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Revista Ciências da Educação
Maceió, ano I, vol. 01, n. 01, jan./mar. 2014
A CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO DISCENTE
NUM CONTEXTO SOCIAL TECNOLÓGICO
Andréa Moreira Pereira
andreamoreira23@hotmail.com
RESUMO
Este artigo analisa a relação existente entre a tecnologia e a construção do conhecimento pelo
homem ao longo do tempo, trazendo um enfoque especial para as atuais Tecnologias da
Informação e Comunicação (TICs), tão presentes na vida dos estudantes e que não podem ser
ignoradas pela escola e pelo professor, que precisa estar constantemente revisando sua prática,
num movimento inclusive de reconstrução de sua identidade profissional, deixando para traz o
papel de transmissor de conhecimentos para adotar o de mediador, orientando seu aluno a
construir seu próprio saber de forma consciente, tornando-se um sujeito crítico e atuante na
sociedade. Nesse contexto, refletir sobre o tema levantado é fundamental para que a escola
avance e cumpra a contento sua missão de preparar seus alunos para a vida em sociedade.
PALAVRAS-CHAVE: tecnologia; construção do conhecimento; escola.
1. INTRODUÇÃO
Este estudo parte de uma análise sobre a relação existente entre a história humana e a
tecnologia, levando em consideração a fragilidade do ser humano diante do ambiente natural
tão inóspito à sobrevivência da espécie. Deixando marcado de forma mais firme o emprego da
tecnologia como instrumento de comunicação, possibilitando que conhecimentos circulassem
entre as pessoas, coisa que a princípio acontecia de forma oral, num momento posterior de
forma escrita, chegando por fim às novas Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs)1
,
que são ferramentas presentes nos dias atuais, não podem ser ignoradas, são as tecnologias do
momento, através delas informações são compartilhadas entre as pessoas de forma cada vez
mais rápida. E nesse contexto, a escola não pode se abster de trabalhar com essas tecnologias
e o professor também precisa rever sua prática para acolher essa nova realidade.
Assim, em consequência desse momento, onde as informações são compartilhadas de
forma cada vez mais rápida, os estudantes entram em contato com muitas possibilidades para
a construção e reconstrução de seus saberes, o que favorece a acessibilidade

Mestrando em Educação – UNASUR; Especialista em Psicopedagogia – CESAMA, 2011; Bacharel em
Pedagogia – UNOPAR, 2010.
1
A partir daqui usaremos apenas esta sigla com o sentido já exposto de tecnologias da informação e
comunicação.
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à comunicação, com isso o professor que se limita a passar informações não é mais útil que
um DVD, por exemplo, que reproduz a informação quantas vezes for dado o comando. A
Escola nessa era da comunicação precisa estar preparada para formar alunos conscientes,
críticos e capazes de serem sujeitos ativos na construção de seu conhecimento, tornando-se
atuantes também na sociedade, pois se as novas tecnologias da informação integram a
sociedade atual a ponto de dar a esta o título de sociedade do conhecimento, o indivíduo que
não conseguir lidar com elas estará certamente fadado a um estado de marginalização social,
sobrando para ele apenas como opção aceitar aquilo que os outros ditam.
Diante do exposto, este artigo pretende analisar as tecnologias da informação e sua
importância para a construção do conhecimento discente, mostrando inclusive o novo papel
que a escola ocupa nesse cenário. Para tanto, se propõe a fazer uma análise sobre a
importância das tecnologias da informação ao longo do tempo, dando ênfase especial às novas
(TICs) e os desafios que ela traz para a educação na contemporaneidade. Trata-se de um
estudo de revisão bibliográfica.
2. O USO DA TECNOLOGIA NA CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO
DISCENTE
A história humana está marcada por uma íntima ligação entre cultura e tecnologia e
isso ajuda na distinção entre a espécie humana e as demais espécies de seres vivos, pois o ser
humano tem a capacidade de criar ferramentas e utilizá-las para modificar o meio, sem
aceitar, portanto, de forma passiva o que este lhe impõe. E isso permitiu ao homem a
capacidade de dominar animais muito mais fortes que ele. A tecnologia faz parte da cultura
humana, sendo inclusive um produto social que tanto influencia quanto é influenciado pela
sociedade, oportunizando transformações sociais, estando assim incorporadas ao nosso
cotidiano, como “McLuhan, o grande teórico da comunicação, já dizia, nos anos de 1970, que
as tecnologias tornaram-se invisíveis à medida que se tornam mais familiares” (KENSKI,
2010, p.44).
As tecnologias “são tão antigas quanto a humanidade” (KENSKI, 2010, p.15), o
contato e desenvolvimento de novas tecnologias e conhecimentos sempre foram de grande
importância para a sobrevivência da raça humana. Se analisarmos a evolução cultural da
sociedade ao longo do tempo veremos que o ser humano a princípio estava exposto às
intempéries da natureza e precisava agir e interagir com ela, para tanto criou utensílios,
ferramentas, armas, entre outros, além de adquirir conhecimentos advindos das experiências
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pessoais e transmitidos pelos antepassados, que a princípio eram transmissões orais. Depois
com a invenção da escrita a transmissão de conhecimentos poderia ocorrer através de
manuscritos, livros, revistas, entre outros. Já na atualidade, “a linguagem digital, expressa em
múltiplas TICs, impõem mudanças radicais na forma de acesso à informação, à cultura e ao
entretenimento” (KENSKI, 2010, p.33). E Isso se explica pelo fato de uma nova era movida
pela informática e pelas redes de comunicação está em vigor, aonde o uso da Internet vem se
expandindo cada vez mais. Em tal realidade torna-se possível uma comunicação muito maior
entre as pessoas que, através da Internet, podem compartilhar seus trabalhos, reflexões e
conhecimentos sem que a distância geográfica possa significar um problema nesse processo
comunicativo.
Dessa forma, as informações circulam cada vez mais rápidas e em quantidade cada vez
maiores, o que traz para os cidadãos modernos a necessidade de constante qualificação para
lidar com essas novidades, podendo assim, integrar-se de forma ativa nesse novo modelo
social, onde o uso das tecnologias de informação não é uma opção e sim uma necessidade.
Nesse contexto, cabe à escola formar o indivíduo para que este possa estar preparado para
lidar com as novas tecnologias da informação e comunicação e possua as habilidades
necessárias para viver no mundo do conhecimento. Pois, segundo Porto (2006), os estudantes
recebem conhecimentos vindos de diversas fontes que vão além da família e da escola, já que
está em contato com amigos e meios tecnológicos que se destinam à comunicação.
Este cenário cria perspectivas também no mundo pedagógico, implicando na demanda
docente voltar para o desenvolvimento do senso crítico em seu aluno, para que este não se
torne um mero receptor de informação, mas que possa fazer a análise e seleção do que pode
ser útil para sua vida. Segundo Kenski (2010, p.18), “Este é também o duplo desafio para a
educação: adaptar-se aos avanços tecnológicos e orientar o caminho de todos para o domínio
e a apropriação crítica desses novos meios”. Para isso, a escola precisa investir em métodos de
ensino que sejam adequados a esse novo momento social que é altamente tecnológico.
