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          CENTRO UNIVERSITÁRIO CELSO LISBOA




               CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA




                        Elaborado por:

                 Lúcio Flávio Mattos de Oliveira
           Davidson Bruno Gonçalves de Souza Castro




A INCLUSÃO DAS LUTAS NAS AULAS DO ENSINO FUNDAMENTAL: A
       OPINIÃO DOS PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO FÍSICA




                         Junho, 2009.
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                        Lúcio Flávio Mattos de Oliveira
                  Davidson Bruno Gonçalves de Souza Castro




    A INCLUSÃO DAS LUTAS NAS AULAS DO ENSINO FUNDAMENTAL: A
           OPINIÃO DOS PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO FÍSICA




                             Projeto de Trabalho de Conclusão de Curso
                             apresentado ao Curso de Graduação em Educação
                             Física do Centro Universitário Celso Lisboa
                             como requisito à obtenção de aprovação na
                             disciplina Trabalho de Conclusão Curso.




Orientadora: Profª Drª Yara Lacerda




                                Junho, 2009.
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DEDICATÓRIA




          A Deus, por nos ter permitido a vida e
               por colocar em nossos caminhos
             pessoas fundamentais para nosso
                                   crescimento..
                  Aos nossos pais e família pelo
          incentivo e por acreditarem em nossa
              capacidade e sempre estarem em
                    oração pelo nosso sucesso.
                  Aos nossos amigos por terem
                    participado desta conquista,
         incentivando, torcendo e ajudando em
                                 nossos passos.
                     A todos os professores que
        participaram da nossa formação desde
           a pré-escola até a nossa orientadora
                 de TCC, pelos seus conselhos,
                    dedicação e ensinamentos.
4



                              AGRADECIMENTO


A Jesus Cristo, o salvador, que, pelas suas bênçãos sem fim, me permitiu concluir
a graduação e fez acreditar que poderia desenvolver este trabalho.
A minha família, por estar sempre presente, participante e incentivando a cada
momento.
Aos professores (as) que contribuíram com minha formação desde a sala de aula
até os corredores da faculdade.
À professora Yara Lacerda por todos os ensinamentos, pela disponibilidade em
ajudar e total paciência.
Aos (Às) Professores (as) entrevistados que dispuseram do seu tempo para
contribuir com o desenvolvimento da pesquisa.
                                                           Davidson Bruno Castro


A Deus, caminho, verdade e a vida, por minha existência.
A minha esposa e meu filho, pela compreensão de dividir meu tempo e minha
atenção .
Aos meus pais, por todo incentivo e por, apesar de todas as dificuldades, sempre
acreditaram em mim.
Aos professores que participaram da minha formação, em especial aos professores
Ricardo Ruffoni, Marcelo Crespo e Anderson Ribeiro. Os dois primeiros por,
além do conhecimento passado, terem me ajudado, através do esporte, a conseguir
cursar a faculdade. O último por todo conhecimento passado, pela amizade e por
seus exemplos de humildade e sabedoria, os quais eu tenho como referência para
minha vida e carreira.
À professora Yara Lacerda, por todos os ensinamentos, pela disponibilidade em
construir conhecimento.
Aos (Às) Professores(as) entrevistados que dispuseram do seu tempo para
contribuir com o desenvolvimento da pesquisa.

                                                        Lúcio Flávio de Oliveira
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        A INCLUSÃO DAS LUTAS NAS AULAS DO ENSINO FUNDAMENTAL: A
               OPINIÃO DOS PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO FÍSICA



                                                                 Lúcio Flávio Mattos de Oliveira1
                                                     Davidson Bruno Gonçalves de Souza Castro


                                                 RESUMO

Atualmente, podemos observar que o conteúdo de Educação Física Escolar ainda é
voltado para o esporte e isto parece ser um resquício da Educação Física
competitivista, voltada para o desempenho físico e técnico desportivo do aluno. O
objetivo deste estudo é identificar a visão do profissional de Educação Física do
Ensino Fundamental em relação à inserção das lutas no conteúdo trabalhado na
aula. A pesquisa foi de natureza aplicada, de campo, qualitativa, descritiva e
exploratória. A população envolvida foi composta por professores de Educação
Física atuantes no segmento escolar, perfazendo uma amostra de 17 sujeitos. O
instrumento de coleta de dados utilizado foi um questionário validado. Concluiu-se
que os professores entrevistados em sua maioria, ainda não sabem como inserir as
lutas no contexto escolar e não tem plena ciência das possibilidades representadas
pelos PCN. Levando em consideração o fato de que muitos se formaram antes da
criação do documento, tal fato nos remete a sugerir a leitura minuciosa e tê-lo como
ferramenta para consulta. Também fica evidente o fato de não haver na fala dos
entrevistados diferença entre os conceitos de luta e arte marcial, sendo com
freqüência utilizado um no lugar do outro.

                                             1 INTRODUÇÃO
          Atualmente, podemos observar que o conteúdo de Educação Física escolar
ainda é voltado para o esporte, e isto se faz crer que seja um resquício da Educação
Física Competitivista, a qual era voltada para o desempenho físico e técnico
desportivo do aluno (GHIRALDELLI, 2004). Mesmo assim, apenas alguns esportes
são ensinados, como o futsal, handebol, basquetebol e voleibol. Assim podíamos
dizer que o professor era um treinador e o aluno um atleta. Todavia, é sabido que
materiais e estudos mostram as variedades de possibilidades que a Educação Física
pode contribuir para a formação do aluno, de maneira a transcender o espaço
escolar.
          O entendimento contemporâneo pode começar pelo estabelecido na Lei de
Diretrizes e Bases (LDB) em seu artigo 2º:



1
    Graduandos do Curso de Educação Física do Centro Universitário Celso Lisboa.
6


                      A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de
                      liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno
                      desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e
                      sua qualificação para o trabalho (BRASIL, 1996).

         Em concomitância os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) propõem
diferentes atividades corporais, com ênfase em uma atitude cooperativa e solidária,
sem discriminações sociais, físicas, sexuais ou culturais por parte das escolas e dos
educadores (BRASIL, 1998 ). Um dos temas transversais proposto pelo documento
supracitado é a Pluralidade Cultural, que valoriza as diferentes práticas corporais
advindas das mais diversas manifestações culturais. Este documento destaca que
“no Brasil, as danças, os esportes, as lutas, os jogos e as ginásticas, das mais
variadas origens étnicas, sociais e regionais, compõem um vasto patrimônio cultural
que deve ser valorizado, conhecido e desfrutado” (BRASIL, 1998, p.39).
         O documento coloca ainda que um dos três blocos de conteúdos, que
deverão ser desenvolvidos ao longo de todo o ensino fundamental, abarca as lutas
como uma das possibilidades para enriquecer o planejamento do professor de
Educação Física. Sabendo disto, é interessante abordarmos um pouco da história
das lutas para entendermos suas contribuições em nossa cultura e suas
possibilidades para nossa profissão.
         As lutas remontam toda a historicidade do Homem. “O advento da luta
tradicional é um processo histórico universal e lógico. A luta apareceu paralelamente
com a criação das primeiras sociedades” (OLIVEIRA; SANTOS, 2006, s/p). Precisar
a origem das lutas não é possível, pois muitos povos têm vestígios de artes
primitivas para as guerras. Dos gregos podemos destacar o “pancrácio”, dos
romanos as técnicas dos gladiadores, mas acredita-se que na Índia e na China,
surgiram os primeiros indícios de formas organizadas de combate (FERREIRA,
2006).
         Algumas Artes Marciais, do termo japonês buguei – guei: artes; bu: marcial,
bélico (ZOUGHARI, 2005) ganharam bastante força em nossa cultura, como é o
caso das orientais (Judô, Karatê-dô, Tae Kwon do), e também a Capoeira, que é
nosso patrimônio cultural imaterial. O judô Kodokan, mais conhecido como seu
primeiro nome Judô, foi fundado por Jigoro Kano em 1882. Em 1911, foi introduzido
no currículo das escolas do Japão e começou a ser difundido pelo país (KANO,
2008, p. 7). O Karatê-do foi introduzido no Japão em 1922 por Gichin Funakoshi, e
propagou-se por todo o mundo (LAGE; GONÇALVES JUNIOR; NAGAMINE, 2007).
7



