O documento discute a evolução do conceito de território em diferentes autores. Discutem-se as visões de Ratzel, Raffestin e Souza, mostrando que o conceito avançou de um território ligado apenas ao Estado para um território resultante de relações de poder entre diferentes atores. Também são apresentados exemplos de como diferentes grupos exercem poder sobre determinados territórios.
Este slide foi produzido pela professora Roberta e seu conteúdo está integralmente preservado. Está sendo utilizado pelo professor Celso com seus alunos da 1ª série do Ensino Médio.
Aula da disciplina de Território e Sociedade, Universidade Federal do ABC (UFABC), São Bernardo do Campo, março de 2020.
Gravação de aula disponível em: https://youtu.be/T-ZMro0pOW0
Este slide foi produzido pela professora Roberta e seu conteúdo está integralmente preservado. Está sendo utilizado pelo professor Celso com seus alunos da 1ª série do Ensino Médio.
Aula da disciplina de Território e Sociedade, Universidade Federal do ABC (UFABC), São Bernardo do Campo, março de 2020.
Gravação de aula disponível em: https://youtu.be/T-ZMro0pOW0
O estado nação, territorio e territorialidade - cap. 03 - pag. 25Paes Viana
O slide fala do assunto sobre os tipos de fronteiras politicas, a importância da ONU. Livro de Geografia, vol. 1 - Fronteiras da Globalização - Lúcia Marina e Tércio - Assunto de 1° Ano do Ensino Médio.
Slides apresentados na defesa do artigo Relações de poder em uma empresa de serviços na cidade de Belém: influências na formação político-social dos trabalhadores, no dia 29 de março de 2012, no 1º Congresso Certificadas FGV.
SOCIOLOGIA:
Resumo Aula 14
Estado Nacional e Poder Político
PARA DEBATER...
“Quem construiu Tebas de sete portas?...
Teriam os reis arrastado blocos de pedra?” Bertold Brecht OBJETIVOS DA AULA
Definir poder e suas principais formas
Poder político
Definições de Estado
PODER
Quando falamos de poder, referimo-nos ao tema da DOMINAÇÃO
A dominação não é natural, e somente se torna possível através da utilização de algum tipo de PODER .
Podemos definir poder como sendo o instrumento através do qual um indivíduo tem a capacidade de submeter outro indivíduo à sua vontade, mesmo que contrariadamente, levando em consideração que o poder é um meio, e não um fim em sí mesmo.
Podemos concluir então que poder está diretamente relacionado com Violência, ou persuasão
Nesse sentido, Nicolau Maquiavel já demonstrava essa análise em relação ao poder...
“a essência do poder é a violência”
SOCIOLOGICAMENTE
Sociologicamente, o poder pode ser entendido como uma relação social, que depende de diversos fatores como riqueza, prestígio, reconhecimento entre outras.
O poder pode ser quantificado.
COMO MEDIR O PODER?
Probabilidade que o comportamento desejado se realize.
Número de indivíduos submetidos ao poder.
Esfera de exercício do poder.
Grau de modificação dos comportamentos.
Grau de restrição a comportamentos alternativos.
PODER POLÍTICO
No campo da atuação do Estado, encontramos o poder político.
Max Weber, identifica na política o que ele chama de poder legítimo
Existiriam três formas de dominação:
Poder LEGAL: dominação baseada nas leis, ordenamentos jurídicos
Poder TRADICIONAL: dominação baseada na tradição, origem sagrada, nos costumes
Poder CARISMÁTICO: baseado em um caráter de afetividade, que um líder consegue despertar em seus dominados, nesse sentido a dominação ocorreria espontaneamente, o dominador seria visto como um tipo de herói.
TIPOLOGIA MODERNA DE PODER
Na modernidade, podemos identificar três principais formas de poder:
PODER ECONÔMICO: determinado em função da posse de recursos financeiros, ou dos meios de produção.
PODER IDEOLÓGICO: tem como base a posse do conhecimento, como por exemplo as religiões a educação, a ciência e a medicina.
PODER POLÍTICO: monopólio ou exclusividade da utilização LEGAL da violência física, sendo um atributo do Estado.
O PODER GERA A DESIGUALDADE
Todas as formas de poder mencionadas, são utilizadas para gerar a desigualdade no meio social.
Econômico: ricos e pobres
Ideológico: sábios e ignorantes
Político: fortes e fracos
O ESTADO
O Estado pode ser definido como sendo uma instituição social que detém o poder de governo, e consequentemente a utilização do poder político.
VISÕES DO ESTADO
Hegel: O Estado seria a materialização do interess
• Conceituar Política e Poder;
• Relacionar as três formas do poder social;
• Conhecer a origem e a função do Estado;
• Relacionar e distinguir os regimes políticos;
• Conhecer o pensamento político na história.
