Este documento discute a integração das tecnologias digitais no currículo escolar. Argumenta que as tecnologias fazem parte da cultura digital vivida por estudantes e devem ser incorporadas no currículo para apoiar a aprendizagem. Define o termo "web currículo" para descrever esta integração das tecnologias no currículo. Aponta desafios como a falta de orientação para o uso educativo de tecnologias pelos estudantes.
O facebook como nova face de letura e de escritamaar santanna
O documento discute o potencial do Facebook como ferramenta para a leitura, escrita e ensino-aprendizagem. Apresenta as tecnologias digitais e suas concepções, e como elas transformaram a educação e a comunicação. Argumenta que as redes sociais como o Facebook podem ser usadas para engajar os alunos e promover a aprendizagem da língua portuguesa através da leitura e escrita.
O documento discute os recursos multimídias aplicados na sala de aula da educação infantil. Ele explica que as novas tecnologias são uma realidade nas escolas brasileiras e podem ser usadas para melhorar o processo de ensino-aprendizagem se utilizadas de forma adequada e planejada. O documento também discute como recursos como projetores multimídia e ambientes virtuais de aprendizagem podem ser usados de forma a enriquecer a aprendizagem das crianças na educação infantil.
Tríplice convergência digital, mídias, tecnologiaSirlene Sena
O documento discute a tríplice convergência digital, mídias e tecnologia e suas implicações na educação. A convergência permite a integração entre diferentes mídias em um único dispositivo, facilitando a comunicação. Isso exige novas abordagens pedagógicas focadas na aprendizagem ativa e construção colaborativa de conhecimento.
Construção de Conhecimento em Educação OnlineMAURILIO LUIELE
A educação online caracteriza-se por promover a aprendizagem mediada por interfaces digitais de forma interativa e hipertextual. Ela difere da educação a distância por possibilitar a comunicação bidirecional em tempo real entre estudantes e professores por meio de recursos como ambientes virtuais de aprendizagem.
Este documento discute a importância das tecnologias da informação e comunicação no contexto escolar. Ele reflete sobre como as TICs podem ser usadas para melhorar o processo de ensino-aprendizagem, desenvolvendo habilidades como pensamento crítico e produção de conhecimento. Também aborda como a escola deve se adaptar à sociedade tecnológica, incorporando novas linguagens e formas de disseminar informação.
[1] O documento descreve uma pesquisa realizada no curso de Pedagogia da UERJ sobre a transição de um currículo de educação a distância para um currículo construído colaborativamente. [2] A pesquisa utilizou métodos como webconferências e fóruns de discussão para permitir a construção colaborativa do currículo. [3] Os resultados mostraram o potencial dos softwares sociais para promover a autoria dos alunos, mas também apontaram a necessidade de mais formação dos tutores para utilizarem recurs
A importância das tecnologias digitais em sala de aula2marta santos
O documento discute a importância da inclusão das tecnologias digitais na educação, especialmente nas escolas públicas. Argumenta que as tecnologias podem potencializar a construção do conhecimento de forma coletiva, mas é necessário novas práticas educacionais, como a educação em redes, para que os alunos se sintam inseridos no mundo contemporâneo. Também destaca o desafio dos professores de acompanhar as mudanças tecnológicas e repensar seu papel diante da educação em rede.
O facebook como nova face de letura e de escritamaar santanna
O documento discute o potencial do Facebook como ferramenta para a leitura, escrita e ensino-aprendizagem. Apresenta as tecnologias digitais e suas concepções, e como elas transformaram a educação e a comunicação. Argumenta que as redes sociais como o Facebook podem ser usadas para engajar os alunos e promover a aprendizagem da língua portuguesa através da leitura e escrita.
O documento discute os recursos multimídias aplicados na sala de aula da educação infantil. Ele explica que as novas tecnologias são uma realidade nas escolas brasileiras e podem ser usadas para melhorar o processo de ensino-aprendizagem se utilizadas de forma adequada e planejada. O documento também discute como recursos como projetores multimídia e ambientes virtuais de aprendizagem podem ser usados de forma a enriquecer a aprendizagem das crianças na educação infantil.
Tríplice convergência digital, mídias, tecnologiaSirlene Sena
O documento discute a tríplice convergência digital, mídias e tecnologia e suas implicações na educação. A convergência permite a integração entre diferentes mídias em um único dispositivo, facilitando a comunicação. Isso exige novas abordagens pedagógicas focadas na aprendizagem ativa e construção colaborativa de conhecimento.
Construção de Conhecimento em Educação OnlineMAURILIO LUIELE
A educação online caracteriza-se por promover a aprendizagem mediada por interfaces digitais de forma interativa e hipertextual. Ela difere da educação a distância por possibilitar a comunicação bidirecional em tempo real entre estudantes e professores por meio de recursos como ambientes virtuais de aprendizagem.
Este documento discute a importância das tecnologias da informação e comunicação no contexto escolar. Ele reflete sobre como as TICs podem ser usadas para melhorar o processo de ensino-aprendizagem, desenvolvendo habilidades como pensamento crítico e produção de conhecimento. Também aborda como a escola deve se adaptar à sociedade tecnológica, incorporando novas linguagens e formas de disseminar informação.
[1] O documento descreve uma pesquisa realizada no curso de Pedagogia da UERJ sobre a transição de um currículo de educação a distância para um currículo construído colaborativamente. [2] A pesquisa utilizou métodos como webconferências e fóruns de discussão para permitir a construção colaborativa do currículo. [3] Os resultados mostraram o potencial dos softwares sociais para promover a autoria dos alunos, mas também apontaram a necessidade de mais formação dos tutores para utilizarem recurs
A importância das tecnologias digitais em sala de aula2marta santos
O documento discute a importância da inclusão das tecnologias digitais na educação, especialmente nas escolas públicas. Argumenta que as tecnologias podem potencializar a construção do conhecimento de forma coletiva, mas é necessário novas práticas educacionais, como a educação em redes, para que os alunos se sintam inseridos no mundo contemporâneo. Também destaca o desafio dos professores de acompanhar as mudanças tecnológicas e repensar seu papel diante da educação em rede.
Este documento apresenta um resumo de um artigo científico sobre o uso de Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) em escolas rurais e urbanas. O artigo descreve duas escolas, uma rural e outra urbana, comparando suas realidades tecnológicas e como os alunos se engajam com as TIC em cada ambiente.
Este documento resume um artigo que apresenta a primeira etapa de um projeto de pesquisa sobre como o currículo é tecido em ambientes virtuais de aprendizagem. O objetivo é mapear os atos de currículo provenientes das narrativas dos alunos em fóruns de discussão de uma disciplina online. O documento descreve o contexto do curso de licenciatura em pedagogia analisado e como as narrativas dos alunos apontaram para novas práticas pedagógicas possíveis.
Este trabalho busca oferecer uma reflexão sobre a influência da internet no ensino e aprendizagem dos alunos, resultado de uma experiência vinda do Projeto Didático “A Contribuição da Internet na Alfabetização da EJA– Educação de Jovens e Adultos” desenvolvido no laboratório de informática da Escola Municipal Francisco José Santana, na cidade de Pombal – PB, durante os meses julho a dezembro de 2013 em uma turma multiseriada do ensino Fundamental I. Para tal finalidade, este estudo aborda a história do computador; seus componentes físicos; apresentação do Google e suas multimídias. O Projeto ainda contempla participação de estudantes em jogos de alfabetização, além de acesso a vídeos, músicas, imagens, leram textos etc., nesse contexto, possuiu conta em uma Rede Social (Fecebook). Todas as atividades buscam o desenvolvimento de leitura e escrita, por meio da digitação de texto, em sites de relevância social entre outros mecanismos para o desenvolvimento da Língua Portuguesa. Observou-se que dos 12 alunos matriculados, sete acompanharam bem as aulas via internet, sem nenhum grau de desafio, três apresentaram mediano grau de dificuldade e 16% apresentaram pouca aprendizagem, com forte resistência e aversão à esta tecnologia. As aulas assistidas pelos estudantes despertaram maior interesse pelo fato de serem ministradas em um ambiente virtual. Durante os últimos meses do trabalho, observou-se que 40% dos alunos acessavam à internet em horários extraclasse. Acredita-se que este projeto contribuirá para diminuição da evasão escolar, como também despertará para a participação da comunicação digitação.
As TIC na prática pedagógica: um diferencial no contexto educacionalceliafonseca
1) O documento discute a inserção das tecnologias de informação e comunicação (TIC), especialmente o computador e seus recursos, no processo de ensino-aprendizagem.
2) É concluído que softwares educacionais adequados podem apoiar os professores, ajudando-os a compreender os alunos e promover a interação destes no processo de construção do conhecimento.
3) A Internet também é discutida como um recurso poderoso para armazenamento e transmissão de informações que pode facilitar o ensino quando utilizada de
O documento descreve uma experiência em que um blog escolar foi utilizado para estreitar os laços entre a escola e a comunidade. O blog antecipava o planejamento semanal de projetos para os alunos e apresentava os conteúdos trabalhados, permitindo que os alunos chegassem às aulas mais preparados e compartilhassem suas aprendizagens com as famílias. No entanto, observou-se a necessidade de investir na alfabetização digital nas escolas para que o blog pudesse ser usado em todo o seu potencial.
O uso pedagógico das Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação – (TDIC) para o fortalecimento de estratégias que buscam a melhoria do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), no Estado de Goiás.
São João do Polêsine - Silvane de Fátima WeippertCursoTICs
1. O documento discute o potencial das tecnologias da informação e comunicação (TICs) para apoiar a educação ambiental, notando que as TICs podem facilitar o ensino-aprendizagem e a conscientização ecológica.
2. É revisada a literatura sobre o uso das TICs na educação em geral e os desafios de incorporá-las na educação ambiental.
3. As TICs podem ajudar a expandir os espaços de comunicação sobre meio ambiente e melhorar a qualidade e eficácia
Santana do Livramento - Pórcia Guimarães VasconcellosCursoTICs
1. O documento discute a interdisciplinaridade em projetos escolares e a interação da comunidade escolar mediada pela internet.
2. Ele apresenta conceitos de interdisciplinaridade e analisa fatores que facilitam ou dificultam a implementação de projetos interdisciplinares.
3. O autor propõe estratégias para viabilizar a interação entre professores e comunidade escolar em projetos interdisciplinares usando ferramentas da internet.
1) O documento discute o uso de tecnologias digitais e tecnologia assistiva na educação, especificamente para alunos com deficiência.
2) É destacado que as tecnologias digitais podem promover aprendizagens mais significativas ao apoiar metodologias ativas de ensino e aumentar o engajamento dos alunos.
