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Nome: Sabrine e Tauane
Data: 05/05
Professora: Thais Cristina Koch
 Origem do tropeirismo no Brasil
 Alimentação
 Vestimentas
 A palavra tropeiro
 A barganha
 A pecuária
 O Brasil, descoberto em 1500, era habitado por índios que
tinham uma cultura rudimentar e se alimentavam da caça,
da pesca, de frutos e alguns produtos cultivados na terra.
Em 1549, chegaram a Bahia, seus missionários jesuítas
liderados por Manuel de Nóbrega para ensinar as verdades
do Cristianismo aos nativos da terra brasileira. Tinham a
missão de converter os índios ao catolicismo.
Esses missionários trouxeram as primeiras cabeças de gado
que deram origem ao rebanho existente atualmente.
 A comida tropeira era, por si só, simples, prática e de
muita “sustança’’, como os próprios tropeiros a
definiam. O básico que o tropeiro levava para comer
no caminho era o feijão, o arroz, a carne-seca e o
toucinho. Depois vinham os acompanhamentos, como
as farinhas de milho e de mandioca, o sal, o alho, o
açúcar e o pó-de-café.
 Aqueles que tinham intenção de seguir na
carreira de tropeiro deveriam começar ainda
muito cedo, aos 10 anos, acompanhando o pai.
Desta forma, seria mais fácil aprender técnicas
de compra e venda de gado (negociação), e
também a melhor maneira de conduzir a tropa.
 As roupas utilizadas por esses cavaleiros revelam
as dificuldades e percalços enfrentados pelo
caminho.
 Basicamente o traje de um tropeiro era composto por
um grande chapéu de feltro marrom ou cinza, a camisa
acompanhava a cor do chapéu e era feita de um tecido
muito resistente. Ainda fazia parte do traje uma capa,
ou manta, que ficava sobre os ombros e tinha a
finalidade de proteger do frio. Por fim, os cavaleiros
usavam botas de couro que iam até a altura da coxa,
calçados como esses eram utilizados por oferecer mais
proteção em terrenos alagados e matas em dias
chuvosos.
 A palavra "tropeiro" deriva de tropa, numa referência
ao conjunto de homens que transportavam gado e
mercadorias no Brasil colônia. O termo tem sido usado
para designar principalmente o transporte de gado da
região do Rio Grande do Sul até os mercados de Minas
Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro. O tropeirismo foi
um ciclo de grande importância para a economia e a
fixação do homem no interior do Brasil, tanto quanto
os ciclos do café, da cana-de-açúcar, do ouro, da
borracha entre outros.
 A barganha ou “breganha” em algumas regiões é uma
modalidade de comércio. Muito comum nos tempos
em que as tropas cruzavam o território nacional
interligando sertão e litoral, grupos humanos,
tropeiros, agricultores, sitiantes e homens da cidade,
os barganhistas, se dispunham nas feiras e mercados,
trocavam, negociavam e comercializavam de tudo.
Nesse modo primitivo de comércio, a relação
monetária tinha peso menor frente a valores mais
subjetivos.
 A pecuária brasileira se iniciou nos estados do Nordeste
durante o século XVI, mais precisamente, na capitania de
São Vicente para onde foram trazidas cabeças de gado
vindas de Cabo Verde. Depois, em 1550, Tomé de Sousa
trouxe novo carregamento, desta vez, para Salvador, de
onde a pecuária se estenderia para outras regiões do
Nordeste, principalmente Pernambuco, Maranhão e Piauí.
 De início a criação de gado era apenas uma atividade
complementar nas fazendas agropecuárias e o principal uso
dos animais era como tração nos engenhos. Mas, a partir do
século XVII, e o crescimento tanto de uma quanto de outra
atividade, a criação de gado foi se expandindo e se
tornando uma atividade independente.
 Então, na primeira metade do século XVIII a pecuária
bovina se estende para o sul do país onde encontra
imensas pastagens naturais e se torna a principal
atividade econômica da região por muito tempo.
 Atualmente as regiões Centro-Oeste, Sul e Sudeste são
os principais produtores de bovinos, sendo o Nordeste
o principal produtor de caprinos e muares. Os ovinos
predominam no Sul e os suínos e aves no Sul e Sudeste.
 Ancorote: barril pequeno, usado para transporte de aguardente.
Também conhecido como corote.
 Apear: descer da montaria,
 Arranchar: pousar, descansar no rancho.
 Arreio: peça principal do arreamento de montar, que
corresponde à que em geral se chama sela.
