2. O professor deverá fazer a chamada no inicio e no final de cada
turno de aula.
O aluno poderá faltar, até 25% das horas em sala de aula em cada
disciplina;
O aluno que exceder ao máximo de faltas permitidas não terá o
direito de recuperá-las por meio de trabalhos salvo as exceções
citadas logo a seguir:
Licença maternidade;
Intervenção cirúrgica;
Tratamento de urgência ou doença infecto-contagiosa;
Ausência de alunos que comprovadamente estejam
participando de eventos considerados “atividades
complementares”.
3. SISTEMA DE AVALIAÇÃO
Notas serão dividas em AP1, AP2 e AP3.
Escala de 0 a 10.
Considerar-se-á reprovado o aluno que não cumprir a frequência mínima
de 75% (setenta e cinco por cento) às aulas, sendo-lhe,
consequentemente, proibido prestar exames para obtenção da NAF.
O aluno que apresentar frequência mínima de 75% nas atividades
desenvolvidas em sala de aula e obtiver média aritmética (AP) igual ou
superior a 7,0 (sete), será APROVADO POR MÉDIA.
4. Aspectos teóricos da humanização e da bioética;
Humanização na Atenção Básica e Hospitalar;
Atitudes e Crenças Perante a Humanização;
Humanização na Saúde Mental;
Humanização, Sexualidade e Gênero;
Humanização em Grupos e Situações Especiais;
Educação em Saúde e Humanização.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
5. “A saúde é direito de todos e dever do Estado”. Esta é uma
conquista do povo brasileiro. Toda conquista é, entretanto,
resultado e início de um outro processo. Em 1988, votamos a
criação do Sistema Único de Saúde (SUS). Com ele afirmamos
a universalidade, a integralidade e a equidade da atenção em
saúde. Com ele também apontamos para uma concepção de
saúde que não se reduz à ausência de doença, mas a uma vida
com qualidade. Muitas são as dimensões com as quais
estamos comprometidos: prevenir, cuidar, proteger, tratar,
recuperar, promover, enfim, produzir saúde. Muitos são os
desafios que aceitamos enfrentar quando estamos lidando
com a defesa da vida, com a garantia do direito à saúde.
6. CONTEXTUALIZANDO
A humanização é valorização dos diferentes sujeitos do
processo de saúde:
GESTORES
TRABALHADORES
USUÁRIOS
*Resgata o respeito a vida humana, levado em
consideração aspectos sociais, éticos, educacionais e
psíquicos.
7. O QUE É POLÍTICA NACIONAL DE HUMANIZAÇÃO?
o Lançada em 2003, a Política Nacional de Humanização (PNH)
busca pôr em prática os princípios do SUS no cotidiano dos
serviços de saúde, produzindo mudanças nos modos de gerir e
cuidar.
o A PNH estimula a comunicação entre gestores,
trabalhadores e usuários para construir processos coletivos
de enfrentamento de relações de poder, trabalho e afeto que
muitas vezes produzem atitudes e práticas desumanizadoras
que inibem a autonomia e a corresponsabilidade dos
profissionais de saúde em seu trabalho e dos usuários no
cuidado de si.
8. A PNH É UMA POLÍTICA TRANSVERSAL
• SUGERE QUE SEJAM
ULTRAPASSADAS
FRONTEIRAS;
• COM DIFERENTES
NÚCLEOS DO SABER;
• PARA PRODUZIR
SAÚDE.
9. FUNDAMENTA-SE EM:
TROCA E CONSTRUÇÃO DE
SABERES
DIÁLOGO ENTRE OS
PROFISSIONAIS
TRABALHO EM EQUIPE
CONSIDERAÇÕES ÀS
NECESSIDADES, DESEJOS E
INTERESSE DOS ATORES
10. TRANSVERSALIDADE – a PHN deve se fazer presente e estar
inserida em todas as políticas e programas do SUS;
INDISSOCIABILIDADE DE ATENÇÃO E GESTÃO – decisões da
gestão interferem diretamente na atenção à saúde;
PROTAGONISMO E AUTONOMIA DOS SUJEITOS E
COLETIVOS – qualquer mudança na gestão e atenção é mais
concreta se construída com a ampliação da autonomia e da
vontade das pessoas envolvidas, que compartilham
responsabilidade.
11. “Hoje a ciência tem muito
a oferecer, mas as
pessoas não oferecem
mais nada além da
técnica.”
O doente passou a ser instrumento de:
aprendizagem, estatística e pesquisa, passando
a representar fonte de recursos econômicos.
