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TRABALHO DE HISTÓRIA.
GRUPO:04
ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL SANTA ROSA
ALUNOS:KAYEL PIETRO DA SILVA LOUREIRO
LAZARO ESQUERDO ABUD
NOEMY SOARES CASTRO
LAÍS GONSALVES DOS SANTOS
GABRIELA FLEXA DOS SANTOS
RYVANNA RAINA CORREA TELES
PROFESSOR(A): ADRIANA GOMES MIRANDA TURMA:F8M901
A EXPLORAÇÃO DO TRBALHO INFANTIL NA
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL.
• O trabalho infantil foi uma das características
mais marcantes da Revolução Industrial. A
concepção era de que as crianças pobres
deveriam trabalhar, porque o trabalho protege do
crime e da marginalidade, uma vez que o espaço
fabril era concebido em oposição ao espaço de
rua, considerado desorganizado e desregulado.
O TRABALHO INFANTIL ANTES DA
INDUSTRIALIZAÇÃO.
• Filhos de famílias pobres ou da classe trabalhadora haviam trabalhado
por séculos antes da industrialização, ajudando nos afazeres de casa ou
assistindo nos negócios da família quando eram hábeis. A prática de
colocar crianças para trabalhar foi primeiramente documentada na era
medieval, quando o pais faziam suas crianças desenrolarem fios para eles
poderem produzir tecido no tear. Crianças realizavam uma variedade de
tarefas que eram auxiliares aos seus pais, mas eram cruciais para a
economia da família. As necessidades da casa determinavam a oferta de
trabalho da família e ‘ a interdependência do trabalho e residência, das
necessidades de trabalho de casa, as exigências de subsistências, e as
relações familiares que constituíam ‘economia familiar’’
TRABALHOS PRÉ-INDUSTRIAIS.
• Crianças que trabalharam nas fazendas, trabalhavam com os animais ou nos campos
plantando sementes, puxando ervas daninhas e coletando a safra. A pesquisa de Ann
Kussmal (1981) descobriu uma grande porcentagem de jovens trabalhando como
servis na criação animal no século XVI. Os garotos cuidavam dos animais de carga,
gado e ovelhas enquanto as garotas ordenhavam leite das vacas e cuidavam das
galinhas. Crianças que trabalhavam em casas eram ou aprendizes, limpadores de
chaminé, serviçais domésticos, ou assistentes dos negócios da família.
• Como aprendizes, crianças moram e trabalharam com seus mestres que
estabeleciam uma oficina na sua casa ou ligada aos fundos de seu casebre. As
crianças recebiam treinamento no comércio em vez de salários. Uma vez tendo se
tornados bastante habilidosos no comércio, eles se tornavam caixeiros viajantes.
Quando eles chegavam a idade de 21 anos, a maior parte deles poderia começar os
próprios negócios porque eles já tinham se tornados mestres extremamente
habilidosos. Tanto os pais como as crianças consideravam um arranjo justo, a não ser
que o mestre fosse abusivo. Os infames limpadores de chaminés, no entanto, tinham
aprendizados considerados especialmente perigosos e exploratórios.
TRABALHO NO PERÍODO INDUSTRIAL INICIAL.
• Uma vez que as primeiras fabricas têxteis rurais foram construídas(1769) e os
aprendizes infantis foram contratados como trabalhadores primários, a conotação de “
trabalho infantil’’ começou a mudar. Charles Dickens chamava esses locais de trabalho
de “negros moinhos satânicos” e E.P Thompson descrevia eles como “ lugares de
perversão sexual, linguagem chula, crueldade, acidentes violentos e hábitos
bizarros”(1966,307). Embora longas horas tenham sido a norma para trabalhadores
domésticos e agricultores por gerações, o sistema fabril era criticado pela disciplina
estrita, punição severa , condições de trabalho doentias, baixos salários e horários
inflexíveis de trabalho. As fabricas despersonalizaram a relação empregado-
trabalhador, sua dignidade e criatividade. Essas crianças aprendizes eram mendigas
pegas de orfanatos e workhouses e ofereciam-nas casa, comida e roupas mas não
recebiam salários por seus longos dias de trabalho nas fabricas. Uma estimativa
conservadora indica que por meio do ano 1784 um terço do total dos trabalhadores nas
fabricas do país eram aprendizes e que estes números chegavam a 80 e 90% em
algumas fabricas individuais( collier ,1964). Apesar do first factory act de 1802 ( que
tentava melhorar as condições dos aprendizes vindos da freguesia), vários donos de
fabrica estavam na mesma situação de Sir. Robert Peel e Samuel Greg que resolveram
sua falta de trabalhadores empregando aprendizes vindos da freguesia.
