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REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
Parte II: Transformações
A Sociedade se Transforma
A partir do século XIX, com a
industrialização e urbanização
descontrolada, aprofundou
transformações na estrutura da
sociedade inglesa.
Os que mais sofreram com o processo
de adaptação ao novo ritmo de vida e
trabalho foram os operários urbanos. As
dificuldades de adaptação dessas
pessoas aumentavam em razão das
precárias condições de moradia e
saneamento básico das cidades.
A nascente classe média urbana era
formada por grupos ligados às atividades
industriais, comerciais e financeiras e,
também, por profissionais como
advogados, médicos e professores. A
classe média foi muito beneficiada pela
revolução industrial.
As Novas Relações de Trabalho
As relações de trabalho
também sofreram profundas
transformações. Os artesãos
que antes possuíam mais
autonomia, agora passa à
condição de trabalhadores
assalariados.
Até a segunda metade do
século XIX, ainda existiam
muitas produções domésticas
artesanais, mas acabou
perdendo importância quando
comparada à produção
industrial mecanizada.
Era necessário que houvesse uma submissão
do trabalhador à disciplina da fábrica, o
relógio terá papel importante para que isso
ocorra, já que dentre da fábrica imporia uma
rotina monótona e regular. A divisão de
trabalho e a mecanização desqualificavam o
trabalhador, impondo a ele a repetição de
atividades cada vez mais simplificadas. Os
salários baixos e o risco de desemprego era
constante.
"Um quadro amplo da população industrial
londrina por volta de 1860 mostra-a,
excetuando-se os empregados na construção
civil, dividida em cinco grandes ramos de
produção: vestuário (incluindo sapatos),
madeira e móveis, metais e engenharia,
impressão e papelaria e, finalmente,
manufatura de precisão (metais preciosos,
relógios, instrumentos científicos,
instrumentos cirúrgicos, etc)". (BRESCIANI,
2004)
A Rotina de Trabalho Geralmente acordavam por volta
das 5:00 da manhã, e iam
trabalhar. Nas fábricas, eles
operavam as máquinas e
produziam grandes quantidades
de produtos.
Chegavam a trabalhar até 16
horas por dia e não tinham direito
a férias. O ambiente de trabalho
era degradante, pois as fábricas
eram escuras, úmidas e com
pouca ventilação.
Os trabalhadores eram vigiados
por um feitor. Era comum a
ocorrência de acidentes de
trabalho e, nesses casos, os
operários não recebiam ajuda
financeira ou médica
O Trabalhos das Mulheres e
de Crianças durante a
Revolução Industrial
As mulheres formavam uma
importante parcela da mão de
obra industrial. Não tinham direito
à licença maternidade e recebiam
salários mais baixos que dos
homens.
Por conta da longa jornada de
trabalho, muitas crianças
passavam o tempo sozinha ou com
um irmão mais velho.
Quando atingiam a idade de nove
anos, começavam a trabalhar. Em
média trabalhavam de 10 a 12
horas por dia e recebiam baixos
salários além dos acidentes de
trabalho era comum.
Os Bairros Operários
 Foram criadas para acomodar famílias em
pequenos casas no qual poderia ter mais de
que uma família morando no mesmo teto.
 As casas tinham muitas das vezes péssimas
condições (cortiços), com pouco ou nenhum
suporte para famílias grandes -- como era
comum naquela época onde os casais tinham
vários filhos.
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jogado nas ruas, piorando ainda mais a
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  • 2. A Sociedade se Transforma A partir do século XIX, com a industrialização e urbanização descontrolada, aprofundou transformações na estrutura da sociedade inglesa. Os que mais sofreram com o processo de adaptação ao novo ritmo de vida e trabalho foram os operários urbanos. As dificuldades de adaptação dessas pessoas aumentavam em razão das precárias condições de moradia e saneamento básico das cidades. A nascente classe média urbana era formada por grupos ligados às atividades industriais, comerciais e financeiras e, também, por profissionais como advogados, médicos e professores. A classe média foi muito beneficiada pela revolução industrial.
  • 3. As Novas Relações de Trabalho As relações de trabalho também sofreram profundas transformações. Os artesãos que antes possuíam mais autonomia, agora passa à condição de trabalhadores assalariados. Até a segunda metade do século XIX, ainda existiam muitas produções domésticas artesanais, mas acabou perdendo importância quando comparada à produção industrial mecanizada.
  • 4. Era necessário que houvesse uma submissão do trabalhador à disciplina da fábrica, o relógio terá papel importante para que isso ocorra, já que dentre da fábrica imporia uma rotina monótona e regular. A divisão de trabalho e a mecanização desqualificavam o trabalhador, impondo a ele a repetição de atividades cada vez mais simplificadas. Os salários baixos e o risco de desemprego era constante. "Um quadro amplo da população industrial londrina por volta de 1860 mostra-a, excetuando-se os empregados na construção civil, dividida em cinco grandes ramos de produção: vestuário (incluindo sapatos), madeira e móveis, metais e engenharia, impressão e papelaria e, finalmente, manufatura de precisão (metais preciosos, relógios, instrumentos científicos, instrumentos cirúrgicos, etc)". (BRESCIANI, 2004)
  • 5. A Rotina de Trabalho Geralmente acordavam por volta das 5:00 da manhã, e iam trabalhar. Nas fábricas, eles operavam as máquinas e produziam grandes quantidades de produtos. Chegavam a trabalhar até 16 horas por dia e não tinham direito a férias. O ambiente de trabalho era degradante, pois as fábricas eram escuras, úmidas e com pouca ventilação. Os trabalhadores eram vigiados por um feitor. Era comum a ocorrência de acidentes de trabalho e, nesses casos, os operários não recebiam ajuda financeira ou médica
  • 6. O Trabalhos das Mulheres e de Crianças durante a Revolução Industrial As mulheres formavam uma importante parcela da mão de obra industrial. Não tinham direito à licença maternidade e recebiam salários mais baixos que dos homens. Por conta da longa jornada de trabalho, muitas crianças passavam o tempo sozinha ou com um irmão mais velho. Quando atingiam a idade de nove anos, começavam a trabalhar. Em média trabalhavam de 10 a 12 horas por dia e recebiam baixos salários além dos acidentes de trabalho era comum.
  • 7. Os Bairros Operários  Foram criadas para acomodar famílias em pequenos casas no qual poderia ter mais de que uma família morando no mesmo teto.  As casas tinham muitas das vezes péssimas condições (cortiços), com pouco ou nenhum suporte para famílias grandes -- como era comum naquela época onde os casais tinham vários filhos.  Não havia saneamento básico, todo o lixo era jogado nas ruas, piorando ainda mais a aparência estética e os riscos de contrair doenças. Além de estarem próximos das fábricas a fuligem e fumaça causada pelas chaminés das fábricas facilitando as propagações de doenças respiratórias.