12. A POLÍTICA NACIONAL DE HUMANIZAÇÃO (PNH) SE ESTRUTURA
A PARTIR DE:
Princípios
Método
Diretrizes
Dispositivos
13. TEM POR OBJETIVO:
Provocar inovações nas práticas gerenciais e nas
práticas de produção de saúde, propondo para os
diferentes coletivos/equipes implicados nestas práticas
o desafio de superar limites e experimentar novas
formas de organização dos serviços e novos modos de
produção e circulação de poder;
Contagiar trabalhadores, gestores e usuários do SUS
com princípios de humanização;
Fortalecer iniciativas de humanização já existentes;
14. OS VALORES QUE NORTEIAM ESSA POLÍTICA SÃO:
o A autonomia e o protagonismo dos sujeitos;
o A corresponsabilidade entre eles;
o O estabelecimento de vínculos solidários;
o A construção de redes de cooperação;
o A participação coletiva no processo de gestão.
15. PRINCÍPIOS NORTEADORES DA POLÍTICA DE
HUMANIZAÇÃO
Fortalecimento de trabalho em equipe multiprofissional,
estimulando a transdisciplinaridade e a grupalidade;
Utilização da informação, da comunicação, da educação
permanente e dos espaços da gestão na construção de
autonomia e protagonismo de sujeitos e coletivos.
Estímulo a processos comprometidos com a produção de
saúde e com a produção de sujeitos
Atuação em rede com alta conectividade, de modo
cooperativo e solidário, em conformidade com as
diretrizes do SUS
16. MÉTODO
O Método proposto pela PNH é o “método de tríplice inclusão” A
comunicação entre esses três atores do SUS provoca movimentos
de perturbação e inquietação que a PNH considera o “motor” de
mudanças e que também precisam ser incluídos como recursos
para a produção de saúde (BRASIL, 2015).
• Trabalhadores;
• Usuários;
• Gestores
17. As diretrizes são orientações gerais de determinada
política. No caso da PNH, suas diretrizes expressam o
método da inclusão no sentido do:
• Acolhimento;
• Cogestão;
• Ambiência;
• Clínica Ampliada;
• Valorização do trabalho e do trabalhador;
• Defesa dos Direitos do Usuário;
• Igualdade;
• Integralidade;
• Universalidade;
• Visita Aberta;
• Familiar participante;
• Equidade.
18. ACOLHIMENTO
Acolher é reconhecer o que
o outro traz como legítima
e singular necessidade de
saúde. Tem como objetivo
a construção de relações de
confiança, compromisso e
vínculo entre as
equipes/serviços,
trabalhador/equipes e
usuário com sua rede
socioafetiva.
19. ACOLHER É AINDA:
Saber que não existe profissionais específico para isto;
Sustentar relações com as pessoas;
A dor do outro pode não ser a sua;
22. Acolhimento com Avaliação de Risco
Na avaliação de risco e de vulnerabilidade, não podem ser
desconsideradas as percepções do usuário (e de sua rede
social) acerca do seu processo de adoecimento.
Avaliar os riscos e a vulnerabilidade implica estar atento
tanto ao grau de sofrimento físico quanto psíquico, pois
muitas vezes o usuário que chega andando, sem sinais
visíveis de problemas físicos, mas muito angustiado, pode
estar mais necessitado de atendimento e com maior grau de
risco e vulnerabilidade do que outros pacientes
aparentemente mais necessitados.
23. AVALIAÇÃO DE RISCO
Mudança na lógica do atendimento, permitindo que o
critério de priorização da atenção seja o agravo à
saúde e/ou grau de sofrimento e não mais a ordem de
chegada (burocrática). Realizado por profissional da
saúde que, utilizando protocolos técnicos, identifica
os pacientes que necessitam tratamento imediato,
considerando o potencial de risco, agravo à saúde ou
grau de sofrimento e providencia de forma ágil o
atendimento adequado a cada caso.
24. GESTÃO PARTICIPATIVA E COGESTÃO
Expressa tanto a inclusão de novos sujeitos nos
processos de análise e decisão quanto a ampliação
das tarefas da gestão. A organização e
experimentação de rodas é uma importante
orientação da cogestão. Rodas para colocar as
diferenças em contato de modo a produzir
movimentos de desestabilização que favoreçam
mudanças nas práticas de gestão e de atenção
25. AMBIÊNCIA
Criar espaços saudáveis, acolhedores e
confortáveis, que respeitem a privacidade,
propiciem mudanças no processo de trabalho e
sejam lugares de encontro entre as pessoas.
26. CLÍNICA AMPLIADA E COMPARTILHADA
É uma ferramenta teórica e prática cuja finalidade é
contribuir para uma abordagem clínica do
adoecimento e do sofrimento, que considere a
singularidade do sujeito e a complexidade do
processo saúde/doença.
