
Manual  "Alergia alimentar na restauração"Manual  "Alergia alimentar na restauração"
Manual "Alergia alimentar na restauração"
 
Alimentação vegetariana em idade escolar
Alimentação vegetariana em idade escolarAlimentação vegetariana em idade escolar
Alimentação vegetariana em idade escolar
 
Jornal público sono 2017_01_20
Jornal público sono  2017_01_20Jornal público sono  2017_01_20
Jornal público sono 2017_01_20
 
Perfil do aluno à saída da escolaridade obrigatória
Perfil do aluno à saída da escolaridade obrigatóriaPerfil do aluno à saída da escolaridade obrigatória
Perfil do aluno à saída da escolaridade obrigatória
 
Dia mundial-do-cancro-2016
Dia mundial-do-cancro-2016Dia mundial-do-cancro-2016
Dia mundial-do-cancro-2016
 
Relatorio de Violência no namoro - 2017
Relatorio de Violência no namoro - 2017Relatorio de Violência no namoro - 2017
Relatorio de Violência no namoro - 2017
 
Regulamento concurso criatividade -Geração saudável
Regulamento concurso criatividade -Geração saudávelRegulamento concurso criatividade -Geração saudável
Regulamento concurso criatividade -Geração saudável
 
Alimentação saudável 5º a
Alimentação saudável   5º aAlimentação saudável   5º a
Alimentação saudável 5º a
 
9 e 11d e 12bde rádio escolar
9 e 11d e 12bde   rádio escolar9 e 11d e 12bde   rádio escolar
9 e 11d e 12bde rádio escolar
 
Projeto ope vencedor vb
Projeto ope vencedor   vbProjeto ope vencedor   vb
Projeto ope vencedor vb
 
Folheto frio
Folheto   frioFolheto   frio
Folheto frio
 
Dn 1 out 2015 alimentação escolar
Dn 1 out 2015 alimentação escolarDn 1 out 2015 alimentação escolar
Dn 1 out 2015 alimentação escolar
 

Semelhante a Uso correto de antibióticos

Folheto para os Utentes - Uso Racional de Antibióticos - 2016
Folheto para os Utentes - Uso Racional de Antibióticos - 2016Folheto para os Utentes - Uso Racional de Antibióticos - 2016
Folheto para os Utentes - Uso Racional de Antibióticos - 2016
Fernando Barroso
 
Antibióticos
AntibióticosAntibióticos
Antibióticos
pedrobrandao39
 
Antibióticos
AntibióticosAntibióticos
Antibióticos
pedrobrandao39
 
Antibióticos
AntibióticosAntibióticos
Antibióticos
pedrobrandao39
 
Antibióticos
AntibióticosAntibióticos
Antibióticos
pedrobrandao39
 
Antibióticos
AntibióticosAntibióticos
Antibióticos
Deolinda Silva
 
Antibióticos
AntibióticosAntibióticos
Antibióticos
pedrobrandao39
 
Antibióticos
AntibióticosAntibióticos
Antibióticos
pedrobrandao39
 
Antibióticos
AntibióticosAntibióticos
Antibióticos
pedrobrandao39
 
Antibióticos
AntibióticosAntibióticos
Antibióticos
pedrobrandao39
 
Antibióticos
AntibióticosAntibióticos
Antibióticos
Deolinda Silva
 
Antifúngicos.pdf
Antifúngicos.pdfAntifúngicos.pdf
Antifúngicos.pdf
SilveiraAdvocacia
 
Apresentação aos Doentes em Circuito Interno TV - Dia Europeu Antibiótico - 1...
Apresentação aos Doentes em Circuito Interno TV - Dia Europeu Antibiótico - 1...Apresentação aos Doentes em Circuito Interno TV - Dia Europeu Antibiótico - 1...
Apresentação aos Doentes em Circuito Interno TV - Dia Europeu Antibiótico - 1...
Fernando Barroso
 