3) A tecnologia assistiva tem o objetivo de melhorar a autonomia e inclusão de pessoas com deficiência ao facilitar atividades diárias por meio de recursos e serviços adaptados
O uso da tecnologia na escola. grupo estudo cecierj 2015UFRGS
O documento discute o uso da tecnologia na escola, destacando que a internet tornou-se uma ferramenta indispensável no processo educacional moderno. Apesar das possibilidades de trocas e buscas por conhecimento, a internet só trará benefícios se estiver integrada a uma mudança pedagógica que promova a participação aberta e efetiva de professores e alunos. Programas governamentais buscam adequar a educação às modificações tecnológicas, porém as diferenças regionais dificultam o acesso
O documento discute o uso das redes sociais no processo de ensino e aprendizagem. Apresenta conceitos de educomunicação e ferramentas como Twitter e Facebook. Também descreve uma pesquisa com questionários aplicados a educadores sobre o uso destas redes sociais em sala de aula e conclui que seu uso deve ser estimulado, apesar da necessidade de ampliar habilidades de comunicação e educação no manejo das tecnologias.
Este documento descreve uma pesquisa sobre a integração de tecnologias da informação e comunicação (TICs) em uma escola de ensino fundamental. O objetivo era analisar como blogs e jornais online poderiam ser usados para promover o aprendizado interdisciplinar. A pesquisa envolveu 16 alunos da oitava série desenvolvendo atividades em diferentes disciplinas usando essas ferramentas digitais.
M I D I A S E T E C N O L O G I A S N A E S C O L Acefaprotga
O documento discute como as mudanças sociais, tecnológicas e culturais impactam a educação e o uso de mídias e tecnologias na escola. Ele explora como a Internet, computadores e novas formas de comunicação digital estão transformando a aprendizagem e como as escolas precisam se adaptar a essas mudanças.
O ENSINO DE LÍNGUA ESPANHOLA MEDIADO PELAS NOVAS TECNOLOGIAS: DA SALA DE AULA...Elaine Teixeira
Este artigo tem por objetivo mostrar as possibilidades que as novas Tecnologias da Informação e Comunicação digitais, auxiliadas pela Web 2.0, oferecem ao ensino e aprendizagem de Língua Espanhola tanto dentro como fora da sala de aula. Utilizou-se a rede social Facebook, por ter grande número de usuários que nela passam significativa parte de seu tempo navegando, seja conversando com amigos, seja publicando seus comentários, seja curtindo fotos, páginas, participando de grupos e/ou comunidades. Essa rede social virtual também permite que o professor encontre ferramentas que o ajudarão na tarefa de ensinar, ao mesmo tempo em que permite ao aluno desenvolver autonomia para (re)aprender a pensar. Demonstra-se que o Facebook apresenta características da EaD e, portanto, pode ser considerado um instrumento adicional disponível para essa modalidade de ensino.
Este documento apresenta o plano de curso da disciplina "Práticas Mediáticas na Educação" ministrada por Pedro Andrade. A disciplina aborda diretrizes de informatização na educação e usos de tecnologias no processo educativo. O curso objetiva propiciar conhecimento sobre mídias utilizadas na educação e suas aplicações práticas no aprendizado dos alunos.
O documento discute o uso de tecnologias como a Internet e computadores na escola. Apresenta 3 artigos que defendem o uso dessas tecnologias para promover aprendizagem colaborativa e inclusiva, superando modelos centrados na transmissão de conhecimento. Também discute como essas ferramentas podem ajudar professores a desenvolver práticas pedagógicas mais interativas.
[1] O texto discute as gerações da educação a distância e as tecnologias associadas a cada geração, desde a primeira geração baseada em textos impressos até a quarta geração que combina recursos da internet. [2] As gerações posteriores incorporam mais interatividade e aprendizagem colaborativa de acordo com teorias construtivistas de aprendizagem. [3] A quinta geração adiciona inteligência artificial à web para que possa ser navegada por humanos e máquinas.
Este documento resume um artigo acadêmico que explora as relações entre professores "imigrantes digitais" e alunos "nativos digitais" no contexto educacional. O artigo investiga se a falta de uso de recursos tecnológicos nas escolas se deve à falta de formação digital dos professores e analisa os desafios de professores analógicos ensinando alunos digitais.
O documento discute como a tecnologia pode ser usada como ferramenta educacional de acordo com as teorias pedagógicas pós-modernas. Especificamente, ele relaciona os conceitos da cibercultura com a abordagem neo-pragmática, que valoriza a experiência, interação e aprendizagem contínua. Além disso, argumenta que a interatividade e dinamismo proporcionados pela tecnologia podem transformar informação em conhecimento.
A UTILIZAÇÃO DA METODOLOGIA WEBQUEST NA EDUCAÇÃO: DESAFIOS E POSSIBILIDADES ...christianceapcursos
1) O documento discute o uso da metodologia WebQuest na educação e suas possibilidades e desafios em sala de aula.
2) Analisa como as novas tecnologias como a Internet podem ser usadas de forma orientada para expandir as possibilidades de aprendizagem.
3) Aponta que os professores precisam se qualificar no uso dessas ferramentas para direcioná-las de forma pedagógica e aproveitar seus benefícios.
Este documento apresenta um resumo de um artigo científico sobre o uso de Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) em escolas rurais e urbanas. O artigo descreve duas escolas, uma rural e outra urbana, comparando suas realidades tecnológicas e como os alunos se engajam com as TIC em cada ambiente.
Este documento resume um artigo que apresenta a primeira etapa de um projeto de pesquisa sobre como o currículo é tecido em ambientes virtuais de aprendizagem. O objetivo é mapear os atos de currículo provenientes das narrativas dos alunos em fóruns de discussão de uma disciplina online. O documento descreve o contexto do curso de licenciatura em pedagogia analisado e como as narrativas dos alunos apontaram para novas práticas pedagógicas possíveis.
Este trabalho busca oferecer uma reflexão sobre a influência da internet no ensino e aprendizagem dos alunos, resultado de uma experiência vinda do Projeto Didático “A Contribuição da Internet na Alfabetização da EJA– Educação de Jovens e Adultos” desenvolvido no laboratório de informática da Escola Municipal Francisco José Santana, na cidade de Pombal – PB, durante os meses julho a dezembro de 2013 em uma turma multiseriada do ensino Fundamental I. Para tal finalidade, este estudo aborda a história do computador; seus componentes físicos; apresentação do Google e suas multimídias. O Projeto ainda contempla participação de estudantes em jogos de alfabetização, além de acesso a vídeos, músicas, imagens, leram textos etc., nesse contexto, possuiu conta em uma Rede Social (Fecebook). Todas as atividades buscam o desenvolvimento de leitura e escrita, por meio da digitação de texto, em sites de relevância social entre outros mecanismos para o desenvolvimento da Língua Portuguesa. Observou-se que dos 12 alunos matriculados, sete acompanharam bem as aulas via internet, sem nenhum grau de desafio, três apresentaram mediano grau de dificuldade e 16% apresentaram pouca aprendizagem, com forte resistência e aversão à esta tecnologia. As aulas assistidas pelos estudantes despertaram maior interesse pelo fato de serem ministradas em um ambiente virtual. Durante os últimos meses do trabalho, observou-se que 40% dos alunos acessavam à internet em horários extraclasse. Acredita-se que este projeto contribuirá para diminuição da evasão escolar, como também despertará para a participação da comunicação digitação.
As TIC na prática pedagógica: um diferencial no contexto educacionalceliafonseca
1) O documento discute a inserção das tecnologias de informação e comunicação (TIC), especialmente o computador e seus recursos, no processo de ensino-aprendizagem.
2) É concluído que softwares educacionais adequados podem apoiar os professores, ajudando-os a compreender os alunos e promover a interação destes no processo de construção do conhecimento.
3) A Internet também é discutida como um recurso poderoso para armazenamento e transmissão de informações que pode facilitar o ensino quando utilizada de
O documento descreve uma experiência em que um blog escolar foi utilizado para estreitar os laços entre a escola e a comunidade. O blog antecipava o planejamento semanal de projetos para os alunos e apresentava os conteúdos trabalhados, permitindo que os alunos chegassem às aulas mais preparados e compartilhassem suas aprendizagens com as famílias. No entanto, observou-se a necessidade de investir na alfabetização digital nas escolas para que o blog pudesse ser usado em todo o seu potencial.
O uso pedagógico das Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação – (TDIC) para o fortalecimento de estratégias que buscam a melhoria do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), no Estado de Goiás.
São João do Polêsine - Silvane de Fátima WeippertCursoTICs
1. O documento discute o potencial das tecnologias da informação e comunicação (TICs) para apoiar a educação ambiental, notando que as TICs podem facilitar o ensino-aprendizagem e a conscientização ecológica.
2. É revisada a literatura sobre o uso das TICs na educação em geral e os desafios de incorporá-las na educação ambiental.
3. As TICs podem ajudar a expandir os espaços de comunicação sobre meio ambiente e melhorar a qualidade e eficácia
Santana do Livramento - Pórcia Guimarães VasconcellosCursoTICs
1. O documento discute a interdisciplinaridade em projetos escolares e a interação da comunidade escolar mediada pela internet.
2. Ele apresenta conceitos de interdisciplinaridade e analisa fatores que facilitam ou dificultam a implementação de projetos interdisciplinares.
3. O autor propõe estratégias para viabilizar a interação entre professores e comunidade escolar em projetos interdisciplinares usando ferramentas da internet.
1) O documento discute o uso de tecnologias digitais e tecnologia assistiva na educação, especificamente para alunos com deficiência.
2) É destacado que as tecnologias digitais podem promover aprendizagens mais significativas ao apoiar metodologias ativas de ensino e aumentar o engajamento dos alunos.
3) A tecnologia assistiva tem o objetivo de melhorar a autonomia e inclusão de pessoas com deficiência ao facilitar atividades diárias por meio de recursos e serviços adaptados
O uso da tecnologia na escola. grupo estudo cecierj 2015UFRGS
O documento discute o uso da tecnologia na escola, destacando que a internet tornou-se uma ferramenta indispensável no processo educacional moderno. Apesar das possibilidades de trocas e buscas por conhecimento, a internet só trará benefícios se estiver integrada a uma mudança pedagógica que promova a participação aberta e efetiva de professores e alunos. Programas governamentais buscam adequar a educação às modificações tecnológicas, porém as diferenças regionais dificultam o acesso
O documento discute o uso das redes sociais no processo de ensino e aprendizagem. Apresenta conceitos de educomunicação e ferramentas como Twitter e Facebook. Também descreve uma pesquisa com questionários aplicados a educadores sobre o uso destas redes sociais em sala de aula e conclui que seu uso deve ser estimulado, apesar da necessidade de ampliar habilidades de comunicação e educação no manejo das tecnologias.