No entanto, as tecnologias de comunicação não devem ser vistas como instrumentos
capazes de fazer milagres, as ferramentas que as tecnologias oferecem não podem sozinhas
produzir mudanças na educação, elas precisam ser encaradas como ferramentas que podem
ser usadas pelos educadores de forma a apropriarem-se do uso desta e transformá-las em
recursos para atingir uma educação de melhor qualidade. Sendo assim, a tecnologia é um
meio e não um fim em si mesmo. Para isso tem que existir a intencionalidade pedagógica por
trás de toda ação que envolve o uso dos computadores, estando integrado dentro das
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atividades regulares do computador podendo ser usado em todo o processo de formação o
professor. O educador mostra-se aqui como um agente fundamental no processo. Ele decide
quais conteúdos trabalhar, quis momentos e quais as possibilidades e necessidades de utilizar
os computadores. É quem possui a visão educativa tendo a liderança no processo educativo de
seus alunos e nesse contexto, de objetivo e intencionalidade aquele assume um papel de
grande relevância no processo educativo.
Esse novo modelo tecnológico traz à tona a necessidade do professor e da escola
reverem sua metodologia e estruturação respectivamente, já que, “[...] a escola não pode
ignorar o que se passa no mundo. Ora, as novas tecnologias da informação e da comunicação
(TIC ou NTC) transformam espetacularmente, não só nossas maneiras de comunicação, mas
também de trabalhar, decidir, de pensar” (PERRENOUD, 2000, p.125). Dessa forma, o
professor precisa conhecer as novas tecnologias e estar preparado para lidar com elas
pedagogicamente; Para isso ele deve abrir sua mente para o novo. Pois daquelas ferramentas,
o conhecimento pode ser mais facilmente construído pelos alunos e compartilhado entre eles,
facilitando o processo de ensino e aprendizagem, o que leva o educador a refletir sobre sua
prática, que hoje já não pode mais ser a do transmissor de conhecimentos, molde tradicional
que já não cabe mais.
Entende-se hoje que a aprendizagem é um processo em construção e o professor deve
assumir o papel de mediador entre o aluno e o conhecimento, isso com o auxilio das
tecnologias. Para isso, os professores precisam deixar de lado o posto de transmissor de
conhecimentos e, adotarem o de mediadores, pois o professor “não tem mais a missão de
transmitir conhecimento e, sim, de orientar o aluno e ajuda-lo na busca do conhecimento”
(FUKS; LUCENA, 2000, p.72). Uma vez inserido num mundo globalizado, onde as
tecnologias de informação e comunicação estão por toda a parte, o professor não pode mais
contentar-se em “usar os manuais e outros ‘livros do professor’ propostos pelo sistema
educacional ou pelos editores especializados” (PERRENOUD, 2000, p.125), ele precisa
buscar novos saberes constantemente.
No entanto, para um melhor desempenho em seu trabalho o professor precisa estar em
um constante processo de formação, dessa forma conseguirá “ter segurança para administrar a
diversidade de seus alunos e, junto com eles, promover o progresso e as experiências de uns e
garantir, ao mesmo tempo, o acesso e o uso criterioso das tecnologias pelos outros”
(KENSKI, 2010, p.103). A formação docente deve incluir uma preparação para o uso das
tecnologias, que uma vez conhecidas poderão ser empregadas como auxiliares no processo de
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ensino trazendo mais possibilidades metodológicas para o trabalho com seus alunos,
possibilitando tornar suas aulas mais atraentes. Todo esse processo de constante
aperfeiçoamento faz com que o papel do educador sofra constantes redefinições, onde “sua
atuação passará do monólogo sábio da sala de aula para o diálogo dinâmico dos laboratórios,
salas de meios, e-mail, telefone e outros meios de interação mediatizada; do monopólio do
saber à construção coletiva do conhecimento; através da pesquisa” (BELLONI, 2006, p.82-
83).
Desta forma o docente passa a uma posição de “eterno aluno”, onde novidades surgem
e o profissional precisa estar constantemente preparado para conhecê-las, é com esse espirito
de busca pelo novo que ele poderá ajudar a criar as condições necessárias para que seu aluno
possa se preparar da melhor forma para viver numa sociedade movida pelas novidades
tecnológicas. Segundo D’ Ambrósio (2003, p.60-61), o aluno nessa era tecnológica aprende
muita coisa fora da escola e isso faz com que o professor que apenas se preocupa em ensinar o
conteúdo, sendo um mero repetidor, se torne um profissional ultrapassado, que pode ser
substituído facilmente “por um CD-ROM”, ou por alguma outra nova tecnologia, assim “ele
não terá condições de competir” com os meios eletrônicos, que podem exercer o papel de
reprodutores de conhecimentos, repetindo o conteúdo quantas vezes for solicitado.
Na escola ocorrem interações sociais que trazem o compartilhamento de saberes e com
a utilização do computador e da internet essa interação pode se estender a outros espaços e
com isso ampliar cada vez mais o conhecimento, trazendo aos alunos essas novas
possibilidades de contrução de seu conhecimento.
No passado as pessoas aprendiam um ofício e o exerciam pela vida toda e esse
aprendizado ocorria de forma lenta, coisa que não ocorre atualmente onde às palavras
mudança, competição, rapidez e conhecimento ditam as regras, com isso profissões podem
sumir ou serem criadas de forma muito rápida e os sujeitos que desejarem estar inseridos no
mercado de trabalho deve estar preparadas inclusive para mudar de profissão várias vezes
durante a vida. Como nos diz Vieira (2003), podemos afirmar que vivemos a era da incerteza
onde a tecnologia e a competitividade do mercado interferem na vida das pessoas. E o preparo
necessário para enfrentar essa realidade se torna possível à medida que o indivíduo adquire o
conhecimento, que se tornou “a mola propulsora da sociedade moderna”, o acesso à
informação já não respeita barreiras extravasando os limites da escola e do professor e
tornando-se “disponível em várias formas e em vários lugares”. Hoje o aluno não pode mais
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simplesmente aprender em profundidade determinado assunto e pronto, mas que esse
aprendizado ocorra de forma contínua “em um ritmo crescente”.
A importância de se compreender melhor as transformações ocorridas no
mundo, e em suas tecnologias, relaciona-se com as mudanças ocorridas no
mercado de trabalho, que passa a demandar profissionais cada vez mais
capazes de se manter atualizados. O Crescente aumento da competitividade
entre as empresas e entre nações e as mudanças constantes de técnicas, por
consequência dos respectivos processos produtivos, exigem um forte
compromisso com a melhoria contínua da qualidade e a descoberta de novas
formas de se produzir mais e melhor, a um custo decrescente. (Idem, p. 55)
Segundo a obra supracitada, os profissionais da era do conhecimento precisam estar
cada dia mais preparados para os desafios dos novos tempos regados por velocidade e
imprevistos, mas para tanto o indivíduo precisa dispor de uma boa formação que o permita
desenvolver habilidades como a capacidades de lidar com situações imprevistas, tomar suas
próprias decisões e fazer as melhores escolhas possíveis. Com tudo essa formação em
essência pretende levar o estudante a se tornar professor de si mesmo, sendo capaz de
aprender a aprender, que deveria constituir o objetivo de todo trabalho pedagógico, uma vez
que ela será necessária para o desenvolvimento de novas ideias e soluções.
Por isso, na atualidade já não se admite mais a ideia de um ensino assentado sobre “a
memorização de fatos e regras”. Perrenoud e Thurler (2002, p.39) dizem, “aprender a
aprender” e “saber documentar-se e informar-se”, constituem objetivos de “alto nível
taxonômico”, de acordo com a taxonomia de Bloom, todos que conseguem atingir essa meta
possuem uma formação mais sólida, com isso seus conhecimento passam a ser mais
duradouros, podendo ser acessados em qualquer época da vida caso necessite. Assim “os
saberes são considerados recursos para aprender, julgar, antecipar, decidir e agir com
discernimento” (Idem, p. 39).