Ambas as Artes foram desenvolvidas com caráter educacional e com princípios e
filosofias que despertaram o interesse dos sistemas de ensino do Japão. Assim, na
pratica do karatê-do, Sasaki (1978) nos diz que a pratica do karatê nas escolas visa
formar o caráter do homem. Ademais benefícios, segundo Funakoshi (1975, p.14) o
karatê-dô não é apenas um esporte que ensina a bater e dar ponta pés; é também
uma defesa contra a doença e as moléstias.
      Estas também foram introduzidas no Brasil com a chegada da migração
japonesa na primeira metade do século XX, sendo o judô a primeira, por volta de
1915. O Tae Kwon Do é uma Arte coreana que foi criada em 1955 pelo segundo-
tenente Choi Hong Hi. Chegou ao Brasil em 1970. É característica também desta
Arte a filosofia voltada para a formação de um Homem mais controlado, crítico e
pacífico. (MARTA, 2000).
      A Capoeira pode ter sua origem em diversos movimentos de dança oriunda
da África. A partir de 1930 mostram-se duas manifestações: Angola e Regional. A
Capoeira de Angola era praticada pelos escravos e tem como características o jogo
lento e baixo, os praticantes brincam, dançam e não utilizam a violência. Teve como
principal personagem o mestre Pastinha. A Capoeira Regional foi criada em 1930
pelo mestre Bimba e tem como características a incorporação de golpes de outras
lutas, movimentos rápidos tornando-a mais violenta (J. NETO; CRUZ; FISCINA;
MORAES, 2008).
      Os PCN definem lutas como “disputas em que o(s) oponente(s) deve(m) ser
subjugado(s), com técnicas e estratégias de desequilíbrio, contusão, imobilização ou
exclusão de um determinado espaço na combinação de ações de ataque e defesa”
(BRASIL, 1998, p. 70). Com esta definição podemos transcender as modalidades
tradicionais e buscar outras formas de atividades que se encaixam nas
características segundo os PCN, como: luta de braço; o cabo de guerra com corda e
humano; minisumô (dentro do círculo na posição de canguru, o aluno deve tirar o
outro e/ou fazê-lo tocar uma das partes do corpo no chão); luta de cócoras (os
alunos de cócoras devem tentar fazer com que o outro coloque uma das partes do
corpo no chão); a garrafa é minha (uma faixa de judô, ou outra modalidade, é
amarrada nos tornozelos de dois alunos e estes devem tentar pegar a garrafa que
se encontra em lados opostos); a bola é minha (dois alunos abraçam a mesma bola
e tentam tirar do outro); pé com pé (dois alunos sentados no chão com os pés
encostados, tentam fazer com que o outro toque com as costas ou as mãos no
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chão); e muitas outras que tenham as técnicas recreativas de empurrar, de puxar, de
deslocar o parceiro do local.
       Há uma diferença entre lutas e Arte Marcial, “as lutas são práticas que
possuem embates corporais. As Artes Marciais por sua vez, têm como significado
método de guerra ou conjuntos de preceitos que um guerreiro deve ter e fazer uso”
(LOURENÇO; SILVA; TEIXEIRA, 2006 s/p). Temos a impressão que esta filosofia
incorporada nas Artes Marciais seja o grande motivo de sucesso em seus países de
origem e, posteriormente, em outros países onde foram incorporadas. Vale destacar
alguns pontos das filosofias das Artes Marciais orientais, como por exemplo, as
atitudes de respeito; autocontrole; disciplina; formação do caráter do praticante;
entre outros.
      Neste sentido, as lutas fazem parte da cultura corporal e representam um
meio eficaz de educação e um conjunto de conteúdos altamente valiosos para
serem trabalhados na Educação Física escolar, além de proporcionarem o trabalho
corporal, a aquisição de valores e princípios essenciais para a formação do ser
humano em um aspecto mais ampliado (OLIVEIRA; SANTOS, 2006), incluindo sua
dimensão subjetiva.
      Entendemos como competência da Educação Física assumir a tarefa de
apresentar e/ou re-construir as relações dos alunos com os temas da cultura
corporal de movimento, dando a oportunidade para que eles possam descobrir e
questionar os diversos sentidos que possam orientar as vivências destas práticas
(KUNZ, 1994). Assim, a intervenção das relações professor-aluno deve exercer ao
“ser humano a irrecusável prática de inteligir, desafiar o educando com quem se
comunica e a quem comunica produzir sua compreensão do que vem sendo
comunicado” (FREIRE, 1996, p.38) respeitando os saberes de experiência feitos do
educando.
      Saberes de experiência feito entendido como conhecimento que os
educandos trazem consigo, saberes socialmente construídos na prática comunitária.
É necessário que os educadores não só respeitem esses saberes, mas que discuta
com os educandos a razão de ser desses saberes em relação com o ensino dos
conteúdos (FREIRE, 1996).
       Neste sentido, Ferreira (2006) indica as lutas como instrumento de auxílio
pedagógico ao profissional de educação física, ressaltando o valor histórico-sócio-
cultural para homem. Segundo o autor, o ser humano luta, desde a pré-história, pela
9



sua sobrevivência. O mesmo autor também mostra a importância da Educação
Física resgatar a Capoeira como parte da manifestação da cultura dos negros no
período escravocrata, pois esta modalidade de luta envolve a dança, a música e um
gestual carregado de historicidade (FERREIRA, 2006).
       De modo geral, percebemos nos profissionais um desconhecimento dos PCN,
falta de atualização ou reciclagem, uma vez que não utilizam as possibilidades
variadas desse documento, conforme verificado por Ferreira (2006).         A visão
deturpada do que seja a luta, reforçando o mito de que a prática das lutas
relacionada à violência e agressividade ainda é presente entre os profissionais de
Educação Física (op. cit). Se a falta de conhecimento específico for um dos
obstáculos para o trabalho com lutas, Lourenço, Silva e Teixeira (2006) afirmam ser
possíveis trabalhar vários elementos das lutas com o mínimo do conhecimento
específico. Podemos acrescentar como já citamos anteriormente, que as lutas
consistem em várias possibilidades, sobre tudo na Educação Física, podendo ser
trabalhadas por qualquer profissional, sem que se tenha uma especialização em
uma luta tradicional (judô, karatê, capoeira, etc.).
       Considerando as opiniões dos autores supracitados, as propostas dos PCN
acerca das diferentes atividades corporais, a pluralidade cultural e, entendendo que
as lutas fazem parte dos blocos de conteúdos propostos por este documento, o
presente estudo volta-se para a opinião do profissional de Educação Física quanto á
inclusão das lutas nas aulas do ensino fundamental.
       A ênfase deste trabalho recai sobre as lutas e/ ou artes marciais como um
possível conteúdo a ser desenvolvido nas aulas de Educação física escolar,
oferecendo mais possibilidades de debates, neste sentido, esperamos propor novas
reflexões para a área acerca de princípios que possam ser incorporados ao projeto
pedagógico da escola e ampliar as possibilidades de experiências para os
educandos. Além de contribuir para uma nova visão das lutas nas escolas, no que
diz respeito à quebra de paradigma de que as lutas contribuem para o aumento da
violência entre os educandos e/ou que apenas profissionais especializados podem
estar trabalhando com as lutas em âmbito escolar.
       Ruffoni e Motta (2005) indicam que um dos pontos relevantes na abordagem
das reflexões pedagógicas seria “uma proposta de mudança de paradigma, de uma
disciplina de lutas tradicional, ortodoxa, para uma atividade voltada para a cultura
corporal do movimento”, reforçando nosso pensamento, pretensões com este
10



estudo.   Sendo assim, corroborando com o principio da diversidade, que busca
legitimar diversas possibilidades de aprendizagem que se estabelecem com a
consideração das dimensões afetivas, cognitivas, motoras e socioculturais dos
alunos (BRASIL, 1998, p. 19).
                                 2 METODOLOGIA
      A pesquisa foi de natureza aplicada, abordagem qualitativa, o objetivo é de
caráter descritivo, do tipo de pesquisa de levantamento de campo, na medida em
que se pretendeu a interrogação direta dos professores, cujo comportamento e
opinião pretendemos conhecer. Assim, buscamos entender e descrever as
características da população e do fenômeno em questão (utilização das lutas), e
gerar conhecimentos de aplicações práticas direcionados à solução deste problema
específico, visando compreender a lógica sem, entretanto, desvalorizar a cultura e
os processos históricos da população e instituições envolvidos no presente trabalho.
      Para tal, os sujeitos do estudo foram 17 professores de Educação Física que
atuam no Ensino Fundamental. Interrogamos os professores participantes do estudo
através de questionários composto por questões fechadas e abertas, validado. Os
questionários foram respondidos mediante a assinatura do termo de consentimento,
caracterizando a participação voluntária.
      As questões abertas possuem maior subjetividade e aprofundamento do
fenômeno, permitindo, assim, uma conclusão mais ampla sem que se direcione as
respostas com opções pré-determinadas. Os dados coletados foram analisados e
interpretados com análise do conteúdo (BARDIN, 1977).


