SlideShare uma empresa Scribd logo
Triângulo de Pascal
Propriedades
 O triângulo de Pascal é um triângulo aritmético formado por números que têm diversas relações
  entre si. Muitas dessas relações foram descobertas pelo próprio Pascal, o que justifica o seu nome.

                                                  1
                                             1         1
                                        1         2         1
                                    1        3         3         1
                               1        4         6         4         1
                          1        5         10        10        5        1
                     1         6        15        20        15        6        1
                1         7        21        35        35        21       7        1
 Este triângulo forma-se de forma recursiva, ou seja, as diagonais de fora são
  formadas por 1's, os restantes números são a soma dos números acima. Como
  exemplo podemos dizer que: 10=4+6 (10-linha 5; 4 e 6-linha 4).
 Sendo n o número de linhas e k o número de colunas dessa linha onde o número
  está (não se conta com o topo do triângulo, pois numa sucessão definida por
  recorrência tem que existir uma condição inicial, tal é 1).
 Tal fórmula prova-se por indução matemática em n.
Introdução da fórmula
Fórmulas
Uma outra consequência é a soma dos elementos de uma linha.



Pascal ao constatar este resultado particularizou o método da indução para um
determinado valor e disse que o mesmo sucederia para os restantes.

A 20ª consequência que Blaise Pascal retirou do triângulo foi a seguinte:
Também esta fórmula pode ser demonstrada usando o método da indução.
Com as 20 consequências que Pascal retirou do triângulo, foi-lhe possível chegar ao
resultado



Usando o método da indução, ele chegou ainda à conclusão que


                       ou seja, ao número de combinações de n elementos k a k.

Também mostrou que as linhas do triângulo correspondem aos coeficientes da
potência de a na expansão de


Pascal relaciona o triângulo aritmético com a teoria das probabilidades da qual foi
também pioneiro.
• Relação de Stifel



Podemos somar dois números quaisquer de
uma linha e veremos que o resultado irá estar
debaixo do segundo número.
Outras propriedades do triângulo
       de Pascal
É de realçar que o triângulo é simétrico. Por isso os elementos equidistantes aos extremos do
triângulo iguais, ou seja em linguagem matemática, nCp= nCn-p com n, pÎN0, n³p.
Encontramos também os números naturais aqui, na 2ª diagonal. Quando um deles for primo (isto é,
apenas divisível por ele próprio e por 1 então todos os elementos dessa linha, excluindo o 1, são
divisíveis por ele.


Temos como exemplo na linha 7:        1 7 21 35 35 21 7 1

        como 7 é primo então 7, 21 e 35 são divisíveis por ele.
Como Pascal observou, a soma de cada linha é uma potência de 2.

Assim temos
                                                         Linha 0: 20=1
                                                         Linha 1: 21=2
                                                         Linha 2: 22=4
                                                         Linha 3: 23=8
                                                                   ...

Podemos verificar também que existem potências de 11, neste triângulo.

                                     Linha 0:   110=1(100)=1
                                     Linha 1:   111=1(101)+1(100)=10+1=11
                                     Linha 2:   112=1(102)+2(101)+1(100)=100+20+1=121
                                     Linha 3:   113=1(103)+3(102)+3(101)+1(100)=1000+300+30+1=1331
                                     Linha 4:   114=1(104)+4(103)+6(102)+4(101)+1(100)=14641
                                                                                             ...


Concluímos assim que:

a maior potência de cada soma corresponde a linha que estamos a considerar;
os coeficientes das potências são os elementos da linha em questão;
a potência de 11 corresponde à maior potência apresentada na soma, ou seja, o número da linha.
Na 3ª diagonal encontramos os números triangulares, estes pertencem à categoria dos números figurados (descobertos
 por matemáticos das escolas pitagóricas) pois formam figuras geométricas, neste caso triângulos como é exemplificado:




É de notar que estes números são alternadamente dois ímpares dois pares, podendo ser alcançados através de
sucessões por recorrência através da fórmula T(n)= n(n+1)/2 (a partir dos n-1 elementos conseguimos alcançar o
elemento n).