Este documento descreve uma pesquisa sobre a integração de tecnologias da informação e comunicação (TICs) em uma escola de ensino fundamental. O objetivo era analisar como blogs e jornais online poderiam ser usados para promover o aprendizado interdisciplinar. A pesquisa envolveu 16 alunos da oitava série desenvolvendo atividades em diferentes disciplinas usando essas ferramentas digitais.
M I D I A S E T E C N O L O G I A S N A E S C O L Acefaprotga
O documento discute como as mudanças sociais, tecnológicas e culturais impactam a educação e o uso de mídias e tecnologias na escola. Ele explora como a Internet, computadores e novas formas de comunicação digital estão transformando a aprendizagem e como as escolas precisam se adaptar a essas mudanças.
O ENSINO DE LÍNGUA ESPANHOLA MEDIADO PELAS NOVAS TECNOLOGIAS: DA SALA DE AULA...Elaine Teixeira
Este artigo tem por objetivo mostrar as possibilidades que as novas Tecnologias da Informação e Comunicação digitais, auxiliadas pela Web 2.0, oferecem ao ensino e aprendizagem de Língua Espanhola tanto dentro como fora da sala de aula. Utilizou-se a rede social Facebook, por ter grande número de usuários que nela passam significativa parte de seu tempo navegando, seja conversando com amigos, seja publicando seus comentários, seja curtindo fotos, páginas, participando de grupos e/ou comunidades. Essa rede social virtual também permite que o professor encontre ferramentas que o ajudarão na tarefa de ensinar, ao mesmo tempo em que permite ao aluno desenvolver autonomia para (re)aprender a pensar. Demonstra-se que o Facebook apresenta características da EaD e, portanto, pode ser considerado um instrumento adicional disponível para essa modalidade de ensino.
Este documento apresenta o plano de curso da disciplina "Práticas Mediáticas na Educação" ministrada por Pedro Andrade. A disciplina aborda diretrizes de informatização na educação e usos de tecnologias no processo educativo. O curso objetiva propiciar conhecimento sobre mídias utilizadas na educação e suas aplicações práticas no aprendizado dos alunos.
O documento discute o uso de tecnologias como a Internet e computadores na escola. Apresenta 3 artigos que defendem o uso dessas tecnologias para promover aprendizagem colaborativa e inclusiva, superando modelos centrados na transmissão de conhecimento. Também discute como essas ferramentas podem ajudar professores a desenvolver práticas pedagógicas mais interativas.
[1] O texto discute as gerações da educação a distância e as tecnologias associadas a cada geração, desde a primeira geração baseada em textos impressos até a quarta geração que combina recursos da internet. [2] As gerações posteriores incorporam mais interatividade e aprendizagem colaborativa de acordo com teorias construtivistas de aprendizagem. [3] A quinta geração adiciona inteligência artificial à web para que possa ser navegada por humanos e máquinas.
Este documento resume um artigo acadêmico que explora as relações entre professores "imigrantes digitais" e alunos "nativos digitais" no contexto educacional. O artigo investiga se a falta de uso de recursos tecnológicos nas escolas se deve à falta de formação digital dos professores e analisa os desafios de professores analógicos ensinando alunos digitais.
O documento discute como a tecnologia pode ser usada como ferramenta educacional de acordo com as teorias pedagógicas pós-modernas. Especificamente, ele relaciona os conceitos da cibercultura com a abordagem neo-pragmática, que valoriza a experiência, interação e aprendizagem contínua. Além disso, argumenta que a interatividade e dinamismo proporcionados pela tecnologia podem transformar informação em conhecimento.
A UTILIZAÇÃO DA METODOLOGIA WEBQUEST NA EDUCAÇÃO: DESAFIOS E POSSIBILIDADES ...christianceapcursos
1) O documento discute o uso da metodologia WebQuest na educação e suas possibilidades e desafios em sala de aula.
2) Analisa como as novas tecnologias como a Internet podem ser usadas de forma orientada para expandir as possibilidades de aprendizagem.
3) Aponta que os professores precisam se qualificar no uso dessas ferramentas para direcioná-las de forma pedagógica e aproveitar seus benefícios.
SOUZA, W. M.; OLIVEIRA, W. A. . CIBERCULTURA E TECNOLOGIAS MÓVEIS: ALGUMAS CONTRIBUIÇÕES PARA A DOCÊNCIA. In: II CONGRESSO DE INOVAÇÃO E METODOLOGIAS DE ENSINO, 2016, Belo Horizonte. Os Anais do II Congresso de Inovação de Metodologias de Ensino, 2016. v. II. p. 1.
Este documento descreve as atividades realizadas por Marcos José Henrique em um curso de formação continuada para professores. Marcos apresenta-se aos colegas e tutora e participa ativamente dos módulos discutindo temas como o uso de tecnologias digitais na educação, hipertexto e projetos pedagógicos integrados.
O documento descreve o I Seminário Web Currículo organizado pela Pós-Graduação em Educação: Currículo da PUC São Paulo. O seminário discutiu as relações entre currículo e tecnologias digitais, recebeu participantes de diversas instituições e países, e fortaleceu as pesquisas sobre integração de tecnologias ao currículo.
O documento discute os desafios da educação na sociedade contemporânea marcada pelas tecnologias digitais. Aponta que as TICs podem contribuir para a aprendizagem ao facilitar a representação do pensamento, a busca de informações e a troca de experiências. No entanto, é necessário que os professores desenvolvam novas competências para mediar o uso pedagógico das tecnologias e garantir que a aprendizagem seja significativa.
A UTILIZAÇÃO DA METODOLOGIA WEBQUEST NA EDUCAÇÃO: DESAFIOS E POSSIBILIDADES ...christianceapcursos
O documento discute os desafios e possibilidades do uso da metodologia WebQuest na educação. Apresenta como a Internet e as novas tecnologias podem ser utilizadas em sala de aula de forma orientada para expandir as possibilidades de aprendizagem. Também destaca a necessidade de qualificação docente para que os professores possam incorporar essas ferramentas em seus métodos de ensino.
Mobilidade e processos de ensinoaprendizagem fase 2Alice Costa
O documento discute o uso de dispositivos móveis na educação, incluindo cursos online, livros digitais, mapas colaborativos e publicações de alunos em redes sociais. Também aborda a definição de Recursos Educacionais Abertos e seu potencial para professores.
1. A escola brasileira descrita no documento vem implementando práticas pedagógicas voltadas para a cultura digital, como o uso de netbooks do programa UCA e ferramentas da Web 2.0.
2. Os professores participam de projetos de autoformação e troca de experiências com uma escola em Portugal, explorando recursos digitais como videoconferências.
3. Um projeto destacado é o "Projeto Sem Fronteiras", que promove o aprendizado colaborativo entre alunos brasileiros e portugueses sobre
Este documento descreve um projeto para um curso de aperfeiçoamento sobre o uso de tecnologias da informação e comunicação (TIC) na educação oferecido por um Instituto Federal no Rio Grande do Norte. O curso será oferecido a distância utilizando uma plataforma virtual de aprendizagem e abordará tópicos como as mídias impressa, rádio, TV e internet, além de discutir a importância e aplicações educativas das TIC.
Tecnologia ou metodologia? Uma análise da EAD como modalidade de ensino-apren...Luiza Carvalho
Este documento discute a relação entre tecnologia e metodologia na educação a distância. Apresenta como as mídias modificaram a aquisição de conhecimento e criaram a "historicidade mediada". Argumenta que a educação a distância, ao utilizar tecnologias, pode democratizar o acesso à educação de forma autônoma e independente, desde que haja um equilíbrio entre tecnologia e metodologia pedagógica.
O documento resume um projeto de inclusão digital na zona rural chamado "Inclusão Digital no Campo". O projeto visa introduzir alunos da escola municipal às tecnologias da informação e comunicação (TICs) para melhorar suas capacidades intelectuais e desenvolvimento de habilidades digitais. O projeto será implementado com alunos do pré-escolar, 1o ano e dos 4o e 5o anos do ensino fundamental.
O documento discute como a educação pode integrar correntes pedagógicas para atender às demandas de transformação social relacionadas à ciência e tecnologia de forma solidária e sustentável. Também aborda a importância de desenvolver competências digitais e ecológicas por meio de estratégias como blogs que discutem temas interdisciplinares como resíduos sólidos.
São João do Polêsine - Kelly Perlin CassolCursoTICs
Este documento discute a importância da introdução da informática no ambiente escolar e o papel do professor como mediador no processo de ensino-aprendizagem. Primeiramente, aborda a história da introdução dos computadores nas escolas e a importância da capacitação dos professores para utilizar novas tecnologias de forma pedagógica. Também analisa a acessibilidade de dois objetos de aprendizagem disponíveis online.
O documento discute o uso das novas tecnologias da informação e comunicação (NTICs) na educação, especificamente a educação a distância e o papel do professor neste contexto. Aborda como as ferramentas tecnológicas influenciam a educação ao longo da história e como as NTICs possibilitam novas abordagens pedagógicas como a educação a distância. Também destaca a importância da formação continuada de professores para utilizarem essas ferramentas de forma ética e renovarem suas práticas docentes
Educação e tecnologias : reflexão, inovação e práticas - Daniela MelaréElizabeth Fantauzzi
Este documento discute o tema da educação e tecnologias. Apresenta reflexões sobre como as tecnologias digitais estão transformando a educação e os desafios que isso traz. Contém contribuições de pesquisadores de diversos países sobre como integrar as tecnologias no currículo escolar, desenvolver competências digitais de professores e explorar novas formas de aprendizagem com tecnologias como a aprendizagem colaborativa.
Literacia Digital – desenvolvendo competência para atuar com e no mundo media...Daniela Azevedo
Compartilho com vocês o artigo que publiquei junto com o professor Ronei Ximenes Martins no livro Educação Sem Distância - volume 4, da Editora Dialética.
O artigo traz uma importante discussão sobre a importância do uso das TDIC no ensino básico e do desenvolvimento do letramento digital para a inclusão social.
O documento discute a relação entre educação a distância, videojogos e estilos de aprendizagem. Apresenta como as tecnologias digitais, incluindo videojogos, podem ser usadas para facilitar o processo de ensino e aprendizagem na educação a distância. Também discute como os estilos de aprendizagem dos alunos devem ser considerados ao se utilizar ferramentas como videojogos para garantir o sucesso do processo de aprendizagem.
