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Raffestin - Por uma Geografia do Poder (1993).
 Tal como argumentava Ratzel, o território (para
Raffestin) é fruto do poder sobre uma dada parcela da
superfície terrestre.
 O território não existe sem a mediação do poder.
 Dizer que o estado é a única fonte do poder é uma
falácia.
 “Ou o estado detém o poder e é o único a detê-lo; ou é
o poder superior e é preciso construir a hipótese de
poderes inferiores” (Raffestin, 1993, p. 16).
Manuel Correia Andrade
 O conceito de território não deve ser confundido com o
de espaço ou de lugar, estando muito ligado à ideia de
domínio ou de gestão de uma determinada área.
 Deste modo, o território está associado à ideia de poder,
de controle, quer se faça referência ao poder público
(estatal), quer ao poder das grandes empresas que
estendem os seus tentáculos por grandes áreas
territoriais, ignorando as fronteiras políticas.
(ANDRADE, 1995, p. 19).
Marcelo Lopes de Souza
 Raffestin desenvolveu a “Geografia do poder” além do poder
estatal.
 Não explorou suficientemente o veio oferecido por uma
abordagem relacional, pois não discerniu que o território
não é o substrato, o espaço social em si, mas sim um
campo de forças, as relações de poder espacialmente
delimitadas e operando, destarte, sobre um substrato
referencial (Souza, 2003, p. 97)
Histórico do conceito
 Esta abordagem supera as anteriores, pois esclarece e delimita
melhor o uso do conceito de território.
 De Ratzel a Raffestin há um avanço na construção do
conceito, na medida em que é retirado do estado o
monopólio no exercício do poder e portanto na construção
da territorialidade.
 De Raffestin a Souza, há um novo salto qualitativo, quando o
conceito é melhor precisado, ou seja, é clarificada sua
diferença com o conceito de espaço e território.
 SOUZA (2001) salienta que o território é um espaço
definido e delimitado por e a partir de relações de poder,
e que o poder não se restringe ao Estado e não se
confunde com violência e dominação.
 Assim, o conceito de território deve abarcar mais que o
território do Estado-Nação.
 Na década de 1990 surgiram novos pesquisadores sobre
territórios na Geografia, atingindo outros territórios:
Os
territórios
da
prostituição
no Rio de
Janeiro
“Apropriação de espaços públicos, com uma
temporialidade bem definida, por um grupo
específico:
 Bolivianos na Praça Kantuta (em São Paulo) aos
domingos;
 Nordestinos nos finais de semana na Praça Saens Peña
(Tijuca no Rio de Janeiro).
Rede de
Tráfico de
drogas no Rio
de Janeiro.
Poder
 Sobre Poder Hannah Arendt (1985: 24) – O ‘poder’
corresponde à habilidade humana de não apenas agir, mas de
agir em comum acordo.
 O poder jamais é propriedade de um indivíduo; pertence ele a
um grupo e existe apenas enquanto o grupo se mantiver
unido.
 Quando dizemos que alguém está no poder, estamos na
realidade nos referindo ao fato de encontrar-se esta pessoa
investida de poder por um certo número de pessoas, para
atuar em seu nome.
 Hannah Arendt (1985):
O poder e a violência se opõem: onde um domina de
forma absoluta, o outro está ausente.
 O poder é inerente a existência de qualquer
comunidade política; demanda legitimidade.
 Já o domínio através da violência pura vem à tona
quando o poder está em vias de ser perdido.
 Hannah Arendt (1985) – A guerra ou a violência em
geral, é inclusive várias vezes um sintoma de perda
de poder. Toda diminuição de poder é um convite à
violência.
Isto não é consenso
 Claude Raffestin, violência é a forma extrema e
brutal do poder.
Weber
 Considera que “a relação de comando e obediência
significa que qualquer dominação será exercida por um
pequeno número – uma maioria que, de uma forma ou
de outra, impõe seus pontos de vista, sobre a maioria.
 Não há governo de todos por todos, nem mesmo da
minoria pela maioria.
Território e Poder: Irmãos Siameses
 Território sempre esteve vinculado ao poder, ou
melhor, o território só pode existir por meio deste.
 Esta é a assertiva mais comum dentro dos estudos
territoriais.
 O estado perde o monopólio do território e do poder.
 Outros grupos passam a ser compreendidos como
agentes territorializados.
 Tais relações sociais referenciadas no espaço, podem
ou não ser mediadas pelo poder.
 Há portanto, os conceitos de territórios autoritários,
quando mediados pelo poder e territórios
libertários, quando mediados por outras relações
sociais, tais como solidariedade, cumplicidade,
igualdade concreta etc.
 Os territórios autoritários são empiricamente
verificáveis.
 Os territórios libertários são uma tendência e se
manifestam em momentos históricos determinados.
 Os territórios libertários se constituem em momentos
de contestação da sociedade capitalista.
