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Romantismo no ENEM
Manoel Neves
GUIMARÃES,	B.	A	escrava	Isaura.	São	Paulo:	Ática,	1995	(adaptado).
Pobre	Isaura!	Sempre	e	em	toda	parte	esta	contínua	importunação	de	senhores	e	
de	escravos,	que	não	a	deixam	sossegar	um	só	momento!	Como	não	devia	viver	
aflito	 e	 atribulado	 aquele	 coração!	 Dentro	 de	 casa	 contava	 ela	 quatro	 inimigos,	
cada	qual	mais	porfiado	em	roubar-lhe	a	paz	da	alma,	e	torturar-lhe	o	coração:	três	
amantes,	 Leôncio,	 Belchior,	 e	 André,	 e	 uma	 êmula	 terrível	 e	 desapiedado,	 Rosa.	
Fácil	lhe	fora	repelir	as	importunações	e	insolências	dos	escravos	e	criados;	mas	
que	seria	dela,	quando	viesse	o	senhor?!...
A	personagem	Isaura,	como	afirma	o	título	do	romance,	era	uma	escrava.	No	trecho	
apresentado,	os	sofrimentos	por	que	passa	a	protagonista	
a)	assemelham-se	aos	das	demais	escravas	do	país,	o	que	indica	o	estilo	realista	da	
abordagem	do	tema	da	escravidão	pelo	autor	do	romance.
b)	 demonstram	 que,	 historicamente,	 os	 problemas	 vividos	 pelas	 escravas	
brasileiras,	como	Isaura,	eram	mais	de	ordem	sentimental	do	que	física.	
c)	diferem	dos	que	atormentavam	as	demais	escravas	do	Brasil	do	século	XIX,	o	que	
revela	o	caráter	idealista	da	abordagem	do	tema	pelo	autor	do	romance.	
d)	indicam	que,	quando	o	assunto	era	o	amor,	as	escravas	brasileiras,	de	acordo	
com	 a	 abordagem	 lírica	 do	 tema	 pelo	 autor,	 eram	 tratadas	 como	 as	 demais	
mulheres	da	sociedade.
e)	 revelam	 a	 condição	 degradante	 das	 mulheres	 escravas	 no	 Brasil,	 que,	 como	
Isaura,	de	acordo	com	a	denúncia	feita	pelo	autor,	eram	importunadas	e	torturadas	
fisicamente	pelos	seus	senhores.
QUESTÃO 01
ENEM-2009
A	 condição	 vivida	 por	 Isaura	 difere,	 em	 muito,	 do	 que	 acontecia	 às	 escravas	
brasileiras	 nos	 séculos	 XVII,	 XVIII	 e	 XVIII.	 A	 abordagem	 presente	 no	 romance	 de	
Bernardo	Guimarães	é	idealizada.	Por	isso,	assinale-se	a	alternativa	“c”.
SOLUÇÃO COMENTADA
ENEM-2009
TAUNAY,	A.	Inocência.	São	Paulo:	Ática	1993	(adaptado).
Ali	começa	o	sertão	chamado	bruto.	Nesses	campos,	tão	diversos	pelo	matiz	das	
cores,	o	capim	crescido	e	ressecado	pelo	ardor	do	sol	transforma-se	em	vicejante	
tapete	de	relva,	quando	lavra	o	incêndio	que	algum	tropeiro,	por	acaso	ou	mero	
desenfado,	ateia	com	uma	faúlha	do	seu	isqueiro.	Minando	à	surda	na	touceira.	