Medresumos 2016 08 Introdução aos antibioticos
Medresumos 2016 08 Introdução aos antibioticosMedresumos 2016 08 Introdução aos antibioticos
Medresumos 2016 08 Introdução aos antibioticos
Sabrina Spósito
 
1talita
1talita1talita
Manualde antibioticoterapia
Manualde antibioticoterapiaManualde antibioticoterapia
Manualde antibioticoterapia
MalabaPalmeiras
 
Farmacologia 16 antibióticos - med resumos - julho-2011
Farmacologia 16   antibióticos - med resumos - julho-2011Farmacologia 16   antibióticos - med resumos - julho-2011
Farmacologia 16 antibióticos - med resumos - julho-2011
Jucie Vasconcelos
 
Aula 09 farmacologia - prof. clara mota
Aula 09   farmacologia - prof. clara motaAula 09   farmacologia - prof. clara mota
Aula 09 farmacologia - prof. clara mota
Clara Mota Brum
 
Fármacos antibacterianos e Resistência antibiótica .pptx
Fármacos antibacterianos e Resistência antibiótica .pptxFármacos antibacterianos e Resistência antibiótica .pptx
Fármacos antibacterianos e Resistência antibiótica .pptx
budjarne abdul
 
Antibióticos e antineoplásicos
Antibióticos e antineoplásicosAntibióticos e antineoplásicos
Antibióticos e antineoplásicos
Regina Herrera
 

Semelhante a Uso correto de antibióticos (20)

Folheto para os Utentes - Uso Racional de Antibióticos - 2016
Folheto para os Utentes - Uso Racional de Antibióticos - 2016Folheto para os Utentes - Uso Racional de Antibióticos - 2016
Folheto para os Utentes - Uso Racional de Antibióticos - 2016
 
Antibióticos
AntibióticosAntibióticos
Antibióticos
 
Antibióticos
AntibióticosAntibióticos
Antibióticos
 
Antibióticos
AntibióticosAntibióticos
Antibióticos
 
Antibióticos
AntibióticosAntibióticos
Antibióticos
 
Antibióticos
AntibióticosAntibióticos
Antibióticos
 
Antibióticos
AntibióticosAntibióticos
Antibióticos
 
Antibióticos
AntibióticosAntibióticos
Antibióticos
 
Antibióticos
AntibióticosAntibióticos
Antibióticos
 
Antibióticos
AntibióticosAntibióticos
Antibióticos
 
Antibióticos
AntibióticosAntibióticos
Antibióticos
 
Antifúngicos.pdf
Antifúngicos.pdfAntifúngicos.pdf
Antifúngicos.pdf
 
Apresentação aos Doentes em Circuito Interno TV - Dia Europeu Antibiótico - 1...
Apresentação aos Doentes em Circuito Interno TV - Dia Europeu Antibiótico - 1...Apresentação aos Doentes em Circuito Interno TV - Dia Europeu Antibiótico - 1...
Apresentação aos Doentes em Circuito Interno TV - Dia Europeu Antibiótico - 1...
 
Medresumos 2016 08 Introdução aos antibioticos
Medresumos 2016 08 Introdução aos antibioticosMedresumos 2016 08 Introdução aos antibioticos
Medresumos 2016 08 Introdução aos antibioticos
 
1talita
1talita1talita
1talita
 
Manualde antibioticoterapia
Manualde antibioticoterapiaManualde antibioticoterapia
Manualde antibioticoterapia
 
Farmacologia 16 antibióticos - med resumos - julho-2011
Farmacologia 16   antibióticos - med resumos - julho-2011Farmacologia 16   antibióticos - med resumos - julho-2011
Farmacologia 16 antibióticos - med resumos - julho-2011
 
Aula 09 farmacologia - prof. clara mota
Aula 09   farmacologia - prof. clara motaAula 09   farmacologia - prof. clara mota
Aula 09 farmacologia - prof. clara mota
 