E traz um grande desafio para a escola, pois, segundo Vieira (2003, p.53-54), “as
informações que permitem construir novos conhecimentos” não são encontradas apenas em
ambiente escolar elas estão presentes no meio social e “disponível nos novos meios de
comunicação existentes. Importa saber acessá-las e utiliza-las de acordo com as necessidades,
o que requer a aprendizagem de processos de resolução de problemas e não somente de
conteúdos fechados e acabados” (Idem, p. 54). Dessa forma, em Candaú (2007, p.13), a
educação deve “formar pessoas capazes de serem sujeitos de suas vidas, conscientes de suas
ações, valores e projetos de referência e atores sociais comprometidos com um projeto de
sociedades e humanidade”.
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Para Vieira et.al. (2003, p.54),
[...] devem ser desenvolvidos também a capacidade, de reflexão e de
autoconhecimento, pois, além de serem características únicas do ser humano,
a consciência sobre a ação melhora a sua formação e a intenção do sujeito na
transformação da realidade em que está inserida. Portanto, a educação
assume um caráter dinâmico, pelo qual o desenvolvimento de capacidades,
competências e valores passa a estar na primeira linha das preocupações dos
sistemas educativos.
Na atualidade, (VIEIRA et al, 2003, p.28-29), “a educação terá de orientar-se para a
formação de pessoas conscientes e críticas, que participem ativamente do social, portanto,
pessoas capazes de definir as próprias necessidades de aprendizagem e conhecimentos”. Para
tanto os conteúdos devem ser significativos para o aluno,
[...] isso significa modificar as bases pedagógicas e estruturais,
organizacionais que sustentam a escola atual, onde os conteúdos são
passados para o aluno de forma fragmentada, hierarquizada em uma
ordem crescente de complexidade de acordo com o modelo fordista-
taylorista em que se inspirou. (Idem)
3. A INFLUENCIA DA INTERNET NA EDUCAÇÃO
A Internet é uma ferramenta criada pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos
com o objetivo de amparar militarmente o país durante a Segunda Guerra Mundial.
Atualmente, principalmente a partir da década de 90, ela faz parte da rotina das pessoas seja
em casa, na escola, no trabalho e agora com os celulares e computadores portáteis ela está
ainda mais acessível. Ela está entre os meios de comunicação que mais se expandiram no
mundo. Para Carnoy (2003, p.100-101), “o advento da internet mundializou a informação em
tempo real para ser utilizada por todo o público”. Esse acesso tão facilitado à informação é
visto por muitos como algo bastante positivo para a educação, assim “se a mundialização
tivesse uma incidência direta sobre a educação, o computador e a rede da internet estariam no
centro desta revolução”.
O mesmo autor afirma que (2003, p.101) “o computador oferece novos modos de
tratamento e de estocagem dos dados e influi sobre a rapidez das comunicações entre pessoas
bastante afastadas do ponto de vista geográfico, ele proporciona outros meios de
aprendizagem”. Tal dispositivo permite que as mudanças pelas quais passa a sociedade
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possam entrar no ambiente escolar, trazendo consigo novas possibilidades de fazer pesquisas,
compartilhar ideias com outras pessoas que não estão dentro da escola.
Pensando a partir de Candaú (2007) pode-se inferir que os meios de comunicação de
massa, e de um modo especial os da informática, estão promovendo uma verdadeira revolução
nas formas de construção de conhecimento, com isso as escolas estão cada vez mais
provocadas a lidar com as situações decorrentes da diversidade e da pluralidade cultural,
étnica, entre outras.
No entanto, o acesso aos conhecimentos disponíveis na Internet; ao contrário daquele
ofertado por outras mídias, só serão disponibilizados caso o usuário busque com criticidade e
acuidade as informações verdadeiras. Visto que há uma grande quantidade de dados nem
sempre confiáveis, o que reforça a necessidade de uma análise criteriosa daquilo que está
posto como fato. O uso do computador pode trazer ganhos intelectuais para o aluno desde
que, o mesmo esteja bem orientado. É nesse ponto que entra a escola assumindo o papel de
ensinar a aprender fazendo com que meras informações possam ser transformadas em
conhecimentos, que serão úteis para a vida.
Com isso, surge a necessidade de modificar a prática docente em muitos pontos, pois
nesta nova era regida pelas tecnologias o professor já não pode dominar apenas os conteúdos
disciplinares, precisando ter conhecimentos de informática e das técnicas e processos de
construção do conhecimento. Ensinar passa a assumir novos contornos e o papel do professor
passa a ser o de
[...] organizador do ambiente de aprendizagem e, para tanto, mobiliza e
articula as forças sociais existentes, estabelece parcerias – com os alunos
principalmente –, trabalha com as suas experiências e busca a sua articulação
com o saber erudito. (VIEIRA, 2003, p.33-34)
Para realizar seu papel nesses novos tempos, o professor precisa enfrentar grandes
desafios, com vista a defrontá-los precisará tecer alianças com seus colegas a fim de
compartilhar dúvidas, buscar a solução para problemas comuns e possam reformular suas
práticas sempre que a necessidade exigir.
Essa formação de alianças entre os professores encontra algumas dificuldades para
acontecer, como nos dizem Perrenoud e Thurler (2002, p.82), a ideia de que os professores
são iguais e que devem ser parceiros não passa de um “mito da igualdade”, uma vez que
existem sim diferenças entre estes profissionais, que possuem variadas técnicas de trabalho e
desenvolvem metodologias também distintas e essas diferentes estratégias deveriam ser
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compartilhadas entre eles, coisa que na prática não acontece, pois “os que se propõem a
mostrar suas práticas logo suscitam a suspeita de estar querendo destacar-se”.
Grande parte das escolas não possui “nenhuma experiência quando se trata de partilhar
saberes e experiências vividas” entre os professores “nem tirar proveito de suas experiências”.
Com isso os conhecimentos internos que poderiam ser bastante úteis para o processo de
ensino acabam sendo menosprezados em contra partida acabam recorrendo “a especialistas
externos, cujas propostas serão rejeitadas tão logo e constata que elas estão muito distantes
dos problemas e das necessidades locais ou, ao contrário são muito ameaçadoras”. Uma saída
para essa situação faz-se imperiosa, já que o professor precisa se preparar para enfrentar as
novidades inerentes a esse novo contexto social, além disso, as tecnologias da informação e
comunicação podem ser de grande utilidade para o aprendizado, desde que bem utilizadas.
Fica então o desafio de desenvolver um método de formação que prepare os
professores para lidarem com essas novas tecnologias e esta dificuldade não é apenas
brasileira, se estendendo por todo o mundo.
No Entanto, o professor não deve perder de vista que a tecnologia é apenas uma
ferramenta que deve servir como auxilio no processo de ensino e aprendizagem. Para Moran
(2009, p. 52) as tecnologias “podem ajudar a desenvolver habilidades espaço temporais,
sinestésicas, criadoras”. Mas é o professor que tem condições de analisar as dificuldades
subjetivas de seus alunos e não o computador, que é uma ferramenta usada como um suporte
educativo de acordo com o assunto a ser estudado. Esse apoio vindo do computador e
consequentemente da Internet é muito importante já que esses recursos fazem parte da
realidade vivida pelo aluno. Nesta mesma perspectiva afirma Moran (2009, p.23): “o
conhecimento acontece quando algo faz sentido, quando é experimentado, quando pode ser
aplicado de alguma forma ou em algum momento”.