O documento descreve como o currículo se caracteriza quando desenvolvido com o uso de computadores e internet nas atividades de sala de aula. Ele argumenta que o currículo nesse caso é "vivido", permitindo que os alunos construam conhecimento ativamente com a orientação dos professores, ao invés de recebê-lo pronto. Também defende que a escola deve ser um espaço de diálogo e colaboração entre culturas usando diferentes linguagens digitais.
Semelhante a Texto 3 currículo tecnologia e cultura digital (20)
Os Espíritos influenciam os pensamentos e ações humanas através dos fluidos espirituais que transmitem seus pensamentos. Os fluidos são veículos do pensamento espiritual e podem transmitir ondas e raios de pensamentos sem que os humanos percebam a influência. Os pensamentos elevados dos Espíritos podem impressionar os humanos de forma positiva.
O documento discute diferentes tipos de educação parental e suas consequências no desenvolvimento das crianças. São descritos os tipos permissivo, negligente, autoritário e elucidativo, além de apresentar dados de pesquisas sobre os efeitos da superproteção parental. O documento também fornece sugestões para uma educação focada na autonomia das crianças.
O documento discute diferentes tipos de educação parental e suas consequências para o desenvolvimento das crianças. São descritos os tipos permissivo, negligente, autoritário e elucidativo, sendo este último associado a resultados mais positivos como maior autoestima e responsabilidade social. Também são apresentados dados de pesquisas que apontam riscos da superproteção e da punição física, defendendo-se uma educação baseada no diálogo e na explicação das normas.
O documento discute diferentes tipos de educação parental e suas consequências para o desenvolvimento das crianças. São descritos os tipos permissivo, negligente, autoritário e elucidativo, sendo este último associado a resultados mais positivos como maior autoestima e responsabilidade social. Também são apresentados dados de pesquisas que apontam riscos da superproteção e da punição física, defendendo-se uma educação baseada no diálogo e na explicação das normas.
O documento discute a lei de justiça, amor e caridade segundo as revelações de Moisés, Jesus e a Doutrina Espírita. A justiça é baseada nos direitos humanos e naturais e a caridade significa benevolência e perdão. Todas as leis do universo se fundamentam nesta lei de justiça, amor e caridade, resumindo as três revelações.
O documento discute conceitos-chave do Espiritismo como:
1) O perispírito é formado pela metabolização do Fluido Cósmico Universal e permite a alma atuar sobre a matéria através do fluido vital.
2) O pensamento pode criar imagens fluídicas no perispírito e influenciar a matéria de forma sutil através da ideoplastia.
3) Fluidos e energias podem ser absorvidos e transmitidos, influenciando o equilíbrio energético das pessoas.
Este documento discute a adoração a Deus e por que devemos adorá-Lo. Apresenta trechos da Bíblia sobre os Dez Mandamentos e a natureza de Deus. Argumenta que devemos adorar Deus com sinceridade do coração, fazendo o bem, e que Ele prefere aqueles que melhoram a si mesmos e aos outros, não apenas com cerimônias vazias.
O documento discute a busca pela cura das dores morais através do amor a Deus e ao próximo. Apresenta citações bíblicas sobre os mandamentos de amar a Deus e ao próximo e sobre não resistir ao mal. Também discute conceitos como egoísmo, caridade, perdão e autoconhecimento.
O documento discute como as palavras e a comunicação podem afetar positiva ou negativamente a saúde mental e física das pessoas. Ele sugere que expressar emoções através da fala, ter conversas significativas, tomar decisões, manter uma atitude positiva e confiar nos outros promovem o bem-estar, enquanto repressão, indecisão, negatividade e desconfiança podem levar a doenças.
O documento discute o papel do cristão na sociedade moderna. Em 3 frases:
1) Enfatiza a necessidade de autoconhecimento e preparo espiritual antes de evangelizar os outros.
2) Defende que o cristão deve servir de forma humilde, dedicada e perseverante, mesmo diante das dificuldades.
3) Argumenta que a coerência entre ensinar e viver de acordo com os princípios cristãos é essencial para o trabalho de evangelização.
O documento discute o papel do cristão na sociedade moderna. Em 3 frases:
1) Enfatiza a necessidade de autoconhecimento e preparo espiritual antes de evangelizar os outros.
2) Defende que o cristão deve servir de forma humilde, dedicada e perseverante, mesmo enfrentando dificuldades.
3) Argumenta que a coerência entre ensinar e viver de acordo com os princípios cristãos é essencial para o trabalho de evangelização.
O documento discute a metodologia da pesquisa científica, incluindo o que é uma monografia, os principais passos de uma pesquisa como formular perguntas, realizar pesquisa e interpretar resultados, e conceitos como método científico, tipos de pesquisa e como iniciar um projeto de pesquisa.
O documento descreve a transformação da Terra de um planeta de provas e expiações para um planeta regenerado entre 1857-2057. O processo ocorrerá em dois períodos de 100 anos cada, com grandes movimentos preparatórios no primeiro período e chegada massiva de espíritos do além na segunda metade.
O documento discute o conceito de currículo de acordo com diferentes teorias. Apresenta definições de currículo como conjunto de experiências planejadas e resultados de aprendizagem previamente definidos. Discorre sobre as origens do currículo escolar e sua relação com a industrialização e necessidade de controle social. Também aborda teorias tradicionais, críticas e pós-críticas do currículo.
Este documento discute como qualificar as reuniões espíritas para evitar influências negativas e promover a harmonia. Sugere que as reuniões públicas devem ter conteúdo didático e evitar polêmicas, enquanto as reuniões doutrinárias devem estudar os ensinamentos espíritas com profundidade. Também alerta sobre a necessidade de identificar e lidar com pessoas perturbadoras nessas reuniões.
O documento descreve as resoluções de um indivíduo para ser mais feliz a partir do próximo amanhecer, incluindo não olhar para o passado, continuar amando as pessoas mesmo que não retribuam seu carinho da maneira desejada, e ser responsável por sua própria felicidade ao invés de depender dos outros.
Este artigo discute a importância de se conceber o currículo de forma contextualizada, complexa e multirreferencial, levando em conta os diversos saberes locais e a realidade socioeconômica e cultural, especialmente no contexto do Semi-Árido brasileiro. Defende que o currículo deve ser construído a partir das necessidades concretas da realidade local e incluir narrativas e questões locais historicamente negligenciadas. Como exemplo, cita a proposta do IRPAA de uma educação para a Convivência com o Semi-Árido.
Este documento discute o conceito de currículo e questões relacionadas no contexto educacional brasileiro. Ele analisa como o currículo é influenciado por ideologias, poder e cultura e como reflete as relações sociais. Também explora como o currículo formal, real e oculto afetam o processo de ensino-aprendizagem.
O documento discute a formação de professores para a educação de jovens e adultos. Afirma que esses professores precisam estar preparados para interagir empaticamente com os estudantes e estabelecer diálogo, não apenas com boa vontade, mas com uma formação sistemática que considere as especificidades dessa modalidade de ensino. Também discute as mudanças nas identidades e formas de trabalho dos professores diante das transformações tecnológicas e sociais, e a necessidade de reinventar a educação de forma democrática e solidária.
Este documento discute a importância de currículos contextualizados que levam em conta os saberes locais e a realidade social, econômica e cultural da região Semi-Árida brasileira. Argumenta-se que os currículos devem ser elaborados a partir das necessidades concretas da realidade local e incluir narrativas e experiências dos moradores da região. Também defende-se que organizações como o IRPAA vêm desenvolvendo propostas educativas contextualizadas com foco na "Convivência com o Semi-Árido".
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em Cristo, 1Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, Revista ano 11, nº 1, Revista Estudo Bíblico Jovens E Adultos, Central Gospel, 2º Trimestre de 2024, Professor, Tema, Os Grandes Temas Do Fim, Comentarista, Pr. Joá Caitano, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.Mary Alvarenga
A música 'Espalhe Amor', interpretada pela cantora Anavitória é uma celebração do amor e de sua capacidade de transformar e conectar as pessoas. A letra sugere uma reflexão sobre como o amor, quando verdadeiramente compartilhado, pode ultrapassar barreiras alcançando outros corações e provocando mudanças positivas.
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - AlfabetinhoMateusTavares54
Quer aprender inglês e espanhol de um jeito divertido? Aqui você encontra atividades legais para imprimir e usar. É só imprimir e começar a brincar enquanto aprende!
PP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, 2° TRIMESTRE DE 2024, ADULTOS, EDITORA BETEL, TEMA, ORDENANÇAS BÍBLICAS, Doutrina Fundamentais Imperativas aos Cristãos para uma vida bem-sucedida e de Comunhão com DEUS, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Comentários, Bispo Abner Ferreira, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique
1. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
Programa de Pós-graduação Educação: Currículo
Revista e-curriculum ISSN: 1809-3876
Revista e-curriculum, São Paulo, v.7 n.1 Abril/2011
http://revistas.pucsp.br/index.php/curriculum
CURRÍCULO, TECNOLOGIA E CULTURA DIGITAL:
ESPAÇOS E TEMPOS DE WEB CURRÍCULO
CURRICULUM, TECHNOLOGIES IN EDUCATION AND DIGITAL CULTURE:
SPACES AND TIMES IN WEB CURRICULUM
ALMEIDA, Maria Elizabeth B. de
Professora e coordenadora do
Programa de Pós-graduação em Educação: Currículo
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
SILVA, Maria da Graça Moreira da
Professora do Departamento de Ciências da Computação e do
Programa de Pós-graduação em Educação: Currículo
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
2. 2
Revista e-curriculum, São Paulo, v.7 n.1 Abril/2011
http://revistas.pucsp.br/index.php/curriculum
RESUMO
Este artigo busca refletir sobre as contribuições propiciadas pelo uso das tecnologias digitais
de informação e comunicação na aprendizagem, no ensino e no desenvolvimento do currículo,
identificar as possibilidades de mudanças educacionais evidenciadas com sua inserção nas
escolas ligadas a distintos sistemas de ensino público ou privado. Tem como argumento
central a integração das tecnologias ao currículo, desenhando o termo web currículo para
cunhar esse conceito em construção. Toma como elemento fundante para esta construção o
conceito de currículo enquanto uma construção social que se desenvolve na ação, em
determinado tempo, lugar e contexto, com o uso de instrumentos culturais presentes nas
práticas sociais. Para contribuir com essa construção, este artigo pontua, ainda, alguns dos
temas que emergiram em relevantes debates entre educadores durante a realização do I e II
Seminário Web Currículo.
