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FUNDAÇÃO FRANCISCO MASCARENHAS
FACULDADES INTEGRADAS DE PATOS
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM EDUCAÇÃO INFANTIL: SABERES
NECESSÁRIOS À PRÁTICA EDUCACIONAL
JOSELITA CRISTOVÃO DE LIMA
AS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E DA COMUNICAÇÃO
NO CONTEXTO ESCOLAR
ASSUNÇÃO - PB
2013
JOSELITA CRISTOVÃO DE LIMA
AS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E DA COMUNICAÇÃO
NO CONTEXTO ESCOLAR
Trabalho de Conclusão de Curso – Artigo
Científico - apresentado à Coordenação do
Curso em Educação Infantil: saberes
necessários a prática educacional, ministrado
pelas Faculdades Integradas de Patos, em
cumprimento às exigências para obtenção do
título de Especialista.
Orientador: Francisco Pires Sobrinho
ASSUNÇÃO – PB
2013
JOSELITA CRISTOVÃO DE LIMA
AS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E DA COMUNICAÇÃO NO CONTEXTO
ESCOLAR
Trabalho aprovado em: __19______/___ março _______/____2013__________
Nota: ___nove vg zero (9,0)___________________________________________
Professor:__Francisco Pires Sobrinho_____________________________________
ASSUNÇÃO – PB
2013
Sumário
Resumo.....................................................................................................................1
Abstract......................................................................................................................1
Introdução...................................................................................................................2
1 A escola no novo panorama da sociedade tecnológica...........................................4
2 As mídias digitais e a relação com a escola e processo ensino/aprendizagem.......7
3 Redes sociais e conhecimento no ciberespaço......................................................11
Considerações finais..................................................................................................14
Referências................................................................................................................16
AS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E DA COMUNICAÇÃO
NO CONTEXTO ESCOLAR
Joselita Cristovão de Lima1
Resumo
As tecnologias da informação e da comunicação no contexto escolar proporcionam
aos educandos o desenvolvimento da capacidade de ler e interpretar o mundo,
numa concepção de ciberespaço, criados em ambientes de comunicação virtual,
voltados para o processo de ensinar e aprender, capazes de redimensionar o
aprendizado caracterizado pela integração e convivência com a diversidade de
linguagens e formas de representar o conhecimento. Esta pesquisa, de caráter
teórico e bibliográfico, tem como objetivo refletir sobre o ensinar/aprender a partir do
saber-fazer e pensar-agir pedagógico, mediado pelos TICs na escola,
compreendendo as potencialidades inerentes a cada tecnologia e suas contribuições
a partir dos discursos dos autores que estudam essa temática.
Palavras-chave: Tecnologia. Mídias digitais. Conhecimento. Escola. Linguagens.
THE INFORMATION TECHNOLOGY AND COMMUNICATION
NO SCHOOL CONTEXT
Abstract
The information technology and communication in the school gives students develop
the ability to read and interpret the world, a conception of cyberspace, created in
virtual communication environments facing the process of teaching and learning, able
to resize the learning characterized the integration and coexistence with the divinity
of languages and ways of representing knowledge. In this theoretical and research
literature the goal is to reflect on the teaching / learning from the expertise and
pedagogical thinking-acting mediated by TICs in the school, including the potential
inherent in each technology and its contributions from the speeches of the authors
who studying this subject.
Key words: Technology. Digital media. Knowledge. School. Student. Professor.
1
Aluna do Curso de Especialização em Educação Infantil: saberes necessários à prática
educacional, ministrado pelas Faculdades Integradas de Patos. Trabalho de Conclusão do Curso
Introdução
A presente pesquisa tem a finalidade de apresentar a importância da
tecnologia da informação e da comunicação no contexto escolar, pautada numa
educação de qualidade digital, fundamentada pelo saber, pelas formas de
ensinar/aprender através do ciberespaço, ou seja, dos mundos virtuais para
redimensionar o aprendizado, a estrutura mental, o aspecto cognitivo e prático dos
educandos.
Pretende-se, nesta pesquisa, fazer uma reflexão sobre o desenvolvimento do
ensinar/aprender, baseado no saber-fazer e pensar-agir pedagógicos, mediados por
tecnologias da informação e da comunicação na escola.
Nessa perspectiva, vivenciamos um mundo pós-moderno, onde as inovações
tecnológicas refletem diretamente no modo de agir e pensar dos seres humanos. No
contexto educacional, estas mudanças vêm sendo motivo de reflexões sobre o uso
das ferramentas tecnológicas como aliadas no processo ensino/aprendizagem,
capazes de proporcionar a inclusão digital permeado pelas novas relações do saber
e por um ensino estruturado com vistas aos pilares do conhecimento.
Nesse contexto de inovação tecnológica com o surgimento da sociedade do
conhecimento, aumentam as perspectivas que se fundamentam na educação para a
consolidação das transformações políticas ou sociais pelas quais o mundo vem
passando. Por esse sentido as TICs, alteram as formas de relacionamento humano
nos inúmeros campos do conhecimento e pode tornar iguais as possibilidades de
acesso ao saber, uma vez que ajuda na construção de uma aprendizagem
transformadora e colaborativa entre os agentes integrantes desse processo
educacional interativo/virtual.
Pensando nessa realidade é que foi possível desenvolver a pesquisa, tendo
em vista que a ação pedagógica fundamentada pela tecnologia favorece o
desenvolvimento de um sabe-fazer e um pensar-agir mais competente por um
processo ensino/aprendizagem transformador, compartilhado pelas linguagens
midiáticas, as quais são capazes de integrar os alunos no contexto de inclusão na
sociedade informacional e globalizada.
Portanto muitas escolas já estão adotando a política de educação digital e
estão disponibilizando instrumentos tecnológicos para facilitar o processo de
comunicação e disseminação do conhecimento, principalmente tomando medidas
que visem o aumento de uso desses recursos, mediante a capacitação de pessoas
para que ambas se familiarizem e incorporem a tecnologia às atividades escolares e
a vida cotidiana já que é papel da educação manter o processo de inclusão digital no
País, oportunizando aos usuários habilidades para entender o sentido da
informação.
As TICs e sua relação com a educação é o caminho para que os sujeitos
usuários, inseridos no contexto escolar obtenham habilidades impostas pela
sociedade atual, de modo que estes alcancem os domínios necessários, vindo a
modificar o cenário da exclusão digital, tendo condições de ampliar o aprendizado
em leitura e escrita, bem como interagindo com o meio social, aprendendo a
transformar a informação em conhecimento, também internalizando esse
conhecimento pelo ambiente virtual de aprendizagem presente no ciberespaço.
O ciberespaço é o ponto de partida para as comunidades se conhecerem
mutuamente e se comunicarem em busca da construção do conhecimento e
entender as novas formas de informação em detrimento as inteligências coletivas
em espaços e tempos diferentes, mantidas a distância.
Nas formações continuadas de professores já se percebe uma grande
preocupação de como estão utilizando os recursos digitais, sendo os mesmos
inseridos em práticas educativas, desenvolvidas por conteúdos programáticos com o
apoio de metodologias inovadoras, permitindo a realização da comunicação
dialógica por pessoas situadas em lugares diversos com o acesso ao
computador/Internet, áudio e vídeo em tempo real, objetivando que os mesmos
interajam, tirem suas dúvidas, troquem experiências e realizem as suas pesquisas,
mas que a Internet em seus ambientes virtuais de aprendizagem operacionalizem os
meios para que flua a aprendizagem compatível com as necessidades exigidas com
base na nova cultura educacional em crescimento, onde o professor deverá se
aperfeiçoar para conhecer e manusear os vários instrumentos tecnológicos,
modificando a sua atuação diante deste novo panorama de oportunidades a
ampliação dos saberes, iniciada no âmbito escolar, instrumentalizando alunos a um
processo ensino/aprendizagem que deverá acompanhá-lo por toda a sua vida.
As tecnologias estão cada vez mais presentes na vida das pessoas,
possibilitando o acesso a um grande número de informação, mas na escola a
aproximação ao ensino e saber científico é bem mais significativo, tendo em vista
que alunos/professores através do saber-fazer ou pensa-agir, considerando os
meios atuais de produção do conhecimento agregam o trabalho escolar com mais
interação social pelo aumento da complexidade de atividades que requer habilidades
por envolver ações e conhecimentos pensados por uma compreensão
crítica/reflexiva em articulação com a sociedade, com as TICs e com a educação.
