SlideShare uma empresa Scribd logo
TEORIA COMPORTAMENTALISTA
• As Origens da Teoria Comportamental
Teoria Comportamental (ou Teoria Behaviorista)
teve seu início por volta de 1950.
Essa administração trouxe uma nova direção e um
enfoque dentro da teoria administrativa: a
abordagem das ciências do comportamento, o
abandono das posições normativas e prescritas das
teorias anteriores (Teoria Clássica, Teoria das
Relações Humanas e Teoria Burocrática) e a adoção
de posições explicativas e descritivas. A ênfase
permanece nas pessoas, mas dentro do contexto
organizacional mais amplo.
Nota-se a necessidade de maior atenção ao ser
humano;
Ao invés de tentar adaptar o ser humano à
máquina, passa a fazer o inverso; e
Pesquisas confirmaram a grande influência do
fator humano nas organizações.
A teoria comportamental
fundamenta-se no pressuposto de
que administrar é fazer as coisas por
meio das pessoas, logo, o
administrador precisava conhecer os
mecanismos motivacionais para
dirigir as pessoas.
Abordagem Comportamental:
Mudança de foco
Foco: Desempenho e Produtividade.
Novo foco: Pessoas da Organização
FISIOLÓGICAS
SEGURANÇA
SOCIAIS
AUTO-ESTIMA
AUTO-
REALIZAÇÃO
HIERARQUIA DAS NECESSIDADES ABRAHAN
MASLOW
NECESSIDADES
PRIMÁRIAS
NECESSIDADES
SECUNDÁRIAS
Idalberto Chiavenato
# Alimento
# Repouso
# Abrigo
# Sexo
Relacionamento
• Amizade
• Aceitação
• Afeição
• Compreensão
• Consideração
• Segurança
Proteção
contra:
-Perigo
-Doença
-Incerteza
-Desemprego
• Satisfação do ego
• Orgulho
• Status e prestígio
• Auto-respeito
• Reconhecimento
• Confiança
• Progresso
• Apreciação
• Admiração
dos colegas
• Auto-
realização
• Auto desen-
volvimento
• Excelência
pessoal
•Competência
•Expertise
Fisiológicas
Segurança
Auto-Realização
Estima
Sociais
Hierarquia de Necessidades
Herzberg (1959, 1976) entende que o ser humano
possui duas atitudes diferentes em relação ao
trabalho:
busca não só a satisfação de suas necessidades
elementares (higiênicas), mas também o
aperfeiçoamento de suas habilidades, de seu
espírito e o desenvolvimento de seu potencial
humano (motivacionais).
A esses conceitos, denominou teoria dos dois
fatores.
Conteúdo do Cargo
(Como a pessoa se sente
em relação ao seu cargo):
1. Trabalho em si.
1. Realização.
1. Reconhecimento
1. Progresso profissional.
1. Responsabilidade.
Contexto do Cargo
(Como a pessoa se sente
em relação à sua empresa):
1. Condições de trabalho.
2. Administração da empresa.
3. Salário.
4. Relações com o supervisor.
5. Benefícios e serviços sociais.
Fatores Motivacionais Fatores Higiênicos
(Satisfacientes) (Insatisfacientes)
Fatores Motivacionais e Higiênicos (Herberg)
• Conflito entre indivíduo e organização
• Função da administração: compatibilizar objetivos organizacionais
com objetivos individuais
O trabalho, as rotinas
Auto-realização no trabalho
Reconhecimento (prestígio)
Progresso na carreira
Responsabilidade
FATORES MOTIVACIONAIS
Condições de trabalho
Administração da empresa
Relações com o supervisor
Benefícios/serviços sociais
Salário
FATORES HIGIÊNICOS
Fatores Motivacionais e Higiênicos (Herberg)
A teoria X e a teoria Y de Douglas McGregor
(1970)
Afirma que o comportamento humano está
vinculado aos diferentes estilos de liderança
impostos para empresa.
Assim, a teoria gerencial convencional é
chamada de teoria X e a gerência
participativa é denominada teoria Y.
Para o modelo teórico da teoria X, as pessoas são
preguiçosas, indolentes e tendem a evitar o
trabalho, ou seja, evitam a responsabilidade para se
sentir seguras e são ingênuas e sem iniciativa.
Assim, é fundamental uma gestão que assuma o
controle do processo de trabalho, estabelecendo
regras claras, punições e recompensas para a
consecução dos objetivos gerenciais.
Já, para a teoria Y, as pessoas
gostam do trabalho que
exercem e são esforçadas e
dedicadas.
Assim, a gerência tem o papel de
intermediar as relações de trabalho e