queda	a	vívida	centelha.	Corra	daí	a	instantes	qualquer	aragem,	por	débil	que	seja,	
e	levanta-se	a	língua	de	fogo	esguia	e	trêmula,	como	que	a	contemplar	medrosa	e	
vacilante	 os	 espaços	 imensos	 que	 se	 alongam	 diante	 dela.	 O	 fogo,	 detido	 em	
pontos,	 aqui,	 ali,	 a	 consumir	 com	 mais	 lentidão	 algum	 estorvo,	 vai	 aos	 poucos	
morrendo	até	se	extinguir	de	todo,	deixando	como	sinal	da	avassaladora	passagem	
o	 alvacento	 lençol,	 que	 lhe	 foi	 seguindo	 os	 velozes	 passos.	 Por	 toda	 a	 parte	
melancolia;	de	todos	os	lados	tétricas	perspectivas.	É	cair,	porém,	daí	a	dias	copiosa	
chuva,	e	parece	que	uma	varinha	de	fada	andou	por	aqueles	sombrios	recantos	a	
traçar	as	pressas	jardins	encantados	e	nunca	vistos.	Entra	tudo	num	trabalho	íntimo	
de	espantosa	atividade.	Transborda	a	vida.
O	 romance	 romântico	 teve	 fundamental	 importância	 na	 formação	 da	 ideia	 de	
nação.	Considerando	o	trecho	acima,	é	possível	reconhecer	que	uma	das	principais	
e	 permanentes	 contribuições	 do	 Romantismo	 para	 construção	 da	 identidade	 da	
nação	é	a	
a)	possibilidade	de	apresentar	uma	dimensão	desconhecida	da	natureza	nacional,	
marcada	pelo	subdesenvolvimento	e	pela	falta	de	perspectiva	de	renovação.
b)	consciência	da	exploração	da	terra	pelos	colonizadores	e	pela	classe	dominante	
local,	o	que	coibiu	a	exploração	desenfreada	das	riquezas	naturais	do	país.	
c)	 construção,	 em	 linguagem	 simples,	 realista	 e	 documental,	 sem	 fantasia	 ou	
exaltação,	de	uma	imagem	da	terra	que	revelou	o	quanto	é	grandiosa	a	natureza	
brasileira.	
d)	 expansão	 dos	 limites	 geográficos	 da	 terra,	 que	 promoveu	 o	 sentimento	 de	
unidade	do	território	nacional	e	deu	a	conhecer	os	lugares	mais	distantes	do	Brasil	
aos	brasileiros.
e)	valorização	da	vida	urbana	e	do	progresso,	em	detrimento	do	interior	do	Brasil,	
formulando	um	conceito	de	nação	centrado	nos	modelos	da	nascente	burguesia	
brasileira.
QUESTÃO 02
ENEM-2009
Inocência	é	um	exemplar	do	romance	regionalista	do	Romantismo	Brasileiro,	cuja	
intenção	é	a	de	mostrar	os	quatro	cantos	do	país	e	o	de	registrar	os	costumes,	a	
linguagem,	a	paisagem	e	os	tipos	humanos	do	verdadeiro	Brasil,	o	do	interior.	Posto	
isso,	assinale-se	a	alternativa	“d”.
SOLUÇÃO COMENTADA
ENEM-2009
AZEVEDO,	A.	Soneto.	In.:	Obra	completa.	Rio	de	Janeiro:	Nova	Aguilar,	2000.
Já	da	morte	o	palor	me	cobre	o	rosto,	
Nos	lábios	meus	o	alento	desfalece,	
Surda	agonia	o	coração	fenece,	
E	devora	meu	ser	mortal	desgosto!
Do	leito	embalde	no	macio	encosto	
Tento	o	sono	reter!...	Já	esmorece	
O	corpo	exausto	que	o	repouso	esquece	
Eis	o	estado	em	que	a	mágoa	me	tem	posto!
O	adeus,	o	teu	adeus,	minha	saudade,	
Fazem	que	insano	do	viver	me	prive	
E	tenha	os	olhos	meus	na	escuridade
Dá-me	a	esperança	com	que	o	seu	mantive!	
Volve	ao	amante	os	olhos	por	piedade,	
Olhos	por	quem	viveu	quem	já	não	vive!