A pesquisa está baseada em autores como Araújo e Glotz (2009), Aquino
(2001), Moran (1993), Brennand e Rossi (2008), Levy (1999), Caldas (2001), Freire
(2001), Orofino (2005), Carrancho (2004), Brennand e Bezerra (2009), Belloni
(2005), Pozo (2001), Pereira e Tornachi (2010), Primo (2001-2003), intelectuais
estes que com os seus discursos, contribuíram para o desenvolvimento desse
trabalho.
1 A escola no novo panorama da sociedade tecnológica
Utilizar a tecnologia da informação e da comunicação no âmbito escolar é o
caminho para a leitura de mundo, pois a aquisição do pensamento crítico, mediante
a construção das próprias narrativas, baseadas no uso de instrumentos digitais na
sala de aula, torna possível a incorporação de diversas linguagens, a produção, o
armazenamento, o processamento e transmissão de dados, principalmente quando
se trabalha com inúmeras leituras e recursos tecnológicos disponíveis nas escolas,
onde as novas tecnologias têm desempenhado um papel fundamental no cotidiano
das pessoas, a exemplo da adaptação e do aprendizado virtual partilhada pela
produção de mensagens escritas, por imagens, tratamento da informação por
pesquisas em textos ou link entre outros.
Colaborando esse pensamento, Aquino (2001, p.4) ressalta:
A aplicação da tecnologia (das redes eletrônicas) no campo educacional,
sem dúvida, trás mudanças no campo dos processos de ensino-
aprendizagem, na postura dos professores, na participação dos alunos, no
trato com a informação, enfim, na mudança do paradigma educacional.
A escola deve ser pensada como um espaço transformador de produção de
mídias por ser considerado um ambiente que trabalha pela construção da
identidade, visando à transformação do educando em um sujeito crítico, atuante e
autônomo, que compreenda e conheça a importância do uso das novas tecnologias,
apesar de ser um desafio conviver com a cultura da informática, mas diante das
imposições o professor deve ter o compromisso de expor em suas aulas atividades
que envolvam o contexto da política informacional em prol da produção e
disseminação do conhecimento, da moral e da ideologia, já que as tecnologias
invadem a vida dos indivíduos, encurtam as distancias, expandem fronteiras,
interfere nas novas formas de pensar, sentir, agir ou de se comunicar pela junção
dos processos com produtos ou serviços diferentes cada vez mais sofisticados, a
exemplo do computador multimídia, do celular, da câmera e televisor digital entre
outros que mudam o comportamento dos cidadãos, sendo que ambos precisam
acompanhar essas alterações em movimento, precisando se adequarem as
exigências da sociedade contemporânea, também ampliando as possibilidades de
intercambio, permitido pela escola em favorecer a construção coletiva do
conhecimento, não submetendo-se as questões técnicas e pedagógicas, oferecidas
pelos métodos tradicionais e autoritários da educação e sim refletida no avanço
tecnológico.
Sobre essa reflexão Primo (2003, p.192) assegura:
Como um meio que amplia as possibilidades de intercambio, apesar das
distâncias geográficas, a tecnologia informática não deve de modo algum
ser evitada pelo novo. Todavia, não se pode aceitar uma discussão
conformista que pense a tecnologia apenas como uma imposição inevitável
do destino e fortalecedora do que aí está. Para que servirão os poderosos
recursos multimídia se a própria escola não repensar seu papel na
transformação da comunidade em que se insere?
Nessa perspectiva o espaço escolar é considerado o ambiente apropriado
para ensina/aprender na direção de um conhecimento que integre todas as
dimensões do ser humano em que educandos, educadores e todos que fazem parte
da comunidade eduquem indivíduos para encontrar sentidos na vida.
Por esse sentido Moran (1993, p. 28) relata:
[...] educar para a abertura de novas experiências, para novas maneiras de
ser, para novas ideias. Educar para a mudança, para o não previsível, para
aprender continuamente. Educar para autonomia, para autencidade, para
desenvolver o mais plenamente possível todas as potencialidades
intelectuais, afetivas, criativas e morais de cada um dos alunos. Educar para
encontrar sentido na vida.
Analisando a transcrição é percebido que o autor entende a educação como
base para educar pessoas que avancem no caminho do conhecimento e no
desenvolvimento da autonomia, criando possibilidades pedagógicas e metodológicas
de ensino/aprendizagem em que os sujeitos históricos tenham domínio aos
instrumentos tecnológicos a partir de suas relações entre homem e sociedade,
reconhecendo a multiplicidade da comunicação dialógica, a proporção e apropriação
do espaço midiático através das inteligências múltiplas ou coletivas, sejam de
crianças, adolescentes ou adultos.
Com base nessa afirmativa Brennand e Rossi (2008, p. 461) destacam:
A atualidade exige uma nova postura do educador, considerando o fato de
que nossas crianças vivem circundadas por uma série de recursos que
favorecem a construção de saberes variado, é necessário que educadores e
educadoras estejam sintonizados com os recursos midiáticos, haja vista que
constituem uma fonte significativa de aprendizado. Assim. A escola precisa
se situar na real dimensão da mídia como esfera de sentido, cujo potencial
de saberes deve ser explorado a favor da aprendizagem.
É compromisso da escola, trabalhar a linguagem midiática para desenvolver,
nos alunos, em especial nas crianças, a ampliação do conhecimento de mundo
promovido pelo uso didático/pedagógico das diversas mídias e temas estabelecidos
por uma comunicação dialógica, fomentada pelas inteligências intelectuais,
integrado a aprendizagem interativa ou das tecnologias intelectuais, visando a ação,
a reflexão, a transformação, o agir humano, sobretudo pelas habilidades e
competências de cada um em compreender os aspectos social, econômico,
religioso, cultural, políticos, afetivo, psicológico, cognitivo, educacional, o conjunto de
valores e a humanização para transformar a realidade.
Para ampliar a discussão, Levy (1999, p. 37):
Prefere empregar o termo tecnologia intelectuais em lugar de tecnologias da
informação e comunicação. Para ele, o primeiro termo envolve não somente
os recursos tecnológicos, mas também o sistema cognitivo humano, o
pensamento e a percepção que os sujeitos têm ao entrar em contato com as
interfaces de comunicação, aparatos materiais que permitem a interação
entre o universo da informação digital e o mundo ordinário...
De um modo geral, as TICs no contexto escolar desenvolvem nos educandos
habilidades através das práticas coletivas de aprendizagem, contribuindo com a
formação da autonomia, a participação da vida em sociedade, reconhecimento de
suas potencialidades, de suas competências, sobretudo, facilitando o encontro com
o ciberespaço com as novas linguagens, por intermédio das redes digitais
veiculadas pelos meios de comunicação e condicionadas pela educação,
fundamentada pelo dialogo, pela aprendizagem colaborativa e por um fazer
tecnológico, onde prevaleça o uso das mídias digitais para que os indivíduos
aprendam a lidar com situações e problemas que surgem no cotidiano, dos quais
podem ser solucionados pelas oportunidades pedagógicas/educacionais , pelo
universo das redes sociais virtuais e pelos seus suportes tecnológicos
informacionais.
2 As mídias digitais e a relação com a escola e processo
ensino/aprendizagem
O processo ensino/aprendizagem com o acesso às mídias digitais possibilitou
novas aprendizagens para os profissionais da educação, inclusive para os
educadores, de modo que estes ensinem aos educandos a partir de uma leitura
crítica, sobretudo que desenvolva aulas pautadas numa prática educativa que
fomente nos alunos a transformação da sociedade através da capacidade de ler ou
interpretar o mundo, aprendendo de forma significativa, dando sentido ou produzindo
novas informações, mediante as novas formas de relacionamento e inteligência
coletiva, levando em consideração os avanços tecnológicos de modo que estes
percebam a influencia que esses novos padrões ocasionam na comunidade se os
mesmos estiverem vivenciando na escola um ato educativo voltado para o contexto
digital e universo cultural de seus usuários.
Segundo Caldas (2001 p.188, online):
Utilizar a mídia na escola é o primeiro passo para a leitura do mundo. Em
contrapartida, é essencial que o exercício cotidiano no uso das mídias na
sala de aula não se limite à leitura de jornais, revistas dos veículos
eletrônicos...
É observada que a autora reporta-se a leitura de mundo pelo olhar do outro,
fundamental para que os educandos aprendam antes a ler o mundo em que vivem
por meio da construção de suas próprias narrativas, possibilitando a construção do
conhecimento começando pela a sua própria história, dinamizadas com vistas a
melhoria da qualidade de educação básica, compreendendo o potencial pedagógico
de recursos das TICs no ensino/aprendizagem, aprimorando-se assim no âmbito das
mudanças, assentadas em situações contextualizadas, percebendo o poder da
tecnologia nos setores da cultura atual e de situar sua importância para a educação
no período pós-moderno, também conhecendo as diferentes mídias com que se
pode trabalhar, usando as redes sociais interativas e o diálogo.