proporcionar as melhores condições,
pois, se o trabalho é algo natural a ser
realizado, o trabalhador poderia
assumir responsabilidades e o
controle do seu próprio trabalho,
com criatividade e competência.
1. As pessoas são indolentes e
Preguiçosas.
2. Falta-lhes ambição e evitam
o trabalho.
3. Resistem às mudanças
4. Sua dependência as torna
incapazes de autocontrole
e autodisciplina.
Teoria X Teoria Y
1. As pessoas gostam de atividade.
2. As pessoas não são passivas.
3. Têm motivação e potencial de
desenvolvimento.
4. Aceitam responsabilidade.
5. Têm imaginação e criatividade.
1. A Administração é um processo de
dirigir esforços das pessoas
2. As pessoas devem ser persuadidas
e motivadas.
3. As pessoas devem receber
incentivos econômicos como
recompensa.
1. A Administração é um processo
de dirigir o comportamento das
pessoas em direção dos objetivos
organizacionais e pessoais.
2. A tarefa da Administração é criar
condições organizacionais
através das quais as pessoas
possam atingir seus objetivos
pessoais.
Teoria X e Teoria Y
Estilos de liderança
• Autoritário explorador.
• Autoritário benevolente.
• Consultivo.
• Participativo.
Novas proposições sobre liderança
1. Ênfase nas pessoas.
2. Abordagem mais descritiva e menos prescritiva.
3. Profunda reformulação na filosofia administrativa.
4. Dimensões bipolares da Teoria Comportamental.
5. A relatividade das Teorias de Motivação.
6. Influência das ciências do comportamento sobre a Administração.
7. A organização como um sistema de decisões.
8. Visão tendenciosa.
Apreciação Crítica da Teoria Comportamental
Teoria Comportamental é o Processo Decisorial. Todo
indivíduo é um tomador de decisão, baseando-se nas
informações que recebe do seu ambiente, processando-as
de acordo com suas convicções e assumindo atitudes,
opiniões e pontos de vista em todas as circunstâncias. A
organização neste sentido é vista como um sistema de
decisões.
Exercício:
A nova presidência da Photon
Eduardo Barreto está na Photon há mais de 10 anos. Fez uma
carreira brilhante, apesar de sua insatisfação com o modelo
hierarquizado, autoritário, rígido e Impositivo ali reinante. Agora,
sabe que nos próximos meses receberá a incumbência que sempre
sonhou:
presidir a tradicional e fechada companhia. Eduardo quer mudar a
empresa.
O que ele poderia fazer?
TEORIA CONTINGENCIAL
Contingência
• algo cuja ocorrência é incerta ou
eventual (incerta) sendo que sua
confirmação só é possível através da
experiência e evidência (e não pela
razão).
A Teoria da Contingência década de
1970 considera as contribuições das
teorias anteriores e coordenar os
princípios básicos da administração,
como: as tarefas, a estrutura, as
pessoas, a tecnologia e o ambiente.
Origens da Teoria da Contingência
• A Teoria da Contingência surgiu de
diversas pesquisas realizadas em
organizações para verificar quais os
modelos estruturais são mais eficazes em
certos tipos de empresas.
• Os resultados verificaram a dependência
entre a estrutura organizacional e o
ambiente externo.
Origens da Teoria da Contingência
• Pesquisa de Burns e Stalker:
Organizações mecanicistas:
1. Estrutura burocrática baseada na divisão
do trabalho.
2. Cargos ocupados por especialistas.
3. Decisões centralizadas na cúpula.
4. Hierarquia rígida e comando único.
5. Sistema rígido de controle.
6. Predomínio da interação vertical.
7. Amplitude de controle mais estreita.
8. Ênfase nas regras e procedimentos formais.
9. Ênfase nos princípios universais da Teoria
Clássica.
Organizações orgânicas:
1. Estrutura organizacional flexível com
pouca divisão do trabalho.
2. Cargos modificados e redefinidos.
3. Decisões descentralizadas e delegadas.
4. Hierarquia flexível.
5. Tarefas executadas pelo conhecimento.
6. Predomínio da interação lateral.
7. Amplitude de controle mais ampla.
8. Confiabilidade nas comunicações informais.
9. Ênfase nos princípios da Teoria das
Relações Humanas.