 Bruaca: bolsa de couro cru usada para transporte de comida e
mercadorias.
 Cangalha: conjunto de peças de madeira e couro, colocadas sobre
o burro para a acomodação da carga.
 Enervar: armar com taquaras o couro para mantê-lo bem
esticado.
 Jacá: grande cesto sem tampa, medindo cerca de meio metro de
diâmetro e 70 centímetros de altura. Poderia ser trançado com
taquaras ou couro de tatu.
 Goitar: lutar entre amigos, empurrar e segurar de brincadeira.
 1. Freme: espécie de canivete-suíço dos tropeiros. Suas
lâminas e pontas eram usadas principalmente para
"sangrar" cavalos e burros.
2. Puxavante: instrumento de ferro usado para aparar
o casco do animal antes de receber a ferradura. O tipo
mais antigo tinha este formato de foice; os mais recentes
são semelhantes a pás.
3. Pito: instrumento de ferro usado para apertar o
focinho do burro. Usado no animal a ser ferrado,
especialmente se fosse bravo ou inquieta.
 4. Holofote: lanterna do tropeiro, composta de um
gomo de taquara ou bambu, cheio de querosene e com
uma torcida de pano velho de algodão.
 5. Ciculateira: cafeteira. Também era conhecida
como chocolateira ou ainda esculateira.
6. Relho: chicote para animais usado ainda hoje no
interior de Minas Gerais.
 Os percursos podiam durar várias semanas e envolvendo
regiões do Sul, Sudeste e Cento-Oeste do Brasil. Essa
atividade existiu desde o século 17 até início do século 20.
 A partir do século 18, pequenos povoados começaram a
surgir ao longo do trajeto das tropas, principalmente no Sul
e Sudeste, onde os tropeiros paravam para trocar
mercadorias e o gado podia pastar.
 O comércio nesses povoados desenvolvia-se naturalmente
para atender as tropas, ao mesmo tempo em que os
tropeiros levavam e traziam mercadorias para esses
povoados. Os tropeiros prestaram, assim, importante
contribuição ao desenvolvimento das regiões por onde
passaram e foram responsáveis pela integração econômica e
cultural entre muitas regiões longínquas do Brasil Colônia,
com o aparecimento de vilas, freguesias e cidades.
Fim
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Tropeirismo

  • 1. Nome: Sabrine e Tauane Data: 05/05 Professora: Thais Cristina Koch
  • 2.  Origem do tropeirismo no Brasil  Alimentação  Vestimentas  A palavra tropeiro  A barganha  A pecuária
  • 3.  O Brasil, descoberto em 1500, era habitado por índios que tinham uma cultura rudimentar e se alimentavam da caça, da pesca, de frutos e alguns produtos cultivados na terra. Em 1549, chegaram a Bahia, seus missionários jesuítas liderados por Manuel de Nóbrega para ensinar as verdades do Cristianismo aos nativos da terra brasileira. Tinham a missão de converter os índios ao catolicismo. Esses missionários trouxeram as primeiras cabeças de gado que deram origem ao rebanho existente atualmente.
  • 4.  A comida tropeira era, por si só, simples, prática e de muita “sustança’’, como os próprios tropeiros a definiam. O básico que o tropeiro levava para comer no caminho era o feijão, o arroz, a carne-seca e o toucinho. Depois vinham os acompanhamentos, como as farinhas de milho e de mandioca, o sal, o alho, o açúcar e o pó-de-café.
  • 5.  Aqueles que tinham intenção de seguir na carreira de tropeiro deveriam começar ainda muito cedo, aos 10 anos, acompanhando o pai. Desta forma, seria mais fácil aprender técnicas de compra e venda de gado (negociação), e também a melhor maneira de conduzir a tropa.  As roupas utilizadas por esses cavaleiros revelam as dificuldades e percalços enfrentados pelo caminho.
  • 6.  Basicamente o traje de um tropeiro era composto por um grande chapéu de feltro marrom ou cinza, a camisa acompanhava a cor do chapéu e era feita de um tecido muito resistente. Ainda fazia parte do traje uma capa, ou manta, que ficava sobre os ombros e tinha a finalidade de proteger do frio. Por fim, os cavaleiros usavam botas de couro que iam até a altura da coxa, calçados como esses eram utilizados por oferecer mais proteção em terrenos alagados e matas em dias chuvosos.
