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Teorias da Aprendizagem e a Docência no Contexto Digital
Alexsandra Beling Schneider
Eliana Braun Görl
Humberto R. Cunha
COMO É O CONTATO COM A TECNOLOGIA
DOS PROFESSORES NA ESCOLA?
Domingos Martins – dezembro de 2012
INTRODUÇÃO
Desde a invenção dos primeiros computadores eletrônicos, em meados do
século passado, pesquisa-se a utilização desses na educação. Naquela época
grande parte da população vivia em uma sociedade baseada na produção em
massa, com uma educação pautada no ensino, na transmissão de informações
do professor para o aluno, na qual aprender era sinônimo de memorizar,
somente. Dessa forma, em sintonia com a sociedade, as primeiras iniciativas
de unir informática e educação visavam transformar o computador em máquina
de ensinar, “transmissora de conhecimentos”
Nos últimos 30 anos assistimos a uma revolução tecnológica que se propagou
por toda sociedade, influenciando a maneira de ser, viver, fazer e aprender da
maioria das pessoas, de modo que ter a tecnologia a serviço da transmissão
de conhecimentos não é mais suficiente. Papert utilizou os resultados de Piaget
para repensar a educação, ou seja, valeu-se de uma teoria epistemológica para
elaborar uma teoria educacional – o que é bastante coerente, pois pensar
sobre educação depende das concepções que se tem sobre conhecimento,
embora muitas vezes isso seja relegado por educadores. Dessa forma,
assumindo que o conhecimento é ativamente construído pelas pessoas,
Papert (1986) propõe que educar consiste em criar situações para que os
aprendizes se engajem em atividades que alimentem este processo
construtivo.
Os educadores de hoje enfrentam um grande desafio, já que lidam com a
implementação massiva de novas tecnologias na escola. Observamos que no
meio escolar e acadêmico é cada vez mais frequente utilizarmos as novas
tecnologias e há inúmeros benefícios em relação a essas novas ferramentas de
trabalho.
Com o avanço da tecnologia e a chegada desta na escola, pesquisas
educacionais começam a se desenvolver com o intuito de fomentar a melhoria
do processo de ensino – aprendizagem em todos os níveis. E são exemplos
disso: a chegada da internet às escolas e a criação de ambientes virtuais de
aprendizagem.
A chegada das novidades às escolas traz um ânimo novo ao processo
educacional, inclusive para alunos e professores. Vygotsky dizia que “o
pensamento propriamente dito é gerado pela motivação, isto é, por nossos
desejos e necessidades, nossos interesses e emoções. Por trás de cada
pensamento há uma tendência afetivo-volitiva. Uma compreensão plena e
verdadeira do pensamento de outrem só é possível quando entendemos sua
base afetivo-volitiva”. E é essa nova motivação que fará com que alunos
tenham mais curiosidade ao aprender e professores se qualifiquem melhor
para suprir uma nova demanda do mercado: a informação e, acima de tudo, a
formação de si e de seus alunos.
A escola deverá ter o papel de facultar ao indivíduo a “capacidade de aprender
novas habilidades, assimilar novos conceitos, avaliar novas situações, lidar
com o inesperado”. Assim, teremos indivíduos competentes e capazes de se
adaptar a qualquer situação e, consequentemente, capaz de desempenhar
qualquer tarefa que a sociedade lhes confie.
DESENVOLVIMENTO
O mundo a cada dia sofre transformações, seja no meio social, político,
econômico, enfim, nada permanece intacto sem sofrer algum tipo de mudança,
dessa forma, percebe-se que a educação é um dos meios que se encontra
inseridos nesta, pois requer sempre algo novo: métodos que estejam se
renovando a todo tempo, para que possa ter a construção e formação de
indivíduos aptos a atenderem as exigências do meio em que se encontram.
A educação deve sempre estar a serviço da vida, uma vez que se encontra
presente na sociedade e necessita de estratégias para que possa se relacionar
com o outro, com o diferente, o novo, e este princípio só é possível quando se
tem uma organização e inovação de métodos para trabalhar com o sujeito,
tornando estes críticos e reflexivos. Assim, esta necessidade de inovação surge
como consequência das constantes e rápidas evoluções que as descobertas
científicas vão promovendo a cada dia, o que permite ao homem ter contato
com diversos recursos que visam inovar e aprimorar os seus fazeres
cotidianos.