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a AULA 08.pdf

Evolução das Teorias Administrativas
Evolução das Teorias AdministrativasEvolução das Teorias Administrativas
Evolução das Teorias Administrativas
William Costa
 
Abordagem comportamental
Abordagem comportamentalAbordagem comportamental
Abordagem comportamental
Fabiano Augusto
 
Aula 1 texto-comportamento organizacional-quadros e trevisan (3)
Aula 1 texto-comportamento organizacional-quadros e trevisan (3)Aula 1 texto-comportamento organizacional-quadros e trevisan (3)
Aula 1 texto-comportamento organizacional-quadros e trevisan (3)
Marcos Souza
 
.10.10.intelig.emocional.
.10.10.intelig.emocional..10.10.intelig.emocional.
.10.10.intelig.emocional.
Governo do Estado do Ceará
 
segunda aula gestao
 segunda aula gestao  segunda aula gestao
segunda aula gestao
guest680ed0
 
3042176.ppt
3042176.ppt3042176.ppt
3042176.ppt
NetoMelo12
 
Teoria Behaviorismo
Teoria BehaviorismoTeoria Behaviorismo
Teoria Behaviorismo
Adm Unime
 
Ta i ud vi
Ta i   ud viTa i   ud vi
Aula10
Aula10Aula10
aula-01-comportamento-organizacional-introduc3a7ao.ppt
aula-01-comportamento-organizacional-introduc3a7ao.pptaula-01-comportamento-organizacional-introduc3a7ao.ppt
aula-01-comportamento-organizacional-introduc3a7ao.ppt
PatricMelloMartins1
 
Administração de Recursos Humanos - Gestão de Pessoas
Administração de Recursos Humanos - Gestão de PessoasAdministração de Recursos Humanos - Gestão de Pessoas
Administração de Recursos Humanos - Gestão de Pessoas
Meme Maria Souza
 
Aula: TEORIAS da ADMINISTRAÇÃO
Aula: TEORIAS da ADMINISTRAÇÃOAula: TEORIAS da ADMINISTRAÇÃO
Aula: TEORIAS da ADMINISTRAÇÃO
Alexandre Conte
 
conti.ppt.pptx
conti.ppt.pptxconti.ppt.pptx
conti.ppt.pptx
PedroLuis216164
 
Teoria ou abordagem comportamental na administração
Teoria ou abordagem comportamental na administraçãoTeoria ou abordagem comportamental na administração
Teoria ou abordagem comportamental na administração
Rafael Butruce
 
Teorias da Gestão
Teorias da GestãoTeorias da Gestão
Teorias da Gestão
Maria Simões
 
Den
DenDen
Teoria das Relações Humanas
Teoria das Relações HumanasTeoria das Relações Humanas
Teoria das Relações Humanas
Mara Izidoro
 
Administração enfermagem - SESRJ
Administração enfermagem - SESRJAdministração enfermagem - SESRJ
Administração enfermagem - SESRJ
Ismael Costa
 
