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A revolução agrícola e 
o arranque da 
revolução industrial
SISTEMAS DE 
PRODUÇÃO 
Produção Artesanal 
 Produção de caráter familiar, na qual o produtor (artesão) possui os 
meios de produção (sendo o proprietário da oficina e das 
ferramentas) e trabalha com a família em sua própria casa, 
realizando todas as etapas da produção, desde o preparo da matéria-prima, 
até o acabamento final.
Produção Manufatureira: 
 O processo pode ser manual (origem do termo) ou com a utilização de máquinas. 
 As manufaturas surgiram durante a Revolução industrial. Eram pequenas oficinas já 
com produção em série, porém com trabalho praticamente manual. 
 Atualmente não existe mais esta distinção, e o termo manufaturado é sinônimo de 
industrializado.
Produção Fabril: 
 Divisão do Trabalho: cada trabalhador é "especializado" em uma parte da 
montagem da peça. 
Grande produção: produtividade acelerada, em menor tempo 
 Consequência da produção fabril: ruína dos artesãos
SIGNIFICADO 
 Uma revolução social 
 Afirmação do capitalismo como sistema de 
produção, baseado no trabalho assalariado 
 Início: Inglaterra - 1760
CARACTERÍSTICAS 
 produção baseada na máquina em substituição à 
ferramenta 
 desenvolvimento contínuo da técnica, com criação 
de novos sistemas de produção 
 uso de novas fontes de energia 
 profundas transformações econômicas, sociais e 
culturais que prosseguem até a atualidade
Revolução Puritana/Gloriosa: burguesia no 
poder
Criação dos Atos de Navegação (1650) – somente navios 
ingleses transportariam mercadorias inglesas ou de outros 
países para a Inglaterra. Em caso de venda para a Inglaterra 
só navios do país de origem do produto estariam autorizados 
a entrar na Inglaterra: Inglaterra torna-se a maior potência naval do mundo.
A estrutura da propriedade modificou-se. Grandes porções de terra concentraram-se na mão de 
grandes senhores rurais. Baldios, pastos, florestas, até então de uso comum, e outras pequenas 
propriedades, foram adquiridos por privados, dando origem à formação de grandes 
propriedades agrícolas: as enclosures. 
As enclosures eram campos vedados onde se praticava uma 
agricultura e pecuária intensivas e se exploravam novos 
processos de produção.
A criação de gado, principalmente ovino, foi muito importante. Apuraram-se as espécies que 
aumentaram de peso, fornecendo mais e melhor matéria-prima para a actividade têxtil.
discussão parlamentar.
O Parlamento da Grã Bretanha (união da Inglaterra com a Escócia em 1707) era a principal 
instituição política. As classes representadas manifestavam o seu espírito empreendedor.
A Inglaterra dispunha das matérias-primas necessárias ao arranque industrial: carvão, hulha, ferro, lã, 
algodão, madeira,… 
A Inglaterra 
dispunha de 
muitas minas 
de carvão. A 
extração 
mineira 
desenvolve-se 
muito. 
As colónias forneciam matérias-primas 
essenciais à indústria têxtil.
As colônias, além de fornecerem matérias-primas, absorviam a produção da metrópole. Uma 
poderosa frota marítima garantia os circuitos comerciais entre a Inglaterra e as colônias.
Os avanços técnico-científicos verificados nos século anterior tornam-se fundamentais. James 
Watt aperfeiçoa a máquina a vapor de Newcomen, que será depois aplicada ao sector dos 
transportes e à indústria. 
wikipedia 
James Watt 
1736 -1819
PRIMEIRA FASE DA REV0LUÇÃO INDUSTRIAL 
( 1760-1850) 
Fase do vapor e do ferro 
inglês 
Máquinas de fiar 
A lançadeira volante (1735), 
aumentando a capacidade dos 
tecelões, estimulou a invenção da 
"spinning-jenny", que aumentava a 
produção de fios. Esse aumento 
desencadeou a invenção do tear 
mecânico (1785) que, por sua vez, 
passou a exigir nova forma de energia 
e resultou na invenção da máquina a 
vapor (1790). 
CAPITALISMO LIBERAL E LIVRE 
CONCORRÊNCIA
Jean-François Millet 
(1814 – 1875) 
Fiadeira 
Louvre 
Spinning Jenny 
1764 
Lancashire 
Grandes avanços 
tecnológicos se 
verificaram no 
sector têxtil (lã e 
algodão). 
spinning mule 
1779
A mecanização substitui a produção artesanal. Produz-se em série, em grandes quantidades e a 
baixos custos para mercados distantes, em fábricas de grandes dimensões. A máquina é o 
centro do processo produtivo. O operário, e já não o artesão tem um trabalho repetitivo.