                             3 ANÁLISE DOS DADOS
      A partir do objetivo que deu origem a este estudo, identificar a visão do
profissional de Educação Física do Ensino Fundamental em relação à inserção das
lutas no conteúdo trabalhado na aula, inúmeras observações foram feitas. Em
relação ao perfil do grupo entrevistado registrou-se média de idade de 36,47 anos,
referente ao tempo de formado 13,39 anos e de docência no ensino fundamental
11,61 anos. Houve um predomínio de sujeitos com formação no nível da graduação,
todavia nos surpreendeu a percentagem de professores com mestrado (FIGURA 1).
11




                  Figura 1 - Percentual do nível de escolaridade


                                           Doutorado
                                           5,882; 6%
                      Especialização
                          17,647; 18%
                                                            Licenciatura
                                                       41,176%; 41%




                     Mestrado

                                35,294; 35%




      Acerca da instituição a maioria leciona em públicas e privadas havendo
equilíbrio entre os professores atuantes em apenas uma destas (FIGURA 2).
              Figura 2 - Instituição em que os profissionais trabalham




                       Pública e Privada
                                29,411; 29%
                                                                      Privada
                                                              41,176; 42%




                                    Pública

                                        29,411; 29%




      A maioria dos professores ainda estuda ou mantém alguma relação com o
estudo, o que fortalece o fato do número de professores com as pós-graduações
(FIGURA 3).
12




                            Figura 3 – Quanto ao estudo



                      Não estudam
                           35,294; 35%




                                                          Estudam

                                                       64,705; 65%




      Como era esperada a maior parte dos professores não pratica artes marciais
(FIGURA 4).
                     Figura 4 – Praticantes de Artes Marciais



                        Praticam

                           35,294; 35%




                                                          Não praticam

                                                       64,705; 65%




      Apesar da pequena vantagem dos professores que atuam em outras áreas da
Educação Física, há um equilíbrio com os professores que não atuam (FIGURA 5).
13



             Figura 5 – Atuação em outras áreas da Educação Física




                          Não Atuam
                                                                 Atuam
                                  47,058; 47%
                                                        52,941; 53%




      Também não houve diferença significativa em relação aos professores que já
incluíram e os que não incluíram lutas em seus planos de aula para o ensino
fundamental (FIGURA 6).
              Figura 6 – Inclusão das lutas no Ensino Fundamental




                      Incluiram
                                                   Não Incluiram
                          47,058; 47%
                                                   52,941; 53%




      Em relação às dificuldades houve equilíbrio dos que tiveram e os que não
tiveram (FIGURA 7).
14



                Figura 7 – Dificuldades para ministrar aulas de Lutas




                  Não tem dificuldades
                          47,058; 47%                 Tem dificuldades
                                                      52,941; 53%




       O que nos chama a atenção é que suas justificativas apontam à falta de
espaço e falta de formação adequada ou especializada como os principais
empecilhos. Acreditamos que deva ser pelo tempo de formação dos professores,
pois ainda acreditam ou entendem que lutas e artes marciais sejam a mesma coisa,
o que vai de encontro às definições de Lourenço et al (2006), que faz distinção entre
ambas, já citada neste artigo. Acreditamos que falte atualizações através de cursos
de extensão que abordem as lutas de forma prática para aplicação na escola.
      Sabemos por documentos recentes ou atualizados que não mais existe esta
abrangência do termo lutas. As lutas são caracterizadas como “disputas em que o(s)
oponente(s) deve(m) ser subjugado(s), com técnicas e estratégias de desequilíbrio,
contusão, imobilização ou exclusão de um determinado espaço na combinação de
ações de ataque e defesa” (BRASIL, 1998, p. 70). Baseados nesta definição
percebemos que não se precisa de espaço adequado ou formação especializada,
uma vez que qualquer espaço e apenas com a graduação já se pode ter pelo
menos noção de atividades básicas, como por exemplo cabo-de-guerra e luta de
braço entre outras possibilidades já citadas neste artigo que se enquadram nas
definições supracitadas pelo documento em questão.
      Os resultados mostram que a maior parte dos professores percebe nos
alunos receptividade ao conteúdo das lutas (FIGURA 8).
15



             Figura 8 – Receptividade dos alunos para a aula de lutas

                                        Não responderam
                                    11,764; 12%

                   Não são receptivos
                          11,764; 12%




                                                               São receptivos


                                                          76,47; 76%




       Mais um reforço para que se pense efetivamente em incluir as lutas nos
planos de aula, pois além das qualidades físicas e das potencialidades trabalhadas,
pode-se ter satisfação por parte dos alunos em executarem os exercícios propostos,
o que leva uma maior qualidade do trabalho.
      Quase todos os professores entendem que devem trabalhar os preceitos
éticos, o que foi mais apontado é a questão de se trabalhar os valores como respeito
e formação do caráter, assim como Oliveira e Santos (2006) trazem em seus
estudos. Temos opiniões de professores, por exemplo: professor 1 “... reforçar e
valorizar os atributos morais...” e professor 5 “...formação do caráter e respeito ao
próximo...” Alguns professores em que percebemos o menor conhecimento, talvez
devido ao pouco ou nenhum contato com as lutas no curso da vida, apresentaram a
mesma opinião, no entanto de uma forma mais voltada para educação, sem
apresentar termos supracitados que são característicos dos praticantes de lutas e
artes marciais (FIGURA 9).
16



Figura 9 – Importância de se trabalhar os preceitos éticos nas aulas de lutas
                                     Não responderam

                                     5,8882; 6%




                                                             É impotante

                                                       94,117; 94%




      Busca-se uma formação moral, mas o que se percebe em conjunto com as
outras respostas, e dando uma visão ampla, é que estão entendendo como uma arte
marcial e que vai gerar violência.
      Quando se trata dos conteúdos dos PCN, apenas 30 % dos professores
responderam de forma adequada relacionando a resposta à concepção do PCN,
indicando algum conhecimento sobre o tema. Apenas um professor não trabalha
com o documento em questão. Dos que responderam dentro do questionado, os
esportes ficaram em evidência. Percebemos que apesar de 65% dos professores
participantes estarem estudando, não estão se atualizando conforme os PCN, o que
reforça os achados de Ferreira (2006) quando diz que os profissionais desconhecem
os PCN.
      É importante salientar que não há obrigação de se trabalhar com base neste
documento, mas dada à importância do mesmo e visto que é um dos elementos
para estudo nos concursos públicos do município e Estado, deve-se dar mais
importância ao mesmo. A concepção dos profissionais em relação às lutas ainda é
deturpada, palavras como: respeito, disciplina, limites, regras, controle da violência,
reflexão da violência, opressão, vitória e derrota surgiram nas respostas. Estas
palavras também apareceram em outras perguntas sobre como o professor percebe
a inclusão das lutas no contexto escolar, como a contribuição das lutas para a
formação do educando, se há mudanças no comportamento do educando e a
possibilidade das lutas desenvolverem valores positivos. Como já foi dito ainda há
vínculo à concepção das Artes Marciais. As lutas como conteúdos escolares podem
estar sofrendo uma discriminação, pois professores qualificados por formação na
17



Educação Física se julgam desqualificados a ministrarem aulas de lutas por não
terem formações específicas em uma determinada Arte Marcial.
         Professor 1 “...A luta tem muitas possibilidades, mas vai depender do
professor Trabalhá-las para o bem ou não ...”            professor 2 “...Excelente,
dependendo dos profissionais. Não se prender aos conteúdos técnicos...” professor
4 “... Depende da orientação do professor. As lutas desenvolve positivamente ...”
         Professores disseram ter preocupação com a segurança dos alunos em
relação às práticas de alguns movimentos e com a violência que se pode gerar, fato
que Ferreira (2006) já havia encontrado e qualificado como visão deturpada. Foi
também respondido que dependia de qualificação específica e da atuação do
profissional para que não haja uma promoção da violência.