Palavras-chave: tecnologias na educação – currículo - web currículo - cultura digital.
ABSTRACT
This paper reflects on the contributions offered by the use of Information and Communication
Technology (ICT) in teaching, learning and curriculum structuring. Identifies possibilities for
educational changes evidentiated by the inclusion of technologies in education systems. The
main idea of this paper is the integration of technologies into the curriculum and aims to draw
the concept of web curriculum. The founding element for structuring this concept considers
curriculum as social construction that develops in action at any given time, place and context,
using these cultural tools in social practices. Contributing to this articulation, this article also
points out some of relevant discussions among educators which happened during the I and II
Seminar Web Currículo.
Key Words: technologies in education – curriculum - web curriculum - digital culture
3. 3
Revista e-curriculum, São Paulo, v.7 n.1 Abril/2011
http://revistas.pucsp.br/index.php/curriculum
1. CONTEXTUALIZAÇÃO
Nas últimas décadas grupos de pesquisa de diferentes partes do mundo ocidental vêem
se dedicando ao desenvolvimento de estudos sobre tecnologias na educação, considerado
como um tema da ciência, que traz em seu bojo os conceitos de pluralidade, inter-relação,
abertura e intercâmbio crítico de ideias, concepções, experiências e saberes advindos de distintas
áreas de conhecimento, que se integram com as tecnologias e interferem nos modos de pensar,
fazer e se relacionar.
Após um período de estudos sobre porque, o que e para que utilizar tecnologias na
educação, as investigações se voltaram para a concepção, gestão e avaliação dos processos de
ensino e de aprendizagem que se desenvolvem mediatizados pelas tecnologias digitais. Essas
investigações versam sobre o uso de tecnologias digitais de informação e comunicação –
TDIC em ambientes de aprendizagem com suporte em plataformas instaladas em servidores
dedicados, constituídos de ferramentas que propiciam a comunicação, a organização de
conteúdos hipermidiáticos e a gestão de informações, recursos e participações, com acesso
restrito viabilizado por meio de senhas.
No momento em que distintos artefatos tecnológicos começaram a entrar nos espaços
educativos trazidos pelas mãos dos alunos ou pelo seu modo de pensar e agir inerente a um
representante da geração digital evidenciou-se que as TDIC não mais ficariam confinadas a
um espaço e tempo delimitado. Tais tecnologias passaram a fazer parte da cultura, tomando
lugar nas práticas sociais e resignificando as relações educativas ainda que nem sempre
estejam presentes fisicamente nas organizações educativas. Dentre os artefatos tecnológicos
típicos da atual cultura digital, com os quais os alunos interagem mesmo fora dos espaços da
escola, estão os jogos eletrônicos, que instigam a imersão numa estética visual da cultura
digital; as ferramentas características da Web 2.0, como as mídias sociais apresentadas em
diferentes interfaces; os dispositivos móveis, como celulares e computadores portáteis, que
permitem o acesso aos ambientes virtuais em diferentes espaços e tempos, dentre outros.
Com o propósito de identificar as contribuições propiciadas pelo uso das TDIC na
aprendizagem e no ensino e de identificar as possibilidades de mudanças educacionais
evidenciadas com a implantação de políticas públicas que viabilizaram sua inserção nas
escolas ligadas a distintos sistemas de ensino, passamos a nos dedicar a investigações sobre a
integração das tecnologias com o currículo. Na escola, as tecnologias não ficam apenas
isoladas em laboratórios e começam, pouco a pouco, a ser integradas às atividades de sala de
4. 4
Revista e-curriculum, São Paulo, v.7 n.1 Abril/2011
http://revistas.pucsp.br/index.php/curriculum
aula e a outros espaços da escola ou fora dela para uso de acordo com as necessidades e
interesses evidenciados a qualquer momento.
Desta forma, o emprego das tecnologias na educação como coadjuvantes nos
processos de ensino e aprendizagem para apoio às atividades ou, ainda, para motivação dos
alunos, gradualmente dá lugar ao movimento de integração ao currículo do repertório de
práticas sociais de alunos e professores típicos da cultura digital vivenciada no cotidiano
(SILVA, 2010).
Nessa perspectiva, tecnologias e currículo passam a se imbricar de tal modo que as
interferências mútuas levam a ressignificar o currículo e a tecnologia, e então começamos a
criar um novo verbete - web currículo, cuja construção analisamos neste artigo.
2. TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO
Entendemos que as TDIC na educação contribuem para a mudança das práticas
educativas com a criação de uma nova ambiência em sala de aula e na escola que repercute
em todas as instâncias e relações envolvidas nesse processo, entre as quais as mudanças na
gestão de tempos e espaços, nas relações entre ensino e aprendizagem, nos materiais de apoio
pedagógico, na organização e representação das informações por meio de múltiplas
linguagens.
A disseminação e uso de tecnologias digitais, marcadamente dos computadores e da
internet, favoreceu o desenvolvimento de uma cultura de uso das mídias e, por conseguinte,
de uma configuração social pautada num modelo digital de pensar, criar, produzir, comunicar,
aprender – viver. E as tecnologias móveis e a web 2.0, principalmente, são responsáveis por
grande parte dessa nova configuração social do mundo que se entrelaça com o espaço digital.
As tecnologias móveis já começam a se fazer presentes na educação, em parte com os
computadores portáteis, telefones celulares ou outros dispositivos móveis, que propiciam a
conexão contínua e sem fio, a constituição de redes móveis entre “pessoas e tecnologias
nômades que operam em espaços físicos e não contíguos" (SANTAELLA, 2007, p.200), e a
fusão das fronteiras entre espaços físicos e digitais.
O uso dessas TDIC permite estabelecer relacionamentos e conexões entre distintos
contextos de práticas sociais, aninhados em diversos suportes digitais (textos, imagens,
vídeos, áudios, hipertextos, representações tridimensionais...) interativos, que propiciam aos
inter-atores a escolha dos elementos (nós) e caminhos a seguir, criando as próprias narrativas,
ou seja, produzindo uma nova obra e tornando-se co-autor da obra original (MANOVICH,
5. 5
Revista e-curriculum, São Paulo, v.7 n.1 Abril/2011
http://revistas.pucsp.br/index.php/curriculum
2005). Desse movimento emerge um novo significado, que integra novas e velhas mídias e
formas de representação do pensamento.
Assim, a escola, que se constitui como um espaço de desenvolvimento de práticas
sociais se encontra envolvida na rede e é desafiada a conviver com as transformações que as
tecnologias e mídias digitais provocam na sociedade e na cultura, e que são trazidas para
dentro das escolas pelos alunos, costumeiramente pouco orientados sobre a forma de se
relacionar educacionalmente com esses artefatos culturais que permeiam suas práticas
cotidianas. Diante dessa constatação, Wim Veen e Ben Vrakking (2009) usam, desde meados
desta década, a expressão Homo Zappiens para denominar essa geração de crianças e
adolescentes que "consideram a escola como um lugar de encontro com os amigos, mais do
que um ambiente de aprendizagem”. (p. 47). Crianças e adolescentes nascidos após a década
de 1980, que cresceram com a internet, habituaram-se a usar jogos eletrônicos, a produzir,
interagir e compartilhar informações por meio de redes sociais e a utilizar dispositivos
móveis, são chamados por geração Y ou, ainda geração pós-internet, e demandam a “inserção
das tecnologias digitais nas práticas educativas”. (LARA; QUARTIERO, 2010) e
provavelmente sentem a “não-presença destas tecnologias nos processos educativos” (idem,
p.3).
O percentual de crianças entre 5 a 9 anos que se situam nessa categoria vem
aumentando a passos largos, conforme resultados da pesquisa intitulada TIC Crianças 2009
(CGI.br, 2010), que identificou o percentual de 57% das crianças nessa faixa etária que já
utilizaram um computador e 29% das crianças brasileiras já acessaram a internet. Segundo o
mesmo estudo, “Apesar da importância da mídia na formação educacional da criança, as
escolas desempenham papel secundário como local de uso da Internet“ (p.24).
O pensamento das novas gerações se desenvolve no âmago de um sistema de co-
produção mediatizado pelas TDIC compondo uma ecologia cognitiva (LÉVY, 1993) na
medida em que transforma a configuração da rede social ao envolver pessoas, objetos
técnicos, valores, práticas, significados e pensamentos articulados em “uma rede na qual,
neurônios, módulos cognitivos, humanos, instituições de ensino, línguas, sistemas de escrita,
livros e computadores interconectam, transformam e traduzem as representações” (LÉVY,
1993, p.135).
A efetiva participação da escola nessa ecologia implica em promover a formação de
educadores oferecendo-lhes condições de integrar criticamente as TDIC à prática pedagógica.
Para tanto, é preciso que o educador possa apropriar-se da cultura digital e das propriedades
intrínsecas das TDIC, “utilizá-las na própria aprendizagem e na prática pedagógica e refletir
6. 6
Revista e-curriculum, São Paulo, v.7 n.1 Abril/2011
http://revistas.pucsp.br/index.php/curriculum
sobre por que e para que usar a tecnologia, como se dá esse uso e que contribuições ela pode
trazer à aprendizagem e ao desenvolvimento do currículo” (ALMEIDA, 2010, p.68).
Além dos educadores, é preciso criar condições para que a escola como um todo tome
parte da cultura digital e, portanto, se articule com a comunidade global, que se estrutura,
dentre outros componentes, por meio das TDIC e mídias digitais.
Para compreender o porquê, para que, com quem, quando e como se integrar com a
cultura digital por meio do uso das TDIC, é importante assumir uma posição crítica,
questionadora e reflexiva diante da tecnologia, que expresse o processo de criação do ser
humano, com todas as suas ambiguidades e contradições, uma vez que
[...] o exercício de pensar o tempo, de pensar a técnica, de pensar o
conhecimento enquanto se conhece, de pensar o quê das coisas, o para quê, o
como, o em favor de quê, de quem, o contra quê, o contra quem são
exigências fundamentais de uma educação democrática à altura dos desafios
do nosso tempo (FREIRE, 2000, p. 102).