Como a partir dos números triangulares se podem obter os números hexagonais H(n)=n(2n-1), é possível vê-los aqui
também.
Esta diagonal contém ainda os números quadrados, pois se somarmos o primeiro elemento ao segundo (1+3)
 obtemos o 4 que é um número quadrado, ao somarmos o segundo ao terceiro elemento (3+6) ficamos com o número
 9, também ele um número quadrado, e assim por diante. Para além do que estamos habituados a fazer (a2) podemos
 também representar estes números sobre a forma geométrica




Na 4ª diagonal podemos observar mais alguns números figurados tais como os números tetraédricos (1, 4, 10, 20, 35, 56,
84, 120, ...). Estes, de acordo com os esquemas anteriores também representam formas geométricas, neste caso um
tetraedro (pirâmide regular com base triangular).

A sua fórmula é:




   sendo o seu termo geral:
Blaise Pascal
 Blaise Pascal (nasceu em Clermont-Ferrand, 19 de Junho de 1623 — Paris, 19 de Agosto de 1662)
  foi um físico, matemático, filósofo moralista e teólogo francês.
        Contribuições à Matemática
 Pascal continuou a influenciar a matemática ao longo de sua vida. Seu Traité du triangle
  arithmétique ("Tratado sobre o Triângulo aritmético") de 1653 descreveu uma apresentação
  tabular conveniente para os coeficientes binomiais, agora chamado triângulo de Pascal. O
  triângulo também pode ser representado:
Em 1654, solicitado por um amigo interessado em problemas de jogo, ele correspondeu-se com
Fermat sobre o assunto, e desta colaboração nasceu a teoria matemática das probabilidades. O
amigo era o Chevalier de Méré, e o problema específico foi o de dois jogadores que querem
terminar um jogo mais cedo e, dadas as atuais circunstâncias do jogo, querem dividir as apostas de
forma justa, com base na chance que cada um tem de ganhar o jogo a partir desse ponto. A partir
desta discussão, a noção de valor esperado foi introduzida. Pascal mais tarde (nos seus Pensées)
usou um argumento probabilístico, a Aposta de Pascal para justificar a crença em Deus e uma vida
virtuosa. O trabalho realizado por Fermat e Pascal para o cálculo de probabilidades estabeleceu os
fundamentos importantes para a formulação de Leibniz do cálculo infinitesimal.



Depois de uma experiência religiosa em 1654, Pascal praticamente desistiu do trabalho em
matemática.
Alunos
          Bruno T.     Nº 02


          Eduardo S.   Nº 04


          Lucas B.     Nº 06


          Ronner M.    Nº 14

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Razões trigonométricas no triângulo retângulo
Razões trigonométricas no triângulo retânguloRazões trigonométricas no triângulo retângulo
Razões trigonométricas no triângulo retângulo
Sandra Barreto
 
Progressão aritmética
Progressão aritméticaProgressão aritmética
Progressão aritmética
Horacimar Cotrim
 
Funcoes trigonometricas.ppt
Funcoes trigonometricas.pptFuncoes trigonometricas.ppt
Funcoes trigonometricas.ppt
Rodrigo Carvalho
 
Área do prisma
Área do prismaÁrea do prisma
Área do prisma
Aryleudo De Oliveira
 
AULA DE TRIGONOMETRIA
AULA DE TRIGONOMETRIAAULA DE TRIGONOMETRIA
AULA DE TRIGONOMETRIA
CECIERJ
 
Função exponencial
Função exponencialFunção exponencial
Função exponencial
PROFESSOR GLEDSON GUIMARÃES
 
Equações literais
Equações literaisEquações literais
Equações literais
aldaalves
 
Matrizes
MatrizesMatrizes
Matrizes
rosania39
 
Função.quadratica
Função.quadraticaFunção.quadratica
Função.quadratica
vaniaphcristina
 
1 ano função afim
1 ano   função afim1 ano   função afim
1 ano função afim
Ariosvaldo Carvalho
 
Ponto, reta e plano
Ponto, reta e planoPonto, reta e plano
Ponto, reta e plano
rubensdiasjr07
 
Trigonometria - novo
Trigonometria - novo Trigonometria - novo
Trigonometria - novo
Pedro Teixeira
 
Função do 2º grau
Função do 2º grauFunção do 2º grau
Função do 2º grau
leilamaluf
 
Geometria analítica distancia entre dois pontos
Geometria analítica distancia entre dois pontosGeometria analítica distancia entre dois pontos
Geometria analítica distancia entre dois pontos
Camila Oliveira
 
Funçao quadratica-revisao 10º Ano
Funçao quadratica-revisao 10º AnoFunçao quadratica-revisao 10º Ano
Funçao quadratica-revisao 10º Ano
Ana Tapadinhas
 