Fármacos antibacterianos e Resistência antibiótica .pptx
Fármacos antibacterianos e Resistência antibiótica .pptxFármacos antibacterianos e Resistência antibiótica .pptx
Fármacos antibacterianos e Resistência antibiótica .pptx
 
Antibióticos e antineoplásicos
Antibióticos e antineoplásicosAntibióticos e antineoplásicos
Antibióticos e antineoplásicos
 

Mais de Licínia Simões

Ficha de trabalho resolucao
Ficha de trabalho   resolucaoFicha de trabalho   resolucao
Ficha de trabalho resolucao
Licínia Simões
 
Square, rectangle and parallelepiped
Square, rectangle and parallelepipedSquare, rectangle and parallelepiped
Square, rectangle and parallelepiped
Licínia Simões
 
Projeto etwinning 6 d
Projeto etwinning   6 dProjeto etwinning   6 d
Projeto etwinning 6 d
Licínia Simões
 
Postais da Páscoa - Projeto etwinning
Postais da Páscoa - Projeto etwinningPostais da Páscoa - Projeto etwinning
Postais da Páscoa - Projeto etwinning
Licínia Simões
 
The squares , rectangles and cubes in my city or village
The squares , rectangles and cubes in my city or villageThe squares , rectangles and cubes in my city or village
The squares , rectangles and cubes in my city or village
Licínia Simões
 
Ficha de trabalho
Ficha de trabalhoFicha de trabalho
Ficha de trabalho
Licínia Simões
 
Ficha de trabalho
Ficha de trabalho Ficha de trabalho
Ficha de trabalho
Licínia Simões
 
Triangles and pyramids around me.
Triangles and pyramids around me.Triangles and pyramids around me.
Triangles and pyramids around me.
Licínia Simões
 
The circumferences and the circles around us!
The circumferences and the circles around us!The circumferences and the circles around us!
The circumferences and the circles around us!
Licínia Simões
 
Lanches escolares
Lanches escolaresLanches escolares
Lanches escolares
Licínia Simões
 
Dia mundial da Higiene das Mãos
Dia mundial da Higiene das MãosDia mundial da Higiene das Mãos
Dia mundial da Higiene das Mãos
Licínia Simões
 
Programa seminário cuidados paliativos
Programa seminário cuidados paliativosPrograma seminário cuidados paliativos
Programa seminário cuidados paliativos
Licínia Simões
 
Recomendações para festas de aniversário mais saudáveis
Recomendações para festas de aniversário mais saudáveisRecomendações para festas de aniversário mais saudáveis
Recomendações para festas de aniversário mais saudáveis
Licínia Simões
 
Métodos contracetivos
Métodos contracetivosMétodos contracetivos
Métodos contracetivos
Licínia Simões
 
Um guia para_os_pais_-_educacao_e_os_novos_media_0
Um guia para_os_pais_-_educacao_e_os_novos_media_0Um guia para_os_pais_-_educacao_e_os_novos_media_0
Um guia para_os_pais_-_educacao_e_os_novos_media_0
Licínia Simões
 

Mais de Licínia Simões (15)

Ficha de trabalho resolucao
Ficha de trabalho   resolucaoFicha de trabalho   resolucao
Ficha de trabalho resolucao
 
Square, rectangle and parallelepiped
Square, rectangle and parallelepipedSquare, rectangle and parallelepiped
Square, rectangle and parallelepiped
 
Projeto etwinning 6 d
Projeto etwinning   6 dProjeto etwinning   6 d
Projeto etwinning 6 d
 
Postais da Páscoa - Projeto etwinning
Postais da Páscoa - Projeto etwinningPostais da Páscoa - Projeto etwinning
Postais da Páscoa - Projeto etwinning
 
The squares , rectangles and cubes in my city or village
The squares , rectangles and cubes in my city or villageThe squares , rectangles and cubes in my city or village
The squares , rectangles and cubes in my city or village
 
Ficha de trabalho
Ficha de trabalhoFicha de trabalho
Ficha de trabalho
 
Ficha de trabalho
Ficha de trabalho Ficha de trabalho
Ficha de trabalho
 
Triangles and pyramids around me.
Triangles and pyramids around me.Triangles and pyramids around me.
Triangles and pyramids around me.
 