Resumo introdução a TGA
Resumo introdução a TGAResumo introdução a TGA
Resumo introdução a TGA
Mario Costa
 
Apostila introdução a administração de empresas 2012.1
Apostila introdução a administração de empresas 2012.1Apostila introdução a administração de empresas 2012.1
Apostila introdução a administração de empresas 2012.1
Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS
 

Semelhante a AULA 08.pdf (20)

Evolução das Teorias Administrativas
Evolução das Teorias AdministrativasEvolução das Teorias Administrativas
Evolução das Teorias Administrativas
 
Abordagem comportamental
Abordagem comportamentalAbordagem comportamental
Abordagem comportamental
 
Aula 1 texto-comportamento organizacional-quadros e trevisan (3)
Aula 1 texto-comportamento organizacional-quadros e trevisan (3)Aula 1 texto-comportamento organizacional-quadros e trevisan (3)
Aula 1 texto-comportamento organizacional-quadros e trevisan (3)
 
.10.10.intelig.emocional.
.10.10.intelig.emocional..10.10.intelig.emocional.
.10.10.intelig.emocional.
 
segunda aula gestao
 segunda aula gestao  segunda aula gestao
segunda aula gestao
 
3042176.ppt
3042176.ppt3042176.ppt
3042176.ppt
 
Teoria Behaviorismo
Teoria BehaviorismoTeoria Behaviorismo
Teoria Behaviorismo
 
Ta i ud vi
Ta i   ud viTa i   ud vi
Ta i ud vi
 
Aula10
Aula10Aula10
Aula10
 
aula-01-comportamento-organizacional-introduc3a7ao.ppt
aula-01-comportamento-organizacional-introduc3a7ao.pptaula-01-comportamento-organizacional-introduc3a7ao.ppt
aula-01-comportamento-organizacional-introduc3a7ao.ppt
 
Administração de Recursos Humanos - Gestão de Pessoas
Administração de Recursos Humanos - Gestão de PessoasAdministração de Recursos Humanos - Gestão de Pessoas
Administração de Recursos Humanos - Gestão de Pessoas
 
Aula: TEORIAS da ADMINISTRAÇÃO
Aula: TEORIAS da ADMINISTRAÇÃOAula: TEORIAS da ADMINISTRAÇÃO
Aula: TEORIAS da ADMINISTRAÇÃO
 
conti.ppt.pptx
conti.ppt.pptxconti.ppt.pptx
conti.ppt.pptx
 
Teoria ou abordagem comportamental na administração
Teoria ou abordagem comportamental na administraçãoTeoria ou abordagem comportamental na administração
Teoria ou abordagem comportamental na administração
 
Teorias da Gestão
Teorias da GestãoTeorias da Gestão
Teorias da Gestão
 
Den
DenDen
Den
 
Teoria das Relações Humanas
Teoria das Relações HumanasTeoria das Relações Humanas
Teoria das Relações Humanas
 
Administração enfermagem - SESRJ
Administração enfermagem - SESRJAdministração enfermagem - SESRJ
Administração enfermagem - SESRJ
 
Resumo introdução a TGA
Resumo introdução a TGAResumo introdução a TGA
Resumo introdução a TGA
 
Apostila introdução a administração de empresas 2012.1
Apostila introdução a administração de empresas 2012.1Apostila introdução a administração de empresas 2012.1
Apostila introdução a administração de empresas 2012.1
 

Mais de RosineiaSantos8

Marketing Digital.pptx
Marketing Digital.pptxMarketing Digital.pptx
Marketing Digital.pptx
RosineiaSantos8
 
MERCADO CONSUMIDOR.ppt
MERCADO CONSUMIDOR.pptMERCADO CONSUMIDOR.ppt
MERCADO CONSUMIDOR.ppt
RosineiaSantos8
 