Expressões algébricas
Expressões algébricasExpressões algébricas
Expressões algébricas
leilamaluf
 
Geometria euclidiana
Geometria euclidianaGeometria euclidiana
Geometria euclidiana
Ana Cristina Mesquita
 
RELAÇÕES MÉTRICAS NO TRIÂNGULO RETÂNGULO I
RELAÇÕES MÉTRICAS NO TRIÂNGULO RETÂNGULO IRELAÇÕES MÉTRICAS NO TRIÂNGULO RETÂNGULO I
RELAÇÕES MÉTRICAS NO TRIÂNGULO RETÂNGULO I
CIEP 456 - E.M. Milcah de Sousa
 
Aula 22 probabilidade - parte 1
Aula 22   probabilidade - parte 1Aula 22   probabilidade - parte 1
Radiciaçâo
RadiciaçâoRadiciaçâo

Mais procurados (20)

Razões trigonométricas no triângulo retângulo
Razões trigonométricas no triângulo retânguloRazões trigonométricas no triângulo retângulo
Razões trigonométricas no triângulo retângulo
 
Progressão aritmética
Progressão aritméticaProgressão aritmética
Progressão aritmética
 
Funcoes trigonometricas.ppt
Funcoes trigonometricas.pptFuncoes trigonometricas.ppt
Funcoes trigonometricas.ppt
 
Área do prisma
Área do prismaÁrea do prisma
Área do prisma
 
AULA DE TRIGONOMETRIA
AULA DE TRIGONOMETRIAAULA DE TRIGONOMETRIA
AULA DE TRIGONOMETRIA
 
Função exponencial
Função exponencialFunção exponencial
Função exponencial
 
Equações literais
Equações literaisEquações literais
Equações literais
 
Matrizes
MatrizesMatrizes
Matrizes
 
Função.quadratica
Função.quadraticaFunção.quadratica
Função.quadratica
 
1 ano função afim
1 ano   função afim1 ano   função afim
1 ano função afim
 
Ponto, reta e plano
Ponto, reta e planoPonto, reta e plano
Ponto, reta e plano
 
Trigonometria - novo
Trigonometria - novo Trigonometria - novo
Trigonometria - novo
 
Função do 2º grau
Função do 2º grauFunção do 2º grau
Função do 2º grau
 
Geometria analítica distancia entre dois pontos
Geometria analítica distancia entre dois pontosGeometria analítica distancia entre dois pontos
Geometria analítica distancia entre dois pontos
 
Funçao quadratica-revisao 10º Ano
Funçao quadratica-revisao 10º AnoFunçao quadratica-revisao 10º Ano
Funçao quadratica-revisao 10º Ano
 
Expressões algébricas
Expressões algébricasExpressões algébricas
Expressões algébricas
 
Geometria euclidiana
Geometria euclidianaGeometria euclidiana
Geometria euclidiana
 
RELAÇÕES MÉTRICAS NO TRIÂNGULO RETÂNGULO I
RELAÇÕES MÉTRICAS NO TRIÂNGULO RETÂNGULO IRELAÇÕES MÉTRICAS NO TRIÂNGULO RETÂNGULO I
RELAÇÕES MÉTRICAS NO TRIÂNGULO RETÂNGULO I
 
Aula 22 probabilidade - parte 1
Aula 22   probabilidade - parte 1Aula 22   probabilidade - parte 1
Aula 22 probabilidade - parte 1
 
Radiciaçâo
RadiciaçâoRadiciaçâo
Radiciaçâo
 

Semelhante a TRI PASCAL

Analise Comb E Probabilidades
Analise Comb E ProbabilidadesAnalise Comb E Probabilidades
Analise Comb E Probabilidades
gueste0e57c
 
Analise Comb E Probabilidades
Analise Comb E ProbabilidadesAnalise Comb E Probabilidades
Analise Comb E Probabilidades
ISJ
 
Matemática 8ª classe lição 4
Matemática 8ª classe lição 4 Matemática 8ª classe lição 4
Matemática 8ª classe lição 4
Nivea Neves
 
Triângulo de Pascal - Exercícios resolvidos
Triângulo de Pascal - Exercícios resolvidosTriângulo de Pascal - Exercícios resolvidos
Triângulo de Pascal - Exercícios resolvidos
tadilu3
 