Charlie Chaplin realizará uma sátira genial a esta nova realidade num filme de 1936: Tempos 
Modernos
A Inglaterra urbaniza-se a um ritmo acelerado. As cidades enchem-se de fábricas onde 
operários trabalham em condições deploráveis em dias infindos e em ritmos alucinantes. Surge 
uma nova classe social: o proletariado urbano que vende a sua força de trabalho.
PRIMEIRA FASE DA 
REVOLUÇÃO 
INDUSTRIAL
DESENVOLVIMENTO DOS TRANSPORTES 
NA PRIMEIRA FASE DA REVOLUÇÃO 
INDUSTRIAL 
 EM 1824: barco a vela: 36 horas de 
Liverpool a Manchester. 
 Trem: 5 a 6 horas com 1/3 do preço
Depoimento de um capataz de fábrica, Inglaterra, 
1816 
- Eram os aprendizes órfãos? – Todos aprendizes órfãos. 
- Com que idade eram admitidos? -Os que vinham de Londres tinham entre 7 e 11 anos. Os 
que vinham de Liverpool tinham 8 a 15 anos. 
- Qual o horário de trabalho? Das 5 da manhã até as 8 da noite. 
- Quinze horas diárias eram um horário normal? Sim 
- Quando as fábricas paravam para reparos ou falta de algodão, tinham as crianças, 
posteriormente, de trabalhar mais para recuperar o tempo parado? - Sim. 
- As crianças ficavam sentadas ou de pé para trabalhar? – De pé. 
- Durante todo o tempo? – Sim 
- Havia cadeiras na fábrica? Não. Encontrei com frequência crianças pelo chão, muito 
depois da hora em que deveriam ester dormindo. 
- Havia acidentes nas máquinas com as crianças? – Muito frequentemente.
Trabalho em mina de 
carvão. 
Depoimento de Betty 
Harris, 37 anos 
ano de 1842 
Não sei ler nem escrever. Trabalho para Andrew Knowles, da Little Bolton ( Lancashire). Puxo pequenos vagões 
de carvão: trabalho das 6 da manhã às seis da tarde. Há uma pausa de cerca de uma hora, ao meio dia,para o 
almoço. Dão-me pão e manteiga, mas nada para beber. Tenho dois filhos, porém eles são jovens demais par a 
trabalhar. Eu puxava esses vagões quando estava grávida. Conheci uma mulher que voltou para casa, se 
lavou, se deitou, deu à luz e retornou ao trabalho, menos de uma semana depois. 
Tenho uma correia em volta da cintura, uma corrente que passa por entre as minhas pernas e ando sobre as 
mãos e os pés. O caminho é muito íngreme e somos obrigados a segurar uma corda – e quando não há corda 
nos agarramos a tudo que podemos. Nos poços onde trabalho há seis mulheres e meia dúzia de rapazes e 
garotas: é um trabalho muito duro para uma mulher. No local onde trabalho, a cova é muito úmida e água 
sempre cobre os nossos sapatos. Um dia a água chegou até as minhas coxas. E o que cai do teto é terrível . As 
minhas roupas ficam molhadas quase o dia todo. Estou muito cansada e quando volto para casa à noite,às 
vezes adormeço sem me lavar. . Já não tenho a mesma resistência de antes. Puxei esses vagões até arrancar a 
pele. A corrente e correia são ainda piores quando se espera uma criança.
A máquina a vapor revolucionou o setor dos transportes
Surge uma nova paisagem. As chaminés das fábricas lançam fumos que enegrecem os céus. 
Manchester torna-se o principal centro industrial de Inglaterra.
A indústria metalúrgica desenvolve-se enormemente, pois há necessidade de fornecer 
maquinaria, carris para a construção de caminhos-de-ferro, pontes,….
ESPECIALIZAÇÃO E 
AUMENTO DA 
PRODUTIVIDADE
Horas de trabalho por semana para 
trabalhadores adultos nas indústrias 
têxteis 
: 
 1780 - 80 horas por semana 
 1820 - 67 horas por semana 
 1860 - 53 horas por semana 
OPERÁRIOS NA INDÚSTRIA TEXTIL EM 
1835 
HOMENS: 26.5% 
MULHERES-:30,5% - metade do salário dos 
homens 
ADOLESCENTES E CRIANÇAS: 43% - ¼ do 
salário dos homens
A LUTA DOS TRABALHADORES 
LUDISMO- A REAÇÃO À MÁQUINA 
 movimento popular 
que surgiu na Grã- 
Bretanha entre 1811- 
1818, dedicado à 
destruição das 
máquinas e protestos 
contra a tecnologia. 