                                 4 CONCLUSÃO
         De acordo com os dados analisados, consideramos que os professores
entrevistados em sua maioria, ainda não sabem como inserir as lutas no contexto
escolar e não tem plena ciência dos PCN. Levando em consideração o fato de que
muitos professores se formaram antes da criação do documento, tal fato nos remete
a sugerir a leitura minuciosa e tê-lo como ferramenta para consulta. Pois
entendemos ser este documento importante para justificar a importância das aulas
educação física, desmistificando a existência hierárquica entre as disciplinas e a
gama de manifestações culturais que contribuem para formação biopsicosocial de
nossos educandos.
         Lutas e artes marciais ou apenas uma destas, podem ser incluídas no
conteúdo de educação física escolar, conforme experiência que o professor tenha a
oferecer. O que foi marcante e relevante é a confirmação de que não se precisa de
muito espaço, materiais ou conhecimento específico para que haja inclusão das
lutas no Ensino Fundamental. Fato que pode encorajar muitos profissionais que
estão atuando em escolas públicas, sem recursos, podendo, assim, enriquecer seus
conteúdos, dando mais opções de vivências corporais aos seus alunos. Também
fica evidente o fato de não haver na fala dos entrevistados diferença entre os
conceitos de luta e arte marcial, sendo com freqüência utilizado um no lugar do
outro.
         Foi identificado que os alunos são bem receptivos ao conteúdo, fato que
fortalece a idéia de que se podem tirar muitos benefícios para o educando, uma vez
18



que ele está disposto a realizar a atividade. Ressaltamos mais uma vez que o
professor precisa aproveitar as experiências culturais de expressão corporal de cada
aluno e de cada comunidade adjacente ao local da escola. A vivência proposta por
eles traz autonomia e assim o aluno é percebido como ser cultural que vai se
beneficiar através da transversalidade, da sua motricidade.
       Compreendendo o tamanho da importância do tema e sabendo que a nossa
amostra ainda é pequena para uma conclusão mais abrangente, sugerimos novos
estudos nesta perspectiva, além de cursos de atualização, para que os profissionais
de Educação Física possam ter mais conhecimento e empoderamento no conteúdo
de lutas.


                                   ABSTRACT
Nowadays, we can observe that the content of Physical Education in Schools is still
dedicated to sports and it seems to be the remnants of the Competitive Physical
Education, oriented to the physical and technical performance of the student in
sports. The goal of this study is to identify the professional vision of the Physical
Education on Elementary School towards the insertion of the wrestles in the contents
worked in class. The research was of a studious, field, qualitative, descriptive and
explanatory nature. The people involved were made of Physical Education teachers
working in the school segment, with an average of 17 subjects. The data collection
instrument used was a validated questionnaire. It was concluded that the interviewed
teachers, for the most part, still do not know how to insert the wrestles in the school
context and are not aware of the possibilities presented by the NCP. Taking into
consideration the fact that many have graduated before the creation of the document,
such fact suggests a thorough reading and to have it as a tool for query. It is also
evident the fact that, in the speech of the interviewees, there are not difference
between the concepts of wrestle and martial art, those being often used in place of
the other.


                                   REFERÊNCIAS
BARDIN, L. Análise de conteúdo. 70ª ed. Lisboa, 1977.

BRASIL. Leis de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira (LDB), Brasília, 1996.

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação
Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental.
Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental.
Brasília, 1997, 1998.

FERREIRA, H. S. As lutas na educação física escolar. Fortaleza – CE: 2006

FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários a pratica educativa. 30ª
ed. São Paulo: Paz e terra, 1996.
19




FUNAKOSHI, G. Karatê-do: o meu modo de vida. São Paulo: cultrix, 1975.

GHIRALDELLI Jr, P. Educação Física Progressista: a pedagogia crítico social dos
conteúdos e a educação física brasileira. 5ª ed. São Paulo: Loyola, 1991.

KANO, J. Energia Mental e Física: Escritos do fundador do judô. São Paulo:
Pensamento, 2008.

KUNZ, Eleonor. Transformação didático-pedagógica do esporte. 6ª ed. Ijuí:
Unijuí, 2004.

LAGE, V.; GONÇALVES Jr., Luiz; NAGAMINE, K. K. O Karatê-Do enquanto
conteúdo da educação física escolar In: III Colóquio de Pesquisa Qualitativa em
Motricidade Humana: o lazer em uma perspectiva latino-americana, 2007, São
Carlos.

LOURENÇO, E.; SILVA, F. ;TEIXEIRA, S. O ensino de lutas na Educação Física:
construindo estruturantes e mudando sentidos.Minas Gerais, 2006.

MARTA, F. E. F. TAEKWON "DO”: OS CAMINHOS DE SUA HISTÓRIA NO
ESTADO DE SÃO PAULO. São Paulo, 2000.

NETO, J.; CRUZ, M.; FISCINA, R.; MORAES, W. A Realidade da Capoeira nas
Escolas Públicas Estaduais do Município de Guanambi - BA. Bahia, 2008

OLIVEIRA, S. R. de L.; SANTOS, S. L. C. dos. Lutas aplicadas a educação física
escolar. Curitiba, 2006.

RUFFONI, R.; MOTTA, A. Lutas na infância: uma reflexão pedagógica. Rio de
Janeiro, 2005

SASAKI, Y. Manual de Educação Física: karatê-do e Tênis. São Paulo: E.P.U.,
1978.

ZOUGHARI, Kacem. A Arte do Ninja: Entre ilusão e Realidade. São Paulo: JBC,
2005.
20




                                             ANEXO A

                       CENTRO UNIVERSITÁRIO CELSO LISBOA

               TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

       Você está sendo convidado (a) para participar, como voluntário, em uma pesquisa. Após ser
esclarecido (a) sobre as informações a seguir, no caso de aceitar fazer parte do estudo, assine no
final deste documento, que está em duas vias. Uma dela é sua e outra é do pesquisador.


Título do projeto: a inclusão das lutas nas aulas do ensino fundamental: a opinião dos
profissionais de educação física

Pesquisador responsável: Davidson Castro e Lúcio de Oliveira
Telefone para contato: (21) 86497506
Orientador: Profª. Drª. Yara Lacerda.

       O Objetivo desta pesquisa é identificar a visão do profissional de Educação Física do Ensino
Fundamental em relação à inserção das lutas no conteúdo trabalhado na aula. A sua participação na
pesquisa consiste em responder um questionário e uma entrevista que serão realizados pelo próprio
pesquisador, sem qualquer prejuízo ou constrangimento para o pesquisado. As informações obtidas
através da coleta de dados serão utilizadas para alcançar o objetivo acima proposto, e para a
composição do relatório de pesquisa, resguardando sempre sua identidade. Caso não queira mais
fazer parte da pesquisa, favor entrar em contato pelos telefones acima citados.
       Este termo de consentimento livre e esclarecido é feito em duas vias, sendo que uma delas
ficará em poder do pesquisador e outra com o sujeito participante da pesquisa.


CONSENTIMENTO DA PARTICIPAÇÃO DA PESSOA COMO SUJEITO
Eu,   ________________________________________________________________________,                RG
____________________ (órgão) CPF_________________________________, abaixo assinado,
concordo em participar do estudo como sujeito. Fui devidamente informado e esclarecido pelo (a)
pesquisador (a) _________________________________________________ sobre a pesquisa e, os
procedimentos nela envolvidos, bem como os benefícios decorrentes da minha participação. Foi me
garantido que posso retirar meu consentimento a qualquer momento.


       Local:_________________________________________ Data ____/______/_______.




                                      Assinatura do participante
21




                                           ANEXO B



                        CENTRO UNIVERSITÁRIO CELSO LISBOA

Este questionário faz parte do estudo realizado no centro universitário Celso Lisboa como parte de
pesquisas realizadas no curso de Educação Física. Agradeço sua atenção e disponibilidade para
responder as perguntas.
Desde já agradeço.