Binómio de Newton e Triângulo de Pascal
Binómio de Newton e Triângulo de PascalBinómio de Newton e Triângulo de Pascal
Binómio de Newton e Triângulo de Pascal
numerosnamente
 
Mat equacoes do 1 grau 002
Mat equacoes do 1 grau  002Mat equacoes do 1 grau  002
Mat equacoes do 1 grau 002
trigono_metria
 
Ficha formativa 11 ã‚⺠maio 2-2
Ficha formativa 11 ã‚⺠  maio 2-2Ficha formativa 11 ã‚⺠  maio 2-2
Ficha formativa 11 ã‚⺠maio 2-2
David_Costa_30
 
Sf2n3 2011
Sf2n3 2011Sf2n3 2011
Sf2n3 2011
cavip
 
Matemática - Exercícios Resolvidos (Coeficiente Angular)
Matemática - Exercícios Resolvidos (Coeficiente Angular)Matemática - Exercícios Resolvidos (Coeficiente Angular)
Matemática - Exercícios Resolvidos (Coeficiente Angular)
Danielle Siqueira
 
Conjuntos numéricos
Conjuntos numéricosConjuntos numéricos
Conjuntos numéricos
andreilson18
 
Binomio de newton
Binomio de newtonBinomio de newton
Binomio de newton
Estude Mais
 
16 aula conjuntos numericos
16 aula    conjuntos numericos16 aula    conjuntos numericos
16 aula conjuntos numericos
jatobaesem
 
Fibonacci [ matemática ]
Fibonacci [ matemática ]Fibonacci [ matemática ]
Fibonacci [ matemática ]
Alex Faria
 
Números Complexos - Representação Geométrica
Números Complexos - Representação GeométricaNúmeros Complexos - Representação Geométrica
Números Complexos - Representação Geométrica
Raphael Silveira
 
2010 volume3 cadernodoaluno_matematica_ensinomedio_3aserie_gabarito
2010 volume3 cadernodoaluno_matematica_ensinomedio_3aserie_gabarito2010 volume3 cadernodoaluno_matematica_ensinomedio_3aserie_gabarito
2010 volume3 cadernodoaluno_matematica_ensinomedio_3aserie_gabarito
profzwipp
 
Triângulo de Pascal: Exercícios resolvidos
Triângulo de Pascal: Exercícios resolvidosTriângulo de Pascal: Exercícios resolvidos
Triângulo de Pascal: Exercícios resolvidos
numerosnamente
 
Mat equacoes do 1 grau 004
Mat equacoes do 1 grau  004Mat equacoes do 1 grau  004
Mat equacoes do 1 grau 004
trigono_metria
 
M4 60 vb
M4 60 vbM4 60 vb
M4 60 vb
Angela Pereira
 
A Lógica do Quadrado Mágico.pptx
A Lógica do Quadrado Mágico.pptxA Lógica do Quadrado Mágico.pptx
A Lógica do Quadrado Mágico.pptx
Kênia Bomtempo
 
A Lógica do Quadrado Mágico.pptx
A Lógica do Quadrado Mágico.pptxA Lógica do Quadrado Mágico.pptx
A Lógica do Quadrado Mágico.pptx
Kênia Bomtempo
 

Semelhante a TRI PASCAL (20)

Analise Comb E Probabilidades
Analise Comb E ProbabilidadesAnalise Comb E Probabilidades
Analise Comb E Probabilidades
 
Analise Comb E Probabilidades
Analise Comb E ProbabilidadesAnalise Comb E Probabilidades
Analise Comb E Probabilidades
 
Matemática 8ª classe lição 4
Matemática 8ª classe lição 4 Matemática 8ª classe lição 4
Matemática 8ª classe lição 4
 
Triângulo de Pascal - Exercícios resolvidos
Triângulo de Pascal - Exercícios resolvidosTriângulo de Pascal - Exercícios resolvidos
Triângulo de Pascal - Exercícios resolvidos
 
Binómio de Newton e Triângulo de Pascal
Binómio de Newton e Triângulo de PascalBinómio de Newton e Triângulo de Pascal
Binómio de Newton e Triângulo de Pascal
 
Mat equacoes do 1 grau 002
Mat equacoes do 1 grau  002Mat equacoes do 1 grau  002
Mat equacoes do 1 grau 002
 
Ficha formativa 11 ã‚⺠maio 2-2
Ficha formativa 11 ã‚⺠  maio 2-2Ficha formativa 11 ã‚⺠  maio 2-2
Ficha formativa 11 ã‚⺠maio 2-2
 