TO-01 - ANTECEDENTES HISTORICOS DA ADMINISTRACAO.ppt
TO-01 - ANTECEDENTES HISTORICOS DA ADMINISTRACAO.pptTO-01 - ANTECEDENTES HISTORICOS DA ADMINISTRACAO.ppt
TO-01 - ANTECEDENTES HISTORICOS DA ADMINISTRACAO.ppt
RosineiaSantos8
 
AULA 06
AULA 06AULA 06
AULA 05 - ADMINISTRAÇÃO POR OBJETIVO - APO TURMA DE SEXTA.ppt
AULA 05 -  ADMINISTRAÇÃO POR OBJETIVO - APO TURMA DE SEXTA.pptAULA 05 -  ADMINISTRAÇÃO POR OBJETIVO - APO TURMA DE SEXTA.ppt
AULA 05 - ADMINISTRAÇÃO POR OBJETIVO - APO TURMA DE SEXTA.ppt
RosineiaSantos8
 
Edital_9075380_EditalPPGPPIJ2022minutafinal_assinado_alteracoes_do_DPG_efetua...
Edital_9075380_EditalPPGPPIJ2022minutafinal_assinado_alteracoes_do_DPG_efetua...Edital_9075380_EditalPPGPPIJ2022minutafinal_assinado_alteracoes_do_DPG_efetua...
Edital_9075380_EditalPPGPPIJ2022minutafinal_assinado_alteracoes_do_DPG_efetua...
RosineiaSantos8
 

Mais de RosineiaSantos8 (6)

Marketing Digital.pptx
Marketing Digital.pptxMarketing Digital.pptx
Marketing Digital.pptx
 
MERCADO CONSUMIDOR.ppt
MERCADO CONSUMIDOR.pptMERCADO CONSUMIDOR.ppt
MERCADO CONSUMIDOR.ppt
 
TO-01 - ANTECEDENTES HISTORICOS DA ADMINISTRACAO.ppt
TO-01 - ANTECEDENTES HISTORICOS DA ADMINISTRACAO.pptTO-01 - ANTECEDENTES HISTORICOS DA ADMINISTRACAO.ppt
TO-01 - ANTECEDENTES HISTORICOS DA ADMINISTRACAO.ppt
 
AULA 06
AULA 06AULA 06
AULA 06
 
AULA 05 - ADMINISTRAÇÃO POR OBJETIVO - APO TURMA DE SEXTA.ppt
AULA 05 -  ADMINISTRAÇÃO POR OBJETIVO - APO TURMA DE SEXTA.pptAULA 05 -  ADMINISTRAÇÃO POR OBJETIVO - APO TURMA DE SEXTA.ppt
AULA 05 - ADMINISTRAÇÃO POR OBJETIVO - APO TURMA DE SEXTA.ppt
 
Edital_9075380_EditalPPGPPIJ2022minutafinal_assinado_alteracoes_do_DPG_efetua...
Edital_9075380_EditalPPGPPIJ2022minutafinal_assinado_alteracoes_do_DPG_efetua...Edital_9075380_EditalPPGPPIJ2022minutafinal_assinado_alteracoes_do_DPG_efetua...
Edital_9075380_EditalPPGPPIJ2022minutafinal_assinado_alteracoes_do_DPG_efetua...
 