   1. Idade_______
   2. formação
   ( ) licenciatura
   ( ) bacharelado
   ( ) especialização
   ( ) mestrado
   ( ) doutorado

   3. Tempo de formação: _________________________________
   4. Tempo de docência em escola do Ensino Fundamental: ____________________
   5. Leciona em instituição: ( ) pública ( )privada
   6. Ainda estuda ? ( ) sim ( ) não
   7. É praticante de alguma arte marcial? Qual?
   ____________________________________________________________
   8. Também ministra aulas em outras áreas da Educação Física como clubes e academias? Qual
        ou quais?
   ____________________________________________________________
   9. Quais os conteúdos propostos pelos PCN’s mais trabalhados em suas aulas?
   ____________________________________________________________
   10. Você já incluiu as lutas em seu plano de aula, aqui ou em outro colégio? Por quê?
   ____________________________________________________________
   11. Qual a sua concepção acerca do conteúdo de lutas para as aulas de Educação Física?
   _____________________________________________________________
   12. Como percebe a inclusão das lutas no contexto escolar?
   _____________________________________________________________
   13. Você tem dificuldades em aplicar este conteúdo (lutas) nas aulas? Por quê?
   ____________________________________________________________
   14. Como as lutas contribuem para a formação do educando?
   ____________________________________________________________
   15. Os alunos são bem receptivos ao conteúdo?
   ( ) sim ( ) não
   16. Há mudanças comportamentais ao final do curso? Quais?
   _____________________________________________________________
   17. É importante a discussão dos preceitos éticos nas lutas?
   ( ) sim ( ) não
   Por quê?
   _____________________________________________________________
   18. Qual sua avaliação das lutas como possibilidade de desenvolvimento de valores positivos?
   _____________________________________________________________

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A opinião dos professores sobre a inclusão das lutas na Educação Física