  • 7.  A palavra "tropeiro" deriva de tropa, numa referência ao conjunto de homens que transportavam gado e mercadorias no Brasil colônia. O termo tem sido usado para designar principalmente o transporte de gado da região do Rio Grande do Sul até os mercados de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro. O tropeirismo foi um ciclo de grande importância para a economia e a fixação do homem no interior do Brasil, tanto quanto os ciclos do café, da cana-de-açúcar, do ouro, da borracha entre outros.
  • 8.  A barganha ou “breganha” em algumas regiões é uma modalidade de comércio. Muito comum nos tempos em que as tropas cruzavam o território nacional interligando sertão e litoral, grupos humanos, tropeiros, agricultores, sitiantes e homens da cidade, os barganhistas, se dispunham nas feiras e mercados, trocavam, negociavam e comercializavam de tudo. Nesse modo primitivo de comércio, a relação monetária tinha peso menor frente a valores mais subjetivos.
  • 9.  A pecuária brasileira se iniciou nos estados do Nordeste durante o século XVI, mais precisamente, na capitania de São Vicente para onde foram trazidas cabeças de gado vindas de Cabo Verde. Depois, em 1550, Tomé de Sousa trouxe novo carregamento, desta vez, para Salvador, de onde a pecuária se estenderia para outras regiões do Nordeste, principalmente Pernambuco, Maranhão e Piauí.  De início a criação de gado era apenas uma atividade complementar nas fazendas agropecuárias e o principal uso dos animais era como tração nos engenhos. Mas, a partir do século XVII, e o crescimento tanto de uma quanto de outra atividade, a criação de gado foi se expandindo e se tornando uma atividade independente.
  • 10.  Então, na primeira metade do século XVIII a pecuária bovina se estende para o sul do país onde encontra imensas pastagens naturais e se torna a principal atividade econômica da região por muito tempo.  Atualmente as regiões Centro-Oeste, Sul e Sudeste são os principais produtores de bovinos, sendo o Nordeste o principal produtor de caprinos e muares. Os ovinos predominam no Sul e os suínos e aves no Sul e Sudeste.
  • 11.  Ancorote: barril pequeno, usado para transporte de aguardente. Também conhecido como corote.  Apear: descer da montaria,  Arranchar: pousar, descansar no rancho.  Arreio: peça principal do arreamento de montar, que corresponde à que em geral se chama sela.  Bruaca: bolsa de couro cru usada para transporte de comida e mercadorias.  Cangalha: conjunto de peças de madeira e couro, colocadas sobre o burro para a acomodação da carga.  Enervar: armar com taquaras o couro para mantê-lo bem esticado.  Jacá: grande cesto sem tampa, medindo cerca de meio metro de diâmetro e 70 centímetros de altura. Poderia ser trançado com taquaras ou couro de tatu.  Goitar: lutar entre amigos, empurrar e segurar de brincadeira.
  • 12.  1. Freme: espécie de canivete-suíço dos tropeiros. Suas lâminas e pontas eram usadas principalmente para "sangrar" cavalos e burros. 2. Puxavante: instrumento de ferro usado para aparar o casco do animal antes de receber a ferradura. O tipo mais antigo tinha este formato de foice; os mais recentes são semelhantes a pás. 3. Pito: instrumento de ferro usado para apertar o focinho do burro. Usado no animal a ser ferrado, especialmente se fosse bravo ou inquieta.
  • 13.
  • 14.  4. Holofote: lanterna do tropeiro, composta de um gomo de taquara ou bambu, cheio de querosene e com uma torcida de pano velho de algodão.  5. Ciculateira: cafeteira. Também era conhecida como chocolateira ou ainda esculateira. 6. Relho: chicote para animais usado ainda hoje no interior de Minas Gerais.
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  • 16.  Os percursos podiam durar várias semanas e envolvendo regiões do Sul, Sudeste e Cento-Oeste do Brasil. Essa atividade existiu desde o século 17 até início do século 20.  A partir do século 18, pequenos povoados começaram a surgir ao longo do trajeto das tropas, principalmente no Sul e Sudeste, onde os tropeiros paravam para trocar mercadorias e o gado podia pastar.  O comércio nesses povoados desenvolvia-se naturalmente para atender as tropas, ao mesmo tempo em que os tropeiros levavam e traziam mercadorias para esses povoados. Os tropeiros prestaram, assim, importante contribuição ao desenvolvimento das regiões por onde passaram e foram responsáveis pela integração econômica e cultural entre muitas regiões longínquas do Brasil Colônia, com o aparecimento de vilas, freguesias e cidades.
  • 17. Fim .