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A REVOLTA DA CHIBATA
Professora: Adriana Miranda
Equipe: Abigail Fonseca, Kayamilly Alvarenga, Katrine Miranda, Isadora Castro, Stella
Julieny e Juliana Dutra
Introdução
A Revolta da Chibata foi uma agitação militar na Marinha do Brasil, ocorrida no Rio de Janeiro,
de 22 a 27 de novembro de 1910.
A luta contra os castigos físicos, baixos salários e as péssimas condições de trabalho são as
principais causas da revolta.
O uso da chibatada como forma de punição era uma característica que a Marinha brasileira havia
herdado da Marinha portuguesa do período colonial a partir de um código conhecido como
Artigos de Guerra. Essa forma de punição era dedicada somente aos postos mais baixos da
Marinha, ocupados, em geral, por negros e mestiços.
,
Com o aumento dos salários dos oficiais e a criação de uma nova tabela de serviços que não
alcançou os baixos escalões, alguns marinheiros passaram a planejar um protesto.
O levante foi liderado pelo experiente João Cândido Felisberto, marujo negro e analfabeto.
E terminou com a morte do comandante do navio e mais dois oficiais, os quais não aceitaram
abandonar a nave de guerra.
O LEVANTE
Foi no dia 22 de novembro de 1910 que os marinheiros rebelaram-se e tomaram o
controle de diferentes encouraçados da Marinha: Minas Gerais, São Paulo, Bahia, além
de um navio-patrulha chamado Deodoro.
O manifesto que relatava a insatisfação dos marinheiros foi enviado ao presidente
brasileiro e, provavelmente, pode ter sido escrito por Adalberto Ferreira Ribas. O líder dos
marujos revoltosos foi João Cândido, que recebeu o apelido de Almirante Negro.
Em carta ao governo, os revoltosos solicitaram:
● Substituição dos oficiais
● Aumento do soldo
● Fim dos castigos físicos
● Melhor tratamento da marinha brasileira
● Melhores condições de alimentos e trabalho
COMO OCORREU?
O Rio de Janeiro entrou em pânico. Quando correu a notícia de que,
da Baía de Guanabara, quatro navios de guerra apontavam seus
canhões para a cidade, os cariocas fizeram as malas às pressas
para fugir da morte. Na Estação Central do Brasil, os trens para
longe da capital da República partiram lotados. Nos bondes com
destino aos subúrbios, os passageiros viajaram espremidos, muitos
pendurados no lado de fora.
ATAQUE AO RIO DE JANEIRO
SERÁ O FIM DA REVOLTA?
O governo brasileiro aceitou as condições dos marinheiros e prometeu perdoá-los caso
colocassem fim à revolta.
Assim, os marinheiros revoltosos entregaram as embarcações para seus oficiais no dia 26 de
novembro de 1910.
Em troca, eles conseguiram também a tão sonhada abolição dos castigos corporais. Satisfeitos,
desembarcaram posando para os fotógrafos dos jornais e dando entrevista para os repórteres.
Depois de quatro dias de terror, a Revolta da Chibata chegava ao fim e o Rio de Janeiro
finalmente respirava aliviado.
Em 1911, aqueles que aderiram ao movimento já haviam sido mortos, presos ou expulsos do
serviço militar. Muitos dos envolvidos foram mandados para campos de trabalhos forçados nos
seringais da Amazônia e na construção da ferrovia Madeira-Mamoré.
O conflito deixou mais de duzentos mortos e feridos entre os amotinados, dos quais cerca de
dois mil foram expulsos após a revolta. Na porção legalista, morreram cerca de doze pessoas,
entre oficiais e marinheiros.
FIM DA REVOLTA
Os poderes executivo e legislativo brasileiros, nas últimas décadas, vêm prestando
homenagens e dando reconhecimento ao João Cândido, o Almirante Negro, tornando-o
cada vez mais conhecido como um herói brasileiro para a população atual e futura. Em
2007, foi inaugurada uma estátua na cidade do Rio, para eternizar seu legado.