4.1 A INFLUENCIA DA INTERNET NO ENSINO À DISTÂNCIA
Outra faceta muito interessante da Internet é sua capacidade de propiciar que pessoas
que estão muito distantes geograficamente possam interagir e trocar conhecimentos
ampliando ainda mais as possibilidades de aprendizagem. Assim, para Carnoy (2003, p.104),
“a manifestação mais notável da mundialização sob a forma da tecnologia da educação é sua
crescente utilização no ensino a distância”, através dessa modalidade de ensino a educação
pode chegar a “comunidades isoladas ou pessoas economicamente ativas que retomam os
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estudos, através da utilização da mídia, da informática e da internet (por um custo individual
inferior ao do ensino clássico)”. Fucks e Lucena (2000,p.58- 59) dizem que os cursos
disponíveis na web não podem ser vistos como uma sequencia do ensino convencional, sendo
assim algo completamente novo, por isso “o professor deve mudar o seu papel atual de
provedor de conteúdo para o de facilitador de solista para maestro”. O Professor precisa se
preparar para essa nova realidade e o faz entre outras coisas aprimorando seus conhecimentos
no uso da tecnologia, já que a principal forma de comunicação entre o professor e o aluno
ocorrerá “através do uso de tecnologia da informação”.
Pensando a partir de Fucks e Lucena, na sala de aula convencional o professor tem
sempre o controle da palavra, falando muito mais que o aluno , além disso o professor domina
o tempo utilizado em sala de aula. Estes autores também pensam que, a ruptura com um
modelo de sala de aula tradicional e a centralização do ensino no aluno será alcançada na
medida em que forem superadas as restrições de “tempo, espaço e sequencia”. E isso será
possível em grande parte com a instrução baseada na web. Fucks e Lucena (2000, p.73-74),
[...] no lugar da aula tradicional, onde os alunos se sentam alinhados,
teremos alunos trabalhando ativamente uns com os outros. Com isso, os
alunos terão a oportunidade de trocar ideias entre si e com o professor o que
proporcionará a estes a possibilidade de contribuir para a construção dos
conteúdos didáticos. Toda a informação gerada a partir da troca, tudo que
aparecer na comunicação os resultados dos projetos poderão ser
incorporados ao conjunto do conhecimento.
Conforme tais autores (2000, p.75),
[...] o pensamento criativo, o pensamento crítico e o aprendizado
cooperativo podem ser estimulados através da instrução baseada na web. Ela
pode ajudar o estudante a desafiar regras, exercitar o risco, descobrir novos
padrões de relações, improvisar e adicionar detalhes a outros trabalhadores.
E ainda conforme os mesmos (2000, p.93),
Devemos entender que o professor passa a ter o papel de facilitador e o
aluno de aprendiz. O professor não deve ofuscar o aluno nesse caminho.
Pelo contrário, em algum momento, o aluno deve virar professor. Porque
esse tipo de ensino, o paradigma da sala de aula tradicional, onde só o
professor fala para a turma de alunos não tem mais lugar.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A espécie humana é de longe a mais bem sucedida que já viveu sobre a terra e muito
do segredo dessa vitória adaptativa deve-se a capacidade humana de comunicar-se com seus
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pares, com isso ele troca saberes e se enriquece aprimorando inclusive ferramentas das quais
se utiliza para interagir com o meio natural, garantindo a possibilidade de extrair do ambiente
os elementos de que necessita para sua sobrevivência. Isso mostra que a informação,
“democratizada” pelos diversos recursos multimídias – com grande destaque para a Internet,
exerce papel decisivo e central na transformação do real e da história humana.
No entanto, vivemos tempos mais competitivos, assim, para sobreviver em sociedade
o homem precisa ser antes de tudo um profissional polivalente e empreendedor, capaz de
transformar informações em conhecimentos que posteriormente irão nortear as decisões a
serem tomadas. Para que se torne possível é necessário que o profissional esteja em busca
constante por aperfeiçoamento. Nesse ponto a escola tem um papel de grande importância na
medida em que cabe a ela preparar o indivíduo para o mercado de trabalho. É função sua
também ajudar seu aluno a desenvolver seu senso crítico tornando-se capaz de analisar as
informações que chegam até ele aproveitando o que for positivo para o seu crescimento e
tendo argumentos para defender suas ideias e interesses; tornando possível uma participação
mais ativa na tomada de decisões que afetam a sociedade.
Por isso é central destacar a grande importância do professor, que nesse momento de
construção da criticidade e do conhecimento discente atuará como um importante mediador,
levando seu aluno a apreender a aprender tornando-se o construtor de seu próprio
conhecimento. Na atualidade a informação circula abundantemente fazendo com que o que
era novidade há alguns instantes atrás se torne obsoleto e como tal substituível. Tal processo
acelerado e frenético é facilmente cooptado pelo capitalismo. Este dita as leis de mercado,
gerando novos e contínuos anseios consumistas de sujeitos cada vez mais exigentes que
seguem buscando produtos que estejam de acordo com suas carências e preferências.
Tal realidade exige dos profissionais a capacidade de inovar constantemente para
atender as demandas de exigentes consumidores desses novos tempos; dando impulso a uma
necessidade de aperfeiçoamento constante. Portanto, cabe à escola ajudar o aluno a tornar-se
professor de si mesmo, preparando-o para um mercado de trabalho imerso em
competitividade e incertezas, onde o trabalhador precisa ter a capacidade de se reinventar
constantemente.
RESUMEN
Este artículo analiza la relación entre la tecnología y la construcción del conocimiento por el
hombre a través del tiempo, trayendo un enfoque especial en las actuales Tecnologías de la
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Maceió, ano I, vol. 01, n. 01, jan./mar. 2014
Información y la Comunicación (TIC), tan presente en la vida de los estudiantes y no puede
ser ignorado por la escuela y el maestro, que debe estar constantemente revisando su práctica,
incluyendo un movimiento para reconstruir su identidad profesional, dejando atrás el papel de
transmisor de conocimientos para adoptar el mediador, guiando a sus alumnos a construir su
propio conocimiento conscientemente haciéndose un sujeto crítico y activo en la sociedad. En
este contexto, una reflexión sobre el tema planteado es central para que la escuela avance y
para que pueda cumplir satisfactoriamente su misión de preparar a los estudiantes para la vida
en sociedad.
PALABRAS CLAVE: tecnología; construcción del conocimiento; escuela.
REFERÊNCIAS
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LUCENA, Carlos; FUKS, Hugo. Educação na era da internet: professores e aprendizes na
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VIEIRA, Alexandre Thomaz et al. Gestão educacional e tecnologia. São Paulo:
AVERCAMP, 2003.