 Foram severamente 
reprimidos 
“De pé ficaremos todos 
E com firmeza juramos 
Quebrar tesouras e válvulas 
E pôr fogo às fábricas daninhas.” 
(Canção dos quebradores de máquinas do século 
XIX
MOVIMENTO CARTISTA (1837- 48) 
 organizado pela "Associação dos Operários“ 
 exigia melhores condições de trabalho 
particularmente a limitação da jornada de 
trabalho, a regulamentação do trabalho 
feminino, a extinção do trabalho infantil, o 
repouso semanal e salário mínimo; 
 Exigia direitos políticos: estabelecimento do 
voto universal, extinção da exigência de 
propriedade para integrar o parlamento e o 
fim do voto censitário. 
 Não foram bem sucedidos na parte política
A LUTA OPERÁRIA 
 Formação das “Trade Unions” ( associações de 
trabalhadores para promover e defender seus direitos) a 
partir de 1833
SEGUNDA FASE DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL 
( 1850- 1945, aproximadamente) 
Fase da eletricidade , do aço e do petróleo 
expansão da industrialização pela Europa Ocidental, EUA e 
Japão
ENERGIA NA 2ª FASE DA REVOLUÇÃO 
INDUSTRIAL 
CARRO COM MOTOR DE COMBUSTÃO 
INTERNA – 1885- FAZIA 13 KM/H
Constant Joseph Desbordes 
Baron Jean Louis Alibert (1768-1837) vacinando uma criança no 
castelo de Liancourt, c. 1820 (detalhe) 
Museu da Assistência Pública, Hopitais de Paris, França 
Verificaram-se grandes 
progressos no campo da 
medicina, como a vacina 
contra a varíola desenvolvida 
por Edward Jenner, ou os 
estudos sobre saúde pública 
do médico austríaco Johann 
Peter Frank. 
Edward Jenner 
(1749 – 1823) 
Johann Peter Frank 
(1745 – 1821).
PRINCIPAIS INVENTOS DA 2ª FASE DA REVOLUÇÃO 
INDUSTRIAL-
A CONCENTRAÇÃO EMPRESARIAL NA 2ª FASE DA 
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL 
capitalismo monopolista e financeiro 
Sadia e Perdigão 
-Oi e Brasil Telecom 
-Itaú e Unibanco 
-Santander e Banco Real 
-Brahma e Antarctica 
-Siciliano e Saraiva 
-Coca-Cola e Matte Leão 
-Lojas americanas e Blockbuster 
-Nestlé e Garoto 
-Pão de açucar e Ponto Frio 
-Banco do Brasil e Nossa Caixa 
 A partir de 1870, a fusão de empresas 
em consequência das crises ou do livre 
jogo do mercado, no qual as mais fortes 
e hábeis absorviam as menores, 
acarretou uma concentração do capital 
em grau muito mais elevado do que 
anteriormente. 
 Surgiram as grandes corporações 
industriais e financeiras, denominadas 
"cartéis", "trustes" e "holdings", que 
caracterizam o chamado capitalismo 
"monopolista" substituindo o 
capitalismo liberal da livre 
concorrência.
10 MAIORES EMPRESAS DO 
MUNDO EM 2009 1 – Royal Dutch Shell – Petróleo (Holanda) – US$ Bi 458,3 
2 – Exxon Mobil - Petróleo (EUA) – US$ Bi 442,8 
3 – Wal-Mart Stores – Varejo (EUA) – US$ Bi 405,6 
4 – BP - Petróleo (Grã-Bretanha) – US$ Bi 367 
5 – Chevron - Petróleo (EUA) – US$ Bi 263,1 
6 – Total - Petróleo (França) – US$ Bi 234,6 
7 – ConocoPhillips – Petróleo (EUA) – US$ Bi 230,7 
8 – ING Group - Financeiro (Holanda) – US$ 226,5 
9 – Sinopec - Petróleo (China) – 207,8 
10 - Toyota Motor – Automotivo (Japão) – US$ Bi 204,3 
(Valores referentes à receita gerada pelas empresas, segundo a revista Fortune em 
julho de 2009)
2ª fase da Revolução 
Industrial 
 Desenvolvimento do Taylorismo ( racionalização da produção) 
 Desenvolvimento do Fordismo ( linha de montagem)
2ª FASE DA REVOLUÇÃO 
INDUSTRIAL 
ORIGEM DO 1º DE MAIO 
– DIA DO TRABALHO 
 No dia 1º de maio de 1886, em Chicago nos EUA, milhares de trabalhadores foram às ruas reivindicar 
melhores condições de trabalho, entre elas, a redução da jornada de trabalho de treze para oito horas diárias. 