Dessa forma, em meio às tecnologias e inovações que vão adentrando na
sociedade, a escola e consequentemente os professores acabam por se
deparar com uma nova realidade, alunos que trazem consigo uma bagagem de
conhecimentos tecnológico advindos dos meios que passam a ter acesso,
como, celulares smartfones, tabletes, computadores, entre outros, e que requer
da instituição de ensino e de seus educadores, um novo modelo de ensino-
aprendizagem, ou seja, nasce a necessidade de repensar o modelo a ser
adotado para promover a formação dos sujeitos, uma questão importante que
permeia as preocupações básicas dos educadores, sobre que método adotar
para inovar o Curriculum e conceber o fenômeno educativo. Assim, segundo
Lévy (1999):
“(...) a principal função do professor não poder ser mais uma difusão
dos conhecimentos, que agora é feita de forma mais eficaz por outros
meios. Sua competência deve deslocar-se no sentido de incentivar a
aprendizagem e o pensamento. O professor torna-se um animador da
inteligência coletiva dos grupos que estão a seu encargo” (Lévy,
1999, p.170)
Por isso que, o educador do século XXI, como um mediador de informações,
conhecimentos e intervenções em sua prática pedagógica, deve saber fazer
uso da mediação tecnológica frente aos novos aparatos da sociedade
moderna, sendo capacitado para responder a esses desafios e transformá-los
em conhecimento do cotidiano para compará-los a vida dos seres humanos,
dessa maneira, a educação assume o seu papel de educar ainda mais, como
forma de atender as necessidades do meio em que se encontra.
Assim, o que deve ficar claro é que desde o primeiro encontro entre o mestre e
seus aprendizes a maneira de ensinar vem mudando de acordo com as
solicitações do tempo, passando da experiência oral ao uso do quadro negro e
giz, das práticas grupais às apresentações de trabalhos, das construções
colaborativas em sala de aula à pesquisa de informações na rede mundial de
computadores.
Essas considerações são úteis para introduzir os conceitos fundamentais para
a compreensão do tema central deste ensaio, como é o contato com a
tecnologia dos professores na escola. Assim, o que deve ser ressaltado a
princípio é que, o novo, independente do que seja gera sempre a princípio
medo, insegurança e resistência nos indivíduos, e a esta análise, podemos
ressaltar os docentes que já se encontram nos espaços escolares e que fazem
parte de uma geração na qual o método tradicional de ensino, em que a
transmissão de ideias selecionadas e organizadas, logicamente, além de ser
vertical a relação professor-aluno era o eficiente para a realidade em que se
encontrava. Dessa forma, a respeito deste pressuposto, estes docentes
acabam por se deparar com uma “nova escola” que vai se formando na qual os
seus espaços sofrem mudanças com a presença das tecnologias, como,
laboratórios de informáticas, lousas digitais, Tvs com diversos recursos, entre
outros meios, recursos estes que fogem da sua formação acadêmica, e que
propõem ao professor o desafio de fazer uso dos novos ambientes,
ferramentas e metodologias oferecidas pelas tecnologias. Dessa forma, o que
podemos ressaltar aqui é a importância de conhecer e ter segurança da sua
didática, “conjunto de procedimentos e normas destinados a dirigir a
aprendizagem da maneira mais eficiente possível (...) ação educativa, que tem
compromissos com o homem e a sociedade. (NÉRICI, 2000, p.17).
Sabendo que a aprendizagem ocorre da interação do sujeito que conhece com
o objeto a ser conhecido, como podemos reforça através do que fala Piaget:
“(...) o conhecimento repousa em todos os níveis sobre a interação
entre o sujeito e os objetos, (...) mesmo quando o conhecimento toma
o sujeito como objeto, há construções de interações entre o sujeito-
que-conhece e o sujeito-conhecido.” (Piaget, 1967b: 590, tradução
dos autores)
Devemos ressaltar que a presença das tecnologias na escola não é apenas um
desafio para o educador, por outro lado, para alguns docentes este meio torna-
se um recurso de inovação na sua prática pedagógica, assim, este olhar para
as tecnologias é de fato positivo, pelo fato da sua formação ter proporcionado
princípios básicos para lidar com os recursos tecnológicos presentes na escola.
