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PETERSON XAVIER DA SILVA
MEDICO RESIDENTE NEUROCIRURGIA
HOSPITAL SANTA MARCELINA
TUMORES DO FORAME JUGULAR
DR. PETERSON XAVIER DA SILVA
MEDPETERSON@HOTMAIL.COM
DR. PETERSON XAVIER DA SILVA
MEDPETERSON@HOTMAIL.COM ANATPAT UNICAMP
ASPECTOS ANATÔMICOS DO FJ
• O tumor mais frequentemente encontrado na região do FJ é o
paraganglioma, também chamado de tumor do glomus jugular.
• Outros tumores como os meningiomas, schwannomas, condrossarcomas,
cordomas e tumores malignos também podem ocorrer nessa região.
• Classicamente o FJ é descrito como tendo duas porções: a porção nervosa
e a porção venosa.
• Porção nervosa: nervo glossofaríngeo, ramos meníngeos da artéria faríngea
ascendente e o seio petroso inferior
• Porção venosa: seio sigmoide e os nervos vago e acessório.
DR. PETERSON XAVIER DA SILVA
MEDPETERSON@HOTMAIL.COM
PARAGANGLIOMA
• Paragangliomas são neoplasias originárias de células derivadas da crista
neural (corpos glômicos), especialmente em células ganglionares
localizadas na bifurcação da artéria carótida comum e no arco aórtico.
• Tumores mais frequentes do FJ
• A maioria dos paragangliomas (85%) se desenvolvem no abdome e apenas
3% na região da cabeça e do pescoço.
• Os paragangliomas estão localizados na parede do bulbo de jugular.
• Mais frequentes nas mulheres (4:1).
• 40 e 70 anos de idade
• São considerados como tumores neuroendócrinos, embora a maioria seja
farmacologicamente inativo. Quando ativo, podem secretar adrenalina e
dopamina, podendo mimetizar um quadro de feocromocitoma
DR. PETERSON XAVIER DA SILVA
MEDPETERSON@HOTMAIL.COM
PARAGANGLIOMA
• Metastase: Raras para linfonodos cervicais, mediastinais, pulmonar e ósseo
• Crescimento insidioso, promovendo sintomas quando em grandes volumes
• Sintoma mais frequente: perda auditiva condutiva associada a tinnitus pulsátil
• Outros: Otorragia, otorreia, Sind forame jugular (ix, x e xi)
• Otalgia e pouco frequente e, quando presente, frequentemente são lesões mais
agressivas.
• Paralisia facial e língua (VII E XII) quando tumor com extensão maior
DR. PETERSON XAVIER DA SILVA
MEDPETERSON@HOTMAIL.COM
DR. PETERSON XAVIER DA SILVA
MEDPETERSON@HOTMAIL.COM TRATADO NEUROCIRURGIA SBN
DR. PETERSON XAVIER DA SILVA
MEDPETERSON@HOTMAIL.COM TRATADO NEUROCIRURGIA SBN
DR. PETERSON XAVIER DA SILVA
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DR. PETERSON XAVIER DA SILVA
MEDPETERSON@HOTMAIL.COM TRATADO NEUROCIRURGIA SBN
MENINGIOMAS DO FORAME JUGULAR
• Originados das células aracnóideas do bulbo da jugular
• Compartimento Anterior: Seio petroso inferior e XII
• Compartimento posterior: VII, X, XII, aa faríngea ascendente a ramos meníngeos da
artéria occipital
• Sind de Vernet: Compressão do IX ao XI no FJ. Perda da sensação de gosto nos
2/3 posteriores da língua, paralisia das cordas vocais e palato mole, fraqueza de
trapézio e ECM
• Sind do canal do hipoglosso ou Sind de Collet – paralisia da motilidade da língua.
• Meningiomas do FJ embora histologicamente benignos tem comportamento
localmente agressivo
• Meningiomas do FJ geralmente tem evolução mais rápida e fazem diagnostico mais
precoce, quando comparados com paragangliomas, que possuem sintomas mais
insidiosos.
DR. PETERSON XAVIER DA SILVA
MEDPETERSON@HOTMAIL.COM
DR. PETERSON XAVIER DA SILVA
MEDPETERSON@HOTMAIL.COM TRATADO NEUROCIRURGIA SBN
SCHWANOMA DO FORAME JUGULAR
DR. PETERSON XAVIER DA SILVA
MEDPETERSON@HOTMAIL.COM
TRATAMENTO
• Ressecção radical: A remoção radical de tumores benignos do FJ é curativa e deve ser
associada à preservação das estruturas neurovasculares desta região.
• Ressecção subtotal: Pode estar indicada para a preservação das funções neurológicas.
• Embolização pré-operatória: Pode auxiliar na redução do sangramento e do tempo cirúrgico.
Embolização com álcool pode ocasionar déficits permanentes de nervos cranianos.
