Este artigo descreve:
1) Dois tipos de formação profissional em Educação Física - tradicional e científica.
2) As características de um professor bem-sucedido, incluindo técnicas, afetivas e sociopolíticas.
3) A prática pedagógica de uma professora considerada bem-sucedida, destacando sua interação com os alunos e organização das aulas.
AS ESCOLHAS TEÓRICO-METODOLÓGICAS QUE ORIENTAM PROFESSORES/AS DE EDUCAÇÃO FÍS...gepef
1) O documento discute as escolhas teórico-metodológicas de professores de Educação Física no início de carreira e como elas são influenciadas pela formação inicial.
2) O estudo analisará como e por quais critérios esses professores fazem suas escolhas em relação aos conhecimentos adquiridos na graduação.
3) A pesquisa visa contribuir para a formação continuada de professores e possíveis melhorias na formação inicial em Educação Física.
A transformação didática pedagogica do esporte na educação fisica escolarEvandro Felipe
1. O documento discute a importância de uma transformação didático-pedagógica do esporte na Educação Física escolar.
2. Atualmente o esporte é o conteúdo predominante nas aulas de Educação Física, impedindo que outros temas sejam abordados.
3. É necessária uma transformação para que o esporte torne-se um elemento educacional que promova o pensamento crítico, em vez de apenas reproduzir o esporte de rendimento.
DIÁLOGOS ENTRE OS SABERES DA PRÁTICA E A TEORIA: O QUE DIZEM OS (AS) ACADÊMIC...ProfessorPrincipiante
As pesquisas sobre o conhecimento que os docentes constroem em sua ação têm sido
alvo de muitos estudos, pois segundo Shön, (2000) o conhecimento profissional pode se
construir na prática, no momento em que os professores (as) “pensam enquanto fazem”.
Essa capacidade de agir na prática é denominada pelo autor como um processo de
reflexão-na-ação, pois nem todas as situações que se tecem nesses contextos estão
transcritas em algum manual técnico. Muitas vezes para encontrar saídas para diversos
problemas de forma competente, o professor pode improvisar, inventar e testar
estratégias situacionais que ele próprio produz.
Zeichner (1995) considera duas categorias que devem ser levadas em conta no estudo
da prática dos professores (as). Uma é a reflexão-na-ação, que se refere aos processos
de pensamento que se realizam na ação, sempre que os professores (as) têm
necessidade de reenquadrar uma situação problemática tomando como base a
informação obtida a partir da ação, desenvolvendo experiências para conseguir as
respostas mais adequadas. A outra é a reflexão-sobre-a-ação que se refere ao processo
de pensamento que ocorre retrospectivamente sobre uma situação problemática e sobre
as reflexões-na-ação produzidas pelo (a) professor (a).
Nesse sentido, acreditamos que o referencial trazido por esses autores possibilita a
criação de instrumentos teóricos capazes de compreender a complexidade dos
fenômenos e ações que se desenvolvem durante as atividades práticas. Monteiro (2001)
alerta para a crítica à racionalidade técnica, a qual tem gerado várias pesquisas que
procuram superar a relação linear e mecânica entre conhecimento técnico científico e a
prática da sala de aula.
Este documento apresenta uma introdução sobre a Educação Física Escolar no Brasil ao longo do século XX e discute diferentes abordagens pedagógicas aplicadas à Educação Física, incluindo a formação do professor e a aplicabilidade do conhecimento no ensino.
A MOBILIZAÇÃO DE SABERES DOCENTES DE PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA NO INÍCIO...ProfessorPrincipiante
Antes de falarmos sobre o processo de se tornar professor ou sobre a mobilização dos saberes docentes, entendemos a necessidade de apresentar o professor iniciante.
Pacheco e Flores (1999) definem o professor iniciante como aquele que se encontra no primeiro ano de docência. Gonçalves (1995) afirma que o professor em início de carreira é aquele que está entre o primeiro e o quarto ano de atuação docente, já Huberman (1995) observa que o professor em início de carreira se localiza entre os três primeiros anos de docência.
1) O documento discute as tendências atuais da pesquisa educacional que valorizam o pensamento do professor.
2) Essas tendências consideram o professor como um profissional reflexivo que pensa criticamente sobre sua prática e constrói teorias pessoais.
3) O documento analisa como essas tendências influenciam as concepções de formação inicial e continuada de professores.
Este resumo é um estudo feito para a disciplina Pesquisa e Ensino do Basquetebol do curso de Licenciatura em Educação Física EAD - PARFOR - UAB/2014 sobre aspectos da concepção pedagógica crítico emancipatória, proposta por Elenor Kuns acerca da obra Transformação Didático-pedagógica do Esporte
Este documento resume um livro sobre prática educativa de Antoni Zabala. Ele discute vários tópicos como planejamento de aulas, tipos de conteúdo, interações na sala de aula e organização dos alunos. O documento argumenta que o livro fornece uma estrutura útil para analisar a prática educativa e como ela pode ser melhorada, especialmente na educação física.
AS ESCOLHAS TEÓRICO-METODOLÓGICAS QUE ORIENTAM PROFESSORES/AS DE EDUCAÇÃO FÍS...gepef
1) O documento discute as escolhas teórico-metodológicas de professores de Educação Física no início de carreira e como elas são influenciadas pela formação inicial.
2) O estudo analisará como e por quais critérios esses professores fazem suas escolhas em relação aos conhecimentos adquiridos na graduação.
3) A pesquisa visa contribuir para a formação continuada de professores e possíveis melhorias na formação inicial em Educação Física.
A transformação didática pedagogica do esporte na educação fisica escolarEvandro Felipe
1. O documento discute a importância de uma transformação didático-pedagógica do esporte na Educação Física escolar.
2. Atualmente o esporte é o conteúdo predominante nas aulas de Educação Física, impedindo que outros temas sejam abordados.
3. É necessária uma transformação para que o esporte torne-se um elemento educacional que promova o pensamento crítico, em vez de apenas reproduzir o esporte de rendimento.
DIÁLOGOS ENTRE OS SABERES DA PRÁTICA E A TEORIA: O QUE DIZEM OS (AS) ACADÊMIC...ProfessorPrincipiante
As pesquisas sobre o conhecimento que os docentes constroem em sua ação têm sido
alvo de muitos estudos, pois segundo Shön, (2000) o conhecimento profissional pode se
construir na prática, no momento em que os professores (as) “pensam enquanto fazem”.
Essa capacidade de agir na prática é denominada pelo autor como um processo de
reflexão-na-ação, pois nem todas as situações que se tecem nesses contextos estão
transcritas em algum manual técnico. Muitas vezes para encontrar saídas para diversos
problemas de forma competente, o professor pode improvisar, inventar e testar
estratégias situacionais que ele próprio produz.
Zeichner (1995) considera duas categorias que devem ser levadas em conta no estudo
da prática dos professores (as). Uma é a reflexão-na-ação, que se refere aos processos
de pensamento que se realizam na ação, sempre que os professores (as) têm
necessidade de reenquadrar uma situação problemática tomando como base a
informação obtida a partir da ação, desenvolvendo experiências para conseguir as
respostas mais adequadas. A outra é a reflexão-sobre-a-ação que se refere ao processo
de pensamento que ocorre retrospectivamente sobre uma situação problemática e sobre
as reflexões-na-ação produzidas pelo (a) professor (a).
Nesse sentido, acreditamos que o referencial trazido por esses autores possibilita a
criação de instrumentos teóricos capazes de compreender a complexidade dos
fenômenos e ações que se desenvolvem durante as atividades práticas. Monteiro (2001)
alerta para a crítica à racionalidade técnica, a qual tem gerado várias pesquisas que
procuram superar a relação linear e mecânica entre conhecimento técnico científico e a
prática da sala de aula.
Este documento apresenta uma introdução sobre a Educação Física Escolar no Brasil ao longo do século XX e discute diferentes abordagens pedagógicas aplicadas à Educação Física, incluindo a formação do professor e a aplicabilidade do conhecimento no ensino.
A MOBILIZAÇÃO DE SABERES DOCENTES DE PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA NO INÍCIO...ProfessorPrincipiante
Antes de falarmos sobre o processo de se tornar professor ou sobre a mobilização dos saberes docentes, entendemos a necessidade de apresentar o professor iniciante.
Pacheco e Flores (1999) definem o professor iniciante como aquele que se encontra no primeiro ano de docência. Gonçalves (1995) afirma que o professor em início de carreira é aquele que está entre o primeiro e o quarto ano de atuação docente, já Huberman (1995) observa que o professor em início de carreira se localiza entre os três primeiros anos de docência.
1) O documento discute as tendências atuais da pesquisa educacional que valorizam o pensamento do professor.