Toda esta prática educativa que o professor promove dentro da ambiente
escolar por meio das tecnologias, acabam tornando as aulas, momentos de
grande aprendizado, pois desperta o interesse dos alunos , pelo fato de ir de
encontro aos conhecimentos prévios que este traz consigo, bagagem esta de
informações que fazem parte do seu cotidiano. Mas, o que de fato deve ser
reforçado diante desta questão, é que muitos educadores, mesmo dominando
alguns recursos tecnológicos, ainda sentem-se limitados e inseguros ao fazer
uso destas ferramentas, pelo motivo dos discentes na maioria das vezes terem
mais domínio sobre os recursos, ou por carecer de informações e capacitação
adequada.
Portanto, as escolas de hoje se tornaram ambientes ricos em tecnologia, porém
toda esta oferta no ambiente escolar ainda carece de profissionais qualificados
para saber se adequar as novas necessidades; mas o que não se pode negar
aqui é que, para se ter uma educação a ponto de formar sujeitos inovadores é
necessário que a escola busque rever toda a sua organização educacional, e
para isso repensar o projeto politico pedagógico e o Currículo são peças
fundamentais nesta mudança, assim, o que deve ficar claro e ser reforçado é o
que afirma Lefrançois (2009),
“Idealmente, o aprendiz humano é flexível, não rígido; é aberto, não
fechado; é inventivo, não receptivo; é mutável, não fixo; é poético,
não prosaico. Os modelos de aprendiz e as teorias que deles
resultam deveriam refletir esse fato. (2009, p.421).”
Segundo um questionário aplicado à professores, com o objetivo de analisar o
contato destes com a tecnologia na escola, constatamos que, dos 15 docentes
que responderam:
• 10 consideram seu nível de conhecimento sobre a informática, de forma
insuficiente;
• 6 atribuíram um conceito inferior ao seu conhecimento, para seu colega
de trabalho, 8 igualaram o seu nível de conhecimento nesta área, em
relação ao seus colegas de trabalho e apenas 01 considera-se melhor
do que seus colegas;
Nenhum Insuficiente Suficiente
0
2
4
6
8
10
12
Nivel de Conhecimento de Informática
• 14 educadores estariam dispostos a se aperfeiçoar em um Curso de
Especialização para uso das tecnologias de informação e comunicação
em sala de aula;
• A grande maioria(10 professores), fazem uso da internet para preparar
suas aulas. Este mesmo número tem o computador para uso na
escola;
• Quanto ao uso do laboratório de informática na escola, 10 escolas não
possuem o laboratórios e dos 5 restantes, 2 professores levam os
alunos ás vezes; 01 nunca; 01 raramente e 01 várias vezes;
• 13 educadores responderam que nunca ou raramente oportunizam os
alunos a ensinarem noções de informática para seus colegas e/ou os
professores da escola;
20%
67%
7%
7%
Tecnologias Preferenciais para Lecionar
Computador
Internet
Copiadora
Blog
Redes Sociais
Outras
• Em se tratando do aprendizado de informática, 12 professores
colocaram que não há a necessidade de um educador para ensinar.
• Finalizando, 13 educadores colocam que o aprendizado se dá por
fases formando novas estruturas de conhecimento.
Analisando os dados coletados, constatamos que todos os educadores
colocaram que já possuem um conhecimento sobre a informática, mas que
consideram o seu nível de conhecimento de forma insuficiente e que estariam
dispostos a se aperfeiçoarem, para melhorar sua prática pedagógica.
A grande maioria dos educadores, já utilizam algumas ferramentas de
informação, como a internet e o computador para planejar suas aulas, e estas
ferramentas se encontram à sua disposição no seu local de trabalho.
Um dado relevante, remete à falta de laboratório de informática nas escolas, o
que dificulta seu acesso na instituição de ensino, porém pelas leituras
realizadas pelo grupo, analisamos que este fator não o impede de ter esses
conhecimento, pois ele o busca em outras fontes (casa, lanhouse, celular, etc).