Neste mesmo dia ocorreu nos Estados Unidos uma grande greve geral dos trabalhadores. 
Dois dias após os acontecimentos, um conflito envolvendo policiais e trabalhadores provocou a morte de 
alguns manifestantes. Este fato gerou revolta nos trabalhadores, provocando outros enfrentamentos com 
policiais. No dia 4 de maio, num conflito de rua, manifestantes atiraram uma bomba nos policiais, provocando 
a morte de sete deles. Foi o estopim para que os policiais começassem a atirar no grupo de manifestantes. O 
resultado foi a morte de doze manifestantes e dezenas de pessoas feridas. 
 Os principais líderes das manifestações ( imagem acima) foram enforcados.
INTERNACIONAL DA MULHER 
– 8 DE MARÇO 
 Neste dia, do ano de 1857, as operárias têxteis de uma fábrica de 
Nova Iorque entraram em greve ocupando a fábrica, para 
reivindicarem a redução de um horário de mais de 16 horas por 
dia para 10 horas. 
 Estas operárias, que recebiam menos de um terço do salário dos 
homens, foram fechadas na fábrica onde, entretanto, se iniciou 
um incêndio, e cerca de 130 mulheres morreram queimadas.
RESULTADOS DA LUTA 
OPERÁRIA 
 Conquista de direitos pelos operários, principalmente nas 
economias centrais 
 Intervenção do Estado na economia ( Keynesianismo) 
 Estado do Bem-Estar Social na Europa e Estados Unidos
O MUNDO DA REVOLUÇÃO TECNO-CIENTÍFICA 
– 3ª fase da Revolução Industrial 
MICROELETRÔNICA - BIOTECNOLOGIA - QQUUÍÍMMIICCAA FFIINNAA 
AA iinnddúússttrriiaa ssee eessppaallhhaa ppeelloo mmuunnddoo ttooddoo,, ccoomm ooss cceennttrrooss ddee aallttaa tteeccnnoollooggiiaa 
nnooss ppaaíísseess cceennttrraaiiss ddoo ccaappiittaalliissmmoo
1ª FASE 2ª FASE 3ª FASE 
1760-1860 1860-1950 
(aproximadamente) 
1945 (aproximadamente), 
com destaque para 1970 
em diante 
Predomínio inglês Difusão pela Europa 
Ocidental, Estados 
Unidos e Japão 
Difusão da 
industrialização pelo 
mundo 
Vapor como força motriz Eletricidade e 
combustíveis derivados 
do petróleo 
Acréscimo de novas 
fontes de energia como a 
solar e a nuclear 
Liberalismo e livre 
concorrência 
Concentração 
empresarial: formação de 
holdings, trustes e cartéis 
Aumento da concentração 
empresarial com a 
formação de 
multinacionais e blocos 
econômicos 
Máquina a vapor, tear 
mecânico, tear hidráulico, 
telégrafo 
Aço, dínamo, motor de 
combustão interna 
Telefone, rádio, cinema 
Televisão, comunicação 
por satélite, plásticos, 
informatização, pesquisa 
espacial 
NAVIO, TREM A VAPOR AUTOMÓVEL, AVIÃO TRANSPORTE DE MASSA
PRIMEIRA FASE SEGUNDA FASE TERCEIRA FASE 
Predomínio da indústria 
têxtil 
Desenvolvimento da 
siderurgia e da indústria 
química ( petroquímica) e 
farmacológica 
Liderança da 
microeletrônica, química 
fina, biotecnologia e 
robótica 
Especialização do 
trabalho 
Produção em série 
Regulamentos rígidos 
Taylorismo 
(racionalização da 
produção) 
Fordismo ( linha de monta 
gem) 
Toyotismo( “just in time”, 
controle de qualidade, 
horizontalidade 
administrativa, alta 
tecnologia) nas 
economias centrais
A QUESTÃO DO TRABALHO AO LONGO DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL 
PRIMEIRA FASE SEGUNDA FASE TERCEIRA FASE 
Péssimas condições de 
Lutas trabalhistas e 
vida e trabalho do 
progressiva conquistas de 
operariado 
direitos pelos operários, 
Exploração do trabalho 
principalmente nas 
feminino e infantil 
economias centrais 
Longas jornadas 
Baixos salários 
Intervenção do Estado na 
Sem legislação trabalhista 
economia ( Keynesianismo) 
Proibição de greves e de 
sindicatos 
Freqüentes acidentes de 
Welfare State em alguns 
trabalho 
países da Europa Ocidental 
Baixa expectativa de vida 
E nos EUA 
Automação e desemprego 
estrutural 
Terceirização 
Recuo das conquistas 
trabalhistas diante do néo-liberalismo 
e globalização 
Recuo do Welfare State a 
partir dos anos 70 do séc,. 