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A CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO DISCENTE NUM CONTEXTO SOCIAL TECNOLÓGICO Andréa Moreira Pereira

  • 1. Revista Ciências da Educação Maceió, ano I, vol. 01, n. 01, jan./mar. 2014 A CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO DISCENTE NUM CONTEXTO SOCIAL TECNOLÓGICO Andréa Moreira Pereira andreamoreira23@hotmail.com RESUMO Este artigo analisa a relação existente entre a tecnologia e a construção do conhecimento pelo homem ao longo do tempo, trazendo um enfoque especial para as atuais Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs), tão presentes na vida dos estudantes e que não podem ser ignoradas pela escola e pelo professor, que precisa estar constantemente revisando sua prática, num movimento inclusive de reconstrução de sua identidade profissional, deixando para traz o papel de transmissor de conhecimentos para adotar o de mediador, orientando seu aluno a construir seu próprio saber de forma consciente, tornando-se um sujeito crítico e atuante na sociedade. Nesse contexto, refletir sobre o tema levantado é fundamental para que a escola avance e cumpra a contento sua missão de preparar seus alunos para a vida em sociedade. PALAVRAS-CHAVE: tecnologia; construção do conhecimento; escola. 1. INTRODUÇÃO Este estudo parte de uma análise sobre a relação existente entre a história humana e a tecnologia, levando em consideração a fragilidade do ser humano diante do ambiente natural tão inóspito à sobrevivência da espécie. Deixando marcado de forma mais firme o emprego da tecnologia como instrumento de comunicação, possibilitando que conhecimentos circulassem entre as pessoas, coisa que a princípio acontecia de forma oral, num momento posterior de forma escrita, chegando por fim às novas Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs)1 , que são ferramentas presentes nos dias atuais, não podem ser ignoradas, são as tecnologias do momento, através delas informações são compartilhadas entre as pessoas de forma cada vez mais rápida. E nesse contexto, a escola não pode se abster de trabalhar com essas tecnologias e o professor também precisa rever sua prática para acolher essa nova realidade. Assim, em consequência desse momento, onde as informações são compartilhadas de forma cada vez mais rápida, os estudantes entram em contato com muitas possibilidades para a construção e reconstrução de seus saberes, o que favorece a acessibilidade  Mestrando em Educação – UNASUR; Especialista em Psicopedagogia – CESAMA, 2011; Bacharel em Pedagogia – UNOPAR, 2010. 1 A partir daqui usaremos apenas esta sigla com o sentido já exposto de tecnologias da informação e comunicação.
  • 2. Revista Ciências da Educação Maceió, ano I, vol. 01, n. 01, jan./mar. 2014 à comunicação, com isso o professor que se limita a passar informações não é mais útil que um DVD, por exemplo, que reproduz a informação quantas vezes for dado o comando. A Escola nessa era da comunicação precisa estar preparada para formar alunos conscientes, críticos e capazes de serem sujeitos ativos na construção de seu conhecimento, tornando-se atuantes também na sociedade, pois se as novas tecnologias da informação integram a sociedade atual a ponto de dar a esta o título de sociedade do conhecimento, o indivíduo que não conseguir lidar com elas estará certamente fadado a um estado de marginalização social, sobrando para ele apenas como opção aceitar aquilo que os outros ditam. Diante do exposto, este artigo pretende analisar as tecnologias da informação e sua importância para a construção do conhecimento discente, mostrando inclusive o novo papel que a escola ocupa nesse cenário. Para tanto, se propõe a fazer uma análise sobre a importância das tecnologias da informação ao longo do tempo, dando ênfase especial às novas (TICs) e os desafios que ela traz para a educação na contemporaneidade. Trata-se de um estudo de revisão bibliográfica. 2. O USO DA TECNOLOGIA NA CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO DISCENTE A história humana está marcada por uma íntima ligação entre cultura e tecnologia e isso ajuda na distinção entre a espécie humana e as demais espécies de seres vivos, pois o ser humano tem a capacidade de criar ferramentas e utilizá-las para modificar o meio, sem aceitar, portanto, de forma passiva o que este lhe impõe. E isso permitiu ao homem a capacidade de dominar animais muito mais fortes que ele. A tecnologia faz parte da cultura humana, sendo inclusive um produto social que tanto influencia quanto é influenciado pela sociedade, oportunizando transformações sociais, estando assim incorporadas ao nosso cotidiano, como “McLuhan, o grande teórico da comunicação, já dizia, nos anos de 1970, que as tecnologias tornaram-se invisíveis à medida que se tornam mais familiares” (KENSKI, 2010, p.44). As tecnologias “são tão antigas quanto a humanidade” (KENSKI, 2010, p.15), o contato e desenvolvimento de novas tecnologias e conhecimentos sempre foram de grande importância para a sobrevivência da raça humana. Se analisarmos a evolução cultural da sociedade ao longo do tempo veremos que o ser humano a princípio estava exposto às intempéries da natureza e precisava agir e interagir com ela, para tanto criou utensílios, ferramentas, armas, entre outros, além de adquirir conhecimentos advindos das experiências
  • 3. Revista Ciências da Educação Maceió, ano I, vol. 01, n. 01, jan./mar. 2014 pessoais e transmitidos pelos antepassados, que a princípio eram transmissões orais. Depois com a invenção da escrita a transmissão de conhecimentos poderia ocorrer através de manuscritos, livros, revistas, entre outros. Já na atualidade, “a linguagem digital, expressa em múltiplas TICs, impõem mudanças radicais na forma de acesso à informação, à cultura e ao entretenimento” (KENSKI, 2010, p.33). E Isso se explica pelo fato de uma nova era movida pela informática e pelas redes de comunicação está em vigor, aonde o uso da Internet vem se expandindo cada vez mais. Em tal realidade torna-se possível uma comunicação muito maior entre as pessoas que, através da Internet, podem compartilhar seus trabalhos, reflexões e conhecimentos sem que a distância geográfica possa significar um problema nesse processo comunicativo. Dessa forma, as informações circulam cada vez mais rápidas e em quantidade cada vez maiores, o que traz para os cidadãos modernos a necessidade de constante qualificação para lidar com essas novidades, podendo assim, integrar-se de forma ativa nesse novo modelo social, onde o uso das tecnologias de informação não é uma opção e sim uma necessidade. Nesse contexto, cabe à escola formar o indivíduo para que este possa estar preparado para lidar com as novas tecnologias da informação e comunicação e possua as habilidades necessárias para viver no mundo do conhecimento. Pois, segundo Porto (2006), os estudantes recebem conhecimentos vindos de diversas fontes que vão além da família e da escola, já que está em contato com amigos e meios tecnológicos que se destinam à comunicação. Este cenário cria perspectivas também no mundo pedagógico, implicando na demanda docente voltar para o desenvolvimento do senso crítico em seu aluno, para que este não se torne um mero receptor de informação, mas que possa fazer a análise e seleção do que pode ser útil para sua vida. Segundo Kenski (2010, p.18), “Este é também o duplo desafio para a educação: adaptar-se aos avanços tecnológicos e orientar o caminho de todos para o domínio e a apropriação crítica desses novos meios”. Para isso, a escola precisa investir em métodos de ensino que sejam adequados a esse novo momento social que é altamente tecnológico. No entanto, as tecnologias de comunicação não devem ser vistas como instrumentos capazes de fazer milagres, as ferramentas que as tecnologias oferecem não podem sozinhas produzir mudanças na educação, elas precisam ser encaradas como ferramentas que podem ser usadas pelos educadores de forma a apropriarem-se do uso desta e transformá-las em recursos para atingir uma educação de melhor qualidade. Sendo assim, a tecnologia é um meio e não um fim em si mesmo. Para isso tem que existir a intencionalidade pedagógica por trás de toda ação que envolve o uso dos computadores, estando integrado dentro das