27. DEFESA DOS DIREITOS DOS USUÁRIOS
Os usuários de saúde possuem direitos garantidos
por lei e os serviços de saúde devem incentivar o
conhecimento desses direitos e assegurar que eles
sejam cumpridos em todas as fases do cuidado,
desde a recepção até a alta.
28. IGUALDADE E EQUIDADE
Segundo os preceitos do SUS e conforme o texto da
Constituição brasileira, o acesso às ações e serviços, para
promoção, proteção e recuperação da saúde, além de
universal, deve basear-se na igualdade de resultados
finais, garantida mediante políticas sociais e econômicas
que visem à redução do risco de doença e de outros
agravos.
29. VALORIZAÇÃO DO TRABALHADOR
É importante dar visibilidade à experiência dos
trabalhadores e incluí-los na tomada de decisão,
apostando na sua capacidade de analisar, definir e
qualificar os processos de trabalho.
30. INTEGRALIDADE
Um dos princípios constitucionais do SUS, garante ao
cidadão o direito de ser atendido desde a prevenção de
doenças até o mais difícil tratamento de uma
patologia, não excluindo nenhuma doença.
31. UNIVERSALIDADE
A Constituição brasileira institui o princípio da universalidade
da cobertura e do atendimento para determinar a dimensão do
dever estatal no campo da saúde, de sorte a compreender o
atendimento a brasileiros e a estrangeiros que estejam no país,
aos nascituros e aos nascidos, crianças, jovens e velhos.
32. VISITA ABERTA
É o dispositivo que amplia as possibilidades de acesso para os
visitantes de forma a garantir o elo entre o paciente, sua rede
social e os demais serviços da rede de saúde, mantendo
latente o projeto de vida do paciente.
33. FAMILIAR PARTICIPANTE
Representante da rede social do usuário que garante a
integração da rede social/familiar e equipe profissional
dos serviços de saúde.
34. EQUIDADE
No vocabulário do SUS, diz respeito aos meios necessários para se
alcançar a igualdade, estando relacionada com a ideia de justiça
social. Condições para que todas as pessoas tenham acesso aos
direitos que lhe são garantidos. Para que se possa exercer a
equidade, é preciso que existam ambientes favoráveis, acesso à
informação, acesso a experiências e habilidades na vida, assim como
oportunidades que permitam fazer escolhas por uma vida mais
sadia.
35. Emergência é quando há uma situação crítica ou algo iminente,
com ocorrência de perigo; incidente; imprevisto. No âmbito da
medicina, é a circunstância que exige uma cirurgia ou intervenção
médica de imediato. Ex.: hemorragias, parada respiratória e parada
cardíaca.
Urgência é quando há uma situação que não pode ser adiada, que
deve ser resolvida rapidamente, pois se houver demora, corre-se o
risco até mesmo de morte. Na medicina, ocorrências de caráter
urgente necessitam de tratamento médico e muitas vezes de
cirurgia, contudo, possuem um caráter menos imediatista.
Ex.:Luxações, torções, fraturas (dependendo da gravidade) e dengue.
36. GRUPO DE TRABALHO DE HUMANIZAÇÃO
Gestores, profissionais administrativos e assistenciais,
usuários para organizar espaços coletivos e participativos,
objetivando a promoção de relações humanizadas e ações
pertinentes à humanização em benefício dos usuários e
dos profissionais da saúde.
37. MARCAS/PRIORIDADES DA PNH
1. Serão reduzidas as filas e o tempo de espera com ampliação do
acesso e atendimento acolhedor e resolutivo baseados em critérios
de risco;
2. Todo usuário do SUS saberá quem são os profissionais que
cuidam de sua saúde, e os serviços de saúde se responsabilizarão por
sua referência territorial;
3. As unidades de saúde garantirão as informações ao usuário, o
acompanhamento de pessoas de sua rede social (de livre escolha) e os
direitos do código dos usuários do SUS;
4. As unidades de saúde garantirão gestão participativa aos seus
trabalhadores e usuários, assim como educação permanente aos
trabalhadores.
38. DIRETRIZES ESPECÍFICAS POR NÍVEL DE ATENÇÃO
Na Atenção Básica:
1. Elaborar projetos de saúde individuais e coletivos
para usuários e sua rede social, considerando as
políticas intersetoriais e as necessidades de saúde;
2. Incentivar práticas promocionais de saúde;
3. Estabelecer formas de acolhimento e inclusão do
usuário que promovam a otimização dos serviços, o
fim das filas, a hierarquização de riscos e o acesso aos
demais níveis do sistema;
4. Comprometer-se com o trabalho em equipe, de
modo a aumentar o grau de corresponsabilidade, e
com a rede de apoio.
39. Na Urgência e Emergência, nos pronto-socorros, nos
pronto-atendimentos, na Assistência Pré-Hospitalar e
outros:
1. Acolher a demanda por meio de critérios de avaliação de risco,
garantindo o acesso referenciado aos demais níveis de
assistência.