A formação de professores é essencial para a leitura e a posição crítica frente às
tecnologias. Assim, a formação de professores para a incorporação e integração das TDIC
inter-relaciona as diferentes dimensões envolvidas no seu uso, quais sejam: dimensão crítica
humanizadora, tecnológica, pedagógica e didática (ALMEIDA, 2007). A dimensão crítica
humanizadora do ato pedagógico representa uma opção política ancorada em valores e
compromissos éticos que relacionam a teoria com a prática, a formação de educadores com o
fazer pedagógico e o pensar sobre o fazer, o currículo com a experiência e com a emancipação
humana. O domínio instrumental se desenvolve articulado com a prática pedagógica e com as
teorias educacionais que permitem refletir criticamente sobre o uso das TDIC na educação. A
dimensão tecnológica corresponde ao domínio das tecnologias e suas linguagens de tal modo
que o professor explore seus recursos e funcionalidades, se familiarize com as possibilidades
de interagir por meio deles e tenha autonomia para desenvolver atividades pedagógicas que
incorporem as TDIC. A dimensão pedagógica se refere ao acompanhamento de processo de
aprendizagem do aluno, a busca de compreender sua história e universo de conhecimentos,
valores, crenças e modo de ser, estar e interagir com o mundo mediatizado pelos instrumentos
culturais presentes em sua vida. A dimensão didática se refere ao conhecimento do professor
em sua área de atuação e às competências relacionadas aos conhecimentos globalizantes, que
são mobilizados no ato pedagógico.
Evidencia-se que o processo de formação se estrutura por meio de dinâmicas
propulsoras da inter-relação entre teoria e prática, constituindo a práxis contextualizada que
7. 7
Revista e-curriculum, São Paulo, v.7 n.1 Abril/2011
http://revistas.pucsp.br/index.php/curriculum
permite ao educador identificar a razão de ser da tecnologia e de seus usos (FREIRE, 1984) de
modo a utilizá-la em favor de uma educação emancipadora, que conduza à humanização do
professor. Trata-se da reeducação do olhar pedagógico do docente (Arroyo, 2000), voltada à
compreensão de seu papel como sujeito participante na transformação da educação e do
mundo (FREIRE, 1977) e ao reconhecimento do aluno como sujeito de conhecimento,
construtor da própria história com o uso de instrumentos da cultura. A integração das TDIC
ao currículo demanda, dessa forma, que os agentes da educação (professor, aluno, gestor e
comunidade) façam a leitura crítica do mundo digital, o interprete e “lancem sobre ele suas
palavras” (ALMEIDA, 2009). Mas “a leitura deste mundo não pode ser feita com os mesmos
instrumentos de mundos passados” (idem, p. 30).
As tecnologias por si só não garantem a educação democrática, mas estar conectado,
saber ler, participar do mundo digital e da rede de comunicação, são condições prévias e
alimentadoras da liberdade – e por ela alimentadas (ALMEIDA, 2011). A inclusão das TDIC
na educação demanda políticas públicas voltadas para a inclusão social e para a inserção da
população na sociedade digital.
No entanto, ainda que nos últimos anos as iniciativas de uso das TDIC na educação
tenham se constituído como uma das prioridades das políticas públicas de diferentes países e
que diversos programas e projetos tenham sido executados, as análises dos impactos do uso
pedagógico dessas tecnologias nas escolas evidenciam resultados diferentes. Diversos
estudiosos desse tema (ALMEIDA, 2008; COSTA e VISEU, 2007; COSTA, 2004) indicam
que a presença das TDIC nas escolas por si só não é garantia de resultados satisfatórios na
melhoria da aprendizagem e no desenvolvimento do currículo e, muitas vezes o uso das TDIC
se restringe a atividades pontuais sem uma real integração ao currículo (VALENTE;
ALMEIDA, F., 1997; ALMEIDA, 2008).
De fato, relatório da Comissão Européia (BALANSKAT; BLAMIRE; KEFALA,
2006) sobre o uso das TDIC na educação não superior identifica diferenças consideráveis nos
resultados entre escolas de uma mesma região ou país. Ele recomenda que a formação de
educadores para o uso pedagógico das TDIC tenha foco na escola e nas necessidades
específicas de desenvolvimento pessoal e profissional contínuo dos professores, bem como
em práticas pedagógicas baseadas no desenvolvimento de projetos, na resolução de problemas
e na aprendizagem ativa.
É importante salientar que a formação do professor para o uso das TDIC é referência
para sua prática pedagógica e assim a concepção embasadora e as práticas desenvolvidas no
processo de formação se constituem como inspiração para que ele possa incorporar as TDIC
8. 8
Revista e-curriculum, São Paulo, v.7 n.1 Abril/2011
http://revistas.pucsp.br/index.php/curriculum
ao desenvolvimento do currículo. Logo, a problemática da integração das TDIC na educação
precisa levar em conta a formação de professores em articulação com o trabalho pedagógico e
com o currículo, que é reconfigurado no ato pedagógico pelos modos de representação e
produção de conhecimentos propiciados pelas TDIC. Evidencia-se assim a constituição de um
currículo que é reconstruído por meio da web e demais propriedades inerentes às TDIC, o que
denominamos de web currículo.
3. WEB CURRÍCULO
Integrar as TDIC com o currículo significa que essas tecnologias passam a compor o
currículo, que as engloba aos seus demais componentes e assim não se trata de ter as
tecnologias como um apêndice ou algo tangencial ao currículo e sim de buscar a integração
transversal das competências no domínio das TDIC com o currículo, pois este é o orientador
das ações de uso das tecnologias. Logo, precisamos esclarecer o que entendemos por
currículo, cujo conceito é polissêmico.
As características da sociedade atual de instabilidade e mudança, a provisoriedade do
conhecimento, as transformações das ciências, as mudanças na organização do trabalho e o
surgimento constante de novas profissões indicam que o currículo visto como grade curricular
composta de unidades de ensino predefinidas ou conjunto de prescrições não responde aos
problemas atuais da educação. Concordamos com Goodson (2007) que não adianta substituir
as listas de conteúdos por novas prescrições ou efetuar reformas nos métodos e diretrizes, é
preciso “questionar a verdadeira validade das prescrições predeterminadas em um mundo em
mudança” (p. 242), que impulsiona a construção de currículo por narrativas de aprendizagem.
Entendemos o currículo como uma construção social (Goodson, 2001) que se
desenvolve na ação, em determinado tempo, lugar e contexto, com o uso de instrumentos
culturais presentes nas práticas sociais (ALMEIDA; VALENTE, 2011). Com base em Dewey
(1971), o desenvolvimento do currículo tem na experiência do aluno seu ponto de partida,
mas não se restringe a ela, uma vez que as atividades pedagógicas têm a intenção de propiciar
a aprendizagem e o desenvolvimento do aluno no sentido de avançar de um conhecimento do
senso comum para o conhecimento científico (VYGOTSKY, 1989).
Nossa compreensão de currículo alinha-se com a perspectiva sócio-cutural no sentido
proposto por Moreira (2007) que acentua a tensão existente no processo curricular entre dois
focos: o conhecimento escolar e a cultura. Isto significa que o currículo envolve tanto
propiciar ao aluno a compreensão de seu ambiente cotidiano como comprometer-se com sua
9. 9
Revista e-curriculum, São Paulo, v.7 n.1 Abril/2011
http://revistas.pucsp.br/index.php/curriculum
transformação; criar condições para que o aluno possa desenvolver conhecimentos e
habilidades para se inserir no mundo como atuar em sua transformação; ter acesso aos
conhecimentos sistematizados e organizados pela sociedade como desenvolver a capacidade
de conviver com a diversidade cultural, questionar as relações de poder, formar sua identidade
e ir além de seu universo cultural.
A integração das TDIC na educação (Sánchez, 2002) pode ocorrer em três níveis:
aprendizagem, uso ou integração, sendo que o 1º nível trata de aprender sobre as TDIC; o
segundo se refere ao uso no âmbito de alguma atividade pedagógica, mas sem uma
intencionalidade clara do que se pretende com esse uso para a aprendizagem; no 3º nível é
que se enquadra o uso das TDIC integradas ao currículo com clareza das intenções
pedagógicas e das contribuições que se espera para a aprendizagem, sendo as TDIC
consideradas invisíveis. Nesse terceiro nível é que identificamos as possibilidades de as TDIC
trazerem contribuições ao desenvolvimento do currículo na concepção que adotamos, uma
vez que
Integrar curricularmente las TIC´s implica necessariamente la incorporación
y la articulación pedagógica de las TIC´s en el aula. Implica tambiém la
apropiación delas TIC´s, el uso de las TIC´s de forma invisible, el uso
situado de las TIC´s, centrando se em la tarea de aprender y no en las
TIC´s... (SANCHÉZ, 2002, p.4)
Nessa perspectiva integradora compreendemos que o currículo se desenvolve com a
exploração das propriedades das TDIC para a expressão do pensamento por meio da escrita,
da imagem, do som e da combinação de suas múltiplas modalidades, impulsionando a
comunicação, a criação de redes móveis (SANTAELLA, 2007) e a coautoria nas obras
(MANOVICH, 2005). O web currículo potencializa a criação de narrativas de aprendizagem
(GOODSON, 2007), o protagonismo pelo exercício da autoria, o diálogo intercultural
(MOREIRA, 2007) e a colaboração entre pessoas situadas em diferentes locais e a qualquer
tempo.
O desenvolvimento do web currículo propicia a articulação entre os conhecimentos do
cotidiano do universo dos alunos, dos professores e da cultura digital com aqueles
conhecimentos que emergem nas relações de ensino e aprendizagem e com os conhecimentos
considerados socialmente válidos e sistematizados no currículo escolar (SILVA, 1995). Os
registros dos processos e produções desenvolvidos pelos sujeitos do ato educativo permitem
identificar o currículo real (ALMEIDA, 2010), que decorre da recriação do currículo na ação.
Desse modo, o currículo real, experienciado na prática social, incorpora conteúdos,
métodos, procedimentos, experiências prévias e atividades desenvolvidas entre professor e
10. 10
Revista e-curriculum, São Paulo, v.7 n.1 Abril/2011
http://revistas.pucsp.br/index.php/curriculum
alunos (GIMENO SACRISTAN, 1998) com a mediatização das TDIC. Portanto, imerso num
ambiente cujas relações se estabelecem em grande parte por meio das tecnologias digitais, o
currículo e sua estruturação não poderiam ficar apartados da prática social.
Essa idéia sobre web currículo tomou vulto e conduziu nossas discussões para
distintos espaços de diálogo com pesquisadores, professores e outros profissionais, quando
então identificamos a importância de ampliarmos o debate com distintas audiências em um
espaço que fosse além do encontro físico, formando um entrelaçado de espaços físicos e
digitais. Assim nasceu a idéia de um evento que denominamos de web currículo.