CONTINUAÇÃO.
• Garotos desde os 4 anos poderiam trabalhar para um limpador mestre que poderiam enviá-los para chaminés mais
estreitas das casas britânicas para raspar a fuligem das laterais. A primeira lei trabalhista que passou na GRÃ-BRETANHA
para proteger as crianças de condições precárias de trabalho, o Ato de 1788, tentou melhorar as condições desses “
garotos escaladores’’. Muitas garotas a partir dos 12 anos geralmente saíam de casa para se tornar serviçais domesticas
nas casas de artesãos, mercadores, comerciantes e manufatureiros. Elas recebiam um baixo salário, quarto e comida em
troca de realizarem os afazeres domésticos(limpeza, cozinha, cuidado das crianças e compras).
• Crianças que foram empregadas como assistentes da produção doméstica (também chamada de indústria de casebre)
estavam em melhor situação porque eles trabalhavam em casa para seus pais. Crianças que eram ajudantes nos negócios
da família recebiam treinamento em troca, e seu trabalho diretamente aumentava a produtividade da família e,
portanto, a renda da família. Garotas ajudavam com a produção de roupas, chapéus e botões enquanto os garotos
ajudavam com a produção de sapatos, cerâmica e ferraduras de cavalo. Embora a carga horária variava de negócio e de
família para família, as crianças normalmente trabalhavam doze horas por dia com horas de descanso para as refeições
e para o chá. Este horário, ademais, nõ eram regulares ao longo do ano, ou consistentes dia-a-dia. O clima e os eventos
de família afetavam o numero de horas no mês que a criança trabalhava. Esta forma de trabalho infantil não era vista
pela sociedade como cruel ou abusiva mas era aceita como necessária para a sobrevivência da família e para o
desenvolvimento da criança.
• Depois da invenção e adoção do maquinário a vapor de watt, as fabricas não precisavam mais estar perto de águas e
necessitavam de órfãos aprendizes, centenas de cidades fabris e vilas se desenvolveram em Lancashire , Manchester,
Yorkshire e Cheshire. Os donos de fabrica começaram a contratar crianças de famílias pobres e de trabalhadores para
trabalhar nelas preparando e enrolando algodão, linho, lã e seda.
O DEBATE SOBRE TRABALHO INFANTIL.
• A beneficio para a criança, família e para o país, e que as condições não eram piores do que nas
fazendas, em casebres ou em chaminés. Ure (1835) e clapman (1926) argumentavam que o trabalho
era fácil para crianças e ajudavam-nas a fazer uma contribuição necessária para a renda de suas
famílias. Muitos donos de fabricas alegavam que empregar crianças era necessário para a produção
funcionar perfeitamente e seus produtos se manterem competitivos. JoO que aconteceu com as
crianças entre as paredes das fabricas se tornou uma matéria de interesse social e debate político
que continua até hoje. Pessimistas como Alfred (1857) , Engels (1926), Marx (19090, e Webb
(1898)argumentavam que as crianças trabalhavam condições deploráveis e eram exploradas pelos
industrialistas. A imagem era pintada como “ negras fabricas satânicas” onde crianças tão jovens
quanto cinco e seis anos de idade trabalhavam por doze a dezesseis horas por dia, seis dias por
semana sem recesso para refeição em lugares quentes, sujos e lotados para ganhar tão pouco quanto
quatro xelins por semana. Reformadores clamavam por leis de trabalho infantil e depois de
considerável debate, o parlamento tomou ação e instaurou uma comissão real de inquérito sobre o
emprego de crianças. Otimistas, por outro lado, argumentaram que o trabalho das crianças nessas
fabricas erhn Wesley, fundador do metodismo, recomendava trabalho infantil para prevenir a
desocupação e os vícios juvenis. Ivy Pinchbeck (1930) apontava, também, que as horas de trabalho e
as condições eram tão ruins nas antigas indústrias domesticas quanto nas fabricas industriais.