2) Essas tendências consideram o professor como um profissional reflexivo que pensa criticamente sobre sua prática e constrói teorias pessoais.
3) O documento analisa como essas tendências influenciam as concepções de formação inicial e continuada de professores.
Este resumo é um estudo feito para a disciplina Pesquisa e Ensino do Basquetebol do curso de Licenciatura em Educação Física EAD - PARFOR - UAB/2014 sobre aspectos da concepção pedagógica crítico emancipatória, proposta por Elenor Kuns acerca da obra Transformação Didático-pedagógica do Esporte
Este documento resume um livro sobre prática educativa de Antoni Zabala. Ele discute vários tópicos como planejamento de aulas, tipos de conteúdo, interações na sala de aula e organização dos alunos. O documento argumenta que o livro fornece uma estrutura útil para analisar a prática educativa e como ela pode ser melhorada, especialmente na educação física.
A pedagogia do movimento humano. o corpo como objecto de estudo. projecto lei...Rita Rosa
O documento discute a importância de se estudar o "movimento humano" e o corpo na escola para entender problemas relacionados à alfabetização. Ele apresenta uma revisão teórica sobre o corpo e o movimento humano na pedagogia e educação física e descreve uma pesquisa que avaliou o desenvolvimento motor de alunos com dificuldades de leitura e escrita após intervenções nas aulas de educação física.
Artigo: Pedagogia do movimento humano:
pesquisa do ensino e da preparação profissional.
Autores: Osvaldo Luiz FERRAZ*; Myrian NUNOMURA*; Elisabeth de MATTOS*; Luzimar Raimundo TEIXEIRA*.
* EEFEUSP
Fonte: Rev. paul. Educ. Fís., São Paulo, v.18, p.111-22, ago. 2004. N.esp
O Professor, seus Saberes e sua IdentidadeClaudia Melo
1) O documento discute a formação de professores e a construção de saberes docentes.
2) Defende que os professores constroem saberes a partir de sua prática e experiência, não apenas transmitindo conhecimentos.
3) Argumenta que a formação inicial e continuada de professores deve valorizar mais a prática e a autoformação a partir da reflexão sobre a experiência.
UM BREVE OLHAR SOBRE O PERFIL DO DOCENTE DA ACADEMIA DA FORÇA AÉREAProfessorPrincipiante
O documento apresenta um estudo sobre o perfil dos docentes da Academia da Força Aérea brasileira, com dados coletados através de questionários respondidos por 61 professores. Os principais achados são: a maioria dos docentes tem entre 40-55 anos, 48% lecionam na instituição há mais de 11 anos, e 69% têm carga horária acima de 200 aulas por ano. O estudo visa traçar um perfil geral inicial destes professores e suas concepções de ensino.
Este documento apresenta a proposta do Fórum de Diretores de Faculdades de Educação (FORUMDIR) para as diretrizes curriculares nacionais do curso de pedagogia. A proposta define o pedagogo como um profissional que domina saberes, transforma saberes em situações reais e atua de forma ética. O currículo do curso de pedagogia deve preparar os estudantes nestas três áreas por meio da construção do conhecimento, formação integrada e articulação entre teoria e prática.
O INÍCIO DA DOCÊNCIA DE PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA: DILEMAS E ENFRENTAMENTOSProfessorPrincipiante
1) O documento discute os desafios enfrentados por professores iniciantes, especialmente de educação física, durante o início de suas carreiras.
2) É apontado que a fase inicial é marcada por instabilidade, insegurança e sobrevivência, mas também por aceitação de desafios.
3) Diferentes autores classificam as etapas da carreira docente, destacando a importância da aprendizagem contínua ao longo da profissão.
A Indisciplina E A FormaçãO De Professor CompetenteMessias Matusse
1) O documento discute a importância da formação de professores lidar com a indisciplina de forma pedagógica.
2) O autor argumenta que a competência docente envolve quatro dimensões- técnica, relacional, clínica e pessoal.
3) As dimensões técnica e relacional são exploradas, com foco na estruturação adequada de tarefas e gestão dos poderes na sala de aula.
O documento descreve a organização e gestão das escolas brasileiras. Apresenta as principais concepções de organização escolar, a estrutura organizacional típica de uma escola e os elementos constitutivos do processo organizacional, como o conselho escolar, a direção e os setores técnico-administrativo e pedagógico.
As dimensões conceitual, procedimental e atitudinal na educação físicaEdu Física
O documento discute as dimensões conceitual, procedimental e atitudinal na Educação Física. A dimensão conceitual refere-se aos conhecimentos sobre o corpo e esportes. A dimensão procedimental engloba a aquisição de habilidades motoras. A dimensão atitudinal diz respeito ao desenvolvimento de valores como respeito e adoção de um estilo de vida ativo. Historicamente, a Educação Física priorizou a dimensão procedimental, mas deve considerar também os conceitos e atitudes.
Este documento discute como a psicologia pode contribuir para a educação. Aborda como os fatores psicológicos influenciam o processo educativo, tanto para professores quanto para alunos, e como o currículo pode ser melhorado levando em conta os estágios de desenvolvimento. Também analisa questões como violência na escola e a importância da orientação vocacional.
O documento discute as dificuldades de aprendizagem nas séries iniciais do ensino fundamental e suas concepções. Aborda fatores que influenciam a dificuldade de assimilação de aprendizagem significativa, como problemas neurológicos, problemas com a escola, falta de habilidade dos professores e falta de motivação dos alunos. Argumenta que professores devem observar cuidadosamente as dificuldades dos alunos para identificar se são momentâneas ou persistentes, e se são resultado de fatores orgânicos ou emocionais.
Coleção saiba mais sobre educação física lauro pires e jeane rodellaThiago Apolinário
Este documento apresenta um resumo de um livro sobre as concepções da Educação Física. No início, os autores discutem o contexto histórico e econômico no qual o livro foi produzido, mencionando o neoliberalismo e o imperialismo estadunidense. Em seguida, o documento descreve a estrutura do livro, incluindo seções sobre as principais abordagens da Educação Física, críticas a essas abordagens, uma proposta "crítico-superadora", e exemplos didáticos.
O documento analisa como os professores tendem a assumir posturas semelhantes aos seus antigos professores, apesar de discutirem novas teorias na faculdade. Entrevistas com alunos revelaram que professores marcantes na educação básica influenciaram sua escolha de carreira, especialmente aqueles com boas habilidades pedagógicas e relacionamento afetivo. A formação docente deve ajudar os futuros professores a refletirem sobre suas concepções pré-existentes para poderem desenvolver seu próprio estilo.
1) O documento discute a importância do estágio supervisionado na formação inicial de professores e como ele pode contribuir para o desenvolvimento de uma postura reflexiva.
2) Historicamente, o estágio era visto de forma tecnicista, com foco no treinamento de habilidades. Hoje, defende-se que ele deve promover a integração entre teoria e prática e a produção de conhecimentos para o ensino.
3) Para isso, o estágio deve privilegiar a reflexão crítica sobre a prática pedagógica e a pesquisa como parte
A REFLEXÃO NO PROCESSO FORMATIVO EM PRÁTICA DE ENSINO E NO ESTÁGIO: CONTRIBUI...ProfessorPrincipiante
O presente estudo constitui um recorte da pesquisa realizada no programa de Doutorado
em Educação na Universidade de São Paulo. O estudo objetivou investigar a apropriação
de elementos constitutivos de um modo de organização do ensino por futuros professores
de Matemática nas disciplinas de Prática de Ensino e Estágio, com o intuito de explicitar
indicadores de um movimento formativo na direção da práxis docente e, por conseguinte,
identificar elementos norteadores para a organização do ensino pelos formadores de
professores na educação superior.
O documento discute o papel do pedagogo na organização do trabalho escolar no Brasil. (1) Analisa como a legislação educacional brasileira definiu o papel do pedagogo ao longo do tempo, ora como especialista em orientação educacional, ora como gestor geral. (2) Discute como a função do pedagogo evoluiu no Paraná desde os anos 1990. (3) Aponta desafios atuais do pedagogo na escola, como a realização de tarefas indefinidas que não se relacionam diretamente com sua função.
O documento discute o perfil psicomotor de alunos entre 7-9 anos. Ele apresenta sete testes psicomotores aplicados em 28 alunos para verificar habilidades como equilíbrio, lateralidade e coordenação. Os resultados mostraram que os alunos tiveram dificuldades em noção de corpo e coordenação espacial, mas melhores resultados em equilíbrio e coordenação motora fina. Isso sugere a importância da educação psicomotora na escola.
Compreender a (in)disciplina na sala de aula: uma análise das relações de con...Pedro Barreiros
Este documento analisa como a orientação específica de codificação dos alunos para as relações de poder e controle do professor, e suas disposições sócio-afetivas, influenciam os níveis de (in)disciplina. O estudo foca em quatro alunos e busca entender como a interação entre essas variáveis pode explicar diferentes níveis de comportamento (in)disciplinar.