The circumferences and the circles around us!
The circumferences and the circles around us!The circumferences and the circles around us!
The circumferences and the circles around us!
 
Lanches escolares
Lanches escolaresLanches escolares
Lanches escolares
 
Dia mundial da Higiene das Mãos
Dia mundial da Higiene das MãosDia mundial da Higiene das Mãos
Dia mundial da Higiene das Mãos
 
Programa seminário cuidados paliativos
Programa seminário cuidados paliativosPrograma seminário cuidados paliativos
Programa seminário cuidados paliativos
 
Recomendações para festas de aniversário mais saudáveis
Recomendações para festas de aniversário mais saudáveisRecomendações para festas de aniversário mais saudáveis
Recomendações para festas de aniversário mais saudáveis
 
Métodos contracetivos
Métodos contracetivosMétodos contracetivos
Métodos contracetivos
 
Um guia para_os_pais_-_educacao_e_os_novos_media_0
Um guia para_os_pais_-_educacao_e_os_novos_media_0Um guia para_os_pais_-_educacao_e_os_novos_media_0
Um guia para_os_pais_-_educacao_e_os_novos_media_0
 

Último

Aula 2 - 6º HIS - Formas de registro da história e da produção do conheciment...
Aula 2 - 6º HIS - Formas de registro da história e da produção do conheciment...Aula 2 - 6º HIS - Formas de registro da história e da produção do conheciment...
Aula 2 - 6º HIS - Formas de registro da história e da produção do conheciment...
Luana Neres
 
the_story_garden_5_SB_with_activities.pdf
the_story_garden_5_SB_with_activities.pdfthe_story_garden_5_SB_with_activities.pdf
the_story_garden_5_SB_with_activities.pdf
CarinaSoto12
 
- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx
- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx
- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx
LucianaCristina58
 
Sinais de pontuação
Sinais de pontuaçãoSinais de pontuação
Sinais de pontuação
Mary Alvarenga
 
EJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdf
EJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdfEJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdf
EJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdf
Escola Municipal Jesus Cristo
 
Egito antigo resumo - aula de história.pdf
Egito antigo resumo - aula de história.pdfEgito antigo resumo - aula de história.pdf
Egito antigo resumo - aula de história.pdf
sthefanydesr
 
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptxSlides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
Fernão Lopes. pptx
Fernão Lopes.                       pptxFernão Lopes.                       pptx
Fernão Lopes. pptx
TomasSousa7
 
Caça-palavras - ortografia S, SS, X, C e Z
Caça-palavras - ortografia  S, SS, X, C e ZCaça-palavras - ortografia  S, SS, X, C e Z
Caça-palavras - ortografia S, SS, X, C e Z
Mary Alvarenga
 
Apresentação_Primeira_Guerra_Mundial 9 ANO-1.pptx
Apresentação_Primeira_Guerra_Mundial 9 ANO-1.pptxApresentação_Primeira_Guerra_Mundial 9 ANO-1.pptx
Apresentação_Primeira_Guerra_Mundial 9 ANO-1.pptx
JulianeMelo17
 
Caderno de Formação_PORTUGUÊS ESTRAN.pdf
Caderno de Formação_PORTUGUÊS ESTRAN.pdfCaderno de Formação_PORTUGUÊS ESTRAN.pdf
Caderno de Formação_PORTUGUÊS ESTRAN.pdf
carlaslr1
 
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdfCaderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
enpfilosofiaufu
 
O sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de Carvalho
O sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de CarvalhoO sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de Carvalho
O sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de Carvalho
analuisasesso
 
os-lusiadas-resumo-os-lusiadas-10-ano.pdf
os-lusiadas-resumo-os-lusiadas-10-ano.pdfos-lusiadas-resumo-os-lusiadas-10-ano.pdf
os-lusiadas-resumo-os-lusiadas-10-ano.pdf
GiselaAlves15
 
UFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manual
UFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manualUFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manual
UFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manual
Manuais Formação
 
LIBRO LAS MANOS NO SON PARA PEGAR-MAESTRA EN PREESCOLAR_organized_rotated (1)...
LIBRO LAS MANOS NO SON PARA PEGAR-MAESTRA EN PREESCOLAR_organized_rotated (1)...LIBRO LAS MANOS NO SON PARA PEGAR-MAESTRA EN PREESCOLAR_organized_rotated (1)...
LIBRO LAS MANOS NO SON PARA PEGAR-MAESTRA EN PREESCOLAR_organized_rotated (1)...
ssuser701e2b
 
Acróstico - Reciclar é preciso
Acróstico   -  Reciclar é preciso Acróstico   -  Reciclar é preciso
Acróstico - Reciclar é preciso
Mary Alvarenga
 
Especialidade - Animais Ameaçados de Extinção(1).pdf
Especialidade - Animais Ameaçados de Extinção(1).pdfEspecialidade - Animais Ameaçados de Extinção(1).pdf
Especialidade - Animais Ameaçados de Extinção(1).pdf
DanielCastro80471
 
Aula01 - ensino médio - (Filosofia).pptx
Aula01 - ensino médio - (Filosofia).pptxAula01 - ensino médio - (Filosofia).pptx
Aula01 - ensino médio - (Filosofia).pptx
kdn15710
 
A dinâmica da população mundial de acordo com as teorias populacionais.pptx
A dinâmica da população mundial de acordo com as teorias populacionais.pptxA dinâmica da população mundial de acordo com as teorias populacionais.pptx
A dinâmica da população mundial de acordo com as teorias populacionais.pptx
ReinaldoSouza57
 

Último (20)

Aula 2 - 6º HIS - Formas de registro da história e da produção do conheciment...
Aula 2 - 6º HIS - Formas de registro da história e da produção do conheciment...Aula 2 - 6º HIS - Formas de registro da história e da produção do conheciment...
Aula 2 - 6º HIS - Formas de registro da história e da produção do conheciment...
 
the_story_garden_5_SB_with_activities.pdf
the_story_garden_5_SB_with_activities.pdfthe_story_garden_5_SB_with_activities.pdf
the_story_garden_5_SB_with_activities.pdf
 
- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx
- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx
- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx
 
Sinais de pontuação
Sinais de pontuaçãoSinais de pontuação
Sinais de pontuação
 
EJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdf
EJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdfEJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdf
EJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdf
 
Egito antigo resumo - aula de história.pdf
Egito antigo resumo - aula de história.pdfEgito antigo resumo - aula de história.pdf
Egito antigo resumo - aula de história.pdf
 
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptxSlides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
 
Fernão Lopes. pptx
Fernão Lopes.                       pptxFernão Lopes.                       pptx
Fernão Lopes. pptx
 
Caça-palavras - ortografia S, SS, X, C e Z
Caça-palavras - ortografia  S, SS, X, C e ZCaça-palavras - ortografia  S, SS, X, C e Z
Caça-palavras - ortografia S, SS, X, C e Z
 
Apresentação_Primeira_Guerra_Mundial 9 ANO-1.pptx
Apresentação_Primeira_Guerra_Mundial 9 ANO-1.pptxApresentação_Primeira_Guerra_Mundial 9 ANO-1.pptx
Apresentação_Primeira_Guerra_Mundial 9 ANO-1.pptx
 
Caderno de Formação_PORTUGUÊS ESTRAN.pdf
Caderno de Formação_PORTUGUÊS ESTRAN.pdfCaderno de Formação_PORTUGUÊS ESTRAN.pdf
Caderno de Formação_PORTUGUÊS ESTRAN.pdf
 