XX ( Tatcher na Inglaterra e 
Reagan ( EUA), para fazer 
face à globalização 
Associações de ajuda 
mútua 
Ludismo ( 1811-1818) 
Cartismo ( 1837-1848) 
Formação das Trade 
Unions 
Greves, manifestações, 
fortalecimento dos 
sindicatos 
Exportação da exploração 
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2˚ ano revolução industrial

  • 1. A revolução agrícola e o arranque da revolução industrial
  • 2. SISTEMAS DE PRODUÇÃO Produção Artesanal  Produção de caráter familiar, na qual o produtor (artesão) possui os meios de produção (sendo o proprietário da oficina e das ferramentas) e trabalha com a família em sua própria casa, realizando todas as etapas da produção, desde o preparo da matéria-prima, até o acabamento final.
  • 3. Produção Manufatureira:  O processo pode ser manual (origem do termo) ou com a utilização de máquinas.  As manufaturas surgiram durante a Revolução industrial. Eram pequenas oficinas já com produção em série, porém com trabalho praticamente manual.  Atualmente não existe mais esta distinção, e o termo manufaturado é sinônimo de industrializado.
  • 4. Produção Fabril:  Divisão do Trabalho: cada trabalhador é "especializado" em uma parte da montagem da peça. Grande produção: produtividade acelerada, em menor tempo  Consequência da produção fabril: ruína dos artesãos
  • 5. SIGNIFICADO  Uma revolução social  Afirmação do capitalismo como sistema de produção, baseado no trabalho assalariado  Início: Inglaterra - 1760
  • 6. CARACTERÍSTICAS  produção baseada na máquina em substituição à ferramenta  desenvolvimento contínuo da técnica, com criação de novos sistemas de produção  uso de novas fontes de energia  profundas transformações econômicas, sociais e culturais que prosseguem até a atualidade
  • 8. Criação dos Atos de Navegação (1650) – somente navios ingleses transportariam mercadorias inglesas ou de outros países para a Inglaterra. Em caso de venda para a Inglaterra só navios do país de origem do produto estariam autorizados a entrar na Inglaterra: Inglaterra torna-se a maior potência naval do mundo.
  • 9. A estrutura da propriedade modificou-se. Grandes porções de terra concentraram-se na mão de grandes senhores rurais. Baldios, pastos, florestas, até então de uso comum, e outras pequenas propriedades, foram adquiridos por privados, dando origem à formação de grandes propriedades agrícolas: as enclosures. As enclosures eram campos vedados onde se praticava uma agricultura e pecuária intensivas e se exploravam novos processos de produção.
  • 10. A criação de gado, principalmente ovino, foi muito importante. Apuraram-se as espécies que aumentaram de peso, fornecendo mais e melhor matéria-prima para a actividade têxtil.
  • 12. O Parlamento da Grã Bretanha (união da Inglaterra com a Escócia em 1707) era a principal instituição política. As classes representadas manifestavam o seu espírito empreendedor.
  • 13. A Inglaterra dispunha das matérias-primas necessárias ao arranque industrial: carvão, hulha, ferro, lã, algodão, madeira,… A Inglaterra dispunha de muitas minas de carvão. A extração mineira desenvolve-se muito. As colónias forneciam matérias-primas essenciais à indústria têxtil.
  • 14. As colônias, além de fornecerem matérias-primas, absorviam a produção da metrópole. Uma poderosa frota marítima garantia os circuitos comerciais entre a Inglaterra e as colônias.
  • 15. Os avanços técnico-científicos verificados nos século anterior tornam-se fundamentais. James Watt aperfeiçoa a máquina a vapor de Newcomen, que será depois aplicada ao sector dos transportes e à indústria. wikipedia James Watt 1736 -1819
  • 16. PRIMEIRA FASE DA REV0LUÇÃO INDUSTRIAL ( 1760-1850) Fase do vapor e do ferro inglês Máquinas de fiar A lançadeira volante (1735), aumentando a capacidade dos tecelões, estimulou a invenção da "spinning-jenny", que aumentava a produção de fios. Esse aumento desencadeou a invenção do tear mecânico (1785) que, por sua vez, passou a exigir nova forma de energia e resultou na invenção da máquina a vapor (1790). CAPITALISMO LIBERAL E LIVRE CONCORRÊNCIA
  • 17. Jean-François Millet (1814 – 1875) Fiadeira Louvre Spinning Jenny 1764 Lancashire Grandes avanços tecnológicos se verificaram no sector têxtil (lã e algodão). spinning mule 1779
  • 18. A mecanização substitui a produção artesanal. Produz-se em série, em grandes quantidades e a baixos custos para mercados distantes, em fábricas de grandes dimensões. A máquina é o centro do processo produtivo. O operário, e já não o artesão tem um trabalho repetitivo.