  • 1. 1 CENTRO UNIVERSITÁRIO CELSO LISBOA CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA Elaborado por: Lúcio Flávio Mattos de Oliveira Davidson Bruno Gonçalves de Souza Castro A INCLUSÃO DAS LUTAS NAS AULAS DO ENSINO FUNDAMENTAL: A OPINIÃO DOS PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO FÍSICA Junho, 2009.
  • 2. 2 Lúcio Flávio Mattos de Oliveira Davidson Bruno Gonçalves de Souza Castro A INCLUSÃO DAS LUTAS NAS AULAS DO ENSINO FUNDAMENTAL: A OPINIÃO DOS PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO FÍSICA Projeto de Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Graduação em Educação Física do Centro Universitário Celso Lisboa como requisito à obtenção de aprovação na disciplina Trabalho de Conclusão Curso. Orientadora: Profª Drª Yara Lacerda Junho, 2009.
  • 3. 3 DEDICATÓRIA A Deus, por nos ter permitido a vida e por colocar em nossos caminhos pessoas fundamentais para nosso crescimento.. Aos nossos pais e família pelo incentivo e por acreditarem em nossa capacidade e sempre estarem em oração pelo nosso sucesso. Aos nossos amigos por terem participado desta conquista, incentivando, torcendo e ajudando em nossos passos. A todos os professores que participaram da nossa formação desde a pré-escola até a nossa orientadora de TCC, pelos seus conselhos, dedicação e ensinamentos.
  • 4. 4 AGRADECIMENTO A Jesus Cristo, o salvador, que, pelas suas bênçãos sem fim, me permitiu concluir a graduação e fez acreditar que poderia desenvolver este trabalho. A minha família, por estar sempre presente, participante e incentivando a cada momento. Aos professores (as) que contribuíram com minha formação desde a sala de aula até os corredores da faculdade. À professora Yara Lacerda por todos os ensinamentos, pela disponibilidade em ajudar e total paciência. Aos (Às) Professores (as) entrevistados que dispuseram do seu tempo para contribuir com o desenvolvimento da pesquisa. Davidson Bruno Castro A Deus, caminho, verdade e a vida, por minha existência. A minha esposa e meu filho, pela compreensão de dividir meu tempo e minha atenção . Aos meus pais, por todo incentivo e por, apesar de todas as dificuldades, sempre acreditaram em mim. Aos professores que participaram da minha formação, em especial aos professores Ricardo Ruffoni, Marcelo Crespo e Anderson Ribeiro. Os dois primeiros por, além do conhecimento passado, terem me ajudado, através do esporte, a conseguir cursar a faculdade. O último por todo conhecimento passado, pela amizade e por seus exemplos de humildade e sabedoria, os quais eu tenho como referência para minha vida e carreira. À professora Yara Lacerda, por todos os ensinamentos, pela disponibilidade em construir conhecimento. Aos (Às) Professores(as) entrevistados que dispuseram do seu tempo para contribuir com o desenvolvimento da pesquisa. Lúcio Flávio de Oliveira
  • 5. 5 A INCLUSÃO DAS LUTAS NAS AULAS DO ENSINO FUNDAMENTAL: A OPINIÃO DOS PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO FÍSICA Lúcio Flávio Mattos de Oliveira1 Davidson Bruno Gonçalves de Souza Castro RESUMO Atualmente, podemos observar que o conteúdo de Educação Física Escolar ainda é voltado para o esporte e isto parece ser um resquício da Educação Física competitivista, voltada para o desempenho físico e técnico desportivo do aluno. O objetivo deste estudo é identificar a visão do profissional de Educação Física do Ensino Fundamental em relação à inserção das lutas no conteúdo trabalhado na aula. A pesquisa foi de natureza aplicada, de campo, qualitativa, descritiva e exploratória. A população envolvida foi composta por professores de Educação Física atuantes no segmento escolar, perfazendo uma amostra de 17 sujeitos. O instrumento de coleta de dados utilizado foi um questionário validado. Concluiu-se que os professores entrevistados em sua maioria, ainda não sabem como inserir as lutas no contexto escolar e não tem plena ciência das possibilidades representadas pelos PCN. Levando em consideração o fato de que muitos se formaram antes da criação do documento, tal fato nos remete a sugerir a leitura minuciosa e tê-lo como ferramenta para consulta. Também fica evidente o fato de não haver na fala dos entrevistados diferença entre os conceitos de luta e arte marcial, sendo com freqüência utilizado um no lugar do outro. 1 INTRODUÇÃO Atualmente, podemos observar que o conteúdo de Educação Física escolar ainda é voltado para o esporte, e isto se faz crer que seja um resquício da Educação Física Competitivista, a qual era voltada para o desempenho físico e técnico desportivo do aluno (GHIRALDELLI, 2004). Mesmo assim, apenas alguns esportes são ensinados, como o futsal, handebol, basquetebol e voleibol. Assim podíamos dizer que o professor era um treinador e o aluno um atleta. Todavia, é sabido que materiais e estudos mostram as variedades de possibilidades que a Educação Física pode contribuir para a formação do aluno, de maneira a transcender o espaço escolar. O entendimento contemporâneo pode começar pelo estabelecido na Lei de Diretrizes e Bases (LDB) em seu artigo 2º: 1 Graduandos do Curso de Educação Física do Centro Universitário Celso Lisboa.
  • 6. 6 A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho (BRASIL, 1996). Em concomitância os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) propõem diferentes atividades corporais, com ênfase em uma atitude cooperativa e solidária, sem discriminações sociais, físicas, sexuais ou culturais por parte das escolas e dos educadores (BRASIL, 1998 ). Um dos temas transversais proposto pelo documento supracitado é a Pluralidade Cultural, que valoriza as diferentes práticas corporais advindas das mais diversas manifestações culturais. Este documento destaca que “no Brasil, as danças, os esportes, as lutas, os jogos e as ginásticas, das mais variadas origens étnicas, sociais e regionais, compõem um vasto patrimônio cultural que deve ser valorizado, conhecido e desfrutado” (BRASIL, 1998, p.39). O documento coloca ainda que um dos três blocos de conteúdos, que deverão ser desenvolvidos ao longo de todo o ensino fundamental, abarca as lutas como uma das possibilidades para enriquecer o planejamento do professor de Educação Física. Sabendo disto, é interessante abordarmos um pouco da história das lutas para entendermos suas contribuições em nossa cultura e suas possibilidades para nossa profissão. As lutas remontam toda a historicidade do Homem. “O advento da luta tradicional é um processo histórico universal e lógico. A luta apareceu paralelamente com a criação das primeiras sociedades” (OLIVEIRA; SANTOS, 2006, s/p). Precisar a origem das lutas não é possível, pois muitos povos têm vestígios de artes primitivas para as guerras. Dos gregos podemos destacar o “pancrácio”, dos romanos as técnicas dos gladiadores, mas acredita-se que na Índia e na China, surgiram os primeiros indícios de formas organizadas de combate (FERREIRA, 2006). Algumas Artes Marciais, do termo japonês buguei – guei: artes; bu: marcial, bélico (ZOUGHARI, 2005) ganharam bastante força em nossa cultura, como é o caso das orientais (Judô, Karatê-dô, Tae Kwon do), e também a Capoeira, que é nosso patrimônio cultural imaterial. O judô Kodokan, mais conhecido como seu primeiro nome Judô, foi fundado por Jigoro Kano em 1882. Em 1911, foi introduzido no currículo das escolas do Japão e começou a ser difundido pelo país (KANO, 2008, p. 7). O Karatê-do foi introduzido no Japão em 1922 por Gichin Funakoshi, e propagou-se por todo o mundo (LAGE; GONÇALVES JUNIOR; NAGAMINE, 2007).
  • 7. 7 Ambas as Artes foram desenvolvidas com caráter educacional e com princípios e filosofias que despertaram o interesse dos sistemas de ensino do Japão. Assim, na pratica do karatê-do, Sasaki (1978) nos diz que a pratica do karatê nas escolas visa formar o caráter do homem. Ademais benefícios, segundo Funakoshi (1975, p.14) o karatê-dô não é apenas um esporte que ensina a bater e dar ponta pés; é também uma defesa contra a doença e as moléstias. Estas também foram introduzidas no Brasil com a chegada da migração japonesa na primeira metade do século XX, sendo o judô a primeira, por volta de 1915. O Tae Kwon Do é uma Arte coreana que foi criada em 1955 pelo segundo- tenente Choi Hong Hi. Chegou ao Brasil em 1970. É característica também desta Arte a filosofia voltada para a formação de um Homem mais controlado, crítico e pacífico. (MARTA, 2000). A Capoeira pode ter sua origem em diversos movimentos de dança oriunda da África. A partir de 1930 mostram-se duas manifestações: Angola e Regional. A Capoeira de Angola era praticada pelos escravos e tem como características o jogo lento e baixo, os praticantes brincam, dançam e não utilizam a violência. Teve como principal personagem o mestre Pastinha. A Capoeira Regional foi criada em 1930 pelo mestre Bimba e tem como características a incorporação de golpes de outras lutas, movimentos rápidos tornando-a mais violenta (J. NETO; CRUZ; FISCINA; MORAES, 2008). Os PCN definem lutas como “disputas em que o(s) oponente(s) deve(m) ser subjugado(s), com técnicas e estratégias de desequilíbrio, contusão, imobilização ou exclusão de um determinado espaço na combinação de ações de ataque e defesa” (BRASIL, 1998, p. 70). Com esta definição podemos transcender as modalidades tradicionais e buscar outras formas de atividades que se encaixam nas características segundo os PCN, como: luta de braço; o cabo de guerra com corda e humano; minisumô (dentro do círculo na posição de canguru, o aluno deve tirar o outro e/ou fazê-lo tocar uma das partes do corpo no chão); luta de cócoras (os alunos de cócoras devem tentar fazer com que o outro coloque uma das partes do corpo no chão); a garrafa é minha (uma faixa de judô, ou outra modalidade, é amarrada nos tornozelos de dois alunos e estes devem tentar pegar a garrafa que se encontra em lados opostos); a bola é minha (dois alunos abraçam a mesma bola e tentam tirar do outro); pé com pé (dois alunos sentados no chão com os pés encostados, tentam fazer com que o outro toque com as costas ou as mãos no