  • 4. Revista Ciências da Educação Maceió, ano I, vol. 01, n. 01, jan./mar. 2014 atividades regulares do computador podendo ser usado em todo o processo de formação o professor. O educador mostra-se aqui como um agente fundamental no processo. Ele decide quais conteúdos trabalhar, quis momentos e quais as possibilidades e necessidades de utilizar os computadores. É quem possui a visão educativa tendo a liderança no processo educativo de seus alunos e nesse contexto, de objetivo e intencionalidade aquele assume um papel de grande relevância no processo educativo. Esse novo modelo tecnológico traz à tona a necessidade do professor e da escola reverem sua metodologia e estruturação respectivamente, já que, “[...] a escola não pode ignorar o que se passa no mundo. Ora, as novas tecnologias da informação e da comunicação (TIC ou NTC) transformam espetacularmente, não só nossas maneiras de comunicação, mas também de trabalhar, decidir, de pensar” (PERRENOUD, 2000, p.125). Dessa forma, o professor precisa conhecer as novas tecnologias e estar preparado para lidar com elas pedagogicamente; Para isso ele deve abrir sua mente para o novo. Pois daquelas ferramentas, o conhecimento pode ser mais facilmente construído pelos alunos e compartilhado entre eles, facilitando o processo de ensino e aprendizagem, o que leva o educador a refletir sobre sua prática, que hoje já não pode mais ser a do transmissor de conhecimentos, molde tradicional que já não cabe mais. Entende-se hoje que a aprendizagem é um processo em construção e o professor deve assumir o papel de mediador entre o aluno e o conhecimento, isso com o auxilio das tecnologias. Para isso, os professores precisam deixar de lado o posto de transmissor de conhecimentos e, adotarem o de mediadores, pois o professor “não tem mais a missão de transmitir conhecimento e, sim, de orientar o aluno e ajuda-lo na busca do conhecimento” (FUKS; LUCENA, 2000, p.72). Uma vez inserido num mundo globalizado, onde as tecnologias de informação e comunicação estão por toda a parte, o professor não pode mais contentar-se em “usar os manuais e outros ‘livros do professor’ propostos pelo sistema educacional ou pelos editores especializados” (PERRENOUD, 2000, p.125), ele precisa buscar novos saberes constantemente. No entanto, para um melhor desempenho em seu trabalho o professor precisa estar em um constante processo de formação, dessa forma conseguirá “ter segurança para administrar a diversidade de seus alunos e, junto com eles, promover o progresso e as experiências de uns e garantir, ao mesmo tempo, o acesso e o uso criterioso das tecnologias pelos outros” (KENSKI, 2010, p.103). A formação docente deve incluir uma preparação para o uso das tecnologias, que uma vez conhecidas poderão ser empregadas como auxiliares no processo de
  • 5. Revista Ciências da Educação Maceió, ano I, vol. 01, n. 01, jan./mar. 2014 ensino trazendo mais possibilidades metodológicas para o trabalho com seus alunos, possibilitando tornar suas aulas mais atraentes. Todo esse processo de constante aperfeiçoamento faz com que o papel do educador sofra constantes redefinições, onde “sua atuação passará do monólogo sábio da sala de aula para o diálogo dinâmico dos laboratórios, salas de meios, e-mail, telefone e outros meios de interação mediatizada; do monopólio do saber à construção coletiva do conhecimento; através da pesquisa” (BELLONI, 2006, p.82- 83). Desta forma o docente passa a uma posição de “eterno aluno”, onde novidades surgem e o profissional precisa estar constantemente preparado para conhecê-las, é com esse espirito de busca pelo novo que ele poderá ajudar a criar as condições necessárias para que seu aluno possa se preparar da melhor forma para viver numa sociedade movida pelas novidades tecnológicas. Segundo D’ Ambrósio (2003, p.60-61), o aluno nessa era tecnológica aprende muita coisa fora da escola e isso faz com que o professor que apenas se preocupa em ensinar o conteúdo, sendo um mero repetidor, se torne um profissional ultrapassado, que pode ser substituído facilmente “por um CD-ROM”, ou por alguma outra nova tecnologia, assim “ele não terá condições de competir” com os meios eletrônicos, que podem exercer o papel de reprodutores de conhecimentos, repetindo o conteúdo quantas vezes for solicitado. Na escola ocorrem interações sociais que trazem o compartilhamento de saberes e com a utilização do computador e da internet essa interação pode se estender a outros espaços e com isso ampliar cada vez mais o conhecimento, trazendo aos alunos essas novas possibilidades de contrução de seu conhecimento. No passado as pessoas aprendiam um ofício e o exerciam pela vida toda e esse aprendizado ocorria de forma lenta, coisa que não ocorre atualmente onde às palavras mudança, competição, rapidez e conhecimento ditam as regras, com isso profissões podem sumir ou serem criadas de forma muito rápida e os sujeitos que desejarem estar inseridos no mercado de trabalho deve estar preparadas inclusive para mudar de profissão várias vezes durante a vida. Como nos diz Vieira (2003), podemos afirmar que vivemos a era da incerteza onde a tecnologia e a competitividade do mercado interferem na vida das pessoas. E o preparo necessário para enfrentar essa realidade se torna possível à medida que o indivíduo adquire o conhecimento, que se tornou “a mola propulsora da sociedade moderna”, o acesso à informação já não respeita barreiras extravasando os limites da escola e do professor e tornando-se “disponível em várias formas e em vários lugares”. Hoje o aluno não pode mais
  • 6. Revista Ciências da Educação Maceió, ano I, vol. 01, n. 01, jan./mar. 2014 simplesmente aprender em profundidade determinado assunto e pronto, mas que esse aprendizado ocorra de forma contínua “em um ritmo crescente”. A importância de se compreender melhor as transformações ocorridas no mundo, e em suas tecnologias, relaciona-se com as mudanças ocorridas no mercado de trabalho, que passa a demandar profissionais cada vez mais capazes de se manter atualizados. O Crescente aumento da competitividade entre as empresas e entre nações e as mudanças constantes de técnicas, por consequência dos respectivos processos produtivos, exigem um forte compromisso com a melhoria contínua da qualidade e a descoberta de novas formas de se produzir mais e melhor, a um custo decrescente. (Idem, p. 55) Segundo a obra supracitada, os profissionais da era do conhecimento precisam estar cada dia mais preparados para os desafios dos novos tempos regados por velocidade e imprevistos, mas para tanto o indivíduo precisa dispor de uma boa formação que o permita desenvolver habilidades como a capacidades de lidar com situações imprevistas, tomar suas próprias decisões e fazer as melhores escolhas possíveis. Com tudo essa formação em essência pretende levar o estudante a se tornar professor de si mesmo, sendo capaz de aprender a aprender, que deveria constituir o objetivo de todo trabalho pedagógico, uma vez que ela será necessária para o desenvolvimento de novas ideias e soluções. Por isso, na atualidade já não se admite mais a ideia de um ensino assentado sobre “a memorização de fatos e regras”. Perrenoud e Thurler (2002, p.39) dizem, “aprender a aprender” e “saber documentar-se e informar-se”, constituem objetivos de “alto nível taxonômico”, de acordo com a taxonomia de Bloom, todos que conseguem atingir essa meta possuem uma formação mais sólida, com isso seus conhecimento passam a ser mais duradouros, podendo ser acessados em qualquer época da vida caso necessite. Assim “os saberes são considerados recursos para aprender, julgar, antecipar, decidir e agir com discernimento” (Idem, p. 39). E traz um grande desafio para a escola, pois, segundo Vieira (2003, p.53-54), “as informações que permitem construir novos conhecimentos” não são encontradas apenas em ambiente escolar elas estão presentes no meio social e “disponível nos novos meios de comunicação existentes. Importa saber acessá-las e utiliza-las de acordo com as necessidades, o que requer a aprendizagem de processos de resolução de problemas e não somente de conteúdos fechados e acabados” (Idem, p. 54). Dessa forma, em Candaú (2007, p.13), a educação deve “formar pessoas capazes de serem sujeitos de suas vidas, conscientes de suas ações, valores e projetos de referência e atores sociais comprometidos com um projeto de sociedades e humanidade”.