O homem e o poder: o papel do Estado como aparelho de manutençãoQueiti Reis
Dentre as relações sociais que ocorrem naturalmente entre os seres humanos, a de maior notoriedade é aquela que tem por base o Poder, seja este de qualquer espécie ou forma de manifestação, isso, pois, é ela a que movimenta todas as outras. O termo Poder pode ser compreendido como a capacidade de manter sob seu domínio uma ou mais pessoas, delimitando e disciplinando o comportamento destes, objetivando os mais variados fins. Desde o inicio da vida, o homem concebe ainda que indiretamente, a importância de estabelecer uma interação de disparidade com seu semelhante, isso é plenamente visível na organização sociocultural dos povos contemporâneos, herança de seus antecessores. Tanto isso é verdade que as sociedades ainda são divididas em classes – inferiores e superiores – econômica e culturalmente distintas desde os primórdios da humanidade, demonstrando com isso a desigualdade entre os detentores do Poder e os demais. Os primeiros grupos sociais a formarem-se, já enxergavam a necessidade de uma figura que representasse liderança, de alguém que fosse capaz de indicar, definir uma conduta comum aos outros indivíduos. Em um primeiro momento, isso acontece com o uso da religião, esta permitia um controle social sob a alegação de existência de um Ser superior que punia a todos, caso houvesse o descumprimento das regras estipuladas. Posteriormente, o rei absolutista assume o lugar ocupado pelo clero e seu Deus, ditando as normas para definir o comportamento de seus súditos. Daí surgindo o Estado que, mesmo no sistema representativo conhecido atualmente, concentra o Poder de determinados grupos que compõe a sociedade, isto por meio da utilização do Direito. Assim é perceptível que, no decorrer da evolução humana é facilmente notável o papel exercido pelos instrumentos que dão subsídio à conservação do Poder adquirido e, dentre estes podem ser destacados: a religião, a economia e o próprio aparelho estatal. Este texto intenciona apresentar como o Estado e toda a sua construção estrutural, funciona como atual instrumento de preservação do Poder que alguns conseguem alcançar.
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Projeto de articulação curricular:
"aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos" - Seleção de poemas da obra «Bicho em perigo», de Maria Teresa Maia Gonzalez
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Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdfenpfilosofiaufu
Caderno de Resumos XVIII Encontro de Pesquisa em Filosofia da UFU, IX Encontro de Pós-Graduação em Filosofia da UFU e VII Encontro de Pesquisa em Filosofia no Ensino Médio
proposta curricular para educação de jovens e adultos- Língua portuguesa- anos finais do ensino fundamental (6º ao 9º ano). Planejamento de unidades letivas para professores da EJA da disciplina língua portuguesa- pode ser trabalhado nos dois segmentos - proposta para trabalhar com alunos da EJA com a disciplina língua portuguesa.Sugestão de proposta curricular da disciplina português para turmas de educação de jovens e adultos - ensino fundamental. A proposta curricular da EJa lingua portuguesa traz sugestões para professores dos anos finais (6º ao 9º ano), sabendo que essa modalidade deve ser trabalhada com metodologias diversificadas para que o aluno não desista de estudar.
proposta curricular ou plano de cursode lingua portuguesa eja anos finais ( ...
Território e poder
1.
2. Raffestin - Por uma Geografia do Poder (1993).
Tal como argumentava Ratzel, o território (para
Raffestin) é fruto do poder sobre uma dada parcela da
superfície terrestre.
O território não existe sem a mediação do poder.
3. Dizer que o estado é a única fonte do poder é uma
falácia.
“Ou o estado detém o poder e é o único a detê-lo; ou é
o poder superior e é preciso construir a hipótese de
poderes inferiores” (Raffestin, 1993, p. 16).
4. Manuel Correia Andrade
O conceito de território não deve ser confundido com o
de espaço ou de lugar, estando muito ligado à ideia de
domínio ou de gestão de uma determinada área.
Deste modo, o território está associado à ideia de poder,
de controle, quer se faça referência ao poder público
(estatal), quer ao poder das grandes empresas que
estendem os seus tentáculos por grandes áreas
territoriais, ignorando as fronteiras políticas.
(ANDRADE, 1995, p. 19).
5. Marcelo Lopes de Souza
Raffestin desenvolveu a “Geografia do poder” além do poder
estatal.
Não explorou suficientemente o veio oferecido por uma
abordagem relacional, pois não discerniu que o território
não é o substrato, o espaço social em si, mas sim um
campo de forças, as relações de poder espacialmente
delimitadas e operando, destarte, sobre um substrato
referencial (Souza, 2003, p. 97)
6. Histórico do conceito
Esta abordagem supera as anteriores, pois esclarece e delimita
melhor o uso do conceito de território.
De Ratzel a Raffestin há um avanço na construção do
conceito, na medida em que é retirado do estado o
monopólio no exercício do poder e portanto na construção
da territorialidade.
De Raffestin a Souza, há um novo salto qualitativo, quando o
conceito é melhor precisado, ou seja, é clarificada sua
diferença com o conceito de espaço e território.
7. SOUZA (2001) salienta que o território é um espaço
definido e delimitado por e a partir de relações de poder,
e que o poder não se restringe ao Estado e não se
confunde com violência e dominação.
Assim, o conceito de território deve abarcar mais que o
território do Estado-Nação.