  • 19. Charlie Chaplin realizará uma sátira genial a esta nova realidade num filme de 1936: Tempos Modernos
  • 20. A Inglaterra urbaniza-se a um ritmo acelerado. As cidades enchem-se de fábricas onde operários trabalham em condições deploráveis em dias infindos e em ritmos alucinantes. Surge uma nova classe social: o proletariado urbano que vende a sua força de trabalho.
  • 21. PRIMEIRA FASE DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
  • 22. DESENVOLVIMENTO DOS TRANSPORTES NA PRIMEIRA FASE DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL  EM 1824: barco a vela: 36 horas de Liverpool a Manchester.  Trem: 5 a 6 horas com 1/3 do preço
  • 23. Depoimento de um capataz de fábrica, Inglaterra, 1816 - Eram os aprendizes órfãos? – Todos aprendizes órfãos. - Com que idade eram admitidos? -Os que vinham de Londres tinham entre 7 e 11 anos. Os que vinham de Liverpool tinham 8 a 15 anos. - Qual o horário de trabalho? Das 5 da manhã até as 8 da noite. - Quinze horas diárias eram um horário normal? Sim - Quando as fábricas paravam para reparos ou falta de algodão, tinham as crianças, posteriormente, de trabalhar mais para recuperar o tempo parado? - Sim. - As crianças ficavam sentadas ou de pé para trabalhar? – De pé. - Durante todo o tempo? – Sim - Havia cadeiras na fábrica? Não. Encontrei com frequência crianças pelo chão, muito depois da hora em que deveriam ester dormindo. - Havia acidentes nas máquinas com as crianças? – Muito frequentemente.
  • 24. Trabalho em mina de carvão. Depoimento de Betty Harris, 37 anos ano de 1842 Não sei ler nem escrever. Trabalho para Andrew Knowles, da Little Bolton ( Lancashire). Puxo pequenos vagões de carvão: trabalho das 6 da manhã às seis da tarde. Há uma pausa de cerca de uma hora, ao meio dia,para o almoço. Dão-me pão e manteiga, mas nada para beber. Tenho dois filhos, porém eles são jovens demais par a trabalhar. Eu puxava esses vagões quando estava grávida. Conheci uma mulher que voltou para casa, se lavou, se deitou, deu à luz e retornou ao trabalho, menos de uma semana depois. Tenho uma correia em volta da cintura, uma corrente que passa por entre as minhas pernas e ando sobre as mãos e os pés. O caminho é muito íngreme e somos obrigados a segurar uma corda – e quando não há corda nos agarramos a tudo que podemos. Nos poços onde trabalho há seis mulheres e meia dúzia de rapazes e garotas: é um trabalho muito duro para uma mulher. No local onde trabalho, a cova é muito úmida e água sempre cobre os nossos sapatos. Um dia a água chegou até as minhas coxas. E o que cai do teto é terrível . As minhas roupas ficam molhadas quase o dia todo. Estou muito cansada e quando volto para casa à noite,às vezes adormeço sem me lavar. . Já não tenho a mesma resistência de antes. Puxei esses vagões até arrancar a pele. A corrente e correia são ainda piores quando se espera uma criança.
  • 25. A máquina a vapor revolucionou o setor dos transportes
  • 26.
  • 27. Surge uma nova paisagem. As chaminés das fábricas lançam fumos que enegrecem os céus. Manchester torna-se o principal centro industrial de Inglaterra.
  • 28. A indústria metalúrgica desenvolve-se enormemente, pois há necessidade de fornecer maquinaria, carris para a construção de caminhos-de-ferro, pontes,….