Por esse sentido as interfaces das mídias digitais tornam-se pontes de acesso
ao mundo educativo.
Para Freire (2001, p.68): “O educador e o educando são aqueles que sabem,
porém, são saberes diferentes. E é no dialogo que diferentes saberes que os dois
constroem nosso conhecimento.”
Com o avanço da ciência e da tecnologia/educação, a humanidade encontrou
novas formas de receber, enviar mensagens ou informações, inventando e criando
instrumentos que tornassem as comunicações mais acessíveis ou dinâmicas. Diante
disso a tecnologia está tornando possível a relação entre as diversas linguagens no
âmbito escolar ou outrem, até mesmo favorecendo as mídias produzidas por
professores e alunos de países do mundo, diminuindo as fronteiras, transformando o
mundo e ampliando os intercâmbios. Para Orofino (2005 p.189) “é preciso
transformar a escola num local de produção de mídias. Afinal, a compreensão e o
domino de uma linguagem não se adquirem apenas com as atividades de leituras”.
Percebe-se na afirmação que a discussão é pertinente ao dialogo produzido
pela interação e pela produção das mensagens com o desenvolvimento da
tecnologia e do conhecimento científico, as quais só vieram enriquecer e transformar
a o ambiente escolar num local de produção de mídias por meio dos produtos
multimidiáticos e a relevância do uso das novas linguagens na educação, a exemplo
do computador, da Internet, do datashow, do dvd, do rádio, do celular, do televisor
do relógio e calculadora digital ou outros que só vieram contribuir para uma
aprendizagem significativa e compartilhada pelas relações interpessoais.
De acordo com Belonni (2005, p. 7):
A introdução das tecnologias da informação e comunicação ao longo do
século XX trouxe para o cotidiano das pessoas uma série de mudanças nos
modos de acesso ao conhecimento, nas formas de relacionamento
interpessoal.
O universo midiático faz parte da vida cotidiana do ser humano que hoje estão
envolvidas nas modernas tecnologias de comunicação/informação, pois tudo isso
apresenta um grande desafio para o campo educacional e para a vida pessoal,
pensados por uma educação aberta e democrática, já que a cidadania do século
XXI visa que o ser humano deva ter um conhecimento e acesse os recursos
digitais, tendo habilidades ou competências para questionar, criar novas
estratégias ou buscar alternativas para a resolução de problemas com
conhecimentos sociais e coletivos, orientados por docentes comprometidos com a
educação e com a inserção ao meio digital.
A respeito dessa exposição, Brennand et al (2011, p. 167) afirma:
A área educacional não fica a parte dessas transformações e, sobretudo, os
avanços tecnológicos promovem o surgimento de novas categorias de
redação, de leitura e de alterações, no processo de ensino/aprendizagem, e
exigem uma nova postura dos professores diante dos alunos, marcada,
principalmente, por um maior comprometimento com a educação e uma
forte inserção no meio digital.
Reforçando a afirmativa, considerando a importância das TICs na educação e
a escola como um espaço que se ensina e aprende, apoiado pelo professor que
desenvolve ações e que deve ter o compromisso de apresentar conteúdos
curriculares inovadores, deixando de lado os currículos tradicionais, mas pensando
na formação dos cidadãos:
Cada vez mais a tecnologia precisa ser utilizada na educação, porém, seu
uso deve proporcionar o aprendizado natural e não servir para reproduzir
currículos ultrapassados. Os conteúdos precisam ser trabalhados de
maneira que se tornem plausíveis, inteligíveis e fecundos. (CARRANCHO,
2004, p. 86, apud BRENNAND; BEZERRA, 2009, p. 114):
A adaptação da educação/escola com a tecnologia só é possível se todos os
integrantes desse processo estiverem vinculados à realidade que ora se assiste,
construindo saberes que atendam as exigências da sociedade atual, atrelados aos
meios tecnológicos para que o aprendizado contribua com o desenvolvimento do
conhecimento digital e com possibilidades de diálogo.
Para discutir o questionamento, Levy (1999, p. 138) menciona:
Não se trata apenas de usar as tecnologias a qualquer custo. Mas sim
acompanhar consciente e deliberadamente uma mudança de civilização que
questiona profundamente as formas institucionais, as mentalidades e a
cultura dos sistemas educacionais tradicionais e, sobretudo, os papéis do
professor e do aluno.
Nessa perspectiva cultural do conhecimento informacional nos sistemas
educacionais ainda é considerado um desafio às formas de ensinar e de aprender
com as mídias digitais, principalmente pelo saber transmitir do professor que muitas
vezes, não tem competência prática para organizar o trabalho escolar no sentido
didático e pedagógico quanto ao uso das TICs.
Nesse contexto de prática docente digital, Pozo et al (2001, online):
Todavia, mudar as formas de aprender, dos alunos requer também mudar
as formas de ensinar de seus professores. Por isso, a nova cultura da
aprendizagem exige um novo perfil de aluno e de professor, exige novas
funções discentes e docentes, as quais só se tornarão possíveis se houver
uma mudança nas concepções arraigadas de uns e de outros sobre a
aprendizagem e do ensino para encarar essa nova cultura da
aprendizagem.
Por essa razão, os sistemas educacionais devem buscar formas para que os
educadores se capacitem no ensino de novas competências sociais do
conhecimento, aprendendo a operacionalizar os recursos tecnológicos, mas que
compreendam a importância dos processos de aquisição da aprendizagem na vida
dos educandos e que estes aprendam também com as mídias digitais sobre a
complexidade do mundo e que as informações sendo interativas ou não influencia
na vida pessoal, social, política e cultural dos sujeitos envolvidos nesse processo,
facilitando o desenvolvimento humano, mantendo a relação com as competências
cognitivas, emocionais e intelectuais.
3 Redes sociais e conhecimento no ciberespaço
Ao longo dos anos, vários instrumentos foram sendo aperfeiçoados, as
próprias invenções e o avanço da ciência facilitaram bastante à vida cotidiana das
pessoas, introduzindo a espécie humana no seu primeiro estágio de tecnologia,
sendo que todas as transformações foram acontecendo lentamente. A partir daí a
aceleração tecnológica foi impressionante, assim como a realidade do ser humano.
No primeiro momento a sensação foi de que a tecnologia acelerava a vida, fascinava
e estava modificando os aspectos social, econômico, religioso, educacional e
cultural, aliado a ampliação das habilidades afetiva, cognitiva, emocional e
intelectual dos autores que fazem parte do mundo em desenvolvimento globalizado
e informatizado em detrimento ao uso das redes digitais, do computador e da
Internet.
Segundo Brennand et al (2011, p. 50):
Os computadores e as redes digitais estão cada vez mais presentes no
cotidiano da educação. Uma vez onipresente na vida das pessoas, a
Internet, além de crescer constantemente e num ritmo vertiginoso,
incorporou a nossa realidade um novo ambiente de relacionamento: o
ciberespaço, em que as concepções de espaço e de tempo são outras mais
flexíveis...
Em se tratando do ciberespaço Levy (1999, p. 46-47) afirma que “se trata de
um espaço de comunicação navegável e transparente, centrado nos fluxos de
informação. É um computador cujo centro está em toda a parte, e a circunferência,
em nenhuma.”
A informação midiática influencia no cotidiano humano, onde a explosão
tecnológica conheceu um ritmo ainda mais contagiante, e as pessoas sentem-se
encantadas num espaço, no qual tudo parece real, principalmente, com a abertura
das redes sociais que vem, mudando a maneira de pensar dos indivíduos, tornando
essa realidade mais possível pela revolução da informação dos computadores e das
telecomunicações, dando ênfase também a área educacional através da instalação
de ambientes tecnológicos nas escolas, a exemplos de laboratórios de informática
ou as demais redes presentes no ciberespaço, promovendo a inclusão digital e
dinamizando os processos de ensino/aprendizagem, por uma educação de
qualidade digital que oferece mais autonomia aos usuários e respeito aos valores
nesse novo paradigma em que nos encontramos, de acordo com o ambiente virtual
disponibilizado por recursos educativos multimídias digitais, bem como os sistemas
de informação e comunicação por meio de uma linguagem audiovisual.