O	núcleo	temático	do	soneto	citado	é	típico	da	segunda	geração	romântica,	porém	
configura	 um	 lirismo	 que	 o	 projeta	 para	 além	 desse	 momento	 específico.	 O	
fundamento	desse	lirismo	é
a)	a	angústia	alimentada	pela	constatação	da	irreversibilidade	da	morte.
b)	a	melancolia	que	frustra	a	possibilidade	de	reação	diante	da	perda.
c)	o	descontrole	das	emoções	provocado	pela	autopiedade.
d)	o	desejo	de	morrer	como	alívio	para	a	desilusão	amorosa.
e)	o	gosto	pela	escuridão	como	solução	para	o	sofrimento.
QUESTÃO 03
ENEM-2010
O	 estado	 em	 que	 o	 sujeito	 poético	 se	 encontra	 se	 aproxima	 da	 catatonia.	 Sua	
prostração	 é	 tamanha	 que	 parece	 que	 não	 fará	 coisa	 alguma.	 Isso	 pode	 ser	
comprovado	pela	leitura	da	segunda	estrofe	–	na	qual	o	locutor	afirma	que	está	
parado	no	leito.	Sendo	assim,	assinale-se	a	alternativa	“b”.
SOLUÇÃO COMENTADA
ENEM-2010
FABIANA,	arrepelando-se	de	raiva	–	Hum!	Ora,	eis	aí	está	para	que	se	casou	meu	
filho,	e	trouxe	a	mulher	para	minha	casa.	É	isto	constantemente.	Não	sabe	o	senhor	
meu	filho	que	quem	casa	quer	casa...	Já	não	posso,	não	posso,	não	posso!	(Batendo	
com	o	pé)	Um	dia	arrebento,	e	então	veremos!
PENA,	M.	Quem	casa	quer	casa.	http://www.dominiopublico.com.br.	Acesso	em:	7	dez.	2012.
QUESTÃO 04
primeira aplicação do ENEM-2014
As	 rubricas,	 em	 itálico,	 como	 as	 trazidas	 no	 trecho	 de	 Martins	 Pena,	 em	 uma	
atuação	teatral,	constituem
a)	necessidade,	porque	as	encenações	precisam	ser	fieis	às	diretrizes	do	autor.
b)	possibilidade,	porque	o	texto	pode	ser	mudado,	assim	como	outros	elementos.
c)	preciosismo,	porque	são	irrelevantes	para	o	texto	ou	para	a	encenação.
d)	exigência,	porque	elas	determinam	as	características	do	texto	teatral.
e)	imposição,	porque	elas	anulam	a	autonomia	do	diretor.
SOLUÇÃO COMENTADA
primeira aplicação do ENEM-2014
As	 rubricas	 fazem	 parte	 do	 texto	 teatral.	 Na	 contemporaneidade,	 entretanto,	 os	
diretores	teatrais	não	se	preocupam	tanto	em	ser	fieis	às	indicações	do	autor	da	
peça.	Posto	isso,	deve-se	assinalar	a	alternativa	“b”.
SONETO
Oh!	Páginas	da	vida	que	eu	amava,		
Rompei-vos!	nunca	mais!	tão	desgraçado!...		
Ardei,	lembranças	doces	do	passado!		
Quero	rir-me	de	tudo	que	eu	amava!	
E	que	doido	que	eu	fui!	como	eu	pensava		
Em	mãe,	amor	de	irmã!	em	sossegado		
Adormecer	na	vida	acalentado

Pelos	lábios	que	eu	tímido	beijava!	
AZEVEDO,	A.	Lira	dos	vinte	anos.	São	Paulo:	Martins	Fontes,	1996.	
Embora	—	é	meu	destino.	Em	treva	densa	
Dentro	do	peito	a	existência	finda		
Pressinto	a	morte	na	fatal	doença!	
A	mim	a	solidão	da	noite	infinda!	
Possa	dormir	o	trovador	sem	crença.		
Perdoa	minha	mãe	—	eu	te	amo	ainda!