Fazendo com que muitas vezes, o aluno tenha mais conhecimentos nesta área
do que o próprio professor. Além disso, a escola não oportuniza essa troca de
Nunca
Raramente
Ás Vezes
Várias Vezes
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
Frequência em que os alunos são Desafiados a Ensinarem Noções de Informática
informação entre esses alunos e os demais, ou até mesmo para os
educadores, visto que a maioria dos professores que responderam ao
questionário, consideram que nem sempre o aprendizado de informática
precisa ser mediado por um educador.
Apesar de ter sido identificada uma predisposição dos professores e,
principalmente, de discentes para lidar com as TICs, os dados coletados
mostraram que, na prática cotidiana de sala de aula, o uso das tecnologias
como instrumento facilitador do processo de ensino e aprendizagem não vem
sendo efetivado. Neste sentido, compreende-se que há distinção entre utilizar a
tecnologia como instrumento facilitador e/ou mediador no processo de ensino e
aprendizagem, em movimentos de articulação entre os conhecimentos, as TICs
e os sujeitos (professores e alunos), e o simples ato de substituir as “velhas”
ferramentas tecnológicas (giz, quadro, etc.), pelas “novas” tecnologias, sem
alteração nas posturas e relações entre os sujeitos e destes com as TICs.
Neste sentido, é fundamental, portanto, pensar uma formação docente não
apenas centrada em conteúdo e estratégias pedagógicas, nem preocupada
apenas com a simples instrumentação tecnológica, mas sintonizada com as
novas lógicas de produção do saber, considerando metodologias mais
colaborativas e expressivas que envolvem não apenas a reprodução de
técnicas, mas a consciência de toda a rede complexa de relações envolvidas
nos processos de ensino-aprendizagem.
CONCLUSÃO
As novas tecnologias abrem um portal para uma nova era, a era da informação.
E elas conduzem-nos para um ambiente propício à aprendizagem e,
consequentemente, para o ensino por excelência. Podemos conciliar o uso das
novas tecnologias com as ferramentas que já temos.
Pensamos que o grande desafio nesta ideia de Papert não é implementar os
computadores na sala de aula, pois isso já acontece nos nossos dias. O grande
desafio é mudar a mentalidade dos intervenientes de todo o processo
educativo, desde o ministério, passando pelas direções das escolas e
professores, até chegar aos alunos. Por isso, Papert fala numa reconstrução
total da Escola.
Mudar mentalidades nunca é fácil, mas a persistência é uma arma poderosa
dos lutadores. Felizmente, no mundo da educação temos muitos lutadores que
tudo farão para tornar a arte de aprender numa exploração permanente.
Com base nos resultados do questionário, analisamos que ainda há uma
grande defasagem de profissionais que se consideram habilitados para lecionar
com as ferramentas da comunicação e da informação. Entretanto há uma
grande disponibilidade destes profissionais em se aperfeiçoarem. Isto é muito
positivo, pois é a premissa reconhecer as nossas incapacidades, assim como
Paulo Freire coloca do “inacabamento do ser”, para buscar o conhecimento que
visa melhorar o seu profissionalismo e consequentemente o ensino-
aprendizagem.
REFERÊNCIA
LÉVY,P.Cibercultura. Rio de Janeiro: Editora 34. .(1999);
LEFRANÇOIS, G.R. Teorias da aprendizagem: o que a velha senhora disse.
Tradução Vera Magyar. São Paulo: Cengage Learing, 2009.
Texto: Como os Professores e Alunos Percebem as tecnologias de Informação
e Comunicação nos Cursos de Licenciatura. Acesso: 05 de dezembro de 2012,
http://www.anped.org.br/reunioes/31ra/1trabalho/GT16-5005--Int.pdf
NÉRICI, Imídeo Giuseppe. Introdução à didática geral. São Paulo: Atlas,
2000.