Este documento discute a prática pedagógica numa perspectiva interdisciplinar. Primeiro, aborda a multiplicidade de relações da prática pedagógica e como ela é mais complexa do que apenas a prática docente dentro da sala de aula. Em seguida, discute como a prática pedagógica pode ser vista sob diferentes enfoques e a importância de uma abordagem crítico-reflexiva. Por fim, apresenta conceitos e fundamentos da prática pedagógica interdisciplinar e como ela pode ser um espaço interdisciplinar.
Este módulo trata de assuntos relacionados à prática docente no cotidiano escolar, especialmente na sala de aula, como desafios da sala de aula e organização de situações de aprendizagem. O objetivo é que os participantes estejam mais próximos de sua prática docente no que se refere à gestão da sala de aula e modalidades organizativas.
Este documento descreve as experiências de um Bom Professor ao tentar usar o Moodle em suas aulas. Inicialmente, ele ficou impressionado com o uso do Moodle por outro professor, mas suas primeiras tentativas com seus próprios alunos não tiveram muito sucesso. No entanto, após reflexão sobre as perguntas de Mr. Dougis, o Bom Professor começa a reconsiderar como preparou as atividades no Moodle.
O documento discute as características de um bom professor segundo diferentes perspectivas. Ele deve ter domínio do conteúdo ensinado e saber explicá-lo de forma acessível aos alunos. Além disso, um bom professor constrói o conhecimento em parceria com os estudantes, escuta suas necessidades e estimula a curiosidade.
A pedagogia do movimento humano. o corpo como objecto de estudo. projecto lei...Rita Rosa
O documento discute a importância de se estudar o "movimento humano" e o corpo na escola para entender problemas relacionados à alfabetização. Ele apresenta uma revisão teórica sobre o corpo e o movimento humano na pedagogia e educação física e descreve uma pesquisa que avaliou o desenvolvimento motor de alunos com dificuldades de leitura e escrita após intervenções nas aulas de educação física.
Artigo: Pedagogia do movimento humano:
pesquisa do ensino e da preparação profissional.
Autores: Osvaldo Luiz FERRAZ*; Myrian NUNOMURA*; Elisabeth de MATTOS*; Luzimar Raimundo TEIXEIRA*.
* EEFEUSP
Fonte: Rev. paul. Educ. Fís., São Paulo, v.18, p.111-22, ago. 2004. N.esp
O Professor, seus Saberes e sua IdentidadeClaudia Melo
1) O documento discute a formação de professores e a construção de saberes docentes.
2) Defende que os professores constroem saberes a partir de sua prática e experiência, não apenas transmitindo conhecimentos.
3) Argumenta que a formação inicial e continuada de professores deve valorizar mais a prática e a autoformação a partir da reflexão sobre a experiência.
UM BREVE OLHAR SOBRE O PERFIL DO DOCENTE DA ACADEMIA DA FORÇA AÉREAProfessorPrincipiante
O documento apresenta um estudo sobre o perfil dos docentes da Academia da Força Aérea brasileira, com dados coletados através de questionários respondidos por 61 professores. Os principais achados são: a maioria dos docentes tem entre 40-55 anos, 48% lecionam na instituição há mais de 11 anos, e 69% têm carga horária acima de 200 aulas por ano. O estudo visa traçar um perfil geral inicial destes professores e suas concepções de ensino.
Este documento apresenta a proposta do Fórum de Diretores de Faculdades de Educação (FORUMDIR) para as diretrizes curriculares nacionais do curso de pedagogia. A proposta define o pedagogo como um profissional que domina saberes, transforma saberes em situações reais e atua de forma ética. O currículo do curso de pedagogia deve preparar os estudantes nestas três áreas por meio da construção do conhecimento, formação integrada e articulação entre teoria e prática.
O INÍCIO DA DOCÊNCIA DE PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA: DILEMAS E ENFRENTAMENTOSProfessorPrincipiante
1) O documento discute os desafios enfrentados por professores iniciantes, especialmente de educação física, durante o início de suas carreiras.
2) É apontado que a fase inicial é marcada por instabilidade, insegurança e sobrevivência, mas também por aceitação de desafios.
3) Diferentes autores classificam as etapas da carreira docente, destacando a importância da aprendizagem contínua ao longo da profissão.
A Indisciplina E A FormaçãO De Professor CompetenteMessias Matusse
1) O documento discute a importância da formação de professores lidar com a indisciplina de forma pedagógica.
2) O autor argumenta que a competência docente envolve quatro dimensões- técnica, relacional, clínica e pessoal.
3) As dimensões técnica e relacional são exploradas, com foco na estruturação adequada de tarefas e gestão dos poderes na sala de aula.
O documento descreve a organização e gestão das escolas brasileiras. Apresenta as principais concepções de organização escolar, a estrutura organizacional típica de uma escola e os elementos constitutivos do processo organizacional, como o conselho escolar, a direção e os setores técnico-administrativo e pedagógico.
As dimensões conceitual, procedimental e atitudinal na educação físicaEdu Física
O documento discute as dimensões conceitual, procedimental e atitudinal na Educação Física. A dimensão conceitual refere-se aos conhecimentos sobre o corpo e esportes. A dimensão procedimental engloba a aquisição de habilidades motoras. A dimensão atitudinal diz respeito ao desenvolvimento de valores como respeito e adoção de um estilo de vida ativo. Historicamente, a Educação Física priorizou a dimensão procedimental, mas deve considerar também os conceitos e atitudes.
Este documento discute como a psicologia pode contribuir para a educação. Aborda como os fatores psicológicos influenciam o processo educativo, tanto para professores quanto para alunos, e como o currículo pode ser melhorado levando em conta os estágios de desenvolvimento. Também analisa questões como violência na escola e a importância da orientação vocacional.
O documento discute as dificuldades de aprendizagem nas séries iniciais do ensino fundamental e suas concepções. Aborda fatores que influenciam a dificuldade de assimilação de aprendizagem significativa, como problemas neurológicos, problemas com a escola, falta de habilidade dos professores e falta de motivação dos alunos. Argumenta que professores devem observar cuidadosamente as dificuldades dos alunos para identificar se são momentâneas ou persistentes, e se são resultado de fatores orgânicos ou emocionais.
Coleção saiba mais sobre educação física lauro pires e jeane rodellaThiago Apolinário
Este documento apresenta um resumo de um livro sobre as concepções da Educação Física. No início, os autores discutem o contexto histórico e econômico no qual o livro foi produzido, mencionando o neoliberalismo e o imperialismo estadunidense. Em seguida, o documento descreve a estrutura do livro, incluindo seções sobre as principais abordagens da Educação Física, críticas a essas abordagens, uma proposta "crítico-superadora", e exemplos didáticos.
O documento analisa como os professores tendem a assumir posturas semelhantes aos seus antigos professores, apesar de discutirem novas teorias na faculdade. Entrevistas com alunos revelaram que professores marcantes na educação básica influenciaram sua escolha de carreira, especialmente aqueles com boas habilidades pedagógicas e relacionamento afetivo. A formação docente deve ajudar os futuros professores a refletirem sobre suas concepções pré-existentes para poderem desenvolver seu próprio estilo.
1) O documento discute a importância do estágio supervisionado na formação inicial de professores e como ele pode contribuir para o desenvolvimento de uma postura reflexiva.
2) Historicamente, o estágio era visto de forma tecnicista, com foco no treinamento de habilidades. Hoje, defende-se que ele deve promover a integração entre teoria e prática e a produção de conhecimentos para o ensino.
3) Para isso, o estágio deve privilegiar a reflexão crítica sobre a prática pedagógica e a pesquisa como parte
A REFLEXÃO NO PROCESSO FORMATIVO EM PRÁTICA DE ENSINO E NO ESTÁGIO: CONTRIBUI...ProfessorPrincipiante
O presente estudo constitui um recorte da pesquisa realizada no programa de Doutorado
em Educação na Universidade de São Paulo. O estudo objetivou investigar a apropriação
de elementos constitutivos de um modo de organização do ensino por futuros professores
de Matemática nas disciplinas de Prática de Ensino e Estágio, com o intuito de explicitar
indicadores de um movimento formativo na direção da práxis docente e, por conseguinte,
identificar elementos norteadores para a organização do ensino pelos formadores de
professores na educação superior.
O documento discute o papel do pedagogo na organização do trabalho escolar no Brasil. (1) Analisa como a legislação educacional brasileira definiu o papel do pedagogo ao longo do tempo, ora como especialista em orientação educacional, ora como gestor geral. (2) Discute como a função do pedagogo evoluiu no Paraná desde os anos 1990. (3) Aponta desafios atuais do pedagogo na escola, como a realização de tarefas indefinidas que não se relacionam diretamente com sua função.