Sf2n3 2011
Sf2n3 2011Sf2n3 2011
Sf2n3 2011
 
Matemática - Exercícios Resolvidos (Coeficiente Angular)
Matemática - Exercícios Resolvidos (Coeficiente Angular)Matemática - Exercícios Resolvidos (Coeficiente Angular)
Matemática - Exercícios Resolvidos (Coeficiente Angular)
 
Conjuntos numéricos
Conjuntos numéricosConjuntos numéricos
Conjuntos numéricos
 
Binomio de newton
Binomio de newtonBinomio de newton
Binomio de newton
 
16 aula conjuntos numericos
16 aula    conjuntos numericos16 aula    conjuntos numericos
16 aula conjuntos numericos
 
Fibonacci [ matemática ]
Fibonacci [ matemática ]Fibonacci [ matemática ]
Fibonacci [ matemática ]
 
Números Complexos - Representação Geométrica
Números Complexos - Representação GeométricaNúmeros Complexos - Representação Geométrica
Números Complexos - Representação Geométrica
 
2010 volume3 cadernodoaluno_matematica_ensinomedio_3aserie_gabarito
2010 volume3 cadernodoaluno_matematica_ensinomedio_3aserie_gabarito2010 volume3 cadernodoaluno_matematica_ensinomedio_3aserie_gabarito
2010 volume3 cadernodoaluno_matematica_ensinomedio_3aserie_gabarito
 
Triângulo de Pascal: Exercícios resolvidos
Triângulo de Pascal: Exercícios resolvidosTriângulo de Pascal: Exercícios resolvidos
Triângulo de Pascal: Exercícios resolvidos
 
Mat equacoes do 1 grau 004
Mat equacoes do 1 grau  004Mat equacoes do 1 grau  004
Mat equacoes do 1 grau 004
 
M4 60 vb
M4 60 vbM4 60 vb
M4 60 vb
 
A Lógica do Quadrado Mágico.pptx
A Lógica do Quadrado Mágico.pptxA Lógica do Quadrado Mágico.pptx
A Lógica do Quadrado Mágico.pptx
 
A Lógica do Quadrado Mágico.pptx
A Lógica do Quadrado Mágico.pptxA Lógica do Quadrado Mágico.pptx
A Lógica do Quadrado Mágico.pptx
 