 A luta de classes é, desta maneira, conceito central na
compreensão dos territórios libertários.
Território libertários:
a) derivam da associação dos trabalhadores contra o capital;
b) estas associações são por local de trabalho e moradia, ou seja, luta de
classes na produção e nas demais esferas da sociedade;
c) as relações internas no processo de construção dos territórios
libertários se dão com base no coletivismo, solidariedade e igualdade
concretas. Sem tais relações, é impossível qualquer forma de reação ao
capital;
d) no capitalismo, os territórios libertários apresentam-se como contra-
poderes;
e) com a destruição do capitalismo, os territórios libertários se
generalizam conformando a lógica territorial da sociedade autogerida.
Exemplos de relação de poder
em diferentes território
Índios x Latifundiários
 Área de proteção indígena
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Quilombos e Grandes empresas
 Demarcações de quilombos esbarram em grandes
empresas particulares ou estatais.
Os pequenos produtores e a ausência de Estado
 Inexistência de políticas públicas do Estado para com
os pequenos produtores.
 Revolução verde e avanço tecnológico no campo.
 Avanço tecnológico desigual ->Êxodo rural.
 Trabalhadores em canavais ou moradores de periferias
nas cidades.
A mulher e o machismo institucional
 Falta de creches (Obrigando as mulheres a dupla
jornadas ou ainda ao sub emprego ou ainda à situação
vulnerável para a criança que ficam em casa sozinhas);
 Salários diferenciados
 Mulheres em locais públicos
Aeroportos (Rodoviárias)
 Novo perfil dos frequentadores dos aeroportos
brasileiros, a partir da ascensão de setores dos
trabalhadores, a chamada “nova classe média”
“Rolezinho” nos Shopping
 População de periferia agora vai em shopping.
 Mesmo caso dos aeroportos
O movimentos sociais e o Estado (Polícia)
 O Estado marginaliza alguns grupos;
 marginalizados criam movimentos sociais;
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A universidade e o favelado
 Cotas para negros e estudantes de escolas públicas
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Especulação imobiliária na região dos estádios
da Copa do Mundo
 Territórios são modificados com a construção de
estádios;
 Estádio “Itaquerão” valorizou região.
 Os aluguéis de imóveis residenciais e comerciais
aumentaram;
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Unidades de Conservação
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Território e poder

  • 1.
  • 2. Raffestin - Por uma Geografia do Poder (1993).  Tal como argumentava Ratzel, o território (para Raffestin) é fruto do poder sobre uma dada parcela da superfície terrestre.  O território não existe sem a mediação do poder.
  • 3.  Dizer que o estado é a única fonte do poder é uma falácia.  “Ou o estado detém o poder e é o único a detê-lo; ou é o poder superior e é preciso construir a hipótese de poderes inferiores” (Raffestin, 1993, p. 16).
  • 4. Manuel Correia Andrade  O conceito de território não deve ser confundido com o de espaço ou de lugar, estando muito ligado à ideia de domínio ou de gestão de uma determinada área.  Deste modo, o território está associado à ideia de poder, de controle, quer se faça referência ao poder público (estatal), quer ao poder das grandes empresas que estendem os seus tentáculos por grandes áreas territoriais, ignorando as fronteiras políticas. (ANDRADE, 1995, p. 19).
  • 5. Marcelo Lopes de Souza  Raffestin desenvolveu a “Geografia do poder” além do poder estatal.  Não explorou suficientemente o veio oferecido por uma abordagem relacional, pois não discerniu que o território não é o substrato, o espaço social em si, mas sim um campo de forças, as relações de poder espacialmente delimitadas e operando, destarte, sobre um substrato referencial (Souza, 2003, p. 97)
  • 6. Histórico do conceito  Esta abordagem supera as anteriores, pois esclarece e delimita melhor o uso do conceito de território.  De Ratzel a Raffestin há um avanço na construção do conceito, na medida em que é retirado do estado o monopólio no exercício do poder e portanto na construção da territorialidade.  De Raffestin a Souza, há um novo salto qualitativo, quando o conceito é melhor precisado, ou seja, é clarificada sua diferença com o conceito de espaço e território.
  • 7.  SOUZA (2001) salienta que o território é um espaço definido e delimitado por e a partir de relações de poder, e que o poder não se restringe ao Estado e não se confunde com violência e dominação.  Assim, o conceito de território deve abarcar mais que o território do Estado-Nação.  Na década de 1990 surgiram novos pesquisadores sobre territórios na Geografia, atingindo outros territórios:
  • 9. “Apropriação de espaços públicos, com uma temporialidade bem definida, por um grupo específico:  Bolivianos na Praça Kantuta (em São Paulo) aos domingos;  Nordestinos nos finais de semana na Praça Saens Peña (Tijuca no Rio de Janeiro).
  • 10. Rede de Tráfico de drogas no Rio de Janeiro.