Reconhecimento
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  • 1. A REVOLTA DA CHIBATA Professora: Adriana Miranda Equipe: Abigail Fonseca, Kayamilly Alvarenga, Katrine Miranda, Isadora Castro, Stella Julieny e Juliana Dutra
  • 2. Introdução A Revolta da Chibata foi uma agitação militar na Marinha do Brasil, ocorrida no Rio de Janeiro, de 22 a 27 de novembro de 1910. A luta contra os castigos físicos, baixos salários e as péssimas condições de trabalho são as principais causas da revolta. O uso da chibatada como forma de punição era uma característica que a Marinha brasileira havia herdado da Marinha portuguesa do período colonial a partir de um código conhecido como Artigos de Guerra. Essa forma de punição era dedicada somente aos postos mais baixos da Marinha, ocupados, em geral, por negros e mestiços. ,
  • 3. Com o aumento dos salários dos oficiais e a criação de uma nova tabela de serviços que não alcançou os baixos escalões, alguns marinheiros passaram a planejar um protesto. O levante foi liderado pelo experiente João Cândido Felisberto, marujo negro e analfabeto. E terminou com a morte do comandante do navio e mais dois oficiais, os quais não aceitaram abandonar a nave de guerra. O LEVANTE
  • 4. Foi no dia 22 de novembro de 1910 que os marinheiros rebelaram-se e tomaram o controle de diferentes encouraçados da Marinha: Minas Gerais, São Paulo, Bahia, além de um navio-patrulha chamado Deodoro. O manifesto que relatava a insatisfação dos marinheiros foi enviado ao presidente brasileiro e, provavelmente, pode ter sido escrito por Adalberto Ferreira Ribas. O líder dos marujos revoltosos foi João Cândido, que recebeu o apelido de Almirante Negro. Em carta ao governo, os revoltosos solicitaram: ● Substituição dos oficiais ● Aumento do soldo ● Fim dos castigos físicos ● Melhor tratamento da marinha brasileira ● Melhores condições de alimentos e trabalho COMO OCORREU?
  • 5. O Rio de Janeiro entrou em pânico. Quando correu a notícia de que, da Baía de Guanabara, quatro navios de guerra apontavam seus canhões para a cidade, os cariocas fizeram as malas às pressas para fugir da morte. Na Estação Central do Brasil, os trens para longe da capital da República partiram lotados. Nos bondes com destino aos subúrbios, os passageiros viajaram espremidos, muitos pendurados no lado de fora. ATAQUE AO RIO DE JANEIRO
  • 6. SERÁ O FIM DA REVOLTA? O governo brasileiro aceitou as condições dos marinheiros e prometeu perdoá-los caso colocassem fim à revolta. Assim, os marinheiros revoltosos entregaram as embarcações para seus oficiais no dia 26 de novembro de 1910. Em troca, eles conseguiram também a tão sonhada abolição dos castigos corporais. Satisfeitos, desembarcaram posando para os fotógrafos dos jornais e dando entrevista para os repórteres. Depois de quatro dias de terror, a Revolta da Chibata chegava ao fim e o Rio de Janeiro finalmente respirava aliviado.
  • 7. Em 1911, aqueles que aderiram ao movimento já haviam sido mortos, presos ou expulsos do serviço militar. Muitos dos envolvidos foram mandados para campos de trabalhos forçados nos seringais da Amazônia e na construção da ferrovia Madeira-Mamoré. O conflito deixou mais de duzentos mortos e feridos entre os amotinados, dos quais cerca de dois mil foram expulsos após a revolta. Na porção legalista, morreram cerca de doze pessoas, entre oficiais e marinheiros. FIM DA REVOLTA
  • 8. Os poderes executivo e legislativo brasileiros, nas últimas décadas, vêm prestando homenagens e dando reconhecimento ao João Cândido, o Almirante Negro, tornando-o cada vez mais conhecido como um herói brasileiro para a população atual e futura. Em 2007, foi inaugurada uma estátua na cidade do Rio, para eternizar seu legado. Reconhecimento
  • 9. OBRIGADA POR SUA ATENÇÃO!!