O documento discute o perfil psicomotor de alunos entre 7-9 anos. Ele apresenta sete testes psicomotores aplicados em 28 alunos para verificar habilidades como equilíbrio, lateralidade e coordenação. Os resultados mostraram que os alunos tiveram dificuldades em noção de corpo e coordenação espacial, mas melhores resultados em equilíbrio e coordenação motora fina. Isso sugere a importância da educação psicomotora na escola.
Compreender a (in)disciplina na sala de aula: uma análise das relações de con...Pedro Barreiros
Este documento analisa como a orientação específica de codificação dos alunos para as relações de poder e controle do professor, e suas disposições sócio-afetivas, influenciam os níveis de (in)disciplina. O estudo foca em quatro alunos e busca entender como a interação entre essas variáveis pode explicar diferentes níveis de comportamento (in)disciplinar.
Este documento discute a prática pedagógica numa perspectiva interdisciplinar. Primeiro, aborda a multiplicidade de relações da prática pedagógica e como ela é mais complexa do que apenas a prática docente dentro da sala de aula. Em seguida, discute como a prática pedagógica pode ser vista sob diferentes enfoques e a importância de uma abordagem crítico-reflexiva. Por fim, apresenta conceitos e fundamentos da prática pedagógica interdisciplinar e como ela pode ser um espaço interdisciplinar.
Este módulo trata de assuntos relacionados à prática docente no cotidiano escolar, especialmente na sala de aula, como desafios da sala de aula e organização de situações de aprendizagem. O objetivo é que os participantes estejam mais próximos de sua prática docente no que se refere à gestão da sala de aula e modalidades organizativas.
Este documento descreve as experiências de um Bom Professor ao tentar usar o Moodle em suas aulas. Inicialmente, ele ficou impressionado com o uso do Moodle por outro professor, mas suas primeiras tentativas com seus próprios alunos não tiveram muito sucesso. No entanto, após reflexão sobre as perguntas de Mr. Dougis, o Bom Professor começa a reconsiderar como preparou as atividades no Moodle.
O documento discute as características de um bom professor segundo diferentes perspectivas. Ele deve ter domínio do conteúdo ensinado e saber explicá-lo de forma acessível aos alunos. Além disso, um bom professor constrói o conhecimento em parceria com os estudantes, escuta suas necessidades e estimula a curiosidade.
Cinco pontos importantes que definem um bom professorSeduc MT
O documento discute cinco pontos importantes que definem um bom professor: 1) Conhecimento profundo da matéria ensinada, 2) Cultura profissional adquirida através da escola e diálogo com colegas, 3) Habilidade pedagógica para conduzir os alunos ao aprendizado, 4) Importância do trabalho em equipe, 5) Compromisso social para ir além da escola.
Aula nota 10 - 49 técnicas para ser um professor nota 10Ricardo Silva
O documento resume 49 técnicas de um livro sobre como ser um professor campeão de audiência, adaptado para a realidade brasileira. As técnicas incluem como estabelecer altas expectativas, planejar objetivos mensuráveis, estruturar aulas de forma envolvente, coletar dados sobre o aprendizado dos alunos, motivar a participação ativa e repetição de exercícios. O livro visa ajudar professores a melhorarem os resultados acadêmicos de alunos de baixa renda.
O documento discute a importância de se desenvolver habilidades e competências nos alunos, ao invés de apenas transmitir conteúdos. Aprendizagem significativa ocorre quando os professores preparam aulas focadas no uso de habilidades como classificar, enumerar, aplicar, demonstrar e debater. O documento fornece exemplos dessas habilidades operatórias e como trabalhá-las em diferentes disciplinas.
1. O documento discute a dimensão ética da aula, argumentando que uma aula é algo que professores e alunos constroem juntos através de uma relação intersubjetiva, e não algo que apenas o professor dá.
2. Defende que embora professores e alunos tenham papéis diferentes, existe uma igualdade e horizontalidade na relação, na medida em que ambos ensinam e aprendem mutuamente.
3. Aponta que ao fazer a aula, professores não apenas ensinam conteúdos, mas constroem e reconstruém
Para ser bom professor é preciso, sim, ter vocaçãoFlavio Farah
Qualquer pessoa que pretenda exercer o magistério deve antes avaliar se possui: 1) interesse efetivo na docência e 2) um conjunto de aptidões específicas necessárias a esse ofício. Se possuir ambos os requisitos, o candidato poderá adquirir as competências (conhecimentos e habilidades) necessárias ao magistério matriculando-se em um bom curso de formação profissional.
O documento discute as habilidades e procedimentos essenciais de um bom professor. Ele deve organizar o contexto da aula, relacionar o conteúdo a outras áreas, fazer perguntas estimulantes, dar feedback positivo, usar exemplos e recursos de ensino adequadamente, tratar os alunos como sujeitos ativos e estimular a dúvida e aprendizagem. Um bom professor também deve ter conhecimento profundo do assunto, estudar constantemente e evitar julgamentos.
O papel do professor na sociedade digital vani moreira kenskisylfernando
The document discusses a demo version of CAD-KAS PDF-Editor software and provides its website. The text was modified using the demo version of the CAD-KAS PDF-Editor software located at http://www.cadkas.com.
Prática de ensino. fundamentos conceituais sobre educação...LuizfmRamos
O documento discute conceitos fundamentais sobre educação, ensino, aprendizagem e o papel do professor de filosofia. Ele define educação como um processo de extrair potencialidades internas ou treinar habilidades, e discute ensino como deixar uma marca e aprendizagem como aquisição de competências. O documento também descreve os domínios cognitivo, afetivo e psicomotor da aprendizagem, e define o professor como aquele que dá testemunho do que conhece.
Construção de Conhecimento em Educação OnlineMAURILIO LUIELE
A educação online caracteriza-se por promover a aprendizagem mediada por interfaces digitais de forma interativa e hipertextual. Ela difere da educação a distância por possibilitar a comunicação bidirecional em tempo real entre estudantes e professores por meio de recursos como ambientes virtuais de aprendizagem.
Disciplina: construção da disciplina consciente e interativa em sala de aula ...primeiraopcao
O documento discute a importância da disciplina na educação e propõe uma abordagem "consciente e interativa". A disciplina é necessária para organizar o trabalho coletivo em sala de aula, mas deve ser construída de forma democrática com respeito e participação, não de forma autoritária. O ideal é que professores, alunos e a sociedade como um todo trabalhem juntos para transformar a realidade em direção a uma disciplina que promova a aprendizagem significativa e a formação cidadã.
Competências e Habilidades: Elementos para uma reflexão pedagógicaMaria Cristina Taveira
O documento discute a importância atual dos termos competências e habilidades na educação e oferece elementos para reflexão pedagógica sobre o assunto. Também analisa o desenvolvimento de competências e habilidades em relação à autonomia, diversidade, disponibilidade para aprendizagem, interação e organização do espaço e tempo. Faz uma distinção entre exercício, que é a repetição de uma habilidade, e problema, que envolve situações inesperadas que demandam resolução criativa.
Este documento discute a importância do planejamento de aulas para a organização do trabalho do professor. Apesar do planejamento ter sido inicialmente usado para controlar os professores, atualmente é reconhecido como uma ferramenta valiosa que permite organizar a ação educativa e questionar o tipo de cidadão que se deseja formar. O planejamento de aulas é importante para preparar o futuro e promover a transformação social.
O documento lista 13 competências essenciais para professores de tecnologia: 1) criatividade, 2) domínio da sala de aula, 3) frequência, 4) gerenciamento, 5) liderança, 6) participação, 7) pontualidade, 8) responsabilidade, 9) criticidade, 10) sociabilidade, 11) relacionamento com outros professores, 12) relacionamento com alunos e 13) relacionamento com a equipe técnica e pedagógica.
O documento lista 11 responsabilidades do professor lotado na Sala de Tecnologias Educacionais, incluindo subsidiar outros professores no uso de tecnologias educacionais, auxiliar no planejamento de atividades da sala, gerenciar a sala, participar de cursos de formação, enviar relatórios semestrais e zelar pelo horário de utilização da sala.
10 dicas para ser um excelente profissionalAna Paula Melo
O documento lista 10 dicas para ser um excelente profissional, incluindo implementar boas idéias, ter paixão pelo seu trabalho, focar em alternativas e não desistir, e ver falhas como oportunidades de aprendizado. Empresas precisam de funcionários comprometidos e que se comportem como donos do negócio.
