O documento discute a importância dos professores compreenderem a matemática como uma ciência dinâmica e em constante evolução, além de entender a cibercultura para criar currículos que dialoguem com as culturas atuais. Também defende que a pedagogia deve se abrir para novas contribuições que expliquem o fenômeno educativo em um mundo em mudança. Destaca, ainda, o construtivismo pós-piagetiano como uma abordagem que oferece boas oportunidades para o uso de TICs na educação,

3. Segundo os PCNs, para que o professor
possa desempenhar seu papel de
mediador entre o conhecimento
matemático e o aluno é
preciso ter uma sólida concepção da
“Matemática como ciência que não trata
de verdades infalíveis e imutáveis, mas
como ciência dinâmica, sempre aberta à
incorporação de novos conhecimentos.”

4. Para Edméa Santos (ProPEd/UERJ),
devemos compreender o fenômeno da
cibercultura para que possamos “não só
interagir com nossos estudantes, como
também para instituirmos currículos mais
sintonizados com as culturas do nosso
tempo.”

5. Libâneo afirma: “o que fazemos quando
intentamos educar pessoas é efetivar
práticas pedagógicas que irão constituir
sujeitos e identidades. (...) A pedagogia,
assim, há que se abrir para toda
contribuição que ajude a explicar as
peculiaridades do fenômeno educativo e
do ato de educar num mundo em
mudança.”

6. Para relacionar uma teoria pedagógica no
contexto da cibercultura, busquei algumas
palavras chave:
 autonomia;
 inovação;
 descoberta;
 criatividade;
 contextualização;
 tecnologia.

7. Assim, da corrente neocognitivista,
destaco o Construtivismo pós-
piagetianismo (sócioconstrutivismo), pois
segundo Libâneo “O construtivismo é
resultado de uma construção mental
realizada pelos sujeitos com base na sua
ação sobre o mundo e na interação com
outros.”

8. Ou seja, no construtivismo o professor
conduz o educando a aprender-a-aprender,
não basta transferir conhecimentos, mas
mediar/orientar atividades significativas.
Nessa perspectiva, podemos afirmar que
essa abordagem oferece maior
possibilidades para as oportunidades
oferecidas pelas TICs, onde o aluno aprende
fazendo.

9. Justamente como coloca os PCNs “um
conhecimento só é pleno se for
mobilizado em situações diferentes
daquelas que serviram para lhe dar
origem. Para que sejam transferíveis a
novas situações e generalizados, os
conhecimentos devem ser
descontextualizados, para serem
novamente contextualizados em outras
situações.”

10. É fato que a tecnologia está presente no
cotidiano dos nossos alunos, logo
podemos concluir que o construtivismo
vai de encontro com o protagonismo do
aprendiz, onde o educador atua como
mediador no processo de ensino-
aprendizagem, ajudando o aluno a
construir e re-construir seus saberes de
forma significativa, desenvolvendo assim
sua autonomia.

11. Mas, para tanto, o educador precisa
atualizar-se constantemente, para
acompanhar os avanços tecnológicos,
pois, os recursos disponíveis são
vários. Assim, cabe ao professor
adequar o recurso a cada tipo de
situação de aprendizagem, ou seja, ter
a sensibilidade/criatividade para
explorar de forma mais eficaz possível
tais ferramentas.