  • 8. 8 chão); e muitas outras que tenham as técnicas recreativas de empurrar, de puxar, de deslocar o parceiro do local. Há uma diferença entre lutas e Arte Marcial, “as lutas são práticas que possuem embates corporais. As Artes Marciais por sua vez, têm como significado método de guerra ou conjuntos de preceitos que um guerreiro deve ter e fazer uso” (LOURENÇO; SILVA; TEIXEIRA, 2006 s/p). Temos a impressão que esta filosofia incorporada nas Artes Marciais seja o grande motivo de sucesso em seus países de origem e, posteriormente, em outros países onde foram incorporadas. Vale destacar alguns pontos das filosofias das Artes Marciais orientais, como por exemplo, as atitudes de respeito; autocontrole; disciplina; formação do caráter do praticante; entre outros. Neste sentido, as lutas fazem parte da cultura corporal e representam um meio eficaz de educação e um conjunto de conteúdos altamente valiosos para serem trabalhados na Educação Física escolar, além de proporcionarem o trabalho corporal, a aquisição de valores e princípios essenciais para a formação do ser humano em um aspecto mais ampliado (OLIVEIRA; SANTOS, 2006), incluindo sua dimensão subjetiva. Entendemos como competência da Educação Física assumir a tarefa de apresentar e/ou re-construir as relações dos alunos com os temas da cultura corporal de movimento, dando a oportunidade para que eles possam descobrir e questionar os diversos sentidos que possam orientar as vivências destas práticas (KUNZ, 1994). Assim, a intervenção das relações professor-aluno deve exercer ao “ser humano a irrecusável prática de inteligir, desafiar o educando com quem se comunica e a quem comunica produzir sua compreensão do que vem sendo comunicado” (FREIRE, 1996, p.38) respeitando os saberes de experiência feitos do educando. Saberes de experiência feito entendido como conhecimento que os educandos trazem consigo, saberes socialmente construídos na prática comunitária. É necessário que os educadores não só respeitem esses saberes, mas que discuta com os educandos a razão de ser desses saberes em relação com o ensino dos conteúdos (FREIRE, 1996). Neste sentido, Ferreira (2006) indica as lutas como instrumento de auxílio pedagógico ao profissional de educação física, ressaltando o valor histórico-sócio- cultural para homem. Segundo o autor, o ser humano luta, desde a pré-história, pela
  • 9. 9 sua sobrevivência. O mesmo autor também mostra a importância da Educação Física resgatar a Capoeira como parte da manifestação da cultura dos negros no período escravocrata, pois esta modalidade de luta envolve a dança, a música e um gestual carregado de historicidade (FERREIRA, 2006). De modo geral, percebemos nos profissionais um desconhecimento dos PCN, falta de atualização ou reciclagem, uma vez que não utilizam as possibilidades variadas desse documento, conforme verificado por Ferreira (2006). A visão deturpada do que seja a luta, reforçando o mito de que a prática das lutas relacionada à violência e agressividade ainda é presente entre os profissionais de Educação Física (op. cit). Se a falta de conhecimento específico for um dos obstáculos para o trabalho com lutas, Lourenço, Silva e Teixeira (2006) afirmam ser possíveis trabalhar vários elementos das lutas com o mínimo do conhecimento específico. Podemos acrescentar como já citamos anteriormente, que as lutas consistem em várias possibilidades, sobre tudo na Educação Física, podendo ser trabalhadas por qualquer profissional, sem que se tenha uma especialização em uma luta tradicional (judô, karatê, capoeira, etc.). Considerando as opiniões dos autores supracitados, as propostas dos PCN acerca das diferentes atividades corporais, a pluralidade cultural e, entendendo que as lutas fazem parte dos blocos de conteúdos propostos por este documento, o presente estudo volta-se para a opinião do profissional de Educação Física quanto á inclusão das lutas nas aulas do ensino fundamental. A ênfase deste trabalho recai sobre as lutas e/ ou artes marciais como um possível conteúdo a ser desenvolvido nas aulas de Educação física escolar, oferecendo mais possibilidades de debates, neste sentido, esperamos propor novas reflexões para a área acerca de princípios que possam ser incorporados ao projeto pedagógico da escola e ampliar as possibilidades de experiências para os educandos. Além de contribuir para uma nova visão das lutas nas escolas, no que diz respeito à quebra de paradigma de que as lutas contribuem para o aumento da violência entre os educandos e/ou que apenas profissionais especializados podem estar trabalhando com as lutas em âmbito escolar. Ruffoni e Motta (2005) indicam que um dos pontos relevantes na abordagem das reflexões pedagógicas seria “uma proposta de mudança de paradigma, de uma disciplina de lutas tradicional, ortodoxa, para uma atividade voltada para a cultura corporal do movimento”, reforçando nosso pensamento, pretensões com este
  • 10. 10 estudo. Sendo assim, corroborando com o principio da diversidade, que busca legitimar diversas possibilidades de aprendizagem que se estabelecem com a consideração das dimensões afetivas, cognitivas, motoras e socioculturais dos alunos (BRASIL, 1998, p. 19). 2 METODOLOGIA A pesquisa foi de natureza aplicada, abordagem qualitativa, o objetivo é de caráter descritivo, do tipo de pesquisa de levantamento de campo, na medida em que se pretendeu a interrogação direta dos professores, cujo comportamento e opinião pretendemos conhecer. Assim, buscamos entender e descrever as características da população e do fenômeno em questão (utilização das lutas), e gerar conhecimentos de aplicações práticas direcionados à solução deste problema específico, visando compreender a lógica sem, entretanto, desvalorizar a cultura e os processos históricos da população e instituições envolvidos no presente trabalho. Para tal, os sujeitos do estudo foram 17 professores de Educação Física que atuam no Ensino Fundamental. Interrogamos os professores participantes do estudo através de questionários composto por questões fechadas e abertas, validado. Os questionários foram respondidos mediante a assinatura do termo de consentimento, caracterizando a participação voluntária. As questões abertas possuem maior subjetividade e aprofundamento do fenômeno, permitindo, assim, uma conclusão mais ampla sem que se direcione as respostas com opções pré-determinadas. Os dados coletados foram analisados e interpretados com análise do conteúdo (BARDIN, 1977). 3 ANÁLISE DOS DADOS A partir do objetivo que deu origem a este estudo, identificar a visão do profissional de Educação Física do Ensino Fundamental em relação à inserção das lutas no conteúdo trabalhado na aula, inúmeras observações foram feitas. Em relação ao perfil do grupo entrevistado registrou-se média de idade de 36,47 anos, referente ao tempo de formado 13,39 anos e de docência no ensino fundamental 11,61 anos. Houve um predomínio de sujeitos com formação no nível da graduação, todavia nos surpreendeu a percentagem de professores com mestrado (FIGURA 1).
  • 11. 11 Figura 1 - Percentual do nível de escolaridade Doutorado 5,882; 6% Especialização 17,647; 18% Licenciatura 41,176%; 41% Mestrado 35,294; 35% Acerca da instituição a maioria leciona em públicas e privadas havendo equilíbrio entre os professores atuantes em apenas uma destas (FIGURA 2). Figura 2 - Instituição em que os profissionais trabalham Pública e Privada 29,411; 29% Privada 41,176; 42% Pública 29,411; 29% A maioria dos professores ainda estuda ou mantém alguma relação com o estudo, o que fortalece o fato do número de professores com as pós-graduações (FIGURA 3).
  • 12. 12 Figura 3 – Quanto ao estudo Não estudam 35,294; 35% Estudam 64,705; 65% Como era esperada a maior parte dos professores não pratica artes marciais (FIGURA 4). Figura 4 – Praticantes de Artes Marciais Praticam 35,294; 35% Não praticam 64,705; 65% Apesar da pequena vantagem dos professores que atuam em outras áreas da Educação Física, há um equilíbrio com os professores que não atuam (FIGURA 5).
  • 13. 13 Figura 5 – Atuação em outras áreas da Educação Física Não Atuam Atuam 47,058; 47% 52,941; 53% Também não houve diferença significativa em relação aos professores que já incluíram e os que não incluíram lutas em seus planos de aula para o ensino fundamental (FIGURA 6). Figura 6 – Inclusão das lutas no Ensino Fundamental Incluiram Não Incluiram 47,058; 47% 52,941; 53% Em relação às dificuldades houve equilíbrio dos que tiveram e os que não tiveram (FIGURA 7).
  • 14. 14 Figura 7 – Dificuldades para ministrar aulas de Lutas Não tem dificuldades 47,058; 47% Tem dificuldades 52,941; 53% O que nos chama a atenção é que suas justificativas apontam à falta de espaço e falta de formação adequada ou especializada como os principais empecilhos. Acreditamos que deva ser pelo tempo de formação dos professores, pois ainda acreditam ou entendem que lutas e artes marciais sejam a mesma coisa, o que vai de encontro às definições de Lourenço et al (2006), que faz distinção entre ambas, já citada neste artigo. Acreditamos que falte atualizações através de cursos de extensão que abordem as lutas de forma prática para aplicação na escola. Sabemos por documentos recentes ou atualizados que não mais existe esta abrangência do termo lutas. As lutas são caracterizadas como “disputas em que o(s) oponente(s) deve(m) ser subjugado(s), com técnicas e estratégias de desequilíbrio, contusão, imobilização ou exclusão de um determinado espaço na combinação de ações de ataque e defesa” (BRASIL, 1998, p. 70). Baseados nesta definição percebemos que não se precisa de espaço adequado ou formação especializada, uma vez que qualquer espaço e apenas com a graduação já se pode ter pelo menos noção de atividades básicas, como por exemplo cabo-de-guerra e luta de braço entre outras possibilidades já citadas neste artigo que se enquadram nas definições supracitadas pelo documento em questão. Os resultados mostram que a maior parte dos professores percebe nos alunos receptividade ao conteúdo das lutas (FIGURA 8).
  • 15. 15 Figura 8 – Receptividade dos alunos para a aula de lutas Não responderam 11,764; 12% Não são receptivos 11,764; 12% São receptivos 76,47; 76% Mais um reforço para que se pense efetivamente em incluir as lutas nos planos de aula, pois além das qualidades físicas e das potencialidades trabalhadas, pode-se ter satisfação por parte dos alunos em executarem os exercícios propostos, o que leva uma maior qualidade do trabalho. Quase todos os professores entendem que devem trabalhar os preceitos éticos, o que foi mais apontado é a questão de se trabalhar os valores como respeito e formação do caráter, assim como Oliveira e Santos (2006) trazem em seus estudos. Temos opiniões de professores, por exemplo: professor 1 “... reforçar e valorizar os atributos morais...” e professor 5 “...formação do caráter e respeito ao próximo...” Alguns professores em que percebemos o menor conhecimento, talvez devido ao pouco ou nenhum contato com as lutas no curso da vida, apresentaram a mesma opinião, no entanto de uma forma mais voltada para educação, sem apresentar termos supracitados que são característicos dos praticantes de lutas e artes marciais (FIGURA 9).
  • 16. 16 Figura 9 – Importância de se trabalhar os preceitos éticos nas aulas de lutas Não responderam 5,8882; 6% É impotante 94,117; 94% Busca-se uma formação moral, mas o que se percebe em conjunto com as outras respostas, e dando uma visão ampla, é que estão entendendo como uma arte marcial e que vai gerar violência. Quando se trata dos conteúdos dos PCN, apenas 30 % dos professores responderam de forma adequada relacionando a resposta à concepção do PCN, indicando algum conhecimento sobre o tema. Apenas um professor não trabalha com o documento em questão. Dos que responderam dentro do questionado, os esportes ficaram em evidência. Percebemos que apesar de 65% dos professores participantes estarem estudando, não estão se atualizando conforme os PCN, o que reforça os achados de Ferreira (2006) quando diz que os profissionais desconhecem os PCN. É importante salientar que não há obrigação de se trabalhar com base neste documento, mas dada à importância do mesmo e visto que é um dos elementos para estudo nos concursos públicos do município e Estado, deve-se dar mais importância ao mesmo. A concepção dos profissionais em relação às lutas ainda é deturpada, palavras como: respeito, disciplina, limites, regras, controle da violência, reflexão da violência, opressão, vitória e derrota surgiram nas respostas. Estas palavras também apareceram em outras perguntas sobre como o professor percebe a inclusão das lutas no contexto escolar, como a contribuição das lutas para a formação do educando, se há mudanças no comportamento do educando e a possibilidade das lutas desenvolverem valores positivos. Como já foi dito ainda há vínculo à concepção das Artes Marciais. As lutas como conteúdos escolares podem estar sofrendo uma discriminação, pois professores qualificados por formação na