Nesse sentido Pereira em seu artigo Mini-Educação no contexto escolar:
mapeamento critico dos trabalhos realizados nas escolas de Ensino Fundamental
em Florianópolis, citado por Tornaghi et al (2010, p.200) apresenta:
A proliferação de rádios e TVs comunitárias, sites, blogs e o uso de espaços
de compartilhamento de produções midiáticas, como o You Tube, são sinais
desta crescente necessidade de expressão pública e apropriação do espaço
midiático...
Com base nesse pensamento, Pereira (apud TORNACHI et al 2010, p. 200-
201) relata:
Por outro lado também é importante enxergar a explosão do uso de mídias
para a comunicação interpessoal. Os múltiplos usos de celulares (para troca
de mensagens de texto, fotos e vídeo, além da tradicional conversa por voz
já existente nos telefones fixos) e computadores (MSN, orkut, e-mails,
telefonia por IP, chats, etc.) demonstram a incorporação das novas mídias
ao cardápio comunicacional dos brasileiros, em especial dos mais jovens.
Além das mídias enfatizadas pelo autor, outras como a comunidade virtual, o
correio eletrônico, o software, a web a biblioteca digital, o facebook, o twitter, os wiki,
os games, e os portais são todos importante para a integração social pelo
conhecimento em rede virtual on-line, pela produção e disseminação da informação
no ciberespaço, com a digitalização por intermédio das TICs, de maneira
potencializada e por um processo de intercâmbio cultural capazes de organizar o
mundo, já que esses recursos são apropriados para serem utilizados de acordo com
as necessidades de cada um, sejam pessoais ou coletivas por meio de informações
virtuais principalmente pela educação.
Araújo e Glotz (2009, online, p. 6) ao discutirem sobre o uso dos TICs
afirmam:
O uso das TICs na educação aponta para uma ampliação do seu raio
de ação e também para uma maior inserção dos seus sujeitos, o que
sem dúvida é um recurso válido no combate à exclusão social e na
transformação da escola em instrumento de inclusão digital.
É pelo uso das TICs na educação e na escola que a inclusão digital pode ser
consolidada, sobretudo porque os avanços tecnológicos promovem o surgimento de
novas categorias, exigindo uma nova postura dos professores e dos alunos, sendo
estes capazes de transformar a realidade social por alterações no processo
ensino/aprendizagem, indo de encontro à transformação no seio do meio social,
compreendendo que essas novas relações evolucionais e os novos padrões podem
influenciar a comunidade e que o contexto digital ocasiona impactos no
desenvolvimento da sociedade contemporânea.
Nessa perspectiva, as redes sociais virtuais estão inseridas num contexto de
globalização, de informatização, de conhecimento e de comunicação no período
contemporâneo, percebido com mais abrangência na educação, ou seja, nos
espaços educativos e socializadores, que deve exigir dos educandos, educadores,
ou outros usuários um conhecimento de diferentes meios de informações ou
linguagens a distância, mediado por um trabalho cooperativo com interatividade e
novos conhecimentos, tendo como respalde um maior desenvolvimento, no que diz
respeito ao uso desses serviços digitais, de forma que estes visem à melhoria na
comunicação ou na interação das pessoas, mas que também garantam a
permanência dos indivíduos num ambiente dinâmico, compartilhado com outros
sujeitos em diversos espaços e tempos, conhecendo as inúmeras mídias, usando os
instrumentos tecnológicos na sociedade em que se atua ou outra que possa vir a
atuar, constituindo assim conhecimento e sabendo usá-las em situações comuns na
vida humana.
Considerações finais
De acordo com a pesquisa realizada, compreendemos que a história da
tecnologia passou a ser motivo de discussão de maneira mais intensificada, com o
surgimento do computador, da Internet, dos avanços nos meios de comunicação e
pela disseminação do conhecimento, apoiados pelas redes sociais no ciberespaço, a
partir da interatividade no ambiente virtual de aprendizagem, onde as pessoas
começam a perceber a importância da razão e da inteligência humana, mediante os
saberes, as descobertas, as novas formas de pensar e agir dos indivíduos ou em se
tratando das situações cotidianas.
Percebemos que é fundamental conhecer as potencialidades pedagógicas
das diferentes tecnologias e como utilizá-las em situações reais, articulada pela
teoria, prática e domínio desses instrumentos cada vez mais sofisticados, a exemplo
de computadores bem mais projetados e a Internet, enquanto rede de comunicação
mundial ou sistema inteligente pautada na inclusão da informática para atender as
necessidades sociais, individuais e coletivas dos seus usuários principalmente no
que diz respeito ao globalizar o mundo pelas novas aprendizagens, por um trabalho
colaborativo, on-line e relacionados a uma ampla variedade das ações e espaços
didáticos, midiáticos e dinâmicos.
Foi possível perceber que ensinar e aprender com as mídias digitais ou redes
sociais virtuais é um desafio diante das exigências impostas para que alunos,
professores e demais usuários aprendam e conheçam a importância de acessar os
recursos midiáticos. Por um lado, existem cada vez mais pessoas com dificuldade
para aprender, mas é notório que a disponibilidade de tais recursos ainda se
encontra em pequena escala, onde as condições socioeconômicas de vários
cidadãos ou até de instituições de ensino dificultam o acesso ao computador e ao
uso da internet. Muitos realizam suas pesquisas ou demais atividades em lan
houses, enquanto que outros, a exemplos de educando e educadores busca através
de laboratórios de informática ter um contato com alguns meios de comunicação,
pois a comunicação pós-moderna está acontecendo com mais abrangência,
inclusive ampliando a educação.
Por esse sentido, a pesquisa servirá de subsidio para que educadores e
educandos e demais usuários compreendam que o uso da Internet aliado ao
computador entre outras mídias digitais, articulados pelas redes sociais interativas
on-line apesar de ser recente na maioria das salas de aulas do País vem sendo
cada vez mais expandidas e traz grandes contribuições para o processo
ensino/aprendizagem nesse paradigma de mudanças, onde os modelos de serviços
buscam se adequarem a essa nova cultura da informação e da comunicação
permeado pelas possibilidades de mediação pedagógica, visando flexibilidade para
adaptar-se a situações diferenciadas, também ocasionando competências
comunicativas e tecnológicas para facilitar o trabalho pedagógico nas escolas e que
pode ser aprofundada a discussão em programação de mestrado ou em outro
estudo acadêmico.
Enfim, a produção mostrou que o número de pessoas aprendendo a
manusear o computador e outros recursos digitais são cada vez maiores, graças às
novas tecnologias, apoiadas pela educação e professor, sendo inovado no currículo
escolar, desenvolvendo as habilidades, competências e capacidades mentais dos
sujeitos envolvidos nesse processo.
Nesse contexto, é percebido que as TICs é consequência da sociedade
contemporânea em movimento, objetivando formar indivíduos dotados de
capacidades para manusear as máquinas eletrônicas digitais, mas também de
ordenar as informações, dando outros sentidos às mesmas, como também para os
educadores ensinar aos alunos competências nas diferentes áreas curriculares, ou
seja, para que os mesmos busquem resolver os desafios presentes na sociedade da
aprendizagem e que tenham capacidades de aquisição, de interpretação e análise
das informações por conhecimentos adquiridos no espaço educativo democrático e
cidadão.
Referências
AQUINO, M. de A. (Cood.). Recuperação do conteúdo Feireano para a
construção da Biblioteca Digital Paulo Freire. João Pessoa: UFPB. 2011 (Projeto
de iniciação científica. UFPB. (Departamento de Biblioteconomia e Documentação).