Este documento discute a importância de manter a escola limpa e fornece diretrizes para alunos e professores. Recomenda-se que todos colaborem na limpeza, depositem lixo corretamente nos ecopontes amarelo, azul ou verde, e que as turmas participem de brigadas verdes para ajudar a manter os espaços externos da escola limpos.
Projeto escola limpa estudante consciente.luzialuiz
O documento descreve um projeto de uma escola estadual para conscientizar estudantes sobre gerenciamento de resíduos. O objetivo é fazer com que os alunos percebam a quantidade de lixo produzida na escola e incentivá-los a jogar o lixo nas lixeiras corretamente tanto nas salas de aula quanto no pátio para manter a escola limpa. Fotos são fornecidas como exemplos de lixo incorretamente descartado.
Este estudo investigou os objetivos da Educação Física nas séries iniciais do Ensino Fundamental em Santa Maria-RS. Os professores relataram que os objetivos mais comuns são o desenvolvimento de habilidades motoras na pré-escola e 1a série, recreação na 2a e 3a séries, e o lúdico na 4a série. A maioria dos professores não têm formação específica em Educação Física e acham importante que profissionais da área atuem nas séries iniciais.
Este estudo investigou os objetivos da Educação Física nas séries iniciais do Ensino Fundamental em Santa Maria-RS. Os resultados mostraram que as habilidades motoras e a recreação são os objetivos mais comuns nas primeiras séries, variando de acordo com a série. A maioria dos professores acredita na importância de um profissional de Educação Física nestas séries, apesar de sua própria formação ter tido pouca orientação sobre o assunto.
Este documento discute o trabalho do coordenador pedagógico no acompanhamento dos professores de Educação Física. Realizou-se uma pesquisa qualitativa que mostrou que os coordenadores fornecem apenas orientação e materiais, mas não realizam o acompanhamento devido dentro da escola. A Educação Física não é reconhecida como disciplina importante. Discute-se a importância da formação continuada dos professores para melhorar suas práticas.
1) O documento discute diferentes concepções sobre o papel da Educação Física na escola, incluindo abordagens humanista, fenomenológica e baseada em psicomotricidade.
2) Duas concepções comumente aceitas são a Educação Física como prêmio ou castigo e como meio para aprender outros conteúdos, em vez de ter objetivos próprios.
3) A abordagem construtivista e da psicomotricidade são descritas, enfatizando a importância de considerar a experiência e cult
Este documento discute a aplicação dos Sete Princípios para a Boa Prática na Educação de Ensino Superior em uma faculdade particular em Minas Gerais, com o objetivo de melhorar o processo de ensino-aprendizagem. Os resultados indicaram que os professores precisam investir mais em estratégias de ensino alinhadas com as necessidades e interesses dos alunos, especialmente aquelas relacionadas à aprendizagem ativa, feedback rápido e tempo de tarefa. Os sete princípios se mostraram aplicáveis como instrumento de
EXPERIÊNCIAS FORMATIVAS DE UMA PROFESSORA INICIANTE DE EDUCAÇÃO FÍSICA NOS AN...ProfessorPrincipiante
Este documento resume uma dissertação de mestrado sobre as experiências formativas de uma professora inicante de educação física nos anos iniciais do ensino fundamental. Analisa os saberes docentes, concepções e leis no início da carreira da professora e como influenciam seu desenvolvimento profissional. Também discute as orientações para o ensino de educação física nos anos iniciais com base em documentos oficiais.
XII Seminário de Educação Física Escolar - Resumos dos trabalhos da área temática "Educação Física Escolar: formação inicial e continuada de professores e professoras". Evento realizado de 22 a 24 de novembro de 2013. Site do evento: http://seminarioefe.com
O descompasso entre a formação do licenciado em educação física e a necessida...Alan Ciriaco
Este documento discute a necessidade de formação reflexiva para professores de educação física. Apresenta estudos sobre a falta de práticas reflexivas na formação inicial destes professores e objetiva promover o debate sobre como desenvolver o "professor reflexivo" por meio de análise curricular e sistematização da prática docente.
O documento discute a importância da formação sólida em conteúdo disciplinar e do desenvolvimento de uma atitude crítica nos cursos de formação de professores. Argumenta-se que esses cursos devem promover a apropriação de conhecimentos sistematizados, o pensamento crítico sobre a realidade e a reflexão sobre a prática pedagógica.
PROFESSORES INICIANTES, EXPERIENTES E PESQUISADORES EM GRUPO COLABORATIVO: NA...ProfessorPrincipiante
Foi desenvolvida uma pesquisa com apoio do CNPq que teve como objetivo geral
identificar indícios de desenvolvimento profissional docente por meio de narrativas de
formação a partir de dinâmicas colaborativas (2009-2011)1. O projeto envolveu
participação voluntária de professores/pesquisadores universitários, futuros professores
(graduandos dos Cursos de Pedagogia) e professores dos anos iniciais do Ensino
Fundamental em um curso desenvolvido no ano de 2010, tendo sido emitidos
certificados de extensão universitária para os participantes.
Este documento discute a formação do professor contemporâneo a partir de uma perspectiva psicopedagógica. Ele apresenta o trabalho de conclusão de curso de uma graduanda em licenciatura em biologia que analisa a importância da formação continuada dos professores para tornar o ensino mais dinâmico e significativo. O documento também destaca o papel central do professor no processo de ensino-aprendizagem e a necessidade de uma educação comprometida com a formação de cidadãos críticos.
Trabalho de conclusão de curso pós coordenação pedagogicaIslane Uefs
O documento discute o papel do coordenador pedagógico na formação continuada dos professores. Ele destaca a importância do coordenador se manter atualizado para apoiar os professores e contribuir para a melhoria contínua da educação. Também enfatiza a necessidade de os professores buscarem constantemente novos conhecimentos para aprimorar sua prática docente.
OPINIÕES DE PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA EM INÍCIO DA CARREIRA DOCENTEProfessorPrincipiante
A transição entre a graduação em um curso de licenciatura e o início de carreira
docente pode trazer várias dificuldades e necessidades de adaptação do individuo. A
literatura consultada indica que esse período inicial da profissão envolve vários tipos de
expectativas e experiências que influenciam diretamente na formação do(a) jovem
professor(a).
Quando um docente inicia a carreira começa também um novo ciclo da sua vida,
passando de estudante a professor, arcando com todas as responsabilidades que daí
advém. Com esta súbita mudança surgem as dúvidas e as incertezas sobre a
adequabilidade dos seus métodos e conteúdos influenciando diretamente no seu modo
de agir e pensar.
TEXTO3.2-Percepção acerca do prof reflexivo.pdfDrikaSato
O documento discute as concepções do professor reflexivo, sua formação e prática docente com base na literatura. Aponta que o professor reflexivo é aquele capaz de refletir criticamente sobre sua prática para melhorá-la, considerando os contextos socioculturais. Defende que a formação docente deve incluir elementos que promovam a reflexão e a pesquisa. Também ressalta a importância da interdisciplinaridade e da visão complexa nos processos formativos de professores.
O documento discute orientações para a formação de professores no século 21. Aborda temas como as finalidades da escola e da formação docente, competências necessárias para professores, a articulação entre teoria e prática, e a importância de uma avaliação formativa baseada na análise do trabalho docente. Defende uma formação centrada nos problemas da sala de aula e na aprendizagem por meio de casos práticos.
Este documento analisa a percepção de dois professores de educação física sobre as dimensões conceituais, procedimentais e atitudinais em suas aulas. Os professores demonstraram entender parcialmente essas dimensões e suas abordagens pedagógicas. Eles precisam aprimorar seu conhecimento sobre os Parâmetros Curriculares Nacionais para melhor atingir os objetivos da educação física de formação de cidadãos.
O documento discute o papel do professor de Educação Física na gestão escolar. Apresenta a história da Educação Física no Brasil e como ela vem buscando seu espaço no contexto escolar. Argumenta que o professor de Educação Física deve se engajar mais ativamente na gestão pedagógica da escola em vez de ficar restrito ao espaço da quadra. Explora como a prática docente do professor de Educação Física pode contribuir para a gestão escolar quando caracterizada por participação, responsabilidade, inovação e motiv
A importância do estágio supervisionado na formação do profissional de educac...diagoprof
O documento analisa a importância do estágio supervisionado na formação de professores de educação física comparando as perspectivas dos docentes e discentes de uma instituição de ensino superior. Foi aplicado um questionário com 7 professores orientadores e 7 alunos estagiários para comparar suas percepções sobre a importância do estágio. Os resultados mostraram que docentes e discentes têm percepções diferenciadas sobre o estágio, mas concordam em sua importância para a formação do profissional de educação física.
O documento discute a importância da iniciação esportiva na escola para o desenvolvimento das crianças. Destaca que o esporte deve ser ensinado de forma a promover o aprendizado, diversão e socialização das crianças, não visando a especialização precoce. Também ressalta que os professores devem utilizar metodologias ativas que estimulem o interesse das crianças pelo esporte.