AULA 08.pdf

  • 2. • As Origens da Teoria Comportamental Teoria Comportamental (ou Teoria Behaviorista) teve seu início por volta de 1950. Essa administração trouxe uma nova direção e um enfoque dentro da teoria administrativa: a abordagem das ciências do comportamento, o abandono das posições normativas e prescritas das teorias anteriores (Teoria Clássica, Teoria das Relações Humanas e Teoria Burocrática) e a adoção de posições explicativas e descritivas. A ênfase permanece nas pessoas, mas dentro do contexto organizacional mais amplo.
  • 3. Nota-se a necessidade de maior atenção ao ser humano; Ao invés de tentar adaptar o ser humano à máquina, passa a fazer o inverso; e Pesquisas confirmaram a grande influência do fator humano nas organizações.
  • 4. A teoria comportamental fundamenta-se no pressuposto de que administrar é fazer as coisas por meio das pessoas, logo, o administrador precisava conhecer os mecanismos motivacionais para dirigir as pessoas.
  • 5. Abordagem Comportamental: Mudança de foco Foco: Desempenho e Produtividade. Novo foco: Pessoas da Organização
  • 6. FISIOLÓGICAS SEGURANÇA SOCIAIS AUTO-ESTIMA AUTO- REALIZAÇÃO HIERARQUIA DAS NECESSIDADES ABRAHAN MASLOW NECESSIDADES PRIMÁRIAS NECESSIDADES SECUNDÁRIAS
  • 7. Idalberto Chiavenato # Alimento # Repouso # Abrigo # Sexo Relacionamento • Amizade • Aceitação • Afeição • Compreensão • Consideração • Segurança Proteção contra: -Perigo -Doença -Incerteza -Desemprego • Satisfação do ego • Orgulho • Status e prestígio • Auto-respeito • Reconhecimento • Confiança • Progresso • Apreciação • Admiração dos colegas • Auto- realização • Auto desen- volvimento • Excelência pessoal •Competência •Expertise Fisiológicas Segurança Auto-Realização Estima Sociais Hierarquia de Necessidades
  • 8. Herzberg (1959, 1976) entende que o ser humano possui duas atitudes diferentes em relação ao trabalho: busca não só a satisfação de suas necessidades elementares (higiênicas), mas também o aperfeiçoamento de suas habilidades, de seu espírito e o desenvolvimento de seu potencial humano (motivacionais). A esses conceitos, denominou teoria dos dois fatores.
  • 9. Conteúdo do Cargo (Como a pessoa se sente em relação ao seu cargo): 1. Trabalho em si. 1. Realização. 1. Reconhecimento 1. Progresso profissional. 1. Responsabilidade. Contexto do Cargo (Como a pessoa se sente em relação à sua empresa): 1. Condições de trabalho. 2. Administração da empresa. 3. Salário. 4. Relações com o supervisor. 5. Benefícios e serviços sociais. Fatores Motivacionais Fatores Higiênicos (Satisfacientes) (Insatisfacientes) Fatores Motivacionais e Higiênicos (Herberg)
  • 10. • Conflito entre indivíduo e organização • Função da administração: compatibilizar objetivos organizacionais com objetivos individuais O trabalho, as rotinas Auto-realização no trabalho Reconhecimento (prestígio) Progresso na carreira Responsabilidade FATORES MOTIVACIONAIS Condições de trabalho Administração da empresa Relações com o supervisor Benefícios/serviços sociais Salário FATORES HIGIÊNICOS Fatores Motivacionais e Higiênicos (Herberg)
  • 11. A teoria X e a teoria Y de Douglas McGregor (1970) Afirma que o comportamento humano está vinculado aos diferentes estilos de liderança impostos para empresa. Assim, a teoria gerencial convencional é chamada de teoria X e a gerência participativa é denominada teoria Y.
  • 12. Para o modelo teórico da teoria X, as pessoas são preguiçosas, indolentes e tendem a evitar o trabalho, ou seja, evitam a responsabilidade para se sentir seguras e são ingênuas e sem iniciativa. Assim, é fundamental uma gestão que assuma o controle do processo de trabalho, estabelecendo regras claras, punições e recompensas para a consecução dos objetivos gerenciais.
  • 13. Já, para a teoria Y, as pessoas gostam do trabalho que exercem e são esforçadas e dedicadas.