ARAÚJO, Verônica Daniel Lima; GLOTS, Raquel Elza Oliveira. O letramento digital
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Joselita cristovão de lima (corrigido)

  • 1. FUNDAÇÃO FRANCISCO MASCARENHAS FACULDADES INTEGRADAS DE PATOS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM EDUCAÇÃO INFANTIL: SABERES NECESSÁRIOS À PRÁTICA EDUCACIONAL JOSELITA CRISTOVÃO DE LIMA AS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E DA COMUNICAÇÃO NO CONTEXTO ESCOLAR ASSUNÇÃO - PB 2013
  • 2. JOSELITA CRISTOVÃO DE LIMA AS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E DA COMUNICAÇÃO NO CONTEXTO ESCOLAR Trabalho de Conclusão de Curso – Artigo Científico - apresentado à Coordenação do Curso em Educação Infantil: saberes necessários a prática educacional, ministrado pelas Faculdades Integradas de Patos, em cumprimento às exigências para obtenção do título de Especialista. Orientador: Francisco Pires Sobrinho ASSUNÇÃO – PB 2013
  • 3. JOSELITA CRISTOVÃO DE LIMA AS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E DA COMUNICAÇÃO NO CONTEXTO ESCOLAR Trabalho aprovado em: __19______/___ março _______/____2013__________ Nota: ___nove vg zero (9,0)___________________________________________ Professor:__Francisco Pires Sobrinho_____________________________________ ASSUNÇÃO – PB 2013
  • 4. Sumário Resumo.....................................................................................................................1 Abstract......................................................................................................................1 Introdução...................................................................................................................2 1 A escola no novo panorama da sociedade tecnológica...........................................4 2 As mídias digitais e a relação com a escola e processo ensino/aprendizagem.......7 3 Redes sociais e conhecimento no ciberespaço......................................................11 Considerações finais..................................................................................................14 Referências................................................................................................................16
  • 5. AS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E DA COMUNICAÇÃO NO CONTEXTO ESCOLAR Joselita Cristovão de Lima1 Resumo As tecnologias da informação e da comunicação no contexto escolar proporcionam aos educandos o desenvolvimento da capacidade de ler e interpretar o mundo, numa concepção de ciberespaço, criados em ambientes de comunicação virtual, voltados para o processo de ensinar e aprender, capazes de redimensionar o aprendizado caracterizado pela integração e convivência com a diversidade de linguagens e formas de representar o conhecimento. Esta pesquisa, de caráter teórico e bibliográfico, tem como objetivo refletir sobre o ensinar/aprender a partir do saber-fazer e pensar-agir pedagógico, mediado pelos TICs na escola, compreendendo as potencialidades inerentes a cada tecnologia e suas contribuições a partir dos discursos dos autores que estudam essa temática. Palavras-chave: Tecnologia. Mídias digitais. Conhecimento. Escola. Linguagens. THE INFORMATION TECHNOLOGY AND COMMUNICATION NO SCHOOL CONTEXT Abstract The information technology and communication in the school gives students develop the ability to read and interpret the world, a conception of cyberspace, created in virtual communication environments facing the process of teaching and learning, able to resize the learning characterized the integration and coexistence with the divinity of languages and ways of representing knowledge. In this theoretical and research literature the goal is to reflect on the teaching / learning from the expertise and pedagogical thinking-acting mediated by TICs in the school, including the potential inherent in each technology and its contributions from the speeches of the authors who studying this subject. Key words: Technology. Digital media. Knowledge. School. Student. Professor. 1 Aluna do Curso de Especialização em Educação Infantil: saberes necessários à prática educacional, ministrado pelas Faculdades Integradas de Patos. Trabalho de Conclusão do Curso
  • 6. Introdução A presente pesquisa tem a finalidade de apresentar a importância da tecnologia da informação e da comunicação no contexto escolar, pautada numa educação de qualidade digital, fundamentada pelo saber, pelas formas de ensinar/aprender através do ciberespaço, ou seja, dos mundos virtuais para redimensionar o aprendizado, a estrutura mental, o aspecto cognitivo e prático dos educandos. Pretende-se, nesta pesquisa, fazer uma reflexão sobre o desenvolvimento do ensinar/aprender, baseado no saber-fazer e pensar-agir pedagógicos, mediados por tecnologias da informação e da comunicação na escola. Nessa perspectiva, vivenciamos um mundo pós-moderno, onde as inovações tecnológicas refletem diretamente no modo de agir e pensar dos seres humanos. No contexto educacional, estas mudanças vêm sendo motivo de reflexões sobre o uso das ferramentas tecnológicas como aliadas no processo ensino/aprendizagem, capazes de proporcionar a inclusão digital permeado pelas novas relações do saber e por um ensino estruturado com vistas aos pilares do conhecimento. Nesse contexto de inovação tecnológica com o surgimento da sociedade do conhecimento, aumentam as perspectivas que se fundamentam na educação para a consolidação das transformações políticas ou sociais pelas quais o mundo vem passando. Por esse sentido as TICs, alteram as formas de relacionamento humano nos inúmeros campos do conhecimento e pode tornar iguais as possibilidades de acesso ao saber, uma vez que ajuda na construção de uma aprendizagem transformadora e colaborativa entre os agentes integrantes desse processo educacional interativo/virtual. Pensando nessa realidade é que foi possível desenvolver a pesquisa, tendo em vista que a ação pedagógica fundamentada pela tecnologia favorece o desenvolvimento de um sabe-fazer e um pensar-agir mais competente por um processo ensino/aprendizagem transformador, compartilhado pelas linguagens midiáticas, as quais são capazes de integrar os alunos no contexto de inclusão na sociedade informacional e globalizada. Portanto muitas escolas já estão adotando a política de educação digital e estão disponibilizando instrumentos tecnológicos para facilitar o processo de comunicação e disseminação do conhecimento, principalmente tomando medidas
  • 7. que visem o aumento de uso desses recursos, mediante a capacitação de pessoas para que ambas se familiarizem e incorporem a tecnologia às atividades escolares e a vida cotidiana já que é papel da educação manter o processo de inclusão digital no País, oportunizando aos usuários habilidades para entender o sentido da informação. As TICs e sua relação com a educação é o caminho para que os sujeitos usuários, inseridos no contexto escolar obtenham habilidades impostas pela sociedade atual, de modo que estes alcancem os domínios necessários, vindo a modificar o cenário da exclusão digital, tendo condições de ampliar o aprendizado em leitura e escrita, bem como interagindo com o meio social, aprendendo a transformar a informação em conhecimento, também internalizando esse conhecimento pelo ambiente virtual de aprendizagem presente no ciberespaço. O ciberespaço é o ponto de partida para as comunidades se conhecerem mutuamente e se comunicarem em busca da construção do conhecimento e entender as novas formas de informação em detrimento as inteligências coletivas em espaços e tempos diferentes, mantidas a distância. Nas formações continuadas de professores já se percebe uma grande preocupação de como estão utilizando os recursos digitais, sendo os mesmos inseridos em práticas educativas, desenvolvidas por conteúdos programáticos com o apoio de metodologias inovadoras, permitindo a realização da comunicação dialógica por pessoas situadas em lugares diversos com o acesso ao computador/Internet, áudio e vídeo em tempo real, objetivando que os mesmos interajam, tirem suas dúvidas, troquem experiências e realizem as suas pesquisas, mas que a Internet em seus ambientes virtuais de aprendizagem operacionalizem os meios para que flua a aprendizagem compatível com as necessidades exigidas com base na nova cultura educacional em crescimento, onde o professor deverá se aperfeiçoar para conhecer e manusear os vários instrumentos tecnológicos, modificando a sua atuação diante deste novo panorama de oportunidades a ampliação dos saberes, iniciada no âmbito escolar, instrumentalizando alunos a um processo ensino/aprendizagem que deverá acompanhá-lo por toda a sua vida. As tecnologias estão cada vez mais presentes na vida das pessoas, possibilitando o acesso a um grande número de informação, mas na escola a aproximação ao ensino e saber científico é bem mais significativo, tendo em vista que alunos/professores através do saber-fazer ou pensa-agir, considerando os