  • 17. 17 Educação Física se julgam desqualificados a ministrarem aulas de lutas por não terem formações específicas em uma determinada Arte Marcial. Professor 1 “...A luta tem muitas possibilidades, mas vai depender do professor Trabalhá-las para o bem ou não ...” professor 2 “...Excelente, dependendo dos profissionais. Não se prender aos conteúdos técnicos...” professor 4 “... Depende da orientação do professor. As lutas desenvolve positivamente ...” Professores disseram ter preocupação com a segurança dos alunos em relação às práticas de alguns movimentos e com a violência que se pode gerar, fato que Ferreira (2006) já havia encontrado e qualificado como visão deturpada. Foi também respondido que dependia de qualificação específica e da atuação do profissional para que não haja uma promoção da violência. 4 CONCLUSÃO De acordo com os dados analisados, consideramos que os professores entrevistados em sua maioria, ainda não sabem como inserir as lutas no contexto escolar e não tem plena ciência dos PCN. Levando em consideração o fato de que muitos professores se formaram antes da criação do documento, tal fato nos remete a sugerir a leitura minuciosa e tê-lo como ferramenta para consulta. Pois entendemos ser este documento importante para justificar a importância das aulas educação física, desmistificando a existência hierárquica entre as disciplinas e a gama de manifestações culturais que contribuem para formação biopsicosocial de nossos educandos. Lutas e artes marciais ou apenas uma destas, podem ser incluídas no conteúdo de educação física escolar, conforme experiência que o professor tenha a oferecer. O que foi marcante e relevante é a confirmação de que não se precisa de muito espaço, materiais ou conhecimento específico para que haja inclusão das lutas no Ensino Fundamental. Fato que pode encorajar muitos profissionais que estão atuando em escolas públicas, sem recursos, podendo, assim, enriquecer seus conteúdos, dando mais opções de vivências corporais aos seus alunos. Também fica evidente o fato de não haver na fala dos entrevistados diferença entre os conceitos de luta e arte marcial, sendo com freqüência utilizado um no lugar do outro. Foi identificado que os alunos são bem receptivos ao conteúdo, fato que fortalece a idéia de que se podem tirar muitos benefícios para o educando, uma vez
  • 18. 18 que ele está disposto a realizar a atividade. Ressaltamos mais uma vez que o professor precisa aproveitar as experiências culturais de expressão corporal de cada aluno e de cada comunidade adjacente ao local da escola. A vivência proposta por eles traz autonomia e assim o aluno é percebido como ser cultural que vai se beneficiar através da transversalidade, da sua motricidade. Compreendendo o tamanho da importância do tema e sabendo que a nossa amostra ainda é pequena para uma conclusão mais abrangente, sugerimos novos estudos nesta perspectiva, além de cursos de atualização, para que os profissionais de Educação Física possam ter mais conhecimento e empoderamento no conteúdo de lutas. ABSTRACT Nowadays, we can observe that the content of Physical Education in Schools is still dedicated to sports and it seems to be the remnants of the Competitive Physical Education, oriented to the physical and technical performance of the student in sports. The goal of this study is to identify the professional vision of the Physical Education on Elementary School towards the insertion of the wrestles in the contents worked in class. The research was of a studious, field, qualitative, descriptive and explanatory nature. The people involved were made of Physical Education teachers working in the school segment, with an average of 17 subjects. The data collection instrument used was a validated questionnaire. It was concluded that the interviewed teachers, for the most part, still do not know how to insert the wrestles in the school context and are not aware of the possibilities presented by the NCP. Taking into consideration the fact that many have graduated before the creation of the document, such fact suggests a thorough reading and to have it as a tool for query. It is also evident the fact that, in the speech of the interviewees, there are not difference between the concepts of wrestle and martial art, those being often used in place of the other. REFERÊNCIAS BARDIN, L. Análise de conteúdo. 70ª ed. Lisboa, 1977. BRASIL. Leis de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira (LDB), Brasília, 1996. BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília, 1997, 1998. FERREIRA, H. S. As lutas na educação física escolar. Fortaleza – CE: 2006 FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários a pratica educativa. 30ª ed. São Paulo: Paz e terra, 1996.
  • 19. 19 FUNAKOSHI, G. Karatê-do: o meu modo de vida. São Paulo: cultrix, 1975. GHIRALDELLI Jr, P. Educação Física Progressista: a pedagogia crítico social dos conteúdos e a educação física brasileira. 5ª ed. São Paulo: Loyola, 1991. KANO, J. Energia Mental e Física: Escritos do fundador do judô. São Paulo: Pensamento, 2008. KUNZ, Eleonor. Transformação didático-pedagógica do esporte. 6ª ed. Ijuí: Unijuí, 2004. LAGE, V.; GONÇALVES Jr., Luiz; NAGAMINE, K. K. O Karatê-Do enquanto conteúdo da educação física escolar In: III Colóquio de Pesquisa Qualitativa em Motricidade Humana: o lazer em uma perspectiva latino-americana, 2007, São Carlos. LOURENÇO, E.; SILVA, F. ;TEIXEIRA, S. O ensino de lutas na Educação Física: construindo estruturantes e mudando sentidos.Minas Gerais, 2006. MARTA, F. E. F. TAEKWON "DO”: OS CAMINHOS DE SUA HISTÓRIA NO ESTADO DE SÃO PAULO. São Paulo, 2000. NETO, J.; CRUZ, M.; FISCINA, R.; MORAES, W. A Realidade da Capoeira nas Escolas Públicas Estaduais do Município de Guanambi - BA. Bahia, 2008 OLIVEIRA, S. R. de L.; SANTOS, S. L. C. dos. Lutas aplicadas a educação física escolar. Curitiba, 2006. RUFFONI, R.; MOTTA, A. Lutas na infância: uma reflexão pedagógica. Rio de Janeiro, 2005 SASAKI, Y. Manual de Educação Física: karatê-do e Tênis. São Paulo: E.P.U., 1978. ZOUGHARI, Kacem. A Arte do Ninja: Entre ilusão e Realidade. São Paulo: JBC, 2005.
  • 20. 20 ANEXO A CENTRO UNIVERSITÁRIO CELSO LISBOA TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO Você está sendo convidado (a) para participar, como voluntário, em uma pesquisa. Após ser esclarecido (a) sobre as informações a seguir, no caso de aceitar fazer parte do estudo, assine no final deste documento, que está em duas vias. Uma dela é sua e outra é do pesquisador. Título do projeto: a inclusão das lutas nas aulas do ensino fundamental: a opinião dos profissionais de educação física Pesquisador responsável: Davidson Castro e Lúcio de Oliveira Telefone para contato: (21) 86497506 Orientador: Profª. Drª. Yara Lacerda. O Objetivo desta pesquisa é identificar a visão do profissional de Educação Física do Ensino Fundamental em relação à inserção das lutas no conteúdo trabalhado na aula. A sua participação na pesquisa consiste em responder um questionário e uma entrevista que serão realizados pelo próprio pesquisador, sem qualquer prejuízo ou constrangimento para o pesquisado. As informações obtidas através da coleta de dados serão utilizadas para alcançar o objetivo acima proposto, e para a composição do relatório de pesquisa, resguardando sempre sua identidade. Caso não queira mais fazer parte da pesquisa, favor entrar em contato pelos telefones acima citados. Este termo de consentimento livre e esclarecido é feito em duas vias, sendo que uma delas ficará em poder do pesquisador e outra com o sujeito participante da pesquisa. CONSENTIMENTO DA PARTICIPAÇÃO DA PESSOA COMO SUJEITO Eu, ________________________________________________________________________, RG ____________________ (órgão) CPF_________________________________, abaixo assinado, concordo em participar do estudo como sujeito. Fui devidamente informado e esclarecido pelo (a) pesquisador (a) _________________________________________________ sobre a pesquisa e, os procedimentos nela envolvidos, bem como os benefícios decorrentes da minha participação. Foi me garantido que posso retirar meu consentimento a qualquer momento. Local:_________________________________________ Data ____/______/_______. Assinatura do participante
  • 21. 21 ANEXO B CENTRO UNIVERSITÁRIO CELSO LISBOA Este questionário faz parte do estudo realizado no centro universitário Celso Lisboa como parte de pesquisas realizadas no curso de Educação Física. Agradeço sua atenção e disponibilidade para responder as perguntas. Desde já agradeço. 1. Idade_______ 2. formação ( ) licenciatura ( ) bacharelado ( ) especialização ( ) mestrado ( ) doutorado 3. Tempo de formação: _________________________________ 4. Tempo de docência em escola do Ensino Fundamental: ____________________ 5. Leciona em instituição: ( ) pública ( )privada 6. Ainda estuda ? ( ) sim ( ) não 7. É praticante de alguma arte marcial? Qual? ____________________________________________________________ 8. Também ministra aulas em outras áreas da Educação Física como clubes e academias? Qual ou quais? ____________________________________________________________ 9. Quais os conteúdos propostos pelos PCN’s mais trabalhados em suas aulas? ____________________________________________________________ 10. Você já incluiu as lutas em seu plano de aula, aqui ou em outro colégio? Por quê? ____________________________________________________________ 11. Qual a sua concepção acerca do conteúdo de lutas para as aulas de Educação Física? _____________________________________________________________ 12. Como percebe a inclusão das lutas no contexto escolar? _____________________________________________________________ 13. Você tem dificuldades em aplicar este conteúdo (lutas) nas aulas? Por quê? ____________________________________________________________ 14. Como as lutas contribuem para a formação do educando? ____________________________________________________________ 15. Os alunos são bem receptivos ao conteúdo? ( ) sim ( ) não 16. Há mudanças comportamentais ao final do curso? Quais? _____________________________________________________________ 17. É importante a discussão dos preceitos éticos nas lutas? ( ) sim ( ) não Por quê? _____________________________________________________________ 18. Qual sua avaliação das lutas como possibilidade de desenvolvimento de valores positivos? _____________________________________________________________