  • 29. ESPECIALIZAÇÃO E AUMENTO DA PRODUTIVIDADE
  • 30. Horas de trabalho por semana para trabalhadores adultos nas indústrias têxteis :  1780 - 80 horas por semana  1820 - 67 horas por semana  1860 - 53 horas por semana OPERÁRIOS NA INDÚSTRIA TEXTIL EM 1835 HOMENS: 26.5% MULHERES-:30,5% - metade do salário dos homens ADOLESCENTES E CRIANÇAS: 43% - ¼ do salário dos homens
  • 31. A LUTA DOS TRABALHADORES LUDISMO- A REAÇÃO À MÁQUINA  movimento popular que surgiu na Grã- Bretanha entre 1811- 1818, dedicado à destruição das máquinas e protestos contra a tecnologia.  Foram severamente reprimidos “De pé ficaremos todos E com firmeza juramos Quebrar tesouras e válvulas E pôr fogo às fábricas daninhas.” (Canção dos quebradores de máquinas do século XIX
  • 32. MOVIMENTO CARTISTA (1837- 48)  organizado pela "Associação dos Operários“  exigia melhores condições de trabalho particularmente a limitação da jornada de trabalho, a regulamentação do trabalho feminino, a extinção do trabalho infantil, o repouso semanal e salário mínimo;  Exigia direitos políticos: estabelecimento do voto universal, extinção da exigência de propriedade para integrar o parlamento e o fim do voto censitário.  Não foram bem sucedidos na parte política
  • 33. A LUTA OPERÁRIA  Formação das “Trade Unions” ( associações de trabalhadores para promover e defender seus direitos) a partir de 1833
  • 34. SEGUNDA FASE DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL ( 1850- 1945, aproximadamente) Fase da eletricidade , do aço e do petróleo expansão da industrialização pela Europa Ocidental, EUA e Japão
  • 35. ENERGIA NA 2ª FASE DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL CARRO COM MOTOR DE COMBUSTÃO INTERNA – 1885- FAZIA 13 KM/H
  • 36. Constant Joseph Desbordes Baron Jean Louis Alibert (1768-1837) vacinando uma criança no castelo de Liancourt, c. 1820 (detalhe) Museu da Assistência Pública, Hopitais de Paris, França Verificaram-se grandes progressos no campo da medicina, como a vacina contra a varíola desenvolvida por Edward Jenner, ou os estudos sobre saúde pública do médico austríaco Johann Peter Frank. Edward Jenner (1749 – 1823) Johann Peter Frank (1745 – 1821).
  • 37. PRINCIPAIS INVENTOS DA 2ª FASE DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL-
  • 38. A CONCENTRAÇÃO EMPRESARIAL NA 2ª FASE DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL capitalismo monopolista e financeiro Sadia e Perdigão -Oi e Brasil Telecom -Itaú e Unibanco -Santander e Banco Real -Brahma e Antarctica -Siciliano e Saraiva -Coca-Cola e Matte Leão -Lojas americanas e Blockbuster -Nestlé e Garoto -Pão de açucar e Ponto Frio -Banco do Brasil e Nossa Caixa  A partir de 1870, a fusão de empresas em consequência das crises ou do livre jogo do mercado, no qual as mais fortes e hábeis absorviam as menores, acarretou uma concentração do capital em grau muito mais elevado do que anteriormente.  Surgiram as grandes corporações industriais e financeiras, denominadas "cartéis", "trustes" e "holdings", que caracterizam o chamado capitalismo "monopolista" substituindo o capitalismo liberal da livre concorrência.
  • 39.
  • 40. 10 MAIORES EMPRESAS DO MUNDO EM 2009 1 – Royal Dutch Shell – Petróleo (Holanda) – US$ Bi 458,3 2 – Exxon Mobil - Petróleo (EUA) – US$ Bi 442,8 3 – Wal-Mart Stores – Varejo (EUA) – US$ Bi 405,6 4 – BP - Petróleo (Grã-Bretanha) – US$ Bi 367 5 – Chevron - Petróleo (EUA) – US$ Bi 263,1 6 – Total - Petróleo (França) – US$ Bi 234,6 7 – ConocoPhillips – Petróleo (EUA) – US$ Bi 230,7 8 – ING Group - Financeiro (Holanda) – US$ 226,5 9 – Sinopec - Petróleo (China) – 207,8 10 - Toyota Motor – Automotivo (Japão) – US$ Bi 204,3 (Valores referentes à receita gerada pelas empresas, segundo a revista Fortune em julho de 2009)
  • 41. 2ª fase da Revolução Industrial  Desenvolvimento do Taylorismo ( racionalização da produção)  Desenvolvimento do Fordismo ( linha de montagem)
  • 42. 2ª FASE DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL ORIGEM DO 1º DE MAIO – DIA DO TRABALHO  No dia 1º de maio de 1886, em Chicago nos EUA, milhares de trabalhadores foram às ruas reivindicar melhores condições de trabalho, entre elas, a redução da jornada de trabalho de treze para oito horas diárias. Neste mesmo dia ocorreu nos Estados Unidos uma grande greve geral dos trabalhadores. Dois dias após os acontecimentos, um conflito envolvendo policiais e trabalhadores provocou a morte de alguns manifestantes. Este fato gerou revolta nos trabalhadores, provocando outros enfrentamentos com policiais. No dia 4 de maio, num conflito de rua, manifestantes atiraram uma bomba nos policiais, provocando a morte de sete deles. Foi o estopim para que os policiais começassem a atirar no grupo de manifestantes. O resultado foi a morte de doze manifestantes e dezenas de pessoas feridas.  Os principais líderes das manifestações ( imagem acima) foram enforcados.