  • 7. Revista Ciências da Educação Maceió, ano I, vol. 01, n. 01, jan./mar. 2014 Para Vieira et.al. (2003, p.54), [...] devem ser desenvolvidos também a capacidade, de reflexão e de autoconhecimento, pois, além de serem características únicas do ser humano, a consciência sobre a ação melhora a sua formação e a intenção do sujeito na transformação da realidade em que está inserida. Portanto, a educação assume um caráter dinâmico, pelo qual o desenvolvimento de capacidades, competências e valores passa a estar na primeira linha das preocupações dos sistemas educativos. Na atualidade, (VIEIRA et al, 2003, p.28-29), “a educação terá de orientar-se para a formação de pessoas conscientes e críticas, que participem ativamente do social, portanto, pessoas capazes de definir as próprias necessidades de aprendizagem e conhecimentos”. Para tanto os conteúdos devem ser significativos para o aluno, [...] isso significa modificar as bases pedagógicas e estruturais, organizacionais que sustentam a escola atual, onde os conteúdos são passados para o aluno de forma fragmentada, hierarquizada em uma ordem crescente de complexidade de acordo com o modelo fordista- taylorista em que se inspirou. (Idem) 3. A INFLUENCIA DA INTERNET NA EDUCAÇÃO A Internet é uma ferramenta criada pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos com o objetivo de amparar militarmente o país durante a Segunda Guerra Mundial. Atualmente, principalmente a partir da década de 90, ela faz parte da rotina das pessoas seja em casa, na escola, no trabalho e agora com os celulares e computadores portáteis ela está ainda mais acessível. Ela está entre os meios de comunicação que mais se expandiram no mundo. Para Carnoy (2003, p.100-101), “o advento da internet mundializou a informação em tempo real para ser utilizada por todo o público”. Esse acesso tão facilitado à informação é visto por muitos como algo bastante positivo para a educação, assim “se a mundialização tivesse uma incidência direta sobre a educação, o computador e a rede da internet estariam no centro desta revolução”. O mesmo autor afirma que (2003, p.101) “o computador oferece novos modos de tratamento e de estocagem dos dados e influi sobre a rapidez das comunicações entre pessoas bastante afastadas do ponto de vista geográfico, ele proporciona outros meios de aprendizagem”. Tal dispositivo permite que as mudanças pelas quais passa a sociedade
  • 8. Revista Ciências da Educação Maceió, ano I, vol. 01, n. 01, jan./mar. 2014 possam entrar no ambiente escolar, trazendo consigo novas possibilidades de fazer pesquisas, compartilhar ideias com outras pessoas que não estão dentro da escola. Pensando a partir de Candaú (2007) pode-se inferir que os meios de comunicação de massa, e de um modo especial os da informática, estão promovendo uma verdadeira revolução nas formas de construção de conhecimento, com isso as escolas estão cada vez mais provocadas a lidar com as situações decorrentes da diversidade e da pluralidade cultural, étnica, entre outras. No entanto, o acesso aos conhecimentos disponíveis na Internet; ao contrário daquele ofertado por outras mídias, só serão disponibilizados caso o usuário busque com criticidade e acuidade as informações verdadeiras. Visto que há uma grande quantidade de dados nem sempre confiáveis, o que reforça a necessidade de uma análise criteriosa daquilo que está posto como fato. O uso do computador pode trazer ganhos intelectuais para o aluno desde que, o mesmo esteja bem orientado. É nesse ponto que entra a escola assumindo o papel de ensinar a aprender fazendo com que meras informações possam ser transformadas em conhecimentos, que serão úteis para a vida. Com isso, surge a necessidade de modificar a prática docente em muitos pontos, pois nesta nova era regida pelas tecnologias o professor já não pode dominar apenas os conteúdos disciplinares, precisando ter conhecimentos de informática e das técnicas e processos de construção do conhecimento. Ensinar passa a assumir novos contornos e o papel do professor passa a ser o de [...] organizador do ambiente de aprendizagem e, para tanto, mobiliza e articula as forças sociais existentes, estabelece parcerias – com os alunos principalmente –, trabalha com as suas experiências e busca a sua articulação com o saber erudito. (VIEIRA, 2003, p.33-34) Para realizar seu papel nesses novos tempos, o professor precisa enfrentar grandes desafios, com vista a defrontá-los precisará tecer alianças com seus colegas a fim de compartilhar dúvidas, buscar a solução para problemas comuns e possam reformular suas práticas sempre que a necessidade exigir. Essa formação de alianças entre os professores encontra algumas dificuldades para acontecer, como nos dizem Perrenoud e Thurler (2002, p.82), a ideia de que os professores são iguais e que devem ser parceiros não passa de um “mito da igualdade”, uma vez que existem sim diferenças entre estes profissionais, que possuem variadas técnicas de trabalho e desenvolvem metodologias também distintas e essas diferentes estratégias deveriam ser
  • 9. Revista Ciências da Educação Maceió, ano I, vol. 01, n. 01, jan./mar. 2014 compartilhadas entre eles, coisa que na prática não acontece, pois “os que se propõem a mostrar suas práticas logo suscitam a suspeita de estar querendo destacar-se”. Grande parte das escolas não possui “nenhuma experiência quando se trata de partilhar saberes e experiências vividas” entre os professores “nem tirar proveito de suas experiências”. Com isso os conhecimentos internos que poderiam ser bastante úteis para o processo de ensino acabam sendo menosprezados em contra partida acabam recorrendo “a especialistas externos, cujas propostas serão rejeitadas tão logo e constata que elas estão muito distantes dos problemas e das necessidades locais ou, ao contrário são muito ameaçadoras”. Uma saída para essa situação faz-se imperiosa, já que o professor precisa se preparar para enfrentar as novidades inerentes a esse novo contexto social, além disso, as tecnologias da informação e comunicação podem ser de grande utilidade para o aprendizado, desde que bem utilizadas. Fica então o desafio de desenvolver um método de formação que prepare os professores para lidarem com essas novas tecnologias e esta dificuldade não é apenas brasileira, se estendendo por todo o mundo. No Entanto, o professor não deve perder de vista que a tecnologia é apenas uma ferramenta que deve servir como auxilio no processo de ensino e aprendizagem. Para Moran (2009, p. 52) as tecnologias “podem ajudar a desenvolver habilidades espaço temporais, sinestésicas, criadoras”. Mas é o professor que tem condições de analisar as dificuldades subjetivas de seus alunos e não o computador, que é uma ferramenta usada como um suporte educativo de acordo com o assunto a ser estudado. Esse apoio vindo do computador e consequentemente da Internet é muito importante já que esses recursos fazem parte da realidade vivida pelo aluno. Nesta mesma perspectiva afirma Moran (2009, p.23): “o conhecimento acontece quando algo faz sentido, quando é experimentado, quando pode ser aplicado de alguma forma ou em algum momento”. 4.1 A INFLUENCIA DA INTERNET NO ENSINO À DISTÂNCIA Outra faceta muito interessante da Internet é sua capacidade de propiciar que pessoas que estão muito distantes geograficamente possam interagir e trocar conhecimentos ampliando ainda mais as possibilidades de aprendizagem. Assim, para Carnoy (2003, p.104), “a manifestação mais notável da mundialização sob a forma da tecnologia da educação é sua crescente utilização no ensino a distância”, através dessa modalidade de ensino a educação pode chegar a “comunidades isoladas ou pessoas economicamente ativas que retomam os