• Envolvimento carotídeo: Realizar teste de oclusão com balão. Nos pacientes que não toleram o
teste de oclusão e nos pacientes jovens com infiltração do vaso, em casos em que a remoção
radical de um tumor benigno é possível, é recomendado um bypass com enxerto da artéria
radial ou da veia safena. A colocação de stents recobertos pode ser útil para proteger o vaso
durante a dissecação do tumor.
• Radioterapia: Radioterapia ou radiocirurgia são indicadas em casos de tumores benignos
residuais que demonstrem crescimento nos exames de controle e em casos selecionados
DR. PETERSON XAVIER DA SILVA
MEDPETERSON@HOTMAIL.COM
CONCLUSÃO
• A ressecção radical da lesão em um único procedimento cirúrgico, com preservação das
estruturas vasculonervosas relacionadas, é o tratamento de escolha para os tumores
benignos como paragangliomas, schwannomas, meningiomas e outros.
• Paralisias dos nervos cranianos baixos e fístulas liquóricas são as complicações a serem
evitadas nesta cirurgia.
• A embolização pré-operatória é bastante útil nos tumores muito vascularizados.
Radioterapia ou radiocirurgia são indicadas em casos de tumores benignos residuais que
demonstrem crescimento nos exames de controle e em casos selecionados.
• Tumores malignos com alto grau de agressividade são ressecados subtotalmente e
necessitam de tratamento complementar com râdio e/ou quimioterapia
DR. PETERSON XAVIER DA SILVA
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  • 2. DR. PETERSON XAVIER DA SILVA MEDPETERSON@HOTMAIL.COM ANATPAT UNICAMP
  • 3. ASPECTOS ANATÔMICOS DO FJ • O tumor mais frequentemente encontrado na região do FJ é o paraganglioma, também chamado de tumor do glomus jugular. • Outros tumores como os meningiomas, schwannomas, condrossarcomas, cordomas e tumores malignos também podem ocorrer nessa região. • Classicamente o FJ é descrito como tendo duas porções: a porção nervosa e a porção venosa. • Porção nervosa: nervo glossofaríngeo, ramos meníngeos da artéria faríngea ascendente e o seio petroso inferior • Porção venosa: seio sigmoide e os nervos vago e acessório. DR. PETERSON XAVIER DA SILVA MEDPETERSON@HOTMAIL.COM
  • 4. PARAGANGLIOMA • Paragangliomas são neoplasias originárias de células derivadas da crista neural (corpos glômicos), especialmente em células ganglionares localizadas na bifurcação da artéria carótida comum e no arco aórtico. • Tumores mais frequentes do FJ • A maioria dos paragangliomas (85%) se desenvolvem no abdome e apenas 3% na região da cabeça e do pescoço. • Os paragangliomas estão localizados na parede do bulbo de jugular. • Mais frequentes nas mulheres (4:1). • 40 e 70 anos de idade • São considerados como tumores neuroendócrinos, embora a maioria seja farmacologicamente inativo. Quando ativo, podem secretar adrenalina e dopamina, podendo mimetizar um quadro de feocromocitoma DR. PETERSON XAVIER DA SILVA MEDPETERSON@HOTMAIL.COM
  • 5. PARAGANGLIOMA • Metastase: Raras para linfonodos cervicais, mediastinais, pulmonar e ósseo • Crescimento insidioso, promovendo sintomas quando em grandes volumes • Sintoma mais frequente: perda auditiva condutiva associada a tinnitus pulsátil • Outros: Otorragia, otorreia, Sind forame jugular (ix, x e xi) • Otalgia e pouco frequente e, quando presente, frequentemente são lesões mais agressivas. • Paralisia facial e língua (VII E XII) quando tumor com extensão maior DR. PETERSON XAVIER DA SILVA MEDPETERSON@HOTMAIL.COM
  • 6. DR. PETERSON XAVIER DA SILVA MEDPETERSON@HOTMAIL.COM TRATADO NEUROCIRURGIA SBN
  • 7. DR. PETERSON XAVIER DA SILVA MEDPETERSON@HOTMAIL.COM TRATADO NEUROCIRURGIA SBN
  • 8. DR. PETERSON XAVIER DA SILVA MEDPETERSON@HOTMAIL.COM TRATADO NEUROCIRURGIA SBN
  • 9. DR. PETERSON XAVIER DA SILVA MEDPETERSON@HOTMAIL.COM TRATADO NEUROCIRURGIA SBN
  • 10. MENINGIOMAS DO FORAME JUGULAR • Originados das células aracnóideas do bulbo da jugular • Compartimento Anterior: Seio petroso inferior e XII • Compartimento posterior: VII, X, XII, aa faríngea ascendente a ramos meníngeos da artéria occipital • Sind de Vernet: Compressão do IX ao XI no FJ. Perda da sensação de gosto nos 2/3 posteriores da língua, paralisia das cordas vocais e palato mole, fraqueza de trapézio e ECM • Sind do canal do hipoglosso ou Sind de Collet – paralisia da motilidade da língua. • Meningiomas do FJ embora histologicamente benignos tem comportamento localmente agressivo • Meningiomas do FJ geralmente tem evolução mais rápida e fazem diagnostico mais precoce, quando comparados com paragangliomas, que possuem sintomas mais insidiosos. DR. PETERSON XAVIER DA SILVA MEDPETERSON@HOTMAIL.COM