  • 43. INTERNACIONAL DA MULHER – 8 DE MARÇO  Neste dia, do ano de 1857, as operárias têxteis de uma fábrica de Nova Iorque entraram em greve ocupando a fábrica, para reivindicarem a redução de um horário de mais de 16 horas por dia para 10 horas.  Estas operárias, que recebiam menos de um terço do salário dos homens, foram fechadas na fábrica onde, entretanto, se iniciou um incêndio, e cerca de 130 mulheres morreram queimadas.
  • 44. RESULTADOS DA LUTA OPERÁRIA  Conquista de direitos pelos operários, principalmente nas economias centrais  Intervenção do Estado na economia ( Keynesianismo)  Estado do Bem-Estar Social na Europa e Estados Unidos
  • 45. O MUNDO DA REVOLUÇÃO TECNO-CIENTÍFICA – 3ª fase da Revolução Industrial MICROELETRÔNICA - BIOTECNOLOGIA - QQUUÍÍMMIICCAA FFIINNAA AA iinnddúússttrriiaa ssee eessppaallhhaa ppeelloo mmuunnddoo ttooddoo,, ccoomm ooss cceennttrrooss ddee aallttaa tteeccnnoollooggiiaa nnooss ppaaíísseess cceennttrraaiiss ddoo ccaappiittaalliissmmoo
  • 46. 1ª FASE 2ª FASE 3ª FASE 1760-1860 1860-1950 (aproximadamente) 1945 (aproximadamente), com destaque para 1970 em diante Predomínio inglês Difusão pela Europa Ocidental, Estados Unidos e Japão Difusão da industrialização pelo mundo Vapor como força motriz Eletricidade e combustíveis derivados do petróleo Acréscimo de novas fontes de energia como a solar e a nuclear Liberalismo e livre concorrência Concentração empresarial: formação de holdings, trustes e cartéis Aumento da concentração empresarial com a formação de multinacionais e blocos econômicos Máquina a vapor, tear mecânico, tear hidráulico, telégrafo Aço, dínamo, motor de combustão interna Telefone, rádio, cinema Televisão, comunicação por satélite, plásticos, informatização, pesquisa espacial NAVIO, TREM A VAPOR AUTOMÓVEL, AVIÃO TRANSPORTE DE MASSA
  • 47. PRIMEIRA FASE SEGUNDA FASE TERCEIRA FASE Predomínio da indústria têxtil Desenvolvimento da siderurgia e da indústria química ( petroquímica) e farmacológica Liderança da microeletrônica, química fina, biotecnologia e robótica Especialização do trabalho Produção em série Regulamentos rígidos Taylorismo (racionalização da produção) Fordismo ( linha de monta gem) Toyotismo( “just in time”, controle de qualidade, horizontalidade administrativa, alta tecnologia) nas economias centrais
  • 48. A QUESTÃO DO TRABALHO AO LONGO DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL PRIMEIRA FASE SEGUNDA FASE TERCEIRA FASE Péssimas condições de Lutas trabalhistas e vida e trabalho do progressiva conquistas de operariado direitos pelos operários, Exploração do trabalho principalmente nas feminino e infantil economias centrais Longas jornadas Baixos salários Intervenção do Estado na Sem legislação trabalhista economia ( Keynesianismo) Proibição de greves e de sindicatos Freqüentes acidentes de Welfare State em alguns trabalho países da Europa Ocidental Baixa expectativa de vida E nos EUA Automação e desemprego estrutural Terceirização Recuo das conquistas trabalhistas diante do néo-liberalismo e globalização Recuo do Welfare State a partir dos anos 70 do séc,. XX ( Tatcher na Inglaterra e Reagan ( EUA), para fazer face à globalização Associações de ajuda mútua Ludismo ( 1811-1818) Cartismo ( 1837-1848) Formação das Trade Unions Greves, manifestações, fortalecimento dos sindicatos Exportação da exploração da mão de obra para os países pobres dominados pelo imperialismo Enfraquecimento do movimento sindical diante do crescente desemprego estrutural