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdfCaderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
 
O sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de Carvalho
O sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de CarvalhoO sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de Carvalho
O sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de Carvalho
 
os-lusiadas-resumo-os-lusiadas-10-ano.pdf
os-lusiadas-resumo-os-lusiadas-10-ano.pdfos-lusiadas-resumo-os-lusiadas-10-ano.pdf
os-lusiadas-resumo-os-lusiadas-10-ano.pdf
 
UFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manual
UFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manualUFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manual
UFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manual
 
LIBRO LAS MANOS NO SON PARA PEGAR-MAESTRA EN PREESCOLAR_organized_rotated (1)...
LIBRO LAS MANOS NO SON PARA PEGAR-MAESTRA EN PREESCOLAR_organized_rotated (1)...LIBRO LAS MANOS NO SON PARA PEGAR-MAESTRA EN PREESCOLAR_organized_rotated (1)...
LIBRO LAS MANOS NO SON PARA PEGAR-MAESTRA EN PREESCOLAR_organized_rotated (1)...
 
Acróstico - Reciclar é preciso
Acróstico   -  Reciclar é preciso Acróstico   -  Reciclar é preciso
Acróstico - Reciclar é preciso
 
Especialidade - Animais Ameaçados de Extinção(1).pdf
Especialidade - Animais Ameaçados de Extinção(1).pdfEspecialidade - Animais Ameaçados de Extinção(1).pdf
Especialidade - Animais Ameaçados de Extinção(1).pdf
 
Aula01 - ensino médio - (Filosofia).pptx
Aula01 - ensino médio - (Filosofia).pptxAula01 - ensino médio - (Filosofia).pptx
Aula01 - ensino médio - (Filosofia).pptx
 
A dinâmica da população mundial de acordo com as teorias populacionais.pptx
A dinâmica da população mundial de acordo com as teorias populacionais.pptxA dinâmica da população mundial de acordo com as teorias populacionais.pptx
A dinâmica da população mundial de acordo com as teorias populacionais.pptx
 