FACTORY ACTS
• Embora o debate sobre se as crianças eram exploradas durante a
Revolução Industrial Britânica continue até hoje [verNardinelli
(1988) e Tuttle ( 1998), o parlamento passou varias leis de
trabalho infantil após avaliar a evidencia coletada. As três que
mais impactaram o emprego de crianças na indústria têxtil foram
a COTTON FACTORIES REGULAION ACT de 1819 ( que estipulava a
idade mínima de trabalho em 9 anos e o máximo de horas de
trabalho em 12 horas), a REGULATION OF CHILD LABOR LAW de
1833 ( que estabeleceu inspetores pagos para fazer cumprir as
leis) e a TEM HOURS BILL de 1847 ( que limitava as horas de
trabalho em 10 horas para crianças e mulheres).
A EXTENSÃO DO TRABALHO INFANTIL.
• A significância do trabalho infantil durante a Revolução Industrial é ligada tanto as
mudanças na natureza do trabalho infantil como na extensão na qual as crianças eram
empregadas nas fabricas. Cunninham ( 19900 argumenta que a desocupação das crianças
era mais um problema durante a Revolução Industrial do que a exploração resultada do
emprego. O autor examina o REPORT ON THE POOR LAWS de 1834 e encontra que de
freguesia em freguesia havia muito pouco emprego para crianças. Em contraste,
Cruickshank ( 1981), Hammond e Hammond ( 1937), Nardinelli (1990) alegam que uma
grande quantidade de crianças era empregada das industrias têxteis. Essas duas
alegações aparentemente contraditórias podem ser reconciliadas porque o mercado de
trabalho para trabalho infantil não era um mercado nacional. Em vez disso, trabalho
infantil era um fenômeno onde uma alta incidência existia nos distritos manufatureiros
enquanto uma baixa incidência existia nos distritos rurais e agrários.
• Uma vez que o primeiro censo britânico confiável que informava sobre o trabalho das
crianças foi feito em 1841, ficou impossível comparar o numero de crianças empregadas
nas fazendas e na indústria de algodão com o numero de crianças empregadas nas
fabricas durante o auge da Revolução Industrial Britânica. É possível, no entanto, ter
uma noção de quantas crianças eram empregadas pelas industrias consideradas “líderes”
da Revolução Industrial-têxteis e mineração de carvão. Embora ainda não há consenso
sobre o nível do quanto as industrias manufatureiras dependiam do trabalho infantil,
pesquisas feitas por vários historiadores econômicos haviam descoberto vários fatos.
A SEGUIR ALGUMAS
IMAGENS.
FIM OBRIGADO POR
ASSISTIR.

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Trabalho infantil na Revolução Industrial

  • 1. TRABALHO DE HISTÓRIA. GRUPO:04 ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL SANTA ROSA ALUNOS:KAYEL PIETRO DA SILVA LOUREIRO LAZARO ESQUERDO ABUD NOEMY SOARES CASTRO LAÍS GONSALVES DOS SANTOS GABRIELA FLEXA DOS SANTOS RYVANNA RAINA CORREA TELES PROFESSOR(A): ADRIANA GOMES MIRANDA TURMA:F8M901
  • 2. A EXPLORAÇÃO DO TRBALHO INFANTIL NA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL. • O trabalho infantil foi uma das características mais marcantes da Revolução Industrial. A concepção era de que as crianças pobres deveriam trabalhar, porque o trabalho protege do crime e da marginalidade, uma vez que o espaço fabril era concebido em oposição ao espaço de rua, considerado desorganizado e desregulado.
  • 3. O TRABALHO INFANTIL ANTES DA INDUSTRIALIZAÇÃO. • Filhos de famílias pobres ou da classe trabalhadora haviam trabalhado por séculos antes da industrialização, ajudando nos afazeres de casa ou assistindo nos negócios da família quando eram hábeis. A prática de colocar crianças para trabalhar foi primeiramente documentada na era medieval, quando o pais faziam suas crianças desenrolarem fios para eles poderem produzir tecido no tear. Crianças realizavam uma variedade de tarefas que eram auxiliares aos seus pais, mas eram cruciais para a economia da família. As necessidades da casa determinavam a oferta de trabalho da família e ‘ a interdependência do trabalho e residência, das necessidades de trabalho de casa, as exigências de subsistências, e as relações familiares que constituíam ‘economia familiar’’
  • 4. TRABALHOS PRÉ-INDUSTRIAIS. • Crianças que trabalharam nas fazendas, trabalhavam com os animais ou nos campos plantando sementes, puxando ervas daninhas e coletando a safra. A pesquisa de Ann Kussmal (1981) descobriu uma grande porcentagem de jovens trabalhando como servis na criação animal no século XVI. Os garotos cuidavam dos animais de carga, gado e ovelhas enquanto as garotas ordenhavam leite das vacas e cuidavam das galinhas. Crianças que trabalhavam em casas eram ou aprendizes, limpadores de chaminé, serviçais domésticos, ou assistentes dos negócios da família. • Como aprendizes, crianças moram e trabalharam com seus mestres que estabeleciam uma oficina na sua casa ou ligada aos fundos de seu casebre. As crianças recebiam treinamento no comércio em vez de salários. Uma vez tendo se tornados bastante habilidosos no comércio, eles se tornavam caixeiros viajantes. Quando eles chegavam a idade de 21 anos, a maior parte deles poderia começar os próprios negócios porque eles já tinham se tornados mestres extremamente habilidosos. Tanto os pais como as crianças consideravam um arranjo justo, a não ser que o mestre fosse abusivo. Os infames limpadores de chaminés, no entanto, tinham aprendizados considerados especialmente perigosos e exploratórios.