  • 8. meios atuais de produção do conhecimento agregam o trabalho escolar com mais interação social pelo aumento da complexidade de atividades que requer habilidades por envolver ações e conhecimentos pensados por uma compreensão crítica/reflexiva em articulação com a sociedade, com as TICs e com a educação. A pesquisa está baseada em autores como Araújo e Glotz (2009), Aquino (2001), Moran (1993), Brennand e Rossi (2008), Levy (1999), Caldas (2001), Freire (2001), Orofino (2005), Carrancho (2004), Brennand e Bezerra (2009), Belloni (2005), Pozo (2001), Pereira e Tornachi (2010), Primo (2001-2003), intelectuais estes que com os seus discursos, contribuíram para o desenvolvimento desse trabalho. 1 A escola no novo panorama da sociedade tecnológica Utilizar a tecnologia da informação e da comunicação no âmbito escolar é o caminho para a leitura de mundo, pois a aquisição do pensamento crítico, mediante a construção das próprias narrativas, baseadas no uso de instrumentos digitais na sala de aula, torna possível a incorporação de diversas linguagens, a produção, o armazenamento, o processamento e transmissão de dados, principalmente quando se trabalha com inúmeras leituras e recursos tecnológicos disponíveis nas escolas, onde as novas tecnologias têm desempenhado um papel fundamental no cotidiano das pessoas, a exemplo da adaptação e do aprendizado virtual partilhada pela produção de mensagens escritas, por imagens, tratamento da informação por pesquisas em textos ou link entre outros. Colaborando esse pensamento, Aquino (2001, p.4) ressalta: A aplicação da tecnologia (das redes eletrônicas) no campo educacional, sem dúvida, trás mudanças no campo dos processos de ensino- aprendizagem, na postura dos professores, na participação dos alunos, no trato com a informação, enfim, na mudança do paradigma educacional. A escola deve ser pensada como um espaço transformador de produção de mídias por ser considerado um ambiente que trabalha pela construção da
  • 9. identidade, visando à transformação do educando em um sujeito crítico, atuante e autônomo, que compreenda e conheça a importância do uso das novas tecnologias, apesar de ser um desafio conviver com a cultura da informática, mas diante das imposições o professor deve ter o compromisso de expor em suas aulas atividades que envolvam o contexto da política informacional em prol da produção e disseminação do conhecimento, da moral e da ideologia, já que as tecnologias invadem a vida dos indivíduos, encurtam as distancias, expandem fronteiras, interfere nas novas formas de pensar, sentir, agir ou de se comunicar pela junção dos processos com produtos ou serviços diferentes cada vez mais sofisticados, a exemplo do computador multimídia, do celular, da câmera e televisor digital entre outros que mudam o comportamento dos cidadãos, sendo que ambos precisam acompanhar essas alterações em movimento, precisando se adequarem as exigências da sociedade contemporânea, também ampliando as possibilidades de intercambio, permitido pela escola em favorecer a construção coletiva do conhecimento, não submetendo-se as questões técnicas e pedagógicas, oferecidas pelos métodos tradicionais e autoritários da educação e sim refletida no avanço tecnológico. Sobre essa reflexão Primo (2003, p.192) assegura: Como um meio que amplia as possibilidades de intercambio, apesar das distâncias geográficas, a tecnologia informática não deve de modo algum ser evitada pelo novo. Todavia, não se pode aceitar uma discussão conformista que pense a tecnologia apenas como uma imposição inevitável do destino e fortalecedora do que aí está. Para que servirão os poderosos recursos multimídia se a própria escola não repensar seu papel na transformação da comunidade em que se insere? Nessa perspectiva o espaço escolar é considerado o ambiente apropriado para ensina/aprender na direção de um conhecimento que integre todas as dimensões do ser humano em que educandos, educadores e todos que fazem parte da comunidade eduquem indivíduos para encontrar sentidos na vida. Por esse sentido Moran (1993, p. 28) relata:
  • 10. [...] educar para a abertura de novas experiências, para novas maneiras de ser, para novas ideias. Educar para a mudança, para o não previsível, para aprender continuamente. Educar para autonomia, para autencidade, para desenvolver o mais plenamente possível todas as potencialidades intelectuais, afetivas, criativas e morais de cada um dos alunos. Educar para encontrar sentido na vida. Analisando a transcrição é percebido que o autor entende a educação como base para educar pessoas que avancem no caminho do conhecimento e no desenvolvimento da autonomia, criando possibilidades pedagógicas e metodológicas de ensino/aprendizagem em que os sujeitos históricos tenham domínio aos instrumentos tecnológicos a partir de suas relações entre homem e sociedade, reconhecendo a multiplicidade da comunicação dialógica, a proporção e apropriação do espaço midiático através das inteligências múltiplas ou coletivas, sejam de crianças, adolescentes ou adultos. Com base nessa afirmativa Brennand e Rossi (2008, p. 461) destacam: A atualidade exige uma nova postura do educador, considerando o fato de que nossas crianças vivem circundadas por uma série de recursos que favorecem a construção de saberes variado, é necessário que educadores e educadoras estejam sintonizados com os recursos midiáticos, haja vista que constituem uma fonte significativa de aprendizado. Assim. A escola precisa se situar na real dimensão da mídia como esfera de sentido, cujo potencial de saberes deve ser explorado a favor da aprendizagem. É compromisso da escola, trabalhar a linguagem midiática para desenvolver, nos alunos, em especial nas crianças, a ampliação do conhecimento de mundo promovido pelo uso didático/pedagógico das diversas mídias e temas estabelecidos por uma comunicação dialógica, fomentada pelas inteligências intelectuais, integrado a aprendizagem interativa ou das tecnologias intelectuais, visando a ação, a reflexão, a transformação, o agir humano, sobretudo pelas habilidades e competências de cada um em compreender os aspectos social, econômico, religioso, cultural, políticos, afetivo, psicológico, cognitivo, educacional, o conjunto de valores e a humanização para transformar a realidade. Para ampliar a discussão, Levy (1999, p. 37):
  • 11. Prefere empregar o termo tecnologia intelectuais em lugar de tecnologias da informação e comunicação. Para ele, o primeiro termo envolve não somente os recursos tecnológicos, mas também o sistema cognitivo humano, o pensamento e a percepção que os sujeitos têm ao entrar em contato com as interfaces de comunicação, aparatos materiais que permitem a interação entre o universo da informação digital e o mundo ordinário... De um modo geral, as TICs no contexto escolar desenvolvem nos educandos habilidades através das práticas coletivas de aprendizagem, contribuindo com a formação da autonomia, a participação da vida em sociedade, reconhecimento de suas potencialidades, de suas competências, sobretudo, facilitando o encontro com o ciberespaço com as novas linguagens, por intermédio das redes digitais veiculadas pelos meios de comunicação e condicionadas pela educação, fundamentada pelo dialogo, pela aprendizagem colaborativa e por um fazer tecnológico, onde prevaleça o uso das mídias digitais para que os indivíduos aprendam a lidar com situações e problemas que surgem no cotidiano, dos quais podem ser solucionados pelas oportunidades pedagógicas/educacionais , pelo universo das redes sociais virtuais e pelos seus suportes tecnológicos informacionais. 2 As mídias digitais e a relação com a escola e processo ensino/aprendizagem O processo ensino/aprendizagem com o acesso às mídias digitais possibilitou novas aprendizagens para os profissionais da educação, inclusive para os educadores, de modo que estes ensinem aos educandos a partir de uma leitura crítica, sobretudo que desenvolva aulas pautadas numa prática educativa que fomente nos alunos a transformação da sociedade através da capacidade de ler ou interpretar o mundo, aprendendo de forma significativa, dando sentido ou produzindo novas informações, mediante as novas formas de relacionamento e inteligência coletiva, levando em consideração os avanços tecnológicos de modo que estes percebam a influencia que esses novos padrões ocasionam na comunidade se os mesmos estiverem vivenciando na escola um ato educativo voltado para o contexto digital e universo cultural de seus usuários.