  • 14. Assim, a gerência tem o papel de intermediar as relações de trabalho e proporcionar as melhores condições, pois, se o trabalho é algo natural a ser realizado, o trabalhador poderia assumir responsabilidades e o controle do seu próprio trabalho, com criatividade e competência.
  • 15. 1. As pessoas são indolentes e Preguiçosas. 2. Falta-lhes ambição e evitam o trabalho. 3. Resistem às mudanças 4. Sua dependência as torna incapazes de autocontrole e autodisciplina. Teoria X Teoria Y 1. As pessoas gostam de atividade. 2. As pessoas não são passivas. 3. Têm motivação e potencial de desenvolvimento. 4. Aceitam responsabilidade. 5. Têm imaginação e criatividade. 1. A Administração é um processo de dirigir esforços das pessoas 2. As pessoas devem ser persuadidas e motivadas. 3. As pessoas devem receber incentivos econômicos como recompensa. 1. A Administração é um processo de dirigir o comportamento das pessoas em direção dos objetivos organizacionais e pessoais. 2. A tarefa da Administração é criar condições organizacionais através das quais as pessoas possam atingir seus objetivos pessoais. Teoria X e Teoria Y
  • 16. Estilos de liderança • Autoritário explorador. • Autoritário benevolente. • Consultivo. • Participativo. Novas proposições sobre liderança
  • 17. 1. Ênfase nas pessoas. 2. Abordagem mais descritiva e menos prescritiva. 3. Profunda reformulação na filosofia administrativa. 4. Dimensões bipolares da Teoria Comportamental. 5. A relatividade das Teorias de Motivação. 6. Influência das ciências do comportamento sobre a Administração. 7. A organização como um sistema de decisões. 8. Visão tendenciosa. Apreciação Crítica da Teoria Comportamental
  • 18. Teoria Comportamental é o Processo Decisorial. Todo indivíduo é um tomador de decisão, baseando-se nas informações que recebe do seu ambiente, processando-as de acordo com suas convicções e assumindo atitudes, opiniões e pontos de vista em todas as circunstâncias. A organização neste sentido é vista como um sistema de decisões.
  • 19. Exercício: A nova presidência da Photon Eduardo Barreto está na Photon há mais de 10 anos. Fez uma carreira brilhante, apesar de sua insatisfação com o modelo hierarquizado, autoritário, rígido e Impositivo ali reinante. Agora, sabe que nos próximos meses receberá a incumbência que sempre sonhou: presidir a tradicional e fechada companhia. Eduardo quer mudar a empresa. O que ele poderia fazer?
  • 21. Contingência • algo cuja ocorrência é incerta ou eventual (incerta) sendo que sua confirmação só é possível através da experiência e evidência (e não pela razão).
  • 22. A Teoria da Contingência década de 1970 considera as contribuições das teorias anteriores e coordenar os princípios básicos da administração, como: as tarefas, a estrutura, as pessoas, a tecnologia e o ambiente.
  • 23. Origens da Teoria da Contingência • A Teoria da Contingência surgiu de diversas pesquisas realizadas em organizações para verificar quais os modelos estruturais são mais eficazes em certos tipos de empresas. • Os resultados verificaram a dependência entre a estrutura organizacional e o ambiente externo.
  • 24. Origens da Teoria da Contingência • Pesquisa de Burns e Stalker: Organizações mecanicistas: 1. Estrutura burocrática baseada na divisão do trabalho. 2. Cargos ocupados por especialistas. 3. Decisões centralizadas na cúpula. 4. Hierarquia rígida e comando único. 5. Sistema rígido de controle. 6. Predomínio da interação vertical. 7. Amplitude de controle mais estreita. 8. Ênfase nas regras e procedimentos formais. 9. Ênfase nos princípios universais da Teoria Clássica. Organizações orgânicas: 1. Estrutura organizacional flexível com pouca divisão do trabalho. 2. Cargos modificados e redefinidos. 3. Decisões descentralizadas e delegadas. 4. Hierarquia flexível. 5. Tarefas executadas pelo conhecimento. 6. Predomínio da interação lateral. 7. Amplitude de controle mais ampla. 8. Confiabilidade nas comunicações informais. 9. Ênfase nos princípios da Teoria das Relações Humanas.