  • 5. TRABALHO NO PERÍODO INDUSTRIAL INICIAL. • Uma vez que as primeiras fabricas têxteis rurais foram construídas(1769) e os aprendizes infantis foram contratados como trabalhadores primários, a conotação de “ trabalho infantil’’ começou a mudar. Charles Dickens chamava esses locais de trabalho de “negros moinhos satânicos” e E.P Thompson descrevia eles como “ lugares de perversão sexual, linguagem chula, crueldade, acidentes violentos e hábitos bizarros”(1966,307). Embora longas horas tenham sido a norma para trabalhadores domésticos e agricultores por gerações, o sistema fabril era criticado pela disciplina estrita, punição severa , condições de trabalho doentias, baixos salários e horários inflexíveis de trabalho. As fabricas despersonalizaram a relação empregado- trabalhador, sua dignidade e criatividade. Essas crianças aprendizes eram mendigas pegas de orfanatos e workhouses e ofereciam-nas casa, comida e roupas mas não recebiam salários por seus longos dias de trabalho nas fabricas. Uma estimativa conservadora indica que por meio do ano 1784 um terço do total dos trabalhadores nas fabricas do país eram aprendizes e que estes números chegavam a 80 e 90% em algumas fabricas individuais( collier ,1964). Apesar do first factory act de 1802 ( que tentava melhorar as condições dos aprendizes vindos da freguesia), vários donos de fabrica estavam na mesma situação de Sir. Robert Peel e Samuel Greg que resolveram sua falta de trabalhadores empregando aprendizes vindos da freguesia.
  • 6. CONTINUAÇÃO. • Garotos desde os 4 anos poderiam trabalhar para um limpador mestre que poderiam enviá-los para chaminés mais estreitas das casas britânicas para raspar a fuligem das laterais. A primeira lei trabalhista que passou na GRÃ-BRETANHA para proteger as crianças de condições precárias de trabalho, o Ato de 1788, tentou melhorar as condições desses “ garotos escaladores’’. Muitas garotas a partir dos 12 anos geralmente saíam de casa para se tornar serviçais domesticas nas casas de artesãos, mercadores, comerciantes e manufatureiros. Elas recebiam um baixo salário, quarto e comida em troca de realizarem os afazeres domésticos(limpeza, cozinha, cuidado das crianças e compras). • Crianças que foram empregadas como assistentes da produção doméstica (também chamada de indústria de casebre) estavam em melhor situação porque eles trabalhavam em casa para seus pais. Crianças que eram ajudantes nos negócios da família recebiam treinamento em troca, e seu trabalho diretamente aumentava a produtividade da família e, portanto, a renda da família. Garotas ajudavam com a produção de roupas, chapéus e botões enquanto os garotos ajudavam com a produção de sapatos, cerâmica e ferraduras de cavalo. Embora a carga horária variava de negócio e de família para família, as crianças normalmente trabalhavam doze horas por dia com horas de descanso para as refeições e para o chá. Este horário, ademais, nõ eram regulares ao longo do ano, ou consistentes dia-a-dia. O clima e os eventos de família afetavam o numero de horas no mês que a criança trabalhava. Esta forma de trabalho infantil não era vista pela sociedade como cruel ou abusiva mas era aceita como necessária para a sobrevivência da família e para o desenvolvimento da criança. • Depois da invenção e adoção do maquinário a vapor de watt, as fabricas não precisavam mais estar perto de águas e necessitavam de órfãos aprendizes, centenas de cidades fabris e vilas se desenvolveram em Lancashire , Manchester, Yorkshire e Cheshire. Os donos de fabrica começaram a contratar crianças de famílias pobres e de trabalhadores para trabalhar nelas preparando e enrolando algodão, linho, lã e seda.