DIMENSÕES CONTEXTUAIS DA INSERÇÃO PROFISSIONAL DE PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍS...ProfessorPrincipiante
1) O documento discute as dimensões contextuais da inserção profissional de professores iniciantes de educação física.
2) Analisa como o pertencimento a um campo disciplinar específico influencia as trajetórias dos professores durante a iniciação à docência.
3) Realizou entrevistas e análises de casos de ensino com professores iniciantes de educação física para compreender os desafios enfrentados e como a especificidade da disciplina afeta o processo de entrada na profissão.
DIMENSÕES CONTEXTUAIS DA INSERÇÃO PROFISSIONAL DE PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍS...
A prática do bom professor
1. Revista Mackenzie de Educação Física e Esporte – 2002, 1(1):65-72
EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR:
A PRÁTICA DO BOM PROFESSOR
Zenaide Galvão
Universidade Presbiteriana Mackenzie
Universidade Camilo Castelo Branco – Unicastelo
LETPEF (Laboratório de Estudos e Trabalhos Pedagógicos em Educação Física)
Unesp – RC
Resumo: Este estudo buscou levantar as competências ou características
daquele professor considerado bem-sucedido em sua intervenção profis-
sional. Em seguida, focalizou a prática pedagógica de uma professora de
Educação Física escolar em situação real de ensino.
Palavras-chave: Educação Física Escolar; Formação Profissional.
SCHOOLAR PHYSICAL EDUCATION: PRACTICES OF
THE GOOD PROFESSOR
Abstract: This research had as objective to take competences or
characteristics of a successful teacher, after that focused the pedagogical
practice of a teacher of Schoolar Physical Education in a real situation of
learning.
Keywords: Schoolar Physical Education; Professional Formation.
INTRODUÇÃO
O professor exerce uma função única dentro da escola. Ele é o elemento de ligação entre o contexto
interno –, a escola, o contexto externo – a sociedade –, o conhecimento dinâmico e o aluno. Contudo,
segundo Cunha (1996), o papel do professor não se encontra claramente definido e nem valorizado. Além
disso, não podemos nos esquecer de que o professor é fruto de um determinado contexto histórico e
social.
Vários estudos abordam esse tema para questionar, principalmente, a formação acadêmica dos profes-
sores, pois o bom desempenho das suas funções depende, em parte, de como ocorreu essa formação. Diz-
se em parte pois, além dessa formação, é necessário observar as características da personalidade de cada
indivíduo. Além disso, de acordo com levantamentos feitos por Darido (1996) em seu trabalho, nem sem-
pre os conhecimentos adquiridos na formação são utilizados, durante a prática pedagógica, pelos professo-
res de Educação Física.
Este artigo pretende, além de abordar os tipos de formação profissional em Educação Física, levantar as
características do professor considerado bem-sucedido em sua intervenção profissional e, em seguida,
apresentar a prática pedagógica de uma professora em situação real de ensino.
65
2. Revista Mackenzie de Educação Física e Esporte – Ano 1, Número 1, 2002
Zenaide Galvão
A FORMAÇÃO PROFISSIONAL EM EDUCAÇÃO FÍSICA
Buscando relacionar a ação pedagógica do professor à sua formação profissional, Darido (1996) identi-
ficou dois tipos de formação: aquela tradicional, voltada à valorização da prática esportiva em detrimento de
outras práticas educativas, valorização da competição e da performance, e outra mais científica, a qual
enfatiza a teoria e o conhecimento científico derivado das ciências-mães.
No primeiro tipo de formação parece não haver dúvidas quanto à prática pedagógica dos professores,
pois ambos coincidem quanto aos valores. O papel do professor é bastante aproximado ao papel do treina-
dor. Ele seleciona e organiza os conteúdos, a metodologia e a avaliação, ele é disciplinador, ou seja, ele é “um
treinador que vigia, dirige, aconselha, corrige” Château (apud Silva, 1988, p. 56). Além disso, ele mantém
relações impessoais com os alunos, com o objetivo de garantir a sua autoridade.
No entanto, na formação mais cientifica, a qual tenta corrigir as falhas detectadas na formação dita
tradicional, os resultados da prática não se apresentaram muito bem, pois, de acordo com Lawson (apud
Darido, 1996, p. 46), “os conhecimentos derivados das ciências-mães não chegaram a influenciar definitiva-
mente a prática”, ou seja, os conhecimentos adquiridos, por exemplo, em disciplinas (ou sub-áreas) como
Fisiologia do Exercício, Aprendizagem Motora ou Sociologia não são utilizados pelos professores em suas
aulas, ficando sua prática pedagógica atrelada ainda aos esportes tradicionais, ao gesto técnico ou à postura
acrítica.
Além disso, Betti (1996), também citando Lawson, aponta para mais duas considerações a esse respei-
to. Em uma delas, ele relata que não há garantia de que o conhecimento produzido nas subáreas de pesqui-
sa, supracitadas, possa ser transportado para os diversos locais onde ocorre a prática profissional, pois suas
características podem ser variadas e complexas, ou seja, não é possível generalizar esse conhecimento para
a prática pedagógica do professor, pois o contexto da prática não pode ser controlado. Na outra conside-
ração o autor relata que:
Profissionais não pensam, agem ou falam como pesquisadores; profissionais e pesquisadores trabalham em diversas comunida-
des epistêmicas; pensam e agem de maneira diferente porque tiveram diferentes experiências de socialização, além de serem
diferenciadas as exigências das suas carreiras profissionais e as demandas no seu trabalho. A própria linguagem da pesquisa e do
conhecimento científico – formal e codificada – não é a mesma linguagem da prática profissional – cotidiana e informal (Betti,
1996, p. 102).
Conseqüentemente, esse tipo de formação não garante que o papel do professor, o qual deveria estar
centrado na preocupação com o desenvolvimento global do ser humano em todos os seus aspectos, esteja
sendo cumprido. Lorenzeto acredita que isso pode estar ocorrendo, provavelmente, porque aquelas disci-
plinas destinadas a valorizar o ser humano não estão sendo abordadas de maneira adequada, ou seja, a
Psicologia, a Filosofia e a Sociologia:
[...] apresentam programas cujos objetivos e conteúdos preocupam-se mais com fatos históricos e metodológicos do que
propriamente com a problemática das relações humanas, entremeadas pelo medo, pela desconfiança, pela vaidade, pela cora-
gem, pela covardia, pela agressividade, pela empatia, pela alegria, pelo amor, pela amizade, pela esperança, pela descrença, pela
responsabilidade, pela fantasia [...] (Lorenzeto, 1993, p. 5).
Portanto, dentre os objetivos de estudar o papel e o perfil do professor de Educação Física, destaca-se
a busca por um tipo de formação profissional capaz de, senão sanar, ao menos amenizar os problemas
expostos acima.
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3. Revista Mackenzie de Educação Física e Esporte – Ano 1, Número 1, 2002
Educação Física escolar: a prática do bom professor
Para a concretização deste trabalho, meu olhar esteve voltado para, ou procurou focalizar, o papel do
professor bem-sucedido, preocupado não só com o ensino de habilidades, mas também com a formação
integral do aluno.
AS CARACTERÍSTICAS DO PROFESSOR BEM-SUCEDIDO EM SUA INTERVENÇÃO
PROFISSIONAL
De acordo com Machado (1995), o professor, no desempenho de sua função, pode moldar o caráter
dos jovens e, portanto, deixar marcas de grande significado nos alunos em formação. Ele é responsável por
muitos descobrimentos e experiências que podem ser boas ou não. Como facilitador, deve ter conheci-
mentos suficientes para trabalhar tanto aspectos físicos e motores, como também os componentes sociais,
culturais e psicológicos.
Isso significa que, além da capacidade de ensinar conhecimentos específicos, é também papel do pro-
fessor transmitir, de forma consciente ou não, valores, normas, maneiras de pensar e padrões de compor-
tamento para se viver em sociedade. Fica claro que não se pode transmitir todos esses aspectos descartan-
do o aspecto afetivo – a interação professor-aluno (Cunha, 1996).
Silva (1992), na busca pela definição do professor bem-sucedido, encontra diversos estudiosos
(Guarnieri, 1990; Kramer & André, 1986; Lellis, 1989; Libâneo,1984; Mello, 1982) que apontam algumas
características básicas desse professor. Três aspectos são comuns a todos os estudos revisados: domínio
do conteúdo e metodologia; envolvimento e apropriação da realidade dos alunos; e caráter reflexivo do
trabalho docente.
A autora agrupou as características encontradas em três aspectos: técnicos, afetivos e sociopolíticos,
embora ela não descarte a interligação entre eles.