TRI PASCAL

  • 2. Propriedades  O triângulo de Pascal é um triângulo aritmético formado por números que têm diversas relações entre si. Muitas dessas relações foram descobertas pelo próprio Pascal, o que justifica o seu nome. 1 1 1 1 2 1 1 3 3 1 1 4 6 4 1 1 5 10 10 5 1 1 6 15 20 15 6 1 1 7 21 35 35 21 7 1
  • 3.  Este triângulo forma-se de forma recursiva, ou seja, as diagonais de fora são formadas por 1's, os restantes números são a soma dos números acima. Como exemplo podemos dizer que: 10=4+6 (10-linha 5; 4 e 6-linha 4).  Sendo n o número de linhas e k o número de colunas dessa linha onde o número está (não se conta com o topo do triângulo, pois numa sucessão definida por recorrência tem que existir uma condição inicial, tal é 1).  Tal fórmula prova-se por indução matemática em n.
  • 5. Fórmulas Uma outra consequência é a soma dos elementos de uma linha. Pascal ao constatar este resultado particularizou o método da indução para um determinado valor e disse que o mesmo sucederia para os restantes. A 20ª consequência que Blaise Pascal retirou do triângulo foi a seguinte:
  • 6. Também esta fórmula pode ser demonstrada usando o método da indução. Com as 20 consequências que Pascal retirou do triângulo, foi-lhe possível chegar ao resultado Usando o método da indução, ele chegou ainda à conclusão que ou seja, ao número de combinações de n elementos k a k. Também mostrou que as linhas do triângulo correspondem aos coeficientes da potência de a na expansão de Pascal relaciona o triângulo aritmético com a teoria das probabilidades da qual foi também pioneiro.
  • 7. • Relação de Stifel Podemos somar dois números quaisquer de uma linha e veremos que o resultado irá estar debaixo do segundo número.
  • 8. Outras propriedades do triângulo de Pascal É de realçar que o triângulo é simétrico. Por isso os elementos equidistantes aos extremos do triângulo iguais, ou seja em linguagem matemática, nCp= nCn-p com n, pÎN0, n³p. Encontramos também os números naturais aqui, na 2ª diagonal. Quando um deles for primo (isto é, apenas divisível por ele próprio e por 1 então todos os elementos dessa linha, excluindo o 1, são divisíveis por ele. Temos como exemplo na linha 7: 1 7 21 35 35 21 7 1 como 7 é primo então 7, 21 e 35 são divisíveis por ele.
  • 9. Como Pascal observou, a soma de cada linha é uma potência de 2. Assim temos Linha 0: 20=1 Linha 1: 21=2 Linha 2: 22=4 Linha 3: 23=8 ... Podemos verificar também que existem potências de 11, neste triângulo. Linha 0: 110=1(100)=1 Linha 1: 111=1(101)+1(100)=10+1=11 Linha 2: 112=1(102)+2(101)+1(100)=100+20+1=121 Linha 3: 113=1(103)+3(102)+3(101)+1(100)=1000+300+30+1=1331 Linha 4: 114=1(104)+4(103)+6(102)+4(101)+1(100)=14641 ... Concluímos assim que: a maior potência de cada soma corresponde a linha que estamos a considerar; os coeficientes das potências são os elementos da linha em questão; a potência de 11 corresponde à maior potência apresentada na soma, ou seja, o número da linha.
  • 10. Na 3ª diagonal encontramos os números triangulares, estes pertencem à categoria dos números figurados (descobertos por matemáticos das escolas pitagóricas) pois formam figuras geométricas, neste caso triângulos como é exemplificado: É de notar que estes números são alternadamente dois ímpares dois pares, podendo ser alcançados através de sucessões por recorrência através da fórmula T(n)= n(n+1)/2 (a partir dos n-1 elementos conseguimos alcançar o elemento n). Como a partir dos números triangulares se podem obter os números hexagonais H(n)=n(2n-1), é possível vê-los aqui também.
  • 11. Esta diagonal contém ainda os números quadrados, pois se somarmos o primeiro elemento ao segundo (1+3) obtemos o 4 que é um número quadrado, ao somarmos o segundo ao terceiro elemento (3+6) ficamos com o número 9, também ele um número quadrado, e assim por diante. Para além do que estamos habituados a fazer (a2) podemos também representar estes números sobre a forma geométrica Na 4ª diagonal podemos observar mais alguns números figurados tais como os números tetraédricos (1, 4, 10, 20, 35, 56, 84, 120, ...). Estes, de acordo com os esquemas anteriores também representam formas geométricas, neste caso um tetraedro (pirâmide regular com base triangular). A sua fórmula é: sendo o seu termo geral:
  • 12. Blaise Pascal  Blaise Pascal (nasceu em Clermont-Ferrand, 19 de Junho de 1623 — Paris, 19 de Agosto de 1662) foi um físico, matemático, filósofo moralista e teólogo francês. Contribuições à Matemática  Pascal continuou a influenciar a matemática ao longo de sua vida. Seu Traité du triangle arithmétique ("Tratado sobre o Triângulo aritmético") de 1653 descreveu uma apresentação tabular conveniente para os coeficientes binomiais, agora chamado triângulo de Pascal. O triângulo também pode ser representado:
  • 13. Em 1654, solicitado por um amigo interessado em problemas de jogo, ele correspondeu-se com Fermat sobre o assunto, e desta colaboração nasceu a teoria matemática das probabilidades. O amigo era o Chevalier de Méré, e o problema específico foi o de dois jogadores que querem terminar um jogo mais cedo e, dadas as atuais circunstâncias do jogo, querem dividir as apostas de forma justa, com base na chance que cada um tem de ganhar o jogo a partir desse ponto. A partir desta discussão, a noção de valor esperado foi introduzida. Pascal mais tarde (nos seus Pensées) usou um argumento probabilístico, a Aposta de Pascal para justificar a crença em Deus e uma vida virtuosa. O trabalho realizado por Fermat e Pascal para o cálculo de probabilidades estabeleceu os fundamentos importantes para a formulação de Leibniz do cálculo infinitesimal. Depois de uma experiência religiosa em 1654, Pascal praticamente desistiu do trabalho em matemática.
  • 14. Alunos  Bruno T. Nº 02  Eduardo S. Nº 04  Lucas B. Nº 06  Ronner M. Nº 14