QUESTÃO 05
segunda aplicação do ENEM-2014
A	produção	de	Awlvares	de	Azevedo	situa-se	na	década	de	1850,	período	conhecido	
na	literatura	brasileira	como	Ultrarromantismo.	Nesse	poema,	a	força	expressiva	da	
exacerbação	romântica	identifica-se	com	o	(a)
a)	amor	materno,	que	surge	como	possibilidade	de	salvação	para	o	eu	lírico.	
b)	saudosismo	da	infância,	indicado	pela	menção	às	figuras	da	mãe	e	da	irmã.
c)	construção	de	versos	irônicos	e	sarcásticos,	apenas	com	aparência	melancólica.	
d)	presença	do	tédio	sentido	pelo	eu	lírico,	indicado	pelo	seu	desejo	de	dormir.	
e)	fixação	do	eu	lírico	com	a	ideia	da	morte,	o	que	o	leva	a	sentir	um	tormento	constante.
SOLUÇÃO COMENTADA
segunda aplicação do ENEM-2014
No	poema	em	análise,	percebe-se	claramente	que	o	sujeito	poético	apresenta-se	
obcecado	 com	 a	 morte.	 Tal	 obsessão	 pode	 ser	 percebida	 mais	 claramente	 na	
primeira	[Páginas	da	vida	que	eu	amava/	Rompei-vos…]	e	na	terceira	[Pressinto	a	
morte	na	fatal	doença]	estrofes.	Deve-se,	pois,	assinalar	a	alternativa	“e”.	Atente-se	
para	o	fato	de	que	o	locutor	não	justifica	sua	fixação	com	a	morte;	no	entanto,	na	
poesia	 ultrarromântica	 em	 geral,	 essa	 atitude	 aparece	 como	 desdobramento	 do	
sofrimento	amoroso.
Lá	na	úmida	senzala,	
Sentado	na	estreita	sala,	
Junto	ao	braseiro,	no	chão,	
entoa	o	escravo	o	seu	canto,	
E	ao	cantar	correm-lhe	em	pranto	
Saudades	do	seu	torrão...	
De	um	lado,	uma	negra	escrava	
Os	olhos	no	filho	crava,	
Que	tem	no	colo	a	embalar...	
E	à	meia-voz	lá	responde	
Ao	canto,	e	o	filhinho	esconde,	
Talvez	p’ra	não	o	escutar!	
“Minha	terra	é	lá	bem	longe,	
Das	bandas	de	onde	o	sol	vem;	
Esta	terra	é	mais	bonita,	
Mas	à	outra	eu	quero	bem.”
ALVES,	C.	A	canção	do	africano.	In.:	Poesias	completas.	Rio	de	Janeiro:	Ediouro,	1995.	(fragmento)
No	caso	da	Literatura	Brasileira,	se	é	verdade	que	prevalecem	as	reformas	radicais,	
elas	têm	acontecido	mais	no	âmbito	de	movimentos	literários	do	que	de	gerações	
literárias.	 A	 poesia	 de	 Castro	 Alves	 em	 relação	 à	 de	 Gonçalves	 Dias	 não	 é	 a	 de	
negação	radical,	mas	de	superação,	dentro	do	mesmo	espírito	romântico.
MELO	NETO,	J.	C.	Obra	completa.	Rio	de	Janeiro:	Nova	Aguilar,	2003.	(fragmento)
QUESTÃO 06
segunda aplicação do ENEM-2012
O	fragmento	do	poema	de	Castro	Alves	exemplifica	a	afirmação	de	João	Cabral	de	
Melo	Neto	porque
a)	exalta	o	nacionalismo,	embora	lhe	imprima	um	fundo	ideológico	retórico.
b)	canta	a	paisagem	local,	no	entanto,	defende	ideais	do	liberalismo.
c)	mantém	o	canto	saudosista	da	terra	pátria,	mas	renova	o	tema	amoroso.
d)	explora	a	subjetividade	do	eu	lírico,	ainda	que	tematize	a	injustiça	social.
e)	inova	na	abordagem	de	aspecto	social,	mas	mantém	a	visão	lírica	da	pátria.
SOLUÇÃO COMENTADA
segunda aplicação do ENEM-2012
“A	 canção	 do	 africano”	 é	 uma	 peça	 de	 lirismo	 social,	 em	 que	 se	 denunciam	 as	
atrocidades	da	escravidão.