4. WEB CURRÍCULO EM DEBATE
O interesse pelo web currículo se originou de discussões em disciplinas da linha de
pesquisa de Novas Tecnologias em Educação, no momento em que começamos a analisar as
práticas pedagógicas com o uso de tecnologias móveis em atividades nas quais os alunos do
ensino básico tinham à mão a tecnologia para fazer uso sempre que esta pudesse trazer
contribuições para a compreensão de um tema em discussão e esse uso incorporava os
recursos da web, em especial, da Web 2.0. Os alunos e professores tinham, dessa forma, a
possibilidade de uso imersivo das tecnologias, com conexão à internet e com a possibilidade
de acesso móvel.
Essas situações evidenciavam que estávamos diante de novas possibilidades de
integração das TDIC com o currículo a serem investigadas para identificarmos as mudanças
geradas no currículo, na aprendizagem, nas relações entre professores, alunos e
conhecimentos, na gestão escolar e na própria tecnologia, uma vez que nessa integração todos
os elementos interatuam e se transformam mutuamente. Desde então foram realizados dois
seminários e diversos encontros com participação de educadores e pesquisadores de distintos
países.
No ano de 2008 foi realizado I Seminário Web Currículo cujo tema versou sobre a
Integração de Tecnologias de Informação e Comunicação ao Currículo, realizado pela
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – PUC/SP, e concebido por pesquisadores do
Programa de Pós-Graduação em Educação: Currículo. O evento foi o primeiro realizado
especificamente para tratar de questões relacionadas com a integração de mídias e tecnologias
digitais ao currículo, tendo reunido especialistas do Brasil e de outros países da América
Latina e da Europa. O evento teve o objetivo de discutir investigações a respeito da integração
de tecnologias em práticas educativas, identificar aquelas que privilegiem concepções
11. 11
Revista e-curriculum, São Paulo, v.7 n.1 Abril/2011
http://revistas.pucsp.br/index.php/curriculum
inovadoras de currículo, criar um espaço de divulgação de novas ideias, concepções e
propostas de formação e de trabalho em cooperação entre universidades, sistemas de ensino e
setor corporativo.
Essa concepção de currículo evidenciou que um evento sobre o tema web currículo
deveria trazer à participação distintas organizações que trabalham com o currículo com a
mediação de múltiplas linguagens e tecnologias, tanto no âmbito dos sistemas de ensino como
aquelas que desenvolvem produtos tecnológicos e oferecem serviços para a educação. Nesse
sentido, diversas organizações e profissionais foram convidados a participar com a
apresentação de suas experiências e produções, científicas ou tecnológicas e também com a
proposição de trabalhos para as sessões de comunicação oral, apresentação de pôsteres e
realização de oficinas.
No ano de 2010 foi realizado o II Seminário Web Currículo, com o apoio da CAPES,
tendo apresentado e discutido resultados de investigações e experiências de integração de
tecnologias à prática pedagógica e as concepções de currículo que se explicitam nessas
práticas. A par disso, pretendeu identificar referências teóricas e metodológicas que pudessem
guiar o desenvolvimento de modelos de inovação curricular com a integração da web.
Para compreender e vivenciar o significado do web currículo as atividades do evento,
com diferentes narrativas e ambientes virtuais, foram realizadas simultaneamente em distintos
espaços da PUC/SP e integradas com o meio virtual com ações utilizando web conferências,
mundos virtuais digitais tridimensionais (Second Life), apresentações online (streaming de
vídeo) com interações por meio da Chat, além de contar com um Blog e com o twitter
(twitter.com/webcurriculo), que funcionou como espaço de cobertura do evento e como
espaço de interação e construção de novas aprendizagens. O microblog@webcurriculo
também foi um canal instantâneo de comunicação com pesquisadores presentes ao evento ou
que o acompanhem virtualmente.
Durante o evento presencial foram realizados seminários, palestras de pesquisadores
do Brasil e do exterior, mesas-redondas, exposição de pôsteres, com apresentação de
trabalhos submetidos ao Comitê Científico, oficinas e relatos de práticas, buscando convidar
professores com experiências desenvolvidas em escolas ou outros ambientes educativos ao
debate sobre o tema.
A discussão desenvolvida durante o evento e posterior a ele, ampliou o debate sobe
Web Currículo e expandiu-se, tornando-se objeto de estudos e de integração entre as linhas de
pesquisa do Programa de Pós-Graduação em Educação: Currículo – CED da PUC/SP, além de
nortear discussões com a comunidade externa.
12. 12
Revista e-curriculum, São Paulo, v.7 n.1 Abril/2011
http://revistas.pucsp.br/index.php/curriculum
Conforme relatório do II seminário Web Currículo (CED-PUC/SP, 2010), dentre os
temas abordados no evento, observa-se no Quadro 1 apresentado a seguir, que, no conjunto
dos trabalhos inscritos há a predominância do tema tecnologia, currículo e formação de
educadores, seguido pelo tema integração de mídias e tecnologias ao currículo; o terceiro
tema é currículo e web 2.0. Já os temas de menor incidência foram: tecnologia, currículo e
avaliação; currículo e comunicação; tecnologia, currículo e cultura.
Quadro 1- Quantitativo de trabalhos aprovados para apresentação no II Seminário Web Currículo
Para ilustrar reflexões e práticas envolvendo a integração das tecnologias ao currículo,
apresentamos alguns dos temas abordados, a partir da análise da incidência de palavras chave
nas comunicações dos I e II Seminário Web currículo, conforme gráficos 1 e 2, a seguir.
Tema
Comunicação
oral
Pôster
Relato de
prática
Submissões
aprovadas
Tecnologia, currículo e formação de
educadores
28 11 9 48
Políticas Públicas para a inserção das
TIC no Currículo
3 2 0 5
Currículo e web 2.0 7 2 3 12
Tecnologias, Currículo e Cultura 3 0 1 4
Integração de mídias e tecnologias ao
currículo
9 4 19 32
Tecnologias móveis e currículo 5 1 1 7
Tecnologias, currículo e pesquisa 3 1 1 5
Currículo e Comunicação 3 0 1 4
Tecnologias, currículo e avaliação 1 0 0 1
Outros 1 4 4 9
Total de trabalhos aprovados 63 25 39 127
13. 13
Revista e-curriculum, São Paulo, v.7 n.1 Abril/2011
http://revistas.pucsp.br/index.php/curriculum
Gráfico 1- Incidência das palavras-chave das apresentações orais do I Seminário Web Currículo
O Gráfico 1 apresenta a frequência (em porcentagem) das palavras-chave das
apresentações orais no I Seminário Web Currículo. O gráfico indica que o tema Tecnologias
da Informação e Comunicação (31,7%) ocupou o primeiro lugar na atribuição de palavras
chave nas apresentações orais no ano de 2008. O tema Educação a Distância, por sua vez, foi
mencionado em 30% das apresentações, ao passo que Formação de Professores, em 26,7%
das palavras chave mencionadas e Currículo, em 20%. A incidência das palavras chave
relacionadas às Tecnologias e Educação a Distância chama a atenção para os debates no ano
de 2008.
A seguir, é apresentado o Gráfico 2 com as palavras chave referentes às comunicações
orais apresentadas no II Seminário Web Currículo:
14. 14
Revista e-curriculum, São Paulo, v.7 n.1 Abril/2011
http://revistas.pucsp.br/index.php/curriculum
Gráfico 2 - Incidência das palavras-chave das apresentações orais do II Seminário Web Currículo
O Gráfico 2 apresenta a porcentagem das palavras-chave utilizadas nas apresentações
orais no II Seminário Web Currículo realizado no ano de 2010. A análise do gráfico indica
que os temas Formação de Professores (23,8%), Tecnologias da Informação de Comunicação
(22,2%) e Currículo (19%) apresentaram maior incidência nas palavras chave e, portanto,
indicam que os trabalhos sobre formação de professores ocupam o primeiro lugar nos debates.
O tema Tecnologias, que foi o mais citado no I Seminário, deixa de ser o principal
citado nas palavras chave no II Seminário e, embora com frequência significativa, se alinha
mais harmonicamente com os temas Currículo e Formação de Professores.
A menor incidência de palavras chave relacionadas ao tema Tecnologias no II Web
Currículo pode ser analisada, também, pela diminuição do emprego de palavras chave como
Ambiente Virtual de Aprendizagem, Blog, Ferramentas de Colaboração e Tecnologias
Educacionais no ano de 2010, dando lugar ao Desenho Didático e à Prática Pedagógica, mais
voltados à ação docente do que ao emprego ou à análise das tecnologias propriamente ditas.
O tema Educação a Distância (EaD), que aparece em 30% das palavras chave dos
artigos no I Seminário Web Currículo no ano de 2008, no II Seminário representou 14,3% das
palavras chave das apresentações. Ao passo que o tema Docência online (refere-se ao trabalho
do professor em ambientes virtuais), não mencionado no I Seminário, teve a incidência de
14,3% no ano de 2010. Essa evolução pode indicar que o termo Educação a Distância passou
15. 15
Revista e-curriculum, São Paulo, v.7 n.1 Abril/2011
http://revistas.pucsp.br/index.php/curriculum
por uma diferenciação, emergindo novas denominações, que representam os desdobramentos
em funções mais específicas da atuação docente com o uso de TDIC e não exclusivamente em
EaD de modo mais amplo. Isto sugere um aprofundamento na compreensão da EaD e a
preocupação com o papel do docente nessa modalidade educativa.
A análise dos Gráfico 1 e Gráfico 2 indica a evolução dos debates entre os
pesquisadores e a emergência da tríade: Formação de Professores –tecnologias - Currículo nos
temas em estudo.
A análise dos temas tratados nos relatos de experiência no ano de 2010, por sua vez,
apresenta uma instigante característica, que comentamos a seguir.
Recurso Utilizado Incidência Atividades Desenvolvidas Objetivo
Combinação de mídias 7 Projeto com aluno Autoria
Laptop educacional 6 Laboratório de Física
Autoria /Apoio ao ensino
presencial
Software de autoria 4 Ensino Apoio ao ensino presencial
Software de autoria 4 Projeto com aluno Autoria
Blog 3 Projeto com aluno Autoria
Computador-internet 3 Criação de webquest Apoio ao ensino presencial
Computador-internet
3
Formação de professores
Letramento digital do
professor
Educação a Distância
2
Formação de professores
Letramento digital do
professor
Software educacionais 2 Projeto com aluno Autoria
Quadro 2 - Relatos de Experiência - II Web Currículo
Os educadores que apresentaram suas experiências, em sua maioria, utilizaram uma
combinação de mídias presentes na escola (laboratório de informática) ou no cotidiano dos
alunos (câmera fotográfica, celulares etc.) para o desenvolvimento de projetos com os
próprios alunos sobre temas em estudo ou temas transversais.
