As teorias X, Y e Z descrevem diferentes abordagens de gestão de pessoas. A Teoria X assume que os funcionários são preguiçosos e precisam de controle, enquanto a Teoria Y vê os funcionários como motivados e criativos. A Teoria Z defende emprego vitalício e tomada de decisões por consenso. Essas teorias surgiram para questionar visões antigas que tratavam os funcionários apenas como meios de produção.
1. ESCOLA ESTADUAL DR. PAULO RIBEIRO CAMPOS
TEORIAS X, Y E Z.
MONTENEGRO - RS
2017
2. 1) Com o auxílio da internet, faça um paralelo das 03 teorias,
elencando suas diferenças e características.
TEORIA X
O ser humano não gosta de trabalhar, e trabalha o mínimo possível. As
pessoas trabalham mais por dinheiro e recompensas e sempre querem
maiores recompensas.
O motivo principal que conserva as pessoas produtivas no seu trabalho
é o medo de serem dispensadas ou demitidas. Taylor já tinha observado que
há malandragem em todos os postos de trabalho.
Lembrar que naquele tempo existia uma super exploração no
operáriado, com o trabalho alienado e não tinham boas condições de trabalho,
como no começo da revolução industrial que chegavam á trabalhar 16 horas
em pé sem ir ao banheiro ou beber água e ainda só tinham 15 minutos para o
almoço. Por essa razão a maior parte das pessoas precisa ser coagida,
vigiada, orientada, ameaçada com castigos a fim de fazer o devido esforço
para alcançar os objetivos da organização.
Castigo – Antes crianças nas fábricas eram punidas com castigos
corporais por faltas e atrasos. Homens e mulheres recebiam menos pelo
mesmo motivo.
Coagidas – hoje pessoas têm que trabalhar com metas.
Persuadidas – fazerem o que não querem. Tinham que acatar ás
necessidades da empresa e pronto. Hoje algumas pessoas do alto escalão
fazem de tudo para alguns funcionários serem demitidos por não fazerem mais
o perfil da empresa, já serem mais velhos.
Vigiadas – por considerar o homem preguiçoso eles colocavam uma
rígida fiscalização nas fábricas. Empregados evitarão responsabilidades e
procurarão receber ordens formais, sempre que possível. As pessoas esperam
e dependem de orientação superior, não querem pensar por si mesmas. O
homem é fundamentalmente egocêntrico e seus objetivos pessoais opõem-se,
em geral, aos objetivos da organização. Eles procuram quererem mais direitos
e isso prejudica a empresa, já que dá prejuízo, o homem persiste a mudanças.
Por o trabalho ser tão especializado (como queria a teoria clássica,
cientifica e burocrática), quando lhe é fornecido algo diferente do que faz ele se
torna inseguro. Quando uma pessoa é submetida á muito tempo a um mesmo
estímulo, sua sensibilidade pode reduzir-se. A pessoa então perde a
capacidade de percebê-lo.
O operador de um painel, por exemplo, pode acostumar-se e tornar-se
inconsciente de variações no movimento da máquina. Um incentivo pode
perder sua força motivacional, porque a pessoa acostumou-se a ele. O
enriquecimento de tarefas depende do desenvolvimento de cada indivíduo e
deve adequar-se ás suas características individuais em mudança. A maioria
3. dos trabalhadores põe a segurança acima de todos os fatores associados ao
trabalho, exibindo pouca ambição, se preocupavam com a segurança e não
com o lucro.
TEORIA Y
As pessoas não têm desprazer em trabalhar.
O esforço físico e mental no trabalho é tão natural como o lazer ou
descanso.
O empenho em alcançar objetivos é função das recompensas atribuídas
ao êxito da tarefa. Aqui recompensa já se torna uma motivação.
Controle externo e ameaça de castigo não são os únicos meios de
suscitar esforços no sentido dos objetivos organizacionais.
A recompensa representa o atrativo que vai desencadear o esforço
inicial. Em condições apropriadas, o ser humano, em média, aprende não só a
aceitar, mas a procurar responsabilidades. Movido pela auto-orientação e pelo
autocontrole, o indivíduo se colocará a serviço dos objetivos que se empenhou
a alcançar dentro da organização.
As pessoas não são resistentes às necessidades da empresa. As
pessoas podem se adaptar a novas tarefas. Um indivíduo pode desempenhar
vários papéis, participa de diversas organizações e grupos, suportando, por
isso, um grande número de normas diferentes.
A dinâmica de grupo pode ser um instrumento de influência dos
membros para ultrapassar as resistências à mudança. As capacidades de
imaginação e de criatividade na solução de problemas são distribuídas entre as
pessoas
TEORIA Z
Emprego para a vida, preocupação com os empregados.
Controle informal;
Decisões tomadas por consenso;
Boa transmissão de informações do topo para os níveis mais baixos da
hierarquia;
Emprego vitalício;
Remuneração por antiguidade;
Sindicato por empresa.
4. 2) Resumo sobre o que levou tais teóricos a desenvolver as
presentes teorias.
Antes destas teorias, os empregados freqüentemente eram tidos como
preguiçosos e desmotivados. Como resultado de trabalho, na sabedoria
convencional, a gestão deve levar seus trabalhadores a serem engrenagens da
máquina produtiva.
McGregor revolucionou os recursos humanos pensando em dois
principais jeitos que os gestores poderiam ver os empregados: A Teoria X
assume que trabalhadores são inerentemente preguiçosos; a Teoria Y assume
que eles são motivados por si mesmos. Enquanto não claramente ao lado da
Teoria Y, McGregor parece inclinado à idéia de que a gestão deveria pôr o
local de trabalho em condições de levar as pessoas não só a irem bem ao
trabalho, mas de querer fazê-lo bem.