  • 11. DR. PETERSON XAVIER DA SILVA MEDPETERSON@HOTMAIL.COM TRATADO NEUROCIRURGIA SBN
  • 12. SCHWANOMA DO FORAME JUGULAR DR. PETERSON XAVIER DA SILVA MEDPETERSON@HOTMAIL.COM
  • 13. TRATAMENTO • Ressecção radical: A remoção radical de tumores benignos do FJ é curativa e deve ser associada à preservação das estruturas neurovasculares desta região. • Ressecção subtotal: Pode estar indicada para a preservação das funções neurológicas. • Embolização pré-operatória: Pode auxiliar na redução do sangramento e do tempo cirúrgico. Embolização com álcool pode ocasionar déficits permanentes de nervos cranianos. • Envolvimento carotídeo: Realizar teste de oclusão com balão. Nos pacientes que não toleram o teste de oclusão e nos pacientes jovens com infiltração do vaso, em casos em que a remoção radical de um tumor benigno é possível, é recomendado um bypass com enxerto da artéria radial ou da veia safena. A colocação de stents recobertos pode ser útil para proteger o vaso durante a dissecação do tumor. • Radioterapia: Radioterapia ou radiocirurgia são indicadas em casos de tumores benignos residuais que demonstrem crescimento nos exames de controle e em casos selecionados DR. PETERSON XAVIER DA SILVA MEDPETERSON@HOTMAIL.COM
  • 14. CONCLUSÃO • A ressecção radical da lesão em um único procedimento cirúrgico, com preservação das estruturas vasculonervosas relacionadas, é o tratamento de escolha para os tumores benignos como paragangliomas, schwannomas, meningiomas e outros. • Paralisias dos nervos cranianos baixos e fístulas liquóricas são as complicações a serem evitadas nesta cirurgia. • A embolização pré-operatória é bastante útil nos tumores muito vascularizados. Radioterapia ou radiocirurgia são indicadas em casos de tumores benignos residuais que demonstrem crescimento nos exames de controle e em casos selecionados. • Tumores malignos com alto grau de agressividade são ressecados subtotalmente e necessitam de tratamento complementar com râdio e/ou quimioterapia DR. PETERSON XAVIER DA SILVA MEDPETERSON@HOTMAIL.COM

Notas do Editor

  1. Paragangliomas são os tumores mais frequentes encontrados e muitos termos têm sido utilizados para descrever esses tumores: tumor glômico, quimiodectoma, glomerocitoma, tumor do corpo timpânico e receptoma.2
  2. TUMORES DA REGIAO JUGULAR PARAGANGLIOMA, SCWANOMA, MENINGIOMA
  3. Paraganglioma: Esses tumores, originários da camada adventícia do bulbo da veia jugular, são, na sua maioria, muito vascularizados e apesar de benignos podem infiltrar a dura-máter, ossos, nervos e vasos. Estruturas vasculares do FJ: seio sigmoide, o bulbo da veia jugular, o seio petroso inferior e ramos meníngeos das artérias faríngea ascendente e occipital. Esses nervos atravessam um septo de tecido conectivo em continuidade com o pericrânio e a dura-máter e estão localizados anteriormente ao bulbo da jugular, o que permite a sua preservação através de um acesso posterior ao PJ.
  4. A queixa mais frequente é uma perda auditiva condutiva associada a tinnitus pulsátil. R-W+ Outros sinais e sintomas auditivos incluem sensação de ouvido bloqueado, vertigens, ruídos, otorreia, otorragia e a presença de massa retrotimpânica (facilmente identificável abaixo da membrana timpânica por meio de otoscopia). Dor de ouvido é pouco comum e, se presente, deve-se suspeitar de lesão mais agressiva. Alteração da voz, disfagia e paralisia do músculo estenocleidomastóideo ocorrem por comprometimento dos nervos cranianos IX, X e XI e em geral aparecem muito tempo após o início dos sintomas auditivos. Paralisias da língua, do nervo facial, cefaleia, sinais cerebelares e presença de massa tumoral cervical são menos frequentes e ocorrem com tumores mais extensos. Tumores malignos podem causar sintomas mais precoces. Tumores secretantes de catecolaminas podem simular crises hipertensivas com taquicardia, como nas crises provocadas por feocromocitomas.
  5. ASPECTO DE SAL E PIMENTA A RESSONANCIA
  6. “ASPECTO DE SAL E PIMENTA”
  7. As complicações pos opeartorioas mais frequentes são fistulas e alterações de pares cranianos baixos. Pacientes com déficits de nervos cranianos bulhares dificilmente apresentam uma recuperação total e irão permanecer com disfonia e dificuldades à deglutição.