  • 12. Segundo Caldas (2001 p.188, online): Utilizar a mídia na escola é o primeiro passo para a leitura do mundo. Em contrapartida, é essencial que o exercício cotidiano no uso das mídias na sala de aula não se limite à leitura de jornais, revistas dos veículos eletrônicos... É observada que a autora reporta-se a leitura de mundo pelo olhar do outro, fundamental para que os educandos aprendam antes a ler o mundo em que vivem por meio da construção de suas próprias narrativas, possibilitando a construção do conhecimento começando pela a sua própria história, dinamizadas com vistas a melhoria da qualidade de educação básica, compreendendo o potencial pedagógico de recursos das TICs no ensino/aprendizagem, aprimorando-se assim no âmbito das mudanças, assentadas em situações contextualizadas, percebendo o poder da tecnologia nos setores da cultura atual e de situar sua importância para a educação no período pós-moderno, também conhecendo as diferentes mídias com que se pode trabalhar, usando as redes sociais interativas e o diálogo. Por esse sentido as interfaces das mídias digitais tornam-se pontes de acesso ao mundo educativo. Para Freire (2001, p.68): “O educador e o educando são aqueles que sabem, porém, são saberes diferentes. E é no dialogo que diferentes saberes que os dois constroem nosso conhecimento.” Com o avanço da ciência e da tecnologia/educação, a humanidade encontrou novas formas de receber, enviar mensagens ou informações, inventando e criando instrumentos que tornassem as comunicações mais acessíveis ou dinâmicas. Diante disso a tecnologia está tornando possível a relação entre as diversas linguagens no âmbito escolar ou outrem, até mesmo favorecendo as mídias produzidas por professores e alunos de países do mundo, diminuindo as fronteiras, transformando o mundo e ampliando os intercâmbios. Para Orofino (2005 p.189) “é preciso transformar a escola num local de produção de mídias. Afinal, a compreensão e o domino de uma linguagem não se adquirem apenas com as atividades de leituras”. Percebe-se na afirmação que a discussão é pertinente ao dialogo produzido pela interação e pela produção das mensagens com o desenvolvimento da
  • 13. tecnologia e do conhecimento científico, as quais só vieram enriquecer e transformar a o ambiente escolar num local de produção de mídias por meio dos produtos multimidiáticos e a relevância do uso das novas linguagens na educação, a exemplo do computador, da Internet, do datashow, do dvd, do rádio, do celular, do televisor do relógio e calculadora digital ou outros que só vieram contribuir para uma aprendizagem significativa e compartilhada pelas relações interpessoais. De acordo com Belonni (2005, p. 7): A introdução das tecnologias da informação e comunicação ao longo do século XX trouxe para o cotidiano das pessoas uma série de mudanças nos modos de acesso ao conhecimento, nas formas de relacionamento interpessoal. O universo midiático faz parte da vida cotidiana do ser humano que hoje estão envolvidas nas modernas tecnologias de comunicação/informação, pois tudo isso apresenta um grande desafio para o campo educacional e para a vida pessoal, pensados por uma educação aberta e democrática, já que a cidadania do século XXI visa que o ser humano deva ter um conhecimento e acesse os recursos digitais, tendo habilidades ou competências para questionar, criar novas estratégias ou buscar alternativas para a resolução de problemas com conhecimentos sociais e coletivos, orientados por docentes comprometidos com a educação e com a inserção ao meio digital. A respeito dessa exposição, Brennand et al (2011, p. 167) afirma: A área educacional não fica a parte dessas transformações e, sobretudo, os avanços tecnológicos promovem o surgimento de novas categorias de redação, de leitura e de alterações, no processo de ensino/aprendizagem, e exigem uma nova postura dos professores diante dos alunos, marcada, principalmente, por um maior comprometimento com a educação e uma forte inserção no meio digital. Reforçando a afirmativa, considerando a importância das TICs na educação e a escola como um espaço que se ensina e aprende, apoiado pelo professor que desenvolve ações e que deve ter o compromisso de apresentar conteúdos
  • 14. curriculares inovadores, deixando de lado os currículos tradicionais, mas pensando na formação dos cidadãos: Cada vez mais a tecnologia precisa ser utilizada na educação, porém, seu uso deve proporcionar o aprendizado natural e não servir para reproduzir currículos ultrapassados. Os conteúdos precisam ser trabalhados de maneira que se tornem plausíveis, inteligíveis e fecundos. (CARRANCHO, 2004, p. 86, apud BRENNAND; BEZERRA, 2009, p. 114): A adaptação da educação/escola com a tecnologia só é possível se todos os integrantes desse processo estiverem vinculados à realidade que ora se assiste, construindo saberes que atendam as exigências da sociedade atual, atrelados aos meios tecnológicos para que o aprendizado contribua com o desenvolvimento do conhecimento digital e com possibilidades de diálogo. Para discutir o questionamento, Levy (1999, p. 138) menciona: Não se trata apenas de usar as tecnologias a qualquer custo. Mas sim acompanhar consciente e deliberadamente uma mudança de civilização que questiona profundamente as formas institucionais, as mentalidades e a cultura dos sistemas educacionais tradicionais e, sobretudo, os papéis do professor e do aluno. Nessa perspectiva cultural do conhecimento informacional nos sistemas educacionais ainda é considerado um desafio às formas de ensinar e de aprender com as mídias digitais, principalmente pelo saber transmitir do professor que muitas vezes, não tem competência prática para organizar o trabalho escolar no sentido didático e pedagógico quanto ao uso das TICs. Nesse contexto de prática docente digital, Pozo et al (2001, online): Todavia, mudar as formas de aprender, dos alunos requer também mudar as formas de ensinar de seus professores. Por isso, a nova cultura da aprendizagem exige um novo perfil de aluno e de professor, exige novas funções discentes e docentes, as quais só se tornarão possíveis se houver uma mudança nas concepções arraigadas de uns e de outros sobre a aprendizagem e do ensino para encarar essa nova cultura da aprendizagem.
  • 15. Por essa razão, os sistemas educacionais devem buscar formas para que os educadores se capacitem no ensino de novas competências sociais do conhecimento, aprendendo a operacionalizar os recursos tecnológicos, mas que compreendam a importância dos processos de aquisição da aprendizagem na vida dos educandos e que estes aprendam também com as mídias digitais sobre a complexidade do mundo e que as informações sendo interativas ou não influencia na vida pessoal, social, política e cultural dos sujeitos envolvidos nesse processo, facilitando o desenvolvimento humano, mantendo a relação com as competências cognitivas, emocionais e intelectuais. 3 Redes sociais e conhecimento no ciberespaço Ao longo dos anos, vários instrumentos foram sendo aperfeiçoados, as próprias invenções e o avanço da ciência facilitaram bastante à vida cotidiana das pessoas, introduzindo a espécie humana no seu primeiro estágio de tecnologia, sendo que todas as transformações foram acontecendo lentamente. A partir daí a aceleração tecnológica foi impressionante, assim como a realidade do ser humano. No primeiro momento a sensação foi de que a tecnologia acelerava a vida, fascinava e estava modificando os aspectos social, econômico, religioso, educacional e cultural, aliado a ampliação das habilidades afetiva, cognitiva, emocional e intelectual dos autores que fazem parte do mundo em desenvolvimento globalizado e informatizado em detrimento ao uso das redes digitais, do computador e da Internet. Segundo Brennand et al (2011, p. 50): Os computadores e as redes digitais estão cada vez mais presentes no cotidiano da educação. Uma vez onipresente na vida das pessoas, a Internet, além de crescer constantemente e num ritmo vertiginoso, incorporou a nossa realidade um novo ambiente de relacionamento: o ciberespaço, em que as concepções de espaço e de tempo são outras mais flexíveis... Em se tratando do ciberespaço Levy (1999, p. 46-47) afirma que “se trata de um espaço de comunicação navegável e transparente, centrado nos fluxos de
  • 16. informação. É um computador cujo centro está em toda a parte, e a circunferência, em nenhuma.” A informação midiática influencia no cotidiano humano, onde a explosão tecnológica conheceu um ritmo ainda mais contagiante, e as pessoas sentem-se encantadas num espaço, no qual tudo parece real, principalmente, com a abertura das redes sociais que vem, mudando a maneira de pensar dos indivíduos, tornando essa realidade mais possível pela revolução da informação dos computadores e das telecomunicações, dando ênfase também a área educacional através da instalação de ambientes tecnológicos nas escolas, a exemplos de laboratórios de informática ou as demais redes presentes no ciberespaço, promovendo a inclusão digital e dinamizando os processos de ensino/aprendizagem, por uma educação de qualidade digital que oferece mais autonomia aos usuários e respeito aos valores nesse novo paradigma em que nos encontramos, de acordo com o ambiente virtual disponibilizado por recursos educativos multimídias digitais, bem como os sistemas de informação e comunicação por meio de uma linguagem audiovisual. Nesse sentido Pereira em seu artigo Mini-Educação no contexto escolar: mapeamento critico dos trabalhos realizados nas escolas de Ensino Fundamental em Florianópolis, citado por Tornaghi et al (2010, p.200) apresenta: A proliferação de rádios e TVs comunitárias, sites, blogs e o uso de espaços de compartilhamento de produções midiáticas, como o You Tube, são sinais desta crescente necessidade de expressão pública e apropriação do espaço midiático... Com base nesse pensamento, Pereira (apud TORNACHI et al 2010, p. 200- 201) relata: Por outro lado também é importante enxergar a explosão do uso de mídias para a comunicação interpessoal. Os múltiplos usos de celulares (para troca de mensagens de texto, fotos e vídeo, além da tradicional conversa por voz já existente nos telefones fixos) e computadores (MSN, orkut, e-mails, telefonia por IP, chats, etc.) demonstram a incorporação das novas mídias ao cardápio comunicacional dos brasileiros, em especial dos mais jovens.