  • 11. Poder  Sobre Poder Hannah Arendt (1985: 24) – O ‘poder’ corresponde à habilidade humana de não apenas agir, mas de agir em comum acordo.  O poder jamais é propriedade de um indivíduo; pertence ele a um grupo e existe apenas enquanto o grupo se mantiver unido.  Quando dizemos que alguém está no poder, estamos na realidade nos referindo ao fato de encontrar-se esta pessoa investida de poder por um certo número de pessoas, para atuar em seu nome.
  • 12.  Hannah Arendt (1985): O poder e a violência se opõem: onde um domina de forma absoluta, o outro está ausente.  O poder é inerente a existência de qualquer comunidade política; demanda legitimidade.  Já o domínio através da violência pura vem à tona quando o poder está em vias de ser perdido.
  • 13.  Hannah Arendt (1985) – A guerra ou a violência em geral, é inclusive várias vezes um sintoma de perda de poder. Toda diminuição de poder é um convite à violência. Isto não é consenso  Claude Raffestin, violência é a forma extrema e brutal do poder.
  • 14. Weber  Considera que “a relação de comando e obediência significa que qualquer dominação será exercida por um pequeno número – uma maioria que, de uma forma ou de outra, impõe seus pontos de vista, sobre a maioria.  Não há governo de todos por todos, nem mesmo da minoria pela maioria.
  • 15. Território e Poder: Irmãos Siameses  Território sempre esteve vinculado ao poder, ou melhor, o território só pode existir por meio deste.  Esta é a assertiva mais comum dentro dos estudos territoriais.
  • 16.  O estado perde o monopólio do território e do poder.  Outros grupos passam a ser compreendidos como agentes territorializados.
  • 17.  Tais relações sociais referenciadas no espaço, podem ou não ser mediadas pelo poder.  Há portanto, os conceitos de territórios autoritários, quando mediados pelo poder e territórios libertários, quando mediados por outras relações sociais, tais como solidariedade, cumplicidade, igualdade concreta etc.
  • 18.  Os territórios autoritários são empiricamente verificáveis.  Os territórios libertários são uma tendência e se manifestam em momentos históricos determinados.
  • 19.  Os territórios libertários se constituem em momentos de contestação da sociedade capitalista.  A luta de classes é, desta maneira, conceito central na compreensão dos territórios libertários.
  • 20. Território libertários: a) derivam da associação dos trabalhadores contra o capital; b) estas associações são por local de trabalho e moradia, ou seja, luta de classes na produção e nas demais esferas da sociedade; c) as relações internas no processo de construção dos territórios libertários se dão com base no coletivismo, solidariedade e igualdade concretas. Sem tais relações, é impossível qualquer forma de reação ao capital; d) no capitalismo, os territórios libertários apresentam-se como contra- poderes; e) com a destruição do capitalismo, os territórios libertários se generalizam conformando a lógica territorial da sociedade autogerida.
  • 21. Exemplos de relação de poder em diferentes território
  • 22. Índios x Latifundiários  Área de proteção indígena  Demarcação de terras indígenas  Venda ou aluguel destas áreas para latifundiários
  • 23. Quilombos e Grandes empresas  Demarcações de quilombos esbarram em grandes empresas particulares ou estatais.
  • 24. Os pequenos produtores e a ausência de Estado  Inexistência de políticas públicas do Estado para com os pequenos produtores.  Revolução verde e avanço tecnológico no campo.  Avanço tecnológico desigual ->Êxodo rural.  Trabalhadores em canavais ou moradores de periferias nas cidades.
  • 25. A mulher e o machismo institucional  Falta de creches (Obrigando as mulheres a dupla jornadas ou ainda ao sub emprego ou ainda à situação vulnerável para a criança que ficam em casa sozinhas);  Salários diferenciados  Mulheres em locais públicos
  • 26. Aeroportos (Rodoviárias)  Novo perfil dos frequentadores dos aeroportos brasileiros, a partir da ascensão de setores dos trabalhadores, a chamada “nova classe média”
  • 27. “Rolezinho” nos Shopping  População de periferia agora vai em shopping.  Mesmo caso dos aeroportos
  • 28. O movimentos sociais e o Estado (Polícia)  O Estado marginaliza alguns grupos;  marginalizados criam movimentos sociais;  Ao se manifestar são oprimidos pelo Estado
  • 29. A universidade e o favelado  Cotas para negros e estudantes de escolas públicas  O que altera na relação universitária.
  • 30. Especulação imobiliária na região dos estádios da Copa do Mundo  Territórios são modificados com a construção de estádios;  Estádio “Itaquerão” valorizou região.  Os aluguéis de imóveis residenciais e comerciais aumentaram;  Além da desapropriação de inúmeras residências
  • 31. Unidades de Conservação  Unidades de Conservação são criadas somente onde a relação de Poder onde a relação Homen x Natureza, a natureza é superior.  UC x Quilombos  UC x Grandes empresas