PAPERT, Seymour (1993). A Máquina das Crianças: Repensando a Escola na
Era da Informática. Porto Alegre: Artmed Editora
http://www.infoescola.com/educacao/tecnologia-na-escola-e-no-ensino/
PEREIRA, Silvio da costa. Mídia e Educação no contexto escolar:
http://www.anped.org.br/reunioes/31ra/1trabalho/GT16-4061--Int.pdf
PORTO, Maria Salete Prado. Comunicação, Linguagens e Tecnologias no
cotidiano escolar .
http://revistas.udesc.br/index.php/percursos/article/viewFile/1500/1266

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  • 1. Teorias da Aprendizagem e a Docência no Contexto Digital Alexsandra Beling Schneider Eliana Braun Görl Humberto R. Cunha COMO É O CONTATO COM A TECNOLOGIA DOS PROFESSORES NA ESCOLA? Domingos Martins – dezembro de 2012
  • 2. INTRODUÇÃO Desde a invenção dos primeiros computadores eletrônicos, em meados do século passado, pesquisa-se a utilização desses na educação. Naquela época grande parte da população vivia em uma sociedade baseada na produção em massa, com uma educação pautada no ensino, na transmissão de informações do professor para o aluno, na qual aprender era sinônimo de memorizar, somente. Dessa forma, em sintonia com a sociedade, as primeiras iniciativas de unir informática e educação visavam transformar o computador em máquina de ensinar, “transmissora de conhecimentos” Nos últimos 30 anos assistimos a uma revolução tecnológica que se propagou por toda sociedade, influenciando a maneira de ser, viver, fazer e aprender da maioria das pessoas, de modo que ter a tecnologia a serviço da transmissão de conhecimentos não é mais suficiente. Papert utilizou os resultados de Piaget para repensar a educação, ou seja, valeu-se de uma teoria epistemológica para elaborar uma teoria educacional – o que é bastante coerente, pois pensar sobre educação depende das concepções que se tem sobre conhecimento, embora muitas vezes isso seja relegado por educadores. Dessa forma, assumindo que o conhecimento é ativamente construído pelas pessoas, Papert (1986) propõe que educar consiste em criar situações para que os aprendizes se engajem em atividades que alimentem este processo construtivo. Os educadores de hoje enfrentam um grande desafio, já que lidam com a implementação massiva de novas tecnologias na escola. Observamos que no meio escolar e acadêmico é cada vez mais frequente utilizarmos as novas tecnologias e há inúmeros benefícios em relação a essas novas ferramentas de trabalho. Com o avanço da tecnologia e a chegada desta na escola, pesquisas educacionais começam a se desenvolver com o intuito de fomentar a melhoria do processo de ensino – aprendizagem em todos os níveis. E são exemplos
  • 3. disso: a chegada da internet às escolas e a criação de ambientes virtuais de aprendizagem. A chegada das novidades às escolas traz um ânimo novo ao processo educacional, inclusive para alunos e professores. Vygotsky dizia que “o pensamento propriamente dito é gerado pela motivação, isto é, por nossos desejos e necessidades, nossos interesses e emoções. Por trás de cada pensamento há uma tendência afetivo-volitiva. Uma compreensão plena e verdadeira do pensamento de outrem só é possível quando entendemos sua base afetivo-volitiva”. E é essa nova motivação que fará com que alunos tenham mais curiosidade ao aprender e professores se qualifiquem melhor para suprir uma nova demanda do mercado: a informação e, acima de tudo, a formação de si e de seus alunos. A escola deverá ter o papel de facultar ao indivíduo a “capacidade de aprender novas habilidades, assimilar novos conceitos, avaliar novas situações, lidar com o inesperado”. Assim, teremos indivíduos competentes e capazes de se adaptar a qualquer situação e, consequentemente, capaz de desempenhar qualquer tarefa que a sociedade lhes confie.