  • 7. O DEBATE SOBRE TRABALHO INFANTIL. • A beneficio para a criança, família e para o país, e que as condições não eram piores do que nas fazendas, em casebres ou em chaminés. Ure (1835) e clapman (1926) argumentavam que o trabalho era fácil para crianças e ajudavam-nas a fazer uma contribuição necessária para a renda de suas famílias. Muitos donos de fabricas alegavam que empregar crianças era necessário para a produção funcionar perfeitamente e seus produtos se manterem competitivos. JoO que aconteceu com as crianças entre as paredes das fabricas se tornou uma matéria de interesse social e debate político que continua até hoje. Pessimistas como Alfred (1857) , Engels (1926), Marx (19090, e Webb (1898)argumentavam que as crianças trabalhavam condições deploráveis e eram exploradas pelos industrialistas. A imagem era pintada como “ negras fabricas satânicas” onde crianças tão jovens quanto cinco e seis anos de idade trabalhavam por doze a dezesseis horas por dia, seis dias por semana sem recesso para refeição em lugares quentes, sujos e lotados para ganhar tão pouco quanto quatro xelins por semana. Reformadores clamavam por leis de trabalho infantil e depois de considerável debate, o parlamento tomou ação e instaurou uma comissão real de inquérito sobre o emprego de crianças. Otimistas, por outro lado, argumentaram que o trabalho das crianças nessas fabricas erhn Wesley, fundador do metodismo, recomendava trabalho infantil para prevenir a desocupação e os vícios juvenis. Ivy Pinchbeck (1930) apontava, também, que as horas de trabalho e as condições eram tão ruins nas antigas indústrias domesticas quanto nas fabricas industriais.
  • 8. FACTORY ACTS • Embora o debate sobre se as crianças eram exploradas durante a Revolução Industrial Britânica continue até hoje [verNardinelli (1988) e Tuttle ( 1998), o parlamento passou varias leis de trabalho infantil após avaliar a evidencia coletada. As três que mais impactaram o emprego de crianças na indústria têxtil foram a COTTON FACTORIES REGULAION ACT de 1819 ( que estipulava a idade mínima de trabalho em 9 anos e o máximo de horas de trabalho em 12 horas), a REGULATION OF CHILD LABOR LAW de 1833 ( que estabeleceu inspetores pagos para fazer cumprir as leis) e a TEM HOURS BILL de 1847 ( que limitava as horas de trabalho em 10 horas para crianças e mulheres).
  • 9. A EXTENSÃO DO TRABALHO INFANTIL. • A significância do trabalho infantil durante a Revolução Industrial é ligada tanto as mudanças na natureza do trabalho infantil como na extensão na qual as crianças eram empregadas nas fabricas. Cunninham ( 19900 argumenta que a desocupação das crianças era mais um problema durante a Revolução Industrial do que a exploração resultada do emprego. O autor examina o REPORT ON THE POOR LAWS de 1834 e encontra que de freguesia em freguesia havia muito pouco emprego para crianças. Em contraste, Cruickshank ( 1981), Hammond e Hammond ( 1937), Nardinelli (1990) alegam que uma grande quantidade de crianças era empregada das industrias têxteis. Essas duas alegações aparentemente contraditórias podem ser reconciliadas porque o mercado de trabalho para trabalho infantil não era um mercado nacional. Em vez disso, trabalho infantil era um fenômeno onde uma alta incidência existia nos distritos manufatureiros enquanto uma baixa incidência existia nos distritos rurais e agrários. • Uma vez que o primeiro censo britânico confiável que informava sobre o trabalho das crianças foi feito em 1841, ficou impossível comparar o numero de crianças empregadas nas fazendas e na indústria de algodão com o numero de crianças empregadas nas fabricas durante o auge da Revolução Industrial Britânica. É possível, no entanto, ter uma noção de quantas crianças eram empregadas pelas industrias consideradas “líderes” da Revolução Industrial-têxteis e mineração de carvão. Embora ainda não há consenso sobre o nível do quanto as industrias manufatureiras dependiam do trabalho infantil, pesquisas feitas por vários historiadores econômicos haviam descoberto vários fatos.
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