  • 10. Revista Ciências da Educação Maceió, ano I, vol. 01, n. 01, jan./mar. 2014 estudos, através da utilização da mídia, da informática e da internet (por um custo individual inferior ao do ensino clássico)”. Fucks e Lucena (2000,p.58- 59) dizem que os cursos disponíveis na web não podem ser vistos como uma sequencia do ensino convencional, sendo assim algo completamente novo, por isso “o professor deve mudar o seu papel atual de provedor de conteúdo para o de facilitador de solista para maestro”. O Professor precisa se preparar para essa nova realidade e o faz entre outras coisas aprimorando seus conhecimentos no uso da tecnologia, já que a principal forma de comunicação entre o professor e o aluno ocorrerá “através do uso de tecnologia da informação”. Pensando a partir de Fucks e Lucena, na sala de aula convencional o professor tem sempre o controle da palavra, falando muito mais que o aluno , além disso o professor domina o tempo utilizado em sala de aula. Estes autores também pensam que, a ruptura com um modelo de sala de aula tradicional e a centralização do ensino no aluno será alcançada na medida em que forem superadas as restrições de “tempo, espaço e sequencia”. E isso será possível em grande parte com a instrução baseada na web. Fucks e Lucena (2000, p.73-74), [...] no lugar da aula tradicional, onde os alunos se sentam alinhados, teremos alunos trabalhando ativamente uns com os outros. Com isso, os alunos terão a oportunidade de trocar ideias entre si e com o professor o que proporcionará a estes a possibilidade de contribuir para a construção dos conteúdos didáticos. Toda a informação gerada a partir da troca, tudo que aparecer na comunicação os resultados dos projetos poderão ser incorporados ao conjunto do conhecimento. Conforme tais autores (2000, p.75), [...] o pensamento criativo, o pensamento crítico e o aprendizado cooperativo podem ser estimulados através da instrução baseada na web. Ela pode ajudar o estudante a desafiar regras, exercitar o risco, descobrir novos padrões de relações, improvisar e adicionar detalhes a outros trabalhadores. E ainda conforme os mesmos (2000, p.93), Devemos entender que o professor passa a ter o papel de facilitador e o aluno de aprendiz. O professor não deve ofuscar o aluno nesse caminho. Pelo contrário, em algum momento, o aluno deve virar professor. Porque esse tipo de ensino, o paradigma da sala de aula tradicional, onde só o professor fala para a turma de alunos não tem mais lugar. 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS A espécie humana é de longe a mais bem sucedida que já viveu sobre a terra e muito do segredo dessa vitória adaptativa deve-se a capacidade humana de comunicar-se com seus
  • 11. Revista Ciências da Educação Maceió, ano I, vol. 01, n. 01, jan./mar. 2014 pares, com isso ele troca saberes e se enriquece aprimorando inclusive ferramentas das quais se utiliza para interagir com o meio natural, garantindo a possibilidade de extrair do ambiente os elementos de que necessita para sua sobrevivência. Isso mostra que a informação, “democratizada” pelos diversos recursos multimídias – com grande destaque para a Internet, exerce papel decisivo e central na transformação do real e da história humana. No entanto, vivemos tempos mais competitivos, assim, para sobreviver em sociedade o homem precisa ser antes de tudo um profissional polivalente e empreendedor, capaz de transformar informações em conhecimentos que posteriormente irão nortear as decisões a serem tomadas. Para que se torne possível é necessário que o profissional esteja em busca constante por aperfeiçoamento. Nesse ponto a escola tem um papel de grande importância na medida em que cabe a ela preparar o indivíduo para o mercado de trabalho. É função sua também ajudar seu aluno a desenvolver seu senso crítico tornando-se capaz de analisar as informações que chegam até ele aproveitando o que for positivo para o seu crescimento e tendo argumentos para defender suas ideias e interesses; tornando possível uma participação mais ativa na tomada de decisões que afetam a sociedade. Por isso é central destacar a grande importância do professor, que nesse momento de construção da criticidade e do conhecimento discente atuará como um importante mediador, levando seu aluno a apreender a aprender tornando-se o construtor de seu próprio conhecimento. Na atualidade a informação circula abundantemente fazendo com que o que era novidade há alguns instantes atrás se torne obsoleto e como tal substituível. Tal processo acelerado e frenético é facilmente cooptado pelo capitalismo. Este dita as leis de mercado, gerando novos e contínuos anseios consumistas de sujeitos cada vez mais exigentes que seguem buscando produtos que estejam de acordo com suas carências e preferências. Tal realidade exige dos profissionais a capacidade de inovar constantemente para atender as demandas de exigentes consumidores desses novos tempos; dando impulso a uma necessidade de aperfeiçoamento constante. Portanto, cabe à escola ajudar o aluno a tornar-se professor de si mesmo, preparando-o para um mercado de trabalho imerso em competitividade e incertezas, onde o trabalhador precisa ter a capacidade de se reinventar constantemente. RESUMEN Este artículo analiza la relación entre la tecnología y la construcción del conocimiento por el hombre a través del tiempo, trayendo un enfoque especial en las actuales Tecnologías de la
  • 12. Revista Ciências da Educação Maceió, ano I, vol. 01, n. 01, jan./mar. 2014 Información y la Comunicación (TIC), tan presente en la vida de los estudiantes y no puede ser ignorado por la escuela y el maestro, que debe estar constantemente revisando su práctica, incluyendo un movimiento para reconstruir su identidad profesional, dejando atrás el papel de transmisor de conocimientos para adoptar el mediador, guiando a sus alumnos a construir su propio conocimiento conscientemente haciéndose un sujeto crítico y activo en la sociedad. En este contexto, una reflexión sobre el tema planteado es central para que la escuela avance y para que pueda cumplir satisfactoriamente su misión de preparar a los estudiantes para la vida en sociedad. PALABRAS CLAVE: tecnología; construcción del conocimiento; escuela. REFERÊNCIAS BELLINI, M. L. Educação à distância. Campinas: Autores Associados. 3. ed.2006. CANDAÚ, VERA MARIA. Reinventar a escola. 5. ed. Petrópolis: Editora Vozes, 2007. CARNOY, Martin. Mundialização e reforma na educação: o que os planejadores devem saber. Brasília: Unesco IIEP, 2003. D’AMBRÓSIO, Ubiratan. Novos paradigmas de atuação e formação de docente. In: PORTO, Tania M. E. (Org.). Redes em construção: meios de comunicação e práticas educativas. Araraquara: JM Editora, 2003. p. 55-77. KENSKI, Vani Moreira. Educação e tecnologia: o novo ritmo da informação. 6. ed. Campinas: Papirus, 2010. LUCENA, Carlos; FUKS, Hugo. Educação na era da internet: professores e aprendizes na web. Rio de Janeiro: Clube do Futuro, 2000. MORAN, José Manoel. A Educação que desejamos: novos desafios e como chegar lá. 4. ed. Campinas: Papirus, 2009. PERRENOUD, Phillipe. 10 Novas competências para ensinar. Porto Alegre: Artemed, 2000. PERRENOUD, Phillipi & THURLER, Monica Gather. As Competências para ensinar no século XXI: a formação dos professores e o desafio da avaliação. São Paulo: Artemed, 2002. PORTO, T.M.E. (2006). As tecnologias de comunicação e informação na escola: relações possíveis... relações construídas. Revista Brasileira de educação. v.11, nº31, jan./abr. 2006. p. 48. VIEIRA, Alexandre Thomaz et al. Gestão educacional e tecnologia. São Paulo: AVERCAMP, 2003.