I. Nas características técnicas, o professor bem-sucedido:
1. Conhece seus alunos e adapta o ensino às suas necessidades, incorporando a experiência do aluno
ao conteúdo e incentivando sua participação.
2. Reflete e pensa sobre sua prática.
3. Domina conteúdo e metodologia para ensiná-lo.
4. Aproveita o tempo útil, tem poucas faltas e interrupções.
5. Aceita responsabilidade sobre as exigências dos alunos e seu trabalho.
6. Usa eficientemente o material didático, dedicando mais tempo às práticas que enriquecem o
conteúdo.
7. Fornece feedback constante e apropriado.
8. Fundamenta o conteúdo na unidade teórica-prática.
9. Comunica aos alunos o que espera deles e por que (tem objetivo claro).
10. Ensina estratégias metacognitivas aos alunos e as exercita.
11. Estabelece objetivos cognitivos tanto de alto quanto de baixo nível.
12. Integra seu ensino com outras áreas.
II. Nas características afetivas, o professor bem-sucedido:
1. Demonstra interesse, entusiasmo, vibração, motivação e/ou satisfação com o ensino e seu trabalho,
valorizando seu papel.
2. Desenvolve laço afetivo forte com os alunos.
3. Mantém clima agradável, respeitoso e amigo com os alunos – “atmosfera prazerosa”.
4. É afetivamente maduro (não, “bonzinho”).
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4. Revista Mackenzie de Educação Física e Esporte – Ano 1, Número 1, 2002
Zenaide Galvão
III. Nas características sociopolíticas, o professor bem-sucedido:
1. Conhece a experiência social concreta dos alunos.
2. Possui visão crítica da escola e de seus determinantes sociais.
3. Possui visão crítica dos conteúdos escolares.
É possível, ainda, refletir a respeito do professor considerado bem-sucedido e sua prática pedagógica
sob a perspectiva da Dimensão dos Conteúdos, apresentada nos Parâmetros Curriculares Nacionais (Bra-
sil, 1998). Nessa perspectiva, os conteúdos escolares são abordados em três dimensões: Conceitual,
Procedimental e Atitudinal.
A Dimensão Conceitual refere-se à abordagem das regras, técnicas, dados históricos das modalidades
e ainda reflexões a respeito da ética, estética, desempenho, satisfação, eficiência. A Dimensão Procedimental
diz respeito ao conteúdo ensinado pelo professor, que não deve girar apenas em torno das habilidades
motoras e do esporte, mas também da organização, sistematização de informações e aperfeiçoamento. A
Dimensão Atitudinal inclui não só a focalização por parte do professor nas normas, nos valores e nas
atitudes, mas também sua vivência dessas durante as aulas; ou seja, não se trata apenas de abordar a coope-
ração, é preciso vivenciá-la.
Parece difícil encontrar professores que revelam no seu cotidiano todos esses aspectos e, segundo
Silva (1992), é indiscutível que o professor que reunir a maior parte dessas características dificilmente
falhará em sua prática pedagógica. Entretanto, a concretização de todos esses aspectos depende também do
contexto escolar em que se encontra esse professor.
Em minha dissertação de mestrado, procurando perceber a influência da interação professor–aluno
no interesse do educando pelas aulas de Educação Física na escola, encontrei durante observações de aulas
em escolas públicas da cidade de Rio Claro (SP) uma professora que demonstrou possuir todas as caracte-
rísticas de um bom ou bem-sucedido professor (Galvão, 1999).
Essa professora cursou a licenciatura em Educação Física em uma instituição particular de ensino,
localizada no interior do Estado de São Paulo, na década de 1970. O tipo de formação foi o tradicional, cujas
características encontram-se descritas anteriormente, apontadas por Darido (1996).
A seguir, procurarei descrever alguns momentos interessantes da intervenção pedagógica dessa pro-
fessora, extraídos de um período de observação de, aproximadamente, três meses, durante os quais foram
assistidas 20 aulas.
A PRÁTICA PEDAGÓGICA DE UMA PROFESSORA DE EDUCAÇÃO FÍSICA
CONSIDERADA BEM-SUCEDIDA
Essa professora está próxima da aposentadoria, porém é uma pessoa cheia de disposição, já foi diretora
dessa escola e está sempre pronta para ajudar a direção nas questões que envolvem problemas de disciplina
dos alunos. Além disso, procura cuidar da escola, solicitando que os alunos recolham os papéis espalhados
pelas quadras e pela sala de aula. Ela mesma sempre dá exemplos de como proceder, por vezes joga água nas
plantas dos jardins da escola. Considera-se uma boa professora, pois, diferentemente dos demais professo-
res, relata que “não dá a bola e sai”.
Durante a organização das aulas, os alunos são divididos para as atividades de várias maneiras. Em uma
aula a professora os dividiu para jogar handebol utilizando o número da chamada, e meninos e meninas
jogaram juntos. Em outra situação, deixou que os alunos escolhessem seus times, porém ainda colocou
meninos e meninas juntos. Os times de voleibol também são mistos. Em algumas aulas os meninos jogam
separados das meninas, principalmente futebol, mas parece não haver uma preocupação muito grande
sobre isso.
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5. Revista Mackenzie de Educação Física e Esporte – Ano 1, Número 1, 2002
Educação Física escolar: a prática do bom professor
Um episódio interessante foi a organização, pela professora, de um jogo de futebol cujos times eram de
meninos contra meninas, os alunos se divertiram bastante. A professora apitou o jogo e, quando os meni-
nos marcaram um gol, ela sorriu e perguntou para as meninas onde estava a defesa. O clima dessa atividade
pareceu muito prazeroso. Um menino se aproximou da professora e pediu-lhe que o deixasse jogar no
time das meninas, ela permitiu, e ele jogou até o final sem problemas. Foi possível perceber que não havia
uma ênfase na performance máxima, mas sim na diversão que o próprio jogo proporcionava.
Em uma das aulas observei os alunos discutindo sobre a separação das equipes. Eles não concordavam
em alguns pontos, a professora presenciou e deliberadamente permitiu que resolvessem seus conflitos, o
que ocorreu rapidamente. Em outras aulas percebi a professora auxiliando na resolução dessas desavenças,
conversando com os alunos e encontrando soluções. E isso aconteceu não apenas nas divisões das equipes,
por várias vezes a vi resolvendo conflitos nos casos de alunos rejeitados pelos outros por inabilidade ou
reduntância.
Essas turmas eram de 5a e 6a séries, portanto, o hábito de realizar as atividades em conjunto –
meninos e meninas – fazia com que os conflitos fossem amenizados, pois esses alunos não tiveram a
oportunidade de participar de aulas de Educação Física com turmas separadas por sexo. Além disso, o
fato de a professora não salientar as diferenças e tratar todos de maneira igualitária provavelmente tam-
bém auxilia esse processo.
A maioria das aulas é caracterizada, geralmente, por uma atividade principal, que é bastante variada.
Presenciei prova prática de handebol, jogo de basquetebol, jogo de futebol, “câmbio”, jogo de voleibol,
corrida de revezamento no atletismo, aulas teóricas sobre atletismo, voleibol, handebol, queimada, campe-
onato de voleibol adaptado (câmbio) com equipes de outro período e também de outro professor de
Educação Física.
As aulas não seguem uma rotina fixa. Durante os dias de chuva, a professora utiliza a sala de aula. Em
uma das aulas, ela explicou aos alunos como seria a prova teórica a ser aplicada. A professora também me
entregou um modelo mimeografado de prova para a 5a série.
Os alunos têm cadernos específicos para serem utilizados durante as aulas teóricas e práticas de Edu-
cação Física, assim como em qualquer outra disciplina, e a professora solicita que eles os tragam sempre
quando houver aulas, pois ela pode não avisar antecipadamente sobre sua utilização.
Em um dia de chuva a aula foi realizada dentro da sala de aula, e o conteúdo explorado foi o voleibol.
Um aluno pediu para que realizassem aula prática ali mesmo na sala de aula. A professora comentou comigo
que o pedido era decorrente de ter sido ministrada, em dia também chuvoso, uma aula prática de handebol
dentro da sala.
Esses procedimentos mostraram a preocupação da professora com a variedade de opções a serem
oferecidas aos alunos e, principalmente, o fato de a professora não ligar os esportes coletivos exclusivamen-
te às quadras, o que descaracteriza a questão do espaço físico. Com relação a isso, descreverei a seguir uma
atividade realizada por essa professora.
A aula abordava o atletismo e o objetivo era ensinar a técnica para a passagem de bastão na corrida de
revezamento. Vale lembrar que, antes do início dessa atividade, a professora foi até uma sala, a qual ela
chamou de marcenaria, pegou um cabo de vassoura e, com a ajuda de um serrote, o dividiu em pequenas
partes, confeccionando os bastões.