Observamos no Quadro 2 uma forte incidência de atividades centradas no
desenvolvimento de projetos que privilegiam a autoria do aluno, o que sugere a adoção de
abordagens pedagógicas em consonância com as características das TDIC com indícios da
presença da cultura digital na escola. (Almeida, 2010).
Os laptops educacionais foram mencionados em relatos envolvendo atividades de
autoria com alunos ou apoio ao ensino presencial. Essa utilização voltada ao desenvolvimento
de projetos com foco na autoria reafirma, segundo(Manovich, 2005, que o uso dessas TDIC
16. 16
Revista e-curriculum, São Paulo, v.7 n.1 Abril/2011
http://revistas.pucsp.br/index.php/curriculum
permite estabelecer relacionamentos e conexões entre distintos contextos de práticas sociais,
aninhados em diversos suportes digitais (textos, imagens, vídeos, áudios, hipertextos,
representações tridimensionais...).
Os relatos sobre as experiências voltadas à formação de professores estavam
relacionados ao letramento digital dos próprios professores, o que pode indicar um processo
de aprendizagem sobre as TDIC com vistas ao desenvolvimento da fluência tecnológica,
aproximando-se assim do nível I de uso das TDIC, conforme identificado por Sanches (2002).
É interessante pontuar que a maior parte dos recursos tecnológicos ou ferramentas
utilizadas para o trabalho com alunos e professores apresentados nos relatos referem-se ao uso
de recursos não específicos para a educação, como os software educacionais, mas recursos e
ferramentas de uso no dia a dia, dentro ou fora da escola, como computador, internet e
software de autoria, sugerindo a criação de uma ecologia cognitiva (Lévy, 1993) com o
envolvimento de tecnologias, pessoas, valores, práticas e significados, que se transformam
mutuamente nas práticas desenvolvidas.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A análise das palavras chave das comunicações orais no I e II Seminários Web
Currículo apontou que a tríade Tecnologias-Currículo-Formação de Professores tem tomado
a cena quando objetiva o debate a respeito da integração de tecnologias em práticas
educativas.
Essa análise reitera, como mencionado inicialmente neste artigo, a importância e
relevância da formação de professores em articulação com o trabalho pedagógico e com o
currículo, que é reconfigurado no ato pedagógico pelos modos de representação e produção de
conhecimentos propiciados pelas TDIC.
Pode-se identificar, também, pela análise dos temas debatidos nos dois seminários a
partir das apresentações de resultados de pesquisas e de relatos de experiências que as
tecnologias estão rompendo com o isolamento em laboratórios e começam a ser integradas às
atividades de sala de aula e a outros espaços da escola ou fora dela.
Corrobora-se a constituição de um currículo que é reconstruído por meio da web e
demais propriedades inerentes às TDIC, o que denominamos de web currículo.
Evidencia-se, portanto, a relevância da continuidade das pesquisas sobre a constituição
do web currículo na prática social de educadores e estudantes envolvidos com a construção do
currículo experienciado que se desenvolve na cultura digital.
17. 17
Revista e-curriculum, São Paulo, v.7 n.1 Abril/2011
http://revistas.pucsp.br/index.php/curriculum
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Maria Elizabeth Bianconcini de. Transformações no trabalho e na formação
docente na educação a distância on-line. Em Aberto, Brasília, v. 23, n. 84, p. 67-77, nov.
2010.
_______. A presença de Paulo Freire nas pesquisas e nas políticas públicas de tecnologias na
educação brasileira: reinventar a teoria, reconstruir a prática In: MERCADO, Luís Paulo
Leopoldo. Formação do pesquisador em educação: questões contemporâneas. Maceió:
EDUFAL, 2007. v.1, p.259 – 291.
ALMEIDA, Fernando José. Paulo Freire. Folha. São Paulo. 2009.
______. Escola, currículo, tecnologias e desenvolvimento sustentável. No prelo, 2011.
CED-PUC/SP. Relatório do II Seminário Web Currículo: Integração de Tecnologias na
prática pedagógica e no currículo. Programa de Pós-Graduação em Educação: Currículo,
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 2010.
CGI.br. Pesquisa sobre uso das tecnologias da informação e da comunicação no Brasil –
TIC Crianças 2009. São Paulo: Comitê Gestor da Internet do Brasil. 2010.
COSTA, Fernando. & Viseu, S. Formação-Acção-Reflexão: um modelo de preparação para a
integração curricular das TIC. In: As TIC na Educação em Portugal. Porto: Porto Editora,
2007. pp. 238-259.
DEWEY, John. Experiência e educação. São Paulo: Nacional, 1971.
FREIRE, Paulo. A máquina está a serviço de quem? Revista BITS, p. 6, maio de 1984.
________. Cartas a Guiné-Bissau: registros de uma experiência em processo. Rio de
Janeiro: Paz e Terra, 1977, 173 p.
________. Pedagogia da Indignação: cartas pedagógicas e outros escritos. São Paulo:
UNESP, 2000.
GIMENO SACRISTAN, Jose. Currículo: os conteúdos do ensino ou uma análise da prática?
In: GIMENO SACRISTAN, J.;PÉREZ GOMES, A. I. Compreender e transformar o
ensino. Porto Alegre: Artmed, 1998, 4ª ed. – pp. 119-148.
GOODSON, Igor. F. O currículo em Mudança. Estudos na construção social do currículo.
Portugal: Porto Editora, 2001.
_______. Currículo, narrativa e o futuro social. Revista Brasileira de Educação. v. 12 n. 35
maio/ago. 2007. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbedu/v12n35/a05v1235.pdf
(Acesso em fevereiro de 2011).
LARA, Rafael; QUARTIERO, Elisa Cunha. Educação para uma geração pós-internet:
olhares a partir da formação inicial de professores. In: SANCHES, Jayme. Congreso
Iberoamericano de Informática Educativa. Santiago, Chile, 2010.
18. 18
Revista e-curriculum, São Paulo, v.7 n.1 Abril/2011
http://revistas.pucsp.br/index.php/curriculum
MANOVICH, Lev. El lenguage de los nuevos médios de comunicación: La imagen em La
era digital. Tradução de Óscar Fontrodona. Barcelona: Paidós, 2005.
MOREIRA, Antonio Flávio. Qualidade na Educação e no Currículo: tensões e desafios. In:
Seminário “Educação de qualidade: desafios atuais”. , promovido pela Novamerica,
Centro Cultural Poveda e Colégio Teresiano, em 27de setembro de 2008. Disponível em:
http://www.maxwell.lambda.ele.puc-
rio.br/13578/13578.PDFXXvmi=7PJINKkhEzGelWz2k7cEj8vKNbse0747WOQKzb3dLKs7I
394amJuuffjrJxrQDAOrrA1DEfppJx8MIdX5WsBdIUFrs8j7J9zbKBPoRfOBOXnxblD9Oem
x931DblKUuk6gWVFOcup1tOzGbdP1sdzDgBgrW2nsntJkqp9DVAFqpf7BsXDVbdAsORU
MTjfhN0CfpMSmmzNNOVoiU2f6fPA5HuRBP8TE8wTzjNVHmKucGUuBXKIeAijhObTE
jOisld2) . Acesso em fevereiro de 2011.
SANCHÉZ, Jaime H. Integración curricular de las TICs: conceptos e ideas. In: Actas do VI
Congresso Iberoamericano de Informática Educativa, Vigo: RIBIE, nov. 2002. 6p.
(disponível em:http://lsm.dei.uc.pt/ribie/pt/textos/doc.asp?txtid=40#top) Acesso em fevereiro
de 2011.
SANTAELLA, Lúcia. Linguagens líquidas na era da mobilidade. São Paulo: Paulus, 2007.
SILVA, Maria da Graça Moreira da. De navegadores a autores: a construção do currículo no
mundo digital. In: Anais do ENDIPE. Belo Horizonte. 2010.
SILVA, Tomas Tadeu. Os novos mapas culturais e o lugar do currículo numa perspectiva
pós-moderna. In: SILVA, Tomaz Tadeu da; MOREIRA, Antônio Flávio (orgs).Territórios
Contestados: o currículo e os novos mapas culturais. Petrópolis, RJ: Vozes, 1995.
VEEN, Wim; WRAKKING, Benn. Homo Zappiens: educando na era digital. Porto Alegre:
Artmed, 2009.
VYGOTSKY, L. S. Pensamento e Linguagem. 2. Ed., São Paulo: Martins Fontes, 1989.
Breve Currículo do(s) autor/autora (s): Maria Elizabeth B. de Almeida é doutora em
Educação pela PUC/SP, com pós-doutorado na Universidade do Minho, Portugal, no Instituto
de Educação e Psicologia, Departamento de Currículo e Tecnologia Educativa. Possui
graduação em Matemática pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho
(1973), especialização em Informática na Educação pela Universidade Estadual de Campinas
(1989), mestrado em Educação (Currículo) pela Pontifícia Universidade Católica de São
Paulo (1996). Coordena o projeto de pesquisa “Integração de Tecnologias na Educação com o
uso de ferramentas da web 2.0”, com fomento do CNPq e o Projeto “Gestão Escolar e
Tecnologias”, da PUC/SP em parceria com Microsoft Brasil, CONSED, Undime e Centro
Paula Souza. É membro do grupo de assessores pedagógicos ao projeto Um Computador por
Aluno – UCA, do governo federal e Ministério da Educação e orientadora do experimento do
Projeto UCA no Estado do Tocantins.
Atualmente é Professor associado da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.
19. 19
Revista e-curriculum, São Paulo, v.7 n.1 Abril/2011
http://revistas.pucsp.br/index.php/curriculum
Maria da Graça Moreira da Silva concluiu o doutorado em Educação (Currículo) pela
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo em 2004. Atualmente é docente do
Departamento de Ciências da Computação e docente participante do programa de Pós-
graduação em Educação: Currículo da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Vem
atuando na implantação e coordenação de projetos de EAD em instituições de ensino superior,
com ênfase na formação de docentes para o uso de mídias e tecnologias na educação e no
desenho instrucional de materiais didáticos para EAD. Participou de diversos projetos junto à
SEED do MEC e em outras instituições. Em seu currículo Lattes os termos mais freqüentes na
contextualização da produção científica, tecnológica e artístico-cultural são: ambientes
virtuais de aprendizagem, educação a distância, computadores e educação, e-learning,
formação de professores, tecnologia educacional, computadores educação, educação especial,
design instrucional e educação e tecnologia.
Artigo recebido em 10/03/2011
Aceito para publicação em 01/04/2011