Na década de 1990 surgiram novos pesquisadores sobre
territórios na Geografia, atingindo outros territórios:
9. “Apropriação de espaços públicos, com uma
temporialidade bem definida, por um grupo
específico:
Bolivianos na Praça Kantuta (em São Paulo) aos
domingos;
Nordestinos nos finais de semana na Praça Saens Peña
(Tijuca no Rio de Janeiro).
11. Poder
Sobre Poder Hannah Arendt (1985: 24) – O ‘poder’
corresponde à habilidade humana de não apenas agir, mas de
agir em comum acordo.
O poder jamais é propriedade de um indivíduo; pertence ele a
um grupo e existe apenas enquanto o grupo se mantiver
unido.
Quando dizemos que alguém está no poder, estamos na
realidade nos referindo ao fato de encontrar-se esta pessoa
investida de poder por um certo número de pessoas, para
atuar em seu nome.
12. Hannah Arendt (1985):
O poder e a violência se opõem: onde um domina de
forma absoluta, o outro está ausente.
O poder é inerente a existência de qualquer
comunidade política; demanda legitimidade.
Já o domínio através da violência pura vem à tona
quando o poder está em vias de ser perdido.
13. Hannah Arendt (1985) – A guerra ou a violência em
geral, é inclusive várias vezes um sintoma de perda
de poder. Toda diminuição de poder é um convite à
violência.
Isto não é consenso
Claude Raffestin, violência é a forma extrema e
brutal do poder.
14. Weber
Considera que “a relação de comando e obediência
significa que qualquer dominação será exercida por um
pequeno número – uma maioria que, de uma forma ou
de outra, impõe seus pontos de vista, sobre a maioria.
Não há governo de todos por todos, nem mesmo da
minoria pela maioria.
15. Território e Poder: Irmãos Siameses
Território sempre esteve vinculado ao poder, ou
melhor, o território só pode existir por meio deste.
Esta é a assertiva mais comum dentro dos estudos
territoriais.
16. O estado perde o monopólio do território e do poder.
Outros grupos passam a ser compreendidos como
agentes territorializados.
17. Tais relações sociais referenciadas no espaço, podem
ou não ser mediadas pelo poder.
Há portanto, os conceitos de territórios autoritários,
quando mediados pelo poder e territórios
libertários, quando mediados por outras relações
sociais, tais como solidariedade, cumplicidade,
igualdade concreta etc.
18. Os territórios autoritários são empiricamente
verificáveis.
Os territórios libertários são uma tendência e se
manifestam em momentos históricos determinados.
19. Os territórios libertários se constituem em momentos
de contestação da sociedade capitalista.
A luta de classes é, desta maneira, conceito central na
compreensão dos territórios libertários.
20. Território libertários:
a) derivam da associação dos trabalhadores contra o capital;
b) estas associações são por local de trabalho e moradia, ou seja, luta de
classes na produção e nas demais esferas da sociedade;
c) as relações internas no processo de construção dos territórios
libertários se dão com base no coletivismo, solidariedade e igualdade
concretas. Sem tais relações, é impossível qualquer forma de reação ao
capital;
d) no capitalismo, os territórios libertários apresentam-se como contra-
poderes;
e) com a destruição do capitalismo, os territórios libertários se
generalizam conformando a lógica territorial da sociedade autogerida.
22. Índios x Latifundiários
Área de proteção indígena
Demarcação de terras indígenas
Venda ou aluguel destas áreas para latifundiários
23. Quilombos e Grandes empresas
Demarcações de quilombos esbarram em grandes
empresas particulares ou estatais.
24. Os pequenos produtores e a ausência de Estado
Inexistência de políticas públicas do Estado para com
os pequenos produtores.
Revolução verde e avanço tecnológico no campo.
Avanço tecnológico desigual ->Êxodo rural.
Trabalhadores em canavais ou moradores de periferias
nas cidades.
25. A mulher e o machismo institucional
Falta de creches (Obrigando as mulheres a dupla
jornadas ou ainda ao sub emprego ou ainda à situação
vulnerável para a criança que ficam em casa sozinhas);
Salários diferenciados
Mulheres em locais públicos
26. Aeroportos (Rodoviárias)
Novo perfil dos frequentadores dos aeroportos
brasileiros, a partir da ascensão de setores dos
trabalhadores, a chamada “nova classe média”
28. O movimentos sociais e o Estado (Polícia)
O Estado marginaliza alguns grupos;
marginalizados criam movimentos sociais;
Ao se manifestar são oprimidos pelo Estado
29. A universidade e o favelado
Cotas para negros e estudantes de escolas públicas
O que altera na relação universitária.
30. Especulação imobiliária na região dos estádios
da Copa do Mundo
Territórios são modificados com a construção de
estádios;
Estádio “Itaquerão” valorizou região.
Os aluguéis de imóveis residenciais e comerciais
aumentaram;
Além da desapropriação de inúmeras residências
31. Unidades de Conservação
Unidades de Conservação são criadas somente onde a
relação de Poder onde a relação Homen x Natureza, a
natureza é superior.
UC x Quilombos
UC x Grandes empresas