Uso correto de antibióticos

  • 1. USO CORRECTO DOS ANTIBIÓTICOS112 Uso correcto dos antibióticos Quando usados correctamente, os antibióticos são medicamentos extremamente úteis e importantes. Eles combatem diversas infecções e doenças causadas por bactérias. Os antibióticos mais conhecidos são a penicilina, a amoxicilina, o co- trimoxazol, o cloranfenicol e a kanamicina. Um único antibiótico não é eficaz para tratar todas as infecções. Os diver- sos antibióticos agem de maneira diferente contra infecções específicas. Alguns antibióticos matam mais tipos de bactéria e são chamados antibióticos de largo espectro. Exemplos: a amoxicilina e o cotrimoxazol. Outros, tais como a penicilina e a gentamicina, matam menos tipos de bacté- rias e são chamados antibióticos de estreito espectro. Todos os antibióticos têm os seus riscos de utilização, mas alguns são muito mais perigosos do que outros. É preciso ter muito cuidado na escolha e no uso de antibióticos. Para além dos efeitos adversos, o uso indiscriminado de antibióticos pode levar ao surgimento de bactérias resistentes. Nunca usar um antibiótico a não ser quando se sabe que doenças ele combate e quais são as precauções a tomar para o usar sem perigo. As páginas verdes contêm informação sobre o uso, a dose, os riscos e as pre- cauções para os antibióticos recomendados neste livro. Para sua consulta deve-se procurar o nome do antibiótico no índice alfabético que se encontra no início das páginas verdes. CAPÍTULO 77
  • 2. USO CORRECTO DOS ANTIBIÓTICOS 113 REGRAS GERAIS PARA O USO DE ANTIBIÓTICOS 1. Nunca usar um antibiótico, a não ser que o doente tenha uma infecção bacteriana. 2. Quando não se sabe exactamente como usar um antibiótico e para que tipo de infecções pode ser usado, não se deve utilizar. 3. Usar somente o antibiótico que é recomendado para a infecção que se quer tratar. (Procurar a doença no livro). 4. Saber quais são os riscos de utilização do antibiótico e tomar todas as precauções recomendadas (ver as páginas verdes). 5. Usar o antibiótico somente na dose recomendada (nem mais, nem menos). A dose depende da doença e do peso ou idade da pessoa doente. 6. Administrar o antibiótico durante o período recomendado. Tomar o antibiótico menos dias do que o recomendado pode causar resistência das bactérias. 7. Nunca usar injecções se o antibiótico, tomado por via oral, vai fazer o mesmo efeito. Aplicar injecções somente quando for absolutamente necessário. 8. Se o antibiótico causar erupção na pele, comichão, dificuldade ao respirar, ou qualquer outra reacção grave, deve parar imediatamente o antibiótico e recomendar ao doente para nunca mais voltar a usá-lo. 9. Usar antibióticos somente quando a necessidade é grande. Quando usamos antibióticos com muita frequência estes deixam de fazer efeito. REGRAS PARA O USO DE ANTIBIÓTICOS ESPECÍFICOS 1. Antes de aplicar a injecção de penicilina, ou ampicilina, deve-se perguntar se o doente é alérgico a medicamentos e ter sempre à mão ampolas de adrenalina prontas para controlar uma reacção alérgica, se isso acontecer. 2. Para as pessoas que são alérgicas à penicilina, deve-se usar um outro antibiótico tal como a eritromicina (ver pág. 698). 3. Usar o cloranfenicol somente para doenças graves pois este medicamento pode provocar reacções adversas graves. Nunca se deve utilizar cloranfenicol no recém-nascido. 4. Nalgumas infecções graves deve-se usar mais do que um antibiótico. Nunca se deve associar antibióticos do mesmo grupo (ex.: penicilina e amoxicilina), pois isso não traz nenhum benefício terapêutico e tem maior risco de efeitos adversos. 5. Nunca dar tetraciclina ou doxiciclina a uma mulher grávida ou a crianças com menos de 8 anos de idade pois estes medicamentos depositam-se nos dentes e nos ossos tornando-os mais fracos. 6. Para as pessoas alérgicas ao cotrimoxazol deve-se usar outro antibiótico como a amoxicilina (ver pág. 697).