  • 4. DESENVOLVIMENTO O mundo a cada dia sofre transformações, seja no meio social, político, econômico, enfim, nada permanece intacto sem sofrer algum tipo de mudança, dessa forma, percebe-se que a educação é um dos meios que se encontra inseridos nesta, pois requer sempre algo novo: métodos que estejam se renovando a todo tempo, para que possa ter a construção e formação de indivíduos aptos a atenderem as exigências do meio em que se encontram. A educação deve sempre estar a serviço da vida, uma vez que se encontra presente na sociedade e necessita de estratégias para que possa se relacionar com o outro, com o diferente, o novo, e este princípio só é possível quando se tem uma organização e inovação de métodos para trabalhar com o sujeito, tornando estes críticos e reflexivos. Assim, esta necessidade de inovação surge como consequência das constantes e rápidas evoluções que as descobertas científicas vão promovendo a cada dia, o que permite ao homem ter contato com diversos recursos que visam inovar e aprimorar os seus fazeres cotidianos. Dessa forma, em meio às tecnologias e inovações que vão adentrando na sociedade, a escola e consequentemente os professores acabam por se deparar com uma nova realidade, alunos que trazem consigo uma bagagem de conhecimentos tecnológico advindos dos meios que passam a ter acesso, como, celulares smartfones, tabletes, computadores, entre outros, e que requer da instituição de ensino e de seus educadores, um novo modelo de ensino- aprendizagem, ou seja, nasce a necessidade de repensar o modelo a ser adotado para promover a formação dos sujeitos, uma questão importante que permeia as preocupações básicas dos educadores, sobre que método adotar para inovar o Curriculum e conceber o fenômeno educativo. Assim, segundo Lévy (1999): “(...) a principal função do professor não poder ser mais uma difusão dos conhecimentos, que agora é feita de forma mais eficaz por outros meios. Sua competência deve deslocar-se no sentido de incentivar a aprendizagem e o pensamento. O professor torna-se um animador da
  • 5. inteligência coletiva dos grupos que estão a seu encargo” (Lévy, 1999, p.170) Por isso que, o educador do século XXI, como um mediador de informações, conhecimentos e intervenções em sua prática pedagógica, deve saber fazer uso da mediação tecnológica frente aos novos aparatos da sociedade moderna, sendo capacitado para responder a esses desafios e transformá-los em conhecimento do cotidiano para compará-los a vida dos seres humanos, dessa maneira, a educação assume o seu papel de educar ainda mais, como forma de atender as necessidades do meio em que se encontra. Assim, o que deve ficar claro é que desde o primeiro encontro entre o mestre e seus aprendizes a maneira de ensinar vem mudando de acordo com as solicitações do tempo, passando da experiência oral ao uso do quadro negro e giz, das práticas grupais às apresentações de trabalhos, das construções colaborativas em sala de aula à pesquisa de informações na rede mundial de computadores. Essas considerações são úteis para introduzir os conceitos fundamentais para a compreensão do tema central deste ensaio, como é o contato com a tecnologia dos professores na escola. Assim, o que deve ser ressaltado a princípio é que, o novo, independente do que seja gera sempre a princípio medo, insegurança e resistência nos indivíduos, e a esta análise, podemos ressaltar os docentes que já se encontram nos espaços escolares e que fazem parte de uma geração na qual o método tradicional de ensino, em que a transmissão de ideias selecionadas e organizadas, logicamente, além de ser vertical a relação professor-aluno era o eficiente para a realidade em que se encontrava. Dessa forma, a respeito deste pressuposto, estes docentes acabam por se deparar com uma “nova escola” que vai se formando na qual os seus espaços sofrem mudanças com a presença das tecnologias, como, laboratórios de informáticas, lousas digitais, Tvs com diversos recursos, entre outros meios, recursos estes que fogem da sua formação acadêmica, e que propõem ao professor o desafio de fazer uso dos novos ambientes,