Há,	no	trecho	em	análise,	uma	contraposição	entre	a	terra	em	que	se	está	e	a	terra	
de	que	se	tem	saudade.	Tal	qual	em	Gonçalves	Dias,	em	Castro	Alves,	nota-se	a	
presença	de	um	nacionalismo	de	cunho	ufanista	[Esta	terra	é	mais	bonita,/	Mas	à	
outra	eu	quero	bem].
Como	 a	 crítica	 que	 se	 faz	 à	 	 escravidão	 não	 possui	 um	 estofo	 real	 [não	 se	
apresentam	 dados,	 tampouco	 se	 apresenta	 uma	 alternativa	 que	 vise	 à	 inserção	
social	do	elemento	africano],	pode-se	afirmar	que	ela	seja	retórica:	é	mais	discurso	
e	emotividade	do	que	razão	e	pensamento	voltado	para	a	ação].
Posto	 isso,	 deve-se	 assinalar	 a	 alternativa	 “e”,	 pois	 é	 em	 Castro	 Alves	 que	 a	
escravidão	 do	 africano	 é	 vista	 como	 um	 problema	 social,	 entretanto,	 os	 dois	
últimos	 versos	 se	 inserem	 na	 corrente	 do	 nacionalismo	 ufanista	 da	 primeira	
geração	do	romantismo	brasileiro.
Quem	não	se	recorda	de	Aurélia		Camargo,	que	atravessou	o	firmamento	da	corte	
como	brilhante	meteoro,	e	apagou-se	de	repente	no	meio	do	deslumbramento	que	
produzira	seu	fulgor?	Tinha	ela	dezoito	anos	quando	apareceu	a	primeira	vez	na	
sociedade.	 Não	 a	 conheciam;	 e	 logo	 buscaram	 todos	 com	 avidez	 informações	
acerca	 da	 grande	 novidade	 do	 dia.	 Dizia-se	 muita	 coisa	 que	 não	 repetirei	 agora,	
pois	a	seu	tempo	saberemos	a	verdade,	sem	os	comentos	malévolos	de	que	usam	
vesti-la	os	noveleiros.	Aurélia	era	órfã;	tinha	em	sua	companhia	uma	velha	parenta,	
viúva,	 D.	 Firmina	 Mascarenhas,	 que	 sempre	 a	 acompanhava	 na	 sociedade.	 Mas	
essa	 parenta	 não	 passava	 de	 mãe	 de	 encomenda,	 para	 condescender	 com	 os	
escrúpulos	da	sociedade	brasileira,	que	naquele	tempo	não	tinha	admitido	ainda	
certa	 emancipação	 feminina.	 Guardando	 com	 a	 viúva	 as	 deferências	 devidas	 à	
idade,	a	moça	não	declinava	um	instante	do	firme	propósito	de	governar	sua	casa	e	
dirigir	suas	ações	como	entendesse.	Constava	também	que	Aurélia	tinha	um	tutor;	
mas	 essa	 entidade	 era	 desconhecida,	 a	 julgar	 pelo	 caráter	 da	 pupila,	 não	 devia	
exercer	maior	influência	em	sua	vontade,	do	que	a	velha	parenta.	
ALENCAR,	J.	Senhora.	São	Paulo:	Ática,	2006.
QUESTÃO 07
segunda aplicação do ENEM-2015
O	 romance	 Senhora,	 de	 José	 de	 Alencar,	 foi	 publicado	 em	 1875.	 No	 fragmento	
transcrito,	 a	 presença	 de	 D.	 Firmina	 Mascarenhas	 como	 “parenta”	 de	 Aurélia	
Camargo	 assimila	 práticas	 e	 convenções	 sociais	 inseridas	 no	 contexto	 do	
Romantismo,	pois	
a)	 o	 trabalho	 ficcional	 do	 narrador	 desvaloriza	 a	 mulher	 ao	 retratar	 a	 condição	
feminina	na	sociedade	brasileira	da	época.	
b)	o	trabalho	ficcional	do	narrador	mascara	os	hábitos	sociais	no	enredo	de	seu	
romance.	
c)	 as	 características	 da	 sociedade	 em	 que	 Aurélia	 vivia	 são	 remodeladas	 na	
imaginação	do	narrador	romântico.	
d)	 o	 narrador	 evidencia	 o	 cerceamento	 sexista	 à	 autoridade	 da	 mulher,	
financeiramente	independente.
e)	o	narrador	incorporou,	em	sua	ficção,	hábitos	muito	avançados	para	a	sociedade	
daquele	período	histórico.