  • 17. Além das mídias enfatizadas pelo autor, outras como a comunidade virtual, o correio eletrônico, o software, a web a biblioteca digital, o facebook, o twitter, os wiki, os games, e os portais são todos importante para a integração social pelo conhecimento em rede virtual on-line, pela produção e disseminação da informação no ciberespaço, com a digitalização por intermédio das TICs, de maneira potencializada e por um processo de intercâmbio cultural capazes de organizar o mundo, já que esses recursos são apropriados para serem utilizados de acordo com as necessidades de cada um, sejam pessoais ou coletivas por meio de informações virtuais principalmente pela educação. Araújo e Glotz (2009, online, p. 6) ao discutirem sobre o uso dos TICs afirmam: O uso das TICs na educação aponta para uma ampliação do seu raio de ação e também para uma maior inserção dos seus sujeitos, o que sem dúvida é um recurso válido no combate à exclusão social e na transformação da escola em instrumento de inclusão digital. É pelo uso das TICs na educação e na escola que a inclusão digital pode ser consolidada, sobretudo porque os avanços tecnológicos promovem o surgimento de novas categorias, exigindo uma nova postura dos professores e dos alunos, sendo estes capazes de transformar a realidade social por alterações no processo ensino/aprendizagem, indo de encontro à transformação no seio do meio social, compreendendo que essas novas relações evolucionais e os novos padrões podem influenciar a comunidade e que o contexto digital ocasiona impactos no desenvolvimento da sociedade contemporânea. Nessa perspectiva, as redes sociais virtuais estão inseridas num contexto de globalização, de informatização, de conhecimento e de comunicação no período contemporâneo, percebido com mais abrangência na educação, ou seja, nos espaços educativos e socializadores, que deve exigir dos educandos, educadores, ou outros usuários um conhecimento de diferentes meios de informações ou linguagens a distância, mediado por um trabalho cooperativo com interatividade e novos conhecimentos, tendo como respalde um maior desenvolvimento, no que diz respeito ao uso desses serviços digitais, de forma que estes visem à melhoria na
  • 18. comunicação ou na interação das pessoas, mas que também garantam a permanência dos indivíduos num ambiente dinâmico, compartilhado com outros sujeitos em diversos espaços e tempos, conhecendo as inúmeras mídias, usando os instrumentos tecnológicos na sociedade em que se atua ou outra que possa vir a atuar, constituindo assim conhecimento e sabendo usá-las em situações comuns na vida humana. Considerações finais De acordo com a pesquisa realizada, compreendemos que a história da tecnologia passou a ser motivo de discussão de maneira mais intensificada, com o surgimento do computador, da Internet, dos avanços nos meios de comunicação e pela disseminação do conhecimento, apoiados pelas redes sociais no ciberespaço, a partir da interatividade no ambiente virtual de aprendizagem, onde as pessoas começam a perceber a importância da razão e da inteligência humana, mediante os saberes, as descobertas, as novas formas de pensar e agir dos indivíduos ou em se tratando das situações cotidianas. Percebemos que é fundamental conhecer as potencialidades pedagógicas das diferentes tecnologias e como utilizá-las em situações reais, articulada pela teoria, prática e domínio desses instrumentos cada vez mais sofisticados, a exemplo de computadores bem mais projetados e a Internet, enquanto rede de comunicação mundial ou sistema inteligente pautada na inclusão da informática para atender as necessidades sociais, individuais e coletivas dos seus usuários principalmente no que diz respeito ao globalizar o mundo pelas novas aprendizagens, por um trabalho colaborativo, on-line e relacionados a uma ampla variedade das ações e espaços didáticos, midiáticos e dinâmicos. Foi possível perceber que ensinar e aprender com as mídias digitais ou redes sociais virtuais é um desafio diante das exigências impostas para que alunos, professores e demais usuários aprendam e conheçam a importância de acessar os recursos midiáticos. Por um lado, existem cada vez mais pessoas com dificuldade para aprender, mas é notório que a disponibilidade de tais recursos ainda se encontra em pequena escala, onde as condições socioeconômicas de vários cidadãos ou até de instituições de ensino dificultam o acesso ao computador e ao
  • 19. uso da internet. Muitos realizam suas pesquisas ou demais atividades em lan houses, enquanto que outros, a exemplos de educando e educadores busca através de laboratórios de informática ter um contato com alguns meios de comunicação, pois a comunicação pós-moderna está acontecendo com mais abrangência, inclusive ampliando a educação. Por esse sentido, a pesquisa servirá de subsidio para que educadores e educandos e demais usuários compreendam que o uso da Internet aliado ao computador entre outras mídias digitais, articulados pelas redes sociais interativas on-line apesar de ser recente na maioria das salas de aulas do País vem sendo cada vez mais expandidas e traz grandes contribuições para o processo ensino/aprendizagem nesse paradigma de mudanças, onde os modelos de serviços buscam se adequarem a essa nova cultura da informação e da comunicação permeado pelas possibilidades de mediação pedagógica, visando flexibilidade para adaptar-se a situações diferenciadas, também ocasionando competências comunicativas e tecnológicas para facilitar o trabalho pedagógico nas escolas e que pode ser aprofundada a discussão em programação de mestrado ou em outro estudo acadêmico. Enfim, a produção mostrou que o número de pessoas aprendendo a manusear o computador e outros recursos digitais são cada vez maiores, graças às novas tecnologias, apoiadas pela educação e professor, sendo inovado no currículo escolar, desenvolvendo as habilidades, competências e capacidades mentais dos sujeitos envolvidos nesse processo. Nesse contexto, é percebido que as TICs é consequência da sociedade contemporânea em movimento, objetivando formar indivíduos dotados de capacidades para manusear as máquinas eletrônicas digitais, mas também de ordenar as informações, dando outros sentidos às mesmas, como também para os educadores ensinar aos alunos competências nas diferentes áreas curriculares, ou seja, para que os mesmos busquem resolver os desafios presentes na sociedade da aprendizagem e que tenham capacidades de aquisição, de interpretação e análise das informações por conhecimentos adquiridos no espaço educativo democrático e cidadão.
  • 20. Referências AQUINO, M. de A. (Cood.). Recuperação do conteúdo Feireano para a construção da Biblioteca Digital Paulo Freire. João Pessoa: UFPB. 2011 (Projeto de iniciação científica. UFPB. (Departamento de Biblioteconomia e Documentação). ARAÚJO, Verônica Daniel Lima; GLOTS, Raquel Elza Oliveira. O letramento digital enquanto instrumento de inclusão social e democratização do conhecimento: desafios atuais. Revista Paidéi@, UNIMESVIRTUAL, vol.2, nº 1, jun. 2009 e disponível em: http://revistapaideia.unimesvirtual.com.br. Acesso em: 22/12/2012. BELLONI, Maria Luiza. O que é mídia-educação? 2. ed. Campinas, Autores Associados. 2005. _______. Formação docente e tecnologias digitais. João Pessoa: Editora da UFPB, 2011. BRENNAND, Edna Gusmão Góes e Rossi, Silvio José. Trilhas do aprendente. João Pessoa: Editora Universitária/UFPB. 2008. Vol.3. CALDAS, Graça. Mídia, escola e leitura crítica do mundo. 2001. Disponível em: http//www.Scielo.Br/pdf/pdf/es/v27n94/a06v27n94.pdf>. Acesso em: 22/01/2013. CARRANCHO (2004) IN: BRENNAND, Edna de Gusmão de Góes e BEZERRA, Lebiam Tamar Silva. In: Trilhas do aprendente. João Pessoa: Ed. Universitária/UFPB, 2009. Vol.5. FREIRE, Paulo. Educação e mudanças. 24 ed. São Paulo: Paz e Terra, 2001. _______. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo; Paz e Terra, 2001. _______. Cibercultura. São Paulo: Editora 34, 1999. MORAN, J. M. A escola do amanhã: desafios do presente. Educação, Meios de comunicação e Conhecimento. Tecnologia Educacional. V. 22(13/114). Jul/out.1993. OROFINO. Maria Isabel. Mídias e mediação escolar: pedagogia dos meios, participação e visibilidade. São Paulo: Cortez, 2005. PEREIRA, Sílvio da Costa. Mini- educação no contexto escolar: mapeamento crítico dos trabalhos realizados na Escola de Ensino Fundamental em Florianópolis (artigo) apud TORNAGHI, Albert José da Costa et all. In: Tecnologias na educação:
  • 21. ensinando e aprendendo com as tic: Guia do Cursista – 2 ed. Brasília: Secretaria de Educação a Distância 2010. Disponível em: http: //www.anped.org.br/reuniões/31ra/trabalho/GT16-4061-int.pdf. Acesso em: 22¹01/2013. PRIMO, Alex Fernando Teixeira. Interação mediada pelo computador: comunicação, cibercultura, cognição. Porto Alegre: Editora Sulina, 2003. POZO, Juan Ignácio. Humana, mente: el mundo la conciencia y la carne. Madrid: Mor, ata, 2001. _______.e PEREZ ECHEVERRIA, M. P. As concepções dos professores sobre a aprendizagem: rumo a uma nova cultura educacional. Pátio – Revista Pedagógica, Nº 16, 2001. _______. A sociedade da aprendizagem e o desafio de converter informação em conhecimento (artigo) apud Tornaghi, Albert José da Costa. In: Tecnologias na educação: Ensinando e Aprendendo com as TIC: Guia do Cursista – 2 ed. Brasília: Secretaria de Educação à Distância 2010. Disponível em: http://www.diretoriabarretos.pro.br/patio_online2.htm/50f5/. Acesso em: 22/01/2013.