  • 6. ferramentas e metodologias oferecidas pelas tecnologias. Dessa forma, o que podemos ressaltar aqui é a importância de conhecer e ter segurança da sua didática, “conjunto de procedimentos e normas destinados a dirigir a aprendizagem da maneira mais eficiente possível (...) ação educativa, que tem compromissos com o homem e a sociedade. (NÉRICI, 2000, p.17). Sabendo que a aprendizagem ocorre da interação do sujeito que conhece com o objeto a ser conhecido, como podemos reforça através do que fala Piaget: “(...) o conhecimento repousa em todos os níveis sobre a interação entre o sujeito e os objetos, (...) mesmo quando o conhecimento toma o sujeito como objeto, há construções de interações entre o sujeito- que-conhece e o sujeito-conhecido.” (Piaget, 1967b: 590, tradução dos autores) Devemos ressaltar que a presença das tecnologias na escola não é apenas um desafio para o educador, por outro lado, para alguns docentes este meio torna- se um recurso de inovação na sua prática pedagógica, assim, este olhar para as tecnologias é de fato positivo, pelo fato da sua formação ter proporcionado princípios básicos para lidar com os recursos tecnológicos presentes na escola. Toda esta prática educativa que o professor promove dentro da ambiente escolar por meio das tecnologias, acabam tornando as aulas, momentos de grande aprendizado, pois desperta o interesse dos alunos , pelo fato de ir de encontro aos conhecimentos prévios que este traz consigo, bagagem esta de informações que fazem parte do seu cotidiano. Mas, o que de fato deve ser reforçado diante desta questão, é que muitos educadores, mesmo dominando alguns recursos tecnológicos, ainda sentem-se limitados e inseguros ao fazer uso destas ferramentas, pelo motivo dos discentes na maioria das vezes terem mais domínio sobre os recursos, ou por carecer de informações e capacitação adequada. Portanto, as escolas de hoje se tornaram ambientes ricos em tecnologia, porém toda esta oferta no ambiente escolar ainda carece de profissionais qualificados para saber se adequar as novas necessidades; mas o que não se pode negar aqui é que, para se ter uma educação a ponto de formar sujeitos inovadores é
  • 7. necessário que a escola busque rever toda a sua organização educacional, e para isso repensar o projeto politico pedagógico e o Currículo são peças fundamentais nesta mudança, assim, o que deve ficar claro e ser reforçado é o que afirma Lefrançois (2009), “Idealmente, o aprendiz humano é flexível, não rígido; é aberto, não fechado; é inventivo, não receptivo; é mutável, não fixo; é poético, não prosaico. Os modelos de aprendiz e as teorias que deles resultam deveriam refletir esse fato. (2009, p.421).” Segundo um questionário aplicado à professores, com o objetivo de analisar o contato destes com a tecnologia na escola, constatamos que, dos 15 docentes que responderam: • 10 consideram seu nível de conhecimento sobre a informática, de forma insuficiente; • 6 atribuíram um conceito inferior ao seu conhecimento, para seu colega de trabalho, 8 igualaram o seu nível de conhecimento nesta área, em relação ao seus colegas de trabalho e apenas 01 considera-se melhor do que seus colegas; Nenhum Insuficiente Suficiente 0 2 4 6 8 10 12 Nivel de Conhecimento de Informática
  • 8. • 14 educadores estariam dispostos a se aperfeiçoar em um Curso de Especialização para uso das tecnologias de informação e comunicação em sala de aula; • A grande maioria(10 professores), fazem uso da internet para preparar suas aulas. Este mesmo número tem o computador para uso na escola; • Quanto ao uso do laboratório de informática na escola, 10 escolas não possuem o laboratórios e dos 5 restantes, 2 professores levam os alunos ás vezes; 01 nunca; 01 raramente e 01 várias vezes; • 13 educadores responderam que nunca ou raramente oportunizam os alunos a ensinarem noções de informática para seus colegas e/ou os professores da escola; 20% 67% 7% 7% Tecnologias Preferenciais para Lecionar Computador Internet Copiadora Blog Redes Sociais Outras
  • 9. • Em se tratando do aprendizado de informática, 12 professores colocaram que não há a necessidade de um educador para ensinar. • Finalizando, 13 educadores colocam que o aprendizado se dá por fases formando novas estruturas de conhecimento. Analisando os dados coletados, constatamos que todos os educadores colocaram que já possuem um conhecimento sobre a informática, mas que consideram o seu nível de conhecimento de forma insuficiente e que estariam dispostos a se aperfeiçoarem, para melhorar sua prática pedagógica. A grande maioria dos educadores, já utilizam algumas ferramentas de informação, como a internet e o computador para planejar suas aulas, e estas ferramentas se encontram à sua disposição no seu local de trabalho. Um dado relevante, remete à falta de laboratório de informática nas escolas, o que dificulta seu acesso na instituição de ensino, porém pelas leituras realizadas pelo grupo, analisamos que este fator não o impede de ter esses conhecimento, pois ele o busca em outras fontes (casa, lanhouse, celular, etc). Fazendo com que muitas vezes, o aluno tenha mais conhecimentos nesta área do que o próprio professor. Além disso, a escola não oportuniza essa troca de Nunca Raramente Ás Vezes Várias Vezes 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 Frequência em que os alunos são Desafiados a Ensinarem Noções de Informática