SOLUÇÃO COMENTADA
segunda aplicação do ENEM-2015
Da	leitura	do	fragmento	depreende-se	que	Aurélia	era	uma	mulher	independente	e	
que	isso	não	era	comum	para	a	sociedade	da	época:	“essa	parenta	não	passava	de	
mãe	de	encomenda,	para	condescender	com	os	escrúpulos	da	sociedade	brasileira,	
que	naquele	tempo	não	tinha	admitido	ainda	certa	emancipação	feminina”.	Deve-
se,	pois,	assinalar	a	alternativa	“d”.
Estas	 palavras	 ecoavam	 docemente	 pelos	 atentos	 ouvidos	 de	 Guaraciaba,	 e	 lhe	
ressoavam	 n’alma	 como	 um	 hino	 celestial.	 Ela	 sentia-se	 ao	 mesmo	 tempo	
enternecida	e	ufana	por	ouvir	aquele	altivo	e	indômito	guerreiro	pronunciar	a	seus	
pés	palavras	do	mais	submisso	e	mavioso	amor,	e	respondeu-lhe	cheia	de	emoção:	
—	Itajiba,	tuas	falas	são	mais	doces	para	minha	alma	que	os	favos	de	jataí,	ou	o	
suco	 delicioso	 do	 abacaxi.	 Elas	 fazem-me	 palpitar	 o	 coração	 como	 a	 flor	 que	
estremece	ao	bafejo	perfumado	das	brisas	da	manhã.	Tu	me	amas,	bem	o	sei,	e	o	
amor	que	te	consagro	também	não	é	para	ti	nenhum	segredo,	embora	meus	lábios	
não	o	tenham	revelado.	A	flor,	mesmo	nas	trevas,	se	trai	pelo	seu	perfume;	o	fonte	
do	 deserto,	 escondida	 entre	 os	 rochedos,	 revela-se	 por	 seu	 murmúrio	 ao	
caminhante	sequioso.	Desde	os	primeiros	momentos,	tu	viste	meu	coração	abrir-se	
para	ti,	como	a	flor	do	manacá	aos	primeiros	raios	de	sol.
GUIMARÃES,	B.	O	ermitão	de	Muquém.	Disponível;	em:	www.dominiopublico.gov.br.	Acesso	em:	7	out.	2015.
QUESTÃO 08
terceira aplicação do ENEM-2016
O	texto	de	Bernardo	Guimarães	é	representativo	da	estética	romântica.	Entre	as	
marcas	 textuais	 que	 evidenciam	 a	 filiação	 a	 esse	 movimento	 literário	 está	 em	
destaque	a
a)	referência	a	elementos	da	natureza	local.
b)	exaltação	de	Itajiba	como	nobre	guerreiro.
c)	cumplicidade	entre	o	narrador	e	a	paisagem.
d)	representação	idealizada	do	cenário	descrito.
e)	expressão	da	desilusão	amorosa	de	Guaraciaba.
SOLUÇÃO COMENTADA
terceira aplicação do ENEM-2016
No	texto	de	Bernardo	Guimarães,	o	autor	insere	elementos	da	paisagem	brasileira	
na	construção	discursiva	da	personagem,	o	que	se	nota	tanto	em	“Itajiba,	tuas	falas	
são	mais	doces	para	minha	alma	que	os	favos	de	jataí]	quanto	do	narrador”	quanto	
em	“tu	viste	meu	coração	abrir-se	para	ti,	como	a	flor	do	manacá	aos	primeiros	
raios	de	sol”.	Por	isso,	deve-se	assinalar	a	alternativa	“a”.

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