Utilizando toda a extensão da quadra, a professora realizou, com o auxílio de um garoto, um traçado
semelhante ao de uma pista de atletismo. A seguir ela colocou todos os alunos sentados à sua volta e
desenhou uma pequena pista no chão (com todas as raias e áreas de saltos e arremessos). Depois, lembrou
aos alunos, mostrando-lhes os locais, sobre as provas de atletismo que eles já haviam aprendido. Relatou o
histórico das corridas de revezamento, tomando toda a atenção dos alunos que se divertiam com os fatos
narrados.
69
6. Revista Mackenzie de Educação Física e Esporte – Ano 1, Número 1, 2002
Zenaide Galvão
Depois ela organizou as equipes, mostrou a área reservada a cada equipe e a cada aluno (zona de
passagem), demonstrou como segurar e passar o bastão ao companheiro (brincou com o fato de que, se o
passador estivesse cansado, poderia encostar o bastão no bumbum do receptor, e fez o gesto, para o delírio
dos alunos), conduziu cada aluno ao seu lugar e iniciou as corridas. Ela corrigiu, incentivou e pediu para que
os alunos que estavam assistindo, prestassem atenção aos erros e acertos dos colegas.
Como já mencionado, as aulas não apresentaram uma rotina fixa, um ritual. Os conteúdos foram
trabalhados de acordo com a emergência apresentada no momento. Por exemplo: a atividade era aula
teórica, pois estava chovendo, e alguns alunos solicitaram à professora que descessem para jogar capoeira
no pátio da escola, e ela autorizou. Em outra ocasião, vários alunos de outro período e de outro professor
solicitaram à professora que promovesse um campeonato de “câmbio” entre seus alunos e eles. Esses
alunos foram prontamente atendidos, já que a professora consultou seus próprios alunos e percebeu um
grande interesse. Essa aula também merece ser descrita.
As equipes eram formadas por nove alunos – meninos e meninas, a professora apitava o jogo e pedia
para que uma garota (aparentemente com problemas neurológicos) anotasse os pontos no chão. Ela corri-
gia chamando os alunos pelo primeiro nome. Ao terminar o set a professora solicitava que os alunos trocas-
sem de equipe para que todos tivessem oportunidade de jogar, porém os alunos não queriam fazer a troca.
Então, sem conflitos, ela sugeriu uma estratégia para a troca: depois de um determinado número de pontos
as equipes se revesariam. Algumas classes se revezaram sem a interferência da professora (os próprios
alunos sentiram-se solidários aos colegas).
Durante os jogos, a professora incentivava os alunos o tempo todo, ela explicava, corrigia e elogiava. A
garota que estava fazendo a marcação dos pontos entrou no jogo e, apesar de apresentar certa dificuldade,
brincou e divertiu-se bastante. Em certo momento percebi a professora insistindo bastante para que uma
garota, que estava sem atividade, fosse jogar, porém ela não queria, então, a professora pegou-a pelo braço
e a conduziu até a quadra. A garota começou a chorar e a professora pediu para que os companheiros de
equipe a ajudassem. Passaram-se alguns minutos e a garota parou de chorar, jogou e até deu palpites sobre
o jogo. Ao terminar o jogo uma garota se aproximou da professora e lhe deu um beijo, que em minha
opinião representou o agradecimento pela boa aula.
Por várias vezes percebi que a professora demonstrava preocupação com a inclusão dos alunos. Colo-
cava mais alunos que o descrito nas regras para jogar nos times e comentava com esses que as regras
estavam sendo transgredidas, mas que o motivo era a participação de todos. Preocupava-se com meninas
que ficavam paradas sem atividade ou sem receber a bola durante o jogo. Nesses casos, ela conversava e
oferecia outras possibilidades de atividades, ou chamava a atenção para que se movimentassem mais, pro-
curando a participação no jogo.
Durante uma das primeiras aulas notei a presença de um aluno paraplégico (o qual se locomovia em
cadeira de roda), e pude constatar sua preocupação com a participação efetiva desse aluno na aula. Utilizan-
do bolas de tênis e de voleibol, ela realizou alguns exercícios de passe e recepção com o objetivo de
exercitar os membros superiores desse garoto, além disso, solicitou que outros alunos realizassem ativida-
des nas quais ele pudesse participar.
Os elogios aos alunos surgem naturalmente. Por várias vezes ela elogiou as respostas ou os gestos
acertados dos alunos, também incentivando aqueles que erraram. Em uma das aulas observadas, ela foi até
o meio da quadra para cumprimentar um aluno que, ao executar o gesto correto no handebol, fez o gol. Ela
vibrava, saltava, comemorava com os alunos durante os jogos, sorria sempre e brincava bastante, demons-
trando carinho pelos alunos.
Os estudantes eram sempre tratados pelo primeiro nome. Ela procurava sempre estar próxima dos
alunos, tocando-os e por vezes conduzindo-os pelo braço, como quando ensinou a posição de defesa e
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7. Revista Mackenzie de Educação Física e Esporte – Ano 1, Número 1, 2002
Educação Física escolar: a prática do bom professor
ataque no handebol ou o local onde o atleta deve esperar o bastão em uma corrida de revezamento no
atletismo.
Durante as aulas, buscou orientar os alunos o tempo todo, procurou estar atenta a todas as atividades
e proporcionar feedback. Falou sobre as provas, corrigiu-as e comentou os erros mais comuns. Ela corrigiu
os erros durante a prova prática e passou orientações antes e durante o jogo, propiciando noções de tática
e incentivando os alunos. Sempre relembrou as regras antes e as questionou durante o jogo.
A professora mostrou-se a favor do uso do uniforme e, sem demonstrar estar sob pressão, percebi
que todos os alunos utilizavam roupas adequadas para as aulas. Em momento algum ela chamou a atenção
para isso. O que ficou evidente é que as boas qualidades da professora e da aula fizeram com que os alunos
sentissem prazer em participar, e por esse motivo faziam questão de estar uniformizados.
Com o que foi descrito sobre as aulas dessa professora, é possível fazer uma relação entre sua prática
pedagógica e aqueles aspectos que caracterizam um bom professor ou um professor bem-sucedido.
CONCLUSÃO
A professora cujo trabalho foi parcialmente descrito nesse artigo concluiu o Curso de Graduação em
Educação Física na década de 1970, como já exposto.
A revisão bibliográfica indica que esse foi um período marcado ainda pela formação que, hoje, chama-
mos de tradicional, cujas principais características são: professor diretivo, autoritário e que ocupa o papel
de treinador em detrimento do de professor. A ênfase está na valorização da prática esportiva acrítica e
subjugada, da competição e da performance.
Esse tipo de formação provavelmente não proporcionou ao professor o olhar sobre os indivíduos, já
que a predominância foi sobre o ensino dos gestos mecânicos. Além disso, as disciplinas das áreas esporti-
vas e biológicas sobrepujaram aquelas das áreas humanas. O resultado foi um professor com uma prática
pedagógica marcada pela ausência do prazer, da ludicidade e da harmoniosa e equilibrada interação com o
aluno.
No entanto é fácil perceber que essa professora conseguiu ir além dos aspectos negativos de sua
formação e das dificuldades encontradas no contexto escolar e realizar um trabalho que a caracteriza como
uma professora bem-sucedida, pois:
1. Ela procurou diversificar tanto o conteúdo, como a maneira de implementa-lo. Além dos esportes
que tradicionalmente trabalhados na escola, ela acrescentou o atletismo, a queimada, o jogo de
“câmbio” e aulas que abordavam regras, técnicas e origens históricas das modalidades. Além disso,
as regras foram modificadas com a preocupação de incluir alunos e facilitar a prática das atividades.
2. Essa professora trabalhou com turmas mistas, e os alunos realmente realizavam as atividades dessa
maneira, ou seja, não eram separados por sexo nas aulas.
3. Na interação professor-aluno, foi possível observar que ela utilizou toda uma gama de afetividade
positiva, pois elogiou, incentivou e valorizou os alunos, além de tratá-los com urbanidade, identificá-
los por seus nomes e demonstrar carinho e atenção o tempo todo.
Nesse sentido, foi possível perceber que essa professora demonstrou preocupar-se, durante sua in-
tervenção pedagógica, em abordar os conteúdos em suas diferentes dimensões: conceitual, procedimental
e atitudinal.
REFERÊNCIAS
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Contatos
Universidade Presbiteriana Mackenzie
Faculdade de Educação Física
Av. Mackenzie, 905 – Barueri – SP Tramitação
CEP 06460-130 Recebido em junho/2002
E-mail: zgalvao@uol.com.br Aceito em setembro/2002
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