  • 10. informação entre esses alunos e os demais, ou até mesmo para os educadores, visto que a maioria dos professores que responderam ao questionário, consideram que nem sempre o aprendizado de informática precisa ser mediado por um educador. Apesar de ter sido identificada uma predisposição dos professores e, principalmente, de discentes para lidar com as TICs, os dados coletados mostraram que, na prática cotidiana de sala de aula, o uso das tecnologias como instrumento facilitador do processo de ensino e aprendizagem não vem sendo efetivado. Neste sentido, compreende-se que há distinção entre utilizar a tecnologia como instrumento facilitador e/ou mediador no processo de ensino e aprendizagem, em movimentos de articulação entre os conhecimentos, as TICs e os sujeitos (professores e alunos), e o simples ato de substituir as “velhas” ferramentas tecnológicas (giz, quadro, etc.), pelas “novas” tecnologias, sem alteração nas posturas e relações entre os sujeitos e destes com as TICs. Neste sentido, é fundamental, portanto, pensar uma formação docente não apenas centrada em conteúdo e estratégias pedagógicas, nem preocupada apenas com a simples instrumentação tecnológica, mas sintonizada com as novas lógicas de produção do saber, considerando metodologias mais colaborativas e expressivas que envolvem não apenas a reprodução de técnicas, mas a consciência de toda a rede complexa de relações envolvidas nos processos de ensino-aprendizagem.
  • 11. CONCLUSÃO As novas tecnologias abrem um portal para uma nova era, a era da informação. E elas conduzem-nos para um ambiente propício à aprendizagem e, consequentemente, para o ensino por excelência. Podemos conciliar o uso das novas tecnologias com as ferramentas que já temos. Pensamos que o grande desafio nesta ideia de Papert não é implementar os computadores na sala de aula, pois isso já acontece nos nossos dias. O grande desafio é mudar a mentalidade dos intervenientes de todo o processo educativo, desde o ministério, passando pelas direções das escolas e professores, até chegar aos alunos. Por isso, Papert fala numa reconstrução total da Escola. Mudar mentalidades nunca é fácil, mas a persistência é uma arma poderosa dos lutadores. Felizmente, no mundo da educação temos muitos lutadores que tudo farão para tornar a arte de aprender numa exploração permanente. Com base nos resultados do questionário, analisamos que ainda há uma grande defasagem de profissionais que se consideram habilitados para lecionar com as ferramentas da comunicação e da informação. Entretanto há uma grande disponibilidade destes profissionais em se aperfeiçoarem. Isto é muito positivo, pois é a premissa reconhecer as nossas incapacidades, assim como Paulo Freire coloca do “inacabamento do ser”, para buscar o conhecimento que visa melhorar o seu profissionalismo e consequentemente o ensino- aprendizagem.
  • 12. REFERÊNCIA LÉVY,P.Cibercultura. Rio de Janeiro: Editora 34. .(1999); LEFRANÇOIS, G.R. Teorias da aprendizagem: o que a velha senhora disse. Tradução Vera Magyar. São Paulo: Cengage Learing, 2009. Texto: Como os Professores e Alunos Percebem as tecnologias de Informação e Comunicação nos Cursos de Licenciatura. Acesso: 05 de dezembro de 2012, http://www.anped.org.br/reunioes/31ra/1trabalho/GT16-5005--Int.pdf NÉRICI, Imídeo Giuseppe. Introdução à didática geral. São Paulo: Atlas, 2000. PAPERT, Seymour (1993). A Máquina das Crianças: Repensando a Escola na Era da Informática. Porto Alegre: Artmed Editora http://www.infoescola.com/educacao/tecnologia-na-escola-e-no-ensino/ PEREIRA, Silvio da costa. Mídia e Educação no contexto escolar: http://www.anped.org.br/reunioes/31ra/1trabalho/GT16-4061--Int.pdf PORTO, Maria Salete Prado. Comunicação, Linguagens e Tecnologias no cotidiano escolar . http://revistas.udesc.br/index.php/percursos/article/viewFile/1500/1266