2. Comprometer-se com a referência e a contrarreferência,
aumentando a resolução da urgência e emergência, provendo o
acesso à estrutura hospitalar e a transferência segura, conforme
a necessidade dos usuários.
3. Definir protocolos clínicos, garantindo a eliminação de
intervenções desnecessárias e respeitando as diferenças e as
necessidades do sujeito.
40. NA ATENÇÃO ESPECIALIZADA:
1. Garantir agenda extraordinária em função da análise de
risco e das necessidades do usuário.
2. Estabelecer critérios de acesso, identificados de forma
pública, incluídos na rede assistencial, com efetivação de
protocolos de referência e contrarreferência.
3. Otimizar o atendimento ao usuário, articulando a
agenda multiprofissional em ações diagnósticas,
terapêuticas que impliquem diferentes saberes e
terapêuticas de reabilitação.
4. Definir protocolos clínicos, garantindo a eliminação de
intervenções desnecessárias e respeitando as diferenças e
as necessidades do sujeito.
41. NA ATENÇÃO HOSPITALAR
Neste âmbito, propomos dois níveis crescentes (B e A) de
padrões para adesão à PNH:
Parâmetros para o Nível B
- Existência de Grupos de Trabalho de Humanização (GTH) com plano de trabalho
definido;
- Garantia de visita aberta, através da presença do acompanhante e de sua rede
social, respeitando a dinâmica de cada unidade hospitalar e peculiaridades das
necessidades do acompanhante;
- Mecanismos de recepção com acolhimento aos usuários;
- Mecanismos de escuta para a população e trabalhadores;
- Equipe multiprofissional (minimamente com médico e enfermeiro) de atenção à
saúde para seguimento dos pacientes internados e com horário pactuado para
atendimento à família e/ou sua rede social;
- Existência de mecanismos de desospitalização, visando alternativas às práticas
hospitalares como as de cuidados domiciliares;
- Garantia de continuidade de assistência com sistema de referência e contra-
referência.
42. Parâmetros para o Nível A
- Grupo de Trabalho de Humanização (GTH) com plano de trabalho implantado;
-Garantia de visita aberta, através da presença do acompanhante e de sua rede
social, respeitando a dinâmica de cada unidade hospitalar e peculiaridades das
necessidades do acompanhante;
- Ouvidoria funcionando;
- Equipe multiprofissional (minimamente com médico e enfermeiro) de atenção
à saúde para seguimento dos pacientes internados e com horário pactuado para
atendimento à família e/ou sua rede social;
- Existência de mecanismos de desospitalização, visando alternativas às
práticas hospitalares como as de cuidados domiciliares;
- Garantia de continuidade de assistência com sistema de referência e contra-
referência;
- Conselho Gestor Local, com funcionamento adequado;
- Existência de acolhimento com avaliação de risco nas áreas de acesso (Pronto
Atendimento, Pronto Socorro, Ambulatório, Serviço de Apoio Diagnóstico e
Terapia);
- Plano de educação permanente para trabalhadores com temas de
humanização, em implementação.
43. A Política Nacional de Humanização (PNH) foi lançada em 2003 com objetivo maior de consolidar os
princípios do SUS nos serviços de saúde, produzindo modos de gestão e de cuidado a partir da
comunicação, promoção da autonomia e corresponsabilização. A PNH ou HumanizaSUS, como é
chamada, se orienta a partir de algumas diretrizes.
São diretrizes da PNH:
A) Transversalidade, Indissociabilidade entre atenção e gestão, Protagonismo, Corresponsabilidade e
Autonomia dos sujeitos e coletivos.
B) Hierarquização, Descentralização, Integralidade, Universalidade, Participação Social, Estímulo às
ações intersetoriais.
C) Confidencialidade, Integridade e Disponibilidade, Segurança, Estímulo à participação e ao
fortalecimento do controle social.
D) Descentralização Político-Administrativa, Municipalização, Participação da População, Mobilização
Social.
E) Acolhimento, Gestão Participativa e Cogestão, Ambiência, Clínica Ampliada e Compartilhada,
Valorização do Trabalhador, Defesa dos Direitos dos Usuários.
44. O HumanizaSUS é uma política pública do SUS voltada para o
desenvolvimento de atividades que favoreçam ações de humanização no
âmbito da atenção e da gestão da saúde no Brasil. Na prática, Política
Nacional de Humanização busca, EXCETO:
A) Redução de filas e do tempo de espera, com ampliação do acesso.
B) Valorização do trabalho na saúde.
C) Que o usuário do SUS procure atendimento apenas quando não puder
resolver em casa.
D)Atendimento acolhedor e resolutivo baseado em critérios de risco.