  • 3. USO CORRECTO DOS ANTIBIÓTICOS114 O que fazer se um antibiótico parece não fazer efeito A maioria das infecções comuns causadas por bactérias começam a melhorar com o uso de antibióticos depois dos primeiros 2 dias de tratamento. Se o anti- biótico que se está a usar não está a fazer efeito, é possível que: 1. A doença não é aquela que se pensou inicialmente que era. Pode-se estar a usar o antibiótico errado. Deve-se procurar identificar exactamente qual é a doença – e usar o antibiótico certo. 2. A toma do antibiótico não está a ser correcta: a dose é insuficiente (baixa); não se está a obedecer aos intervalos de toma (em vez de 3 vezes por dia, está-se a fazer 1 ou 2 vezes por dia); ou pode haver perda de medicamento por vómito. É necessário verificar o que se passou. 3. O doente está a tomar outros medicamentos ou alimentos que interferem com o efeito do antibiótico (por exemplo, se a pessoa tomar leite ou hidróxido de alumínio com a doxiciclina, eles diminuem o efeito deste antibiótico). 4. As bactérias ficaram resistentes ao antibiótico que se está a usar. Mudar para outro antibiótico recomendado para tratar a doença em causa. Se não resulta – transferir o doente para uma unidade sanitária com mais recursos. 5. O trabalhador de saúde não está treinado para tratar a doença. Neste caso, é preciso transferir rapidamente o doente para uma unidade sanitária com mais recursos, principalmente se o estado do doente é grave ou se está a piorar. ESTAS DUAS CRIANÇAS TIVERAM CONSTIPAÇÃO Quem é culpado? Por que é que esta criança melhorou? Penicilina! Ela não tomou nenhum medicamento, só tomou sumos de fruta, comeu bons alimentos e descansou. (ver choque alérgico, pág. 128). Os antibióticos não servem para tratar a constipação.
  • 4. USO CORRECTO DOS ANTIBIÓTICOS 115 A importância do uso limitado de antibióticos Deve ser limitado o uso de medicamentos para as situações em que são real- mente necessários. No caso dos antibióticos, pelas seguintes razões: 1. Intoxicações e reacções. Os antibióticos não matam apenas as bactérias, mas podem também prejudicar o organismo, por intoxicação ou causando reac- ções adversas (ver pág. 105). 2. Alterações do equilíbrio natural. Nem todas as bactérias que estão no corpo são prejudiciais. Pelo contrário, algumas são necessárias para o corpo funcionar normalmente. Os antibióticos muitas vezes matam também as bactérias que ajudam o corpo. No bebé a quem é dado um antibiótico, apa- recem às vezes infecções por fungos na boca (candidíase oral ou “sapinhos”, ver pág. 554). Na mulher que tomou antibióticos, aparece às vezes um cor- rimento vaginal causado por candida (ver pág. 443). Isto acontece porque os antibióticos matam as bactérias que ajudam a controlar os fungos. Pelas mesmas razões, as pessoas que tomam amoxicilina ou outros antibióti- cos de largo espectro, durante vários dias, podem ficar com diarreia. Os antibió- ticos podem matar alguns tipos de bactérias necessárias para a digestão e desta forma prejudicam o equilíbrio natural do intestino. 3. Resistência ao tratamento. A razão mais importante para limitar o uso dos antibióticos é que QUANDO OS ANTIBIÓTICOS SÃO USADOS EM EXCESSO, ACABAM POR TER MENOS EFEITO. Quando atacadas repetidamente pelo mesmo antibiótico, as bactérias criam mecanismos de defesa que as tornam “mais fortes” e esse antibiótico já não as consegue matar. As bactérias tornam-se resistentes ao antibiótico. Por causa da resistência, certas doenças perigosas, tais como a cólera, se tor- naram mais difíceis de tratar do que há uns anos atrás. Em alguns lugares, a bactéria que causa a cólera (vibrião colérico) tornou-se resistente à doxiciclina, que é habitualmente o melhor antibiótico para a tratar. A doxicilina foi usada em excesso para combater infecções ligeiras que poderiam ter sido tratadas com ou- tros antibióticos mais seguros e com a mesma eficácia (efeito), ou para as quais não era necessário usar nenhum antibiótico. No mundo inteiro, doenças infecciosas graves estão a ficar resistentes aos antibióticos – principalmente porque estes são usados em excesso para tratar in- fecções ligeiras. A produção de novos antibióticos está a ocorrer a um ritmo mais lento do que o do surgimento de resistências, deixando poucas alternativas. Se queremos que os antibióticos continuem a salvar vidas, o seu uso deve ser muito mais limitado do que é actualmente. Isto depende do seu uso cauteloso por parte dos trabalhadores de saúde e dos doentes.
  • 5. USO CORRECTO DOS ANTIBIÓTICOS116 Para a maioria das infecções ligeiras os antibióticos não são necessários e não devem ser usados. Pequenas infecções da pele podem, geralmente, ser tratadas com muito sucesso lavando somente com água e sabão. A melhor maneira de tratar infecções ligeiras do aparelho respiratório é beber muitos líquidos, comer bem e descansar. Para a maior parte das diarreias não há necessidade de usar an- tibióticos e estes até podem ser perigosos. O mais importante é que uma criança com diarreia tome muitos líquidos e coma o suficiente logo que aceite comer. Os antibióticos são uma arma potente. Não se deve usar antibióticos para infecções que o corpo pode combater sozinho. Reservar os antibióticos para quando eles são, realmente, necessários.